1. OBS Flashcards
- Partograma
Fase Ativa Prolongada:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Fase Ativa Prolongada:
- Dilatação <1cm / h.
- Causa : discinesia uterina (uterina hipocontratilidade).
- Conduta: ocitocina (aumenta la intensidad de la frecuencia de las arterias uterinas).
- Partograma
Parada Secundária da Dilatação:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Dilatação:
- Dilatação mantida en 2 horas.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduce: se não houver contração = Ocitocina EV ou Analgesia / se há contração (DCP) = cesariana.
- Partograma
Parada Secundária da Descida:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Descida:
- Período expulsivo: altura mantida por 1 hora.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: acima do plano 0 = cesárea/ abaixo = fórceps.
- Partograma
Período Pélvico Prolongado:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Período Pélvico Prolongado:
- Período expulsivo: descida é lenta (mas não parou!)
- Causa: contrações ineficientes.
- Conduta: fórceps (rotação ou para abreviar o período expulsivo – ex.: se o feto estiver em OP).
- Partograma
O que define um parto taquitócico/precipitado? Quais suas causas?
Parto _t_aquitócico/precipitado:
- Dilatação cervical e descida/expulsão do feto ocorrem em um período de 4 horas ou menos.
- Causas: excesso de ocitocina/multíparas.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?

parto taquitócico / precipitado
- Dilatação cervical e descida / expulsão do feto ocorrem em um período de 4 horas ou menos.
- Causas: exceso de ocitocina / multíparas.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?

Fase Ativa Prolongada
- Dilatação <1cm/h.
- Causa: discinesia uterina(hipocontratilidade uterina).
- Conduta: ocitocina (aumenta a intensidade e a frequência das contrações uterinas).
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?

Parada Secundária da Dilatação…
- Dilatação mantida em 2 horas.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: se não houver contração = Ocitocina EV ou Analgesia/ se há contração (DCP) = cesariana.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?

Parada Secundária da Descida
- Período expulsivo: altura mantida por 1 hora.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: acima do plano 0 = cesárea/ abaixo = fórceps.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?

Período Pélvico Prolongado…
- Período expulsivo: descida é lenta (mas não parou!)
- Causa: contrações ineficientes.
- Conduta: fórceps (rotação ou para abreviar o período expulsivo – ex.: se o feto estiver em OP).
- Partograma
- Fases do partograma?
- Quando o registro começa?
- Quais achados sinalizam início do trabalho de parto ?
- Quando inicia a fase ativa do trabalho de parto?
- Descida minima na fase ativa?
- Periodo expulsivo (2º periodo), tempo limite?
Fases do partograma:
- Fase latente
- Fase ativa ou trabalho de parto
Quando o registro começa:
- Somente na fase ativa (trabalho de parto franco).
Início do trabalho de parto:
- Dilatação colo 2-3 cm + dilatação progresiva.
- Contrações 2-3 / 10 min rítmicas, regulares.
Quando inicia a fase ativa do trabalho de parto:
- Qnd a dilataçao atinge 4 cm e velocidade de dilataçao (>1,2 cm nuliparas/>1,5 cm multiparas)
Descida minima na fase ativa:
- Nuliparas: 1 cm/h - Multipara: 2 cm/h
Periodo expulsivo (2º periodo), tempo limite:
- Nuliparas: (Ate 2 h sem analgesia/ 3h sob-analgesia) Multipara: (Ate 1h sem analgesia/ 2h sob-analgesia)
- USG-TV
* A partir de qual IG pode-se visualizar: 💡 - Saco gestacional?
- Vesícula vitelínica?
- Embrião?
- Quando detecta-se o BCF? (IG)
A partir de qual IG pode-se visualizar:
Só Vejo Embrião 4, 5, 6
- SG: 4º semana.
- VV: 5º semana.
- Embrião: 6º semana.
- 6 a 7 semanas.
- USG-TV
- Considera-se a presença de embrião no saco gestacional se a partir de qnts mm?
- Parâmetro mais fidedigno para determinar a IG? / E qnd pode ser aferido? (IG)
- 1º morfológico, Quando realizar? (IG)
- 2º morfológico, Quando realizar? (IG)
Considera-se a presença de embrião no saco gestacional se a partir de qnts mm:
- Saco gestacional se ≥ 25 mm.
Parâmetro mais fidedigno para determinar a IG / E qnd pode ser aferido:
- Comprimento cabeça-nádegas (CCN)./6 a 12 semanas.
1º morfológico, Quando realizar:
- 11-14 semanas ou morfológico do 1º tri.
2º morfológico, Quando realizar:
- 20-24 semanas ou morfológico do 2º tri.
- USG-TV
- O que o exame biofísico avalia?(3)💡
- Valor da translucência nucal ao USG que sugere síndrome de Down?
- V ou F? Avaliação do volume de líquido amniótico, identificação da estática fetal, rastreio de aneuploidias e estimativa do peso fetal são indicações para realização de USG no primeiro trimestre.
O que o exame biofísico avalia: TOD
- Translucência nucal (normal <2,5mm);
- Osso nasal;
- Ducto venoso.
(11-14 semanas)
Valor da translucência nucal ao USG que sugere síndrome de Down:
- > 2,5 mm.
- Falso. Das opções, apenas o rastreio de aneuploidias confere indicação de USG no primeiro trimestre.
- Fundo Uterino (FU)
- O (FU) concorda com a IG entre qual semanas..?
- 12 semanas →..? / 20 semanas → ..?
O (FU) concorda com a IG entre qual semanas:
- 18-30.
- 12 semanas →púbis / 20 semanas → umbigo
- Pré-natal
- O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pelo..?
- O período gestacional mais trombogênico é o ____ (pré/intra/pós)-parto.
- Quais as duas cirurgias não-obstétricas mais comuns durante a gestação?
O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pelo:
- Progesterona
- O período gestacional mais trombogênico é o (pós)-parto.(lesão endotelial em sítio placentário)
Quais as duas cirurgias não-obstétricas mais comuns durante a gestação:
- Apendicectomia (1º) e colecistectomia (2º).
- Pré-natal
- Quantas consultas são preconizadas pelo MS em cada trimestre?💡
- Qual a periodicidade ideal de consultas?(3)
- Como é feita a suplementação de ferro profilático na gestação?
- Como é feita a suplementação de ácido fólico profilático na gestação?
Quantas consultas são preconizadas pelo MS em cada trimestre:
1º trimestre: 1 consulta;
2º trimestre: 2 consultas;
3º trimestre: 3 consultas.
(mínimo de 6 consultas)
Periodicidade ideal de consultas:
- Mensais: até 28ª semana;
- Quinzenais: 28-36ª semana;
- Semanais: > 36ª semana.
Suplementação de ferro profilático na gestação:
- 20ª semana até 3 meses pós-parto (40 a 60 mg/dia de Ferro elementar).
Suplementação de ác. fólico profilático na gestação:
- 3 meses antes da gestação até o completar o 1º trimestre (0,4 mg/dia).
- Pré-natal
- Se a pct tem filho anterior com defeito do tubo neural ou for usuária de anticonvulsivantes a dose de ácido fólico profilático deve ser..? E em que outros pcts faço..?(2)
- Como calcular a data provável do parto (DPP)?
Se a pct tem filho anterior com defeito do tubo neural ou for usuária de anticonvulsivantes a dose de ácido fólico profilático deve ser..? E em que outros pcts faço:
- 10x maior (4-5 mg)./ Diabéticas (insulino dependentes), e Obesas
Como calcular a data provável do parto (DPP):
- Regra de Naegele. (+7 dias +9 meses)(+ 7dias -3 meses +1 ano)
- Pré-natal
* Vacinas permitidas durante a gestação? (5)
Vacinas contraindicadas durante a gestação? (5)
- Qnd realizar e qual VACINA Anti-tetanica na gestação?
- Exames iniciais recomendados pelo MS? (8)
- Exames que devem ser repetidos na 30ª sem? (6)
Vacinas permitidas:
- dT/dTPa;
- Hepatite B;
- Influenza sazonal;
- Raiva;
- Meningococo.
Vacinas contraindicadas:
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
- Varicela;
- Sabin (VOP);
- BCG;
- Febre amarela (relativo).
Qnd realizar e qual VACINA Anti-tetanica na gestação:
- dTPa / A partir de 20 semanas de IG (2017).
Exames iniciais recomendados pelo MS:
- Tipagem sanguínea; + Rh;
- Hemograma;
- Glicemia jejum;
- VDRL (teste rápido);
- HIV (teste rápido);
- HBsAg;
- EAS + Urocultura;
- Toxoplasmose IgG/IgM.
Exames que devem ser repetidos na 30ª sem:
- Hemograma;
- Glicemia de jejum;
- EAS e Urocultura;
- VDRL;
- HIV;
- HBsAg.
- Toxoplasmose
- IgG (-) e IgM (-), CD?
- IgG (+) e IgM (-), CD?
- IgG (-) e IgM (+), CD?
- IgG (+) e IgM (+), CD?
IgG (-) e IgM (-):
- Gestante não-imunizada.
- Repetir trimestralmente.
IgG (+) e IgM (-):
- Gestante imunizada.
- Suspender rastreio.
IgG (-) e IgM (+):
- Infecção aguda.
IgG (+) e IgM (+):
- Infecção aguda ou crônica.
- Solicitar teste de avidez.
- Toxoplasmose
- Interprete o teste de avidez..?(2)
- CD, se toxop.. materna aguda confirmada?(2+)
- CD, se toxop.. fetal confirmada?(3+)
Teste de avidez:
- Alta avidez (> 60%) → infecção ocorrida há mais de 4 meses;
- Baixa avidez (< 30%) → infecção ocorrida há menos de 4 meses.
CD se toxop.. materna aguda confirmada:
- Espiramicina (1 g de 8/8h) + rastrear feto* (amnio/cordocentese a partir de 16 semanas).
*dispensável se infecção materna com mais de 30 semanas (nesse caso, já devemos iniciar tratamento para o feto).
CD se toxop.. fetal confirmada:
- Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico. (intercalar com espiramicina 3/3 semanas)
- Streptococcus do grupo B (GBS) ou agalactiae
- Como e quando rastrear a infecção?
- Quando o rastreio estará dispensado?(2)
- Indicações de profilaxia intraparto? (4)
- Fatores de risco?(3)
- Condições que dispensam a profilaxia intraparto? (3)
- Droga usada na profilaxia intraparto? Como fazer?
Como e quando rastrear a infecção do GBS:
- Swab vaginal e retal. / 35-37 semanas.
Quando o rastreio estará dispensado:
- Bacteriúria positiva para GBS OU Filho anterior com GBS.
Indicações de profilaxia intraparto:
- Bacteriúria atual para GBS;
- Filho anterior teve GBS;
- Swab positivo entre 35-37 semanas;
- Sem rastreio + fator de risco.
Fatores de risco:
- Trabalho de parto < 37 semanas;
- Taxilar intraparto > 38º C;
- RPMO > 18 horas.
Dispensam a profilaxia intraparto:
- Cesariana eletiva;
- Swab negativo nas últimas 5 semanas;
- Sem rastreio e sem fator de risco.
Droga usada na profilaxia intraparto:
- Penicilina cristalina. / 5x106 IV (ataque) / 2,5x106 IV (manutenção) 4/4h.
- USG-TV
* V ou F? O USG de 11 a 14 semanas faz o diagnóstico de anomalias cromossômicas.
- Indicação dos exames não-invasivos? E dos exames invasivos?
- Cromossomopatias, Fatores de risco? (4)
- Falso. O USG de 11 a 14 semanas faz o rastreio de anomalias cromossômicas.
Indicação dos exames:
- Não-invasivos: sempre indicados.
- Invasivos: rasteio (+) ou presença de fatores de risco*.
*> 35 anos, anomalia congênita (feto/pais), perda de repetição, cosanguinidade.
Cromossomopatias, Fatores de risco:
- Mãe > 35 anos;
- Anomalia congênita (feto/pais);
- Perda de repetição;
- Consanguinidade.
- Pré-natal
- Fatores gestacionais associados ao ↑ risco de ITU? (3)
- O distúbio metabólico mais encontrado à hiperêmese gravídica é a..?
Fatores gestacionais associados ao ↑ risco de ITU:
- Estase urinária causada pela ação miorrelaxante da progesterona;
- Compressão mecânica do útero sobre os ureteres;
- Imunidade celular diminuída.
distúbio metabólico mais encontrado à hiperêmese gravídica:
- É a alcalose metabólica hipoclorêmica.
- Pré-natal
- V ou F? A 3ª e 4ª bulhas são as alterações mais comuns presentes nas grávidas já no primeiro trimestre.
- V ou F? Aumento de área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna à gestação
- Métodos invasivos em obstetrícia com função diagnóstica? (4)
- Falso. Extrassístoles e desdobramento de 1ª bulha são os achados mais comuns.
- Verdadeiro. Aumento de área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna à gestação.
Métodos invasivos em obstetrícia com função dx:
- Amniocentese;
- Cordocentese;
- Biópsia de vilo corial;
- Fetoscopia.
- Pré-natal
- Método invasivo em obstetrícia com função exclusivamente diagnóstica?
- V ou F? Pacientes com idade > 35 anos, altura < 1,45 m, com antecedente de macrossomia fetal, ou hipertensas crônicas (sob uso de anti-hipertensivos) não devem fazer pré-natal em UBS.
- Hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto?
Método invasivo em obstetrícia com função exclusivamente diagnóstica:
- Biópsia de vilo corial. (amniocentese, cordocentese e fetoscopia apresentam, também, funções terapêuticas).
- Falso. Apenas as pacientes hipertensas crônicas não devem fazer o pré-natal em UBS.
Hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto:
- Lactogênio placentário.
- Pré-natal
* V ou F? Embora a biópsia de vilo corial tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo.
* V ou F? Gestantes devem ser orientadas a reduzir o consumo de álcool durante o pré-natal a níveis < 10 g por semana.
- Verdadeiro. Embora a biópsia de vilo corial tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo.
- Falso. O consumo de álcool é terminantemene proibido em quaisquer quantidades durante a gestação.
- Pré-natal
* V ou F? Há aumento dos níveis de iodo sérico devido à diminuição da TFG durante a gestação.
* V ou F? Estão associados à hiperêmese gravídica a presença de escorbuto, polineurite, prenhez molar e síndrome HELLP.
- Falso. Há diminuição do iodo em decorrência ao aumento da TFG durante a gestação.
(aumentar ingesta de iodo diário para 200 mcg, ao invés de 150 mcg)
- Verdadeiro. Estão associados à hiperêmese gravídica a presença de escorbuto, polineurite, prenhez molar e síndrome HELLP.
- Ganho de peso ponderal de gestantes
- Com baixo peso?
- Com peso adequado?
- Com sobrepeso?
- De gestantes obesas?
Com baixo peso: 12,5 a 18 kg (durante a gestação).
Com peso adequado: 11,5 a 16 kg (durante a gestação).
Com sobrepeso: 7 a 11,5 kg (durante a gestação).
De gestantes obesas: 7 kg (durante gestação)
- Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)
* Classificação? (5)
Classificação:
- Pré-eclâmpsia (leve x grave);
- Eclâmpsia;
- Hipertensão crônica;
- Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta;
- Hipertensão gestacional.
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia?
- O Dx de pré-eclâmpsia só pode ser feito a partir de qual semana gestacional? Explique.
Pré-eclâmpsia:
- HAS + proteinúria após 20 semanas de gravidez, em paciente previamente normotensa.

- Pré-eclâmpsia
- Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?
- V ou F? Na fisiopatologia da DHEG há aumento de tromboxano A2 e de prostaciclina, bem como maior agregação plaquetária.
- V ou F? O tabagismo é um fator de risco para pré-eclâmpsia.
Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame:
- Dopplerfluxometria da artéria uterina.
- Falso. Na DHEG há <u>↑ tromboxano A2</u> <u>(vasoconstritor)</u>, <u>↓ prostaciclina (vasodilatador)</u>, ↑<u> agregação plaquetária</u>.
- Falso. Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal não podemos descartar proteinúria. Devemos pedir Urina de 24 horas (padrão-ouro)!
- Falso. O tabagismo é um fator protetor para pré-eclâmpsia.
- Pré-eclâmpsia
- Fatores de risco? (6)
- Quem é alto risco?
- Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco?
- Diagnóstico? (3)
Fatores de risco:
- Nulíparidade;
- HAS;
- DM;
- Vasculopatia prévia;
- Pré-eclâmpsia em gestação anterior;
- Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola).
Quem é alto risco:
Aquela apresentando qualquer fator de risco:
- PE em gestação anterior;
- HAS crônica;
- Vilosidades excessivas (gemelar, mola).
Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco:
- AAS 100 mg, a partir de 12-16 semanas.
(fazer também suplementação de cálcio se ingesta inadequada)
Diagnóstico:
- PA ≥ 140 x 90 (mas < 160 x 110);
- Proteinúria > 300 mg/24h OU > +1 na fita teste OU relação proteinúria/creatininúria > 0,3;
- Sem sinais de gravidade.
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia Sinais de gravidade? (7) 💡
- Pré-eclâmpsia Meta pressórica?
Sinais de gravidade: “P2ESO“
- PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições);
- Proteinúria > 5 g/2h (2+ na fita); (proteinúria não é bom marcador para sinal de gravidade)
- Edema agudo de pulmão (EAP);
- Síndrome HELLP; (LDH ≥600/ esquizócitos/ Bb≥1,2/ AST(TGO)≥70/ plaquetas < 100.000)
- Oligúria (< 400 ml/24h OU 25 ml/h); Creatinina > 1,3 mg/dl;
- Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, ↑reflexos. (mesmo com PA normal)
- Crescimento intrauterino restrito
PE Meta pressórica:
- PAs 140-155 mmHg/ PAd 90-105 mmHg
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia CD, se leve?
- CD, se grave? (4)
- Drogas que devem ser evitadas no tto da pré-eclâmpsia? (3)
- V ou F? Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg.
CD PE leve:
- Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais. Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!
CD PE grave:
“Internaçao hospitalar”
- Interromper se IG > 34 semanas;
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: metildopa VO, hidralazina VO, pindolol VO;
- Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
Drogas que devem ser evitadas no tto da pré-eclâmpsia: DIP
- Diuréticos;
- IECA (captopril/enalapril);
- Propranolol.
- Verdadeiro. Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg.
- Pré-eclâmpsia
- Porque os diuréticos devem ser evitados?
- Medicação evitada baseado nos efeitos nocivos ao feto? 5 alterações provocadas?
- V ou F? Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
Porque os diuréticos devem ser evitados:
- Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.
Medicação evitada baseado nos efeitos nocivos ao feto:
- IECA e BRA-II.
- Alterações:
- Oligodrâmnia;
- Anomalias renais;
- Insuficiência renal neonatal;
- Hipoplasia pulmonar;
- Retardo mental.
- Verdadeiro. Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
- Pré-eclâmpsia
* V ou F? O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos maternos, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
* Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições..?
* Em que idade gestacional se pode fazer a interrupção da gestação na Pré-eclâmpsia .?
- Falso. O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos fetais, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições:
- Condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
Em que IG se pode fazer a interrupção da gestação na PE:
- < 34 semanas
- Pré-eclâmpsia
- CD interrupção da gestação, Se grave e < 34 semanas?(2)
- CD interrupção da gestação, Se grave e > 34 semanas?(1)
- Complicações maternas?(4)💡
- Complicações fetais? (3)
CD interrupção da gestação, Se grave e < 34 sem:
- Corticoide (Betametasona 12 mg IM 2 dias ou Dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias) OU Parto (se sofrimento fetal).
CD interrupção da gestação, Se grave e > 34 sem.:
- Parto… mas somente após estabilização!
Complicações maternas: READ
- Rotura hepática;
- Eclâmpsia;
- AVC;
- Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
Complicações fetais:
- CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito);
- Centralização;
- Óbito.
- Eclâmpsia
- Eclâmpsia.?
- Sintomas de iminência? (4)
- Conduta?
Eclâmpsia:
- Aparecimento de convulsões tonico-clônicas generalizadas, numa gestante com pré-eclampsia.
Sintomas de iminência:
- Cefaleia (fronto-occipital refratária);
- Visão turva, diplopia, escotomas;
- Epigastralgia;
- Hiperreflexia.
Conduta eclâmpsia:
- Interromper após estabilização;
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: metildopa VO, hidralazina VO, pindolol VO;
- Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
- DHEG
* Principal droga usada para prevenir? E exceto em?(4)
Principal droga usada para prevenir:
- Sulfato de magnésio
E exceto em:
- PE leve,
- HAS com PE sobreposta,
- hipertensão gestacional
- hipertensão crônica.
- DHEG
- Sulfato de magnésio, Como fazer?
- Esquemas? (3)
- Sulfato de magnésio, CD se intoxicação?(2+)
Sulfato de magnésio, Como fazer:
- Dose de ataque lentamente (20 min) + Dose de manutenção (com ou sem bomba de infusão).
Pritchard:
Ataque → 4g IV lento + 10g IM
Manutenção → 5g IM 4/4h.
Zuspan:
Ataque → 4g IV lento
Manutenção → 2g IV 1/1h em BI.
Sibai:
Ataque → 6g IV lento
Manutenção → 2-3g IV 1/1h em BI.
Se intoxicação:
- Suspender sulfato de magnésio + Antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10%).
- DHEG
- MgSO4, CD se gestante convulsionar?
- MgSO4, Sinais de intoxicação? (4)
- MgSO4, Valor da diurese que pode levar à intoxicação?
- MgSO4, Principal doença que contraindica o uso da droga?
CD se gestante convulsionar:
- Repetir com metade da dose de ataque!
Sinais de intoxicação:
- Reflexos patelares ausentes;
- FR < 12-16 irpm;
- Magnésio > 8 mEq/L;
- Parada cardiorrespiratória.
Valor da diurese que pode levar à intoxicação:
- < 25 ml/h.
Principal dç que contraindica o uso da droga:
- Miastenia Gravis.
- Sd. HELLP
- Síndrome HELLP.?
- Diagnóstico? (5)
- Esquizócitos também são chamados de…?
- V ou F? A sd HELLP apresenta achados laboratoriais semelhantes à Púrpura Trombocitopênica Trombótica.
Síndrome HELLP:
- Gestante com pré-eclâmpsia apresentando hemólise + alteração das enzimas hepáticas + ↓plaquetas.
Diagnóstico:
- Hemólise (anemia hemolítica microangiopática):
- LDH > 600;
- Bilirrubina > 1,2 mg/dl;
- esquizócitos.
- AST (TGO) > 70;
- Plaquetopenia (< 100.000/mm³).
Esquizócitos também são chamados de:
- Células em capacete.
- Verdadeiro. Ambas cursam com trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática.

- HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
- Diagnóstico?
- Conduta? (4)
Diagnóstico:
- Paciente com HAS prévia + critérios de PE após 20 semanas.
Conduta:
- Interromper gestação (se grave);
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: alfametildopa VO;
- Sulfato de magnésio.
- HAS gestacional
- HAS gestacional..?
- Diagnóstico?
- Conduta?
HAS gestacional:
- HAS ao final da gestação, sem sinais de PE, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto.
Diagnóstico:
- Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações.
Conduta:
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção (alfametildopa) e sulfato de magnésio dispensáveis.
- HAS crônica
- HAS crônica..?
- Diagnóstico?
- Conduta?
HAS crônica:
- HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas, sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto.
Diagnóstico: Sem critério de pré-eclâmpsia + sinais sugestivos:
- Plaquetas, ácido úrico e antitrombina III normais;
- Ausência de fatores de risco;
- Calciúria > 100 mg/24h.
Conduta:
- Alfametildopa VO para manutenção;
- Dispensa sulfato de magnésio.
- Diabetes gestacional
- DM gestacional, Critérios laboratoriais?(2)
- DM prévio, Critérios laboratoriais?(3)
- Exame de rastreio no 1º trimestre?
- Se GJ < 92 devo solicitar…?
DM gestacional, Critérios laboratoriais:
- GJ > 92-125 mg/dl na 1a consulta OU
- TOTG 75g entre 24-28 semanas, alterado (pelo menos 1):
- GJ > 92-125 mg/dl;
- 1 hora > 180 mg/dl;
- 2 horas > 153-199 mg/dl.
DM prévio, Critérios laboratoriais:
- GJ > 126 mg/dl
- HbA1c > 6,5%.
- Glicemia aleatoria > 200 mg/dl + sintomas
- TOTG 75g (24-28 sem):
- GJ > 126 mg/dl
- 2h > 200 mg/dl
Exame de rastreio no 1º trimestre:
- Glicemia de jejum.
Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar:
- TOTG 75g, entre 24-28 semana.
- Diabetes gestacional
- Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (iniciar/manter/suspender) hipoglicemiantes orais, e _______ (iniciar/manter/suspender) insulinoterapia.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no 1º trimestre, e _______ (reduzir/aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se (suspender) hipoglicemiantes orais, e (iniciar) insulinoterapia.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se (reduzir) a dose de insulina no 1º trimestre, e (aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.
- Diabetes gestacional
- Principais complicações fetais? (7)
- complicações fetal mais específica.?
- Principais complicações maternas? (4)
complicações fetais:
- Malformações congênitas (cardíacas);
- Síndrome de regressão caudal;
- Morte fetal tardia súbita;
- Síndrome da angústia respiratória;
- Policitemia e hiperviscosidade fetal;
- Macrossomia/polidramnia;
- Distócia de ombro.
complicações fetal mais específica:
- Sd de regressão caudal (+ específica);(apenas DM prévio faz malformações e síndrome de regressão caudal)
complicações maternas:
- HAS / pré-eclâmpsia;
- ITU;
- Candidíase;
- Cetoacidose.
- Diabetes gestacional
- CD inicial? (3)
- Metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV? (jejum, 1h e 2h)
- Quando iniciar insulina?(2)
- V ou F? Os hipoglicemiantes orais são seguros para uso na gestação.
Conduta inicial: MEV
- Dieta fracionada;
- Atividade física;
- Controle glicêmico.
Metas do controle glicêmico:
- Glicemia Jejum < 95 mg/dL;
- 1h após refeição < 140 mg/dL;
- 2h após refeição < 120 mg/dL.
Quando iniciar insulina:
- Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU
- Circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).
- Falso. Os hipoglicemiantes orais não são seguros para uso na gestação.
- Diabetes gestacional
- Via de parto?
- Principal complicação intraparto?
- CD puerperal?
- V ou F? No diabetes gestacional, devemos reduzir a dose de insulina após o parto para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
Via de parto DMG:
- Decisão obstétrica. Sendo necessária avaliar a permeabilidade da bacia materna e sua proporção com o tamanho fetal. Cesariana, se: macrossomia fetal ou vitalidade fetal comprometida.
Principal complicação intraparto:
- Distócia de espáduas/ombro. Impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto.
CD puerperal:
- TOTG 75 g em 4-12 semanas de puerpério.
- Falso. No DMG, devemos reduzir a dose de insulina após o parto para 1/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
- Sangramentos 1ª Metade
* Quais as principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez?(3)
Principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez:
- Abortamento;
- Doença Trofoblástica Gestacional;
- Ectópica.
- Abortamento
- Definição?
- O que é um abortamento precoce?
- O que é um abortamento tardio?
- Em quais situações o aborto provocado é permitido?(3)
- O que é um abortamento habitual?
Definição:
- Interrupção da gestação < 20/22 semanas ou PN < 500 g.
Abortamento precoce e tardio:
- < 12 semanas.
- > 12 semanas.
Situações o aborto provocado é permitido:
- Risco de morte para a mãe (qualquer IG);
- Estupro (<20 sem);
- Anencefalia (>12 sem).
Abortamento habitual:
- 3 ou mais abortamentos espontâneos consecutivos.
- Abortamento
- Qual a causa mais comum de abortamento esporádico?(1)
- Causas mais comuns de abortamento habitual?(2)
Causa mais comum de abortamento esporádico:
- Aneuploidias (trissomias-16).
Causas mais comuns de abortamento habitual:
- Incompetência istmocervical
- Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAAF).
- Abortamento
- Principais características da incompetência istmocervical? (4)
- Incompetência istmocervical, CD?(1)
Características da incompetência istmocervical:
- Aborto tardio;
- Feto vivo e morfologicamente normal;
- Colo curto;
- Dilatação indolor.
CD incompetência istmocervical:
- Circlagem à McDonald com 12 a 16 semanas IG.
- Abortamento
* Incompetência istmocervical, Momento a circlagem deve ser desfeita?(2)💡
Momento a circlagem deve ser desfeita: 36 semanas= trinta e 6clagem (seisclagem)
- 36-37s IG;
- Início de trabalho de parto.
- Abortamento
- Quais as principais características da (SAAF)? (6)
- (SAAF), Anticorpos? (3)
Principais características da SAAF:
- Colo normal;
- Lúpus presente;
- Tromboses;
- Feto morto;
- Aborto precoce OU tardio;
- Anticorpos (+) em 2 dosagens (anticardiolipina, anticoagulante lúpico, anti-beta-2-glicoproteína).
SAAF Anticorpos:
- Anticardiolipina;
- Anticoagulante lúpico;
- Anti-β2glicoproteína.
- Abortamento
- Abortamentos com colo aberto..?(3)
- Abortamentos com colo fechado..?(3)
- Qual a principal CD diante de suspeita de abortamento + colo fechado?
- O que é um aborto retido?
- O que é um abortamento incompleto? E CD?(1)
Abortamentos com colo aberto:
- A. incompleto
- A. inevitável
- A. infectado
Abortamentos com colo fechado:
- A. completo
- Ameaça de abortamento
- A. retido
Qual a principal CD diante de suspeita de abortamento + colo fechado:
- USG (ameaça x retido).
- Esvazimento (incompleto e inevitável).
Aborto retido:
- Colo fechado + embrião morto + útero menor./Esvazimento.
Aborto incompleto:
- Colo aberto + útero menor + restos ovulares (endométrio > 15 mm).
- Abortamento
- Abortamento completo?
- Abortamento inevitável? E CD?(1)
- Ameaça de abortamento? E CD?(2+)
- Abortamento infectado? E CD?(2+)
- Formas de esvaziamento uterino propostas para terapêutica de abortamento?(2)
Aborto completo:
- Colo fechado + útero menor/vazio.
Aborto inevitável:
- Colo aberto + útero compatível com embrião./Esvazimento.
Ameaça de abortamento:
- Colo fechado + embrião vivo + útero compatível./Repouso relativo + analgésicos.
Abortamento infectado:
- Colo aberto + febre/odor/leucocitose./Esvaziamento + ATB (clinda+genta).
Formas de esvaziamento uterino propostas para terapêutica de abortamento:
- < 12s: AMIU ou curetagem.
- > 12s: curetagem (s/ feto) ou misoprostol ± curetagem (c/feto).
- Abortamento
- Quando indicar curetagem como forma de esvaziamento uterino?
- Quando indicar AMIU como forma de esvaziamento uterino?
- Quando indicar misoprostol como forma de esvaziamento uterino?
- Qual a CD diante de gestantes com alto risco para parto prematuro?
Quando indicar curetagem:
- Em todos os casos.
Quando indicar AMIU:
- < 12 semanas.
Quando indicar misoprostol:
- > 12 semanas, com feto presente.
CD diante de gestantes com alto risco para parto prematuro:
- Progesterona 100 mg via vaginal 1x/dia de 24-34 semanas IG.
- Dç Trofoblástica Gestacional
- O que é?
- Formas benignas?(2)
- Formas malignas?(3)
O que é dç Trofoblástica Gestacional:
- Proliferação anormal do trofoblasto (benigna x maligna).
Formas benignas:
- Mola hidatiforme completa e parcial.
Formas malignas:
- Mola invasora;
- Coriocarcinoma;
- Tumor trofoblástico do sítio placentário.
- Dç Trofoblástica Gestacional
* Mola Hidatiforme Completa, Taxa de malignização?
* Mola Hidatiforme Parcial, Taxa de malignização?
* Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) não há embrião.
* Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) há embrião.
Mola Hidatiforme Completa, Taxa de malignização:
- 20%.
Mola Hidatiforme Parcial, Taxa de malignização:
- 5%.
- Completa (não há embrião).
- Parcial (há embrião).
- Dç Trofoblástica Gestacional
- Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) o material genético é diplóide.
- Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) o material genético é triplóide.
- Qual o quadro clínico sugestivo de Dç Trofoblástica Gestacional?(4)
- Completa (diploide: 46 XX).
- Parcial (triplóide: 69 XXY).
QC sugestivo de Dç Trofoblástica Gestacional:
- Sangramentos repetidos, vermelho acastanhado (“suco de ameixa”);
- Hiperêmese;
- Vesículas;
- ↑Útero (em sanfona).
- Dç Trofoblástica Gestacional
- Qual o achado USG característico da Dç Trofoblástica Gestacional?
- Quais as terapêuticas propostas para a Dç Trofoblástica Gestacional?(2)
- Qual a CD na Dç Trofoblástica Gestacional em relação aos ANEXOS?
achado USG característico da Dç Trofoblástica Gestacional:
- “Flocos de neve” ou “Nevasca” ou “Cachos de Uva”.
terapêuticas propostas para a Dç Trofoblástica Gestacional:
- Esvaziamento uterino + histopatológico.
- Histerectomia (se prole definida E mulher > 40 anos).
CD na Dç Trofoblástica Gestacional em relação aos ANEXOS:
- NÃO fazer anexectomia! Os cistos teca-luteínicos presentes no ovário ocorre devido à hiperestimulação hormonal, portanto regridem com o tratamento!

- Dç Trofoblástica Gestacional
- Qual a periodicidade da coleta de β-hCG para controle de cura da Dç Trofoblástica Gestacional?
- Quais os sítios metastáticos mais comuns quando ocorre malignização na Dç Trofoblástica Gestacional?
- Quais dos achados de controle de cura sugerem malignização da Dç Trofoblástica Gestacional?
periodicidade da coleta de β-hCG para controle de cura:
- Semanal/quinzenal até 3 resultados negativos.
- Mensal até 6 meses.
USP-SP (ZUGAIB): ao invés de controle semanal, o controle é quinzenal – após controle negativo, segue-se com controle mensal.
sítios metastáticos mais comuns quando ocorre malignização:
- Pulmão.
- Vagina.
sugerem malignização:
- Duas dosagens houve aumento.
- 3 dosagens e platô.
- 6 meses ainda (+)
- Metástases.
- Dç Trofoblástica Gestacional
- Qual o quimioterápico de esocolha para tto de Dç Trofoblástica Gestacional maligna?
- Qual a principal medida a ser realizada durante o controle de cura da Dç Trofoblástica Gestacional?
quimioterápico de esocolha para tto:
- Metotrexato.
principal medida a ser realizada durante o controle de cura:
- Anticoncepção eficaz (exceto DIU). caso a paciente engravidar, não saberemos se a elevação do beta-hcg é decorrente da gravidez ou de uma malignização.
- Gravidez ectópica
- Qual a definição de Gravidez Ectópica?
- O que é uma Gravidez Heterotópica?
- Qual o local mais comum de implantação de uma gravidez ectópica?
- Quais os principais fatores de risco para Gravidez Ectópica?(9)
Definição de Gravidez Ectópica:
- Implantação ovular fora da cavidade uterina.
Gravidez Heterotópica:
- Implantação no Útero (tópica) + Fora do Útero (ectópica).
Local mais comum de implantação de uma gravidez ectópica:
- Trompa (ampola) em 95% dos casos.
Principais fatores de risco para Gravidez Ectópica:
- Cirurgia prévia em trompa.
- Ectopia prévia.
- DIP.
- Endometriose.
- DIU.
- Tabagismo.
- > 35 anos.
- Negras.
- Cirurgia Abdominal.

- Gravidez ectópica
- Qual a tríade clínica clássica?(3+)
- Quais achados clínicos indicam rotura de Gravidez Ectópica?(2)
- Quais achados de exames complementares sugerem Gravidez Ectópica?(2)
- Qual fenômeno pode estar presente na Gravidez Ectópica?
Tríade clínica clássica:
- Atraso menstrual + dor abdominal + sangramento.
Achados clínicos indicam rotura de Gravidez Ectópica:
- Choque, sinal de Blumberg ou Proust (dor à palpação de fundo de saco).
Achados de exames complementares sugerem Gravidez Ectópica:
- Útero vazio no USG + β-hCG > 1.500. ou
- β-hCG (+) + Abdômen Agudo.
Fenômeno pode estar presente na Gravidez Ectópica:
- Reação de Arias-Stella.
Mulher engravida → estímulo hormonal para que o endométrio se prepare para a gravidez. No caso de uma gravidez ectópica → produção hormonal é fraca → não é capaz de sustentar o endométrio → sangramento discreto.
- Gravidez ectópica
- A única ectópica que pode cursar com hemorragia vaginal intensa é a…?
- Quais os critérios necessários para a terapêutica expectante da Gravidez Ectópica?(3º)
- Quais os critérios para a terapêutica medicamentosa da gravidez ectópica? (3)
Unica ectópica que pode cursar com hemorragia vaginal intensa
- ECTÓPICA CERVICAL.
Critérios necessários para a terapêutica expectante da Gravidez Ectópica:
- Estabilidade hemodinâmica.
- ↓β-hCG progressiva.
- Ectópica íntegra.
Critérios para a terapêutica medicamentosa: “ABC“
- Ausencia de BCF;
- β-hCG < 5.000;
- Comprimento < 3,5 cm.
- Gravidez ectópica
- No que consiste a terapêutica medicamentosa da Gravidez Ectópica?
- Como é realizado o controle de TTO da Gravidez Ectópica após administração de MTX?(2)
- Qual a indicação de TTO cirúrgico conservador para Gravidez Ectópica?(2+)
No que consiste a terapêutica medicamentosa da Gravidez Ectópica:
- MTX injetável local ou sistêmico.
Controle de TTO da Gravidez Ectópica após administração de MTX:
Comparar β-hCG 4º e 7º dia:
- se cair pelo menos 15%: acompanhamento semanal.
- <15%: nova dose de MTX.
TTO cirúrgico conservador:
- Ectópica íntegra + desejo de gestar.
- Gravidez ectópica
- Qual o TTO cirúrgico conservador proposto para Gravidez Ectópica?
- Qual a indicação de TTO cirúrgico radical para Gravidez Ectópica?(2)
- Qual o TTO cirúrgico radical proposto para Gravidez Ectópica?(2)
TTO cirúrgico conservador proposto para Gravidez Ectópica:
- Salpingostomia laparoscópica.
Indicação de TTO cirúrgico radical para Gravidez Ectópica:
- Ectópica rota ou prole completa.
TTO cirúrgico radical proposto para Gravidez Ectópica:
- Salpingectomia laparoscópica (estável) OU Laparotomia + Salpingectomia (instável).
- Gravidez ectópica
* Se a USG não estivesse disponível, qual a estratégia para descartar o dx de prenhez ectópica?(2)
Se a USG não estivesse disponível, qual a estratégia para descartar o dx de prenhez ectópica:
- REPETIR BETA-HCG: se duplicar (ou mínimo > 66%) em 48h, sugere gestação normal
- PROGESTERONA > 25ng/mL, o diagnóstico de ectópica também se torna pouco provável
- Sangramentos 2ª Metade
* Quais as principais causas de sangramento na 2ª metade da gravidez?
Principais causas de sangramento na 2ª metade da gravidez:
- Descolamento Prematuro de Placenta
- Placenta Prévia.
- Roturas
- DPP
- Fatores de risco? (5)
- QC? (6)
- Principal achado ultrassonográfico?
- Como ocorre?
Fatores de risco:
- HAS (principal);
- Trauma;
- > 35 anos;
- Retração uterina súbita;
- Drogas (tabaco/cocaína).
QC:
- Dor abdominal;
- Sangramento (80%);
- Taquissistolia (≥ 6/10min);
- Hipertonia uterina (útero lenhoso);
- Sofrimento fetal agudo;
- Hemoâmnio.
Principal achado ultrassonográfico:
- Hematoma retroplacentário.

- DPP
- Caracterize o sangramento. (2)
- Como é feito o diagnóstico?
- Na DPP, qual o principal fator determinante para a escolha da CD terapêutica?
Caracterize o sangramento:
- Sangue escuro (hematoma);
- Oculto em 20% dos casos.
Como é feito o diagnóstico:
- Clínico!
Principal fator determinante para a escolha da CD terapêutica:
- Feto vivo x Feto morto.

- DPP
- DPP com feto vivo, CD?(2)
- DPP com feto morto, CD?(2)
CD DPP com feto vivo:
Antes → fazer amniotomia
- Via + rápida: cesariana (maioria);
- Se parto iminente: parto vaginal.
CD DPP com feto morto:
- Amniotomia + parto vaginal (se demorar: cesariana).
- DPP
- Vantagens da amniotomia?(3)
- Principais complicações?(3)
Vantagens da amniotomia:
- Diminui a pressão no hematoma;
- Diminui a infiltração miometrial;
- Diminui tromboplastina para a mãe.
Principais complicações:
- Útero de Couvelaire;
- Síndrome de Sheehan;
- CIVD.
- DPP
- Útero de Couvelaire (Apoplexia Uteroplacentária)
- Útero de Couvelaire (Apoplexia Uteroplacentária), CD’s em ordem de prioridade?(6º)💡
Útero de Couvelaire (Apoplexia Uteroplacentária):
- Infiltração sanguínea miometrial, levando à desorganização de fibras musculares. Clinicamente há atonia/hipotonia e sufusões hemorrágicas uterinas em pós-parto.
CD’s em ordem de prioridade: MORREU
- Massagem uterina;
- Ocitocina;
- Rafia de B-Lynch;
- Rafia vascular;
- Embolização de artérias uterinas;
- “Útero pra fora” (histerectomia).
- PP
- Definiçao?
- DX só pode ser confirmado após qual IG?
- Tipos? (3)
- Qual tipo tem indicação absoluta de cesariana?
- Fatores de risco? (6)
Definiçao:
- Placenta, antes da expulsão fetal, próxima ou sobre orifício interno cervical confirmada após 28 semanas.
DX só pode ser confirmado após qual IG:
- 28 semanas, devido ao fenômeno de migração placentária.
Tipos PP:
- Marginal;
- Parcial;
- Total.
Qual tipo tem indicação absoluta de cesariana:
- PP Total
Fatores de risco: LEICAMT 35
- LEsões Endometriais (ex.: endometrite, curetagem)
- Idade > 35 anos
- Cicatriz uterina
- Aumento placentário
- Multiparidade
- Tabagismo.

- PP
- Eventos cirúrgicos prévios predisponentes?(2)
- Como é feito o DX?(1)
- O que NÃO deve ser feito no exame físico, quando há suspeita de PP?
- Principal fator determinante para a escolha da CD terapêutica?(2)
- Caracterize o sangramento.?(6)💡
Eventos cirúrgicos prévios predisponentes:
- Cesariana e curetagem.
Como é feito o DX:
- Ultrassonografia (± especular).
O que NÃO deve ser feito no exame físico, quando há suspeita de PP:
- Toque vaginal.
Principal fator determinante para a escolha da CD terapêutica: Gestação a termo ou pré-termo?
- A termo: interrompe gestação, sempre!
- Pré-termo: avaliar intensidade de sangramento.

- PP
- CD, se feto a termo?
- CD, se feto prematuro?(2)
- PP Marginal, Via de parto?
- PP Parcial, Via de parto?
- PP Total, Via de parto?
- Complicações?(5)
CD, se feto a termo:
- Interrupção da gravidez.
CD, se feto prematuro:
- Se sangramento intenso → interrupção;
- Se escasso → expectante
PP Marginal, Via de parto:
- Avaliar parto vaginal (depende do sangramento).
PP Parcial, Via de parto:
- Maioria cesariana.
PP Total, Via de parto:
- Cesariana (indicação absoluta).
Complicações PP:
- Prematuridade;
- Apresentação não-cefálica;
- Hemorragia pós-parto (restos + atonia);
- Infecção puerperal (restos);
- Acretismo placentário.
- Acretismo placentário
- Achados durante o trabalho de parto?(2+)
- Métodos DX’s durante o pré-natal?(2)
- Principal indicação de RNM?
- Tipo de Placenta?(3)
Achados durante o trabalho de parto:
- Placenta prévia + dificuldade de extração placentária.
Métodos DX’s durante o pré-natal:
- USG ou RNM.
Principal indicação de RNM:
- 2 ou mais cesarianas anteriores + PP atual.
Tipo de Placenta:
- Acreta
- Increta
- Percreta
- Acretismo placentário
- Placenta acreta?💡 CD?
- Placenta increta?💡 CD?
- Placenta percreta?💡 CD?
Placenta acreta:
- AE Acreta Esponjosa : Estende-se até camada esponjosa do endométrio. / Tentativa de extração manual. Realizar histerectomia em casos de insucesso.
Placenta increta:
- IM IntraMuscular : Estende-se até miométrio. / Histerectomia.
Placenta percreta:
- PS Play_S_tation: Estende-se até serosa. / Histerectomia.
- Roturas
* Que roturas temos?(3)
Que roturas temos:
- Rotura de seio marginal
- Rotura de vasa prévia
- Rotura uterina
- Rotura de seio marginal
- Definiçao?
- Clínica? (3)
- CD?
Rotura de seio marginal definiçao:
- Sangramento a partir da extrema periferia do espaço interviloso.
Clínica:
- Sangramento indolor, espontâneo, vermelho vivo;
- Tônus uterino normal;
- Sem sofrimento fetal.
“Clínica de placenta prévia mas com USG normal”
CD:
- Expectante.
- Rotura de vasa prévia
- Definiçao?
- Clínica? (2)
- CD?(1)
Rotura de vasa prévia definiçao:
- Rotura de vasos umbilicais desprotegidos entre a apresentação e o colo uterino.
(é de origem fetal; ocorre após amniorrexe; há sofrimento fetal)
Clínica:
- Sangramento pós-amniorrexe e sofrimento fetal agudo.
CD:
- Cesariana imediata.
- Rotura uterina
- Sd de Bandl-Frommel.?
- Sinal de Bandl.?
- Sinal de Frommel.?
- Quais sinais indicam rotura uterina consumada.?
Sd de Bandl-Fromme:
- Sinais de iminência de rotura uterina.
Sinal de Bandl:
- Banda separando corpo do segmento uterino inferior.
Sinal de Frommel:
- Distensão do ligamento redondo (palpável).
sinais indicam rotura uterina consumada:
- Sinal de Clark e sinal de Reasens.
- Rotura uterina
- Sinal de Clark.?
- Sinal de Reasens.?
- Rotura uterina iminente, CD?(2+)
- Rotura uterina consumada, CD?(2)
- Rotura uterina, Fatores risco?(3)💡
Sinal de Clark:
- Crepitação abdominal (enfisema subcutâneo).
“quando palpa faz clark, clark, clark”
Sinal de Reasens:
- Subida da apresentação fetal (feto livre na cavidade). Reasens: “Reaven” = subida
CD rotura uterina iminente:
- Laparotomia + cesariana imediata.
CD rotura uterina consumada:
- Se lesão pequena: Histerorrafia;
- Muito extensa: Histerectomia.
Fatores risco rotura uterina: CPM
- Cicatriz uterina prévia;
- Parto obstruído/mal-conduzido;
- Multiparidade.
- Parto
- Pre-termo.?
- Termo.?
- Pos-termo.?
- Pre-termo: 20-37 sem.
- Termo: 37-42 sem.
- Pos-termo: >42 sem.
- Parto prematuro
- Fatores de risco?(8)
- Preditores?(2)
- Corticoterapia antenatal, Período indicado?
- Corticoterapia antenatal, Fármacos e doses?(2)
- Tocólise, Período indicado?
- Tocólise, Contraindicações gerais?(2)
Fatores de risco:
- Prematuro anterior (principal);
- Fatores cervicais;
- Anemia;
- Desnutrição;
- Polidramnia;
- Gemelaridade;
- Infecção;
- Drogas (tabagismo).
Preditores:
- Fibronectina fetal (↑VPN) e colo < 25 mm (18-24s USG).
Corticoterapia antenatal, Período indicado:
- 24 a 34 semanas.
Fármacos e doses corticoterapia antenatal:
- Betametasona (2x 12 mg IM 24/24h);
- Dexametasona (6 mg IM 12/12h por 2 dias).
Período indicado tocólise:
- 24 a 34 semanas.
Contraindicações gerais tocólise:
- Sofrimento fetal agudo e corioamnionite.
- Tocólise
- Fármacos?(4)💡
- Contraindicações de beta-agonistas?(2)
- Contraindicação da indometacina?(1)
- Contraindicações da nifedipina?(2)
- Mecanismo de ação do atosiban?
Tocólise
Fármacos: BINA
- β-agonistas;
- Indometacina (evitar se > 32 sem);
- Nifedipina;
- Atosiban ($$$).
Contraindicações de beta-agonistas:
- Edema Agudo de Pulmão (EAP) e Diabetes Mellitus (DM).
Contraindicação da indometacina:
- > 32 semanas.(aumenta chance de fechamento precoce de ducto arterioso → hipertensão pulmonar na criança)
Contraindicações da nifedipina:
- ↓PA e ICC.
Mecanismo de ação do atosiban:
- Antagonista específico da ocitocina.
- Parto prematuro
- Neuroproteção, Fármaco?
- Neuroproteção, Indicação?
Fármaco neuroproteção:
- Sulfato de magnésio.
Indicação neuroproteção:
- Trabalho de parto prematuro (< 32 semanas).
- RPMO
- Definiçao.?
- DX padrão-ouro?
- Métodos diagnósticos? (6)
- Fatores avaliados para definir o TTO?(2)
Definiçao:
- Ruptura antes do início do trabalho de parto.
DX padrão-ouro:
- Exame especular.
Métodos diagnósticos:
- Exame especular;
- Teste de cristalização positivo;
- Presença de células orangiófilas;
- Teste da Nitrazina (↑pH);
- Amnisure positivo;
- USG com oligodramnia.
Fatores avaliados para definir o TTO:
- Corioamnionite e idade gestacional.
- Corioamnionite
- Critérios diagnósticos?
- CD?(1)
- CD, se não há sinais de infecção?(2)
Critérios diagnósticos:
Taxilar > 38ºC (obrigatório) + pelo menos 2 dos seguintes:
- Taquicardia materna ou fetal;
- LA fétido;
- Dor uterina;
- Leucocitose.
CD:
- Parto.
CD, se não há sinais de infecção:
- Entre 24-34 semanas: corticoide + ATB + magnésio.
- Se > 34 semanas: induzir parto.
- Indução do parto
- Indicações?(3)
- índice de Bishop, Parâmetros?(5)
- índice de Bishop, Colo favorável?(5)💡
- Valor do bishop que indica o uso de ocitonina?
- Valor do bishop que indica o uso de misoprostol?
Indicações indução do parto:
- IG ≥ 42s;
- Corioamnionite;
- RPMO > 32-34s.
Parâmetros índice de Bishop:
- Colo:
- Apagamento;
- Consistência;
- Dilatação;
- Posição;
- Altura da apresentação.
Colo favorável índice de Bishop:
“Bishop bom é Bishop padrão AAAAA”
- Apagado - apagamento do colo;
- Amolecido - consistência do colo;
- Alargado/aberto - dilatação do colo;
- Anterior - posição do colo;
- Apresentação baixa (≥ 0).
Bishop que indica o uso de ocitonina:
- Bishop > 9.
Bishop que indica o uso de misoprostol:
- Bishop < 9.
- Indução do parto
- Contraindicação ao uso de misoprostol?
- Método de Krause?
- Indicação do método de Krause?(2)
Contraindicação ao uso de misoprostol:
- Presença de cicatriz uterina. (cesárea ou cirurgias prévias)
Método de Krause:
- Preparo do colo uterino com sonda Foley.
Indicação do método de Krause:
- Se contraindicação ao misoprostol e Bishop < 9.

- Puerpério
- Período de puerpério imediato?
- Período de puerpério tardio?
- O que e apojadura / Ocorre até que dia após o parto?
- Etapas da lactação? (3)
- Qnt tempo após o parto haverá nova ovulação, se não haver aleitamento materno exclusivo?
- puerpério imediato: 1º ao 10º dia.
- puerpério tardio: 11º a 45º dia.
O que e apojadura / Ocorre até que dia após o parto:
- (processo natural de iniciar a produção de leite materno) / 3º dia.
Etapas da lactação:
- Mamogênese;
- Lactogênese;
- Lactopoiese.
Tempo após o parto haverá nova ovulação, se não haver aleitamento materno exclusivo:
- 6 a 8 semanas.
- Puerpério
- Qto tempo após o parto o útero retorna para a pelve?
- No que consiste a crise vaginal?
- Principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese?
- Até que dia ocorre a cessação dos lóquios avermelhados?
Qto tempo após o parto o útero retorna para a pelve:
- Após 2 semanas.
No que consiste a crise vaginal:
- Atrofia vaginal até 30 dias pós-parto.
Principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese:
- Cabergolina.
Até que dia ocorre a cessação dos lóquios avermelhados:
- Até o 4º dia.
- Puerpério
- Achado sugestivo da presença de restos ovulares no pós-parto?
- Achados sugestivos de infecção puerperal?(3)
- Caracterize a febre da infecção puerperal.?
Achado sugestivo da presença de restos ovulares no pós-parto:
- Presença de lóquios vermelhos após a 2ª semana pós-parto.
Achados sugestivos de infecção puerperal:
- Odor fétido;
- Febre;
- Pus.
Caracterize a febre da infecção puerperal:
- T > 38ºC por mais de 48h no 2º-10º dia pós-parto.
- Endometrite puerperal
- Principais fatores de risco?(4)💡
- Principal terapia proposta?(2+)
Principais fatores de risco: CARD
- Cesariana;
- Anemia;
- RPMO;
- Desnutrição.
Principal terapia proposta:
- Clindamicina + Gentamicina EV até 72h após desaparecimento da febre.
- Puerpério
* Principais causas de hemorragia puerperal?(4)💡
Causas de hemorragia puerperal: T-T-T-T
- Tônus (atonia);
- Trauma (laceração);
- Tecido (restos);
- Trombo (coagulopatia).
- Puerpério
- Principais fatores de risco para atonia uterina?(4)
- CD’s propostas para atonia uterina?(6)💡
- No puerpério, se caso houver atonia uterina refratária à CD inicial, deve-se fazer…?
- Manobra de Hamilton?
Fatores de risco para atonia uterina:
- Gemelaridade;
- ↑ILA;
- Corioamnionite;
- Trabalho de parto rápido ou lento.
CD’s propostas para atonia uterina: MORREU (em ordem de sequência, se falha)
- Massagem uterina;
- Ocitocina ± Misoprostol;
- Rafia de B-Lynch;
- Rafia vascular;
- Embolização de artérias uterinas;
- Último: Histerectomia.
No puerpério, se caso houver atonia uterina refratária à CD inicial, deve-se fazer:
- Balão de Bakri. (no máximo 24 horas)
Manobra de Hamilton:
- Punho compressão invasiva do colo uterino.

- Puerpério
- Principal medida de prevenção contra atonia uterina?
- Medida utilizada com o objetivo de rastreamento de CIUR no pré-natal de baixo risco?
- A presença de incisura bilateral > 26 semanas aumenta o risco de…
Principal medida de prevenção contra atonia uterina:
- Ocitocina 10U IM pós-expulsão fetal para todas as gestantes.
Medida utilizada com o objetivo de rastreamento de CIUR no pré-natal de baixo risco:
- Aferir altura do fundo uterino.
A presença de incisura bilateral > 26 semanas aumenta o risco de:
- CIUR e pré-eclâmpsia.

- Puerpério
- Órgão fetal que produz líquido amniótico no 2º/3º trimestres?
- O cordão umbilical é composto por… ?
- O padrão sinusoidal de desaceleração à cardiotocografia, indica oque?

Órgão fetal que produz líquido amniótico no 2º/3º trimestres:
- Rins.
O cordão umbilical é composto por:
- 1 veia (sangue arterial) e 2 artérias (sangue venoso).
O padrão sinusoidal de desaceleração à cardiotocografia, indica oque:
- Anemia fetal grave.
- Puerpério
- Quadro psiquiátrico mais comum? Clínica? (5)
- Tríade de Bumm.?
- Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica.?
- O abscesso subareolar recidivante está relacionado ao.?
Quadro psiquiátrico mais comum:
- Disforia de Blues.
Clínica da disforia de blues:
- Labilidade;
- Irritabilidade;
- Fadig;
- Insônia;
- Choro fácil.
Tríade de Bumm:
- Útero doloroso + amolecido + hipoinvoluído. (infecção puerperal)
Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica:
- inversão uterina aguda.
O abscesso subareolar recidivante está relacionado ao:
- Tabagismo.
- Puerpério
- TTO do abscesso subareolar recidivante?
- Mastite puerperal, Principal agente etiológico?
- Mastite puerperal, Causas?(2)
- Mastite puerperal, Diagnóstico?(3)
- Mastite puerperal, Tratamento? (3)
TTO do abscesso subareolar recidivante:
- Ressecar o ducto e interromper o tabagismo.
Principal agente etiológico da mastite puerperal:
- Staphylococcus aureus.
Causas de mastite puerperal:
- Estase láctea e fissuras mamárias (pega inadequada).
Diagnóstico de mastite puerperal: Clínico
- Mastalgia;
- Sinais flogísticos;
- Febre.
Tratamento da mastite puerperal:
- AINEs;
- Ordenha*;
- ATB (cefalosporina de 1ª geração).
*manter a amamentação.
- Puerpério
- V ou F? A amamentação é contraindicada no caso de abscesso mamário.
- TTO do abscesso mamário?(3)💡
- Falso. A amamentação não é contraindicada* no caso de abscesso mamário.
(*exceto se pus ou incisão na papila - na contralateral deve-se continuar amamentando)
TTO do abscesso mamário: DOA
- Drenagem;
- Ordenha;
- ATB.
- Hemorragia puerperal
- Volume perdido no parto vaginal? E no cesáreo?
- Fatores de risco?(5)
- CD em caso de retenção placentária?(3)
- CD em caso de inversão uterina aguda?(2)
- Principal causa de morte materna?(1)
Volume perdido no parto vaginal/ E no cesáreo:
- Vaginal: perdas > 0,5 L. / Cesariana: perdas > 1 L.
Fatores de risco para hemorragia puerperal:
- Gemelar;
- Polidramnia;
- Mioma;
- Corioamnionite;
- Trabalho de parto muito rápido (< 4 horas) ou muito lento.
CD em caso de retenção placentária:
- Extração manual;
- Curetagem;
- Evitar tração excessiva.
CD em caso de inversão uterina aguda:
- Manobra de Taxe e/ou Huntington (cirurgia).
Principal causa de morte materna:
- Hipertensão.
- Puerpério
- A bacteriúria assintomática na gravidez pode complicar com.?(3)
- O uso de captopril, durante a gestação, pode causar no feto.?(2)
A bacteriúria assintomática na gravidez pode complicar com:
- Pielonefrite;
- TP prematuro;
- CIUR.
(sempre tratar na grávida)
O uso de captopril, durante a gestação, pode causar no feto:
- Agenesia renal e insuficiencia renal.
- Bacteriúria assintomática
- DX?
- CD?(2+)
- ATB’s mais usados?(3)💡
DX da bacteriúria assintomática:
- ≥ 100.000 UFC/mL, sem sintomas.
CD da bacteriúria assintomática:
- Antibiótico + urocultura de controle.
Antibióticos mais usados: “FAN“
- Fosfomicina;
- Amoxicilina;
- Nitrofurantoína.
- Dç hemolítica perinatal
- Tipo mais comum?
- Incom. ABO, Principais características?(3)
- Tipo mais grave?(1)
- Periodicidade de solicitação do Coombs indireto para mãe Rh negativo?
- Em qual situação clínica não há sensibilização para incompatibilidade Rh mesmo com mãe Rh negativo?
Tipo mais comum:
- Incompatibilidade ABO.
Principais características da incompatibilade ABO:
- Não exige exposição prévia;
- Proteção parcial para incomp. Rh;
- Não há profilaxia.
Tipo mais grave:
- Incompatibilidade Rh (+ grave).
Periodicidade de solicitação do Coombs indireto para mãe Rh negativo:
- 28, 32, 36 e 40 semanas.
Em qual situação clínica não há sensibilização para incompatibilidade Rh mesmo com mãe Rh negativo:
- Fator DU positivo.
- Dç hemolítica perinatal
- Situação clínica que predispõe a Dç Hemolítica por incom. ABO?
- Situação clínica que predispõe a Dç Hemolítica por Incom. Rh?
- CD diante de Coombs indireto positivo e titulação < 1:16?
Situação clínica que predispõe a Dç Hemolítica por incom. ABO:
- Mãe O+ e RN A ou B
Outras situações incomuns:
Mãe B / RN A.
Mãe A / RN: B.
Situação clínica que predispõe a Dç Hemolítica por Incom. Rh:
- Mãe Rh(-) DU(-) / Pai Rh(+) / Feto Rh(+).
Variante DU: se ele vier (+) → paciente comporta-se como Rh+ e não entraria no protocolo.
CD diante de Coombs indireto positivo e titulação < 1:16:
- Repetir mensalmente.
- Dç hemolítica perinatal
- CD diante de Coombs indireto positivo e titulação > 1:16?
- 1º passo na investigação da anemia fetal (> 1:16)?
- Achado ao doppler de ACM que determina investigação de anemia fetal com cordocentese?
- Indicações de Imunoglobulina Anti-D para mãe?(4)
CD diante de Coombs indireto positivo e titulação (> 1:16):
- Investigar feto (iniciar com Doppler ACM).
1º passo na investigação da anemia fetal (> 1:16):
- Doppler de A. Cerebral Média.
Achado ao doppler de ACM que determina investigação de anemia fetal com cordocentese:
- Vmáx de pico sistólico > 1,5.
Se V > 1,5 → sugere hemólise significativa → encaminhar para cordocentese (padrão ouro para diagnóstico e tratamento).
Indicações de Imunoglobulina Anti-D para mãe:
- Sangramento;
- Exame invasivo fetal;
- Parto (< 72h);
- 28 semanas.
Só faz se Coombs Indireto negativo.
- Dç hemolítica perinatal
- Padrão-ouro para DX e TTO da anemia fetal?
- A imunoprofilaxia DHP será efetiva quando.?(2)
- Na DHP, o Coombs Indireto deve negativar em até.?
Padrão-ouro para DX e TTO da anemia fetal:
- Cordocentese.
A imunoprofilaxia DHP será efetiva quando:
- Coombs indireto positivar (caso não positive fazer mais uma dose);
- Teste de Kleihauer negativar (pesquisa de hemácias fetais na mãe).
A imunoprofilaxia DHP será efetiva quando:
- 3 meses pós-parto.
(caso não negative → significa que a paciente foi sensibilizada)
- Diagnóstico de gravidez
- Sinais de presunção?(3)
- Sinais de probabilidade?(5)
- Sinais de certeza?(3)
- Quando ocorre o pico sérico de hCG?
- A subunidade alfa do hCG é comum a quais hormônios?(3)
Sinais de presunção:
- Tubérculos de Montgomery: Hipertrofia das glândulas sebáceas na mama.
- Sinal de Hunter: Aumento da pigmentação dos mamilos, que torna seus limites imprecisos (como se fosse um alvo).
- Rede de Haller: Circulação venosa mais evidente na mama.
Sinais de probabilidade:
- Hegar: Amolecimento da região ístmica do colo uterino (sensação de que o colo e corpo estão separados).
Hegar = MoleH
- Piskacek: Assimetria uterina, (no início da gestação há ↑crescimento no lado da nidação)
- Nobile-Budin: Abaulamento do útero gravídico ao toque do fundo de saco.
- Jacquemier: Coloração violácea do meato urinário e da vulva.
- Kluge: Coloração violácea da mucosa vaginal.
Sinais de certeza:
- Puzos: Rechaço fetal intrauterino, Realizar elevação do útero pelo toque vaginal e avaliar presença de rebote. A partir da 14ª semana.
- Movimentação fetal (pelo médico): A partir 18ª a 20ª semana.
- BCF presente: Estetoscópio de Pinard: 20ª sem.; Sonar doppler: 10ª sem.
Quando ocorre o pico sérico de hCG:
- Entre 8 e 10 semanas. Depois ocorre estabilização.
A subunidade alfa do hCG é comum a quais hormônios:
- LH;
- FSH;
- TSH.
- Diagnóstico de gravidez
- Qual valor de β-hCG que confirma gravidez?. / Dobra em quanto tempo?
- Quando os níveis de HCG começam a subir.?
Qual valor de β-hCG que confirma gravidez / Dobra em quanto tempo:
- > 1.000 (confirma 95% dos casos); / Dobra a cada 48h (salvo abortamento ou ectociese).
Quando os níveis de HCG começam a subir:
- Os níveis sobem após a implantação.
- Assistência ao trabalho de parto
- Estática fetal?(4) E definiçao?
- Quais as apresentações cefálicas da figura abaixo, com seus respectivos marcadores anatômicos (de “a” a “d”)?

Estática fetal / E definiçao:
- Atitude: Relação das partes fetais entre si.
- Situação: Relação do maior eixo fetal com o maior eixo uterino. (longitudinal é o mais comum, transversal ou oblicua)
- Posição: Relação do dorso fetal com o abdômen materno.
- Apresentação: Primeira parte fetal a descer na pelve. (Cefálica (+ comum); Pélvica (partos prematuros); Córmica (situação transversa); Composta (pelvipodálica).)
Quais as apresentações cefálicas da figura abaixo, com seus respectivos marcadores anatômicos (de “a” a “d”):
A. Fletida - fontanela posterior (lambda);
B. Defletida de 1o grau - fontanela anterior (bregma);
C. Defletida de 2º grau - glabela;
D. Defletida de 3º grau - face (mento).

- Assistência ao trabalho de parto
* Fases clnicas?(4º)
Fases clnicas da assistência ao trabalho de parto:
- Dilatação
- Expulsivo
- Secundamento ou dequitaçao
- º periodo ou pos-dequitaçao
- Manobras de Leopold
- Objetivo do 1º tempo?
- Objetivo do 2º tempo?
- Objetivo do 3º tempo?
- Objetivo do 4º tempo?
- Avaliar situação (palpação fundo uterino - com duas mãos e de frente para a paciente).
- Avaliar posição (palpação laterais uterinas - com duas mãos e de frente para a paciente).
- Avaliar apresentação (palpação suprapúbica - com uma única mão e de frente para a paciente).
- Avaliar insinuação (“encaixe na pelve” - com duas mãos e de costas para a paciente).

- Trajeto
- Estreitos?(3)
- Diâmetros do estreito superior da pelve?(3) E referenciais anatômicas que as demarcam?
- Qual conjugata vera representa o menor diâmetro anteroposterior da pelve.?
- Como estimar a conjugata vera obstétrica?
Estreitos:
- Estreito superior
- Estreito meio
- Estreito inferior
Diâmetros do estreito superior da pelve:
- Conjugata vera anatômica: Borda superior da sínfise púbica → promontório sacral.
- Conjugata vera obstétrica: Borda interna da sínfise púbica → promontório sacral.
- Conjugata diagonalis.(mensuravel, estima a conjugata obstétrica): Borda inferior da sínfise púbica → promontório sacral.
Como estimar a conjugata vera obstétrica:
- Conjugata vera obstétrica = conjugata diagonalis - 1,5 cm.

- Trajeto
- Quais os referenciais anatômicos observados no estreito médio da pelve?
- Qual referencial anatômico delimita o plano 0 de DeLee?
- Qual diâmetro anteroposterior é observado no estreito inferior da pelve? E referenciais anatômicos que demarcam?
Referencia anatômica observada no estreito médio da pelve:
- Espinhas isquiáticas (≅ 10cm).
Referencia anatômica que delimita o plano 0 de DeLee:
- Espinhas isquiáticas.
Qual diâmetro anteroposterior é observado no estreito inferior da pelve / E referenciais anatômicos que demarcam
- Conjugata exitus.(Borda inferior da sínfise púbica → cóccix).

- Mecanismo do parto
- Tempos principais? (4º)
- Tempos acessórios? (4)
Tempos principais:
- Insinuação;
- Descida;
- Desprendimento;
- Restituição.
Tempos acessórios:
- Flexão;
- Rotação interna;
- Deflexão;
- Desprendimento de espáduas.

- Assistência ao trabalho de parto
- Tipos bacia/pelve feminina?(4)
- Qual o tipo mais comum de bacia/pelve feminina?
- Qual o tipo mais raro de bacia/pelve feminina?
- Qual o tipo mais favorável ao parto de bacia/pelve feminina?
- Qual o tipo mais arredondado de bacia/pelve feminina?
Tipos bacia/pelve feminina:
- Ginecoide: mais comum, mais favorável ao parto, mais arredondado.
- Androide.
- Antropoide.
- Platipeloide (achatada): mais raro

- Assistência ao trabalho de parto
- Qual o tipo de bacia/pelve feminina está mais associada a distócias e que tem forma de coração/triangular?
- Qual o tipo de bacia/pelve feminina tem o maior diâmetro anteroposterior?
Tipo de bacia/pelve feminina está mais associada a distócias e que tem forma de coração/triangular:
- Androide.
Tipo de bacia/pelve feminina tem o maior diâmetro anteroposterior:
- Antropoide.

- Modificações maternas
- Cutâneas..?(2)
- Osteoarticulares..?(3)
- Urinárias..?(3)
- Respiratórias..?(2)
- Hematológicas..?(3)
- Metabólicas..?(3)
Alterações cutâneas:
- Estrias gravídicas
- Cloasma.
Alterações osteoarticulares:
- ↑Lordose lombar;
- Marcha anserina (alargamento da base);
- Alteração do centro de gravidade.
Alterações urinárias:
- ↑TFG (50%) + ↓ureia/creatinina;
- Glicosúria fisiológica;
- Dilatação pielocalicial compressiva à direita.
Alterações respiratórias:
- Hiperventilação: ↑expansão do tórax / ↑expiração (protege o feto da acidose);
- Alcalose respiratória compensada.
Alterações hematológicas:
- Anemia fisiológica dilucional (↑50% volemia c/ ↑20-30% eritrócitos);
- Leucocitose sem ↑bastões;
- Tendência pró-coagulante (tríade de Virchow).
Alterações metabólicas:
- Hipoglicemia de jejum;
- Hiperglicemia pós-prandial;
- ↑Lactogênio placentário (2ª metade gestacional).
- Modificações maternas
- Durante a gestação, quais os 2 eventos que, somados, culminam em hipoglicemia de jejum?
- Qual o mecanismo da passagem de glicose pela placenta?
- Cite 3 mecanismos causadores do edema..?
- Cardiovasculares..?(4)
- Gastrointestinais..?(4)
Eventos que, somados, culminam em hipoglicemia de jejum:
- Captação placentária de glicose + Resistência periférica à insulina.
Mecanismo da passagem de glicose pela placenta:
- Difusão facilitada.
mecanismos causadores do edema:
- Hiperaldosteronismo secundário;
- ↓Pressão coloidosmótica;
- Compressão da veia cava inferior.
Alterações cardiovasculares:
- Sopro sistólico (hipercinético);
- ↓↓RVP (placenta = fístula);
- ↑DC (compensação);
- ↓PA (2º trimestre). há diminuição da pressão sistólica em torno de 10 mmHg e da pressão diastólica em torno de 15 mmHg.
Alterações gastrointestinais:
- ↑Refluxo (relaxamento gastroesofágico);
- ↑Litíase (relaxamento da VB);
- ↓Peristalse (constipação);
- ↓Secreção ácida (↓úlcera).
- Sofrimento fetal


- Sofrimento fetal crônico
- Fatores de risco?(3)
- Manifestações?(4)💡
- O que fazer diante da suspeita de CIUR?
- Entre quais semanas gestacionais a medida do fundo uterino (FU) concorda com a IG?
- Medida do (FU) que levanta suspeita de CIUR?
Insuficiência placentária
- Pós-maturidade (> 42 sem);
- Pré-eclâmpsia;
- HAS.
Manifestações: “COCA“
- Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR);
- Oligodramnia;
- Complicações no pré-natal;
- Alterações ao doppler.
O que fazer diante da suspeita de CIUR:
- USG 1o trimestre (confirmar IG).
Entre quais semanas gestacionais a medida do (FU) concorda com a IG:
- 18-30 semanas.
Medida do (FU) que levanta suspeita de CIUR:
- FU 3 cm menor (medir entre 18-30 semanas).
- Sofrimento fetal crônico
- Exame de rastreio? Exame confirmatório?
- Indicador mais sensível?
- Achado ultrassonográfico que confirma CIUR?
- Tipos de CIUR? Qual é o mais comum.?
Exame de rastreio / Exame confirmatório:
- Rastreio: medida do fundo uterino.
Confirmatório: Ultrassonografia.
Indicador mais sensível:
- Circunferência abdominal(↓).
Achado ultrassonográfico que confirma CIUR:
- Peso inferior ao percentil 10 para IG.
Tipos de CIUR / Qual é o mais comum:
- Simétrico (tipo I);
- Assimétrico (tipo II) é o mais comum (80% dos casos);
- Misto (tipo III).
- Sofrimento fetal crônico
- V ou F? O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.
- V ou F? O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no 2º/3º trimestre.
- CIUR simétrico (tipo I), Etiologias?(5)
- CIUR assimétrico (tipo II), Etiologias?(2)
- CIUR assimétrico (tipo III), Etiologias?(3)
- Verdadeiro. O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.
- Verdadeiro. O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no 2º/3º trimestre.
CIUR simétrico (tipo I), Etiologias:
- Infecções congênitas (CMV, parvovírus, rubéola);
- Anomalias congênitas (trissomias);
- Drogas (β-bloqs);
- Exposição a substâncias químicas;
- Pequeno constitucional.
CIUR assimétrico (tipo II), Etiologias:
- Insuficiência placentária: HAS e DM.
CIUR assimétrico (tipo III), Etiologias:
- Infecções, cromossomopatias, drogas
- Sofrimento fetal crônico
- Dopplerfluxometria, Ordem?(4º)
- O CIUR (tipo 1) exibe uma relação CC/CA _________ (normal/aumentada).
- O CIUR (tipo 2) exibe uma relação CC/CA _________ (normal/aumentada).
CC: circunferência cefálica / CA: circunferência abdominal
Ordem dopplerfluxometria:
- Artéria uterina
- Artéria umbilical
- Artéria cerebral média
- Ducto venoso
- O CIUR (tipo 1) exibe uma relação CC/CA (normal).
- O CIUR (tipo 2) exibe uma relação CC/CA (aumentada).
- Sofrimento fetal crônico
- Dopplerflux. A. uterina, Parâmetros avaliados?(2+)
- Dopplerflux. A. umbilical, Parâmetros avaliados?(2+)
- Dopplerflux. A. umbilical, Achados anormais?(3)
- Dopplerflux. A. cerebral média, Parâmetros avaliados?
Dopplerflux. A. uterina, Parâmetros avaliados:
- Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral).
Dopplerflux. A. umbilical, Parâmetros avaliados:
- Circulação placentária e resistência ao fluxo.
Dopplerflux. A. umbilical, Achados anormais:
- ↑Resistência (centralização);
- Diástole zero;
- Diástole reversa: grave!
Dopplerflux. A. cerebral média, Parâmetros avaliados:
- Circulação fetal e centralização fetal.
- Sofrimento fetal crônico
- V ou F? A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, confirma situação patológica.
- V ou F? Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).
- V ou F? A diástole reversa à dopplerfluxometria de artéria umbilical sugere insuficiência placentária grave.
- Falso. A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, sugere situação patológica. Esse achado, aumenta o risco de CIUR e pré-eclâmpsia (6x).
- Verdadeiro. Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).
- Verdadeiro. Quando há diástole reversa, 90% da placenta não funciona (o feto está sobrevivendo com apenas 10% do fluxo).
- Sofrimento fetal crônico
- Dopplerflux. A. umbilical, CD, se diástole reversa?
- Numa gestacão normal, o doppler da artéria umbilical mostra ____ (alta/baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra ____ (alta/baixa) resistência.
- Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal.?
Dopplerflux. A. umbilical, CD se diástole reversa:
- Interromper gestação.
- Numa gestacão normal, o doppler da artéria umbilical mostra (baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra (alta) resistência.
Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal:

- Sofrimento fetal crônico
- Órgãos nobres priorizados no fenômeno de centralização fetal?(3)
- Dopplerflux. ducto venoso, Indicação?(1)
- Dopplerflux. ducto venoso, Parâmetro avaliado?(1)
- Dopplerflux. ducto venoso, Achados anormais?(2)
Órgãos nobres priorizados no fenômeno de centralização fetal:
- Coração;
- Cérebro;
- Suprarrenais.
Indicação dopplerflux. ducto venoso:
- Fetos centralizados < 32 semanas (avaliar necessidade de interromper gravidez).
Parâmetro avaliado do Dopplerflux. ducto venoso:
- Onda A.
Achados anormais da dopplerflux. ducto venoso:
- Onda A ausente ou negativa (abaixo da linha zero).
- Sofrimento fetal crônico
- Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluxometria, qual achado indica interrupção imediata da gestação?
- O que fazer diante da suspeita de Oligodramnia?
- Oligodramnia, Causas? (4)
- Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?
Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluxometria, qual achado indica interrupção imediata da gestação:
- Onda A negativa.
O que fazer diante da suspeita de Oligodramnia:
- Medir FU → estará menor que o esperado para a IG. (medir entre 18-30 semanas)
Causas de oligodramnia:
- Insuficiência placentária;
- RPMO;
- Malformação urinária;
- Drogas (IECA, indometacina).
Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia:
- ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm ou maior bolsão menor que 2 cm.
(ILA normal: <strong>8-18 cm</strong>; ILA reduzido: 5-8 cm)
- Sofrimento fetal agudo
- Diagnóstico? (4)
- Frequência de movimentos fetais?
- Achado da microanálise de sangue fetal que indica hipóxia?
- Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco no período de dilatação? E no expulsivo?
Diagnóstico de SFA:
- Movimentação fetal;
- Microanálise do sangue fetal (desuso);
- Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia);
- Perfil biofísico fetal.
Frequência de movimentos fetais:
- < 6/hora. (normal: 6-10/hora)
Achado da microanálise de sangue fetal que indica hipóxia:
- pH < 7,20 no período de dilatação ou pH < 7,15 no período expulsivo.
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco no período de dilatação / E no expulsivo:
- Dilatação: 30/30 min.
- Expulsivo: 15/15 min.
- Sofrimento fetal agudo
- Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação? E no expulsivo?
- Cardiotocografia (CTG), Parâmetros monitorados? (3)
- (CTG), Indicações para realização?
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação / E no expulsivo:
- Dilatação: 15/15 min.
- Expulsivo: 5/5 min.
CTG parâmetros monitorados:
- BCF;
- Contrações uterinas;
- Movimentação fetal.
Indicações para realização de (CTG):
- Gestações de alto risco e/ou com alteração à ausculta intermitente de BCF.
- Sofrimento fetal agudo
- V ou F? A linha de base na cardiotocografia indica o BCF médio em 30 min.
- Valor normal de referência do BCF?
- Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal?
- Parâmetros ultrassonográficos observados para realização do perfil biofísico fetal?(4)
- Falso. A linha de base na cardiotocografia indica o BCF médio em 10 min
Valor normal de referência do BCF:
- 110-160 bpm.
Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal:
- CTG e USG.
Parâmetros ultrassonográficos observados para realização do perfil biofísico fetal:
- VLA;
- Movimentos fetais;
- Movimentos respiratórios;
- Tônus fetal.
- Sofrimento fetal agudo
- Exame mais sensível para diagnosticar.?
- O primeiro exame a se alterar diante de sofrimento fetal agudo é o (a).?
- Último parâmetro a se alterar?
- V ou F? No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está normal e não faz distinção entre agudo e crônico.
Exame mais sensível para diagnosticar SFA:
- CTG.
O primeiro exame a se alterar diante de sofrimento fetal agudo é a:
- CTG.
Último parâmetro a se alterar:
- Volume do líquido amniótico.
- Falso. No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está alterado e é o que indica a natureza crônica, sendo o último a se alterar.
- Fórcipe
- Pegada ideal?
- Tipos de fórcipe.?(3)
Pegada ideal:
- Biparietomalomentoniana.
Tipos de fórcipe:
- Fórcipe Simpson
- Fórcipe Piper
- Fórcipe Kielland
- Fórcipe
- A variedade que contraindica o uso do fórcipe Simpson.? E limite de rotação do fórcipe de Simpson?
- A variedade que indica o uso do fórcipe Kielland.?
- V ou F? A cabeça derradeira é também chamada de parto pélvico.
Variedade que contraindica o uso do fórcipe Simpson / E limite de rotação do fórcipe de Simpson:
- A variedade transversa (ODT/OET) / 45º.
A variedade que indica o uso do fórcipe Kielland:
- A variedade transversa (ODT/OET)
- Verdadeiro. A cabeça derradeira é também chamada de parto pélvico.
- Fórcipe
- A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?
- Condições necessárias para aplicar o fórcipe?(7)💡
A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe:
- Piper.
Condições necessárias para aplicar o fórcipe: “APLICAR“
- Ausencia de colo dilatado;
- Pelve proporcional;
- Livre canal de parto;
- Insinuação (DeLee+);
- Conhecer a variedade;
- Amniotomia;
- Reto/bexiga vazios.