5 - Evidência De Auditoria/processos/testes E Confirmações

Question 1

Ausência de informações também pode constituir evidência de auditoria?

Answer 1

Sim.
Por exemplo, a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada é uma evidência.

Question 2

A evidência de auditoria pode ter natureza cumulativa e não cumulativa?

Answer 2

Somente cumulativa.
A evidência de auditoria tem natureza cumulativa.

Question 3

O que influencia na suficiência de informações?

Answer 3

• Os riscos de distorção relevantes
• a qualidade da evidência (adequação)

Question 4

Quanto mais adequada a informação, menos informação será preciso para atender ao critério de suficiência. Então, a obtenção de mais evidência sempre compensa a sua má qualidade?

Answer 4

Não. A obtenção de mais evidência de má qualidade pode não compensar a má qualidade da evidência inicial.

Question 5

Quais são os dois critérios para julgar a adequação (qualidade) da evidência?
(Além de ser AME)

Answer 5

Mnemônico = ADECORE
Adequada = confiabilidade e relevância.

Question 6

Se as informações a serem usadas como evidência de auditoria forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, o que o auditor deve avaliar?

Answer 6

1. Competência, habilidade e objetividade do especialista
2. Obter entendimento do trabalho do especialista
3. Avaliar a adequação do trabalho do especialista como evidência de auditoria.

Question 7

No uso do trabalho de um especialista como evidência, o auditor deve avaliar o CHO - competência, habilidades e objetividade do especialista. Qual a definição de cada um deles?

Answer 7

Competência = nível de conhecimento do especialista

Habilidade = capacidade de exercer a competência (influenciada pela localização geográfica, disponibilidade de tempo e recursos)

Objetividade = falta de tendenciosidade/conflito de interesses.

Question 8

Quais fatores influenciam para determinar a habilidade de um especialista?

Answer 8

• Localização geográfica
• disponibilidade de tempo e de recursos

Question 9

Qual evidência é mais confiável: a obtida externamente ou internamente?

Answer 9

Externamente, mas isso é somente uma regra geral. Quanto mais independente for a fonte da informação, mais confiável ela será

Question 10

Dentre os procedimentos adicionais de auditoria, há os testes de controle e os procedimentos substantivos. Qual a diferença entre eles?

Answer 10

Testes de controle = avalia a efetividade dos controles

Procedimentos substantivos = detectam distorções relevantes no nível das afirmações.

Question 11

Quais são os dois tipos de procedimentos substantivos?

Answer 11

• testes de detalhes: olham o detalhamento das demonstrações (as classes, saldos de contas, divulgações)
• procedimentos analíticos substantivos

Question 12

Os testes de controle da auditoria independente são semelhantes a quais tipos de testes da auditoria interna?

Answer 12

São semelhantes aos testes de observância.

Question 13

Os procedimentos substantivos da auditoria independente se relacionam com quais testes da auditoria interna?

Answer 13

Com os testes substantivos.

Question 14

A inspeção de um ativo tangível fornece evidência sobre sua existência e quanto aos direitos e obrigações da entidade?

Answer 14

Somente sobre sua existência.

Se eu inspeciono uma casa, só dá pra saber que ela existe, não quem é o dono ou se está quitada.

Por isso, a inspeção vai além do exame físico. Inclui também o exame de registros e documentos.

Question 15

Além das já conhecidas inspeção, observação e confirmação externa (semelhantes aos testes de observância da auditoria interna), quais outros procedimentos o auditor tem?

Answer 15

• recálculo (verificação matemática dos documentos)
• reexecução (de procedimentos da entidade)
• procedimentos analíticos (avaliação de informações = análise!)
• indagação (perguntar pra outras pessoas com conhecimento financeiro E não-financeiro dentro ou fora da entidade)

Question 16

Quando se indica a inspeção de 100% dos itens aos invés de ir por amostragem?

Answer 16

• número pequeno de itens de grande valor
• há risco significativo e outros meios não fornecem evidência apropriada e suficiente

Question 17

O exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações é uma forma de amostragem?

Answer 17

Não, pois não podem ser projetados para a população inteira.

Question 18

Qual a diferença entre uma solicitação de confirmação positiva e uma solicitação de confirmação negativa?

Answer 18

Na positiva, o auditor sempre espera uma resposta - seja se concorda ou discorda

Na negativa, a parte questionada só responde se discordar das informações fornecidas na solicitação.

Question 19

Quando a pessoa responde, mas de maneira incompleta, considera-se resposta recebida?

Answer 19

Não.
Resposta incompleta = resposta não recebida.

Question 20

Dentre as respostas de confirmação externa, o que se chama de EXCEÇÃO?

Answer 20

É a resposta que indica uma DIFERENÇA ENTRE AS INFORMAÇÕES entre os registros da entidade e as fornecidas pela parte que confirma.

Question 21

Entidade recusou em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação. Nesse caso, o que o auditor faz?

Answer 21

1. Indaga sobre as razões da recusa
2. Avalia as implicações da recusa
3. Executa procedimentos alternativos de auditoria

Question 22

Qual o sinônimo de circularizacão?

Answer 22

Confirmação externa.

Question 23

Confirmações negativas são menos persuasivas que as positivas. Então, o auditor só pode usá-las como único procedimento para tratar o risco de distorções relevantes se estiverem presentes quatro itens. Quais?

Answer 23

• o risco é baixo e o auditor obteve evidência de que o controle sobre aquilo é forte (efetivo)
• a população de itens sujeitos a confirmação negativa é um grande número de saldos contábeis homogêneos de pequena magnitude
• a taxa de exceção esperada é pequena
• o auditor não tem conhecimento do que faria as pessoas ignorarem suas solicitações de confirmação.

Question 24

No que consistem os procedimentos analíticos?

Answer 24

Avaliação das informações através do estudo das RELAÇÕES PLAUSÍVEIS entre dados FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS.