Alterações do Liquido Amniotico Flashcards
Produção de LA
começa a ser produzido por volta da 7ª semana pela transudação das regiões das membranas
outros tecidos vão assumir essa produção como pele e pulmões
10ª /11ª semana, os rins assumem a função de produção
A reabsorção se dá pela deglutição - (12ª 14ª semanas)
17-20ª semana: pele do bebê queratiniza → deixa de haver a produção pelo transudato da pele, de forma que 90% do líquido passa a ser produzido pelo rim → Líquido amniótico é hipersmolar em relação ao meio ao ser produzido pelos rins
Bebe com agenesia renal bilateral possui líquido amniótico até 17-20ª semana
Reabsorção se dá basicamente pela deglutição e uma parte pelas membranas
Diminuição de LA = Oligoâmnio
- insuficiência placentária -> chega menos líquidos para o feto -> diminui produção de urina -> redução do líquido amniótico -> menos nutriente e menos oxigênio - readaptação para que a circulação seja preferencialmente para órgãos nobres (coração, cérebro e supra renal), o que exclui os rins
causas de insuficiência placentária = Pré-eclampsia, Vasculopatias e Doenças auto-imunes - doenças renais obstrutivas -> reduzem a produção de líquido amniótico
- válvula posterior de uretra -> > reduzem a produção de líquido amniótico
- bolsa rota
- Medicamentos: Anti-inflamatórios e Beta-bloqueadores: Atenolol e Metoprolol
Aumento do LA = Polidrâmnio
- Excesso de produção → causa: DM gestacional - excesso de glicose no sangue materno → vai para o feto → glicose será filtrada nos túbulos renais, puxando água para dentro dos túbulos → aumento da produção de LA)
- Reabsorção diminuída (começa na deglutição)
- Obstrução do TGI (atresia de esofago, de duodeno)
- Dificuldade para deglutição (fenda palatina, fenda labial, problema no SNC que prejudicam reflexo de deglutição, micrognatia)
A reabsorção pelas membranas é uma via alternativa que muitas vezes não permite a presença de polidrâmnio - Problemas neurológicos: Dificuldade de deglutição
- Aloimunização Rh:estruição de hemácias fetais → bebê anêmico → sangue com menor osmolaridade → passa pelos rins → aum prod de LA
- Síndromes de Transfusão Feto-feto
- Infecções: Parvovirose ou Citomegalovírus
Formas de mensuração do Líquido Amniótico
Clinicamente
- Altura uterina (bordo superior da sínfise púbica até o fundo do útero após 20ª sem IG +/_ 2 ate 36 sem)
- Percussão/ piparote
- Palpação → com muito líquido útero fica com consistência mais cística
USG
- Medida vertical do maior bolsão (MVMB) de LA
possível a partir da 20ª semana -> divisão do útero em 4 partes -> ver qual seria o maior bolsão de líquido -> mede o bolsão verticalmente
0 a 2 cm → Oligoâmnio
2,1 e 8 cm → Normal
> 8,1 cm → Polidrâmnio
- ILA
0 e 4,99 cm - Oligoâmnio
5 a 25 cm - Normal (desejável é de 8 a 18 cm)
> 25 cm - Polidrâmnio - Avaliação subjetiva através do USG
Tratamento para as alterações do liquido amniótico
Oligoâmnio
- Problema é anatômico = resolução é o tto da causa
- Problema é insuficiência placentária = espera-se para realizar o parto em 37 semanas, mas deve-se avaliar alterações de fluxo pelo Doppler
Polidrâmnio
- Drenagem do LA é opção paliativa em mulheres com falta de ar por conta do aumento do volume uterino = amniocentese de alívio - procedimento de risco
- Buscar a causa, como DM, e tratá-la
- Antecipação do parto
- NÃO se usa mais AINES para tto, pois pode levar ao fechamento precoce do ducto arterioso do feto
Complicações do oligoâmnio
- Deformidades: não terá líquido para movimentação e desenvolvimento de membros
- Hipoplasia pulmonar: não terá líquido para expansão pulmonar
- Sofrimento fetal: Insuficiência placentária -> compensar a hipóxia/ falta de nutrientes → bebê entra em sofrimento
- Apresentação pélvica: bebe não faz a cambalhota fetal por volta das 26 a 32 sememas devido a pouco liquido
- Parto pré-termo: sofrimento fetal e RPMO
Complicações Polidrâmnio
- Parto pré-termo: o excesso do conteúdo provoca contrações uterinas e podem gerar um trabalho de parto prematuro
- Dificuldade respiratória materna: falta de ar, dificuldade respiratória e taquipneia
- Descolamento Prévio de Placenta (DPP): se as membranas de polidrâmnio se rompem → pressão uterina cai repentinamente → pode fazer com que a placenta descole e prolapso do cordão → emergência obstétrica
- Prolapso de cordão
- Apresentações anômalas: por ter muito líquido há uma liberdade grande de movimentos → posições anômalas no momento do nascimento
Atonia uterina: no pós-parto as fibras uterinas pode ter dificuldade de contrair depois do parto → dificultando o miotamponamento → sangramento com maior facilidade