Antibióticos Flashcards

1
Q

Pq temos tantos antimicrobianos e aninha falta?

A

principal motivo é o aumento de resistência bacteriana, virais, e fúngicas - sendo a bacteriana a maior.
• Outro fator são os efeitos colaterais, por mais que tenha uma boa eficácia, causa uma neurotoxicidade e por isso tem que ter outra alternativa.

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2
Q

Que tipo os antimicrobianos podem ser?

A
  • Natural
  • Sintético
  • Semissintético
    Capazes de combater infecções no organismo de forma seletiva ao patógeno e não nos nossos tecidos usando a diferença bioquímica existente entre os patógenos e seres humanos

Por exemplo - célula humana não tem parede celular, já bactérias têm - então, se desenvolve fármacos que atuam na parede celular, não vai atuar na célula humana, porque vai agir apenas na bactéria.

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3
Q

como é a divisão dos antimicrobianos?

A
  • antibacterianos
    antifúngicos
    antivirais
    antiparasitários
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4
Q

O que é um antibiótico bacteriostático

A

que inibe o crescimento

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5
Q

O que é um antibiótico bacterícida?

A

Promove a morte da bactéria

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6
Q

Qual a diferença de antibiótico e antimicrobiano?

A

Antibióticos: fármacos com atividade antimicrobiana de origem natural.
• Ex. penicilina G cristalina, gentamicina.
Antimicrobianos: fármacos com atividade antimicrobiana independente da origem (natural, semissintética, sintética).

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7
Q

Quem descobriu a Penicilina?

A

Alexander Fleming observando que culturas de estafilococos aureus eram Colônia de
Penicillium inibidas por um bolor contaminante (Penicillium notatun).
• É um fungo que cresceu na placa de petri que ele havia semeado um staphylococcus.
1938 - Isolada a penicilina e usada com sucesso em 1940 em um homem com infecção de corrente sanguínea, através da urina

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8
Q

Coloração de gram

A

Positivas ficam rochas
Negativas ficam vermelhas

Isso tem relação com a parede celular:
• A parede das gram + tem um peptidoglicano espesso
com várias camadas de forma externa.
• Já as gram - só tem um conjunto de células formadas por peptidoglicanos, entre as membranas internas e externas.

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9
Q

Para que saber o gram?

A

Guiar a terapia rapidamente e precocemente - porque um paciente na UTi em um respirador com produção de secreção, com febre e taquicardia, cenário comum de infecção e com isso se deve começar a dar antibióticos, então, colhe o escarro e manda para o laboratório.
• O esfregaço já é importante para a escolha do antibiótico, porque ao fazer o gram e viu que grande parte é +, e com isso tem que ligar na UTI, para ver se colocou antibiótico para gram + e com isso vai ser colocado no regime de antibiótico de cobertura para gram +.
• Vai monitorando se a febre abaixou, até ter uma regra de terapia empírica, porque não tem o patógeno - fica assim, se é pulmão, vai colocar tanto para gram + e -, mas não com oxi-resistente, colocando uma vancomicina no meio e vai saber que acertou, porque em 6 horas a febre vai ter abaixado.
• Se pegar e fazer um PCR - proteína C reativa que serve para ser inespecífico de inflamação, mas vai mostrar se você está acertando o medicamento ou não.
• Se você utilizou antibiótico empírico, dentro de 24 horas o paciente tem que estar estabilizado = a febre não pode aumentar, o hemograma não pode aumentar - podem apenas diminuir, pois se aumentar, vai mostrar que você errou a medicação.
• Em 48 horas tem que melhorar.

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10
Q

Bactérias Gram positivas

A

Staphilococcus aureus, Staphilococus coagulase negativa spp, Lactobacillus spp, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Clostridium tetani e Enterococcus sp.

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11
Q

Gram negativos fermentadores de glicose

A

Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Klebsiela pneumoniae, proteus sp, enterobacter sp, H. pylori, Treponema pallidum, Salmonella, Shigella.

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12
Q

Gram negativos não fermentadores de glicose

A

são as mais patógenas conhecidas: ex. Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Strenotrophomonas maltofilia

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13
Q

Gram negativos anaeróbicos

A

Anaeróbios: bactérias que sobrevivem na ausência de oxigênio.
Ex. bacteroides fragillis, Clostridium difficile, Peptococcus, Peptostreptococcus.

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14
Q

Bactérias atípicas

A

Bactérias Atípicas: patógenos que não podem ser detectados por meio de coloração de Gram e culturas padrão, e são albergadas no meio intracelular. Ex. Mycoplasma pneumoniae (sem parede celular), Chlamydia pneumoniae, Legionella pneumophila.

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15
Q

Tratamento de infecções típicas e atípicas

A

Um beta-lactâmico não penetra em nossas células, como a amoxicilina - ficando no interstício, sendo perfeito para combater bactérias típicas.
• Agora em uma atípica não vai penetrar e com isso não vai combater, precisando de antibiótico que entre dentro da célula, como as quinolonas - elas agem em nível de DNA bacteriano, por isso, vai penetrar tanto na bactéria como nas nossas células.

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16
Q

Pneumonia típica e atípica

A

Outra coisa que importa é o tipo da infecção, na pneumonia tem vários, como a comunitária que os patógenos são típicos e atípicos, mas em uma pneumonia atípica de microplasma, a febre é baixa e longe, vai perdendo peso, mas em uma pneumonia típica por pneumococo, no segundo dia a pessoa já está queimando em febre e com muito catarro.
• Normalmente o médico entre com um que abrange os dois - como as quinolonas.

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17
Q

Antibióticos de amplo espectro

A

• Um dos problemas de usar amplo espectro é que começa a interferir em várias bactérias, inclusive as do nosso interesse na flora, e ao entrar em contato vai selecionar as bactérias que não são tão sensíveis.
• Eliminam as sensíveis em 3 dias e com isso sobra apenas as resistentes, que irão gerar novas resistentes e daqui a pouco não vai mais ter como tratar uma infecção, porque tudo é resistente.

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18
Q

Anel beta

A

• A penicilina é beta-lactâmico e tem o anel beta em gerações, sendo uma evolução delas.
• O anel é quem caracteriza a atividade anti-microbiana dos fármacos e é o tendão de Aquiles da molécula, porque uma bactéria que produza uma enzima de resistência, vai cortar o anel e com isso perde a atividade da molécula.

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19
Q

Bactericida

A

são capazes de matar ou lesar irreversivelmente o patógeno.
• Aminoglicosídeos, ®-Lactâmicos, quinolonas, vancomicina, daptomicina.
• “Valorizados em infecções e estado clínico graves”.
• Em um bacteriostático vai parar o crescimento bacteriano, mas o sistema imune é importante para auxiliar nessa ação do antibiótico, mas o bactericida não faz isso e por isso seria ideal que todos os antibióticos fossem bactericidas.

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20
Q

Bacteriostático

A

Bacteriostático: inibem o crescimento e reprodução microbiana sem provocar a morte imediata, sendo reversível o efeito quando retirado o antimicrobiano.
• Se você em um sistema de laboratório, em um meio de cultura líquido onde o crescimento, você coloca um antibiótico em dose baixa, ela vai parar de crescer e cair a [] - mas ao retirar o antibiótico, a bactéria volta a crescer.
• Macrolídeos, oxazolidinonas, tetraciclina, lincosamidas
• O sistema imune do paciente contribui para a ação antimicrobiana - depende do sistema imune.
• O bactericida também depende, porque é muito mais difícil tratar uma infecção em um paciente imunodeprimido, pois fica mais exposto as infecções - tem que utilizar doses máximas.
Obs: As diferenças são demonstradas principalmente in vitro, e relativas às concentrações atingidas no sítio de infecção.
Tem antibióticos que ser bactericida ou bacteriostático depende da [] dada - tem antibióticos bacteriostático por origem, mas se aumentar em dose máxima, pode se transformar em bactericida.

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21
Q

Usar bactericida ou bacteriostático

A

Pneumonias
Infecções em pele e partes moles
infecções abdominais

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22
Q

Usar apenas antimicrobianos bactericidas

A

Endocardite
meningite
Neutropenia

23
Q

MIC

A

menos concetraçoa in vitro do antibiótico capaz de inibir o crescimento da bactéria

24
Q

Sensível, intermediários e resistente

A

Não é preditor exclusivo de sucesso/insucesso terapêutico.
• Isso quer dizer que se for sensível, isso não garante que se usar vai eliminar a bactéria.
• E se for resistente, também não garante que não vai funcionar.
• A probabilidade é grande, mas não tem como garantir.
A dinâmica dos processos in vivo não está contemplada - quando fazemos isso no laboratório é tudo em ambiente adequado, não tem diferença de [] conforme o tempo vai passando, mas o nosso organismo não é desse jeito, tanto é que ao dar uma dose do antibiótico a [] fica em cima e quando for dar a próxima dose, a [] vai estar lá embaixo.
• O antibiograma é um bom guia, mas não pode usar de forma cega.

25
Classificação
• S - Sensível, dose padrão: Um microrganismo é categorizado como Sensível (dose padrão) quando há uma alta probabilidade de sucesso terapêutico utilizando o regime de dose padrão do agente. -Santa robabitade de sues era nitro devido o carento do coisa aius ause ardi e dedoso) quand sua concentração no sítio de infecção. • R - Resistente: um microrganismo é categorizado como Resistente quando há alta probabilidade de falha terapêutica mesmo quando há aumento da exposição.
26
Como considero a MIC
A MIC 90 é aquilo que mata 90% da bactéria isolada
27
Sítio de ação dos antimicrobianos
Parede celular - os beta-lactâmicos e glicopeptídeos atuam bloqueando a formação da parede. Membrana celular. : Síntese proteica - interferindo no ribossomo, na produção de proteínas estruturais e funcionais. : Síntese de Purinas e ácido fólico DNA bloqueando a duplicação do DNA
28
Infeçoces no sítio urinário
Beta lactamicos excretados pela urina
29
Aminoglicosídeos com beta lactamico
Utilizado quando temos resistência, o aminoglicosídeo vai abaixar a mic deixando o beta lactamico entrar na célula
30
Vias de administração
Via de administração = em um paciente grave, que interfere muito na absorção do sistema digestivo, não pode tomar um antibiótico oral, mas sim intravenoso. • Jamais dar antibiótico oral para paciente grave - o que pode acontecer é ele sair do estado grave e começar a introduzir o oral
31
Alguns tipos de resistência das bactérias
- A resistência enzimática é a mais comum é a que mais as bactérias gram - fazem, conseguem desenvolver mais rapidamente. - Redução na permeabilidade. menor quantidade e eficiência das porinas. Porina é uma proteína de membrana que é um canal de entrada na bactéria para nutrição e para entrada de antibiótico. • E a bactéria com o tempo desenvolveu uma porina alterada que é permeável ao nutriente, mas não é ao antibiótico. - Extrusão do antimicrobiano para fora da célula. aumento na Expressão das bombas de efluxo. a bactéria tem para expulsar restos de metabolismo bacteriano e expulsa o antibiótico : Vien arso vinaearar abuar dora f utce Além disso, vai acelerar a bomba para os nutrientes e vai mandar para fora o que não interessa e o antibiótico.
32
Demais mecanismos
Enzimas que degradam antimicrobianos. • AmpC, BLEE, KPC, MBLs, OXAs. • BLEE = beta-lactamase de espectro estendido. Alteração do sítio ligante do antimicrobiano. • Alteração: PBPs é a mais comum. • Um antibiótico tem um lugar para se ligar dentro da bactéria e causar o dano. • Um beta-lactâmico vai se ligar as PBPs (proteínas ligadoras de penicilina) e elas tem cinco tipos, e depois os subtipos. • Vamos supor que o beta-lactâmico se liga a PBP1A e com isso a bactéria vai lá e muda a chave do beta-lactâmico para o PBP e assim não consegue se ligar mais.
33
Ação do B-lactamicnos e quem são eles
Os beta-lactâmicos bloqueiam a formação dos peptideoglicanos que é bem espesso em bactérias gram + e fino em gram -. • Mas nenhuma delas vivem sem peptideoglicano. São inibidores da síntese da parede celular Penicilinas Cefalosporinas Carbapenemos Monobactamos
34
Penicilina - grupo 1
Benzipenicilina/Penicilina G cristalina (IV): destruída pelo ácido GI - infecções graves comunitárias em ttto no hospital (pneumonia, bacteremia, erisipela, celulite não Stafilocócica). Fenoximetilpenicilina (penicilina V) - Via Oral. • Estável ao ácido do SGI por conta de alterações químicas. • Pode ser administrada em casa. Benzilpenicilinas insolúveis (parenterais IM). • Benzilpenicilina procaína. - infecções por stafiloccocus sp • Benzilpenicilina Benzatina (benzetacil - até 30 dias). - febre reumática, faringoamigdalite e sífilis Espectro: Gram positivos não aureus com grande ação. • Cocos Gram-positivos (ñ prod. penicilinase): S. pyogenes (maior causador de ostite e amigdalite), S. pneumoniae, S. agalactiae, S. (grupo Viridans), S. bovis. • Cocos Gram-negativos: Neisseria meningitides, Treponema pallidum Risco de S. aureus: não usar penicilinas naturais = é produtor de uma enzima que degrada penicilina. Meningite: • Usar penicilina no ttto guiado (S. pneumoniae, N. meningitidis). • Tratamento empírico: ceftriaxona.
35
Penicilina - grupo 2
Estáveias as penicilinases - não são destruídas por elas Infeções por S aureus Se a bactéria é resistente a oxacilina nem um outro beta-lactamico vai fazer efeito, exceto cefalosporinas de 5 geração como ceftaloine ou outras classes de medicamentos como glicopeptídeos, oxazolidinonas, daptomicina, lipoglicopeptídeos. Responsável por estender-se aos outros beta-lactâmicos. EX: Oxacilina, dicloxacilina, maticilina T1/2Vida curto: 20-30 minutos (intervalo de doses de 4-6h). • Ligação proteica: 93% (albumina). Indicação (inf. graves): celulite, endocardite, bacteremia, pneumonia, osteomielite, meningite. Agem mais em gram +
36
Penicilina - Grupo 3 aminopenicilina semisintéticas
Espectro de ação semelhante às Penicilinas naturais (Gram +), perde um pouco da potência. • Algum avanço em Gram-neg. (E. coli, Proteus spp), mas sem importância atualmente (TR). Ampicilina (IV; VO): • T1/2Vida (1,5h): dose de q4-6h • Absorção oral (prejudicada). • VO: alimentos pioram a absorção. • Ação contra Enterococcus faecalis - de difícil tratamento, principalmente em casos de desnutrição, sendo intestinal e avança para outros sítios. • Endocardite (S. viridans, S. bovis) - Ampicilina + gentamicina. Amoxicilina (IV; VO): • T1/2Vida (1,5h): dose q6-8-12h. • Excelente absorção oral. • VO: Alimentação não interferem. Indicações da Amoxicilina: • Inf. trato resp. superior (faringoamidalite, otite, sinusite), Streptococcus spp. • No risco de H. influenzae e M. catarrhalis: usar amoxicilina + clavulanato.
37
Penicilina grupo 4
Penicilinas de espectro ampliado: Carboxipenicilinas: carbenicilina, ticarcilina. Ureidopenicilinas: piperacilina + tazobactam. • Mantem sua atividade contra gram +. • Sempre associado com tazobactam, porque protege a pipe, ela é muito sensível aos mecanismos de resistência enzimático. Desenvolvidas para também atuar em Bacillus Gram negativo resistentes e aneróbios. Espectro: Gram +, Gram - (resistentes), anaeróbios (intestino e boca). • S. aureus (Oxa-S), P. aeruginosa, H. influenzae, B. fragilis, E. faecalis, Enterobacterales (ex. E. coli, Klebsiella spp, Enterobacter spp, Proteus spp). • Atuar em BGN Produtores de BLLEE (resultados conflitantes). • Breakpoiunt: S: ≤4 mcg/mL. • Indicações: • Infecções graves por BGN (ex. origem hospitalar). • Bacteremias. • Pneumonias. • Infecção do trato urinário (ITU) - muito utilizado. • Pacientes neutropênicos.
38
Cefalosporinas
Também faz parte dos beta lactâmicos - tem o anel com a dupla O, por isso que são cefalosporina. • Dentro dos beta lactâmicos tem as penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos (não tem o anel cíclico do lado), carbapenêmicos (tem o anel cíclico do lado). • O anel é a vida dos antimicrobianos, sem perder o anel, vai perder a função. • Tem uma enzima que lisa o anel - a betalactamase, é um mecanismos de resistência da bactéria o desenvolvimento de enzimas que degradam uma parte crítica do anel.
39
Cefalosporinas de Pimeira geração
Limitante: baixa concentração no SNC (não usadas em meningites) - não consegue matar bactérias de baixa MIC, porque não entra na barreira hematoencefalica. Espectro (*Gram +): • Streptococcus sp • Staphylococcus sp (Oxa-S) = são bactérias gram + que foram testadas na oxicilina e se for sensível todos os outros beta lactâmicos serão sensíveis e o inverso também é verdadeiro - por mais que dê sensível em outro, vai ser resistente se tiver dado oxicilina resistente. Alguns Gram - (Proteus sp, E. coli, Klebsiella sp (Atualmente: T Resistência) - são usados na forma empírica atualmente. Indicações: • Tratamento de Infecções pele e tecidos moles (IPTM) - furúnculo e tecido da coxa. • Profilaxia cirúrgica (cobertura p/ Gram+). MAIOR FOCO EM SATAFILOCOCUS Não usamos para tratamento impirico pois a maioria das bactérias é resistente n
40
Cefalexina e cefadroxil
- cefalosporinas de 1 geração - Via oral: Cefalexina (6/6h); cefadroxil (12/12h) • Eles têm o mesmo espectro, a diferença é que a cefalexina sai mais rápido do corpo. • Cefadroxil é mais recomendado por ser mais prático. • Os dois agem muito bem em patógenos gram +, principalmente na pele quando tem infecção.
41
Cefalotina e cefazolina
- cefalosporinas 1 geração Via parenteral: Cefalotina (4/4h-6/6 h), cefazolina (6/6h - 8/8h). • Cefalotina tem excreção mais demorada. • Mesma coisa da situação de cima - tempo de meia vida maior que as duas últimas. • Cefazolina usada principalmente em cirurgias de pele como profilaxia - em sítios que podem ser infectados por gram + ou em cirurgias com áreas limpas (cirurgia cardíaca que pode ser ter infecção no pós operatório). • Vai ser injetado 1h ou meia hora antes, para evitar que aja contaminação - uma bactéria em uma lâmina de bisturi e etc. • A maioria das infecções é durante a cirurgia e não no pós operatório e por conta disso é importante a profilaxia com cefazolina. • Cirurgia no joelho faz o garrote para reduzir o fluxo sanguíneo, mas também vai reduzir o fluxo de antibiótico para o local, por isso tem que fazer meia hora antes do garrote que por sua vez é feito meia hora antes da cirurgia, então, a profilaxia é 1h antes da cirurgia. • Como administrar a cefazolina: em um adulto são 2 gramas e depois no intra-operatório se passar de 4h, vai ter que reaplicar a dose, agora em 1 grama. • REGRA - durante o ato operatório, você faz uma nova dose a cada 2 tempos de meia vida - como a cefazolina tem 2h de tempo de meia vida, a cada 4h no intra-operatório se faz uma dose.
42
Cefalosporinas 2 geração
Da primeira até a terceira vai ampliando sua ação em gram - e vai diminuindo um pouco do seu poder contra gram +, por isso desenvolveram elas, eram muito restritivas no início em relação aos gram -.
43
Cefuroxima, cefuroxima axetil, cefaclor
- cefalosporinas de 2 geração Cefuroxima (IV); Cefuroxima axetil (oral), cefaclor (oral) : Alcança concentrações adequadas no SNC - trata meningite, pode ser profilaxia cirúrgica de neuro cirurgias. Espectro de ação: • Amplia a cobertura em Gram negativos • Maior ação contra BGN respiratórios • Streptococcus sp • H. influenza e M. catharrhalis menor poder de ação contra stafiloccocus quando comparado a 1 geração Indicação: • Tratamento de Inf trato respiratório (superior - sinusite e ouvido e Inferior), Otites, Inf pele e tecidos moles • (IPTM), Inf intra-abdominal complicada (||Ac), Inf trato urinário complicada (ITUc) • Profilaxia em neurocirurgias (cefuroxima IV)
44
Cefoxetina (cefamicinas
Ação contra BGN e anaeróbios = sítio que mais tem é o intestino, é bom fármaco profilático para cirurgia de cólon, pode usar até 24h, não usa mais que isso porque tem resistência rápida, por isso, não é mais usada em tratamento de infecção intestinal, se precisar tratar, vai ser usado cipofloxacina. • Uso clínico • Tratamento: não mais utilizada (descontinuada pelo Mindução de resistência bacteriana) • Atualmente: Apenas em profilaxia nas cirurgias colorretais
45
Ceftriaxona; Cefotaxima
Ceftriaxona; Cefotaxima (Infecção comunitária como pneumonia) • Ceftriaxona é o principal antibiótico para tratar meningite. • É de 12h/12h com cobertura por 24h. • Altamente ligado à albumina (mais de 90%) e como o rim não excreta a albumina, não vai excretar a ceftriaxona. • Em recém-nascidos como bilirrubina livre ligada a albumina, se administrar ceftriaxona a albumina vai ter tropismo maior para ela e com isso a bilirrubina fica livre e causa problemas neurais. • Apenas nesse caso não se pode administrar ceftriaxona, prescrevendo cefotaxima. • Cefotaxima é de 8h/8h ou de 6h/6h - só vai ter 30% ligado a albumina e com isso o rim excreta e tem que repetir a dose. • Os dois tem grande espectro e poder de ação contra gram - e vai ter penetração no SNC. Ceftriaxona e Cefotaxima. • BGN: E. coli, Enterobacter spp, Haemophilos spp, Serratia spp, Proteus spp, Klebisiella spp, M. catarrhalis, Providencia spp. • Cocos Gram Neg (diplococos): N. meningitidis, N. gonorrhoeae. • Gram + (Streptococcus sp, S. aureus OXA-S, Staphylococcus Coagulase Neg OXA-S). Ligação proteica: Ceftriaxona (>90%); Cefotaxima (30-50%). Fortes indutores de AmpC (Bac-CESPM) - é um tipo de mecanismo de resistência enzimática, principalmente para gram -. CESPM = citobacter, enterobacter, cercaria, proteus, morganela e pseudomonas - comumente produzem AMPC. • Algumas bactérias têm o AMPC dentro do cromossomo e começa a produzir ele - assim por conta do antibiótico que estimula a produçao desse fator de resistência e o medicamento perde sua atividade. Indicações: Infecções de pele e tecidos moles, infecção do trato urinário, infecções do SNC, IIA, Infecções do trato respiratório, endocardite, meningite, Inf. osteoarticulares.
46
Ceftazidima
Infecção hospitalar Alcança efetivamente o SNC Via parenteral Excreção renal usada em infecções hospitalares porque pega a pseudomonas. • BGN Incluindo P. aeruginosa • baixa ação contra Gram + - tem menor para pneumococo.
47
Cefalosporina de 4 geração
Cefepime - consegue resgatar o poder contra gram + e é estável contra AMPC. - Via parenteral -concentração efetiva no SNC. • Excretado via renal (ajustar na IR). Espectro: • Cocos Gram Positivos (resgatou a ação da 1ªGeração contra Estafilococus e Estreptococus). • Ampliou cobertura em bacilos Gram Negativos (incluindo P. aeruginosa). • Não degradada pela AmpC (escolha terapêutica). Indicações: • IRAS (patógenos hospitalares): pneumonias, corrente sanguínea, meningite, SNC, lIAc (infecção infra-abdominal complicada), IPPM, ITU (i urinário). regime combinado contra neutropenia febril geralmente em pacientes após radioterapia (ex. cefepime + vancomicina). Toxicidade • Pode causar neurotoxicidade, farmacodermias.
48
Ceftarolina
Cefalosporina 5 geração Ceftarolina fosamil. • Via parenteral. • Excretado via renal. Beta-Lactâmico com ação em S. aureus resistentes a oxacilina (ORSA)} - consegue matar aureus. • Mas qualquer outro mecanismo de resistência degrada ela. Liga-se na PBP2a (proteína ligadona a penicilina e com isso consegue se ligar a penicilina) alterada (Estafilococus R-B-Lactâmico). Liga-se às PBP2x (Estreptococus OXA-R), resgatando ação em penicilinas. Espectro: • Ação em Gram + (atua em ORSA, OR-SCON), Streptococcus sp. • ORSA = resistente a oxicilina. • OR-SCoN = staphylococcus não aureus coagulase negativo - resistente a oxicilina. • Ação em Gram - (exceto, prod. de ESBL, AmpC, KPC, OXA e P. aeruginosa, anaeróbios). Muito sensível a maioria dos meccanismos de resistência dos gran - Indicações: • IPTM - tecidos moles. • PAC - pneumonia adquirida na comunidade.
49
Carbapenemicos
- Altamente potentes e de amplo espectro - grandes indutores de resistência, só se usa quando outros não são eficazes - Β-Lactâmicos de maior potência • Estáveis aos mecanismos de resistência (ESBL, AmpC)
50
Carbapenemicos - grupo 1
Ertapenem Amplo Esp. Ação: Gram + OXA-S, anaeróbios, BGN (ESBL, AmpC, TEM, SHV...) • Não atua nos não fermentadores, e produtores de KPC, Oxas, MꞵL • Excretado via renal: IR – reduzir dose CLcr <30 mL/min • Atenção: ↑risco neurotoxicidade na IR - pode causar convulsão no leito se não for regulado • Posologia: 1,0 g 24/24h
51
carbapenemicos grupo 2 - Meropenem
Carbapenêmico IV (Grupo 02). • Amplo Esp. Ação: Gram + M/S, anaeróbios, BGN (ESBL, AmpC, TEM, SHV...) e nos não fermentadores (P. aeruginosa, A. baumal • Excretado via renal: ajustar dose (IR/Hemo). • Posologia: 1g 8/8h. • menor Risco de neurotoxicidade. - Mais potente que o grupo 1 - Paciente com pneumonia pega em UTI geralmente se começa o tratamento empírico com meropenem até sair o antibiograma
52
carbapenemicos grupo 2 - Imipenem + cilastatina
Carbapenêmico IV/IM (Grupo 02), semelhante ao meropenem • Espectro igual ao meropenem • Precisa estar associado a Cilastatina: inibidor da enzima que hidrolisa o imipenem. • Atenção: ↑epiletogênico dos ꞵ- Lactâmicos
53
Monobactamicos - Aztreonam via parenteral
Ação contra Gram-Negativos, incluindo P. aeruginosa • Vantagem importante: estável às Metalo ꞵ-Lactamases (MꞵL) • Entretanto, susceptível a maioria das ꞵ-Lactamases (ESBL, AmpC, KPC, Oxa) • Opção terapêutica contra patógenos MꞵL, desde que combinado com inibidores ꞵ-Lactamases (DBO) • Não atua contra anaeróbios • Farmacocinética • ↓T1/2Vida (≈1,7h): doses 6 – 8h • BGN fermentador (1 g q6-8h); P. aeruginosa (2g q6-8h) • Penetra SNC • Uso clínico • Ttto guiado contra BGN sensíveis, infecções por MꞵL combinado aos novos inibidores (DBO)