Agente de Polícia Civil - 21º Simulado pós-edital Flashcards

1
Q

A novatio legis in mellius sempre retroage, ainda que a conduta tenha sido praticada durante a vigência de lei temporária ou excepcional.

A

Errado.
As leis temporária e excepcional são ultrativas, isto é, são aplicáveis aos fatos ocorridos durante sua vigência, ainda que prejudiciais ao réu. Vide art. 3º do Código Penal.

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2
Q

Considere os seguintes comandos na programação em Python.

frutas = [‘laranja’, ‘maçã’, ‘pera’, ‘banana’, ‘maçã’, ‘banana’]
print(frutas.index(‘banana’))

Este comando está correto e ao ser executado irá imprimir a saída seguinte:

3

A

Certo.
O método index devolve o índice base-zero do primeiro item cujo valor é igual ao argumento informado ou lança o erro ValueError se este valor não existe.

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3
Q

De acordo com o princípio da nacionalidade ativa, a lei penal brasileira aplica-se a crime de furto praticado por brasileiro, em solo francês, contra cidadão espanhol, se cumpridos determinados requisitos legais.

A

Certo.
De fato, crimes praticados por brasileiro no exterior sujeitam- -se à lei penal brasileira, se cumpridos os requisitos do art. 7º, § 2º, do CP.

§ 2º - Nos casos do inciso II

II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

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4
Q

Considere que as afirmações a seguir são verdadeiras:

  • Qualquer indivíduo que foi aprovado por meio de certame é graduado.
  • Todo Policial Civil foi aprovado por meio de certame.

É correto afirmar que “Algum Policial Civil não é graduado”.

A

Errado.

policial civil está contido em certame que está contido em graduado.
Logo, Algum policial civil É graduado.

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5
Q

Considerando que a sequência (a1, a2, a3, …, an) representa uma progressão aritmética, de modo que a1 = 120 e razão igual a -6, então a21 é igual a zero.

A
Certo.
Como a1 = 120 e r = -6, utilizando a fórmula do termo geral teremos:
an = a1 + (n-1).r
a21 = a1 + (21 -1).r
a21 = 120 + 20.(-6)
a21 = 120 – 120 = 0
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6
Q

Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

A

Certo.

Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. [Súmula 268.]

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7
Q

São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

A

Certo.
Art. 12. São brasileiros: (…)
II – naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

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8
Q

O uso do protocolo HTTPS é suficiente para a implementação de uma rede VPN, por meio da qual será possível acessar uma intranet remotamente com toda a segurança da criptografia e certificação digital.

A

Errado.
A VPN implementa a segurança da conexão não apenas na camada de aplicação e transporte, como no HTTPS, mas também na camada de rede, com o uso do IPSec.

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9
Q

Para acessar os dados da célula A5 da planilha Plantão da pasta de trabalho 22DPC.xlsx, que se encontra no mesmo diretório de outro arquivo do MS Excel, no qual o agente Carlos está trabalhando no momento, é suficiente usar a referência [22DPC.xlsx]Plantão!A5.

A

Certo.
A referência a células de outras planilhas de outras pastas de trabalho usa o formato [ABC]PQR!XYZ, no qual ABC é o nome do arquivo do Excel, PQR é o nome da planilha e XYZ é o nome da célula.

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10
Q

Pelo índice de Gini, padrão internacional de análise da renda, quanto mais próximo de 1, menor é a desigualdade, por conseguinte, quanto mais próximo de 0, maior é a desigualdade. Logo, o DF concentra um alto índice de Gini.

A

Errado.

O Índice de Gini varia de 0 a 1. Sendo que quanto mais próximo do 1, mais desigual é a sociedade analisada.

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11
Q

Há predomínio da vegetação de cerrado no DF como também a presença de rios pertencentes a importantes bacias hidrográficas brasileiras, como o rio Descoberto (bacia do Paraná), clima tropical com chuvas concentradas no verão e forte atuação de anticiclones responsáveis por baixa umidade do ar nos meses de inverno.

A

Certo.

O item descreve corretamente as características físicas do DF, como vegetação, clima e hidrografia.

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12
Q

Sobre a apuração do resultado e a estrutura da DRE, julgue os itens seguintes:

Considerando a determinação da Lei n. 6.404/1976, a DRE deve começar pela conta Receita Bruta de Vendas, de onde serão excluídas as deduções das vendas, como é o caso do Imposto de Renda sobre as vendas brutas.

A

Errado.
A Lei n. 6.404/1976 determina que a DRE comece pela Receita Bruta de Vendas. Contudo, o Imposto de Renda não é uma dedução das vendas brutas. O Imposto de Renda é retirado antes do cálculo das participações nos lucros.

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13
Q

Em relação ao juiz das garantias, nos termos da lei, julgue o item a seguir.

Ele é o responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, sendo de sua competência decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração premiada, quando iniciados na investigação e formalizados na ação penal.

A

Errado.
Art. 3º-B, CPP. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (…)
XVII – decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração premiada, quando formalizados durante a investigação.

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14
Q

No DF há presença de rochas cristalinas resistentes aos processos erosivos; rios que fazem parte de importantes bacias hidrográficas brasileiras, como o rio São Bartolomeu (bacia do Tocantins); vegetação de cerrado com presença de matas galerias e ciliares e clima tropical úmido com 4 a 6 meses de seca provocada pelo predomínio da massa de ar Tropical Continental.

A

Errado.

O rio São Bartolomeu faz parte da bacia do Paraná, e o período úmido é sempre de duração semestral.

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15
Q

Acerca do Regime Jurídico Administrativo a que se submete a Administração Pública, julgue as afirmativas subsequentes.

A prescritibilidade das ações de ressarcimento ao erário pelos danos causados por agentes públicos, reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal nos últimos anos, encontra exceção nos atos dolosos de improbidade administrativa.

A

Certo.
BIZU:IMPRESCITÍVEIS os DOLOSOS
PRECRITÍVEIS os CULPOSOS

De fato, em 2016, o STF reconheceu a prescritibilidade dos danos causados ao erário (ilícito civil). Nos autos do RE 669.069/ MG (Rel. Ministro Teori Zavascki, DJe 30/06/2016), foi fixada a seguinte tese de repercussão geral: “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”. Contudo, em 2018, o STF criou a ressalva a essa regra, ao fixar tese de repercussão geral nos autos do RE 852.475/SP (Rel. Ministro Alexandre de Moraes, Red. Ministro Edson Fachin, DJE 21/03/2019) nos seguintes termos: “são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa”. Assim, apresenta-se correta a assertiva, que pode ser sintetizada, à luz da jurisprudência do Excelso Pretório, da seguinte forma: como REGRA GERAL, será prescritível a ação de reparação de danos causados à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil, RESSALVADAS as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na lei de improbidade administrativa.

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16
Q

Segundo a Lei n. 8.112/1990, a remoção é deslocamento do cargo público efetivo de ofício, embasado em motivos de interesse público, como o gerenciamento das demandas de serviço entre os diversos órgãos de um mesmo Poder Estatal, ao passo que a redistribuição é deslocamento do servidor público, que poderá ocorrer a pedido, independente do interesse da Administração.

A

Errado.
BIZU: Redistribuição - Refere-se ao cargo
Remoção - Refere-se ao servidor.

O examinador “trocou” os conceitos dos institutos remoção e redistribuição. Nos termos do art. 36, “remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede”. Seguindo o mesmo artigo, em seu parágrafo único, inciso III, alíneas “a” a “c”, tem- -se a modalidade de remoção:

Art. 36, parágrafo único, III – a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

Em suma, a remoção é o deslocamento do servidor público, que poderá ocorrer a pedido e independente do interesse da Administração.
Redistribuição, diferentemente, nos termos da lei em tela, art. 37 e seu § 1º:
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder (…).
§ 1° A redistribuição ocorrerá ex offício para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

Em suma, a redistribuição é deslocamento do cargo público efetivo de ofício, embasado em motivos de interesse público, como o gerenciamento das demandas de serviço entre os diversos órgãos de um mesmo Poder Estatal.

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17
Q

Em conformidade com a Lei Geral de Improbidade Administrativa – Lei n. 8.429/1992, julgue o item a seguir.

Quando se tratar de ato de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilícito, a aplicação das sanções previstas na Lei n. 8.429/1992 dependerá da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conselho de contas.

A

Errado.
O tipo de improbidade retratado na questão está previsto na Lei n. 8.429/1992, art. 9º, segundo o qual constitui ato de improbidade administrativa auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades previstas em lei como alvo desse tipo de ilícito. Agora o ERRO da questão: para a aplicação das sanções previstas no art. 12, I, desse diploma legal, NÃO SERÁ NECESSÁRIA a aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas, como afirmado pelo examinador.

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

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18
Q

Lugar das almas

1 Li este texto outro dia, quando especulava um interessante

site da Internet:

“Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo

e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-

5 mento,“Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano

é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realidade”.

A verdade é que, como já disse o grande escritor argentino

Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado

a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.

10 E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada,

uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente,

curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda,

faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas

para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é

15 o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de

ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos

para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das

almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos rejeitados,

tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam;

20 é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem

úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”

Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de

que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito

tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele

25 tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro

melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que

se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.

Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos

e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes.

30 não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de

alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde

elas podem atolar.

Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório.

2006 (com adaptações).

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens subsequentes.

A expressão “E no entanto” (l. 10) é utilizada para anunciar uma contradição que o filho detecta no pai, a qual se manifesta nos trechos “usa o termo poeta como uma espécie de xingamento” (l. 4-5) e “faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas para se referir aos objetos mais comuns.” (l. 13-14).

A

Certo.
A expressão “E no entanto”, composta pela aditiva retórica “E” e pela locução adversativa “no entanto”, é usada para evidenciar essa contradição do pai, constatada pelo filho, conforme corroboram os trechos “usa o termo poeta como uma espécie de xingamento” e “faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas para se referir aos objetos mais comuns.”

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19
Q

Lugar das almas

1 Li este texto outro dia, quando especulava um interessante

site da Internet:

“Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo

e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-

5 mento,“Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano

é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realidade”.

A verdade é que, como já disse o grande escritor argentino

Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado

a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.

10 E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada,

uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente,

curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda,

faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas

para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é

15 o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de

ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos

para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das

almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos rejeitados,

tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam;

20 é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem

úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”

Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de

que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito

tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele

25 tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro

melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que

se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.

Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos

e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes.

30 não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de

alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde

elas podem atolar.

Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório.

2006 (com adaptações).

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens subsequentes.

No trecho “Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito tempo um livro chamado Brejo das Almas…” (l. 22- 24), a substituição de “de que” por aonde não prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Errado.
A substituição da expressão “de que” por “aonde” provocaria erro de regência verbal, já que a preposição “de” é requerida pelo verbo pronominal “lembrei-me”. Ademais, o termo “aonde” atribui ideia de movimento, que não existe no trecho demarcado.

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20
Q

Lugar das almas

1 Li este texto outro dia, quando especulava um interessante

site da Internet:

“Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo

e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-

5 mento,“Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano

é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realidade”.

A verdade é que, como já disse o grande escritor argentino

Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado

a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.

10 E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada,

uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente,

curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda,

faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas

para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é

15 o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de

ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos

para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das

almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos rejeitados,

tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam;

20 é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem

úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”

Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de

que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito

tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele

25 tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro

melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que

se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.

Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos

e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes.

30 não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de

alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde

elas podem atolar.

Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório.

2006 (com adaptações).

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens subsequentes.

A substituição do verbo sublinhado no trecho “à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos para os quais não vê aplicação imediata.” (l. 16-17) pelo verbo JOGA mantém a correção gramatical e a relação de sentido do texto.

A

Errado.
Embora os dois verbos tenham sentidos semelhantes, a substituição do verbo remete pelo verbo joga acarreta prejuízo gramatical, tendo em vista que a regência do primeiro verbo requer a preposição “a” e a do segundo requer a preposição “em”, o que necessariamente implicaria a substituição da expressão “à qual” por “na qual”.

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21
Q

Considere que Ana e Paulo são policiais civis e que nesta semana deverão entregar dez mandados (M1, M2, M3, …, M10) emitidos pelo Delegado-Chefe, e que a policial Ana já escolheu o dia e o turno dos mandados sob a sua responsabilidade, conforme é mostrado no quadro a seguir:

Segunda:
Matutino= Ana (M2)
Vespertino = Paulo

Terça:
Matutino = Paulo
Vespertino = Ana (M6)

Quarta:
Matutino=Ana (M4)
Vespertino=Ana (M10)

Quinta:
Matutino=Paulo
Vespertino=Ana (M1)

Sexta:
Matutino= Ana (M5)
Vespertino=Paulo

Perceba que os mandados sob a responsabilidade da policial Ana já foram estabelecidos, enquanto resta ao policial Paulo a entrega dos mandados (M3, M7, M8, M9), de modo que ele irá entregar apenas um mandado por dia, porém ele ainda não escolheu a ordem que eles serão distribuídos. A quantidade de maneiras distintas que o policial Paulo poderá organizar a distribuição dos mandados sob a sua responsabilidade será superior a 25.

A

Errado.
Perceba que a sequência dos mandados possui sempre os mesmos elementos, diferenciando apenas pela ordem, então se trata de uma permutação.

Seg./vesp. ———–Ter./mat. ————Qui./mat. —-Sex./vesp.

M3 ————————–M7——————— M8 —————M9

M7—————————M9 ——————–M3—————–M8

Pn= n!
P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24 sequências.
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22
Q

Lugar das almas

1 Li este texto outro dia, quando especulava um interessante

site da Internet:

“Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo

e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-

5 mento,“Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano

é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realidade”.

A verdade é que, como já disse o grande escritor argentino

Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado

a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.

10 E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada,

uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente,

curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda,

faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas

para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é

15 o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de

ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos

para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das

almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos rejeitados,

tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam;

20 é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem

úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”

Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de

que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito

tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele

25 tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro

melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que

se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.

Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos

e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes.

30 não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de

alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde

elas podem atolar.

Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório.

2006 (com adaptações).

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens subsequentes.

Infere-se das ideias do texto que ao filho não pareceu coerente que um nome tão sugestivo fosse criado exatamente por quem não demonstrava ter muito respeito pelos poetas.

A

Certo.
Essa inferência é corroborada pelos trechos “Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xingamento” (l. 3-5) e “E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada, uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente, curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda, faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas para se referir aos objetos mais comuns.” (l. 10-14).

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23
Q

1 É comum, em famílias com estrutura geradora de patologias,

que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

Segundo o autor, os diminutivos utilizados nos termos da pergunta “quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha?” (l. 50) constituem um eufemismo que tem a intenção de camuflar os males que o álcool acarreta ao organismo de quem consome as bebidas mencionadas.

A

Certo.
Esta é uma questão de cobrança da compreensão das ideias do texto (daquilo que está escrito) e, efetivamente, o texto traz essa informação de que os diminutivos constituem um eufemismo cuja intenção é de camuflar os males que o álcool acarreta ao organismo de quem consome as bebidas mencionadas – conforme se constata no trecho das linhas 49 a 51: “A pergunta é feita, de preferência no diminutivo – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –, forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.”.

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Q

1 É comum, em famílias com estrutura geradora de patologias,

que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

Segundo as informações do último parágrafo do texto, “comer e beber em conjunto” (l. 52) são atitudes que sempre carregam uma finalidade oposta, já que tanto podem reforçar laços sociais e religiosos como podem rompê-los.

A

Errado.
A informação que se depreende do texto é a de que “comer e beber em conjunto” são atitudes que carregam, em determinadas circunstâncias, uma finalidade oposta, já que tanto podem reforçar laços sociais e religiosos como podem rompê-los. Então, não se pode afirmar que tais atitudes sempre acontecem.

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1 É comum, em famílias com estrutura geradora de patologias,

que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

É correto substituir a locução “através de”, no trecho “venham sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor, através de belos homens ou mulheres.” (l. 28-30) pela expressão por intermédio de.

A

Certo.
A locução através de pertence à família do verbo atravessar. Deve, portanto, ser empregada no sentido de “passar de um lado a outro” ou “passar ao longo de” – que não é o caso do trecho em análise. Já, a locução por intermédio de é empregada para atribuir ideia de “mediação”, e constitui, neste caso, o emprego mais acertado.

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1 É comum, em famílias com estrutura geradora de patologias,

que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

As relações de sentido do trecho em que se insere permitem a substituição da locução “Apesar de”, na linha 52, pela locução A despeito de.

A

As locuções “Apesar de” e “A despeito de” são concessivas (empregadas para introduzirem orações que exprimem um fato que se admite em oposição a outro) e, por isso, a substituição de uma pela outra, além de preservar o sentido do trecho, preserva também a correção gramatical.

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1 É comum, em famílias com estrutura geradora de patologias,

que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

De acordo com a argumentação do texto, a ideia expressa pelo verbo “haver”, no trecho “a angústia irrompe e com ela temos que nos haver” (l. 33-34) corresponde a enfrentar, lidar, por isso sua substituição por este último verbo preservaria a coerência e a correção gramatical do texto.

A

Errado.
Embora no trecho “a angústia irrompe e com ela temos que nos haver” (l. 33-34) a ideia expressa pelo verbo “haver” corresponda mesmo a enfrentar, lidar, e o verbo lidar requeira a preposição “com”, o prejuízo gramatical ficaria por conta do pronome “nos” que é admitido somente com o verbo haver (O verbo “haver”, no sentido de lidar, enfrentar, é pronominal). Portanto, este item somente seria correto se o examinador propusesse a substituição de “nos haver” por “lidar”.

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que o fenômeno de filhos que se drogam não seja

percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o

quadro se agrave para que os outros participantes do grupo

5 familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em

muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, experimentam-

se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma

toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões

do grupo e a necessidade de contestação sistemática como

10uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experimentarem

drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão

dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma

predisposição.

Na origem de qualquer dependência, estão a falta de

15 amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patologia.

A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre

um sintoma que denuncia um grave comprometimento com

a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de

frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam

20 uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver,

com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através

da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via

seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem

aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para

25 relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de

um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-

-químico seja diverso.

É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham

sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor,

30 através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso,

de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maníaco

da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a

forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela

temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os

35 anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais

diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele

também quer ter sucesso, aparecer como importante e crescido.

São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade,

mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde

40 pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na

saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo,

e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode

beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos.

Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala,

45 encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma

cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas

consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom

oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita

que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo

50 – quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –,

forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool.

Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre

foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar

os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar

55 que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de

finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.

Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e

Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente.

A oração “Essa vida insuportável é aliviada através da utilização de uma droga…”, (l. 21-22) exprime o motivo, a causa pela qual uma pessoa é levada a uma total intolerância com o seu viver, com o seu dia a dia.

A

Errado.
A oração “Essa vida insuportável é aliviada através da utilização de uma droga…” exprime fato consecutivo ao fato de uma pessoa ser levada a uma total intolerância com o seu viver, com o seu dia a dia; por isso, não há como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo.

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How the Media Can Define Terrorism

Two scholars argue that the language used to describe violent events influences whether people see it as terrorism—with real-world consequences.

Among the debates that continue to swirl around the events of January 6 is a question of definitions: Does the storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?

Although the events of January 6 are recent, the debate is an old one. “Whenever a major violent action takes place in the United States, a public debate erupts as to whether it should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, a few years removed from the mass shooting in Charleston, South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other highly publicized acts of violence.

As Huff and Kertzer’s work suggests, the media narratives Americans consume may shape their opinions about whether the events of January 6 constitute terrorism, to a startling degree.

In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as “in the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and Kertzer found that many subjective qualities, such as the perceived political agenda of the attackers, have a significant impact on the likelihood that an event will be classified as terrorism.

Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.

The public also exposed its biases: Participants were significantly more likely to describe a Muslim actor as a terrorist and less likely to attribute the same term to an actor described as Christian. Additionally, attacks in which the political motivations for the violence are unclear are more likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our respondents are more likely to assume an incident is political rather than personal,” the authors write.

Huff and Kertzer then took their collected data and modeled how real-world events might have been perceived differently by the public, assuming different narrative

constructions about the same set of facts. For instance, their models showed that narrative constructions about the San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the perpetrators were labeled as having ties to foreign powers and a goal of changing policy, participants were 82 percent likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, if a media outlet did not mention the attackers’ religion (Islam) but did raise the specter of mental illness (one of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive father), the probability that the public might define the attacks as terrorism dropped to 31 percent.

All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields “considerable power” in this process, Huff and Kertzer write.

Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative construction will have real and immediate consequences. Defining a violent act as terrorism to the public will influence how perpetrators are prosecuted, how the country responds, how Americans cast their votes in upcoming elections, and more. Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-candefine- terrorism/

Judge the following items according to the text.

In the eighth paragraph, one can find the argument that supports the title of the text — How the Media Can Define Terrorism.

A

Certo.
A questão propõe: “No oitavo parágrafo, é possível encontrar o argumento que comprova o título do texto – Como a Mídia Pode Definir Terrorismo”. O oitavo parágrafo afirma: “All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields ‘considerable power’ in this process, Huff and Kertzer write”. [Dito isso, os autores mostraram empiricamente como a definição de terrorismo pode ser socialmente construída. Ao mostrar como formular e relacionar atos de violência para os participantes, a mídia exerce “considerável influência” neste processo, Huff e Kertzer escrevem.]

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30
Q

O princípio da individualização da pena deve ser observado sob os aspectos judicial, legislativo e administrativo.

A

Certo.
A individualização da pena ocorre em 3 circunstâncias: legislativa, quando as penas são abstratamente previstas pelo legislador; judicial, quando o juiz profere a sentença e aplica a pena ao caso concreto; e administrativa (execucional), quando do cumprimento da pena, em virtude da possibilidade de progressão e regressão de regimes e recebimento de benefícios como livramento condicional, indulto, saída temporária etc.

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31
Q

A negação da expressão “O delegado acredita que o suspeito será julgado em tempo recorde” é equivalente a “O delegado acredita que o suspeito não será julgado em tempo recorde”.

A

Errado.
A expressão em questão se trata de uma proposição simples e para negá-la basta negar a ação do sujeito, assim a negação da expressão “O delegado acredita que o suspeito será julgado em tempo recorde” será equivalente a “O delegado NÃO acredita que o suspeito será julgado em tempo recorde”.

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32
Q

Com relação à programação Python, julgue o item que segue.

Uma tupla em Python é uma estrutura de dados utilizada para armazenar valores, assim como a lista e o dicionário. Uma tupla é uma coleção de dados ordenada e mutável.

A

Errado.
Apesar de tuplas serem similares às listas, elas são frequentemente utilizadas em situações diferentes e com propósitos distintos. Tuplas são imutáveis e usualmente contêm uma sequência heterogênea de elementos.

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33
Q

Em um aeroporto hipotético, o fluxo de passageiros (em milhões ao ano) ao longo desde 2007 a 2020 foi registrado no gráfico a seguir.

gráfico de colunas: 
"ano" relacionando" total de passageiros" 
2007---------------------8
2008---------------------7,8
2009---------------------8
2010---------------------10
2011---------------------9
2012---------------------9
2013---------------------13
2014---------------------12
2015---------------------12,1
2016---------------------13
2017---------------------14,5
2018---------------------16
2019---------------------17,5
2020---------------------19,6

Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.

O gráfico mostra uma série temporal.

A

Certo.

De fato, como os dados variam somente com o tempo, trata-se de uma série temporal.

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34
Q

Considerando as disposições da Lei n. 13.869/2019, julgue o item subsecutivo.

Situação hipotética: Mauro, policial federal, realizou busca e apreensão, autorizada judicialmente, durante o repouso noturno. Assertiva: Mauro, indubitavelmente, praticou crime de abuso de autoridade.

A

Errado.
Será crime de abuso de autoridade a busca e apreensão efetivada entre as 21 horas de um dia e antes de 05 horas do dia seguinte. Desse modo, não é indubitável que tenha praticado o crime de abuso de autoridade, tendo em vista que o repouso noturno pode não estar compreendido dentro desse horário.

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35
Q

Julgue os itens segundo o entendimento do STF.

É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

A

Certo.
É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. [RE 658.570, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 6-8-2015, P, DJE de 30-9- 2015, Tema 472.]

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36
Q

Ao roubo cometido antes da entrada em vigor da Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime) com emprego de arma de fogo de uso restrito, deve a pena ser aumentada em dois terços (2/3).

A

Certo.
De fato, antes da entrada em vigor do pacote anticrime, que criou o art. 157, §2º-B, todo roubo cometido com emprego de arma de fogo, independentemente da natureza desta, gerava aumento da pena em 2/3, conforme art. 157, § 2º-A, I, CP.

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37
Q

Sobre a apuração do resultado e a estrutura da DRE, julgue os itens seguintes:

As contas descontos comerciais concedidos e descontos financeiros concedidos são despesas operacionais; não afetam a apuração do lucro bruto da empresa.

A

Errado.
A conta desconto financeiro concedido é uma despesa operacional; não afeta o lucro bruto. Já conta desconto comercial concedido é uma dedução da receita bruta, diminui o valor do lucro bruto.

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38
Q

Com a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP), o governo assegurou a distribuição de moradia aos servidores públicos, vindos do Rio de Janeiro em sua maioria, de acordo com a posição de cada um deles na burocracia civil e com o seu nível de renda.

A

Certo.
A NOVACAP além de coordenar a construção de Brasília, também distribuiu as moradias entre os servidores públicos que para cá se dirigiram na época.

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39
Q

om base no Decreto-Lei n. 2.266/1985 (criação da carreira PC/ DF, cargos, valores e vencimentos), julgue o item que se segue.

De acordo com o Decreto n. 30.490/2009 (Regimento Interno da PC/DF), assessorar o Diretor-Geral mediante a execução das atividades de consultoria e assessoramento técnico é competência do Chefe da Assessoria da Direção-Geral da Polícia Civil.

A

Certo.
Exatamente. Essa é uma das muitas funções do Chefe da Assessoria da Direção-Geral da Polícia Civil, conforme inciso II do artigo 108 da lei.

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40
Q

Quanto às características, à classificação e ao histórico dos direitos humanos, julgue os itens:

O direito ao sufrágio universal pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos, classifica-se como um direito humano de primeira geração.

A

Certo.
O direito enumerado é um direito político inserindo-se, portanto, na classificação de direito humano de primeira geração.

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41
Q

Considere os seguintes dados sobre uma variável aleatória.

                                     Homens

Média 10

Mediana 12

Variância 36

Mínimo 6

Máximo 16

A respeito dessa variável aleatória, julgue os seguintes itens.

A distribuição é assimétrica à direita.

A

Errado.
O que é considerado para a classificação da distribuição é a posição da média em relação à mediana e à moda. Nesse caso, a média está à esquerda (é inferior) da mediana, portanto, a distribuição é assimétrica à esquerda.

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42
Q

Julgue as afirmativas subsecutivas quanto ao Controle da Administração Pública.

Uma das características da relação jurídica de controle exercido pela Administração Direta sobre a Administração indireta é a inexistência de hierarquia.

A

Certo.
De fato, não existe uma relação de hierarquia entre a Administração direta e indireta, mas apenas uma vinculação para efeitos de controle administrativo finalístico que, no âmbito federal, recebe o nome de supervisão ministerial (Decreto-Lei n. 200/1967, art. 26). Esse controle administrativo exercido pelos órgão da Administração Direta tem por objeto a legalidade dos atos praticados pelas entidades da Administração indireta, assim como o cumprimento da política pública traçada para o setor. Não haverá hierarquia entre as citadas Administrações.

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43
Q

Quanto às características, à classificação e ao histórico dos direitos humanos, julgue os itens:

O Brasil participa de organizações internacionais de âmbito global e regional dedicadas à proteção dos direitos humanos.

A

Certo.
O Brasil participa de organizações de âmbito global, como é o caso da ONU, e de âmbito regional, como é o caso da Organização dos Estados Americanos – OEA.

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44
Q

Considerando os conceitos básicos da contabilidade como ciência, o seu objeto e campo de aplicação, julgue os itens subsequentes:

Por patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade; segundo a escola contábil atual, o patrimônio é representado no Balanço Patrimonial pelas origens e aplicações patrimoniais.

A

Certo.
O patrimônio é o objeto da contabilidade, ele é representado no Balanço patrimonial pelas aplicações, que são as contas do ativo, e pelas origens, que são as contas do passivo e do PL.

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45
Q

elativamente à natureza e ao propósito dos ativos e passivos nas entidades, julgue o item que se segue.

Um edifício em construção, que quando pronto será alugado para a Administração Pública Federal, será apresentado no imobilizado da empresa como obras em andamento.

A

Errado.
A essência econômica para a classificação da obra em andamento é o uso futuro, assim, o edifício em contração para futuro aluguel será classificado como propriedade para investimento, no ativo não circulante investimento.

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46
Q

Sobre os regimes de escrituração, julgue a assertiva:

A compra de mercadoria à vista e a venda dessa mercadoria, no mesmo mês, com lucro e à vista, afetarão o resultado da empresa pelo regime de competência e pelo regime de caixa.

A

Errado.

A compra de mercadoria não afeta o resultado no regime de competência, é um fato permutativo.

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47
Q

Um fabricante de cigarros alegou que o teor de nicotina em seus cigarros é inferior a 1% com desvio padrão igual a 0,2%. Porém, em uma amostra de 16 cigarros, encontrou-se um teor médio de 1,1%.

Dados: P (Z < 1,64) = 95%

Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.

Considerando um nível de significância de 95%, a hipótese nula foi rejeitada.

A

Certo.
Vamos calcular a variável normalizada.

Z = X − μ = 1,1% − 1%. = 1%
σ/raiz de N. 0,2%/raiz de 16 0,2%/4

​= 0,1% X 4 = 1/2 X 4 = 2
0,2%

Então, aplicando na normal padrão, temos:

P ( X > 1,1%) = P (Z > 2)

Essa probabilidade é inferior a 5%, porque a probabilidade P (Z > 1,64) é igual a 5%, e a probabilidade de Z > 2 é inferior à probabilidade de Z > 1,64, como mostrado no esquema a seguir.

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48
Q

A sequência a seguir (a1, a2, a3, …, an) possui a seguinte particularidade: a partir do 2º termo, cada termo será sempre 20% maior que o termo anterior. Considerando que a1 = 1.000 e que 1,210 é igual a 6,19, então a11 é superior a 6.189.

A
Certo.
A sequência formada, de acordo com as informações, constitui uma progressão geométrica (P.G) (1.000, 1.200, 1.440,..., a11)
de modo que a1 = 1.000 e q = 1,2. Utilizando a fórmula do termo geral, teremos:
an = a1.qn-1
a11 = a1 .q11-1
a11 = a1.q10
a11 = 1.000 x 1,210
a11 = 1.000 x 6,19
a11 = 6.190
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49
Q

De acordo com a Lei n. 4.878/1965, que dispõe sobre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal, a função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é compatível com qualquer outra atividade, desde que haja compatibilidade de horário.

A

Errado.
Segundo o artigo 4º da legislação: “A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade.”

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50
Q

Acerca do entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal em relação aos direitos humanos, julgue os itens.

Situação hipotética: Pedro vendeu, sem autorização do proprietário, um veículo do qual era fiel depositário. Assertiva: nesse caso, conquanto o Pacto de San José da Costa Rica não admita a prisão de Pedro, o entendimento do STF é de que a prisão é admissível se se tratar de depósito convencional.

A

Errado.
Consoante disposto na Súmula Vinculante 25, “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Portanto, ainda que se trate de um depósito convencional, Pedro não poderá ser preso.

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51
Q

A escrituração contábil começa pelo registro dos fatos no livro diário, no qual os registros são efetuados mediante documentos que comprovem as ocorrências dos fatos; posteriormente, os saldos lançados serão registrados no livro razão, que servirá de base para a elaboração do balancete e, por consequência, das demonstrações contábeis, que serão transcritas no livro razão para fins de encerramento do exercício contábil.

A

Errado.
O processo contábil está correto; o único erro da assertiva é que as demonstrações serão transcritas no livro DIÁRIO, para fins de encerramento do exercício contábil.

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52
Q

Considerado o interesse da Administração em priorizar a economia e celeridade administrativa, o Governador do Distrito Federal poderá proibir, negando todos os direitos e vantagens, inclusive o tempo de serviço, o afastamento de funcionários para cursos de pós-graduação, especialização e extensão, no País ou no exterior.

A

rrado.
A questão apresenta alguns erros. De acordo com o artigo 12 da referida lei:
Art. 12. Considerado o interesse da Administração em aperfeiçoar o contingente de recursos humanos da Polícia Civil do Distrito Federal, o Governador do Distrito Federal poderá autorizar, assegurados todos os direitos e vantagens, inclusive o tempo de serviço, o afastamento de funcionários para cursos de pós-graduação, especialização e extensão, no País ou no exterior.

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53
Q

Acerca do Regime Jurídico Administrativo a que se submete a Administração Pública, julgue as afirmativas subsequentes.

Com fundamento no princípio da moralidade e da impessoalidade, o STF entende que, independentemente de previsão em lei formal, constitui violação à Constituição Federal a nomeação de sobrinho da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão, ainda que para cargo político, como o de secretário estadual.

A

Errado.
É preciso dividir a questão em duas partes para entender seu erro. A primeira delas – “com fundamento no princípio da moralidade e da impessoalidade, o STF entende que, independentemente de previsão em lei formal, constitui violação à CF a nomeação de sobrinho da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão”, tem fundamento na Súmula Vinculante n. 13 (DJe 29.08.2008) e está CORRETA. Nas exatas palavras da referida súmula:

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
De fato, viola a Constituição, pois esbarra nos princípios da Administração, em especial, o da impessoalidade e da moralidade administrativa. E no entendimento sedimentado pelo STF, a vedação ao nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática, dado que essa proibição decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da Constituição Federal (RE 579.951/RN, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 24.10.2008). Agora quanto a segunda parte, é preciso ter atenção – “ainda que para cargo político, como o de secretário estadual”. Existem decisões no âmbito do STF (AgRg na Rcl 34.413/PR, Rel. Ministro Alexandre de Moraes, DJe 10.10.2019) que defendem como regra geral a inaplicabilidade da citada súmula vinculante quando a nomeação se der para cargos de natureza política, como o de secretário de estado citado na questão em baila, ressalvados, entre outros casos, eventual fraude na nomeação. Nesse sentido, a segunda parte da questão está incorreta.

54
Q

onsidere que aos setecentos novos Policiais Civis do Distrito Federal foram oferecidos três cursos de formação, de modo que cada policial citado deverá fazer pelo menos um curso, a saber: Crime Digital (CD), Crime Financeiro (CF) e Crime Tributário (CT). Após todos realizarem a inscrição, constatou que:

  • CD: 400 policiais;
  • CF: 500 policiais;
  • CT: 500 policiais;
  • CD e CF: 260 policiais;
  • CF e CT: 360 policiais;
  • CD e CT: 240 policiais.

A partir dessas informações, é correto concluir que a quantidade de policiais que se inscreveram nos três cursos oferecidos é superior a 155.

A

Certo.
Considerando que n(A) corresponda ao número de elementos do conjunto A, assim teremos:
n(CD ∪ CF ∪ CT) = n(CD) + n(CF) + n(CT) – n(CD ∩ CF) – n(CD ∩ CT) – n(CF ∩ CT) + n(CD ∩ CF ∩ CT) 700 = 400 + 500 + 500 – 260 – 240 – 360 + n(CD ∩ CF ∩ CT) 700 = 540 + n(CD ∩ CF ∩ CT)n(CD ∩ CF ∩ CT) = 160

55
Q

1 Li este texto outro dia, quando especulava um interessante

site da Internet:

“Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo

e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-

5 mento,“Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano

é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realidade”.

A verdade é que, como já disse o grande escritor argentino

Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado

a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.

10 E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada,

uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente,

curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda,

faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas

para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é

15 o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de

ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafusos

para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das

almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos rejeitados,

tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam;

20 é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem

úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”

Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de

que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito

tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele

25 tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro

melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que

se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.

Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos

e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes.

30 não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de

alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde

elas podem atolar.

Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório.

2006 (com adaptações).

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens subsequentes.

A partir das informações do texto, é possível inferir que o pai do autor criou a expressão “Bacia das almas” (l. 14) inspirado pelo título que Drummond deu ao seu livro Brejo das Almas (l. 24).

A

Errado.
A partir da leitura do texto da internet – em que o pai do autor criou a expressão “Bacia das almas” – o autor do texto em análise lembrou-se do título do livro de Drummond, Brejo da Almas, já que, para ele, ambas as expressões eram bastante sugestivas.

56
Q

How the Media Can Define Terrorism

Two scholars argue that the language used to describe violent events influences whether people see it as terrorism—with real-world consequences.

Among the debates that continue to swirl around the events of January 6 is a question of definitions: Does the storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?

Although the events of January 6 are recent, the debate is an old one. “Whenever a major violent action takes place in the United States, a public debate erupts as to whether it should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, a few years removed from the mass shooting in Charleston, South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other highly publicized acts of violence.

As Huff and Kertzer’s work suggests, the media narratives Americans consume may shape their opinions about whether the events of January 6 constitute terrorism, to a startling degree.

In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as “in the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and Kertzer found that many subjective qualities, such as the perceived political agenda of the attackers, have a significant impact on the likelihood that an event will be classified as terrorism.

Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.

The public also exposed its biases: Participants were significantly more likely to describe a Muslim actor as a terrorist and less likely to attribute the same term to an actor described as Christian. Additionally, attacks in which the political motivations for the violence are unclear are more likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our respondents are more likely to assume an incident is political rather than personal,” the authors write.

Huff and Kertzer then took their collected data and modeled how real-world events might have been perceived differently by the public, assuming different narrative

constructions about the same set of facts. For instance, their models showed that narrative constructions about the San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the perpetrators were labeled as having ties to foreign powers and a goal of changing policy, participants were 82 percent likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, if a media outlet did not mention the attackers’ religion (Islam) but did raise the specter of mental illness (one of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive father), the probability that the public might define the attacks as terrorism dropped to 31 percent.

All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields “considerable power” in this process, Huff and Kertzer write.

Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative construction will have real and immediate consequences. Defining a violent act as terrorism to the public will influence how perpetrators are prosecuted, how the country responds, how Americans cast their votes in upcoming elections, and more. Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-candefine- terrorism/

Judge the following items according to the text.

Two intellectuals believe the attack on the U.S. Capitol was an act of terrorism.

A

Errado.
A questão propõe: “Dois estudiosos acreditam que o ataque ao Capitólio foi um ato de terrorismo”. Em nenhuma parte do texto, os acadêmicos associam o dia seis de janeiro a um ato de terrorismo.

57
Q

How the Media Can Define Terrorism

Two scholars argue that the language used to describe violent events influences whether people see it as terrorism—with real-world consequences.

Among the debates that continue to swirl around the events of January 6 is a question of definitions: Does the storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?

Although the events of January 6 are recent, the debate is an old one. “Whenever a major violent action takes place in the United States, a public debate erupts as to whether it should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, a few years removed from the mass shooting in Charleston, South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other highly publicized acts of violence.

As Huff and Kertzer’s work suggests, the media narratives Americans consume may shape their opinions about whether the events of January 6 constitute terrorism, to a startling degree.

In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as “in the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and Kertzer found that many subjective qualities, such as the perceived political agenda of the attackers, have a significant impact on the likelihood that an event will be classified as terrorism.

Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.

The public also exposed its biases: Participants were significantly more likely to describe a Muslim actor as a terrorist and less likely to attribute the same term to an actor described as Christian. Additionally, attacks in which the political motivations for the violence are unclear are more likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our respondents are more likely to assume an incident is political rather than personal,” the authors write.

Huff and Kertzer then took their collected data and modeled how real-world events might have been perceived differently by the public, assuming different narrative

constructions about the same set of facts. For instance, their models showed that narrative constructions about the San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the perpetrators were labeled as having ties to foreign powers and a goal of changing policy, participants were 82 percent likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, if a media outlet did not mention the attackers’ religion (Islam) but did raise the specter of mental illness (one of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive father), the probability that the public might define the attacks as terrorism dropped to 31 percent.

All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields “considerable power” in this process, Huff and Kertzer write.

Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative construction will have real and immediate consequences. Defining a violent act as terrorism to the public will influence how perpetrators are prosecuted, how the country responds, how Americans cast their votes in upcoming elections, and more. Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-candefine- terrorism/

Judge the following items according to the text.

An event only counts as terrorism unless aims, locations, and intended actions are taken into account.

A

Errado.
A questão propõe: “Um evento somente é considerado terrorismo se alvos, locais e ações pretendidas não forem levados em conta”. O conector “unless” significa except if ou if… not… O texto afirma: “In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as ‘in the United States’ or ‘in a foreign dictatorship’).” [Em um experimento com 1.400 adultos, os pesquisadores manipularam fatoreschave sobre atos de violência hipotéticos, tais como a tática (um protesto, um tiroteio ou um bombardeio, por exemplo), o alvo (tais como um centro comunitário cristão ou uma mesquita), e a localização (com opções tais como “nos Estados Unidos” ou “em uma ditadura estrangeira”).]

58
Q

How the Media Can Define Terrorism

Two scholars argue that the language used to describe violent events influences whether people see it as terrorism—with real-world consequences.

Among the debates that continue to swirl around the events of January 6 is a question of definitions: Does the storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?

Although the events of January 6 are recent, the debate is an old one. “Whenever a major violent action takes place in the United States, a public debate erupts as to whether it should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, a few years removed from the mass shooting in Charleston, South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other highly publicized acts of violence.

As Huff and Kertzer’s work suggests, the media narratives Americans consume may shape their opinions about whether the events of January 6 constitute terrorism, to a startling degree.

In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as “in the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and Kertzer found that many subjective qualities, such as the perceived political agenda of the attackers, have a significant impact on the likelihood that an event will be classified as terrorism.

Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.

The public also exposed its biases: Participants were significantly more likely to describe a Muslim actor as a terrorist and less likely to attribute the same term to an actor described as Christian. Additionally, attacks in which the political motivations for the violence are unclear are more likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our respondents are more likely to assume an incident is political rather than personal,” the authors write.

Huff and Kertzer then took their collected data and modeled how real-world events might have been perceived differently by the public, assuming different narrative

constructions about the same set of facts. For instance, their models showed that narrative constructions about the San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the perpetrators were labeled as having ties to foreign powers and a goal of changing policy, participants were 82 percent likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, if a media outlet did not mention the attackers’ religion (Islam) but did raise the specter of mental illness (one of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive father), the probability that the public might define the attacks as terrorism dropped to 31 percent.

All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields “considerable power” in this process, Huff and Kertzer write.

Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative construction will have real and immediate consequences. Defining a violent act as terrorism to the public will influence how perpetrators are prosecuted, how the country responds, how Americans cast their votes in upcoming elections, and more. Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-candefine- terrorism/

Judge the following items according to the text.

A mentally ill criminal is as much a terrorist as a group from an overseas country which performs crimes.

A

Errado.
A questão propõe: “Um criminoso doente mental é tão terrorista quanto um grupo oriundo de um país estrangeiro que comete crimes”. No entanto, o texto afirma apenas que “Atos praticados por organizações, particularmente grupos oriundos de países estrangeiros, tiveram cerca de quinze porcento mais probabilidade de serem rotulados como terroristas. Por outro lado, criminosos com histórico de doença mental tendem a ser considerados menos terroristas”. [Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.] O erro da questão? Afirmar que ambos são terroristas.

59
Q

How the Media Can Define Terrorism

Two scholars argue that the language used to describe violent events influences whether people see it as terrorism—with real-world consequences.

Among the debates that continue to swirl around the events of January 6 is a question of definitions: Does the storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?

Although the events of January 6 are recent, the debate is an old one. “Whenever a major violent action takes place in the United States, a public debate erupts as to whether it should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, a few years removed from the mass shooting in Charleston, South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other highly publicized acts of violence.

As Huff and Kertzer’s work suggests, the media narratives Americans consume may shape their opinions about whether the events of January 6 constitute terrorism, to a startling degree.

In an experiment with 1,400 adults, the researchers manipulated key facts about hypothetical acts of violence, such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for example), the target (such as a Christian community center or a mosque), and the location (with options such as “in the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and Kertzer found that many subjective qualities, such as the perceived political agenda of the attackers, have a significant impact on the likelihood that an event will be classified as terrorism.

Acts carried out by collectives, particularly groups from foreign countries, were around 15 percent more likely to be labeled as terrorism. On the other hand, individual perpetrators with histories of mental illness are significantly less likely to be considered terrorists.

The public also exposed its biases: Participants were significantly more likely to describe a Muslim actor as a terrorist and less likely to attribute the same term to an actor described as Christian. Additionally, attacks in which the political motivations for the violence are unclear are more likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our respondents are more likely to assume an incident is political rather than personal,” the authors write.

Huff and Kertzer then took their collected data and modeled how real-world events might have been perceived differently by the public, assuming different narrative

constructions about the same set of facts. For instance, their models showed that narrative constructions about the San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the perpetrators were labeled as having ties to foreign powers and a goal of changing policy, participants were 82 percent likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, if a media outlet did not mention the attackers’ religion (Islam) but did raise the specter of mental illness (one of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive father), the probability that the public might define the attacks as terrorism dropped to 31 percent.

All told, the authors showed empirically how the definition of terrorism can be socially constructed. In choosing how to frame and relate acts of violence to the public, the media wields “considerable power” in this process, Huff and Kertzer write.

Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative construction will have real and immediate consequences. Defining a violent act as terrorism to the public will influence how perpetrators are prosecuted, how the country responds, how Americans cast their votes in upcoming elections, and more. Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-candefine- terrorism/

Judge the following items according to the text.

The 1,400 participants tended to define attacks as terrorism based on personal opinions rather than the facts themselves.

A

Certo.
A questão propõe: “Os 1.400 participantes tenderam a definir ataques como terrorismo com base em opiniões pessoais ao invés dos fatos em si mesmos”. O texto afirma: “The public also exposed its biases:”. [O público (os participantes) também expôs sua parcialidade.]

60
Q

A expressão (A ^ B) → (B v A) representa uma tautologia.

A

Certo.
Tabela da verdade:

A B A ^B B v A (A ^B) → (B v A)
V V V V V
V F F V V
F V F V V F F F F V

*Dica pra não precisar da tabela: tem que forçar pro conectivo ser falso.

^ (conectivo “e”): só é verdadeiro quando as duas proposições são verdadeiras;
V (conectivo “ou”): só é falso quando as duas proposições são falsas;
Se, então: só é falso quando a primeira é verdadeira e a segunda é falsa, V ~> F (Vera Fischer).

(A ^ B) → (B v A)
(F ^ F) ~> (F v F)
F ~> F : V (falso com falso no “se, então” dá verdadeiro)

61
Q

Por se tratar de diferentes de linguagens de programação, não é possível acionar APIs criadas em Python a partir de um programa em R.

A

Errado.
A linguagem R possui pacotes que permitem realizar a interface de um programa escrito em R com APIs providas por módulos Python, um exemplo é o pacote “reticulate”:
library(reticulate) os

62
Q

Em um aeroporto hipotético, o fluxo de passageiros (em milhões ao ano) ao longo desde 2007 a 2020 foi registrado no gráfico a seguir.

gráfico de colunas: 
"ano" relacionando" total de passageiros" 
2007---------------------8
2008---------------------7,8
2009---------------------8
2010---------------------10
2011---------------------9
2012---------------------9
2013---------------------13
2014---------------------12
2015---------------------12,1
2016---------------------13
2017---------------------14,5
2018---------------------16
2019---------------------17,5
2020---------------------19,6

Com base nesse gráfico, responda os itens de 116 a 118.

O crescimento percentual de passageiros entre 2019 e 2020 foi superior ao crescimento percentual entre 2016 e 2017.

A

erto.
O crescimento percentual entre 2019 e 2020 pode ser obtido como a razão entre variação do número de passageiros nos dois anos e o número de passageiros no ano inicial (2019).
C 2019−2020 = P(2020) − P(2019) = 19,6 −17,5 = 2,1 ≅
​ P(2019) 17,5. 17,5

≅0,115 = 11,5%

63
Q

Em um aeroporto hipotético, o fluxo de passageiros (em milhões ao ano) ao longo desde 2007 a 2020 foi registrado no gráfico a seguir.

gráfico de colunas: 
"ano" relacionando" total de passageiros" 
2007---------------------8
2008---------------------7,8
2009---------------------8
2010---------------------10
2011---------------------9
2012---------------------9
2013---------------------13
2014---------------------12
2015---------------------12,1
2016---------------------13
2017---------------------14,5
2018---------------------16
2019---------------------17,5
2020---------------------19,6

Com base nesse gráfico, responda os item.

A distribuição apresentada é unimodal.

A

Errado.
Observe que existem dois dados que se repetem duas vezes: 11 milhões de passageiros, nos anos 2012 e 2014, e 12 milhões de passageiros, nos anos 2013 e 2015. Portanto, a distribuição apresenta duas modas: 11 milhões e 12 milhões. Logo, é uma distribuição bimodal.

64
Q

Considere a proposição Q:

Q: Se o suspeito não foi delatado, então ele foi liberado.

Se P e Q são proposições lógicas simples, então a proposição composta S = P→ (P v Q) é uma tautologia, isso é, independentemente dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de S será sempre V.

A

Certo.

P Q (P v Q) S = P → (P v Q)
V V V V
V F V V
F V V V
F F F V

65
Q

Considere a proposição Q:

Q: Se o suspeito não foi delatado, então ele foi liberado.

A negação da proposição “Os policiais federais que trabalham neste departamento enobrecem o nome da Polícia e os cidadãos que são beneficiados pelo serviço da Polícia Federal são gratos” é corretamente expressa por “Os policiais federais que trabalham neste departamento não enobrecem o nome da Polícia e os cidadãos que são beneficiados pelo serviço da Polícia Federal não são gratos”.

A

Errado.
A negação da conjunção é dada por: ~(A ^B) = (~A) v (~B), assim a negativa da expressão “Os policiais federais que trabalham nesse departamento enobrecem o nome da Polícia(A) e os cidadãos que são beneficiados pelo serviço da Polícia Federal são gratos(B)” é equivalente a “Os policiais federais que trabalham nesse departamento não enobrecem o nome da Polícia(~A) ou os cidadãos que são beneficiados pelo serviço da Polícia Federal não são gratos(~B)”.

66
Q

Considere que, em certo jogo de azar, a pessoa deverá escolher aleatoriamente três dezenas que poderão ser escolhidas entre as dezenas 01, 02, 03, …, 30. O processo de sorteio é constituído pela colocação de 30 bolas idênticas, numeradas de 01 a 30, em um globo e em seguida três bolas serão sorteadas aleatoriamente, sem reposição. Será considerado o ganhador aquele que acertar as dezenas das três bolas sorteadas, independente da ordem sorteada.

Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.

Lúcio participou deste jogo de azar, então a chance de que ele seja um dos ganhadores é igual a

30!
3!27!

A

Certo.
A probabilidade de que Lúcio seja o ganhador desse jogo de azar será uma chance entre todas as combinações possíveis para o resultado do jogo. Como foi visto no item anterior, o total de resultados possíveis para o jogo é igual a
3! 27!
30!

Assim, teremos:
P (Lúcio ser o ganhador) = QUERO = 1/30! = 3! 27!
TOTAL 3! 27! 30!

67
Q

Sobre conceitos e ferramentas relacionados à Internet e Intranet, julgue os próximos itens.

Um servidor de e-mail local, utilizado somente em uma Intranet, jamais poderá ser acessado de um local remoto.

A

Errado.

A empresa pode permitir acesso remoto a um servidor de uma Intranet.

68
Q

Alguns programas, embora normalmente sejam malwares (programas maliciosos) e utilizados, por exemplo, para capturar dados de forma não autorizada, podem, em alguns contextos, ser utilizados de forma lícita. Os sniffers podem ser citados como exemplo de spywares que podem ser utilizados licitamente.

A

Certo.
Os programas espiões (spywares) são os principais exemplos que podem ser utilizados licitamente. Recomendo a leitura da cartilha do CERT. Br para revisar os principais malwares.

69
Q

Considere o fluxo total de passageiros registrados no ano de 2019 nos maiores aeroportos do Brasil.

Aeroporto. Passageiros

Guarulhos 42,2 milhões

Congonhas 22,3 milhões

Brasília 16,6 milhões

Galeão 13,5 milhões

Confins 10,7 milhões

Viracopos 10,2 milhões

O fluxo médio de passageiros nesses aeroportos é superior a 20 milhões.

A

Errado.
Vamos calcular o fluxo médio de passageiros nos seis aeroportos:

μ = 42,2 + 22,3 + 16,6 + 13,5 + 10,7 + 10,2 = 115,5 = 19,25
​ 6 6

Desse modo, o fluxo médio de passageiros é inferior a 20 milhões.

70
Q

obre a escrituração contábil, os livros e a situação patrimonial de uma empresa, julgue os itens subsecutivos.

O livro-caixa, que apresenta as movimentações que ocorreram na conta caixa e banco, é um livro obrigatório, de acordo com o Código Civil.

A

Errado.

O livro-caixa não é previsto no Código Civil. O Código Civil obriga a elaboração do livro diário.

71
Q

Sobre conceitos e tecnologias relacionados a Internet, Intranet, computação na nuvem e suas ferramentas, julgue os próximos itens.

Tanto o protocolo HTTPS como o SMTP podem fazer o uso da criptografia por meio do TLS (Transport Layer Security).

A

Certo.
O Transport Layer Security (TLS) é um protocolo de segurança que criptografa e-mails e sites para proteger a privacidade. Ele é o sucessor do Secure Socket Layer (SSL).

72
Q

Acerca do Regime Jurídico Administrativo ao qual está submetida a Administração Pública, julgue as questões a seguir.

Os atos administrativos praticados pelos agentes públicos são imputáveis ao Estado, e não a ele próprio, como consectário do princípio constitucional da impessoalidade.

A

Certo.
A impessoalidade pode assumir diversos papéis no âmbito da Administração. Um deles, associado à própria Administração, é de embasamento para a Teoria da Imputação Volitiva, idealizada pelo jurista alemão Otto Friederick Von Gierke, segundo a qual a atividade desenvolvida pelos agentes públicos deverá ser imputada/atribuída ao Estado. Nessa linha, ensina Di Pietro (2014, p. 68) que:
Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é o autor institucional do ato. Ele é apenas formalmente o órgão que manifesta a vontade estatal.

73
Q

egundo o STF, em hipótese alguma a cabine de caminhão poderá ser considerada domicílio para a garantia da inviolabilidade domiciliar do art. 5º, XI, da CF.

A

Errado.
O ministro Teori Zavascki explicou que a busca pessoal consiste na inspeção do corpo e das vestes de alguém para apreensão de elementos de convicção ocultados, incluindo-se objetos, bolsas, malas, pastas e veículos (automóveis, motocicletas, embarcações, avião etc.) compreendidos na esfera de custódia da pessoa. A única exceção ocorre quando o veículo é destinado à habitação do indivíduo, no caso de trailers, cabines de caminhão, barcos, entre outros, quando se inserem no conceito jurídico de domicílio, necessitando de autorização judicial. (RHC) 117767

74
Q

O número de presos em uma operação policial que durou 7 dias foi registrado na tabela a seguir.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

   19             23           16        15         23          29        22

Com base nos dados dessa tabela, julgue as seguintes afirmações.

A variância do número de presos por dia pode ser obtida pelo somatório dos quadrados dos desvios em relação à média de cada observação dividida pelo total de elementos menos um, que é aplicado como fator de ajuste.

A

Errado.
Nesse caso, os dados foram registrados para todos os dias da operação policial. Tem-se uma população, logo, não se deve utilizar o fator de ajuste. Deve-se utilizar o número total de elementos da amostra no denominador.

75
Q

Considerando a Política Nacional de Direitos Humanos, julgue os itens subsequentes.

O Programa Nacional de Direitos Humanos, integrante da Política Nacional de Direitos Humanos, encontra-se em sua terceira edição e é composto por diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas.

A

Certo.
O atual Programa Nacional de Direitos Humanos encontra-se na sua terceira edição e é composto por diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas (vide artigo 1º do Decreto n. 7.037/2009).

76
Q

Os macros criadas no MS Excel geram o código executável em linguagem Java, o qual pode ser editado pelo programador.

A

Errado.

A linguagem do código gerado pelas macros no MS Office é a VBA, e não Java, como diz o enunciado da questão.

77
Q

Julgue os itens a seguir em relação aos direitos políticos.

Os direitos políticos positivos se subdividem em ativos ou passivos. Eles habilitam a participação do cidadão no processo eleitoral, votando ou sendo votado.

A

Certo.
Os POSITIVOS se subdividem em ativos ou passivos. Eles habilitam a participação do cidadão no processo eleitoral, votando ou sendo votado.

Direitos políticos positivos: participação ativa dos cidadãos na política. Ex: Plebiscito.

Direitos políticos negativos: limitam a participação do indivíduo na vida política. Ex: Inelegibilidades, perda e suspensão dos direitos políticos.

78
Q

Jeferson Bogo, agente da PF, está usando na sua seção de trabalho o editor de textos Word 2019, configuração padrão – português Brasil. Ele deseja criar uma mala direta para parabenizar os aniversariantes da sua delegacia. Para dar início ao processo de criação da mala direta, ele pode usar a Guia “Referências”.

A

Errado.
A mala direta é um modelo de documento (modelo) que o usuário cria e, a partir de um banco de dados, que pode ser feito em uma pasta de trabalho do Excel, vincula determinados campos que serão “puxados” desse banco de dados para cada novo documento gerado. Esta ferramenta está na guia “Correspondências”.

79
Q

Sobre o Microsoft Word 2019, versão em português, configuração padrão, julgue o próximo item.

Através da Guia Arquivo, Informações, o usuário terá acesso aos metadados do documento em edição.

A

Certo.
Metadados são dados de dados, ou seja, são as propriedades que compõe um arquivo.

As propriedades de um documento, também conhecidas como metadados, são detalhes de um arquivo que o descrevem ou identificam. Eles incluem detalhes como título, nome do autor, assunto e palavras-chave que identificam o tópico ou o conteúdo do documento.

80
Q

Compete à Polícia Civil apurar infrações penais contra a ordem política e social, exercer as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

A

Errado.
CF, art. 144, § 1º A Polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

81
Q

Sobre conceitos e ferramentas relacionados à Internet e à Intranet, julgue os próximos itens.

A linguagem HTTP é utilizada para formatar o conteúdo de uma página da Internet e pode ser editada com o uso de qualquer editor de texto.

A

Errado.
Função correspondente à linguagem HTML.
A linguagem HTML é utilizada para formatar o conteúdo de uma página da Internet e pode ser editada com o uso de qualquer editor de texto.

82
Q

A chave primária de uma tabela de banco de dados pode ser constituída por um ou mais atributos, sendo que a chave com um único atributo é chamada de chave simples, enquanto a de vários atributos é chamada chave composta.

A

Certo.
As chaves primárias simples são constituídas por um único atributo e as chaves compostas são constituídas por vários atributos.

83
Q

Julgue o item em relação aos direitos fundamentais.

É vedada a criação de outros casos de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.

A

Errado.
Esses outros casos poderão ser criados por lei complementar, conforme dispõe o art. 14 § 9º.

CF. Art. 14 (…)
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

84
Q

Podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

A

Errado.
Art. 14, § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

85
Q

Situação hipotética: Luigi, italiano sem a nacionalidade brasileira, exerce o cargo de magistério superior na Universidade de Brasília (UNB). Assertiva: Nos termos da Lei n. 8.112/1990, pode se presumir que na ocasião da posse no cargo de professor, Luigi não precisou apresentar documentação que certificasse o gozo dos direitos políticos.

A

Certo.
Nos termos da Lei n. 8.112/1990, art. 5º, § 3º, as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros.
Enquanto estrangeiro, Luigi não goza dos direitos políticos como em regra os brasileiros, natos ou naturalizados.

86
Q

tinente à Política Nacional de Direitos Humanos do Brasil e as características dos direitos humanos, julgue os subsequentes itens.

A universalidade e a indivisibilidade, características dos direitos humanos, são também princípios que norteiam a Política Nacional de Direitos Humanos.

A

Certo.
Tanto à universalidade quanto à indivisibilidade são características dos direitos humanos e, por conseguinte, princípios norteadores da Política Nacional de Direitos Humanos

87
Q

A empresa CZ apresentou em seu balancete as seguintes contas:

  • Aluguel a vencer
  • Prêmios de seguros
  • Juros ativos a transcorrer
  • Receita diferida
  • Despesa financeira a transcorrer
  • Depreciação
  • Exaustão acumulada
  • Salários a apropriar
  • Comissões ativas
  • Seguros pagos antecipadamente
  • Capital a realizar

Considerando as contas apresentadas analise as seguintes assertivas:

Na relação apresentada identificamos 8 contas patrimoniais.

A

Certo.
A classificação das contas é a seguinte:
• Aluguel a vencer – despesa antecipada – ativo
• Prêmios de seguros – despesa – resultado
• Juros ativos a transcorrer – redutora do ativo – ativo
• Receita diferida – receita antecipada – passivo
• Despesa financeira a transcorrer – redutora do passivo
– passivo
• Depreciação – despesa – resultado
• Exaustão acumulada – redutora do ativo – ativo
• Salários a apropriar – despesa antecipada – ativo
• Comissões ativas – receitas – resultado
• Seguros pagos antecipadamente – despesa antecipada – ativo
• Capital a realizar – redutora do PL – PL.

88
Q

Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes.

O adiantamento efetuado pelo cliente em janeiro de 2021 representa uma receita do exercício, sendo registrada uma origem de recursos a crédito e uma aplicação de recursos, registrada a débito do disponível, no ativo circulante.

A
Errado.
O adiantamento feito pelo cliente irá aumentar o ativo, na conta banco, e o passivo, na conta adiantamento de clientes. Não é uma receita.
O registro contábil é o seguinte:
D – banco
C – Adiantamento de cliente.
89
Q

Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou privadas onde quer que se encontrem.

A

Errado.
As embarcações PÚBLICAS serão consideradas território brasileiro onde quer que se encontrem. Já as privadas só serão território brasileiro quando em alto-mar. Logo, uma embarcação brasileira privada em mar estrangeiro não será território brasileiro.

90
Q

No crime de homicídio culposo, admite-se o perdão judicial.

A

Certo.
Art. 121, § 5º, do CP – Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

91
Q

Sobre conceitos relacionados à segurança e proteção, julgue os próximos itens.

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnologia.

Fonte: Cartilha.cert.br

Com o intuito de uma aplicação permitir o download de arquivos, o protocolo de transporte que deve ser implementado deve ser o TCP, uma vez que ele garantirá o envio e a recepção de todos os pacotes de dados ao destino.

A

Certo.
Para o download de arquivos, o protocolo de transporte adequado é o TCP, pois é um protocolo confiável e garante o envio de todos os pacotes ao destino.

92
Q

Sobre conceitos relacionados à segurança e proteção, julgue os próximos itens.

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnologia.

Fonte: Cartilha.cert.br

Ataques distribuídos em massa que visam tirar de funcionamento vários servidores web são conhecidos como DDoS ou negação de serviço distribuída. Tal tipo de ataque pode ser desferido pelas conhecidas botnets.

A

Certo.
A DDoS é a negação de serviço distribuída, um ataque em massa que visa tirar do ar diversos servidores da internet por meio da ação de botnets, que são redes de bots que atacam em massa.

93
Q

Sobre conceitos relacionados à segurança e proteção, julgue os próximos itens.

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnologia.

Fonte: Cartilha.cert.br

O uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colaborar com a saúde física e mental do usuário, aumentar a sua produtividade e alcançar uma melhor vida social ou profissional.

A

Errado.
O uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.

94
Q

Sobre conceitos relacionados à segurança e proteção, julgue os próximos itens.

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnologia.

Fonte: Cartilha.cert.br

Na modelagem de banco de dados, o diagrama DER serve para registrar as especificações técnicas do banco de dados que será criado, definindo a tecnologia que será usada, a plataforma de armazenamento, bem como a linguagem de programação escolhida pela equipe de desenvolvimento.

A

Errado.
O diagrama DER representa a modelagem dos dados em uma linguagem próxima do usuário, independentemente de tecnologia e linguagem de programação.

95
Q

A linguagem de programação Python é uma linguagem interpretada e disponível para vários sistemas operacionais.

A

Certo.
A linguagem Python é uma linguagem interpretada, ou seja, é uma linguagem de programação em que o código fonte é executado por um programa de computador chamado interpretador.

96
Q

Sobre as características climáticas e hidrográficas da RIDE-DF, julgue os próximos itens:

O rio Paranoá toma forma caudal após sua passagem pela Barragem do Paranoá e deságua no rio São Bartolomeu, o qual está inserido, em grande parte do seu curso, na região administrativa do Paranoá.

A

Errado.

O único erro do item é afirmar o rio São Bartolomeu está em grande parte na R.A do Paranoá.

97
Q

O princípio básico da autenticidade garante a veracidade da informação, atestando que seu conteúdo é autêntico e verdadeiro.

A

Errado.

A autenticidade garante apenas a veracidade da autoria da informação, mas não a veracidade de seu conteúdo.

98
Q

Atinente à Política Nacional de Direitos Humanos do Brasil e as características dos direitos humanos, julgue os subsequentes itens.

Como diretriz do atual Programa Nacional de Direitos Humanos encontra-se a promoção de sistema de justiça mais inacessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos

A

Errado.
A promoção de sistema de justiça deve ser acessível, ágil e efetivo para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos. O erro do item, portanto, é afirmar que a promoção do sistema de justiça deve ser inacessível.

99
Q

Em relação ao dolo e à culpa, julgue o item a seguir.

O agente que desfere golpes de faca contra a vítima, com a intenção alternativa de feri-la ou matá-la, age com dolo indireto.

A

Certo.
Essa é a configuração do Dolo Indireto Alternativo Objetivo. Nele, o agente, por meio de uma conduta, tem a intenção de produzir um ou outro resultado.

RESUMO:

Dolo Direto:
1° grau - Deseja o resultado como fim da ação
2° grau - Aceita o resultado como Consequência necessária da ação

Dolo Indireto:
Eventual - Pode ocorrer ou não o resultado (Assumiu o risco)
Alternativo - Tanto faz um ou outro resultado

100
Q

Caso a proposição “Joaquim é Agente da PCDF” seja verdadeira, então a implicação “Caso Marta seja Escrivã da PCDF, Joaquim é Agente da PCDF” será obrigatoriamente verdadeira.

A

Certo.
A implicação citada no item possui consequente verdadeiro, logo a condicional terá valor lógico verdadeiro, independentemente do valor lógico atribuído ao antecedente.

101
Q

Considere que os conjuntos A e B são disjuntos, que o conjunto A tem 12 elementos e que o conjunto B tem 10 elementos; então o número de elementos da união entre os dois conjuntos A e B tem mais de 20 elementos.

A

Certo.
Como os conjuntos A e B são disjuntos, isto é, A⋂B = ∅, assim teremos:
n(A⋃B) = n(A) + n(B) – n(A⋂B)
n(A⋃B) = 12 +10 - 0 = 22

102
Q

Considere que 12 Escrivães conseguem digitar certa quantidade de inquéritos idênticos em duas horas; caso desse grupo sejam retirados dois Escrivães, para realizar a mesma tarefa, esses 10 Escrivães restantes concluiriam a digitação em duas horas e 40 minutos.

A
rrado.
As grandezas Escrivães e Tempo (Horas) são inversamente proporcionais, logo devemos multiplicar em “LINHA”.
Escrivães           Tempo(Horas)
12                           2
10                          X
10.X = 12.2
10.X = 24
X = 2,4 horas = 2 horas e 24 minutos.
103
Q

Considere que 20% dos Policiais Civis em certa delegacia de polícia do DF são formados em Exatas; desses, 40% são graduados em Matemática. Então, a porcentagem de Policiais Civis na citada delegacia que é formada em matemática é igual a 8%

A

Certo.
Policiais Civis formados em matemática:

40% de 20% = 40 X 20 = 8 = 8%
10 100 100

104
Q

De acordo com o entendimento mais recente do Superior Tribunal de Justiça, o crime de desacato não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico por ser incompatível com o Pacto de San José da Costa Rica. A criminalização do desacato está na contramão do humanismo, porque ressalta a preponderância do Estado – personificado em seus agentes – sobre o indivíduo.

A

Errado.
O entendimento exposto na assertiva, no sentido de que o crime de desacato não subsistia em nosso ordenamento jurídico, foi rechaçado pela 3ª Seção do STJ, que, em 24/05/2017, decidiu que a previsão normativa do crime de desacato compatibiliza- -se perfeitamente com o Direito à Liberdade de Expressão, previsto no art. 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), de forma que desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime (STJ, HC n. 379.269/MS).

105
Q

A respeito dos conceitos apresentados na Lei n. 6.404/1976, julgue o próximo item.

A lei das sociedades por ações aplica-se somente às companhias que tenham suas ações comercializadas na Bolsa de Valores.

A

Errado.
A Lei das Sociedades por Ações (Lei n. 6.404/1976) aplica-se a todas as companhias ou sociedades anônimas, independentemente de suas ações serem (companhia de capital aberto) ou não (companhia de capital fechado) comercializadas em Bolsa de Valores.

106
Q

Com relação à programação R, julgue o item que segue.

R é uma linguagem de programação dinâmica, e isso significa que uma variável pode ter seu tipo alterado durante a execução do programa sem que ocorram erros. O código em R a seguir será executado sem erros:

a

A

Certo.
O sistema de tipos da linguagem R é dinâmico. Não é necessário declarar uma variável antes de utilizá-la, assim como o tipo da variável é inferido a partir da atribuição de valores a essa variável. Esse tipo pode ser alterado durante a execução do programa.

107
Q

O agente Federal Eco Fox é analista de T.I. e trabalha na sede da Polícia Federal em Brasília. Um policial de Florianópolis está solicitando um auxílio para configurar o sistema de reconhecimento biométrico utilizado na emissão de passaportes. Uma alternativa para realizar o acesso remoto ao computador, de forma segura (usando criptografia), é por meio do protocolo SSH, que usa, por padrão, a porta TCP 22.

A

Certo.
O protocolo Telnet permite o acesso remoto a computadores, mas não usa criptografia. Já o protocolo SSH utiliza criptografia.

108
Q

De acordo com a Lei n. 4.878/1965 (dispõe sobre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal), é transgressão disciplinar lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou quaisquer outras matérias relativas à finalidade deles.

A

Errado.
é transgressão disciplinar lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou quaisquer outras matérias “relativas” à finalidade deles. “
Na letra da lei é encontrado como Matérias Estranhas à finalidade deles.

109
Q

De acordo com a realidade étnica, social, geográfica, histórica, política, econômica e cultural do Distrito Federal e da região do entorno (RIDE-DF), julgue os itens que se seguem.

A realidade socioeconômica tanto de Brasília quanto da RIDEDF reflete profundas desigualdades. Essa situação colabora para agravar a violência, sobretudo, na região do entorno.

A

Certo.
A violência, sobretudo aquela verificada na região do entorno do DF, certamente é alimentada pela situação de desigualdade presente no local.

110
Q

Em conformidade com a Lei Geral de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429 de 1992) e o entendimento jurisprudencial de suas normas, julgue.

A tortura policial de preso custodiado em delegacia constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.

A

Certo.
Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, exarado nos autos do REsp 1.177.910/SE, de relatoria do Ministro Herman Benjamin (DJe 17/2/2016). A tortura praticada por policiais, além das repercussões nas esferas penal, civil e disciplinar, configura também ato de improbidade administrativa. Isso se deve ao fato de que, além de atingir a pessoa-vítima, também alcança interesses muito caros à Administração em geral, às instituições de segurança pública em especial, e ao próprio Estado Democrático de Direito, notadamente, no tocante à dignidade da pessoa humana.

111
Q

A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.

A

Certo.
Art. 12. (…) § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

112
Q

Considerando o conceito, objeto e objetivo da contabilidade, julgue as seguintes assertivas.

A contabilidade apresenta conceitos diferentes para patrimônio e capital; sendo o patrimônio de uma entidade específica representado pelo conjunto das contas componentes do patrimônio líquido

A

Errado.
Patrimônio é o conjunto dos bens, direitos e obrigações; assim, o PL, que é uma obrigação da entidade junto aos sócios, é parte do patrimônio da entidade. O PL representa o capital dos sócios aplicados na empresa.

113
Q

Considerando a escrituração dos fatos contábeis, suas fórmulas e livros, julgue as seguintes questões.

A venda de mercadorias com custo de $ 40.000,00 por $ 70.000,00 à vista com impostos de $ 10.000,00 será registrada em lançamento de 4ª fórmula.

A
Certo.
A venda de mercadoria com baixa do estoque e registro dos impostos será feita por meio de 6 contas em lançamento de 4ª fórmula.
D - Caixa – $ 70.000,00
D - CMV – $ 40.000,00
D - Impostos sobre vendas – $ 10.000,00
C - Impostos a recolher – $ 10.000,00
C - Estoque – $ 40.000,00
C - Venda de mercadoria – $ 70.000,00
114
Q

Sobre os regimes de escrituração, julgue a assertiva a seguir.

O registro de compra de mercadoria parte à vista e parte a prazo, com juros embutidos, irá afetar o resultado da empresa pelo regime de competência e pelo regime de caixa.

A

Errado.
A compra de mercadoria, mesmo com juros embutidos, não afeta o resultado do exercício no regime de competência, é um fato permutativo. A parte da compra que foi paga será considerada despesa no regime de caixa.

115
Q

Quanto às variações patrimoniais qualitativas e quantitativas e às receitas e despesas sob o enfoque patrimonial, julgue os próximos itens.

A apropriação de uma despesa de aluguel paga antecipadamente irá afetar o resultado do exercício e diminuir o ativo, sendo classificada como um fato modificativo diminutivo.

A
Certo.
A apropriação de uma despesa é o reconhecimento do fato gerador dela. Por isso, afetará o resultado para menos e irá diminuir o direito oriundo do pagamento antecipado.
O registro contábil é o seguinte:
D – Despesa com aluguel – resultado
C – Despesa antecipada – ativo
116
Q

A Polícia Civil do Distrito Federal teve seu Regimento Interno aprovado pelo Decreto n. 30.490/2009. Sobre a referida norma, julgue os itens.

A Polícia Civil do Distrito Federal não possui competência para a apuração de infrações penais militares.

A

Certo.
Art. 4º. São funções essenciais da Polícia Civil do Distrito Federal:
I – Ressalvada a competência da União, executar as funções de
polícia judiciária do Distrito Federal e a apuração de infrações
penais, exceto as militares e eleitorai

117
Q

Julgue os itens abaixo, com fundamento na Lei n. 8.112/1990.

O Policial Civil do DF que for designado para missão no exterior poderá ficar afastado de seu cargo por até quatro anos, podendo esse prazo ser renovado por igual período se for extremamente necessária sua ausência.

A

Errado.
Consta no art. 95 da Lei n. 8.112/1990 que:
Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§ 1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

118
Q

De acordo com a realidade étnica, histórica, geográfica, social, política, cultural e econômica do Distrito Federal e região do entorno, julgue os itens que se seguem.

A inexistência de grandes áreas de produção rural no Distrito Federal é compensada pelos municípios do entorno, que são fornecedores de produtos hortifrutigranjeiros para a população brasiliense.

A

Errado.
Há no DF grandes áreas voltadas para a produção rural.
Brazlandia e Planaltina que são fortes no setor de agropecuária.

119
Q

Sobre a concessão de afastamento para pós stricto sensu aos servidores públicos federais, julgue a assertiva a seguir.

Um dos requisitos necessários para a autorização de afastamento de servidor público, para estudo no exterior, destinado à realização de programa de mestrado, consiste na exigência de que o servidor titular de cargo efetivo esteja no respectivo órgão há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio probatório.

A

Errado.
Lei n. 8.112/1990, art. 96-A, §§ 2º e 7º.
Art. 96-A
(…)
§ 2 º Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.
(…)
§ 7 º Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o disposto nos §§ 1º a 6º deste artigo.

120
Q

A substituição de “que”, em “que cada um tenha condições (…)” (l. 28-29) por “as quais” preserva a coerência e a correção gramatical do texto.

A

Errado.
Em “por um conjunto de normas que possibilitem que cada um tenha condições de desenvolver suas aptidões e suas possibilidades”, a segunda ocorrência do vocábulo “que” exerce a função de conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Por isso, não será permitido o emprego de “as quais”.

121
Q

De acordo com a estrutura orgânica da Polícia Civil do Distrito Federal, contida no Decreto n. 30.490/2009, julgue os itens a seguir:

Fernando Santos, Agente de Polícia, é um dos responsáveis por acompanhar projetos e processos em tramitação no Judiciário, na Procuradoria-Geral do Distrito Federal e em outras unidades públicas que tratam direta ou indiretamente de assuntos de interesse da Polícia Civil do Distrito Federal. De acordo com os dados fornecidos pela questão, infere-se que Fernando Santos atue na Assessoria da Direção-Geral da Polícia Civil.

A

Certo.
É exatamente o que diz o texto do Decreto n. 30.490/2009. Segundo o inciso VI do artigo 7º do citado decreto, é umas das atribuições da Assessoria da Direção-Geral da Polícia Civil acompanhar projetos e processos em tramitação no Judiciário, na Procuradoria Geral do Distrito Federal e em outras unidades públicas que tratam direta ou indiretamente de assuntos de interesse da Polícia Civil do Distrito Federal.

122
Q

Pode configurar crime de abuso de autoridade previsto na Lei n. 13.869/2019 a omissão dolosa quanto à imediata liberação de criança ou adolescente cuja apreensão tenha sido ilegal.

A
Errado.
O examinador (eu, Prof. Diego, no caso... hehe) tentou lhe confundir, levando-o a crer que se trataria do delito previsto no inciso I do parágrafo único do art. 9º da nova Lei de Abuso de Autoridade (“Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de relaxar a prisão manifestamente ilegal”). Aplica-se ao caso o brocardo hermenêutico segundo o qual lex specialis derogat legi generali, prevalecendo a lei específica. Veja ainda que a Lei de Abuso de Autoridade fala em prisão (imputáveis) e não em apreensão de criança ou adolescente. Trata-se, portanto, de crime específico previsto no art. 234 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990).
123
Q

De acordo com o Decreto n. 30.490/2009 (Regimento Interno da PCDF), a missão institucional da Polícia Civil do Distrito Federal é promover, integrada às instituições congêneres, a segurança pública, visando à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas, por meio da apuração de delitos, da elaboração de procedimentos formais destinados à ação penal e da adoção de ações técnico-policiais, com a preservação dos direitos e das garantias individuais.

A

Certo.
Exatamente. Na essência, essa é a missão da PCDF. Para dar publicidade ao “espírito da lei”, o legislador deixou claro, no artigo 2º do referido decreto, tal missão da seguinte forma:

A Polícia Civil do Distrito Federal tem como missão institucional promover, integrada às instituições congêneres, a segurança pública, visando à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas, por meio da apuração de delitos, da elaboração de procedimentos formais destinados à ação penal e da adoção de ações técnico-policiais, com a preservação dos direitos e garantias individuais

124
Q

Conforme é estabelecido no Decreto n. 30.490/2009, a Polícia Civil do Distrito Federal, instituição permanente da Administração indireta, essencial à função administrativa e vinculada ao Gabinete do Governador do Distrito Federal, é dirigida por Delegado, Agentes e Escrivães de Polícia de carreira e tem absoluta autonomia administrativa e financeira.

A

Errado.
A questão apresenta uma série de erros. Já no primeiro artigo do citado decreto, é estabelecida a natureza da PCDF, o qual dispõe que:

A Polícia Civil do Distrito Federal, instituição permanente da administração direta, essencial à função jurisdicional e vinculada ao Gabinete do Governador do Distrito Federal, é dirigida por delegado de polícia de carreira e tem relativa autonomia administrativa e financeira.

125
Q

O particular que atua em conjunto com agente público na prática de conduta tipificada pela Lei n. 13.869/2019 pode responder por crime de abuso de autoridade, desde que tenha conhecimento da condição de agente público do aliado.

A

Certo.
Perfeito! Aplica-se, no caso, o art. 30 do Código Penal, segundo o qual as circunstâncias e as condições de caráter pessoal se comunicam quando forem elementares do crime e, logicamente, o coautor ou partícipe delas tenha conhecimento.

126
Q

A respeito da Administração Pública Direta e Indireta, bem como da desconcentração, da descentralização, da concentração e da centralização, analise as afirmativas adiante.

Segundo entendimento perfilhado pelo Supremo Tribunal Federal, é constitucional a adoção do regime trabalhista pelos Conselhos Profissionais, a despeito da natureza autárquica dessas entidades.

A

Certo.
No julgamento das ADC 36, ADPF 367 e ADI 5.367, em 8 de junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal asseverou que exigir a submissão dos empregados dos Conselhos Profissionais ao regime jurídico único, que, em âmbito federal, é representado, entre outras, pelas normas da Lei n. 8.112/1990:

Atrairia uma série de consequências — como a exigência de lei em sentido formal para a criação de cargos e fixação das remunerações respectivas — que atuariam de forma desfavorável à independência e funcionamento desses entes.

Com esse entendimento, quis o Excelso Pretório reafirmar a natureza sui generis dos Conselhos Profissionais, que, enquanto autarquias, gozam de maior autonomia quando comparados a outras, como o INSS, o IBAMA e o INCRA.

127
Q

Julgue os itens sobre os direitos fundamentais.

A vedação ao nepotismo na Administração Pública decorre diretamente da Constituição Federal e sua aplicação deve ser imediata e verticalizada. Viola os princípios da moralidade, da impessoalidade e da isonomia diploma legal que excepciona da vedação ao nepotismo os servidores que estivessem no exercício do cargo no momento de sua edição.

A

Certo.
A vedação ao nepotismo na Administração Pública decorre diretamente da Constituição Federal e sua aplicação deve ser imediata e verticalizada. Viola os princípios da moralidade, impessoalidade e isonomia diploma legal que excepciona da vedação ao nepotismo os servidores que estivessem no exercício do cargo no momento de sua edição. (ADI 3.094, rel. min. Edson Fachin, j. 27-9-2019, P, DJE de 15-10-2019.)

128
Q

O princípio da individualização da pena destina-se ao Juiz, que deve cominar pena específica ao caso concreto, levando em consideração as especificidades de cada pessoa e de cada fato. Esse princípio, portanto, não se destina ao Poder Legislativo.

A

Errado.
O princípio da individualização da pena possui 3 aspectos: legislativo, judicial e administrativo. Assim, um dos destinatários deste princípio é exatamente o legislador, pois é ele quem elabora a norma penal e prevê as penas em abstrato.

RESUMO:

INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA

  • A pena de cada infrator é individual, segundo a gravidade do crime cometido.
  • O princípio da individualização da pena deve ser observado sobre 3 aspectos: legislativo (momento da definição do crime e cominação das sanções), judicial (momento da aplicação da pena pelo magistrado) e administrativo (momento da execução)
129
Q

Conforme determina o Decreto n. 30.490/2009, encaminhar, mensalmente, ao Departamento a que estiver subordinado, relatório das atividades desenvolvidas pela Delegacia de Polícia é uma das muitas atribuições do Escrivão de Polícia.

A

Errado.
Não mesmo. De acordo com o inciso VI do artigo 107, encaminhar, mensalmente, ao Departamento a que estiver subordinado, relatório das atividades desenvolvidas pela Delegacia de Polícia é umas atribuições do Delegado Chefe, e não Escrivão de Polícia, como erroneamente informou a questão.

130
Q

Com base no Decreto n. 30.490/2009 (Regimento Interno da PCDF), julgue os itens seguintes.

A missão institucional da Polícia Civil do Distrito Federal é promover, desvinculada das instituições congêneres, a segurança pública, visando à preservação da ordem pública e à incolumidade do Estado Democrático de Direito.

A

Errado.
A questão encontra-se duplamente errada. A missão institucional da Polícia Civil do Distrito Federal, como afirma o artigo 2º do Decreto n. 30.490/2009, é, entre outras, promover, integrada às instituições congêneres, a segurança pública, visando à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas.
Portanto, não é desvinculada das instituição congêneres, mas integrada a elas; e a incolumidade que deve ser preservada é a das pessoas.

131
Q

O Regimento Interno da Polícia Civil do Distrito Federal somente poderá ser alterado mediante ato do Diretor-Geral da Polícia Civil.

A

Errado.
O Regimento Interno só pode ser alterado por ato do Governador do DF (artigo 137).

RESUMO:

  • Regimento interno da pcdf…referente a ALTERAÇÃO…resp DO Gov.DF.
  • Dúvidas e omissões…resp Diretor Geral
132
Q

Os membros escolhidos do Conselho Superior de Polícia Civil não poderão desistir de sua participação no órgão, sob pena de responsabilidade.

A

Errado.
Qualquer um dos membros escolhidos poderá desistir de sua participação no Conselho Superior de Polícia Civil (artigo 91, § 4º, do Regimento Interno da PCDF).