9 - Diabetes Mellitus Flashcards
Hiperglicémia resultante de alterações na produção ou ação da insulina
DM
Insulinopenia relativa
DM2
Insulinopenia absoluta
DM1 - Insulinodependência
Tipos de DM
DM1 - Insulinopenia absoluta
DM2 - Insulinopenia relativa
Outros tipos específicos de DM
DM gestacional
Etiologia da DM1
Destruição das células beta - Ilhéus de Langerhans
DM1 1A
Autoimune Infância-adolescente Ac. Anti-ilhéus - ICAS Ac. Anti-insulina - IAAS GAD
DM1 2A
Idiopática
Sem autoanticorpos, não associada a HLA, hereditária
Auto-anticorpos da DM1A
Ac. Anti-ilhéus - ICAS
Ac Anti-insulina - IAAS
Ac anti-descarboxilase do ácido glutâmico - GAD
Presença de autoanticorpos na DM2
5-20% dos casos
Prognóstico de DM1A
Quanto maior a variedade de auto-anticorpos, pior o prognóstico
Estadio 1 da DM1
Presença de auto anticorpos
Normoglicémia
Sem sintomas
Estadio 2 da DM1
Mais auto-anticorpos
Disglicémia
Sem sintomas
Estadio 3 da DM1
Autoanticorpos
Disglicémia
Sintomático
Anticorpos positivos logo no início da diabetes.
São positivos nos parentes em primeiro grau do doente.
Anticorpos Anti-Ilhéus (ICAS)
presentes em 0.5% da população normal
Anticorpos positivos ANTES do início da diabetes
Anticorpos anti-insulina (IAA)
Principalmente em crianças
Anti-GAD
Subgrupo dos ICAS que estão presentes em 3-5% dos parentes em primeiro grau de DM1
Sensibilidade dos autoanticorpos
Baixa
Autoanticorpo com mais sensibilidade nas crianças
Anti-insulina
Autoanticorpo com maior sensibilidade nos adultos
Anti-GAD
Uso da pesquisa de auto-anti-corpos na diabetes (2)
Estudos de investigação
Estudos em parentes de 1º grau de doentes DM1.
(ou seja, normalmente não se usa!)
Mecanismos patológicos na DM2
Resistência à insulina
e
Alteração da função das células beta
IMC>30
4x o risco de DM2
Fatores de risco para a DM2
Idade
Obesidade (+++)
Sedentarismo
Outros tipos específicos de DM (4)
Alterações genéticas das células beta (MODY)
Alterações genéticas na ação da insulina
Doenças do pâncreas exócrino (+++) - fibrose quística…
Induzida por fármacos
Fármacos que induzem DM
Corticóides
Anti-retrovirais (interferem com o GLUT4)
No mundo, a prevalência da diabetes é maior…
…na Ásia.
Complicações macrovasculares da hiperglicémia crónica. (3)
Aterosclerose:
- Doença coronária
- AVC
- Doença vascular periférica
Complicações microvasculares da hiperglicémia crónica
Capilares:
- Nefropatia
- Retinopatia
- Neuropatia
Prognóstico da doença macrovascular vs microvascular
A doença macrovascular é a principal causa de morte, em todos os grupos etários.
As 3 ações (“glicoações”) da insulina no metabolismo dos carbohidratos
Glicogénese aumenta (fígado e músculo)
Glicogenólise diminui (fígado e músculo)
Glicólise aumenta
Efeito da insulina nos triglicéridos
Aumentam os triglicéridos no tecido adiposo
a hipertrigliceridémia é um fator de risco para a diabetes
Dislipidémia diabética
esta é importante
VLDL elevada
Baixa HDL
Lipémia pós prandial alta (quilomicra)
LDL-C normal ou aumentada
LDL-C
Convertida a LDL densa e de pequeno tamanho, muito aterogénica.
Os fatores genéticos são mais importantes em que DM?
DM2
nada de dizer por aí que a DM1 tem mais influência genética
Fatores ambientais na DM1
Herpesvírus podem estar na etiologia da DM1
Proporção da prevalência de DM1 face à DM2
DM1 - 5 a 10%
DM2 - 90-95%
HLA(-DR) está particularmente associado a …
DM1.
A maior parte das pessoas não desenvolve, mas é um fator de risco muito grande, particularmente se associado a história familiar.
Risco de DM1 num indivíduo com anticorpos positivos e história familiar
1:5
Risco de DM1 num indivíduo com anticorpos positivos sem história familiar
1:20
Risco de um indivíduo com familiares de primeiro grau com DM2 tem de desenvolver a doença.
2,4x
a genética é muito importante na DM2
Principal fator de risco para a DM2
Obesidade
Pesquisa de fatores genéticos na DM1 ou 2
Não é rotina.
Células afetadas na complicação microvascular da diabetes
Endoteliais (retina)
Mesangiais (glomérulo)
Neurónios e Células de Schwann
Vias aumentadas na hiperglicémia
Via do poliol
AGE
PKC
Via da hexosamina
Mecanismo etiológico da patologia macrovascular
A resistência à insulina leva à transferência dos FFA para as células endoteliais
Antigos marcadores de diagnóstico e monitorização de DM
Glicosúria (atualmente não se usam)
Cetonúria (complicações)
Glicosúria e glicémia
Pode haver glicosúria sem hiperglicémia no caso de IR ou hiperglicémia sem glicosúria
O limiar da excreção renal de glicose é variável. Em que populações?
Diabéticos (aumentado)
Grávidas e crianças (diminuído)
A glicosúria depende da…
ingestão de fluidos e da concentração da urina.
O resultado negativo de glicosúria significa…
NADA. Não distingue hipoglicémia de euglicémia e hiperglicémia moderada.
Deteção de glicosúria
Tiras reativas! Têm baixa sensibilidade.
A cetonúria está associada a…
descompensações ou complicações da diabetes.
A cetonúria é importante na monitorização da…
DM1
Indicações para doseamento de cetonúria
Infeção aguda
Glicémia > 300mg/dl
Gravidez
Suspeita de cetoacidose.
A cetonúria permite o diagnóstico de DM?
Não. Só ajuda (cetoacidose diabética da DM1). Todos nós temos corpos cetónicos na primeira urina da manhã.
Valores usados nos critérios ADA (1997) para o diagnóstico da DM
Valores de glicémia - relacionados com o risco de complicações (retinopatia)
FPG
Fasting plasma glucose (glucose em jejum)
2hPG ou PTGO
2h pós-glucose oral de 75g.
prova
Como fazer o diagnóstico de DM?
1 - Glicémia aleatória > 199 + Sintomas
2- Glicémia em jejum > 125
3 - 2hPG > 199
4- HbA1c > 6.4%
Sintomas da diabetes
Poliúria
Polidipsia
Perda de peso não explicada
Glicémia normal em jejum e 2hPG
Jejum <100 (OMS 110)
2hPG < 140