Anti-inflamatórios Esteroidais Flashcards

1
Q

Anatomia da suprarrenal

A
  • Os anti-inflamatórios esteroidais irão trabalhar com os nossos esteroides, sendo o principal o cortisol, que é produzido pela
    suprarrenal.
  • Em uma macro anatomia ela é divida em parte medular e cortical - tem funções diferentes em termos de produção de substâncias importantes para o funcionamento, para a fisiologia do nosso corpo.
  • Tem uma cápsula que contorna toda essa glândula
  • Na parte externa do córtex a produção de mineralocorticóides, sendo o mais importante a aldosterona.
  • A camada glomerulosa produz aldosterona, que está ligado com a homeostasia da pressão arterial, com a regulação da absorção de sódio e água, e liberação de potássio.

    A camada fasciculada está mais no interior, produzindo os glicocorticóides, no caso, principalmente o cortisol, sendo os
    fármacos que podem agir no lugar do cortisol - cortisona e corticosterona, potencializando a ação do cortisol de uma forma
    bem maior e dependendo o tempo de uso, eles podem suprimir a suprarrenal e com isso ela não produz mais cortisol,
    bloqueando assim o eixo hipotálamo-hipofisário.

    Na camada reticulada tem a produção dos hormônios sexuais.•
    E dentro da medula tem a produção de adrenalina e noradrenalina, que são catecolaminas, sendo muito importante para o
    SNC, cardiovascular - são glândulas vitais para nós.

    O uso prolongado de cortisol vai deprimir as suprarrenais, ao retirar, vai parar a terapia ou o paciente está usando por conta própria.
    Tratamento da gota por exemplo.•
    Ao parar, as adrenais não voltam de forma rápida para produzir os seus hormônios, vai ser de uma forma lenta.•
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2
Q

Anatomia da suprarrenal

A
  • Os anti-inflamatórios esteroidais irão trabalhar com os nossos esteroides, sendo o principal o cortisol, que é produzido pela
    suprarrenal.
  • Em uma macro anatomia ela é divida em parte medular e cortical - tem funções diferentes em termos de produção de substâncias importantes para o funcionamento, para a fisiologia do nosso corpo.
  • Tem uma cápsula que contorna toda essa glândula
  • Na parte externa do córtex a produção de mineralocorticóides, sendo o mais importante a aldosterona.
  • A camada glomerulosa produz aldosterona, que está ligado com a homeostasia da pressão arterial, com a regulação da absorção de sódio e água, e liberação de potássio.

    A camada fasciculada está mais no interior, produzindo os glicocorticóides, no caso, principalmente o cortisol, sendo os
    fármacos que podem agir no lugar do cortisol - cortisona e corticosterona, potencializando a ação do cortisol de uma forma
    bem maior e dependendo o tempo de uso, eles podem suprimir a suprarrenal e com isso ela não produz mais cortisol,
    bloqueando assim o eixo hipotálamo-hipofisário.

    Na camada reticulada tem a produção dos hormônios sexuais.•
    E dentro da medula tem a produção de adrenalina e noradrenalina, que são catecolaminas, sendo muito importante para o
    SNC, cardiovascular - são glândulas vitais para nós.

    O uso prolongado de cortisol vai deprimir as suprarrenais, ao retirar, vai parar a terapia ou o paciente está usando por conta própria.
    Tratamento da gota por exemplo.•
    Ao parar, as adrenais não voltam de forma rápida para produzir os seus hormônios, vai ser de uma forma lenta.•
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3
Q

Cortisol

A
  • Corticoide endógeno mais importante.
  • Regula o metabolismo intermediário.
  • Assume funções no SNC.
  • Resposta no estresse.
  • Atividade no sistema imune.
  • Tudo é baseado e iniciado no colesterol, vai ter uma longa cadeia de produção através de várias enzimas e via, produzindo no final aldosterona, de cortisol, testosterona e estrógeno.Por isso devemos ter uma quantidade mínima de colesterol
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4
Q

Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal

A

São fatores sensibilizadores para o hipotálamo, que manda um hormônio, uma mensagem por meio do
hormônio (CRH -Hormônio liberador de corticotropina) para a hipófise e que através do hormônio adrecorticotrófico vai estimular as adrenais a produzir glicocorticoides, catecolaminas, algumas vezes as duas ou mais uma do que outra, dependendo da necessidade, fazendo a supressão do SI, tanto de interleucinas como de células

  • Em nível de músculo - tem perda de aminoácidos ou transformação de aminoácidos em glicose que é o grande motivo para a resposta do estresse.
  • Paciente com sepse em uma UTI - um dos marcadores é a hiperglicemia, isso não quer dizer que ele é diabético, pois é uma situação comum a frente do estresse.
  • Um dos marcadores do paciente na UTI é a glicemia.
  • Paciente diabético ou não, ao sair dessa condição de estresse e da sepse, o normal da glicemia é cair, mesmo sem a ação da insulina.
  • No fígado fazendo a gliconeogênese - desaminação dos aminoácidos, produzindo glicose.
  • Adipócitos - mobilização de ácidos graxos para produzir glicose.
  • Um corticoide faz todo esse papel, entra na função de um cortisol, não é de imediato, por isso que quando se usa um corticoide em um processo inflamatório ou em rouquidão, vai responder bem com corticoide em 5 dias.
  • Frequência cardíaca aumentada, muito mais nas catecolaminas.
    Em resumo, esse estimulo desencadeia várias coisas no nosso organismo, ainda tratando do fisiológico.
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5
Q

Liberação de ACTH e cortisol em 24 h

A
  • O aumento do ACTH aumenta logo em seguida o cortisol
  • o pico do cortisol é no horário da manhã
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6
Q

Cortisol no sistema imunológico

A
  • Hormônio produzido nas glândulas suprarrenais e tem papel importante na resposta ao estresse.
  • Atua no sistema imunológico de várias maneiras:
    *Imunossupressão: inibe a atividade de várias células do sistema imunológico, como linfócitos T e macrófagos, reduzindo a inflamação e a resposta imune, o que pode ser benéfico em situações de estresse agudo, mas também pode tornar o corpo
    mais suscetível a infecções - existe oscilações, sem pensarmos no uso de um corticoide e que a resposta inflamatória agride o organismo, vai diminuir toda essa condição aqui, por outro lado vai deixar o nosso organismo exposto a infecções.
  • Regulação da inflamação: ajuda a controlar a inflamação ao diminuir a produção de citocinas inflamatórias, evitando reações imunes excessivas que podem causar danos aos tecidos.
  • Efeito sobre a produção de anticorpo: altos níveis de cortisol podem reduzir a produção de anticorpos, podendo comprometer a capacidade do organismo de lutar contra patógenos.
  • Impacto em doenças autoimune: em algumas doenças autoimunes, o cortisol pode ser utilizado para suprimir a resposta imune e aliviar os sintomas.
    • Nesse caso o correto é usar um corticoide geral que vai bloquear o sistema imune, substituindo o cortisol - o cortisol faz isso
    também, mas não tem isso como medicamento, mas em estudo de pesquisa.
  • Sendo assim, o cortisol e os fármacos corticoides, tem um efeito complexo no sistema imunológico que pode regular a resposta imune, mas também pode suprimir a atividade imunológica em excesso, e que necessita de um equilíbrio nos seus níveis para uma boa saúde imunológica - nem sempre isso é atingido.
  • Conseguir uma ação anti-inflamatória, mais poupar as reações adversas no sistema imune.•
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7
Q

AÇÕES DOS GLICOCORTICÓIDES NA CADEIA DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO

A

Através da fosfolipase A2 vai produzir o ácido araquidônico.
- O glicocorticoide vai bloquear tanto a fosfolipase A2 e a ciclooxigenase.
- Por isso os corticoides são os anti-inflamatórios mais potentes que existem.
- Vai bloquear tudo, principalmente os leucotrienos.
- Vai bloquear as prostaglandinas e o tramboxano

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8
Q

AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA CELULAR DOS GLICOCORTICOIDE

A
  • Redução da transcrição de genes e fatores de adesão e citocinas fazerndo a redução da ativação de neutrófilos e macrófagos
  • Redução da transcrição de genes para a IL-2 e seu receptor que causam uma redução da ativação de células T helper
  • Redução da função dos fibroblastos consequentemente menor produção de colágeno e glicosaminoglicano → Menor cicatrização
    (Ação indesejada - formação de estrias e fragilidade muscular
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9
Q

Ação dos glicocorticóides

A
  • Promovem o metabolismo intermediário
  • O corticóide vai reduzir a captação da glicose pelas
    células muscular, em um diabético isso piora, e isso causa hiperglicemia.
  • Vai estimular a gliconeogênese produzindo mais glicose no fígado.
  • Vamos ter uma ação nas proteínas fazendo a redução da síntese e aumentando a degradação assim teremos uma atrofia muscular
  • Nos lipídios vamos ter a lipase destruindo e realocando a gordura corporal
  • Uma pessoa que tem síndrome de Cushing,
    ao ter um uso de corticoides prolongado, vai ter
    uma atrofia muscular, com braços e pernas
    finas.
  • Não é interessante o uso de corticoides em fisioculturistas.
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10
Q

Os corticóides aumentam a resistência ao estresse

A

↑nível de glicose plasmática
↑um pouco da pressão arterial - tanto é que na retirada abrupta de corticoide usado ao longo tempo, leva a hipotensão.

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11
Q

Ações desejadas no sistema gastrointestinal

A

↑Produção de pepsina.
↑Ácido clorídrico.
↓Muco protetor da mucosa gástrica.
↓Bicarbonato.
Formando assim uma úlcera gástrica, gastrite e afins.

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12
Q

Ações indesejadas na Homeostasia óssea

A
  • Reduz a absorção do cálcio no TGI.
  • Estimula os osteoclastos - existe uma manutenção óssea de eliminação de células mortas ou velhas, para a produção de células novas.
  • Reduz a ação dos osteoblastos - assim, reduz a produção de células novas.
  • Causa grave perda óssea, levando a osteoporose e as fraturas ósseas.
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13
Q

AÇÕES INDESEJADAS DOS GLICOCORTICÓIDESn

A

A ação dos corticoides na adenoipófise vai levar a atrofia da suprarrenal.
Se tiver uma quantidade aumentada de cortisol, em um carcinoma de medula renal que estimula a produção de
cortisol, fazendo um feedback positivo na hipófise, ela para de produzir ACTH e com isso tem uma baixa produção
de hormônios nas adrenais.

Os corticoides fazem a mesma coisa - em doses elevadas ou doses terapêuticas ao longo prazo, já vai bloquear a
hipófise e o ATCH.

Um dos métodos para que demore mais para ter uma supressão de suprarrenal é
fazer que quando precisa do uso por vários dias de corticoides, é fazer dias
alternados, usando um dia sim e um dia não, para que a adrenal, consiga produzir.
Usar corticoide em até 5 dias, não precisa fazer desmame, mas ao utilizar por mais de 5 dias, vai ter que desmamando.
Ex: 30 mg em um dia, no outro 20 mg e assim vai indo.•
Desmamando vai dar tempo para a adrenal retomar a sua função, que deixou de fazer pela presença do corticoide.•

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14
Q

Descontinuação em corticóide de uso prolongado

A

A retirada súbita de corticoides em pacientes que utilizam a longo prazo (eixo HIA bloqueado) pode levar a uma série de complicações.
Isso ocorre porque o corpo se torna dependente do hormônio externo para regular funções que normalmente seriam controladas pelas glândulas suprarrenais, as quais não são retomadas rapidamente pelo organismo.

As consequências podem incluir:
Insuficiência adrenal: os níveis de cortisol podem cair drasticamente, resultando em fadiga extrema, fraqueza, náuseas, vômitos e pressão arterial baixa.

Sintomas de abstinência: causando dor muscular e articular, febre, fadiga e mal-estar geral.•
Crise adrenal (caso mais grave): fadiga extrema, náuseas e vômitos, dor abdominal, PA baixa, tontura ou desmaios, confusão mental, febre, devendo ser tratada com corticoide intravenoso em emergência médica.

A descontinuação nesses pacientes deve sempre ser feita de maneira gradual e sob supervisão médica.

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15
Q

o que monitorar em pacientes em uso de corticóide por m,útil tempo?

A

Monitoramento no uso de altas doses de corticoides por longo tempo - nem precisa ser altas doses, já em longo tempo tem que ter monitoramento.
Monitorar: glicemia de jejum, potássio, perfil lipídico, densitometria óssea e aferição da PA no início do tratamento.
Pacientes devem receber suplementação diária de cálcio para compensar o que se perde de cálcio na dieta (1.500 mg/cálcio elementar), vitamina D3 (400-800 UI) ou bifosfonato de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para Osteoporosêuticas do Ministério da Saúde para Osteoporose.
Proceder anualmente à reavaliação do perfil lipídico e a densitometria óssea.

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16
Q

Seleção de corticóides

A

3 parâmetros
Atividade anti-inflamatória (poder de ação)
• Atividade mineralocorticoide (indesejável:
retenção de sódio) Mínimo possível
• Meia vida plasmática (tempo pra eliminação)

Hidrocortisona é o padrão para comparar com os outros e tem um de ação anti-inflamatória e um de retenção de sal.
Cortisona é mais fraca em ação anti-inflamatória e menos de ação mineralocorticoide.
Os dois são de ação rápida - de 1 a 12h.

A prednisona tem um poder 4x que a hidrocortisona, a prednisolona tem 5x e menor ação mineralocorticoide.
Ter ação mineralocorticoide significa reter sódio, e isso pode aumentar a pressão, ter maior retenção de água e perda de potássio.

17
Q

Farmacocinética dos corticóides

A

Absorção rápida e fácil pelo TGI.
Absorvidos prontamente pelos espaços sinoviais e conjuntivo - vai para áreas onde o
processo inflamatório mais acontece.
Absorção lenta e incompleta pela pele.
Administração tópica usada apenas brevemente para produzir ação local.
As vias de administração podem ser intramuscular, intravenosa, aerossol e tópico.

18
Q

Predinisona

A

Doenças autoimunes (ex. artrite reumatoide), alergias, asma, doenças inflamatórias intestinais e algumas condições dermatológica
IM, IV

19
Q

Hidrocortisona

A

Insuficiência adrenal (doença de Addison), condições inflamatórias, uso intra-hospitalar intravenoso e em cremes para tratar dermatoses.

20
Q

Dexametasona

A

Condições inflamatórias graves, choque anafilático, tratamento de alguns tipos de câncer (como leucemia), prevenção de náuseas induzidas por quimioterapia, maturação pulmonar pré-termo

21
Q

Betametazona

A

Doenças inflamatórias, alérgicas e dermatológicas, além de ser utilizada em injeções para aliviar a dor em articulações, maturação pulmonar pré-termo

22
Q

Triancinolona

A

Condições inflamatórias como artrite, tendinite, doenças dermatológicas e por infiltração para alívio da dor e inflação.

23
Q

Metilpredinisolona

A

Fármaco injetável (IM, IV, Infiltrações); usado em crises asmáticas, reações alérgicas graves. choque anafilático; doenças reumáticas (artrite gotosa, espondilite anquilosante ou artrite reumatoide; doenças autoimunes; dermatites, urticária, eczema grave, dermatomiosite, infiltrações articulares.

24
Q

Fluticasona

A

Uso em inaladores para asma e DPOC, e em sprays nasais para rinite alérgica

25
Q

Mometasona

A

Similar à fluticasona, usada em sprays nasais para rinite alérgica e cremes para alergias dermatológicas.

26
Q

Cortisona

A

Usada em algumas condições inflamatórias e como substituição em insuficiência adrenal.

27
Q

Síndrome de Cushing

A

Doença causada pelo aumento prolongado dos níveis de cortisol ou fármaco
corticoide no organismo, que pode ser decorrente de:
Tumores na glândula pituitária (hipófise) ou nas glândulas adrenais.•
Uso prolongado de corticoides - que vai suprimir a produção dos
hormônios da hipófise, estimulando a adrenal.

Características: equimose, estrias, formação de gordura nas costas,
osteoporose, catarata - não precisa acontecer tudo isso de uma vez só.
Pessoa jovem com catarata é o uso prolongado de corticoide.•
Em crianças:
Diminuição na curva de crescimento.•
Aumento de peso.•

28
Q

Síndrome de adson

A

Doença de Addison: também conhecida como insuficiência adrenal primária, é uma doença rara e
crônica, que acomete mais mulheres, caracterizando-se pela falência das glândulas suprarrenais em
produzir hormônios essenciais à vida.
Causas: Infecções, doença autoimune, doenças genéticas, hemorragia nas glândulas adrenais, câncer, reação
medicamentosa.
Sintomas: Fraqueza e fadiga, tontura, taquicardia, escurecimento da pele, principalmente nas mãos e na face, sardas
pretas, perda de peso, desidratação, perda de apetite, dores musculares.