10 - Proteínas Flashcards

1
Q

Bandas visíveis numa eletroforese de proteínas

do pólo negativo para o positivo

A
Gamma
Beta2
Beta1
Alfa2
Alfa1
Albumina
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Q

Por que motivo é que não faz sentido pedir duas eletroforeses em menos de 3 semanas?

A

Porque a albumina tem semi-vida de 21 dias

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3
Q

Justificação de pedido de eletroforese

A
Síndromes Linfoproliferativas
Doença hepática
Imunodeficiências
Doenças autoimunes
Infeção/Inflamação crónica (tuberculose, sarcoidose)
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4
Q

Síndromes linfoproliferativas com indicação para eletroforese

A

Mieloma Múltiplo
Gamapatia monoclonal de significado indeterminado
Linfomas Não Hodgkin

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5
Q

Sobre as bandas de eletroforese…

Albumina

A

Banda mais próxima do polo positivo

Proteína mais prevalente

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6
Q

Banda alfa 1

A

Alfa1-antitripsina
alfa-fetoproteína
HDL
(antes da albumina e depois da alfa2)

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7
Q

alfa2-macroglobulina

A

Assume as funções da albumina quando ela está em falta

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8
Q

Haptoglobina

A

Marcador de hemólise

junta-se à hemoglobina após a hemólise

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9
Q

Banda alfa2

A

Alfa2-Macroglobulina Haptoglobina
Ceruloplasmina
(entre B1 e a1)

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10
Q

Banda beta 1

A

Transferrina

entre beta2 e alfa2

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11
Q

Banda beta 2

A

Complementos - existem formas melhores de dosear

entre y e b1

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12
Q

Banda gamma

A

Imunoglobulinas (IgA, IgG e IgM)

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13
Q

LDL e LDH estão nas bandas…

A

Beta

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14
Q

Interpretação de uma eletroforese deve ser…

A

Mista:

Gráfico + valores absolutos + tira

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15
Q

Imunoglobulinas na banda gamma, da esquerda para a direita

A

IgA
IgM
IgG

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16
Q

Fibrinogénio na banda de eletroforese

A

Entre beta e gamma

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17
Q

Num gráfico de eletroforese, a fraçção beta inclui:

A
Transferrina
Complemento
LDL
LDH
Hb
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18
Q

Em condições fisiológicas, a alfa-fetoproteína está presente…

A

Até ao 1º ano de vida

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19
Q

Que componente da inspeção mista da eletroforese nos permite identificar logo uma inflamação aguda?

A

A visualização gráfica

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20
Q

Como se identifica uma inflamação aguda na eletroforese?

A

Pico alfa2 ultrapassa a linha que une os picos alfa1 e beta.

Existe uma hipoalbuminémia ou normoalbuminémia.

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21
Q

Como se identifica uma hipoalbuminémia numa eletroforese?

A

Não se identifica no gráfico, é preciso ter os valores absolutos.

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22
Q

Pico do gráfico na fração gamma significa…

A

Gamapatia monoclonal.

essencial para o diagnóstico de discrasia plasmocitária

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23
Q

Como se manifesta um défice de alfa1-antitripsina num gráfico de eletroforese?

A

Depressão na zona alfa-1 (é a a1AT)

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24
Q

Como é que se manifesta uma inflamação crónica num gráfico?

A

Uma elevação policlonal mal delimitada na região gamma indica um pico policlonal, consistente com uma inflamação crónica.

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25
Q

Como é que se apresenta uma cirrose hepática num gráfico de eletroforese?

A

A chamada ponte beta-gamma é muito sugestiva e confirma o diagnóstico de cirrose hepática. (não há separação beta e gamma)
IgA (?)

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26
Q

Num caso de inflamação aguda, onde é que existe um pico e porquê?

A

Na região alfa2, por aumento da haptoglobina e ceruloplasmina.

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27
Q

Indicador de síndrome nefrótica num gráfico de eletroforese

A

Pico alfa2, devido a aumento de 10x (ou mais) da alfa2-macroglobulina

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28
Q

Proteína de Bence-Jones

A

Proteína que precipita em urina aquecida de doentes com patologia óssea.
2 cadeias levas, kappa (+++) e lambda.

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29
Q

A proteína de Bence-Jones é um marcador tumoral de…

A

Mieloma múltiplo

Macroglobulinémia de Waldenström

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30
Q

Cadeias de uma Ig

A

2 cadeias pesadas
2 cadeias leves
(18 isotipos de domínios efetores)

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31
Q

Cadeias leves aumentadas numa gamapatia monoclonal

A

Kappa (+) OU Lambda

Podem ser livres ou presas a uma cadeia pesada

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32
Q

Cadeias kappa e lambda aumentadas

A

Doença policlonal

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33
Q

Quantas cadeias pesadas existem nas Igs?

A
5 tipos
Gamma - IgG (4 subtipos)
Alfa - IgA (2 subtipos)
Micro - IgM
Delta - IgD
Épsilon - IgE
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34
Q

Ig presentes nas secreções

A

IgA (saliva)

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35
Q

Ig na linha da frente contra infeções virais

A

IgM (imensos binding sites que permitem ligar ao complemento)

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36
Q

Igs mais presentes em monómeros

A

IgG
IgD
IgE

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37
Q

Banda de proteína de Bence Jones numa eletroforese de urina

A

Antes da banda gamma

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38
Q

Paraproteína

A

Proteína anormal que aparece quando temos uma doença monoclonal.

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39
Q

Proteína M

A

Paraproteína aumentada numa doença monoclonal

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40
Q

Tipos de monoclonidade “laboratorial”

A

Homogeneidade Migratória

Homogeneidade isotípica

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41
Q

Homogeneidade migratória

A

Vê-se no pico da paraproteína.

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42
Q

Homogeneidade isotípica

A

Avalia-se as cadeias pesadas e leves e daí avaliamos a monoclonalidade

43
Q

Avaliação da homogeneidade migratória

A

Eletroforese

44
Q

Avaliação da homogeneidade isotípica

A

Imunoprecipitação (imunofixação - atual)

Antigamente faziam-se imunoeletroforeses mas já está ultrapassado.

45
Q

Para que serve uma imunofixação?

A

Para perceber qual é a Ig monovlonal que os plasmócitos estão a secretar.

46
Q

Quando é que se pede uma imunofixação?

A

Quando há um pico monoclonal nas gamaglobulinas de uma eletroforese.

47
Q

Etapas de imunofixação

A

1 - eletroforese
2 - imunodifusão (anti-soros anti-Igs)
3 - imunoprecipitação

48
Q

Diagnóstico de mieloma múltiplo num mielograma

A

Plasmócitos superiores a 10%

49
Q

Será que há um pico monoclonal?

A

Descobres com uma eletroforese

50
Q

Como é que sabes qual é a proteína responsável por um pico monoclonal?

A

Imunofixação

51
Q

As cadeias leves livres em excesso são produzidas por…

A

Plasmócitos

vá, toma este oferecido

52
Q

Semi-vida das cadeias kappa

A

2-4 horas

Excreção renal rápida

53
Q

Semi-vida das cadeias lambda

A

3-6 horas

Excreção renal rápida.

54
Q

Formação de cilindros cereos

A

Cadeias leves (kappa e lambda) ligam-se à proteína de Tamm-Horsfall nos túbulos distais e obstruem o fluxo formando estes cilindros.

55
Q

De que depende a quantidade de cadeias leves livres na urina?

A

Sobretudo da função renal (+++)

Em parte também da síntese tumoral.

56
Q

Como é que as cadeias leves livres provocam nefrite?

A

Por lesão do epitélio do TCP e por formação de cilindros no TCD com a proteína de Tamm-Horsfall

57
Q

1/3 dos doentes com gamopatias onoclonais de significado indeterminado têm…

A

cadeias leves livres na urina com nefrotoxicidade.

58
Q

O rastreio com doseamento no soro de cadeias leves pode ajudar na deteção de…

A

Amiloidose primária
Mieloma múltiplo
Gamapatia monoclonal de significado indeterminado
Mieloma múltiplo latente

59
Q

VR de kappa

A

0.33-1.94 mg/dL

60
Q

VR de lambda

A

0,57-2,63 mg/dL

61
Q

VR de kappa/lambda

A

0.26-1.65

62
Q

Sensibilidade do doseamento de cadeias leves livres no soro

A

99,5%

Substitui a pesquisa na urina.

63
Q

Sensibilidade de diagnóstico do doseamento de cadeias leves livres para MM, MW e amiloidose primária.

A

Mieloma Múltiplo - 100%
Macroglobulinemia de Waldesntröm - 100%
Amiloidose primária - 97,1%

64
Q

Identifiquei uma gamapatia monoclonal. E agora?

A

Agora pedes um hemograma, cálcio e função renal.

65
Q

Doente com pico monoclonal, IgG, A e M < 1,5g/dL.

O que fazer?

A

Eletroforese e doseamento das Igs e cadeias leves a cada 3 a 6 meses.
(risco de MM)

66
Q

Doente com pico monoclonal, IgG, A e M < 1,5 g/dL estável, sem sinais de discrasia. O que fazer?

A

Eletroforese, doseamento das imunoglobulinas e cadeias leves a cada ano.

67
Q

Pico monoclonal com discrasia (independentemente do valor das Igs)

A

Referenciar à hematologia.

É obrigatório fazer mielograma.

68
Q

Pico monoclonal de IgG ou de IgA é indicativo de…

A

Mieloma múltiplo (principalmente IgG)

69
Q

M spike de IgM é indicativo de…

A

Macroglubinémia de Waldenström

70
Q
Insuficiência renal
Amiloidose
Hipercalcémia
Anemia
Lesão óssea (úmero, principalmente)
Fenómeno de Rouleaux
Predisposição à infeção.
Isto é tipicamente o quê?
A

Mieloma múltiplo.

71
Q

O que é que o mieloma múltiplo e a macroglubinémia de Waldenström têm em comum? (para além do M-spike)

A

Proteína de Bence Jones na urina

72
Q

O que é que é típico de uma macroglubinémia de Waldenström, mas não de um MM?

A

Hiperviscosidade do sangue:
Alteração da coagulação
Visão turva
Raynaud

73
Q

Como é que as queixas do doente podem ajudar a diferenciar um MM de um MW?

A

O doente com MM tem dor óssea (e a lesão vê-se no Rx)

74
Q

M-spike benigno, sem proteína de Bence Jones, com risco de 2% ao ano de progressão para MM

A

Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado

75
Q

Suspeita clínica da gamapatia monoclonal

A
Dor óssea
Hipercalcémia
Anemia
Perda de função renal
Plasmocitose
Infeções frequentes
76
Q

Beta 2-Microglobulina indica

A

MM

Amiloidoses primárias e secundárias

77
Q

Cadeias leves livres séricas sem achados significativos.
Sem proteinúria de Bence-Jones.
Imunofixação negativa.

A

Descartar gamopatia monoclonal.

78
Q
Proteína M < 3g/dL
Haptoglobina normal
Creatinina normal
Cadeias leves livres normais
Cálcio normal
A

Provalvemente é uma gamopatia monoclonal de significado indeterminado.

79
Q

Tens uma proteína M < 3g/dL. Fazes uma hemoglobina, cálcio, creatinina e doseamento de cadeias leves livres.
Concluis uma proteína M anormal. E agora?

A

Eletroforese de proteínas urinárias e exame da medula.

Se tiveres mais de 10% de plasmócitos na medula é um MM.

80
Q

Se existem menos de 10% de plasmócitos na medula óssea, sem lesões ósseas…

A

Provável gamopatia monolonal de significado indeterminado ou outra coisa qualquer.
Seguir em 3-6 meses.

81
Q

Se existem menos de 10% de plasmócitos na medula óssea e existe uma lesão óssea presente…

A

CARCINOMA METASTÁTICO ou MM
Fazer biópsia no local.
Se existir células carcinomatosas, pode ser um carcinoma metastático com gamopatia monoclonal.
Plasmócitos presentes indica MM.

82
Q

Proteína M > 3g/dL
Exames iniciais normais.
< 10% de plasmócitos
Quais são as suspeitas?

A

Mieloma Múltiplo assintomático
ou
Cancro metastático

83
Q

Grande indicador de mieloma múltiplo

A

Biópsia óssea com >10% de plasmócitos.

84
Q

Indicador de prognóstico no MM

A

Plasma Cell Labeling Index (PCLI)

Se PCLI > 1%, indica mau prognóstico

85
Q

As variações nas proteínas de fase aguda resultam da resposta a…

A
IL1
IL6
IL8
TNF alfa
(segregados pelos neutrófilos e macrófagos)
Atuam no fígado.
86
Q

Ação das citocinas no fígado, medula óssea e hipotálamo em caso de inflamação aguda.

A

Fígado - síntese de proteínas de fase aguda
Medula óssea - mobilização de neutrófilos
Hipotálamo - aumento da temperatura corporal

87
Q

Papel da IL12 e IL18

A

Ativação NK e Th1

88
Q

Principais proteínas de fase aguda positivas. Vá tenta acertar em 5 ou 6 pelo menos…

A
PCR
Amilóide P sérico
Amilóide A Sérico
Complemento
Lectina ligando da manose
Alfa2 Macroglobulina
Fibrinogénio
II, VIII, vWF
Hepcidina e Ferritina
Ceruloplasmina
Haptoglobina
a1-Glicoproteína ácida
a1AT
a1AQuimotripsina
89
Q

Amilóide A sérico alto provoca uma baixa de ___

A

HDL

90
Q

A lectina ligando da manose promove…

A

… a ativação do complemento.

91
Q

O amilóide P sérico promove…

A

Opsonização. (a PCR também)

92
Q

Proteínas de fase aguda negativas (5)

A
Albumina
Transferrina
Antitrombina
Transtirretina
Transcortina (transportador de hormonas esteróides)
93
Q

Proteínas de fase aguda positiva com resposta mais rápida

A

PCR

Amilóide A

94
Q

Impacto da PCR na C3 e C4

A

C3 e C4 sobem

95
Q

Impacto da PCR na ferritina

A

Ferritina sobe

96
Q

Impacto da PCR na transferrina.

A

Transferrina desce

97
Q

Impacto da PCR na haptoglobina.

A

Haptoglobina aumenta

98
Q

Impacto da PCR nos fatores de coagulação

A

Factores de coagulação aumentam.

99
Q

5 condições que aumentam a velocidade de sedimentação

A
Anemias (a maior parte delas)
Inflamações (e infeções)
Doença neoplásica
Gravidez
IR de estadio final
100
Q

5 condições que diminuem a velocidade de sedimentação

A
Anemia falciforme
Policitemia
IC
Fibrinogénio baixo
Microcitose
101
Q

VS normal na mulher adulta

A

(Idade + 10)/2

102
Q

VS normal no homem adulto

A

Idade + 2

103
Q

O que significa um rácio kappa/lambda > 1.65?

A

É congruente com MM ou outra doença plasmocitária

normal entre 0,26 e 1,65