Apresentação de AG Flashcards

1
Q

TAP1 e 2

A
  • As TAP1 e 2 são, então,
    proteínas da família dos ATP-binding cassette
    transporters¸ presentes na membrana do Reticulo
    Endoplasmático, cuja função é transportar péptidos
    do citosol para o lúmen do Reticulo
  • requer ATP
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2
Q

Quais são os péptidos apresentados do self

A
  • proteínas recicladas já que não necessitamos
  • Quando há uma agressão, há uma aumento de expressão do TNFa
    e INF-g, os quais vão induzir alterações no Proteossoma, ganha novas competências e forma-se o imunoproteossoma
  • Os péptidos
    que saem do imunoproteossoma são os que são preferencialmente carregados, i.e., são os que têm maior afinidade para as moléculas MHC
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3
Q

Carregamento de peptidos citosolicos- via citosolica

A
  • beta2- microglobulina estabilizador da cadeia de alfas no MHC1
  • ate a beta 2 se ligar a calnexia (um chaperone) estabiliza-a
  • quando ligada o MHC1 é estabilizado por outros chaperones - calreticulina e erp57
  • este complexo vai migrando na membrana do
    Reticulo até encontrar as TAPs, às quais se liga através da Tapasina, formando-se assim o
    complexo de carregamento (MHC-I, estabilizada pelas calreticula e Erp57, ligada à Tapasina e,
    por esta, às TAPs)
  • A MHC-I adquire a sua conformação final e estabilidade máxima quando é, de seguida, carregada
    com um péptido vindo do citosol
  • Um aspeto importante é que a molécula MHC deverá ser carregada com um péptido para o qual
    tenha uma afinidade elevada. De facto, a estabilidade da molécula MHC será tanto maior, quanto
    mais elevada for a sua afinidade para o péptido com que é carregada. Ou seja, enquanto a MHC não
    se ligar a um péptido com alta afinidade, ela fica retida no Reticulo enquanto experimenta vários
    péptidos, o que atrasa a sua ida para a membrana onde deverá exercer a sua função. Portanto a
    afinidade MHC:péptido é importante para acelerar a ida deste complexo para a membrana da célula
  • os péptidos que não forem carregados nas moléculas MHC, retornam ao citosol para que
    possam ser degradados e, os seus aminoácidos re-utilizados na síntese de novas proteínas- via citossólica pode ser potenciada pelo INF-
    g que altera o proteossoma, originando o imunoproteossoma, potenciando o carregamento das moleculares MHC com péptidos de alta
    afinidade.
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4
Q

Formas de evasão viral

A
  • as proteínas virais bloqueiam ou degradam as moléculas MHC-I, impedindo a
    interação da célula infetada com a célula T citotóxica.
  • a US6 e a ICP47 são evasinas virais que bloqueiam as TAPs
    impedindo a entrada de péptidos para o Reticulo. - a proteína E19 do adenovírus
    que compete com a tapasina impedindo o carregamento das MHC-I.
  • proteína viral, a mK3 do vírus herpes, que funciona como uma ubiquitina-ligase, que catalisa a
    ubiquitinação da própria MHC-I, promovendo desta maneira a degradação da MHC-I no proteossoma.
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5
Q

Quando a célula é infetado por virus

A
  • quando uma célula é infetada vai utilizar a via de carregamento de péptidos
    citossólicos, mas agora para apresentar péptidos virais, para os quais as moléculas MHC terão uma
    afinidade muito maior. Assim, quando o padrão de péptidos apresentados pelas MHC-I se altera,
    numa infeção viral ou num processo tumoral, o sistema imunitário vai perceber que aquela célula
    tem de ser destruída. Aqui estão envolvidas as células T CD8+.
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6
Q

MHC2- peptido e via endoitica

A
  • As moléculas MHC-II, que são expressas nas APCs e interagem com as células T CD4+, sendo este o trigger
    para o início da resposta adaptativa
  • APCs vão apresentar antigénios exógenos
    que endocitaram. É importante salientar que as APCs não querem mostrar o self. Os antigénios
    exógenos são degradados, como já vimos em aulas passadas, pelo burst oxidativo, pela ação de
    lisozimas, pela acidificação das vesículas de endocitose, etc. Uma vez endocitados, estes péptidos
    exógenos são transportados para vesículas onde já se encontram as moléculas MHC-II, que são
    agora carregadas
  • a MHC-II adquire a sua conformação final estável quando estiver ligada a um
    péptido com elevada afinidade.
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7
Q

Como sabem as celulas o que carrear no MHC1 e 2

A
  • Existem mecanismo
    de regulação deste processo. Um desses mecanismos é a ligação à proteína li (também designada
    por cadeia invariável) que tapa a zona de carregamento da MHC-II quando esta está ainda no Reticulo Endoplasmático. Desta forma a molécula MHC-II fica indisponível para receber um antigénio.
  • A proteína li é formada por 3 segmentos que vão sendo clivados à medida que a molécula
    MHC-II vai migrando em vesículas, ao longo da Via Secretora (Reticulo endoplasmático
    ->Golgi->vesículas de transporte ->Membrana citoplasmática
  • A determinada altura a
    MHC-II já só está ligada a uma porção curta da li, designada por CLIP (Class II associated Invariant
    chain Peptide), permanecendo ainda assim indisponível para carregamento
  • As vesículas de endocitose que contêm os péptidos exógenos são mais acídicas. Assim, quando
    estas vesículas se fundem com as vesículas que contêm a MHC-II ligada à CLIP, estas moléculas
    passam a estar num meio mais acídico. Com esta acidificação e a participação de outras duas
    moléculas (HLA-DM e HLA-DO) a CLIP solta-se, deixando as MHC-II
    disponíveis para serem carregadas com os péptidos exógenos
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8
Q

Via secretora

A
  • É importante salientar que quer as moléculas MHC-I, quer as MHC-II, seguem a Via Secretora no seu caminho para a superfície da célula.
  • Ou seja, são ambas produzidas na
    Reticulo Endoplasmático. Tal como vimos as MHC-I são carregadas ainda no Reticulo. Do Reticulo
    passam para o Golgi e daqui para a membrana citoplasmática, sendo neste trajeto transportadas
    por vesículas.
  • É neste caminho que as vesículas contendo as MHC-II ligadas ao CLIP se fundem
    com as vesículas endocíticas, para que as primeiras sejam carregadas com os péptidos exógenos
    antes de chegarem à superfície da célula.
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9
Q

HLA-DM e DO

A
  • Um dos genes não clássicos de HLA
    classe II é o gene HLA-DM, que codifica a proteína HLA-DM, a qual é a responsável por soltar o CLIP do local de carregamento da MHC-II. Isto só acontece já após a fusão das vesículas que contêm as MHC-II ligada à CLIP com as vesículas endocíticas com os péptidos
    endógenos. O INF-
    g potencia a expressão de HLA-DM.
  • Uma outra molécula HLA não clássica
    envolvida neste processo é a HLA-DO que tem aqui um efeito inibidor
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10
Q

Endocitose mediada por recetor

A
  • recetores BCR ligam-se aos antigénios, podendo assim mediar
    um transporte endocítico
  • Ou seja, a célula B internaliza os seus anticorpos de superfície ligados ao
    antigénio (endocitose mediada por recetor)
  • Já nos endossomas esta ligação anticorpo-antigénio
    é quebrada. Assim, os anticorpos reciclam de volta para a membrana em endossomas de reciclagem
    e, por outro lado, os antigénios são levados para os lisossomas onde são degradados. As vesículas
    contendo os péptidos resultantes dessa hidrólise fundem-se com as vesículas que contêm as MHC
    II.
  • As moléculas MHC-II agora carregadas com antigénio exógeno são finalmente transportadas para
    a membrana para apresentarem os antigénios a células CD4+..
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11
Q

Via citosólica vs endocitica

A
  • a via citossólica para antigénios endógenos, sejam estes péptidos do self, normais ou tumorais, sejam estes péptidos virais;
  • e a via endocítica para antigénios exógenos e sempre numa condição de agressão.
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12
Q

Apresentação cruzada

A
  • A via cruzada de apresentação de antigénio permite, então, que
    componentes fagocitados por uma determinada célula sejam transpostos para o citosol, entrando na
    via citossólica de apresentação de antigénio.
  • Estes antigénios exógenos serão apresentados por
    moléculas MHC-I em células especializadas para o efeito.
  • para virus não capazes de infetar APC por exemplo
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13
Q

Fatores importantes na apresentação de antigenios

A
  • As moléculas MHC
  • Peptido sendo os mais relevantes os que se ligam com elevada afinidade a MHC
  • TCR ( Para haver uma resposta T efetiva temos de ter moléculas MHC
    com boa afinidade para o péptido alvo mas, do outro lado, também precisamos de ter células T que
    possam interagir com ele. E se por algum motivo temos no self um antigénio muito parecido com o
    antigénio alvo, o Timo deleta os clones de células T que iriam reagir com aquele antigénio e, como
    tal, o doente também não responde ao antigénio viral)
  • Exceções :
    # Por exemplo no contexto de transplantação. Em alguns casos a célula T CD8 que eu tenho,
    pode não interagir com o MHC que vem no órgão, pois é um MHC diferente eventualmente do meu, mas pode existir algum tipo de reconhecimento,
    pelo facto de, por exemplo o antigénio ser de muito alta afinidade ou até por a molécula de MHC ser parecida com a nossa
    # superantigénios- não é carregado pela molécula de MHC, mas utiliza esta ligação MHC-TCR para
    dar sinal. Esta interação é inespecífica, podendo causar síndromes de choque tóxico, que em alguns casos
    podem ser fatais —> consegue ativar o pool de cel T de forma inespecifica desde que estejam na proximidade do MHC (aumento do niveis de citocinas, processos inflamatorios, etc)—> sobretudo ligação CD4- MHCII (embora possa acontecer com CD8)
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14
Q

Superantigénios

A
  • O superantigénio está acoplado à molécula de MHC e à célula T e está a fazer com que o MHC e o TCR enviem sinais para as células, ocorrendo a ativação T e a ativação de macrófagos.
  • O macrófago
    ativado liberta citocinas (IL-1, IL-6, TNF) e vai ocorrer uma secreção descontrolada e
    consequentemente ativação de mais células T e de mais macrófagos
  • Em termos locais vão ocorrer alterações efetivas como inflamação e alteração dos endotélios, porém com todo este descontrolo
    também irão ocorrer alterações sistémicas, podendo até levar a um processo de choque volémico.
  • Continuam a ocorrer alteração das permeabilidades dos endotélio e alteração e afetação também
    dos mecanismos cardíacos e isto pode levar, por ação de citocinas tão potentes como o TNF, à
    morte do nosso doente
  • Tudo isto se deve ao processo de apresentação antigénica exagerado, que é desregulado, sendo por isso muito importante que as células que dão inicio a esta resposta, sejam
    profissionais.
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15
Q

APC

A

Profissionais (Dendriticas, macrófagos e B) - Expressar MHC de classe II (para poderem captar antigénios); Capacidade de expressarem ou serem
induzidas a expressar moléculas de
co- estimulação (b7, icam1 e 2, lfa1 e 3).
As células T naive (saídas do timo), as que ainda não encontraram o antigénio, quando o
encontrarem têm que o encontrar por co-estimulação; Fagocitose
ou internalização do antigénio; possibilidade de estarem ou se deslocarem para órgãos linfoides secundários
# Atípicas- células que podem ser induzidas
e podem inclusivamente vir a funcionar como apresentadoras ( ex: O hepatócito pode
expressar a molécula de MHC. Não é uma expressão clássica,
mas em situações de uma hepatite viral,
uma hepatite autoimune, estas células podem
não só expressar moléculas de
MHC como até eventualmente atuar
como apresentadoras; o próprio linf T pode começar a expressar MHC II (sindrome hemofagocitico); nao tem grande capacidade endocitica e processamento AG, e não expressam moléculas co-estimuladoras

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16
Q

Cel dendríticas

A
  • O inicio da resposta normalmente é com células
    naive, logo a célula dendrítica, é
    a célula mais
    importante (quer nos quatros, quer nos oitos) para iniciar esta resposta, para dar o primeiro sinal às
    nossas células naive.
  • As células
    dendríticas que normalmente “falam” com os T não são as plasmacitóides (As plasmocitóides
    são mais voltadas
    a resposta inata,
    para
    concretamente a induzirem a produção
    de,
    exemplo,
    por
    alguns tipos de
    interferão nos contextos de infeções virais.)
    As células dendríticas
    convencionais é que são as dendríticas
    cruciais para a nossa resposta T. (ver slides aula para tabelas)
17
Q

Macrófago

A
  • O macrófago quer ser ativado para começar
    a segregar as tais citocinas, então vai
    mostrar o AG
    para poder
    potenciar a sua atividade (é egoísta).
  • grande fagocito (esta célula também faz resposta
    de apresentação, mas é
    para garantir que vai aumentar estas outras funções:
    –destruir melhor as suas vesiculas;
    – conseguir secretar mais citocinas, mais fatores do
    complemento, ou seja, mais um input desta resposta
    inflamatória;
18
Q

Cel B

A
  • centro germinativo a cel b vai mostrar o AG à T para fazer class switch (b7-cd28)
  • não é fagocitose - (endocitose)