5. CIR-GAS Flashcards

1
Q
  1. Hérnias
  • Disenhe os limites do canal inguinal?
  • Conteudo do canal inguinal no 1. (5) e 2. ?
  • Limites do triângulo de hesselbach.?
  • Uma hérnia é chamada de encarcerada quando.?
  • Uma hérnia é chamada de estrangulada quando.?
A

Teto ou anterior:

  1. Aponeurose do m. oblíquo externo do abdome. (A aponeurose do m. oblíquo externo do abdome deflete sobre si mesma formando o ligamento inguinal (de Poupart)).

Assoalho ou posterior:

  1. Fáscia transversalis;
  2. M. transverso do abdome;
  3. M. oblíquo interno do abdome.

Superior:

  1. Tendão conjunto,
  2. fibras arqueadas do oblíquo interno e transverso

Inferior:

  1. Ligamento inguinal

1. Funículo espermático no homem:

  1. Ramo genital do n. genitofemoral
  2. Artérias e veias testiculares
  3. Veias do plexo pampiniforme
  4. Ducto deferente
  5. Músculo cremaster

2. Ligamento redondo na mulher

Limites do triângulo de hesselbach:

  1. Ligamento inguinal
  2. Vasos epigástricos inferiores
  3. Borda lateral do músculo reto

Hérnia é chamada de encarcerada quando:

  • o seu conteúdo está fixo no saco, devido ao seu grande volume e/ou orifício herniário muito apertado com formação de aderências OU a hérnia é irredutível mas não há estrangulamento.

Hérnia é chamada de estrangulada quando:

  • o conteúdo do saco herniado fica preso e tem sua vascularização interrompida (grave). Há necessidade de intervenção cirúrgica em 24h ou menos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q
  1. Hérnia inguinal
  • H. mais comum na virilha?💡 E se anuncia pelo?
  • H.I. _ (direta/indireta) ocorre devido à patência (não fechamento) do conduto peritônio-vaginal.
  • H.I. _ (direta/indireta) ocorre devido ao enfraquecimento da parede posterior (triângulo de Hesselbach).
  • A protusão vai de encontro à ponta do dedo, na H.I. _ (direta/indireta).
  • A protusão vai de encontro à polpa do dedo, na H.I. _ (direta/indireta).
A

Hérnia mais comum na virilha? E se anuncia pelo:

  • Inguinal indireta. (outras: inguinal direta e femoral) / anel inguinal interno (lembre-se: indireta).
  • A hérnia inguinal (indireta) ocorre devido à patência (não fechamento) do conduto peritônio-vaginal.
  • A hérnia inguinal (Direta = Defeito na parede.) ocorre devido ao enfraquecimento da parede posterior (triângulo de Hesselbach).
  • A protusão vai de encontro à ponta do dedo, na hérnia inguinal (INdireta = “pINto na PONTA do dedo”).
  • A protusão vai de encontro à polpa do dedo, na hérnia inguinal (direta).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q
  1. Hérnia inguinal
  • CD, para H. inguinal redutível?
  • CD, para H. inguinal encarcerada?(2)
  • CD, para H. inguinal estrangulada?
  • Qual incisao fazer na hérnia inguinal?(2)
  • CD, na hérnia encarcerada que reduz durante a anestesia?
A

CD para H. inguinal redutível:

  • Cx eletiva.

CD para H. inguinal encarcerada:

  • Cx de urgência.

CD para H. inguinal estrangulada:

  • Cx de emergência (enterectomia com reparo).

Qual incisao fazer na hérnia inguinal:

  1. Peritonite localizada: Inguinotomia
  2. Peritonite generalizada: Laparotomia mediana

CD na hérnia encarcerada que reduz durante a anestesia:

  • Laparotomia xifo-pubiana para encontrar a alça com possível sofrimento isquêmico.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q
  1. Hérnia incisional
  • Localização?
  • CD? (defeitos pequenos x grandes)(2)
A

Localização:

  • Incisão (cicatriz) de cirurgia anterior.

CD (defeitos pequenos x grandes):

  1. Defeitos pequenos (< 2 cm): reparo primário.
  2. Defeitos grandes (> 2 cm): reparo com tela.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q
  1. Hérnia femoral
  • Onde se anuncia?
  • Técnica de mais indicada para correção de hérnias femorais?
  • Classificação de Nyhus, se aplica a quais hérnias.?(2) Classificação de Nyhus?(4)
  • Hérnia femoral é mais comum à _ (direita/esquerda).
A

Onde se anuncia a hérnia femoral:

  • Sempre abaixo do ligamento inguinal.

técnica de mais indicada para correção de hérnias femorais:

  • Reparo de McVay: Tendão conjunto ao ligamento de Cooper com suturas inabsorvíveis interrompidas.

Classificação de Nyhus, se aplica a quais hérnias:

  • Hérnias inguinais e femorais.

​​Classificação de Nyhus:

  • *I.** H.I.I. com anel inguinal profundo normal (< 2cm);
  • *II.** H.I.I. com anel inguinal profundo alargado (> 2cm);
  • *III.** Defeito da parede posterior (IIIa. Direta / IIIb. Indireta / IIIc. Femoral);
  • *IV**. Recidivada (IVa. Direta / IVb. Indireta / IVc. Femoral / IVd. Mista).
  • Hérnia femoral é mais comum à (direita).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q
  1. Outras hérnias
  • Localização, Epigástrica/Spiegel/Lombares/Littré/Richter.?
  • H. umbilical, na criança é um defeito congênito que pode fechar até os.?
  • H. umbilical, Indicações cirúrgicas na CÇA?(4)💡
  • H. umbilical, Indicações cirúrgicas no adulto?(2)
A

EPIGÁSTRICA:

  • Linha média, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical.

SPIEGEL:

  • Entre borda lateral do músculo reto abdominal e linha semilunar de Spiegel.

HÉRNIA DE GRYNFELTT:

  • Trígono lombar superior
  • 12ª costela, musculatura paravertebral, músculo
  • Oblíquo interno

HÉRNIA DE PETIT:

  • Trígono lombar inferior
  • Crista ilíaca, músculo oblíquo externo e músculo
  • Latíssimo dorsal

HÉRNIA DE LITTRÉ​:

  • Presença de um divertículo de Meckel num saco herniário. “Littréckel”

A hérnia de RICHTER é uma condição rara, caracterizada pela:

  • protrusão com encarceramento ou estrangulamento da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal, podendo progredir rapidamente para necrose e perfuração.

H. umbilical, na criança é um defeito congênito que pode fechar até os:

  • 6 anos (geralmente até 2 já está completamente fechada).

Indicações cirúrgicas na criança na hérnia umbilical: 1234

  1. 1 hérnia inguinal concomitante;
  2. > 2 cm;
  3. 3 letras: DVP associada;
  4. 4-6 anos de idade e ainda não fechou.

Indicações cirúrgicas no adulto na hérnia umbilical:

  • Sintomáticos ou ascite volumosa.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q
  1. Hérnias (TTO)
  • A técnica de mais indicada para correção de hérnias femorais.?
  • Imbricação de 4 planos musculares, usando pontos contínuos: _ (Shouldice/Bassini).
  • Reparo tecidual em 3 camadas: _ (Shouldice/Bassini).
  • Técnica de Marcy.?
  • Técnica de Stoppa.?
  • Melhor técnica para hérnias bilaterais ou recidivadas?
A

A técnica de mais indicada para correção de hérnias femorais:

  • McVay.
  • Imbricação de 4 planos musculares, usando pontos contínuos: (Shouldice).
  • Reparo tecidual em 3 camadas: (Bassini).

Técnica de Marcy:

  • Ligadura alta do saco herniário.

Técnica de Stoppa:

  • Tela gigante no espaço pré-peritoneal.

Melhor técnica para hérnias bilaterais ou recidivadas:

  • Stoppa.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q
  1. Hérnias (TTO)
    * Melhor técnica para correção de hérnias na criança?
A

Melhor técnica para correção de hérnias na criança:

  • Marcy.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q
  1. Trauma de tórax
  • Jugular túrgida no.?(2)
  • Jugular colabada no.?
  • Percussão timpânica do tórax no.?
  • Macicez à percussão do tórax no.?
A

Jugular túrgida:

  • Pneumotórax e tamponamento cardíaco.

Jugular colabada:

  • Hemotórax.

Percussão timpânica do tórax:

  • Pneumotórax.

Macicez à percussão do tórax:

  • Hemotórax.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q
  1. Trauma de tórax (Lesão de aorta)
  • Lesão de aorta, QC?(2)
  • Padrão-ouro para DX?
  • Quando suspeitar na radiografia?(3)
  • TTO?(2)
  • Principal local de lesão?
A

QC de lesão de aorta:

  • Pulsos em MMSS mantidos e MMII diminuídos. (hematoma após a emergência das subclávias)

Padrão-ouro para DX de lesão de aorta:

  • Angio-TC ou aortografia.

Raio-x na lesão de aorta:

  1. Mediastino > 8 cm;
  2. Perda do contorno aórtico;
  3. Desvio do tubo orotraqueal ou cânula nasogástrica para direita.

TTO da lesão de aorta:

  1. β-bloqueador
  2. E reparo da aorta (toracotomia ou terapia endovascular) em até 24 horas;
  3. Manter FC < 80 bpm e PAM < 60-70 mmHg.

Principal local de lesão:

  • Ligamento arterioso.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q
  1. Trauma de tórax (Tamponamento cardíaco)
  • O tamponamento cardíaco ocorre quando há.?
  • Tamponamento cardíaco, QC? (5)
  • CD imediata?
  • CD definitiva?
A

Tamponamento cardíaco ocorre quando há:

  • acúmulo > 100-150ml de líquido no espaço pericárdico.

QC do tamponamento cardíaco:

  1. Tríade de Beck:
    1. Turgência jugular;
    2. Hipotensão;
    3. Hipofonese de bulhas.
  2. Pulso Paradoxal: ↓ PAs > 10 mmHg à inspiração;
  3. Sinal de Kussmaul: turgência jugular à inspiração.

CD imediata do tamponamento cardíaco:

  • Pericardiocentese (drenagem de 15-20 ml - não precisa drenar todo o líquido para estabilizarV).

CD definitiva do tamponamento cardíaco:

  • Toracotomia com reparo da lesão.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q
  1. Trauma de tórax (Pneumotórax Hipertensivo)
  • Sinais?(7)
  • CD imediata?
  • CD definitiva?
  • A punção do pneumotórax hipertensivo em crianças deve ser feita no.?
  • Drenou e NÃO melhorou, pode ser.?
  • Pneumotórax simples?
A

Sinais de pneumotórax hipertensivo:

  1. Hipotensão;
  2. Hipertimpanismo;
  3. Desvio traqueal;
  4. MV diminuído/abolido;
  5. Turgência jugular;
  6. Enfisema subcutâneo.
  7. FTV diminuído/abolido;

CD imediata no pneumotórax hipertensivo:

  • Toracocentese de alívio (punção).
  1. Sabinston: 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular (adulto e criança);
  2. ATLS 10ª ed.: 4-5º EIC entre linha axilar anterior e a linha axilar média.

CD definitiva no pneumotórax hipertensivo:

  • Toracostomia (drenagem em selo d’água), no 5º espaço intercostal entre a linha axilar anterior e a linha axilar média.

Punção do pneumotórax hipertensivo em crianças deve ser feita no:

  • 2º EIE na linha hemiclavicular.

renou e NÃO melhorou, pode ser:

  • Lesão de brônquio-fonte (grande via aérea).

Pneumotórax simples:

  • Pneumotórax formado por lesão < 1/3 do diâmetro da traquéia, sendo não hipertensivo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q
  1. Trauma de tórax (Pneumotórax)
  • Causa mais comum de pneumotórax hipertensivo?
  • Todo pneumotórax deve ser drenado?
  • Lesão de brônquio-fonte, DX?
  • Lesão de brônquio-fonte, CD imediata?
  • Lesão de brônquio-fonte, CD definitiva?
A

Causa mais comum de pneumotórax hipertensivo:

  • Ventilação mecânica em paciente com lesão pleuropulmonar.

Todo pneumotórax deve ser drenado:

Não! Se simples, não drenar (salvo exceções):

  1. Transporte aéreo;
  2. Ventilação mecânica.

Dx de lesão de brônquio-fonte:

  • Broncoscopia.

CD imediatada na lesão de brônquio-fonte:

  • 2º dreno e/ou IOT seletiva.

CD definitiva na lesão de brônquio-fonte:

  • Toracotomia com reparo da lesão.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q
  1. Trauma de tórax (Pneumotórax aberto)
  • Qual a condição para formação de um pneumotórax aberto?
  • CD imediata?
  • O que acontecerá se oclusão completa da lesão?
  • CD definitiva?
A

Qual a condição para formação de um pneumotórax aberto:

  • Trauma penetrante > 2/3 do diâmetro da traquéia.

(a resistência à entrada de ar será menor na lesão que pela traqueia)

CD imediata:

  • Curativo de 03 pontas.

O que acontecerá se oclusão completa da lesão:

  • Pneumotórax hipertensivo.

CD definitiva:

  • Toracostomia (drenagem em selo d’água) no 5º espaço intercostal entre linha axilar anterior e linha axilar média.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q
  1. Trauma de tórax (Tórax instável e contusão pulmonar)
  • Tórax instável.?
  • Tórax instável, QC?(2+) / CD?(4)
  • V ou F? Apesar de assustador, o tórax instável não é fatal, devendo-se atentar à contusão pulmonar subjacente.
  • Contusão pulmonar, CD?(3)
  • Contusão pulmonar, Qnd indicar IOT?(2ou)
A

Tórax instável:

  • Fratura em ≥ 2 arcos costais consecutivos em ≥ 2 locais em cada arco.

QC:

  • Dor intensa + respiração paradoxal.

CD: Suporte:

  1. O2;
  2. Analgesia;
  3. SatO2;
  4. Gasometria.
  • Verdadeiro. Apesar de assustador, o tórax instável não é fatal, devendo-se atentar à contusão pulmonar subjacente.

CD na contusão pulmonar:

  1. Evitar hiper-hidratação;
  2. Suporte (analgesia e O2);
  3. Monitorizar oximetria e gasometria arterial.

Quando indicar IOT na contusão pulmonar:

  1. SatO2 < 90% OU
  2. PaO2 < 60 mmHg.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q
  1. Trauma de tórax (Contusão miocárdica)
    * Contusão miocárdica, CD?
A

CD na contusão miocárdica:

  • Monitorização por 24h ± dobutamina (se instável).

(normalmente acomete ventrículo direito)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q
  1. Trauma de tórax (Hemotórax)
  • Sinais/sintomas? (3)
  • CD definitiva?(2+)
  • Hemotorax maciço?
  • Indicação de toracotomia?(2)
  • V ou F? O hemotórax normalmente ocorre por lesão de pequenos vasos intercostais, com sangramento auto-limitado.
  • A toracostomia estará sempre indicada no _ (hemotórax/pneumotórax).
A

Sinais/sintomas:

  1. Macicez à percussão;
  2. ↓Murmúrio vesicular;
  3. Jugular colabada.

CD definitiva:

  • Toracostomia + drenagem.

Hemotorax maciço:

  • Mais de 1.500ml de sangue

Indicação de toracotomia:

  • Hemotórax maciço:
  1. Drenagem inicial > 1.500 ml;
  2. Débito constante > 200 ml, em 2-4 horas.
  • Verdadeiro. O hemotórax normalmente ocorre por lesão de pequenos vasos intercostais, com sangramento auto-limitado.
  • A toracostomia estará sempre indicada no (hemotórax).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q
  1. Pré-op. (Exames obrigatórios)
  • // para < 45 anos?
  • // para 45-54 anos?(2)
  • // para 55-70 anos?(3)
  • // para > 70 anos?(6)
  • Qnd solicitar coagulograma?(3)
  • Qnd solicitar Rx de tórax?(2)
A

< 45 anos:

  • Nenhum (se hígido).

45-54 anos:

  • ECG (somente para homens).

55-70 anos:

  • ​ECG + HMG.

> 70 anos: “**REGES**“

  1. Rins (função renal);
  2. ECG;
  3. Glicemia;
  4. Eletrólitos;
  5. Sangue (hemograma).

Qnd solicitar coagulograma:

  1. Estimativa de perda > 2 litros;
  2. Neurocirurgia;
  3. Cirurgia cardíaca ou torácica.

Qnd solicitar radiografia de tórax:

  • Cirurgia cardíaca ou torácica.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q
  1. Pré-op. (Estado clinico)
  • Como estimar o risco cardiovascular?
  • Classificaçao ASA?💡
  • Como especificar cirurgia de emergência na classificação ASA?
A

Como estimar o risco cardiovascular:

  • Índice de risco cardíaco revisado (IRCR).

I: Indivíduo saudável.

II: Dç sistêmica sem limitação (Obesidade IMC 30-40;HAS controlado; Tabagista; Gestante)

III: Dç sistêmica grave, Limita mas nao incapacita (HAS não-controlada; DM descompensado; IAM prévio; Obesidade IMC > 40)

IV: Dç sistêmica grave Limita e incapacita, representa risco de vida. (ICC; DRC grave, DPOC O2 dependiente)

V: Pct moribundo que não é esperado sobreviver sem cirurgia. (Aneurisma de aorta roto; AVE hemorrágico com HIC.)

VI: Morte en6fálica (paciente doador de órgãos).

Como especificar cirurgia de emergência na classificação ASA:

  • Sufixo “E” (ex.: ASA 1E).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q
  1. Pré-op. (ATBprofilaxia)
  • Classificação das cirurgias ATBprofilaxia?(4)
  • Principais causas não-infecciosas de ferida operatória?(3)
    *
A

Classificação das cirurgias ATBprofilaxia:

  1. Limpas
  2. Potencialmente contaminadas
  3. Contaminadas
  4. Infectadas ou sujas

Principais causas não-infecciosas de ferida operatória:

  1. Seroma;
  2. Hematoma;
  3. Deiscência aponeurótica.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q
  1. Pré-op. (ATBprofilaxia)
  • A CX é classificada como limpa qnd.?💡
  • CX limpa, Indicações do uso de ATB’s?(2)💡
  • A CX é classificada como potencialmente contaminada qnd.?
  • CX potencialmente contaminada, ATB usado na profilaxia?(2)
A

CX é classificada como limpa quando:

  • Não penetra RUG (respiratório, urinário, gastrointestinal)

Indicações do uso de antibióticos na CX limpa: “SIC”

  1. Sinais de infecção;
  2. Incisão óssea;
  3. Corpo estranho (tela de Lichtenstein, prótese).

CX é classificada como potencialmente contaminada quando:

  • Penetra “**RUG**“ de forma controlada, sem extravasar conteúdo.

ATB usado na profilaxia​ da CX potencialmente contaminada:

  1. Cefazolina;
  2. Se colorretal: gentamicina + metronidazol (cobertura para gram negativo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q
  1. Pré-op. (ATBprofilaxia)
  • A CX é classificada como contaminada qdo.?
  • CX contaminada, ATB usado na profilaxia?
  • A CX é classificada como infectada qdo.?
  • Em que momento cirúrgico deve-se realizar dose única da ATBprofilaxia?
  • Indicações de replicar a dose de antibiótico profilático durante a cirurgia?
A

A CX é classificada como contaminada qdo:

  • Penetra RUG com inflamação ou extravasamento de conteúdo.

ATB usado na profilaxia na CX contaminada:

  1. Cefazolina;
  2. Se colorretal: gentamicina + metronidazol (cobertura para gram negativo).

(= potencialmente contaminada)

A CX é classificada como infectada qdo:

  • temos “ite” abdominal supurada ou contaminação fecal.

Em que momento cirúrgico deve-se realizar dose única da ATBprofilaxia:

  • 30 a 60 min antes da incisão (corresponde à indução anestésica).

Indicações de replicar a dose de antibiótico profilático durante a cirurgia:

  • Cirurgia longas (> 4h) ou sangramento importante intraoperatório.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q
  1. Pré-op. (Medicações de uso crônico)
  • Quais medicações devem ser mantidas? 💡
  • Quais medicações suspender? 💡
  • Como deve-se administrar as dose de insulina? E qual tipo de insulina?
  • Em qual situação os antiagregantes devem ser mantidos?
  • Qnt tempo antes da CX os antiagregantes devem ser suspensos?
A

Quais medicações devem ser mantidas: CIA

  1. Corticóide (hidrocortisona);
  2. Insulina (NPH);
  3. Anti-hipertensivos (exceto diuréticos).

Quais medicações suspender: “AAAA”

  1. Antiagregantes;
  2. Anticoagulantes;
  3. AINEs;
  4. Antidiabéticos orais. (Metformina 24h antes)

Como deve-se administrar as dose de insulina / E qual tipo de insulina:

  • Deve-se administrar dois terços** (noite) da dose de insulina NPH que estava habituado na noite que antecede à cirurgia e **metade na (manhã) da cirurgia. Para prevenir a hipoglicemia pelo jejum pre-operatorio.

Qnt tempo antes da CX os antiagregantes devem ser suspensos:

  1. Uso por dç coronariana.
  2. 7 a 10 dias antes da cirurgia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q
  1. Pré-op. (Medicações de uso crônico)
  • Quanto tempo antes da CX a varfarina deve ser suspensa? CD?(2)
  • Qnt tempo antes da CX a heparina deve ser suspensa? (HNF x HBPM)
  • Qnt tempo antes da CX os antidiabéticos orais devem ser suspensos?
  • HNF?(2) HBPM?(1) Anticoagulantes oral (AVK)?(1)
  • Qnt tempo antes da CX o AINE deve ser suspenso?
A

Quanto tempo antes da CX a varfarina deve ser suspensa / O que fazer:

  1. 5 dias antes da cirurgia.
  2. Manter INR < 1,5 e iniciar heparina.

Qnt tempo antes da CX a heparina deve ser suspensa:

  1. HNF: 6 horas antes;
  2. HBPM: 24h antes da cirurgia. (Enoxaheparina)

Qnt tempo antes da CX o AINE deve ser suspenso:

  • 1 a 3 dias antes da cirurgia.

Qnt tempo antes da CX os antidiabéticos orais devem ser suspensos:

  • 24 a 48h antes da cirurgia.

HNF:

  1. Liquemine
  2. Heparina

HBPM:

  1. Enoxaheparina sodica (clexane)

Anticoagulantes oral (AVK):

  1. Warfarina (Marevan)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q
  1. Perioperatório
    * Classificação de Mallampati avalia.? E descriva.?
A

Classificação de Mallampati avalia:

  • Previsibilidade da facilidade de intubação do paciente.

Classe 1: Visualização dos pilares amigdalianos.

Classe 2: Visualização da abertura orofaríngea.

Classe 3: Visualização do palato mole e base da úvula.

Classe 4: Visualização somente do palato duro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q
  1. Pré-op. (Jejum)
  • Tempo para líquidos claros?
  • Tempo para leite materno?
  • Tempo para leite não-humano?
  • Tempo para sólidos?
  • IMC?
A

Tempo para líquidos claros:

  • 2 horas

Tempo para leite materno:

  • 4 horas.

Tempo para leite não-humano:

  • 6 horas.

Tempo para sólidos:

  • 6-8 horas.

IMC:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q
  1. TCE
    * Explique as meninges.?
A

Epidural:

  1. Entre calota craniana e dura máter.
  2. Artérias meníngeas.

Subdural:

  1. Entre dura máter e aracnoide.
  2. Veias ponte.

Subaracnóideo:

  1. Entre aracnoide e pia máter.
  2. Líquido cefalorraquidiano (LCR).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q
  1. TCE
A
  • Hemorragia subdural (crescente hiperdensa): acumulação de sangue nos espaços meníngeos (entre aracnóide e dura-mater).

subi no pé de bananeira

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q
  1. TCE
A
  • Hemorragia epidural ou extradural (biconvexa hiperdensa): acumulação de sangue entre a dura-máter e o crânio.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q
  1. TCE
  • O intervalo lúcido é uma característica da hemorragia.?
  • A clínica é progressiva na hemorragia?💡
  • Hemorragia extradural, Principal fator de risco?
  • Lesão típica do TCE secundário a maus tratos em crianças?
  • O sangramento venoso, com baixa pressão, ocorre no hematoma.?
  • O sangramento arterial, com alta pressão, ocorre no hematoma.?
A

O intervalo lúcido é uma característica da hemorragia:

  • Epidural (extradural).

A clínica é progressiva na hemorragia:

  • SSubdural : progreSSiva”

Principal fator de risco do hemorragia epidural/extradural:

  • Trauma importante em região temporal.

Lesão típica do TCE secundário a maus tratos em crianças:

  • Subdural.

O sangramento venoso, com baixa pressão, ocorre no hematoma:

  • Subdural.

O sangramento arterial, com alta pressão, ocorre no hematoma:

  • Epidural.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q
  1. TCE
    * Principais indicações de neurocirurgia no TCE?(2)
A

Principais indicações de neurocirurgia no TCE:

  1. Desvio da linha média > 5 mm;
  2. Hematoma cerebelar > 3 cm.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q
  1. Dçs anorretais
  • Hemorróidas externas, QC?(2)
  • Hemorróidas internas, QC?
  • Fissuras anais, QC?
  • HE, Conduta?(2)
  • HI: Grau? Grau? Grau? Grau? CD?
  • Hemorróidas internas, Quando dói? (2)
A

QC das hemorróidas externas:

  • Sangramentos + prurido. (Se trombose = dor intensa).

QC das hemorróidas internas:

  • Sangramento indolor + prurido.

QC das fissuras anais:

  • Sangramento vivo e doloroso à evacuação.

HE, Conduta:

  1. Se trombose < 72h → excisão.
  2. > 72h → Dieta + higiene local; (Banho de assento)5-7 dias melhora sozinho

1º Grau:

  1. ​Sem prolapso;
  2. Dieta + higiene local.

2º Grau:

Redução espontânea;

Ligadura / escleroterapia / infravermelho.

3º Grau:

Redução manual;

Ligadura, hemorroidectomia, escleroterapia, infravermelho.

4º Grau:

Sem redução;

Hemorroidectomia.

Trombose;

Esforço crônico para evacuar (prolpaso para fora no canal anal).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q
  1. Dçs anorretais (Hemorróidas Ext.)
  • HE, CD, se trombose de evolução?
  • HE, CD, se trombose > 72h de evolução?
A
  • Excisao com analgesia local
  • Tto conservador. (Banho de assento e analgesia local) 5-7 dias melhora sozinho
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q
  1. Dçs anorretais (Fissuras anais FA)
  • Localização mais comum?
  • A FA é aguda, quando dura menos que.?
  • FA agudas, Características à inspeção?(2)
  • FA agudas, CD?(4)
  • FA crônicas, Características à inspeção?(3)
  • FA crônicas, CD?(2)
  • Fissuras anais, Principal complicação?
A

Localização mais comum:

  • LMP

A fissura anal é aguda, quando dura menos que:

  • 6 semanas. (se > 6 semanas = crônica)

Características à inspeção nas fissuras anais agudas:

  • Vermelha e irregular.

CD das fissuras anais agudas:

  1. Dieta;
  2. Higiene local;
  3. Analgesia;
  4. Corticóide.

FA crônicas, Características à inspeção:

  1. Branca;
  2. Plicoma sentinela;
  3. Papila hipertrófica.

FA crônicas, CD:

  1. Relaxante esfincteriano: nitrato, BCC;
  2. “LEI”: Lateral Esfincterotomia Interna.

Principal complicação das fissuras anais:

  • Fístula anal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q
  1. Pós-op. (Infec. da ferida operatória)
    * Principal agente etiológico?
  • QC, se superficial?(4) E CD?
  • QC, se profunda? (4) E CD?
  • Tríade clínica que surge quando atinge orgãos e cavidades? E CD?
  • V ou F? A infecção da ferida operatória é aquela que ocorre em até 40 dias após o procedimento, ou em até 2 anos se forem utilizadas próteses.
A

Principal agente etiológico:

  • S. aureus.

Superficial:

  • Febre; Dor; Flogose; Drenagem purulenta.
  • Retirar os pontos + drenar + lavar.

Profunda:

  • Febre; Dor; Flogose; Drenagem purulenta.
  • Retirar os pontos + drenar + lavar + ATB.

Orgãos/cavidades:

  • Febre + distensão + toxemia.
  • ATB + drenagem.
  • Falso. A infecção da ferida operatória é aquela que ocorre em até 30 dias após o procedimento, ou em até 1 ano se forem utilizadas próteses.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q
  1. Pós-op. (Complicações da ferida operatória)
  • Seroma? Prevenção? TTO?
  • Hematoma? Principal complicação? Qnd reoperar?
  • Deiscência aponeurótica, Qnd ocorre? QC? Complicação mais temida? CD?
A

SEROMA:

  • Linfa no subcutâneo (abaulamento claro).
  • Prevenção: Dreno.
  • Tto: Compressão ou aspiração. (curativo compressivo → reabsorção linfática)

HEMATOMA:

  • angue no subcutâneo (abaulamento escuro).
  • Principal complicação: Infecção secundária.
  • Qnd reoperar: Reabrir se o hematoma for volumoso.

DEISCÊNCIA APONEURÓTICA​:

  • ocorre: 5-10 dias de pós-operatório;
  • QC: Serosanguinolento (Líquido de cor salmão);
  • Complicação mais temida: Risco de evisceração.
  • CD: Reoperar.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q
  1. Pós-op. (Complicações da ciurgia)
  • Causas de febre no perioperatório?(3)
  • Causas de febre após 3 dias?(2)
  • Causas de febre entre 24-72 horas?(2)
  • Causas de febre entre 3o-5o dia?(2)
  • Causas de febre entre 5o-7o dia?(2)
A

Perioperatório:

  1. Infecção preexistente;
  2. Reação a droga ou transfusão;
  3. Hipertermia maligna.

24-72 horas:

  1. Atelectasia (especialmente cirurgias torácicas ou abdominais)
  2. ou infeção necrosante (Streptococcus ou Clostridium).

Causas de febre entre 3o-5o dia:

  • ITU e pneumonia.

Causas de febre entre 5o-7o dia:

  • Infecção da ferida operatória e fístula/deiscência.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q
  1. Pós-op. (Complicações da ciurgia)
  • Complicação mais temida da anestesia é.?
  • Hipertermia induzida por anestesia, Grupos de risco?
  • Hipertermia induzida por anestesia, CD?(4)
A

Complicação mais temida da anestesia é:

  • Hipertermia maligna.

Grupos de risco hipertermia induzida por anestesia:

  • História familiar e afecções osteomusculares (distrofia muscular ou osteogênese imperfecta).

CD na hipertermia induzida por anestesia:

  1. Interromper a exposição ao fármaco;
  2. Resfriamento (soro e compressas geladas);
  3. Bicarbonato (↓acidose e ↓hipercalemia);
  4. Antídoto: dantrolene.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q
  1. Trauma abdominal
  • T.A. Fechado, Órgão mais acometido?
  • T.A. Penetrante, Órgão mais acometido por arma branca?
  • T.A. Penetrante, Órgão mais acometido por arma de fogo?
  • Sinais que indicam abdome cirúrgico?(3)💡
  • A vitima de trauma abdominal, apos reposiçao volemica inicial esta estavel hemodinamicamente e a USG FAST, mostro liq. livre no fundo de saco: Qual e a proxima CD a proceder?
A

Órgão mais acometido no T.A. Fechado:

  • Baço.

Órgão mais acometido por arma branca no T.A. penetrante:

  • Fígado = Faca.

Órgão mais acometido por arma de fogo no T.A. penetrante:

  • Intestino delgado.

Sinais que indicam abdome cirúrgico: CEP

  1. Choque;
  2. Evisceração;
  3. Peritonite.

A vitima de trauma abdominal, apos reposiçao volemica inicial esta estavel hemodinamicamente e a USG FAST, mostro liq. livre no fundo de saco: Qual e a proxima CD a proceder:

  • TC
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q
  1. Trauma abdominal
  • Sinal do cinto de segurança, Indica lesão de.?(2)
  • Exame de escolha para avaliação do trauma de abdome?
  • Exame mais sensível para hemorragia intra-abdominal?
  • Locais rastreados pelo FAST?(4)
  • Indicações de videolaparoscopia no trauma?(2)
A

Sinal do cinto de segurança, Indica lesão de:

  • Intestino delgado ou mesentério.

Exame de escolha para avaliação do trauma de abdome:

  • TC de abdome. (avalia lesões orgânicas específicas e o retroperitônio)

Exame mais sensível para hemorragia intra-abdominal:

  • Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD).

Locais rastreados pelo FAST:

  1. Saco pericárdico;
  2. Espaço esplenorrenal;
  3. Espaço hepatorrenal;
  4. Pelve ou fundo de saco.

(e-FAST: espaço pleural)

Indicações de videolaparoscopia no trauma:

  1. Lesão em transição toracoabdominal;
  2. Suspeita de lesão diafragmática.

(videotoracoscopia seria possível, mas é menos usada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q
  1. Trauma abdominal
  • Indicações absolutas de laparotomia no trauma de abdome?
  • Qnd ocorre lesão por PAF (projétil de arma de fogo) em região de flanco ou dorso, qual exame pode ser solicitado antes de uma laparotomia?
  • V ou F? O FAST, LPD e exploração digital não são fidedignos para lesões em flanco ou dorso.
A

Indicações absolutas de laparotomia no trauma de abdome:“Abdome cirúrgico”:

  1. Penetrante: choque, peritonite ou evisceração;
  2. Contuso: peritonite, retro/pneumoperitônio.

Qnd ocorre lesão por PAF (projétil de arma de fogo) em região de flanco ou dorso, qual exame pode ser solicitado antes de uma laparotomia:

  • TC com triplo contraste.
  • Verdadeiro. O FAST, LPD e exploração digital não são fidedignos para lesões em flanco ou dorso.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q
  1. Trauma de baço e fígado​
  • Sinal clínico sugestivo do trauma de baço?(1)
  • Qnd é possível tratar clinicamente o t. de baço?
  • Qnd devo tratar cirurgicamente o t. de baço?
  • Qnd é possível tratar clinicamente o t. de fígado​?💡
  • Qnd devo tratar cirurgicamente o t. de fígado​?
  • Manobra de Pringle? Finalidade?
  • Na manobra de Pringle, o sangramento hepático de veia porta + artéria hepática _ (cessa/persiste) e o sangramento retro-hepático _ (cessa/persiste).
  • Sangramento persistente (mesmo após a manobra de pringle), indica lesão em.?
A

Sinal clínico sugestivo do trauma de baço:

  • Sinal de Kehr.

Qnd é possível tratar clinicamente o t. de baço:

  • Paciente estável ± lesão grau I-III.

Qnd devo tratar cirurgicamente o t. de baço:

  • Paciente instável ± lesão grau IV-V. Lesão hilar ou pulverização (Esplenectomia)

Qnd é possível tratar clinicamente o t. de fígado​:

  • Estabilidade ± lesão grau I-V.

Qnd devo tratar cirurgicamente o t. de fígado​:

  • Paciente instável e/ou lesão grau VI.

Manobra de Pringle:

  • Oclusão temporária da tríade portal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta).

(localizada no ligamento hepatoduodenal - borda livre do omento menor)

Finalidade:

  • Identificar a origem do sangramento hepático (se retro-hepático ou de veia porta + artéria hepática).
  • Na manobra de Pringle, o sangramento hepático de veia porta + artéria hepática (cessa) e o sangramento retro-hepático (persiste).

Sangramento persistente (mesmo após a manobra de pringle), indica lesão em:

  • Cava inferior retro-hepática e/ou veias hepáticas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q
  1. Trauma de duodeno
  • Perfuração de duodeno, Sinais/sintomas? (5)
  • CD, na perfuração de duodeno?
  • Achado à TC, no trauma contuso de duodeno?
  • TTO, no trauma contuso de duodeno?(2º)
  • Trauma contuso de duodeno, Achado à TC?
  • Trauma contuso de duodeno, TTO?(2+/-)
A

Sinais/sintomas na perfuração de duodeno:

  1. Retropneumoperitônio;
  2. Crepitação no toque retal;
  3. Dor lombar e escrotal;
  4. Ar delineando rins;
  5. Escoliose antálgica.

CD na perfuração de duodeno:

  • Laparotomia!

Achado à TC, no trauma contuso de duodeno:

  • Hematoma em parede duodenal.

TTO, no trauma contuso de duodeno:

  1. Descompressão gástrica + NPT por 14 dias;
  2. Laparotomia se refratário.

Achado à TC no trauma contuso de duodeno:

  • Hematoma em parede duodenal.

TTOno trauma contuso de duodeno:

  1. Descompressão gástrica + NPT por 14 dias;
  2. Laparotomia se refratário.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q
  1. Trauma de abdome penetrante
  • CD, se lesão por arma branca?
  • CD, se lesão por arma branca com aponeurose íntegra?(2+)
  • CD, se lesão por arma branca com exploração digital alterada/duvidosa?
  • V ou F? Na lesão por arma branca com exploração digital alterada/duvidosa deve-se indicar laparotomia imediatamente.
A

CD se lesão por arma branca:

  • Exploração digital da ferida sob antestesia local.

CD, se lesão por arma branca com aponeurose íntegra:

  • Sutura + alta hospitalar.

(lesão sem violação do peritônio)

CD, se lesão por arma branca com exploração digital alterada/duvidosa:

  • Observação por 24h. (exame físico e hemograma 8/8h)
  • Falso. Na lesão por arma branca com exploração digital alterada/duvidosa deve-se indicar observar por 24h.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q
  1. Trauma de abdome penetrante
  • CD se normalidade em 24h de observação?(2+)
  • Qnd indicar laparotomia durante a observação hospitalar?(3)
  • No trauma de abdome penetrante, CD se exploração digital duvidosa, e evolui com ↓Hb de 3 g/dL ou leucocitose durante 24h de observação hospitalar?(3ou)
A

CD se normalidade em 24h de observação:

  • Reiniciar dieta + alta hospitalar. (perfuração abdominal sem lesão de visceras)

Quando indicar laparotomia durante a observação hospitalar: Evolução para abdome cirúrgico:

  1. Choque;
  2. Peritonite;
  3. Evisceração.

No trauma de abdome penetrante, CD se exploração digital duvidosa, e evolui com ↓Hb de 3 g/dL ou leucocitose durante 24h de observação hospitalar:

  • TC OU FAST OU LPD.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q
  1. Trauma de abdome contuso
  • V ou F? No trauma de abdome contuso, com estabilidade hemodinâmica, deve-se realizar o FAST para estimar risco de desmpensação durante a TC.
  • CD, se instabilidade hemodinâmica + politrauma?(2ou)
  • CD, se instabilidade hemodinâmica + não-politrauma?
A
  • Verdadeiro. (mas não contraindicará a TC se positivo) No trauma de abdome contuso, com estabilidade hemodinâmica, deve-se realizar o FAST para estimar risco de desmpensação durante a TC.

CD se instabilidade hemodinâmica + politrauma:

  • FAST ou LPD. (confirmar localização da hemorragia antes de indicar cirurgia)

CD se instabilidade hemodinâmica + não-politrauma:

  • Laparotomia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q
  1. Hematoma retroperitoneal
  • CD, se trauma penetrante?
  • CD, se trauma contuso?
A

CD se trauma penetrante no hematoma retroperitoneal:

  • Explorar sempre!

CD se trauma contuso no hematoma retroperitoneal:

Explorar se:

  1. Grandes vasos;
  2. Hematoma em expansão ou exsanguinante.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q
  1. Atendimento inicial da vítima de queimaduras (ABCDE)
  • Padrão epidemiológico das queimaduras: mortalidade?
  • Cerca de 80% dos óbitos ocorridos no local do incêndio são por.?
  • Qual a principal causa de mortalidade em vítimas de queimadura.?(2)
  • No atendimento ao queimado, quais condições mais se associam à necessidade de RCP?(2)
A

Padrão epidemiológico das queimaduras: mortalidade:

Bimodal:

  1. Imediatamente após a injúria (principal);
  2. Semanas após (falência multiorgânica).

Cerca de 80% dos óbitos ocorridos no local do incêndio são por:

  • Asfixia por monóxido de carbono.

Qual a principal causa de mortalidade em vítimas de queimadura:

  • Infecçoes e complicações sépticas.

No atendimento ao queimado, quais condições mais se associam à necessidade de RCP:

  • Queimaduras elétricas e intoxicação grave por monóxido de carbono.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q
  1. Atendimento inicial da vítima de queimaduras (ABCDE)
  • Indicações de intubação endotraqueal no queimado?(3)
  • Após controle das vias aéreas, como fazer alívio sintomático no queimado? O que não fazer?
  • Como posicionar o queimado, após controle das vias aéreas e alívio sintomático?
  • Se queimado foi exposto às chamas em ambiente fechado, qual deve ser a CD?
A

Indicações de intubação endotraqueal no queimado:

  1. ↓Nível de consciência;
  2. Queimadura circunferencial em pescoço;
  3. Presença de estridor.

Após controle das vias aéreas, como fazer alívio sintomático no queimado / O que não fazer:

  1. Irrigação das áreas queimadas com água gelada (↓Tromboxano A2 → ↓Edema).
  2. Não usar gelo (risco de hipotermia com vasoconstrição e piora da lesão).

Como posicionar o queimado, após controle das vias aéreas e alívio sintomático:

  1. Envolver em lençol ou cobertor;
  2. Remover jóias e anéis (edema de rápida instalação).

Se queimado foi exposto às chamas em ambiente fechado, qual deve ser a CD:

  1. Coletar gasometria arterial;
  2. O2 suplementar por máscara.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q
  1. Atendimento inicial da vítima de queimaduras (ABCDE)
  • CD, se houver suspeita de infecção?
  • Agente infeccioso mais comum?💡 Mais grave?💡
A

CD, se houver suspeita de infecção:

  • Cultura e histopatologia do tecido (identificar a infecção).

Agente infeccioso mais comum / Mais grave:

  1. Mais Comum: Candida sp.
  2. Mais Grave: AsperGillus sp.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q
  1. Queimaduras
  • Tipos de lesao queimadura em face e pescoço?(2)
  • Tipos de intoxicaçao em incendio em recintos fechados?(2)
  • Indicações de internação no (CTQ)?(3)
  • Como quantificar a área de SCQ em pcts > 15 anos? E em crianças?
A

Tipos de lesao queimadura em face e pescoço:

  1. Lesao termica das vias aereas
  2. Lesao pulmonar por inalaçao

Tipos de intoxicaçao em incendio em recintos fechados:

  1. Intoxicaçao por monoxido de carbono
  2. Intoxicaçao por cianeto

Indicações de internação no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ):

  1. 3º grau;
  2. > 10% SCQ 2º grau;
  3. Mão, pescoço, face, genitália, via aérea.

(menos cobrado em prova: queimaduras químicas, elétricas, lesões inalatórias, dç ou trauma concomitante, crianças em hospital sem atendimento qualificado, casos especiais - questão social, emocional, etc).

Como quantificar a área de superfície corporal queimada em pacientes > 15 anos:

  • Regra dos 9 (Wallace)

Como quantificar a SCQ em crianças:

  • A cabeça é maior! regra dos 9 (Wallace)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q
  1. Queimadura em face e pescoço
    * LESAO TERMICA DAS VIAS AEREAS:

QC?(4) / Complicaçao?(1) / Dx?(2+) / CD?(1)

  • LESAO PULMONAR POR INALAÇAO:

QC?(2) / Complicaçao?(1) / Dx?(2+) / CD?(1)

  • Como definir o acometimento pulmonar em vítimas de queimadura?
A

LESAO TERMICA DAS VIAS AEREAS:

QC:

  1. Hiperemia da orofaringe
  2. Ronquidao
  3. ESTRIDOR
  4. Queimadura de cilios e vibrissas nasais

Complicaçao:

  • Insuficiencia respiratoria IMEDIATA

Dx:

  • Clinica e Laringoscopia

CD:

  1. IOT Precoce (grande edema de vias aereas, Pa<60,PaCO2>50, PaO2/FIO2<200)

LESAO PULMONAR POR INALAÇAO:

QC:

  1. Sibilos expiratórios e rouquidão;
  2. Escarro carbonaceo e produção de muco
  3. ↑Carboxihemoglobina no sangue.

Complicaçao:

  • Insuficiencia respiratoria +/- 24h

Dx:

  1. Broncoscopia e
  2. Cintilografia comXeronio-133

CD:

  • NBZ com broncodilatadores +/- NBZ c/Heparina.

Como definir o acometimento pulmonar em vítimas de queimadura:

  • Relação PO2/FIO2 (se < 300 → distúrbio pulmonar iminente).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q
  1. Intoxicaçao em incendio em recintos fechados
    * Os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono (CO) ocorrem quando os níveis de carboxihemoglobina (HbCO) ultrapassam quantos %? CD?
A

Os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono (CO) ocorrem quando os níveis de carboxihemoglobina (HbCO) ultrapassam quantos %:

  1. 10%. Se > 60% → óbito.
  2. CD: oxigênio a 100%.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q
  1. Queimaduras
  • Profilaxia para tétano?
  • Qnts % equivale a superfície palmar nas queimaduras?
  • Queimaduras que não são consideradas no cálculo da SCQ?(1)
  • Quales sao os graus de queimaduras?(5)
  • Qual tipo de queimadura está associada à insuficiência respiratória por ↓expansibilidade torácica? CD?

(SCQ = Superfície Corporal Queimada)

A

Profilaxia para tétano:

  1. Dose de reforço do toxóide tetânico (0,5 ml) para todos com SCQ > 10%;
  2. Se imunização anterior há > 10 anos ou ausente → Imunoglobulina Antitetânica (250 UI).

Qnts % equivale a superfície palmar nas queimaduras:

  • 1%

Queimaduras que não são consideradas no cálculo da SCQ:

  • 1º grau.

Quales sao os graus de queimaduras:

  1. 1ª grau: Limitadas à epiderme;
  2. 2ª grau superficial: Prolonga-se até à derme superficial;
  3. 2ª grau profundo: Prolonga-se até à derme profunda (reticular);
  4. 3ª grau: Acomete subcutâneo;
  5. 4º grau: Acomete tecidos profundos (ossos, músculos);

Qual tipo de queimadura está associada à insuficiência respiratória por ↓expansibilidade torácica / CD:

  1. Queimadura torácica circunferencial.
  2. CD→Escarotomia: cirurgia que remove tecidos duros e desvitalizados (escaras).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q
  1. Queimaduras
    * Queimadura de 1º grau:

Dx?(3) / Principal causa?(1) / CD?(3)

  • Queimadura de 2º grau superficial:

Dx.?(3)

  • Queimadura de 2º grau profundo:

Dx.?(3) / CD?(2)

A

QUEIMADURA DE 1º GRAU:​

Dx:

  1. Dor
    • vermelhidão
  2. Sem bolhas.

Principal causa:

  • Exposição solar!

CD:

  1. Analgesia (AINE);
  2. Não precisam de curativo;
  3. Soluções tópicas para hidratação.

QUEIMADURA DE 2º GRAU SUPERFICIAL:

Dx:

  1. Dor intensa
    • vermelhidão
  2. com bolhas (flictenas) em 12-24h.

QUEIMADURA DE 2º GRAU PROFUNDO:

Dx:

  1. Dor
    • palidez
  2. + bolhas.

CD:

  • Curativo + enxerto (se profundo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q
  1. Queimaduras
  • Quais tipos de queimaduras são indolores?(2) / Explique.?
  • Queimadura de 3º grau:

Dx.?(2) / CD?(2)

  • Queimadura de 4º grau:

Dx.?(2) / CD?(2)

A

Quais tipos de queimaduras são indolores:

  • 3º e 4º grau, devido às lesões de terminações nervosas. Embora o PHTLS em 2017 diz que queimadura de 3° grau (espessura total) é dolorida pela inervação do tecido vizinho ao local lesionado.

QUEIMADURA DE 3º GRAU:​

Dx:

  1. Indolor (“couro”)
    • palidez/acastanhada.

CD:

  • Auto-enxerto / Escarotomia.

(escarotomia realizada no dorso da mão com queimadura de espessura total)

QUEIMADURA DE 4º GRAU:

Dx:

  1. Indolor
    • negra/queimada com necrose.

CD:

  • Igual a de 3º grau (Auto-enxerto / Escarotomia), mas na maioria das vezes deve-se amputar o membro.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q
  1. Queimaduras (TTO)
  • Como realizar a reposição volêmica, segundo a fórmula de Parkland? (crianças x grande queimado x queimadura elétrica)
  • O que é feito nas 24h seguintes?
  • V ou F? A reposição volêmica no queimado, deve ser feita imediatamente (se possível ainda na cena do acidente), com ringer lactato, preferencialmente em veia periférica de grosso calibre. Se > 20% da SCQ, deve-se usar cateter vesical e monitrar a diurese.
A

Como realizar a reposição volêmica, segundo a fórmula de Parkland:

Deve ser feito nas primeiras 24h, com Ringer Lactato (metade do total nas primeiras 8h e a outra metade nas 16h posteriores).

  1. Crianças: 3 ml x Peso(kg) x %SCQ;
  2. Grande Queimado: 2-4 ml x Peso (kg) x %SCQ;
  3. Elétrica: 4 ml x Peso (kg) x %SCQ.

O que é feito nas 24h seguintes:

  • Albumina 250ml para cada 10% de SCQ acima dos primeiros 20%.
  • Verdadeiro. A reposição volêmica no queimado, deve ser feita imediatamente (se possível ainda na cena do acidente), com ringer lactato, preferencialmente em veia periférica de grosso calibre. Se > 20% da SCQ, deve-se usar cateter vesical e monitrar a diurese.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q
  1. Queimaduras (TTO)
  • Nas queimaduras, a partir de quantos % da SCQ se faz necessária a reposição volêmica?
  • Nas queimaduras, qual fármaco é usado para diminuir a FC e a perda de massa corporal?
  • Nas queimaduras, como está o metabolismo basal?
  • Nas queimaduras, qual o principal mediador endócrino do hipermetabolismo? Qual hormônio é permissivo para com a sua ação?
A

Nas queimaduras, a partir de quantos % da SCQ se faz necessária a reposição volêmica:

  • > 15% da SCQ.

Nas queimaduras, qual fármaco é usado para diminuir a frequência cardíaca e a perda de massa corporal:

Betabloqueadores!

  1. FC: ↓20%;
  2. Perda de massa corporal: 9% para 1%.

Nas queimaduras, qual o principal mediador endócrino do hipermetabolismo? Qual hormônio é permissivo para com a sua ação:

  1. Catecolaminas.
  2. Glicocorticoides.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q
  1. Queimaduras (Complicações)
  • Úlcera de Curling.?💡 Profilaxia?
  • Úlcera de Marjolin.?💡
A

Úlcera de Curling:

  • Curling - “Ceimado”: Úlcera duodenal que surge como consequência de uma queimadura extensa (secundária ao stress).
  • Bloqueadores H2:*
  1. Cimetidina;
  2. Nizatidina;
  3. Famotidina;
  4. Ranitidina.

Úlcera de Marjolin:

  • Marjolin = Malignização”: Degeneração maligna de feridas crônicas não cicatrizadas ou cicatrizadas por segunda intenção (CA de células escamosas na cicatriz da queimadura). Tem comportamento agressivo, ocorrendo em média 35 anos após o trauma.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma
  • V ou F? Politraumatizado: é lesão em pelo menos 3 sistemas, sendo pelo menos 2 com risco vital.
  • Trauma, Atendimento primário?💡
  • A: Via aérea definitiva?
  • A via aérea avançada pode ser obtida por.?(2)
  • A: Via aérea avançada, Indicações?(4)💡
  • Via aérea: Como avaliar a perviedade rapidamente? / CD se fonação ausente?
A
  • Falso. Politraumatizado é o paciente que apresenta lesão em pelo menos 2 sistemas sendo pelo menos 1 com risco vital.

Trauma, Atendimento primário: ABCDE

  • Airways (via aérea + coluna cervical);
  • Breathing (respiração e ventilaçao);
  • Circulation (circulação+controle hemorragia);
  • Disability (disfunção neurológica);
  • Exposition (exposição+controle ambiente).

Via aérea definitiva:

  • Tubo colocado na traquéia protegendo com balonete insuflado.

Via aérea avançada pode ser obtida por:

  1. IOT (intubação orotraqueal) ou
  2. DEGs (dispositivo extraglótico: máscara laríngea, tubo duplo esôfago-traqueal ou tubo laríngeo).

Indicações de via aérea definitiva: APIT”

  1. Apneia;
  2. Proteger vias aéreas;
  3. Incapacidade de manter a oxigenação;
  4. TCE grave (Glasgow ≤ 8).

Via aérea: Como avaliar a perviedade rapidamente / CD se fonação ausente:

  1. Avaliar fonação. (se preservada: somente oferecer O2)
  2. Afastar obstrução por corpo estranho, secreções ou queda da base da língua
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (A)
  • Exemplos de via aérea definitiva?(4)
  • Exemplos de via aérea temporária?(3)
  • IOT, Principal contraindicação relativa?
  • IOT, O que dificulta seu uso?(3)
  • Qual a 1ª CD se IOT inviável?(2ou)
  • Se IOT inviável e não tenho máscara laríngea ou combitubo, o que eu faço?
A

Exemplos de via aérea definitiva:

  1. IOT;
  2. Intubação nasotraqueal;
  3. Cricotireoidostomia cirúrgica;
  4. Traqueostomia.

Exemplos de via aérea temporária:

  1. Cricotireoidostomia por punção;
  2. Máscara laríngea;
  3. Combitubo.

Principal contraindicação relativa do IOT:

  • Cç’s < 12 anos. (nesse caso realizar crico por punção)

O que dificulta seu uso IOT:

  1. Distorção anatômica (fraturas);
  2. Incapacidade de visualização;
  3. Sangramento.

Qual a 1ª CD se IOT inviável:

  • Máscara laríngea ou combitubo.

Se IOT inviável e não tenho máscara laríngea ou combitubo, o que eu faço:

  • Cricotireoidostomia cirúrgica. (se IOT inviável e não tenho máscara laríngea ou combitubo, o CRICO eu faço?)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (A)
  • Cricotireoidostomia por punção, Indicações?(2)
  • Cricotireoidostomia por punção, Risco se ultrapassar o tempo máximo?
  • Cricotireoidostomia por punção, Características e parâmetros?(4)
  • Intub. nasotraqueal, Indicações?(4) / Contraindi.?(4)
  • Indicação de traqueostomia no trauma?
  • O que fazer no “B” do ATLS?(3)
A

Indicações de cricotireoidostomia por punção:

  1. < 12 anos (risco de traqueomalácia, se IOT);
  2. Apneia com necessidade de correção imediata.

Risco se ultrapassar o tempo máximo da cricotireoidostomia por punção:

  • Carbonarcose.

Características e parâmetros da cricotireoidostomia por punção:

  1. Acesso temporário;
  2. Tempo máximo de utilização: 30 a 45 min.
  3. Inspiração:Expiração → 1:4 segundos.
  4. 40-50 PSI: 15 L/min de O2;

Indicações da intubação nasotraqueal, :

  1. Consciente (respirando e ventilando);
  2. Trismo intenso;
  3. Impossibilidade de visualizar estruturas anatômicas durante a laringoscopia;
  4. Impossibilidade de posicionar em decúbito dorsal.

Contraindicações da intubação nasotraqueal:

  1. Inconsciência;
  2. Apneia;
  3. Trauma de face;
  4. Fratura de base de crânio.

Indicação de traqueostomia no trauma:

  • Fratura de laringe, qnd não consegue intubar.

(rouquidão/enfisema cervical/fratura palpável + falha de IOT)

O que fazer no “B” do ATLS:

  1. Oferecer O2 a 100% 10-12 L/min;
  2. Exame físico do aparelho respiratório;
  3. Oxímetria de pulso.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (C)
  • Reposição volêmica, Infundir o quê? Volume?
  • Meta de diurese em adultos? Em crianças?
  • Principais focos de hemorragia no choque hipovolêmico?(4)
  • Mecanismos do choque?(5)
  • Classificaçao do choque?(8x4)
  • V ou F? Em vítimas de trauma deve-se obter dois acessos venosos centrais de grande calibre.
A

Reposição volêmica, Infundir o quê / Volume:

  1. Cristalóide (SF 0,9% ou ringer lactato) aquecido.
  2. Adulto: 1 litro / criança: 20 ml/kg.

Meta de diurese:

  1. Adultos: > 0,5 ml/kg/h.
  2. Crianças: > 1 ml/kg/h (> 2 ml/kg/h se < 1 ano).

Principais focos de hemorragia no choque hipovolêmico:

  1. Tórax;
  2. Abdome;
  3. Pelve;
  4. Fêmur.

Mecanismos do choque:

  1. Hipovolemico: Depleçao do volume vascular
  2. Restritivo: Compressao do coraçao e grandes vasos
  3. Cardiogenico: Falha da bomba
  4. Neurogenico: Perda do controle autonomico
  5. Septico: Resposta inflamatoria sistemica grave por infecçao.

Classificaçao do choque:

  • Falso. Em vítimas de trauma deve-se obter dois acessos venosos periféricos de grande calibre.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (C)
  • Causas de choque cardiogenico?(2)
  • Causas de choque obstructivo?(3)
  • Causas de choque neurogenico?(3)
  • Hipotensão permissiva.?
  • Transfusão maciça.?(2ou)
  • Quando indicar transfusão maciça?
  • Qnd a vítima de trauma se mantém hipotensa após a infusão de cristaloides (1L para adultos ou 20ml/kg para crianças), deve-se.?
A
  1. Perda da bomba
  2. Disminuçao do vol. sistolico, IAM, ICC.

Choque obstructivo:

  1. Taponamiento cardiaco
  2. Pneumotorax hipertensivo
  3. Reflexo vagal

Choque neurogenico:

  1. Lessao medular: perda do tonus simpatico
  2. Perda da resistencia vascular periferica
  3. Hipotensao sem taquicardia

Hipotensão permissiva:

  • Atingir uma PA mínima para garantir a perfusão, sem “encharcar” o paciente (aumentando o risco de ressangramento de lesões).

Transfusão maciça:

Administração de:

  1. > 10 UI/24h OU
  2. > 4 UI em 1h.

Quando indicar transfusão maciça:

  • Choque classe 4. (considerar no choque clase 3)

Qnd a vítima de trauma se mantém hipotensa após a infusão de cristaloides (1L para adultos ou 20ml/kg para crianças), deve-se:

  • Considerar hemotransfusão.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (C)
  • V ou F? No trauma, pode-se indicar ácido tranexâmico (transamin®) para sangramentos importantes.
  • Qnd realizar á. tranexâmico (transamin®) no trauma?
  • V ou F? O torniquete é autorizado como “medida heróica”, por até 6 horas, para lesões de membros com sangramento importante.
A
  • Verdadeiro. (iniciar em até 3 horas)

Quando realizar ácido tranexâmico (transamin®) no trauma:

  1. 1ª dose em até 3 horas, idealmente em até 3 min;
  2. Dose de reforço nas primeiras 8h.

(não iniciar após a 3ª hora)

  • Verdadeiro.​ O torniquete é autorizado como “medida heróica”, por até 6 horas, para lesões de membros com sangramento importante.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (C)
  • Se eu não conseguir acesso venoso periférico, posso tentar.?
  • V ou F? Em crianças < 4 anos, a primeira escolha é o acesso venoso periférico e a segunda é a punção intra-óssea.
A

Se eu não conseguir acesso venoso periférico, posso tentar:

  • Central, safena ou intraósseo.
  • Falso. Em crianças anos, a primeira escolha é o acesso venoso periférico e a segunda é a punção intra-óssea.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q
  1. Atendimento inicial ao trauma (D)
  • Glasgow, Variáveis avaliadas?(3)
  • Escala de Coma de Glasglow, Classificação?
  • Explique a postura de decorticacion / decerebracion?
A

RESP. OCULAR
- Espontânea 4
- Estímulo verbal 3
- Estímulo doloroso 2
- Ausente. 1
RESP. VERBAL
- Normal Orientada 5
- Confusa 4
- Plv. Inapropriadas 3
- Sons Incompreensível 2
- Ausente 1
RESP. MOTORA
- Obedece a comando 6
- Localiza a dor 5
- Retira ao dor 4 (flexão normal)
- Postura de decorticacion 3 (Flexão anormal)
- Postura de decerebracion 2 (Extensão anormal)
- Ausente. 1

Classificação:

  • Leve 13-15 pontos;
  • Moderado 9-12 pontos;
  • Grave ≤ 8 pontos.

Postura de decorticacion: Flexão anormal

Decerebracion: Extensão anormal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q
  1. Fratura de pelve
  • Quando suspeitar?(4)
  • As fraturas de pelve normalmente cursam com sangramento _ (arterial/venoso).
  1. CD inicial?
  2. CD se mantiver sangramento após (2ou)
  3. / E indica que o sangramento tem origem.?
A

Quando suspeitar fratura de pelve:

  1. Discrepância de tamanho entre os MMII;
  2. Rotação lateral de MMII;
  3. Hematoma perineal;
  4. Uretrorragia.
  • As fraturas de pelve normalmente cursam com sangramento (venoso).

CD inicial na fratura de pelve:

  1. Amarrar a pelve. (fixação externa é um procedimento cirúrgico, devendo ser realizado após o “ABCDE”)

CD se mantiver sangramento após amarrar a pelve​:

  1. Angioembolização (1ª opção) OU Tamponamento (packing) pré-peritoneal.
    * Na fratura de pelve, se mantiver sangramento após amarrar a pelve indica que o sangramento tem origem (arterial).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q
  1. Cirurgia para controle de danos
  • Previne o quê?(3)
  • Etapas?(3)
A

Previne o quê a cirurgia para controle de danos:

Tríade letal:

  1. Hipotermia;
  2. Acidose;
  3. Coagulopatia.

Etapas da cirurgia para controle de danos​:

  1. Operação abreviada (controle de lesões grosseiras);
  2. Reanimação em UTI (24-72h);
  3. Cirurgia definitiva.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q
A
  • Pneumotórax Hipertensivo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q
A
  • Hemotórax
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q
A

Lesão de aorta

  1. Mediastino > 8 cm;
  2. Perda do contorno aórtico;
  3. Desvio do tubo orotraqueal ou cânula nasogástrica para direita.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q
A
  • Trauma de duodeno
74
Q
A
  • Íleo paralítico (Alças intestinais dilatadas).
75
Q
A
  • Síndrome de Ogilvie: Dilatação aguda do cólon na ausência de qualquer obstrução intestinal mecânica em pacientes gravemente doentes (sepse, IAM, trauma).
76
Q
A
77
Q

Cirurgia

  • Explique e disenhe a operação de Billroth I?
A
78
Q

Cirurgia

  • Explique e disenhe a operação de Billroth II?
A
79
Q
A
80
Q
  • Radiografias obrigatórias em politraumatizados?
A

Radiografias obrigatórias em politraumatizados:

  1. Coluna cervical;
  2. Tórax;
  3. Pelve.
81
Q
  • Situações nas quais a cicatrização estará prejudicada?(5)
  • Quando a infecção será um problema?
  • Quando a hipóxia será um problema?(3)
  • A cicatriz que ultrapassa seus limites é chamada de _ (quelóide/hipertrófica).
  • Locais mais comuns de quelóides?(2)
A

Situações nas quais a cicatrização estará prejudicada:

  1. Infecção;
  2. Idade avançada;
  3. Diabetes;
  4. Hipóxia;
  5. Albumina < 2 g/dl.

Quando a infecção será um problema:

  • > 100.000 bactérias e/ou infecção por Streptococcus β-hemolítico.

Quando a hipóxia será um problema:

  1. Doença vascular;
  2. Tabagismo;
  3. Hematócrito < 15%.
  • A cicatriz que ultrapassa seus limites é chamada de (quelóide).

Locais mais comuns de quelóides:

  • Acima da clavícula e dorso.
82
Q

Causas

  • Causas de HDA?💡
  • Causas de HDB?💡
  • Causas de obstrução funcional?(2)
  • Causas de obstrução mecânica no adulto?(3)
  • Principais causas de obstrução mecânica na infância?(4)
  • Fezes presentes ao toque retal indica obstrução _ (funcional/mecânica).
  • Ampola retal livre de fezes indica obstrução _ (funcional/mecânica).
  • Sinal de Hochem​berg.?
A

Causas de HDA: “ÚVuLa”

  1. Úlceras (+ comum);
  2. Varizes esofagogástricas;
  3. Lacerações Mallory-Weiss.

Causas de HDB: “**DICA**“

  1. 1º: Divertículo (Meckel em crianças/adultos): IG
  2. Inflamação (Crohn/RCU): ID, IG
  3. Câncer: IG
  4. 2º: Angiodisplasia: ID

Causas de obstrução funcional (comprometimento da função motora):

  1. Íleo paralitico (adinâmico)
  2. Sd de Ogilve (Pseudo obrtrucçao colônica aguda).

Principais causas de obstrução mecânica no adulto (obstrução física)​:

  1. Aderências = Adulto (Causa mais comum de obstrução do delgado)
  2. Neoplasias;
  3. Hérnias.

Principais causas de obstrução mecânica na infância:

  1. Intussuscepção = Infância;
  2. Hérnias;
  3. Áscaris;
  4. Bezoar (corpo estranho).
  • Fezes presentes ao toque retal indica obstrução (funcional).
  • Ampola retal livre de fezes indica obstrução (mecânica).

Sinal de Hochem​berg:

  • Ampola retal livre de fezes (indica obstrução mecânica).
83
Q

Causas

  • Causa mais comum de abdome agudo não traumático?
  • Principal complicação do divertículo de Meckel em adultos?
  • Principal complicação do divertículo de Meckel em crianças?
  • Qual o local mais comum das úlceras gástricas?
A

Causa mais comum de abdome agudo não traumático:

  • Apendicite aguda.

Principal complicação do divertículo de Meckel em adultos:

  • Obstrução intestinal.

Principal complicação do divertículo de Meckel em crianças:

  • Sangramento.

Qual o local mais comum das úlceras gástricas:

  • Pequena curvatura.
84
Q

Causas

  • Causas da disfagia de transferência?(3)
  • Causas de disfagia de condução?(2)
A

Causas da disfagia de transferência:

  1. Dç´s neurológicas;
  2. Dç´s musculares;
  3. Obstruções intraluminais e extrínsecas.

Causas de disfagia de condução:

  • Obstrução mecânica ou distúrbios motores do esôfago.
85
Q

Causas

  • Causas neurológicas na disfagia de transferência?(3)
  • Causas musculares na disfagia de transferência?(3)💡
  • Causas mecânicas (altas) na disfagia de transferência?
  • Causas de obstrução mecânica na disfagia de condução?(7)💡
  • Distúrbios motores na disfagia de condução?(4)💡
A

Causas neurológicas de disfagia de transferência:

  1. Esclerose múltipla;
  2. Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
  3. Doença de Parkinson.

Causas musculares de disfagia de transferência: “MMM”

  1. Miastenia gravis;
  2. Miopatias primárias;
  3. Miopatias inflamatórias idiopáticas (poli/dermatomiosite).

Causas mecânicas (altas) de disfagia de transferência:

  1. Obstruções extrínsicas: compressão vascular, bócio, abscesso retroamigdaliano, osteófito cervical.
  2. Obstruções intraluminais: abscesso periamigdaliano, tumores de cabeça e pescoço.

Causas de obstrução mecânica na disfagia de condução: “**EMTALADO**“

  1. Estenose péptica;
  2. Membranas;
  3. Tumores malignos e benignos;
  4. Anéis;
  5. Lesões agudas (ingestão de produtos químicos);
  6. Divertículos esofagianos;
  7. Obstrução extrínseca.

Distúrbios motores na disfagia de condução: 4 Es

  1. Esofagopatia chagásica: acalásia secundária/primária;
  2. Espasmo esofagiano difuso;
  3. Esclerodermia;
  4. Esfôfago em quebra-nozes.
86
Q

Causas

  • Distúrbios motores na disfagia de condução?(4)💡
  • As dispepsias podem ser divididas em.?(2) E causas?
A

Distúrbios motores na disfagia de condução:“4 Es”

  1. Esofagopatia chagásica: acalásia secundária/primária;
  2. Espasmo esofagiano difuso;
  3. Esclerodermia;
  4. Esfôfago em quebra-nozes.

As dispepsias podem ser divididas em:

  • Orgânica e funcional.

Dispepsias orgânicas:

  1. DRGE;
  2. Gastrite;
  3. Doença Ulcerosa Péptica;
  4. Doença pancreática ou biliar;
  5. Intolerância alimentar/medicamentosa;
  6. Câncer.

Dispepsias funcionais:

  1. Gastrite;
  2. Enterite por Helicobacter pylori;
  3. Hipersensibilidade visceral;
  4. Transtorno de ansiedade/humor.
87
Q
  1. Úlcera péptica
  • Fatores predisponentes?(2)
  • Mecanismo de ação dos AINEs/AAS?
  • V ou F? As prostaglandinas do “mal” são provenientes do ciclo da COX-2.
  • V ou F? A presença de infecção por H.pylori aumenta a probabilidade de desenvolvimento de úlceras em pacientes em uso de AINE.
  • A úlcera _ (gástrica/duodenal) é mais frequente na faixa etária mais jovem, enquanto que a úlcera _ (gástrica/duodenal) é mais frequente em idosos.
  • Complicações?(3)💡
  • Classificação Forrest?(3) E risco de ressangramento?
  • CD, para Forrest IA, IB, IIA e IIB?(4º)
  • Falha endoscópica define-se após quantas tentativas?
  • Indicações de cirurgia?(3)💡
A

Fatores predisponentes:

  1. ↑Acidez: H. pylori, gastrinoma, mastocitose, leucemia basofílica;
  2. ↓Defesas mucosas: AAS/AINE, isquemia, alcool, tabaco, H. pylori crônico.

Mecanismo de ação dos AINEs/AAS:

  • Inibição da COX → ↓ Prostaglandinas (responsáveis pela barreira mucosa gástrica).
  • Verdadeiro. E as prostaglandinas do “bem”? “O bem sempre ganha = vem em lugar” = ciclo da COX-1.
  • Verdadeiro. A presença de infecção por H.pylori aumenta a probabilidade de desenvolvimento de úlceras em pacientes em uso de AINE.
  • A úlcera (Duodenal) é mais frequente na faixa etária mais jovem, enquanto que a úlcera (Gástrica) é mais frequente em idosos.

Complicações: “**POH**“

  1. Perfuração;
  2. Obstrução;
  3. Hemorragia.

Classificação Forrest: Classifica as úlceras pépticas hemorrágicas, predizer prognóstico e orientar tratamento.

I – Ativo:

  • IA: Sangramento ativo arterial em “jato”. (Risco Alto)
  • IB: Sangramento ativo lento (“Babando”).(Risco Alto)

II – Recente:

  • IIA: Vaso visível. (Risco Alto)
  • IIB: Coágulo. (Risco intermediário)
  • IIC: Hematina. (Risco baixo)

III – Sem sangramento:

  • III: Base clara, sem estigmas de sangramento.(Risco baixo)

CD, para Forrest IA, IB, IIA e IIB:

  1. Estabilizar o paciente;
  2. Suspender AINEs e IBP VO ou IV,
  3. Tratar H. pylori,
  4. E realizar EDA com terapia endoscópica combinada (química/térmica/mecânica).

Falha endoscópica define-se após quantas tentativas: 2

Indicações de cirurgia: “**FHC**“

  1. Falha endoscópica: 2 tentativas;
  2. Hemorragia (sangramento pequeno e contínuo): transfusão > 3 U/dia;
  3. Choque refratário: > 6 U sangue/hemorragia recorrente.
88
Q
  1. Úlcera péptica
  • V ou F? Toda úlcera péptica deve ser testada para H. pylori, pois a infecção aumenta o risco de recorrência.
  • V ou F? A úlcera péptica não é fator de risco pra câncer gástrico, mas o câncer pode se apresentar como úlcera.
  • A úlcera _ (duodenal/gástrica) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera _ (duodenal/gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.
  • A úlcera _ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
  • A úlcera _ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.
A
  • Verdadeiro. Toda úlcera péptica deve ser testada para H. pylori, pois a infecção aumenta o risco de recorrência.
  • (por isso úlceras pépticas são indicações de tratamento para H. pylori)*
  • Verdadeiro. A úlcera péptica não é fator de risco pra câncer gástrico, mas o câncer pode se apresentar como úlcera.
  • A úlcera (Duodenal) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera (Gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.
  • A úlcera (Gástrica) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
  • A úlcera (Duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.
89
Q
  1. H. Pylori
  • H. pylori é um bacilo gram _ (positivo/negativo).
  • V ou F? A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.
  • Quando sto. EDA na abordagem inicial do pct com queixa de dispepsia?(2)
  • Qual a CD diante de pct com dispepsia sem indicação de EDA?
  • H. Pylori, Indicações de controle de cura? E apos de qnt tempo?
A
  • Helicobacter pylori é um bacilo gram (negativo).
  • Verdadeiro. A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.

Quando sto. EDA na abordagem inicial do pct com queixa de dispepsia:

  1. Idade > 40 anos;
  2. Sinais de alarme DOEA”:Disfagia; Odinofagia; Emagrecimento; Anemia.

CD diante de pct com dispepsia sem indicação de EDA:

  • Testar H. pylori.

H. Pylori, Indicações de controle de cura / E apos de qnt tempo:

  • Úlcera péptica e Linfoma MALT/ Realizar controle de cura só após 4 semanas do término do tratamento (<u>sorologia é proibido</u>).
90
Q
  1. H. Pylori
  • Esquema para erradicação?(3)💡
  • Todo paciente com dx de úlcera péptica deve receber pesquisa para H. Pylori. Como é feita?
A

Esquema para erradicação:

  • CAÔ por 14 dias:

Claritromicina 500 mg (2x/dia) + Amoxicilina 1 g (2x/dia) + Omeprazol 20 mg (2x/dia) /7dias.

Como é feita a pesquisa para H. Pylori:

91
Q
  1. Pancreatite Aguda
  • Amilase, VN e vigencia em um quadro de P.A.? acuracia=precisión?
  • Lipase, VN e vigencia em um quadro de P.A.? acuracia?
  • Como fazer DX de P.A.?(3)
  • Quando solicitar TC?
  • TTO da PA Leve (80-90%)?(4º)
A

TTO da PA Leve:

  1. Dieta Zero
  2. Analgesia (opioides)
  3. Hidratação venosa
  4. Eletrólitos + suporte

Obs: em 5-7 dias pode-se retornar à dieta VO

Amilase: Ate 150UI Volta a normalidade em 3-6 dias. (-Especifico)

Lipase: Ate 140UI Volta a normalidade em 7-8 dias. (+Especifico)

Como fazer DX de P.A.: 2 dos 3:

  1. Clínica: Dor abdominal em barra + Náuseas + Vômitos
  2. Amilase ou Lipase (3x valor normal)
  3. TC / USG (Colelitíase) 48-72 horas após.

Quando sto TC em casos de P.A.:

  • 48-72 horas após início do quadro.
92
Q
  1. Pancreatite Aguda
  • Critérios de gravidade da P.A.?(6)
  • TTO da P.A. Grave?(4)
  • P.A. GRAVE, quais as terapêuticas CX’s indicadas?(2+)
  • Indicações de ATB’s?(2)
  • ATB’s indicados?(3)
  • Complicações da pancreatite aguda?(3)
  • Pancreatite Edematosa, Principais complicações locais? Períodos de surgimento?(2)
  • Pancreatite Necrosante, Principais complicações locais? Períodos de surgimento?(2)
A

Critérios de gravidade da P.A.:

  1. Disfunção orgânica (choque, insuf renal, insuf resp aguda);
  2. Complicação local (necrose, abscesso);
  3. Complicação sistêmica (CIVD, Ca < 7,5mg/dL);
  4. RANSON ≥ 3;
  5. APACHE-II ≥ 8;
  6. PCR > 150 mg/mL (após 48h).

Tratamento da P.A. Grave:

Medidas da leve + Internar em CTI

  1. HV: reanimação volêmica vigorosa! (manter diurese 0,5 ml/kg/h)
  2. ATB NÃO!!
  3. Suporte enteral
  4. CPRE sempre que colangite ou obstrução persistente.

No tto da P.A. Biliar GRAVE, quais as terapêuticas indicadas:

  1. Papilotomia endoscópica em até 48-72h (mais rápido possível) +
  2. Colecistectomia por vídeo em até 6 semanas.

Indicações de antibióticos:

  • Sepse e necrose infectada.

Antibióticos indicados:

  1. Imipenem;
  2. Ciprofloxacino + Metronidazol.

Complicações da pancreatite aguda:

  1. Coleção fluida aguda (30-50%);
  2. Necrose grave (aparece após 3-4 semanas);
  3. Pseudocisto (15%).

Pancreatite Edematosa, Principais complicações locais / Períodos de surgimento:

  1. Coleção peripancreática (< 4 sem);
  2. Pseudocisto (> 4 sem).

Pancreatite Necrosante, Principais complicações locais / Períodos de surgimento:

  1. Coleção necrótica aguda (< 4 sem);
  2. Coleção necrótica organizada (> 4 sem).
93
Q
  1. Pancreatite Aguda
  • Principais sinais que indicam reinício da dieta durante o tratamento?(3)
  • CD, se paciente não tolerou nutrição oral durante o tratamento?
  • CD, se paciente não tolerou nutrição enteral durante o tratamento?
  • No tto de PA Biliar LEVE, qual a terapêutica cirúrgica indicada para pct com bom status? mau status?
  • Principal determinante para terapêutica cirúrgica?
A

Principais sinais que indicam reinício da dieta durante o tratamento:

  1. Fome;
  2. Melhora da dor;
  3. ↓PCR.

CD, se paciente não tolerou nutrição oral durante o tratamento:

  • Sonda nasojejunal.

CD, se paciente não tolerou nutrição enteral durante o tratamento:

  • Nutrição parenteral (intravenosa).

No tto de PA Biliar LEVE, qual a terapêutica cirúrgica indicada para pct com bom status:

  • Colecistectomia por VLP antes da alta.

No tto de PA Biliar LEVE, qual a terapêutica cirúrgica indicada para pct com mau status:

  • Papilotomia endoscópica antes da alta.

Principal determinante para terapêutica cirúrgica:

  • Risco cardíaco.
94
Q
  1. Pancreatite Aguda
  • Pancreatite com necrose infectada, Achados?
  • Principais indicações de necrosectomia?(3)💡
  • Pseudocisto pancreático, Indicações de intervenção? (3)
A

Achados na pancreatite com necrose infectada:

  • Gás na TC e/ou punção + cultura positiva.

Principais indicações de necrosectomia: “**HIS**“

  1. Hemorragia;
  2. Infecção da necrose;
  3. Sintomáticas (febre, anorexia, SIRS).

Indicações de intervenção pseudocisto pancreático:

  1. Sintomático (+compressão);
  2. Expandindo;
  3. Complicando (sangramento/infecção/rotura).
95
Q
  1. Pancreatite crônica
  • Achado anatomopatológico?
  • Tríade clássica?
  • Achados laboratoriais clássicos?(2)
  • Métodos complementares para diagnosticar? (5)
  • TTO clínico?(6)
  • Principal indicação de CX? Qual exame deve ser solicitado antes?
A

Achado anatomopatológico da pancreatite crônica​:

  • Calcificação.

Tríade clássica da pancreatite crônica​:

  • Esteatorréia + Diabetes + Calcificações Pancreáticas.

Achados laboratoriais clássicos:

  • Gordura fecal e elastase fecal < 200.

Métodos complementares para diagnosticar:

  1. Histologia (padrão-ouro);
  2. USG endoscópico;
  3. TC;
  4. RNM;
  5. CPRE (pré-cirúrgico).

TTO clínico da pancreatite crônica​:

  1. Cessação do etilismo/tabagismo;
  2. Dieta hipolipídica;
  3. Suplementar enzimas;
  4. IBP;
  5. Analgesia escalonada.
  6. Insulina em baixas doses.

Principal indicação de cirurgia / Qual exame deve ser solicitado antes:

  1. Dor intratável.
  2. CPRE.
96
Q
  1. Pancreatite crônica
  • CD, se dilatação ductal pancreática > 7 mm?
  • CD, se calcificação na cabeça do pâncreas?
  • CD, se calcificação em corpo/cauda do pâncreas?
  • Principal complicação da terapêutica cirúrgica?
  • TVE, Tríade característica?(3)
  • TVE, CD?
A

CD, se dilatação ductal pancreática > 7 mm:

  • Cirurgia de Puestow-Parrington-Rochelle (pancreatojejunostomia látero-lateral em Y de Roux).

CD, se calcificação na cabeça do pâncreas:

  • Cirurgia de Whipple modificada (pancreatoduodenectomia).

<u>Whipple remove:</u> cabeça do pâncreas, piloro, duodeno, vesícula biliar e o ducto biliar.

<u>Whipple modificada remove:</u> todos acima, exceto o piloro.

CD, se calcificação em corpo/cauda do pâncreas:​

  • Cirurgia de Child (pancreatectomia subtotal distal).

(remove corpo e cauda, conservando a cabeça)

Principal complicação da terapêutica cirúrgica:

  • Trombose da Veia Esplênica (TVE).

Tríade característica da trombose da veia esplênica​:

  1. Hipertensão portal segmentar;
  2. Varizes apenas em fundo gástrico;
  3. Esplenomegalia.

CD da trombose da veia esplênica​:

  • Esplenectomia.
97
Q
  1. AdenoCA. pâncreas
  • Apresentação clínica?(2)
  • Local mais comum de malignidades pancreáticas é na.?
  • Apresentação sindrômica quando na cabeça de pâncreas?(1)
  • Adenoca. pâncreas, DX?(1); Acompanhamento?(1)
  • Indicação tto curativo?(2)
A

Apresentação clínica do adenoCA. pâncreas:

  • Dor abdominal + emagrecimento.

Local mais comum de malignidades pancreáticas é na:

  • Cabeça do pâncreas.

Apresentação sindrômica quando na cabeça de pâncreas:

  • Sd. de Courvoisier. (vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico)

Adenoca. pâncreas, DX / Acompanhamento:

  • TC / CA 19-9.

Indicação tto curativo:

  • Ausência de metástase ou invasão vascular.
98
Q
  1. Adenoca. pâncreas
  • Cirurgia indicada, se na cabeça?
  • Cirurgia para quando em corpo ou cauda do pâncreas?
A

Cirurgia indicada, se na cabeça:

  • Whipple. (pancreatoduodenectomia)

Cirurgia para quando em corpo ou cauda do pâncreas:

  • Pancreatectomia distal + esplenectomia.
99
Q
  1. Obstrução intestinal (mecânica)
  • Principais causas de obst. mecânica no adulto? (3) E causa mais comum do ID no adulto?💡
  • Obst. mecânica, QC?(5); Qual e o sintoma mais precoce?
  • Obstrução mecânica, Protocolo DX?(3)
  • Obst. mecânica do ID, o raio-x pode mostrar.?(3)
A

Principais causas de obstrução mecânica no adulto:

  1. ​Aderências = Adulto (Causa mais comum de obstrução do delgado)
  2. Neoplasias;
  3. Hérnias.

Clínica obstrução mecânica / E o sintoma mais precoce:

  1. Dor em cólica; principal sintoma, e também o + precoce,
  2. Distensão abdominal;
  3. Vômitos (Qnt mais alta a obstrução intestinal, mais precoces serão os vômitos);
  4. Parada/diminuição da eliminação de gases e fezes;
  5. ↑Peristalse.

Protocolo DX da obstrução mecânica:

  1. Raio-x de tórax AP + Abdome (ortostase ou DCLE e decúbito);
  2. Toque retal (pesquisar fezes, massa e fecaloma);
  3. Se dúvida: USG, radiografia contrastada ou TC.

Obstrução mecânica do ID, o raio-x pode mostrar:

  1. Pregas coniventes
    • distensão centralizada;
  2. Sinal do “empilhamento de moedas”.
100
Q
  1. Obstrução intestinal (mecânica)
  • Obstrução mecânica, Classificação?(4)
  • A “diarreia paradoxal” pode estar presente na obstrução intestinal.?
  • Sinais que indicam obstrução intestinal estrangulada?(6)
  • Obstrução alta x baixa, Diferencie o vômito.?
  • Na fase inicial da obst. intestinal mecânica, ocorre _ (acidose/alcalose) metabólica; já na fase avançada, ocorre _ (acidose/alcalose) metabólica.
A

Classificação da obstrução mecânica:

  1. Incompleta x completa;
  2. Simples x estrangulada;
  3. Alça aberta x fechada;
  4. Alta (delgado) x baixa (cólon, íleo)

A “diarreia paradoxal” pode estar presente na obstrução intestinal:

  • Parcial (suboclusões).

Sinais que indicam obstrução intestinal estrangulada:

  1. Dor intensa, que não cessa;
  2. Sinais de irritação peritoneal;
  3. Taquicardia/pneia;
  4. Febre;
  5. Leucocitose;
  6. Alteração do nível de consciência.

Diferencie o vômito:

  1. Alta: mais precoces, biliosos e mucóides
  2. Baixa: mais tardio, fecaloides.
  • Na fase inicial da obstrução intestinal mecânica, ocorre (alcalose) metabólica; já na fase avançada, ocorre (acidose) metabólica.
101
Q
  1. Obstrução intestinal (mecânica)
  • Na obstrução mecânica do intestino grosso, a radiografia pode mostrar.?
  • CD, na obstrução mecânica parcial?
  • CD, na obstrução mecânica total?
  • V ou F? A obstrução intestinal neoplásica, pode ser causada por carcinomatose ou neoplasias extraintestinais (comprimem).
A

Na obstrução mecânica do intestino grosso, a radiografia pode mostrar:

  • Distensão periférica e grosseira das alças + haustrações.

CD, na obstrução mecânica parcial:

  1. Suporte: SNG + repor eletrólito + antibiótico;
  2. Observar (resolução espontânea em 24-48h).

CD, na obstrução mecânica total:

  1. Suporte: SNG + repor eletrólito + antibiótico;
  2. Cirurgia imediata!
  • Verdadeiro.​ A obstrução intestinal neoplásica, pode ser causada por carcinomatose ou neoplasias extraintestinais (comprimem).
102
Q
  1. Obstrução intestinal (Intussuscepção intestinal)
  • Local mais comum?
  • Causa de intussuscepção intestinal em adultos/crianças?
  • Ao exame abdominal, podemos encontrar…? Pico de incidência?💡
  • DX e TTO?(2)
  • Ao exame abdominal, podemos encontrar.?
  • Intussuscepção intestinal, Aspecto das fezes?
A

Local mais comum da intussuscepção intestinal:

  • Válvula íleo-cecal.

Causa de intussuscepção intestinal em adultos/crianças:

  • Adultos: secundária a divertículos, neoplasia/Crianças: é primária (idiopática).

Podemos encontrar no exame abdominal / Pico de incidência:

  • Massa em “salsicha”.,/Nos primeiros dois anos de vida! “inTWOssuscepção”

DX:

  • Dx: USG, Raios X, Enema

TTO:

  1. Enema (apenas crianças respondem);
  2. Se refratário: cirurgia!

O contraste retal exerce pressão contrária à peristalse, pondendo realizar uma redução hidrostática da intussuscepção. Caso não resolva, está indicada a cirurgia.

Ao exame abdominal, podemos encontrar:

  • Massa em “salsicha”.

Aspecto das fezes na intussuscepção intestinal:

  • Fezes em “geleia de framboesa”: descamação da mucosa + eliminação mucossanguinolenta.
103
Q
  1. Obstrução intestinal (Obstrução em alça fechada)
  • Obstrução em alça fechada.?
  • Obstrução em alça fechada, Causas?(2)
  • Volvo (vôlvulos).?
  • CD, Volvo.?
  • Nos cólons, o local mais comum de ocorrer volvo é no _ (sigmóide/ceco).
  • Volvo de sigmóide, Sinais típicos ao exame de imagem?(2)
A

Obstrução em alça fechada:

  • Oclusão em 2 pontos simultaneamente, formando um circuito fechado.

Causas de obstrução em alça fechada:

  1. Obstrução colônica com valva ileocecal competente (mais comum)
  2. E volvo.

Volvo (vôlvulos):

  • Torção do intestino em torno do seu próprio eixo.

CD no volvo:

  1. Sem peritonite: Descompressao retossigmoidoscopia ou colonoscopia + sigmoidectomia eletiva.
  2. Com peritonite​: Sigmoidectomia a Hartmann (Laparotomia e ressecçao do colon) O cólon sigmóide é retirado, o reto é fechado e uma colostomia é realizada. A colostomia é então fechada tardiamente (geralmente cerca de 3 meses após), com restauração da continuidade do cólon.
  • Nos cólons, o local mais comum de ocorrer volvo é no (sigmóide).

Sinais típicos ao exame de imagem:

  1. “Bico de pássaro” ou “chama de vela” (enema opaco);
  2. “Grão de café” ou “U” invertido (radiografia).
104
Q
  1. Obstrução intestinal (?)
  • Triade de Riegler.? E em que doença?
  • TTO da triade de riegler?
  • Síndrome de Bouveret.?
A

Triade de Riegler:

  1. Obstrução intestinal (distensão de intestino delgado)
  2. Calculo ectopico (fístula biliodigestiva)
  3. Pneumobilia (aerobilia)

Í**LEO BILIAR

TTO da triade de riegler​:

  • Enterolitotomia (se jovem: associar colecistectomia).

Síndrome de Bouveret:

  • = íleo biliar, mas a impactação é mais alta (duodeno/piloro).

Obstrução intestinal mecânica causada pela impactação de cálculos biliares no duodeno ou piloro, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva.

105
Q
  1. Obstrução intestinal (funcional)
  • Íleo paralítico, Causas?(5)
  • Na suspeita de íleo paralítico, devemos excluir causas.?
  • Íleo paralítico, CD?(4)
  • Íleo paralítico, Tempo de normalização do trânsito intestinal no pós-op?(3)💡
  • Íleo paralítico, A radiografia mostra.?
A

Causas do íleo paralítico:

  1. Pós-operatório;
  2. Medicamentos;
  3. Distúrbios hidroeletrolíticos (hipoK+);
  4. Hemorragias intra-abdominais;
  5. Doença de Parkinson.

Na suspeita de íleo paralítico, devemos excluir causas: mecânicas.

CD no íleo paralítico:

  1. Jejum;
  2. Drenagem (sonda nasogástrica);
  3. Correção hidroeletrolítica;
  4. Suspender fármacos desencadeantes.

Íleo paralítico, Tempo de normalização do trânsito intestinal no pós-op:

(DEC 24 +24 +24)

  1. Delgado: 24h;
  2. Estômago: 48h;
  3. Cólon: 72h.

O que mostra a radiografia no íleo paralítico:

  • Alças intestinais dilatadas.
106
Q
  1. Obstrução intestinal (funcional)
  • Síndrome de Ogilvie.?
  • Sd de Ogilvie, Complicação mais temida?
  • Síndrome de Ogilvie, TTO?(4)
A

Síndrome de Ogilvie:

  • Dilatação aguda do cólon na ausência de qualquer obstrução intestinal mecânica em pacientes gravemente doentes (sepse, IAM, trauma).

Complicação mais temida na sd de Ogilvie:

  • Ruptura de intestino!

(distensão intensa → perda da integridade da parede intestinal)

TTO do síndrome de Ogilvie:

  1. Suporte:sonda nasogástrica, hidratação venosa, suspensão da droga, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos;
  2. Neostigmina (anticolinesterásico);
  3. Se grave: descompressão por colonoscopia;
  4. Refratários → cirurgia (cecostomia).
107
Q
  1. Dç Diverticular
  • Sítios mais comuns?(2)
  • Qual complicação da Dç Diverticular é mais encontrada em Cólon Direito/Cólon Esquerdo (sigmoide)?
  • Quais exames fazer na suspeita de Doença Diverticular?
  • V ou F? Na dç diverticular dos cólons (diverticulose), os pacientes geralmente são assintomáticos (diagnóstico feito de maneira incidental pela colonoscopia/clister opaco).
A

Sítios mais comuns:

  • Cólon esquerdo e Sigmóide.

Complicação da Dç Diverticular é mais encontrada em Cólon Direito/Cólon Esquerdo (sigmoide):

  • Hemorragia (15%)./ DIVERTICULITE (Inflamação por obstrução - 25%)

Quais exames fazer na suspeita de Doença Diverticular:

  • Colono/Enema
  • Verdadeiro. Na dç diverticular dos cólons (diverticulose), os pacientes geralmente são assintomáticos (diagnóstico feito de maneira incidental pela colonoscopia/clister opaco).
108
Q
  1. Diverticulite Aguda
  • Complicações?(4)
  • Qual o estágio de HINCHEY?(4) e CD?
  • Qnd fazer colonoscopia na D.A. e sua finalidade?
  • D.A. não complicada, CD?(3)
  • Quando D.A. complicada, CD? (3)
  • CD, na D.A. se absceso > 4cm na TC?(3+)
  • CD, na D.A. se fístula?(2+)
A

Complicações:

  1. Abscesso;
  2. Perfuração (peritonite);
  3. Fístula;
  4. Obstrução.

Qual o estágio de HINCHEY:

I: Fleimão ou Abscesso Pericólico; ATB + cx eletiva

II: Abscesso a distância localizado (retroperitoneal e pélvico); Drenagem + ATB + cirurgia eletiva

III: P. difusa Purulenta; Cx de urgencia ou Lavagem laparoscopico.

IV: P. difusa Fecal; Cx de urgencia

Quando fazer colonoscopia na D.A. / Qual a sua finalidade:

  • Após 4-6 semanas do quadro agudo para exclusão de NEOPLASIAS.

CD na D.A. não complicada:

  1. Dieta líquida;
  2. ATB oral (cipro + metro 7-10 dias).
  3. Colonoscopia em 4-6 semanas;
  4. Se falha: cirurgia eletiva.

(se quadro intenso: interna + dieta zero + HV + ATB IV)

CD quando D.A. complicada:

  1. Se peritonite (Hinchey III*/IV): ATB + hidratação venosa + laparo de urgência (*considerar lavagem laparoscópica);
  2. Se abscesso > 4 cm: ATB + drenar + cirurgia eletiva;
  3. Se fístula: ATB + cirurgia eletiva;
  4. Se obstrução: ATB + drenar (se total → cirurgia de urgência).

CD na D.A. se absceso > 4cm na TC:

  • Se abscesso > 4 cm: ATB + drenar + cirurgia eletiva;

CD na D.A. se fístula:

  • Se fístula: ATB + cirurgia eletiva;
109
Q
  1. Diverticulite Aguda (D.A.)
  • Fístula mais comum?
  • Qual o exame de imagem para D.A.? E quais exames NUNCA fazer na suspeita de D.A.?
  • A parede do divertículo, na diverticulose, é constituída por.?(2)
A

Fístula mais comum:

  • Colovesical.

Exame de imagem padrao ouro para Diverticulite Aguda / E quais exames NUNCA fazer na suspeita de doença D.A.:

  1. TC é padrão-ouro. Hipodensa e Bem Delimitada.
  2. Colono, Enema (risco de perfuração)

Parede do divertículo, na diverticulose, é constituída por:

  • Mucosa e serosa
110
Q
  1. Diverticulite Aguda
  • Indicações da cirurgia de urgência?(2)
  • Cirurgia eletiva proposta?(2)
  • Cirurgia de urgência proposta? Hinchey III,IV.?
  • Complicação mais frequente da D.A. é.?
  • Complicação + encontrada em cólon direito?
  • Complicação + encontrada em cólon esquerdo / sigmóide?
A

Indicações da cirurgia de urgência:

  1. Peritonite generalizada (devido à ruptura de divertículo/abscesso);
  2. Obstrução intestinal total refratária.

Cirurgia eletiva proposta:

  • Sigmoidectomia + anastomose primária termino-terminal.

Cirurgia de urgência proposta / Hinchey III,IV.:

  • Cirurgia de Hartmann (Ressecar cólon + colostomia terminal + fechamento do coto retal + anastomose secundária).

Complicação mais frequente da
diverticulite aguda é:

  • Abscesso pericólico

Complicação + encontrada em cólon direito:

  • Hemorragia (15%). Macete: assim como no CA de cólon direito.

Complicação + encontrada em cólon esquerdo / sigmóide:

  • Diverticulite (divertículos nos cólons com inflamação). (inflamação por obstrução: 25%)
111
Q
  1. Diverticulite Aguda
  • CD, na D.A. se obstrução?(2+)
  • CD, na D.A. se peritonite?
  • D.A. Indicações da cirurgia eletiva?(5)
A

CD na D.A. se obstrução:

  • ATB + drenar (se total → cirurgia de urgência).

CD na D.A. se peritonite:

  • Colectomia a Hartmann de urgência; opçao para estagio III Lavagem laparoscopico.

D.A. Indicações da cirurgia eletiva:

  1. Falha do tto clínico na diverticulite não complicada;
  2. Após 3º episódio de diverticulite não complicada;
  3. Impossibilidade de excluir CA de cólon;
  4. Após 1º episódio de diverticulite em imunodeprimidos;
  5. Após 1º episódio de diverticulite complicada com:

a. Abscesso;
b. Fístula colovesical;
c. Obstrução parcial.

112
Q
  1. Dç inflamatória intestinal (RCU)
  • RCU, Padrão de acometimento?(4)💡
  • RCU, Clínica?(1)
  • RCU, Diagnóstico?(2+)
  • Sorologia?💡
A

Padrão de acometimento: RCU

  1. Ucólon e retU;
  2. Só mUcosa;
  3. ContínUa;
  4. Ascendente.

QC da RCU:

  • Diarreia baixa disentérica (colite disentérica).

Dx da RCU:

  • Retossigmoidoscopia (ex. endoscópico) + biópsia

Sorologia:

  • ASCA (-) e P-ANCA (+). (Não Crohn)
113
Q
  1. Dç inflamatória intestinal (DC)
  • DC, Padrão de acometimento?(4)
  • DC, Clínica?(6)
  • DC, Diagnóstico?(2+)
  • Sorologia?💡
  • Achados ao exame endoscópico?
  • TTO de remissão?
  • TTO na 1ª falha da remissão?(1)
A

Padrão de acometimento da DC:

  1. Todo o TGI (da boca ao ânus);
  2. Transmural;
  3. Descontínua (salpicada);
  4. Íleo terminal é o local mais comum.

Clínica da DC:

  • Diarreia + dor abdominal + emagrecimento.
  • Ulcera aftoides, fistula, f_issuras perinais_

Dx da DC:

  • Ileocolonoscopia (exame endoscópico) + biópsia.

Sorologia:

  • ASCA (+) P-ANCA (-). (Sim Crohn)

Achados ao exame endoscópico:

  • “pedras de calçamento” e/ou úlceras aftoides. (ileocolonoscopia)

TTO de remissão:

  • ​​Derivados 5-ASA (antiinflamatórios locais / mesalamina ou sulfassalasina).

TTO na 1ª falha da remissão:

  • Corticoide (local com enema ou oral). (step up)
114
Q
  1. Dç inflamatória intestinal
  • A DC mostra _ (criptites/granulomas) à biópsia; a RCU _ (criptites/granulomas).
  • V ou F? RCU leve é a mesma coisa que colite proximal.
  • A cirurgia é curativa apenas na _ (RCU/DC).💡
  • A apendicectomia é um fator que protege contra _ (RCU/DC).
A
  • A DC mostra (Granulomas) à biópsia; a RCU (Criptites).
  • Falso. RCU leve é a mesma coisa que colite distal.
  • A cirurgia é curativa apenas na (RCUrativa).
  • A apendicectomia é um fator que protege contra (RCU).
115
Q
  1. Dç inflamatória intestinal
  • O cigarro exerce efeito protetor contra qual DII?💡
  • Uso de ACO é um fator que aumenta o risco na.?💡
  • Cálculos biliares/renais são mais comuns, na _ (RCU/DC). enquanto colangite esclerosante, na _ (RCU/DC).
  • A artrite periférica é mais comum na.?
A

O cigarro exerce efeito protetor contra qual DII:

  • RCU (retocolite ulcerativa). (entretanto, o cigarro piora a Doença de Crohn = Doença do Cigarro)

O uso de ACO é um fator que aumenta o risco na:

  • O uso de ACO é um fator que aumenta o risco de (“antiCrohncepcional”).
  • Cálculos biliares/renais são mais comuns, na (Doença de Crohn). enquanto colangite esclerosante, na (RCU).

A artrite periférica é mais comum na:

  • Doença de Crohn.
116
Q
  1. Dç inflamatória intestinal
  • Complicações presentes em ambas as dç’s? (3)
  • Colite sem proctite (poupando o reto) é visto na.?
  • Complicações exclusivas da Dç de Crohn?(2)
  • A _ (RCU/DC) pode evoluir para “tubo de chumbo”.
  • Colite sem proctite (poupando o reto) é visto na _ (RCU/DC).
A

Complicações presentes em ambas as dçs:

  1. Hemorragia (anemia ferropriva);
  2. Câncer: adenocarcinoma de cólon, colangiocarcinoma e linfoma;
  3. Megacólon tóxico.

Colite sem proctite (poupando o reto) é visto na:

  • Dç de Crohn.

Complicações exclusivas da Dç de Crohn:

  • Estenoses e fístulas (enteroentérica é a mais comum).
  • A (RCU) pode evoluir para “tubo de chumbo”. (também chamado de “cano de chumbo”)
  • Colite sem proctite (poupando o reto) é visto na (Dç de Crohn).
117
Q
  1. Dç´s do esofago
  • Classificação da disfagia?
  • Na disfagia de _ (condução/transferência), o paciente tem dificuldade de passar o alimento da boca para o esôfago.
  • Na disfagia de _ (condução/transferência) o alimento já está dentro do esôfago, e este não consegue conduzir o alimento até o estômago.
A

Classificação da disfagia:

  1. Transferência (orofaríngea/alta);
  2. Condução (esofagiana/baixa).
  • Na disfagia de (transferência), o paciente tem dificuldade de passar o alimento da boca para o esôfago.
  • Na disfagia de (condução) o alimento já está dentro do esôfago, e este não consegue conduzir o alimento até o estômago.
118
Q
  1. Dç´s do esofago
  • Na disfagia de transferência ocorre _ (entalo/engasgo) do alimento.
  • Na disfagia de condução ocorre _ (entalo/engasgo) do alimento.
  • Na disfagia de _ (condução/transferência) pode haver regurgitação nasal, aspiração traqueal, tosse e sialorreia.
  • A disfagia de _(condução/transferência) pode ser observada tanto para sólidos quanto para sólidos e líquidos, podendo ser intermitente ou progressiva.
A
  • Na disfagia de transferência ocorre (engasgo) do alimento.
  • Na disfagia de condução ocorre (entalo) do alimento.
  • Na disfagia de (transferência) pode haver regurgitação nasal, aspiração traqueal, tosse e sialorreia.
  • A disfagia de (condução) pode ser observada tanto para sólidos quanto para sólidos e líquidos, podendo ser intermitente ou progressiva.
119
Q
  1. Disfagia
  • Clínica da disfagia de condução?(4)
  • O que explica a halitose?
  • Exame inicial na disfagia de condução?
  • Fisiopatologia do divertículo de zenker?
  • O triângulo de Killian fica entre as fibras oblíquas do músculo _ (tireofaríngeo/cricofaríngeo) e as fibras horizontais do músculo _ (tireofaríngeo/cricofaríngeo).
  • É por essa área que ocorre herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso / por pulsão). Estamos falando do.?
A

Clínica:

  • Disfagia + Regurgitação + PErda de peso + Halitose.

(DR PEdro recebe tão pouco nos plantões que não tem dinheiro nem pra comprar escova de dente (halitose), quanto mais carro)

O que explica a halitose:

  • Alimento fica por muito tempo dentro do esôfago (“entalo”) → ação de bactérias (putrefação) → halitose.

Exame inicial na disfagia de condução:

  • Esofagografia baritada.

Fisiopatologia do divertículo de zenker:

  • Hipertonia do Esfíncter Esofágico Superior (EES) + fragilidade do triângulo de Killian.
  • O triângulo de Killian fica entre as fibras oblíquas do músculo (tireofaríngeo) e as fibras horizontais do músculo (cricofaríngeo).

É por essa área que ocorre herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso / por pulsão). Estamos falando do:

  • Triângulo de Killian.
120
Q
  1. Divertículo de zenker
  • V ou F? O div. de Zenker é + comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente à direita.
  • V ou F? O div. de Zenker é considerado um divertículo falso (por pulsão) por não envolver todas as camadas do esfôfago.
  • QC divertículo de zenker?(3)
  • Div. de Zenker, Exame que deve ser evitado e por quê?
A
  • Falso. O divertículo de Zenker é mais comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente ocorre à esquerda.
  • “Zenkerda”*
  • Verdadeiro. Envolve somente mucosa e submucosa, poupando a camada muscular.

QC divertículo de zenker:

  • Disfagia + Regurgitação + Halitose.

Div. de Zenker, Exame que deve ser evitado e por quê:

  • Endoscopia Digestiva Alta (EDA), pelo risco de perfuração.
121
Q
  1. Divertículo de zenker
  • Exame diagnóstico?
  • Tratamento?
  • Disturbio motor mais comum do esôfago?
  • Acalásia primária.?💡
  • Acalásia secundária (doença de Chagas).?💡
A

Exame diagnóstico:

  • Esofagografia baritada.

Tratamento: Miotomia do esfíncter esofágico superior

  1. < 2 cm: apenas miotomia;
  2. > 2 cm: miotomia + diverticulopexia ou diverticulectomia (preferencial se > 5 cm).

Disturbio motor mais comum do esôfago:

  • Acalásia.

Acalásia primária:

  • Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares somente do plexo de Auerbach.
  • Primária: Primeira letra do alfabeto* (Auerbach)

Acalásia secundária (doença de Chagas):

  • Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner.

Secundária: Segundo, os dois plexos

122
Q
  1. Distúrbios motores na disfagia
  • A destruição dos plexos de Auerbach e Meissner leva a acalásia _ (primária/secundária).💡
  • Acalásia, Tríade clínica?💡
  • Acalásia, Exames?(3)
  • Esofagomanometria na acalásia?(4)
  • Esofagografia baritada na acalásia?(2)
  • Na acalásia, sempre devemos pedir EDA para.?(2)
A
  • A destruição dos plexos de Auerbach e Meissner leva a acalásia Secundária (esofagopatia chagásica).

“destruição dos <strong>2</strong>: <strong>secundária</strong>; destruição somente de<strong> 1 (Auerbach): primária</strong>”

Tríade clínica da acalásia: DRE

  • Disfagia de condução (“entalo”) + Regurgitação + Emagrecimento.

Exames na acalásia:

  1. Esofagomanometria (padrão-ouro);
  2. Esofagografia baritada;
  3. EDA.

Esofagomanometria na acalásia:

  1. Falha de relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI) durante a deglutição;
  2. Hipertonia do EEI (p > 35mmHg);
  3. Peristalse anormal ou de baixa amplitude;
  4. ↑Pressão intraluminal do corpo esofágico.

Esofagografia baritada na acalásia:

  1. Dilatação do corpo esofágico;
  2. Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.

Na acalásia, sempre devemos pedir EDA para:

  1. Excluir outras causas: neoplasias e doenças infiltrativas;
  2. Avaliar complicações: estenose e esofagite.
123
Q
  1. Acalásia
  • A acalásia predispõe câncer. Cite-os.?(2)
  • Como tratar estágios iniciais na acalásia?(2)💡
  • Como tratar estágios avançados/falha farmacológica/sintomas graves na acalásia?
A

A acalásia predispõe câncer. Cite-os:

  • Carcinoma escamoso (espinocelular) e adenocarcinoma de esôfago.

Como tratar estágios iniciais na acalásia:

  1. Farmacológica: nitrato, antagonistas do cálcio, sildenafil, botox (grau I);
  2. Dilatação endoscópica por balão (grau II). “grau Dois = Dilatação”

Como tratar estágios avançados/falha farmacológica/sintomas graves na acalásia:

  1. Cardiomiotomia de Heller associada à fundoplicatura parcial para diminuir o refluxo (grau III);
  2. Esofagectomia total (grau IV).
124
Q
  1. Espasmo esofagiano difuso (EED)
  • Conceito.?
  • O Espasmo Esofagiano Difuso é mais comum em _ (homens/mulheres).
  • Clínica?(2)
  • Diagnóstico diferencial?
  • Exames diagnóstico?(2)
  • Esofagomanometria com teste provocativo?
A

Conceito:

  • Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).
  • O Espasmo Esofagiano Difuso é mais comum em (mulheres, com distúrbios psicossomáticos associados).

Clínica:

  • Disfagia + precordialgia intensa.

Diagnóstico diferencial:

  • Doença coronariana (IAM).

Exames diagnóstico:

  • Esofagomanometria com teste provocativo (padrão-ouro) e esofagografia baritada.

Esofagomanometria com teste provocativo:

  • Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg.
125
Q
  1. Espasmo esofagiano difuso (EED)
  • Esofagografia baritada?
  • Tratamento?(2)
A

Esofagografia baritada:

  • Sinal do “saca-rolhas” ou “contas de rosário”.

Tratamento:

  1. Farmacológico: nitratos, BCC, botox, antidepressivos tricíclicos;
  2. Refratários → esofagomiotomia longitudinal.
126
Q
  1. Dispepsias
    * Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia?(2)
A

Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia:

  1. Idade > 40 anos;
  2. Sinais de alarme “DOEA”:
  • Disfagia;
  • Odinofagia;
  • Emagrecimento;
  • Anemia.
127
Q
  1. DRGE
  • Indicações da prova terapêutica?(2)
  • Como realizar prova terapêutica?
  • Quando solicitar EDA?(3)
  • Sinais de alarme que indicam EDA?(6)💡
  • V ou F? A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si, é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
A

Indicações da prova terapêutica:

  1. Sem EDA ou qualquer exame que confirme a dç;
  2. Suspeitos e sem indicação de EDA na abordagem inicial.

Como realizar prova terapêutica:

  • IBP 1x/dia em dose padrão por 6-12 semanas.

Quando solicitar EDA:

  1. Idade > 45 anos;
  2. Sinais de alarme;
  3. Refratariedade ao tratamento clínico.

Sinais de alarme que indicam EDA: ALARME

  1. Anemia;
  2. Linfadenopatia;
  3. Amarelão: icterícia;
  4. Raull”: vômitos de repetição/hematêmese;
  5. Massa na garganta: odinofagia/disfagia;
  6. Emagrecimento.
  • Verdadeiro. A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si, é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
128
Q
  1. DRGE
  • Exame diagnóstico padrão-ouro?
  • Opções terapêuticas?(3)
  • Quais as opções diante do pct que finalizou o tto padrão e voltou a apresentar sintomas?(2)
  • Quando considerar o pct como refratário ao tto?
  • V ou F? EDA normal não exclui DRGE.
  • V ou F? A impendâncio-pHmetria vem despontando como novo método padrão-ouro no dx de DRGE.
A

Exame diagnóstico padrão-ouro:

  • pHmetria de 24h. (alguns autores consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido)

Opções terapêuticas:

  1. Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
  2. Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs);
  3. Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.

Opções diante do pct que finalizou o tto padrão e voltou a apresentar sintomas:

Uso de IBP:

  1. Sob demanda: somente durante período sintomático;
  2. Crônico: de forma ininterrupta.

Quando considerar o pct como refratário ao tto:

  • Não respondeu à dose dobrada de IBP. (deve-se pesquisar outras etiologias).
  • Verdadeiro. EDA normal não exclui DRGE.
  • Verdadeiro. A impendâncio-pHmetria vem despontando como novo método padrão-ouro no dx de DRGE.
129
Q
  1. DRGE
  • V ou F? A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.
  • Complicações?(5)
  • V ou F? A DRGE não é indicação para erradicação da H. pylori.
  • V ou F? As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia comprovada.
A
  • Verdadeiro. A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.

Complicações da DRGE:

  1. Esôfago de Barrett;
  2. Esofagite de refluxo;
  3. Estenose péptica do esôfago;
  4. Úlcera esofágica;
  5. Sintomas respiratórios.
  • Verdadeiro. A DRGE não é indicação para erradicação da H. pylori.
  • Falso. As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia controversa.
130
Q
  1. DRGE
  • TTO clínico inicial?
  • Paciente que não responde ao TTO clínico em 8 semanas, eu devo.?
  • Quais as indicações de tto cirúrgico?(5)
  • Quais exames pedir antes de realizar o tto cirúrgico?(2)
  • Principal técnica cirúrgica?
A

TTO clínico inicial:

  • IBP em dose plena (Omeprazol 20 mg / Lanso 30 mg / Panto 40 mg) + medidas antirrefluxo, por 4 a 8 semanas.

Paciente que não responde ao TTO clínico em 8 semanas, eu devo:

  • Dobrar a dose do IBP e realizar por mais 12 semanas.

Quais as indicações de tratamento cirúrgico:

  1. Alternativa ao uso crônico;
  2. Complicações: estenose; úlcera;
  3. Pacientes impossibilitados do uso de terapia de manutenção;
  4. Associação com hérnia de hiato;
  5. Refratariedade ao tratamento clínico.

Quais exames pedir antes de realizar o tratamento cirúrgico:

  1. pHmetria 24 horas: confirma DRGE;
  2. Esofagomanometria: procura aperistalse e auxilia na escolha da técnica.

Principal técnica cirúrgica: Fundoplicatura total (de Nissen)

  • Consiste no envolvimento completo de 360º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
131
Q
  1. DRGE
  • Qual a indicação da fundoplicatura parcial?
  • Fundoplicatura parcial: técnicas? (anterior x posterior)
  • V ou F? Na fundoplicatura parcial anterior de Thal, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
  • V ou F? Na fundoplicatura parcial anterior de Thal-hatafuku, há o envolvimento de 90º.
  • V ou F? Na fundoplicatura parcial anterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
A

Qual a indicação da fundoplicatura parcial:

  • Aperistalse esofagiana.

Fundoplicatura parcial: técnicas: (anterior x posterior)

  1. Anterior: Dor (180º) e Thal-Hatafuku (90º);
  2. Posterior: Toupet-Lind (270º).
  • Falso. Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
  • Verdadeiro. Na fundoplicatura parcial anterior de Thal-hatafuku, há o envolvimento de 90º.
  • Falso. Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
132
Q
  1. DRGE
  • Fundoplicatura anterior parcial: Dor x Thal.
  • V ou F? A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento anterior do esôfago de 270º.
A

Fundoplicatura anterior parcial:

  • “Qual dor é maior: a dor que mede 90 ou a dor que mede 180? R.: a Dor de 180º”
  • Falso. A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento posterior do esôfago de 270º.

“Pra ficar Lindo joga o Toupet pra trás (posterior)”

133
Q
  1. Esôfago de Barrett
  • E.B., Definição histológica?
  • O DX de E.B. é confirmado por..?(2)
  • Classificação de Savary-Miller? (grau)
  • E.B., Sequência evolutiva até o desenvolvimento de câncer?(4º)
  • V ou F? O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.
A

Definição histológica:

  • Metaplasia intestinal: Substituição de epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar do intestino.

DX de E.B. é confirmado por:

  • Endoscopia e biopsia patológica:

células caliciformes.

(a EDA somente levanta suspeita)

Classificação de Savary-Miller?: (grau)

  • Grau V (mucosa de coloração “vermelho-salmão”).

Sequência evolutiva até o desenvolvimento de câncer:

    1. Metaplasia intestinal → 2. Displasia de baixo grau → 3. Displasia de alto grau (CA in situ) → 4. Adenocarcinoma invasivo
  • Verdadeiro. O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.
134
Q
  1. Esôfago de Barrett
  • CD para pct: Sem displasia?
  • CD para pct: Com displasia de baixo grau?
  • CD para pct: Com displasia de alto grau?
  • CD para pct com: Adenoca. invasivo?
  • Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?
  • Células responsáveis pela produção ácida do estômago?
  • Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida?(3)
  • Células que produzem gastrina? Onde? Qual seu efeito?
  • Células que produzem somatostatina? Onde? Qual seu efeito?
A

Sem displasia:

  • Nova EDA com 3-5 anos.

Displasia de baixo grau:

  • 2 EDAs no 1º ano e, após, anualmente.

Displasia de alto grau:

  • Ressecçao endoscopica ou ablaçao.

Adenoca. invasivo:

  • Esofagectomia.

Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida:

  • Fundo gástrico. (há maior população das células parietais)

Células responsáveis pela produção ácida do estômago:

  • ​Parietais.

Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida:

  1. Nervo vago;
  2. Células G, presentes no antro.
  3. Histamina.

Células que produzem gastrina / Onde / Qual seu efeito:

  1. Células G (“Gastrina”).
  2. Antro gástrico;
  3. Estimulação das células parietais: ↑H+.

Células que produzem somatostatina / Onde / Qual seu efeito:

  1. Células D;
  2. Antro gástrico;
  3. Inibição da gastrina: ↓H+.
135
Q
  1. Esôfago de Barrett
  • V ou F? A ativação vagal no estômago bloqueia as células parietais, diminuindo a produção de ácido.
  • Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?
  • A _ (somatostatina/gastrina) tem efeito estimulante sobre a produção ácida enquanto que a _ (somatostatina/gastrina) tem efeito inibitório.
  • Úlcera _ (gástrica/duodenal) é a mais comum.
A
  • Falso. A ativação vagal no estômago estimula as células parietais, aumentando a produção de ácido.

Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica:

  • Prostaglandinas.
  • A (gastrina) tem efeito estimulante sobre a produção ácida enquanto que a (somatostatina) tem efeito inibitório. Macete: a Gastrina estimula (ponto “G”)😏
  • Úlcera (duodenal) é a mais comum.
136
Q
  1. HDB
  • Causas?💡
  • E qual e a 1º e 2º causa?
A

Causas de HDB: DICA

  1. 1º: Divertículo (Meckel em crianças/adultos): IG
  2. Inflamação (Crohn/RCU): ID, IG
  3. Câncer: IG
  4. 2º: Angiodisplasia: ID
137
Q
  1. Hemorragia digestiva
    * Esquematize a CD da hemorragia digestiva?
A
138
Q
  1. AdenoCA colorretal
  • CA colorretal, QC em cólon direito? (3)
  • CA C., QC em cólon esquerdo?(2)
  • CA. C., QC em reto?(3)
  • CA colorretal, Dx?(2+)
  • CA colorretal, Acompanhamento após o Dx?
  • V ou F? Dx do CA colorretal pode ser realizado por retossigmoidoscopia.
A

AdenoCA colorretal:

QC em cólon direito:

  1. Anemia ferropriva;
  2. Massa palpável;
  3. Melena.

QC em cólon esquerdo:

  • Diarreia e constipação.

QC em reto:

  1. Hematoquezia;
  2. Fezes em fita;
  3. Tenesmo.

Dx:

  • Colonoscopia + biópsia.

Acompanhamento após o Dx:

  • Antígeno carcinoembrionário (CEA).
  • Falso. A retossigmoidoscopia não detecta tumores sincrônicos altos.
139
Q
  1. Apendicite Aguda
  • Principais causas de obstrução do apêndice?(5)
  • CD, numa apendicite Precoce/simple (< 48h) sem complicações?(3+)
  • CD, numa Apendicite Massa complicada/tardia (>48h)?(1)
  • CD, numa Apendicite com Fleimão (< 4 cm)?(3º)
  • CD, numa Apendicite com Abscesso (> 4 cm)?(4+)
A

Principais causas de obstrução do apêndice:

  1. Fecalito;
  2. Hiperplasia linfoide;
  3. Neoplasias;
  4. Corpo estranho;
  5. Parasitos.

CD numa apendicite Precoce (< 48h) sem complicações:

  1. Dieta zero +
  2. ATB profilático (<em>CEFOTIXINA 1 dose</em>) +
  3. Apendicectomia (aberta ou VLP)

CD numa Apendicite Tardia (>48h) ou Massa Complicada:

Avaliar se há peritonite difusa:

  1. Sim? Repor volemia + ATB + cirurgia.
  2. Não? Pedir TC.

CD numa Apendicite com Fleimão (< 4 cm):

  1. ATB (Cef 3ºG + Metro) +
  2. Colono em 4-6 semanas +
  3. Apendicectomia em 6-8 semanas

CD numa Apendicite com Abscesso (> 4 cm):

  1. DRENAR +
  2. ATB (Cef 3ºG + Metro) +
  3. Colono em 4-6 semanas +
  4. Apendicectomia em 6-8 semanas
140
Q
  1. Apendicite Aguda
  • Grupos de pacientes que podem ser submetidos à exames de imagem?(4)
  • Vascularizaçao do apendice e rama?
  • O fator mais significativo no desenvolvimento da apendicite aguda é?
  • E se não era apendicite, Outras causas?(4)
  • V ou F? O risco de perfuração da apendicite aguda é CIA: Criança > Idoso > Adulto.
A

Grupos de pacientes que podem ser submetidos à exames de imagem:

  1. Criança;
  2. Idoso;
  3. Mulheres;
  4. Gestantes.

Vascularizaçao do apendice e rama:

  • Artéria apendicular, rama da ileocecocólica.

Fator mais significativo no desenvolvimento da apendicite aguda é:

  • Obstrução do lúmen

E se não era apendicite, Outras causas:

  1. Diverticulite de Meckel Meckel
  2. Causas ginecológicas
  3. Doença inflamatória (Crohn?)
  4. Apendicite branca: remover o apêndice (Evitar confusão diagnóstica posterior)
  • Falso. O risco de perfuração da apendicite aguda é ICA: Idoso > Criança > Adulto.
141
Q
  1. Apendicite Aguda
  • Pontuação do escore de Alvarado que autoriza o diagnóstico clínico?
  • Sinais ao exame físico?(8)
  • Exames de imagem? O que mostram?
A

Pontuação do escore de Alvarado que autoriza o diagnóstico clínico:

  • > 7. (se < 7: solicitar exame de imagem)

Sinais ao exame físico:

  1. Blumberg;
  2. Rovsing;
  3. Dunphy;
  4. Obturador;
  5. Lenander;
  6. Psoas;
  7. Lapinsky;
  8. Aaron.

Exames de imagem / O que mostram:

  1. USG e TC.
  2. Espessamento da parede e lesão em alvo. (diâmetro AP > 7 mm em ambos)
142
Q
  1. Apendicite Aguda
  • Sinal de Lenander.?
  • Sinal de Lapinsky.?💡
  • Sinal de Dunphy.?
A

Sinal de Lenander:

  • Tºretal > Taxilar em pelo menos 1º C.

Sinal de Lapinsky:

  • LApinsky: eleva o membro pra cima”: Dor à compressão da FID enquanto eleva o membro inferior esticado.

Sinal de Dunphy:

  • Dor em FID que piora com a tosse.

Sinal de Blumberg:

  • Dor à descompressão brusca no ponto de McBurney.

*Atualmente é descrito como descompressão ampla dolorosa (não só no ponto de McBurney).

Sinal de Rovsing:

  • Dor na FID ao comprimir a FIE.

Sinal do Obturador:

  • Flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve + rotação interna da coxa.

Sinal do Psoas:

  • Em decúbito lateral esquerdo, o examinador realiza a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência).
143
Q
  1. Sd. diarreica
  • A diarreia é aguda é crônica, quanto ela dura.?
  • Caracterize a diarreia alta (delgado).?(3)💡
  • Caracterize a diarreia baixa (colônica).?(3)💡
A

Diarreia é aguda é crônica, quanto ela dura:

  • < 3 semanas é > 3 semanas.

Diarreia alta (delgado):

  1. Alto volume;
  2. Baixa frequência;
  3. Sem tenesmo.

Diarreia baixa (colônica):

  1. Baixo volume;
  2. Alta frequência (> 10 evacuações);
  3. Com tenesmo: desejo urgente de defecar e com eliminação de quantidade mínima de fezes.
144
Q
  1. Sd. diarreica
  • Classifique: diarreia pouco volumosa + disenteria há 3 dias + tenesmo + muco + febre alta + crise convulsiva generalizada. Pensar em…?
  • Classifique: diarreia volumosa há 2 meses, sem sangue/muco/pus + perda de peso + anemia + dermatite herpetiforme. Pensar em…?
A
  • Baixa, invasiva e aguda, (pensar em shigelose)
  • Alta, não invasiva, crônica, (pensar em disabsortiva - doença celíaca)
145
Q
  1. Diarreia aguda
    * Diarreia aguda, Etiologias infecciosas? (4)
A

Virús (+ comum):

  • Rotavírus, Coronavírus, Adenovírus, Calicivírus (em especial o norovírus) e Astrovírus.

Bactérias (padrão disentérico):

  • E. coli enteropatogênica clássica, E. coli enterotoxigenica, E. coli enterohemorrágica, E. coli enteroinvasiva, E. coli enteroagregativa18,
  • Salmonella,
  • Shigella,
  • Campylobacter jejuni,
  • Vibrio cholerae,
  • Aeromonas,
  • Pleisiomonas,
  • Yersinia.

Parasitos:

  • Entamoeba histolytica, Giardia lamblia,
  • Cryptosporidium,
  • Isosopora.

Fungos:

  • Candida albicans.
146
Q
  1. Diarreia aguda
  • Principal agente causador em crianças?
  • Principal agente causador em adultos?
  • Principal agente (independente de faixa etária)?
A

Principal agente causador em crianças:

  • Rotavírus. (grave / < 2 anos)

Principal agente causador em adultos:

  • Norovírus.

Principal agente (independente de faixa etária):

  • Rotavírus.
147
Q
  1. Diarreia aguda (disenteria)
  • Característica da Salmonella?
  • Característica do Clostridium difficile?
  • Característica da Shigella?(5)
  • Característica da Campylobacter jejuni?
  • Característica da Campylobacter e Yersinia (pseudotuberculosis / enterocolítica)?
  • Característica da Vibrio cholerae (cólera)?(5)
A

Característica da Salmonella:

  • Diarreia aguda bacteriana + infecções à distância.

Característica do Clostridium difficile​:

  • Diarreia aguda bacteriana + colite pseudomembranosa.​

Característica da​ shigella​:

  1. Diarreia aguda bacteriana;
  2. 2ª mais envolvida com a SHU;
  3. Alterações no SNC:
  • ​Cefaleia;
  • Alteração de consciência;
  • Crise convulsiva.

Característica da Campylobacter jejuni:

  • Diarreia aguda bacteriana + envolvimento na Sd de Guillain-Barré.

Característica da Campylobacter e Yersinia (pseudotuberculosis / enterocolítica):

  • Diarreia aguda bacteriana + pseudoapendicite.

Característica da Vibrio cholerae (cólera):

  1. Diarreia aguda bacteriana;
  2. Aquosa (“Água de arroz”);
  3. Volumosa (até 20 L/dia);
  4. Desidratação grave e distúrbio eletrolítico;
  5. Pode ser fatal.
148
Q
  1. Dç celíaca
  • “Gatilho” imunológico?
  • Clínica? (4)
  • Condições associadas?(4)
  • Características das lesões herpertiformes?(4)
  • Exames diagnósticos?(3)
  • Anticorpos (screening)?(3)💡
  • TTO?
A

Dç celíaca

“Gatilho” imunológico:

  • Gliadina (derivado do glúten).

Clínica:

  1. Assintomático;
  2. Disabsorção parcial (cálcio, ferro, gordura): osteoporose, anemia, esteatorreia;
  3. Paranoia, depressão, ataxia (incoordenação motora);
  4. Miopatia: atrofia glútea. (variável e inespecífica)

Condições associadas​:

  1. Dermatite herpetiforme;
  2. Síndrome de Down;
  3. Deficiência de IgA;
  4. Risco ↑ de linfoma e adenocarcinoma de jejuno.

Características das lesões herpertiformes:

  1. Causadas por IgA;
  2. Lembram lesões herpéticas;
  3. Mais comuns em região extensora de cotovelo;
  4. Relacionadas à autoimunidade.

Exames diagnósticos:

  • EDA + biópsia, e/ou sorologia.

Anticorpos (screening): “**GET**“

  1. AntiGliadina IgA/IgG (crianças < 18 meses);
  2. AntiEndomísio IgA (mais específico);
  3. AntiTransglutaminase IgA/IgG (mais acurado).

Tratamento:

  • Dieta 100% isenta de glúten!
149
Q

*Abdome agudo

  • Classificaçao de abdome agudo e etiologia mais comum?(5)
A

Classificaçao de abdome agudo e etiologia mais comum:

  1. Inflamatório: apendicite aguda.
  2. Obstrutivo: bridas.
  3. Perfurativo: úlcera péptica perfurada.
  4. Vascular: embolia da artéria mesentérica superior.
  5. Hemorrágico: gravidez ectópica rota.
150
Q

*Abdome agudo

  • Raios X do abdome agudo, Protocolo DX?(3)
  • E tem a principal importância na suspeita de qual tipo de abdome agudo?(2)
A

Protocolo DX raios X do abdome agudo:

  1. Raio-x de tórax PA
    • Abdome AP em ortostase ou DCLE
    • Abdome AP em decúbito.

E tem a principal importância na suspeita de qual tipo de abdome agudo:

  • Obstrução intestinal ou perfuração de víscera oca
151
Q

*Abdome agudo INFLAMATÓRIO

  • Etiologias?
A

Etiologias do abdome agudo INFLAMATÓRIO:

  1. Apendicite aguda → principal causa
  2. Colecistiteaguda aguda
  3. Pancreatite aguda
  4. Diverticulite
  5. Doença inflamatória pélvica
152
Q

Hemorrágia

  • Classificao do choque?
A
153
Q

*Abdome agudo HEMORRÁGICO

  • Etiologias?(4)
  • Secreções que Mais/Menos irritam o peritônio?
  • O abdome agudo hemorrágico provoca defesa ou contratura abdominal?
A

Etiologias abdome agudo hemorrá​gico:

  1. Gravidez ectópica rota
  2. Cisto ovariano roto
  3. Aneurismas rotos (aneurisma da artéria esplênica)
  4. Rotura de tumor hepático (adenoma hepático)

Secreções que Mais/Menos irritam o peritônio:

  • Mais irritante: suco gástrico/Menos irritante: sangue

O abdome agudo hemorrágico provoca defesa ou contratura abdominal:

  • Nao provoca
154
Q

*Abdome agudo HEMORRÁGICO

  • Classes de choque, disenhe?(4)
A
155
Q

*Abdome agudo HEMORRÁGICO

  • Tumor hepático roto, TTO?
A

TTO do tumor hepático roto:

  • Embolização (Evitar hepatectomiade emergência)
156
Q

*Abdome agudo PERFURATIVO

  • Sinal de Jobert? E que sugere?
A

Sinal de Jobert / E que sugere:

  • Perda da macicez hepática à percussão/sinal de Jobert sugere pneumoperitônio e exploração cirúrgica na ausência do sinal de Chilaiditi.
157
Q

*Abdome agudo PERFURATIVO

  • Etiologias?
  • Sinal de Jobert?
A

Etiologias abdome agudo perfurativo:

  1. Úlcera péptica
  2. Divertículos de cólon
  3. Doença inflamatória intestinal
  4. Corpo estranho

Sinal de Jobert:

  • Perda da macicez hepática
158
Q

Cirurgia

  • Explique e disenhe a operação de Hartmann?
A

O cólon sigmóide é retirado, o reto é fechado e uma colostomia é realizada. A colostomia é então fechada tardiamente (geralmente cerca de 3 meses após), com restauração da continuidade do cólon.

159
Q

*Abdome agudo VASCULAR

  • Etiologias?
  • QC? (5)
  • RX?
A

Etiologias de abdome agudo VASCULAR​:

  1. Embolia da art. mesenterica 50%
  2. Insuf. vascular nao oclusiva 20-30% ← Drogas vasoativas
  3. Trombose da art. mesenterica 15-20%
  4. Trombose da veia mesenterica

Dx:

  1. Historia anterior de arteriopatia cronica, IAM, AVC, claudicaçao abdominal, arritmias.
  2. Desproporçao entre clinica e exame fisico
  3. Acidose metabolica
  4. Leucocitose intensa, com desvio a esquerda
  5. Toque retal sanguinolento, geleia de framboesa

Rx:

  1. Impressoes digitoformes (acumulo de liquido na mucosa)
  • Pneumatose intestinal
  • Aeroportograma
160
Q

*Abdome agudo VASCULAR

  • Exame complementar que confirma o Dx?
  • TTO?
A

Exame complementar que confirma o dx de abdome agudo VASCULAR:

  • Arteriografia

Tto quando NAO ha necrose:

  • Embolia arterial: Embolectomia
  • Trombose arterial: Revascularizaçao
  • Trombose venosa: Anticoagulaçao
  • Isquemia nao oclusiva: Papaverina

Tto quando HA necrose:

  • Laparotomia com ressecçao de areas inviaveis
  • Necrose extensa→Sd de intestino curto ↑mortalidade
161
Q

Cirurgia

A
  1. Kocher
  2. Media
  3. McBurney
  4. Batlle
  5. Lanz
  6. Paramedia
  7. Transversa
  8. Rutherford morison
  9. Pfannensteal
162
Q

Cirurgia

A
163
Q
A
  • SINAIS DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL
164
Q
A
  • PNEUMOPERITÔNIO
165
Q
A
  • SINAIS DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL
166
Q
A
  • CHILAIDITI:
167
Q
A

Apendicite Aguda

Dados indiretos (diagnóstico diferencial)

  1. Nível hidroaéreo em FID
  2. Apagamento do psoas e gordura pré-peritonealperitoneal peritoneal
  3. Imagem de fecalito
  4. Escoliose antálgica
  5. Pneumoperitônio raro em apêndice perfurado (1 a 2%)
168
Q
A
  • Abdome agudo obstructivo
169
Q
A
  • Abdome agudo obstructivo
170
Q
A
  • Pneumobilia
171
Q
A
  • Pseudo-obstrução colônica aguda (Sd de ogilvie)
172
Q
A
  • Pneumoperitônio
173
Q
A
  • Pneumoperitônio em decúbito lateral
174
Q
A
  • Raios X chilaiditi
175
Q
A
  • Pneumatose intestinal: Impressoes digitoformes (acumulo de liquido na mucosa)
176
Q
A
177
Q
A
178
Q

Anatomía

  • Quais os ramos do tronco celíaco?
  • O tronco celíaco irriga quais estruturas?(5)
  • Artéria mesentérica superior irriga quais estruturas?
  • Artéria mesentérica inferior irriga quais estruturas?
  • Artérias marginais e o arco de Riolan derivam de qual artéria?
A

Ramos do tronco celíaco:

  1. A. gastrica esquerda
  2. A. esplenica
  3. A. hepatica comum

O tronco celíaco irriga estruturas:

  1. Estômago;
  2. Duodeno;
  3. Fígado;
  4. Baço;
  5. Pâncreas.

A artéria mesentérica superior irriga quais estruturas:

  1. Intestino delgado;
  2. Ceco;
  3. Cólon ascendente;
  4. Cólon transverso.

A artéria mesentérica inferior irriga quais estruturas:

  1. Cólon transverso;
  2. Descendente;
  3. Sigmóide;
  4. Reto superior.

As artérias marginais e o arco de Riolan derivam de qual artéria:

  • Mesentérica superior.
179
Q

Anatomía

  • Art. gástrica direita (pilórica) é ramo da artéria.?
  • Artéria gástrica esquerda é ramo do.?
  • Artéria gastroepiplóica direita é ramo da artéria.?
  • A. gastroepiplóica esquerda é ramo da artéria.?
  • Linha Z marca a transição entre quais epitélios.?
  • O 1/3 sup. do esôfago é composto de músculo.?
  • Os 2/3 infer. do esôfago é composto de músculo.?
  • Quais os plexos nervosos que controlam a peristalse?(2)
A

A artéria gástrica direita (pilórica) é ramo da artéria:

  • Hepática própria.

A artéria gástrica esquerda é ramo do:

  • Tronco celíaco.

A artéria gastroepiplóica direita é ramo da artéria:

  • Gastroduodenal.

A artéria gastroepiplóica esquerda é ramo da artéria:

  • Esplênica.

A Linha Z marca a transição entre quais epitélios:

  • Escamoso (esôfago) e colunar (gástrico).
  • O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo (esquelético), sendo controlado de forma voluntária.
  • Os 2/3 inferiores do esôfago é composto de músculo (liso), sendo controlado de forma involuntária.

Plexos nervosos que controlam a peristalse:

  • Auerbach e Meissner.
180
Q
  1. Úlcera péptica
  • Úlceras pépticas causadas por hipocloridria?
  • Úlceras pépticas causadas por hipercloridria?
  • Localização da Úlcera gástrica tipo I.?
  • Localização da Úlcera gástrica tipo II.?
  • Localização da Úlcera gástrica tipo III.?
  • Localização da Úlcera gástrica tipo IV.?
  • Localização da

me quede en Síndrome disfágica e dispéptica

A

Úlceras pépticas causadas por hipocloridria:

  1. Gástrica I: pequena curvatura baixa;
  2. Gástrica IV: pequena curvatura alta.

“H<strong>ipo</strong>cloridria = as da <strong>hipo</strong>curva <strong>14</strong> do estômago (tipo <strong>I </strong>e<strong> IV</strong>)”

Úlceras pépticas causadas por hipercloridria:

  1. Gástrica II: corpo gástrico;
  2. Gástrica III: pré-pilórica;
  3. Duodenal.

“<strong>Hiper</strong>cloridria = as da<strong> hiper</strong>curva <strong>23D</strong> (tipo <strong>II </strong>e <strong>III</strong> + <strong>D</strong>uodenal)”