1. OBS Flashcards
- Partograma
Fase Ativa Prolongada:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Fase Ativa Prolongada:
- Dilatação <1cm / h.
- Causa : discinesia uterina (uterina hipocontratilidade).
- Conduta: ocitocina (aumenta la intensidad de la frecuencia de las arterias uterinas).
- Partograma
Parada Secundária da Dilatação:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Dilatação:
- Dilatação mantida en 2 horas.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduce: se não houver contração = Ocitocina EV ou Analgesia / se há contração (DCP) = cesariana.
- Partograma
Parada Secundária da Descida:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Descida:
- Período expulsivo: altura mantida por 1 hora.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: acima do plano 0 = cesárea/ abaixo = fórceps.
- Partograma
Período Pélvico Prolongado:
- Definição?
- Causa?
- Conduta?
Período Pélvico Prolongado:
- Período expulsivo: descida é lenta (mas não parou!)
- Causa: contrações ineficientes.
- Conduta: fórceps (rotação ou para abreviar o período expulsivo – ex.: se o feto estiver em OP).
- Partograma
O que define um parto taquitócico/precipitado? Quais suas causas?
Parto _t_aquitócico/precipitado:
- Dilatação cervical e descida/expulsão do feto ocorrem em um período de 4 horas ou menos.
- Causas: excesso de ocitocina/multíparas.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
parto taquitócico / precipitado
- Dilatação cervical e descida / expulsão do feto ocorrem em um período de 4 horas ou menos.
- Causas: exceso de ocitocina / multíparas.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?
Fase Ativa Prolongada
- Dilatação <1cm/h.
- Causa: discinesia uterina(hipocontratilidade uterina).
- Conduta: ocitocina (aumenta a intensidade e a frequência das contrações uterinas).
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Dilatação…
- Dilatação mantida em 2 horas.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: se não houver contração = Ocitocina EV ou Analgesia/ se há contração (DCP) = cesariana.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?
Parada Secundária da Descida
- Período expulsivo: altura mantida por 1 hora.
- Causa: desproporção céfalo-pélvica (DCP).
- Conduta: acima do plano 0 = cesárea/ abaixo = fórceps.
- Partograma
Diagnostico?
- Definiçao?
- Causa?
- Conduta?
Período Pélvico Prolongado…
- Período expulsivo: descida é lenta (mas não parou!)
- Causa: contrações ineficientes.
- Conduta: fórceps (rotação ou para abreviar o período expulsivo – ex.: se o feto estiver em OP).
- Partograma
- Fases do partograma?
- Quando o registro começa?
- Quais achados sinalizam início do trabalho de parto ?
- Quando inicia a fase ativa do trabalho de parto?
- Descida minima na fase ativa?
- Periodo expulsivo (2º periodo), tempo limite?
Fases do partograma:
- Fase latente
- Fase ativa ou trabalho de parto
Quando o registro começa:
- Somente na fase ativa (trabalho de parto franco).
Início do trabalho de parto:
- Dilatação colo 2-3 cm + dilatação progresiva.
- Contrações 2-3 / 10 min rítmicas, regulares.
Quando inicia a fase ativa do trabalho de parto:
- Qnd a dilataçao atinge 4 cm e velocidade de dilataçao (>1,2 cm nuliparas/>1,5 cm multiparas)
Descida minima na fase ativa:
- Nuliparas: 1 cm/h - Multipara: 2 cm/h
Periodo expulsivo (2º periodo), tempo limite:
- Nuliparas: (Ate 2 h sem analgesia/ 3h sob-analgesia) Multipara: (Ate 1h sem analgesia/ 2h sob-analgesia)
- USG-TV
* A partir de qual IG pode-se visualizar: 💡 - Saco gestacional?
- Vesícula vitelínica?
- Embrião?
- Quando detecta-se o BCF? (IG)
A partir de qual IG pode-se visualizar:
Só Vejo Embrião 4, 5, 6
- SG: 4º semana.
- VV: 5º semana.
- Embrião: 6º semana.
- 6 a 7 semanas.
- USG-TV
- Considera-se a presença de embrião no saco gestacional se a partir de qnts mm?
- Parâmetro mais fidedigno para determinar a IG? / E qnd pode ser aferido? (IG)
- 1º morfológico, Quando realizar? (IG)
- 2º morfológico, Quando realizar? (IG)
Considera-se a presença de embrião no saco gestacional se a partir de qnts mm:
- Saco gestacional se ≥ 25 mm.
Parâmetro mais fidedigno para determinar a IG / E qnd pode ser aferido:
- Comprimento cabeça-nádegas (CCN)./6 a 12 semanas.
1º morfológico, Quando realizar:
- 11-14 semanas ou morfológico do 1º tri.
2º morfológico, Quando realizar:
- 20-24 semanas ou morfológico do 2º tri.
- USG-TV
- O que o exame biofísico avalia?(3)💡
- Valor da translucência nucal ao USG que sugere síndrome de Down?
- V ou F? Avaliação do volume de líquido amniótico, identificação da estática fetal, rastreio de aneuploidias e estimativa do peso fetal são indicações para realização de USG no primeiro trimestre.
O que o exame biofísico avalia: TOD
- Translucência nucal (normal <2,5mm);
- Osso nasal;
- Ducto venoso.
(11-14 semanas)
Valor da translucência nucal ao USG que sugere síndrome de Down:
- > 2,5 mm.
- Falso. Das opções, apenas o rastreio de aneuploidias confere indicação de USG no primeiro trimestre.
- Fundo Uterino (FU)
- O (FU) concorda com a IG entre qual semanas..?
- 12 semanas →..? / 20 semanas → ..?
O (FU) concorda com a IG entre qual semanas:
- 18-30.
- 12 semanas →púbis / 20 semanas → umbigo
- Pré-natal
- O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pelo..?
- O período gestacional mais trombogênico é o ____ (pré/intra/pós)-parto.
- Quais as duas cirurgias não-obstétricas mais comuns durante a gestação?
O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pelo:
- Progesterona
- O período gestacional mais trombogênico é o (pós)-parto.(lesão endotelial em sítio placentário)
Quais as duas cirurgias não-obstétricas mais comuns durante a gestação:
- Apendicectomia (1º) e colecistectomia (2º).
- Pré-natal
- Quantas consultas são preconizadas pelo MS em cada trimestre?💡
- Qual a periodicidade ideal de consultas?(3)
- Como é feita a suplementação de ferro profilático na gestação?
- Como é feita a suplementação de ácido fólico profilático na gestação?
Quantas consultas são preconizadas pelo MS em cada trimestre:
1º trimestre: 1 consulta;
2º trimestre: 2 consultas;
3º trimestre: 3 consultas.
(mínimo de 6 consultas)
Periodicidade ideal de consultas:
- Mensais: até 28ª semana;
- Quinzenais: 28-36ª semana;
- Semanais: > 36ª semana.
Suplementação de ferro profilático na gestação:
- 20ª semana até 3 meses pós-parto (40 a 60 mg/dia de Ferro elementar).
Suplementação de ác. fólico profilático na gestação:
- 3 meses antes da gestação até o completar o 1º trimestre (0,4 mg/dia).
- Pré-natal
- Se a pct tem filho anterior com defeito do tubo neural ou for usuária de anticonvulsivantes a dose de ácido fólico profilático deve ser..? E em que outros pcts faço..?(2)
- Como calcular a data provável do parto (DPP)?
Se a pct tem filho anterior com defeito do tubo neural ou for usuária de anticonvulsivantes a dose de ácido fólico profilático deve ser..? E em que outros pcts faço:
- 10x maior (4-5 mg)./ Diabéticas (insulino dependentes), e Obesas
Como calcular a data provável do parto (DPP):
- Regra de Naegele. (+7 dias +9 meses)(+ 7dias -3 meses +1 ano)
- Pré-natal
* Vacinas permitidas durante a gestação? (5)
Vacinas contraindicadas durante a gestação? (5)
- Qnd realizar e qual VACINA Anti-tetanica na gestação?
- Exames iniciais recomendados pelo MS? (8)
- Exames que devem ser repetidos na 30ª sem? (6)
Vacinas permitidas:
- dT/dTPa;
- Hepatite B;
- Influenza sazonal;
- Raiva;
- Meningococo.
Vacinas contraindicadas:
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
- Varicela;
- Sabin (VOP);
- BCG;
- Febre amarela (relativo).
Qnd realizar e qual VACINA Anti-tetanica na gestação:
- dTPa / A partir de 20 semanas de IG (2017).
Exames iniciais recomendados pelo MS:
- Tipagem sanguínea; + Rh;
- Hemograma;
- Glicemia jejum;
- VDRL (teste rápido);
- HIV (teste rápido);
- HBsAg;
- EAS + Urocultura;
- Toxoplasmose IgG/IgM.
Exames que devem ser repetidos na 30ª sem:
- Hemograma;
- Glicemia de jejum;
- EAS e Urocultura;
- VDRL;
- HIV;
- HBsAg.
- Toxoplasmose
- IgG (-) e IgM (-), CD?
- IgG (+) e IgM (-), CD?
- IgG (-) e IgM (+), CD?
- IgG (+) e IgM (+), CD?
IgG (-) e IgM (-):
- Gestante não-imunizada.
- Repetir trimestralmente.
IgG (+) e IgM (-):
- Gestante imunizada.
- Suspender rastreio.
IgG (-) e IgM (+):
- Infecção aguda.
IgG (+) e IgM (+):
- Infecção aguda ou crônica.
- Solicitar teste de avidez.
- Toxoplasmose
- Interprete o teste de avidez..?(2)
- CD, se toxop.. materna aguda confirmada?(2+)
- CD, se toxop.. fetal confirmada?(3+)
Teste de avidez:
- Alta avidez (> 60%) → infecção ocorrida há mais de 4 meses;
- Baixa avidez (< 30%) → infecção ocorrida há menos de 4 meses.
CD se toxop.. materna aguda confirmada:
- Espiramicina (1 g de 8/8h) + rastrear feto* (amnio/cordocentese a partir de 16 semanas).
*dispensável se infecção materna com mais de 30 semanas (nesse caso, já devemos iniciar tratamento para o feto).
CD se toxop.. fetal confirmada:
- Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico. (intercalar com espiramicina 3/3 semanas)
- Streptococcus do grupo B (GBS) ou agalactiae
- Como e quando rastrear a infecção?
- Quando o rastreio estará dispensado?(2)
- Indicações de profilaxia intraparto? (4)
- Fatores de risco?(3)
- Condições que dispensam a profilaxia intraparto? (3)
- Droga usada na profilaxia intraparto? Como fazer?
Como e quando rastrear a infecção do GBS:
- Swab vaginal e retal. / 35-37 semanas.
Quando o rastreio estará dispensado:
- Bacteriúria positiva para GBS OU Filho anterior com GBS.
Indicações de profilaxia intraparto:
- Bacteriúria atual para GBS;
- Filho anterior teve GBS;
- Swab positivo entre 35-37 semanas;
- Sem rastreio + fator de risco.
Fatores de risco:
- Trabalho de parto < 37 semanas;
- Taxilar intraparto > 38º C;
- RPMO > 18 horas.
Dispensam a profilaxia intraparto:
- Cesariana eletiva;
- Swab negativo nas últimas 5 semanas;
- Sem rastreio e sem fator de risco.
Droga usada na profilaxia intraparto:
- Penicilina cristalina. / 5x106 IV (ataque) / 2,5x106 IV (manutenção) 4/4h.
- USG-TV
* V ou F? O USG de 11 a 14 semanas faz o diagnóstico de anomalias cromossômicas.
- Indicação dos exames não-invasivos? E dos exames invasivos?
- Cromossomopatias, Fatores de risco? (4)
- Falso. O USG de 11 a 14 semanas faz o rastreio de anomalias cromossômicas.
Indicação dos exames:
- Não-invasivos: sempre indicados.
- Invasivos: rasteio (+) ou presença de fatores de risco*.
*> 35 anos, anomalia congênita (feto/pais), perda de repetição, cosanguinidade.
Cromossomopatias, Fatores de risco:
- Mãe > 35 anos;
- Anomalia congênita (feto/pais);
- Perda de repetição;
- Consanguinidade.
- Pré-natal
- Fatores gestacionais associados ao ↑ risco de ITU? (3)
- O distúbio metabólico mais encontrado à hiperêmese gravídica é a..?
Fatores gestacionais associados ao ↑ risco de ITU:
- Estase urinária causada pela ação miorrelaxante da progesterona;
- Compressão mecânica do útero sobre os ureteres;
- Imunidade celular diminuída.
distúbio metabólico mais encontrado à hiperêmese gravídica:
- É a alcalose metabólica hipoclorêmica.
- Pré-natal
- V ou F? A 3ª e 4ª bulhas são as alterações mais comuns presentes nas grávidas já no primeiro trimestre.
- V ou F? Aumento de área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna à gestação
- Métodos invasivos em obstetrícia com função diagnóstica? (4)
- Falso. Extrassístoles e desdobramento de 1ª bulha são os achados mais comuns.
- Verdadeiro. Aumento de área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna à gestação.
Métodos invasivos em obstetrícia com função dx:
- Amniocentese;
- Cordocentese;
- Biópsia de vilo corial;
- Fetoscopia.
- Pré-natal
- Método invasivo em obstetrícia com função exclusivamente diagnóstica?
- V ou F? Pacientes com idade > 35 anos, altura < 1,45 m, com antecedente de macrossomia fetal, ou hipertensas crônicas (sob uso de anti-hipertensivos) não devem fazer pré-natal em UBS.
- Hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto?
Método invasivo em obstetrícia com função exclusivamente diagnóstica:
- Biópsia de vilo corial. (amniocentese, cordocentese e fetoscopia apresentam, também, funções terapêuticas).
- Falso. Apenas as pacientes hipertensas crônicas não devem fazer o pré-natal em UBS.
Hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto:
- Lactogênio placentário.
- Pré-natal
* V ou F? Embora a biópsia de vilo corial tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo.
* V ou F? Gestantes devem ser orientadas a reduzir o consumo de álcool durante o pré-natal a níveis < 10 g por semana.
- Verdadeiro. Embora a biópsia de vilo corial tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo.
- Falso. O consumo de álcool é terminantemene proibido em quaisquer quantidades durante a gestação.
- Pré-natal
* V ou F? Há aumento dos níveis de iodo sérico devido à diminuição da TFG durante a gestação.
* V ou F? Estão associados à hiperêmese gravídica a presença de escorbuto, polineurite, prenhez molar e síndrome HELLP.
- Falso. Há diminuição do iodo em decorrência ao aumento da TFG durante a gestação.
(aumentar ingesta de iodo diário para 200 mcg, ao invés de 150 mcg)
- Verdadeiro. Estão associados à hiperêmese gravídica a presença de escorbuto, polineurite, prenhez molar e síndrome HELLP.
- Ganho de peso ponderal de gestantes
- Com baixo peso?
- Com peso adequado?
- Com sobrepeso?
- De gestantes obesas?
Com baixo peso: 12,5 a 18 kg (durante a gestação).
Com peso adequado: 11,5 a 16 kg (durante a gestação).
Com sobrepeso: 7 a 11,5 kg (durante a gestação).
De gestantes obesas: 7 kg (durante gestação)
- Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)
* Classificação? (5)
Classificação:
- Pré-eclâmpsia (leve x grave);
- Eclâmpsia;
- Hipertensão crônica;
- Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta;
- Hipertensão gestacional.
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia?
- O Dx de pré-eclâmpsia só pode ser feito a partir de qual semana gestacional? Explique.
Pré-eclâmpsia:
- HAS + proteinúria após 20 semanas de gravidez, em paciente previamente normotensa.
- Pré-eclâmpsia
- Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?
- V ou F? Na fisiopatologia da DHEG há aumento de tromboxano A2 e de prostaciclina, bem como maior agregação plaquetária.
- V ou F? O tabagismo é um fator de risco para pré-eclâmpsia.
Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame:
- Dopplerfluxometria da artéria uterina.
- Falso. Na DHEG há <u>↑ tromboxano A2</u> <u>(vasoconstritor)</u>, <u>↓ prostaciclina (vasodilatador)</u>, ↑<u> agregação plaquetária</u>.
- Falso. Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal não podemos descartar proteinúria. Devemos pedir Urina de 24 horas (padrão-ouro)!
- Falso. O tabagismo é um fator protetor para pré-eclâmpsia.
- Pré-eclâmpsia
- Fatores de risco? (6)
- Quem é alto risco?
- Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco?
- Diagnóstico? (3)
Fatores de risco:
- Nulíparidade;
- HAS;
- DM;
- Vasculopatia prévia;
- Pré-eclâmpsia em gestação anterior;
- Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola).
Quem é alto risco:
Aquela apresentando qualquer fator de risco:
- PE em gestação anterior;
- HAS crônica;
- Vilosidades excessivas (gemelar, mola).
Medicação para prevenção em secundigesta de alto risco:
- AAS 100 mg, a partir de 12-16 semanas.
(fazer também suplementação de cálcio se ingesta inadequada)
Diagnóstico:
- PA ≥ 140 x 90 (mas < 160 x 110);
- Proteinúria > 300 mg/24h OU > +1 na fita teste OU relação proteinúria/creatininúria > 0,3;
- Sem sinais de gravidade.
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia Sinais de gravidade? (7) 💡
- Pré-eclâmpsia Meta pressórica?
Sinais de gravidade: “P2ESO“
- PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições);
- Proteinúria > 5 g/2h (2+ na fita); (proteinúria não é bom marcador para sinal de gravidade)
- Edema agudo de pulmão (EAP);
- Síndrome HELLP; (LDH ≥600/ esquizócitos/ Bb≥1,2/ AST(TGO)≥70/ plaquetas < 100.000)
- Oligúria (< 400 ml/24h OU 25 ml/h); Creatinina > 1,3 mg/dl;
- Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, ↑reflexos. (mesmo com PA normal)
- Crescimento intrauterino restrito
PE Meta pressórica:
- PAs 140-155 mmHg/ PAd 90-105 mmHg
- Pré-eclâmpsia
- Pré-eclâmpsia CD, se leve?
- CD, se grave? (4)
- Drogas que devem ser evitadas no tto da pré-eclâmpsia? (3)
- V ou F? Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg.
CD PE leve:
- Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais. Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!
CD PE grave:
“Internaçao hospitalar”
- Interromper se IG > 34 semanas;
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: metildopa VO, hidralazina VO, pindolol VO;
- Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
Drogas que devem ser evitadas no tto da pré-eclâmpsia: DIP
- Diuréticos;
- IECA (captopril/enalapril);
- Propranolol.
- Verdadeiro. Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA < 160 x 110 mmHg.
- Pré-eclâmpsia
- Porque os diuréticos devem ser evitados?
- Medicação evitada baseado nos efeitos nocivos ao feto? 5 alterações provocadas?
- V ou F? Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
Porque os diuréticos devem ser evitados:
- Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.
Medicação evitada baseado nos efeitos nocivos ao feto:
- IECA e BRA-II.
- Alterações:
- Oligodrâmnia;
- Anomalias renais;
- Insuficiência renal neonatal;
- Hipoplasia pulmonar;
- Retardo mental.
- Verdadeiro. Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
- Pré-eclâmpsia
* V ou F? O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos maternos, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
* Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições..?
* Em que idade gestacional se pode fazer a interrupção da gestação na Pré-eclâmpsia .?
- Falso. O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos fetais, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, à depender das condições:
- Condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).
Em que IG se pode fazer a interrupção da gestação na PE:
- < 34 semanas
- Pré-eclâmpsia
- CD interrupção da gestação, Se grave e < 34 semanas?(2)
- CD interrupção da gestação, Se grave e > 34 semanas?(1)
- Complicações maternas?(4)💡
- Complicações fetais? (3)
CD interrupção da gestação, Se grave e < 34 sem:
- Corticoide (Betametasona 12 mg IM 2 dias ou Dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias) OU Parto (se sofrimento fetal).
CD interrupção da gestação, Se grave e > 34 sem.:
- Parto… mas somente após estabilização!
Complicações maternas: READ
- Rotura hepática;
- Eclâmpsia;
- AVC;
- Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
Complicações fetais:
- CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito);
- Centralização;
- Óbito.
- Eclâmpsia
- Eclâmpsia.?
- Sintomas de iminência? (4)
- Conduta?
Eclâmpsia:
- Aparecimento de convulsões tonico-clônicas generalizadas, numa gestante com pré-eclampsia.
Sintomas de iminência:
- Cefaleia (fronto-occipital refratária);
- Visão turva, diplopia, escotomas;
- Epigastralgia;
- Hiperreflexia.
Conduta eclâmpsia:
- Interromper após estabilização;
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: metildopa VO, hidralazina VO, pindolol VO;
- Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
- DHEG
* Principal droga usada para prevenir? E exceto em?(4)
Principal droga usada para prevenir:
- Sulfato de magnésio
E exceto em:
- PE leve,
- HAS com PE sobreposta,
- hipertensão gestacional
- hipertensão crônica.
- DHEG
- Sulfato de magnésio, Como fazer?
- Esquemas? (3)
- Sulfato de magnésio, CD se intoxicação?(2+)
Sulfato de magnésio, Como fazer:
- Dose de ataque lentamente (20 min) + Dose de manutenção (com ou sem bomba de infusão).
Pritchard:
Ataque → 4g IV lento + 10g IM
Manutenção → 5g IM 4/4h.
Zuspan:
Ataque → 4g IV lento
Manutenção → 2g IV 1/1h em BI.
Sibai:
Ataque → 6g IV lento
Manutenção → 2-3g IV 1/1h em BI.
Se intoxicação:
- Suspender sulfato de magnésio + Antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10%).
- DHEG
- MgSO4, CD se gestante convulsionar?
- MgSO4, Sinais de intoxicação? (4)
- MgSO4, Valor da diurese que pode levar à intoxicação?
- MgSO4, Principal doença que contraindica o uso da droga?
CD se gestante convulsionar:
- Repetir com metade da dose de ataque!
Sinais de intoxicação:
- Reflexos patelares ausentes;
- FR < 12-16 irpm;
- Magnésio > 8 mEq/L;
- Parada cardiorrespiratória.
Valor da diurese que pode levar à intoxicação:
- < 25 ml/h.
Principal dç que contraindica o uso da droga:
- Miastenia Gravis.
- Sd. HELLP
- Síndrome HELLP.?
- Diagnóstico? (5)
- Esquizócitos também são chamados de…?
- V ou F? A sd HELLP apresenta achados laboratoriais semelhantes à Púrpura Trombocitopênica Trombótica.
Síndrome HELLP:
- Gestante com pré-eclâmpsia apresentando hemólise + alteração das enzimas hepáticas + ↓plaquetas.
Diagnóstico:
- Hemólise (anemia hemolítica microangiopática):
- LDH > 600;
- Bilirrubina > 1,2 mg/dl;
- esquizócitos.
- AST (TGO) > 70;
- Plaquetopenia (< 100.000/mm³).
Esquizócitos também são chamados de:
- Células em capacete.
- Verdadeiro. Ambas cursam com trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática.
- HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
- Diagnóstico?
- Conduta? (4)
Diagnóstico:
- Paciente com HAS prévia + critérios de PE após 20 semanas.
Conduta:
- Interromper gestação (se grave);
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção: alfametildopa VO;
- Sulfato de magnésio.
- HAS gestacional
- HAS gestacional..?
- Diagnóstico?
- Conduta?
HAS gestacional:
- HAS ao final da gestação, sem sinais de PE, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto.
Diagnóstico:
- Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações.
Conduta:
- Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
- Manutenção (alfametildopa) e sulfato de magnésio dispensáveis.
- HAS crônica
- HAS crônica..?
- Diagnóstico?
- Conduta?
HAS crônica:
- HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas, sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto.
Diagnóstico: Sem critério de pré-eclâmpsia + sinais sugestivos:
- Plaquetas, ácido úrico e antitrombina III normais;
- Ausência de fatores de risco;
- Calciúria > 100 mg/24h.
Conduta:
- Alfametildopa VO para manutenção;
- Dispensa sulfato de magnésio.
- Diabetes gestacional
- DM gestacional, Critérios laboratoriais?(2)
- DM prévio, Critérios laboratoriais?(3)
- Exame de rastreio no 1º trimestre?
- Se GJ < 92 devo solicitar…?
DM gestacional, Critérios laboratoriais:
- GJ > 92-125 mg/dl na 1a consulta OU
- TOTG 75g entre 24-28 semanas, alterado (pelo menos 1):
- GJ > 92-125 mg/dl;
- 1 hora > 180 mg/dl;
- 2 horas > 153-199 mg/dl.
DM prévio, Critérios laboratoriais:
- GJ > 126 mg/dl
- HbA1c > 6,5%.
- Glicemia aleatoria > 200 mg/dl + sintomas
- TOTG 75g (24-28 sem):
- GJ > 126 mg/dl
- 2h > 200 mg/dl
Exame de rastreio no 1º trimestre:
- Glicemia de jejum.
Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar:
- TOTG 75g, entre 24-28 semana.
- Diabetes gestacional
- Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (iniciar/manter/suspender) hipoglicemiantes orais, e _______ (iniciar/manter/suspender) insulinoterapia.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se _______ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no 1º trimestre, e _______ (reduzir/aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se (suspender) hipoglicemiantes orais, e (iniciar) insulinoterapia.
- Em gestantes com DM prévio, deve-se (reduzir) a dose de insulina no 1º trimestre, e (aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.
- Diabetes gestacional
- Principais complicações fetais? (7)
- complicações fetal mais específica.?
- Principais complicações maternas? (4)
complicações fetais:
- Malformações congênitas (cardíacas);
- Síndrome de regressão caudal;
- Morte fetal tardia súbita;
- Síndrome da angústia respiratória;
- Policitemia e hiperviscosidade fetal;
- Macrossomia/polidramnia;
- Distócia de ombro.
complicações fetal mais específica:
- Sd de regressão caudal (+ específica);(apenas DM prévio faz malformações e síndrome de regressão caudal)
complicações maternas:
- HAS / pré-eclâmpsia;
- ITU;
- Candidíase;
- Cetoacidose.
- Diabetes gestacional
- CD inicial? (3)
- Metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV? (jejum, 1h e 2h)
- Quando iniciar insulina?(2)
- V ou F? Os hipoglicemiantes orais são seguros para uso na gestação.
Conduta inicial: MEV
- Dieta fracionada;
- Atividade física;
- Controle glicêmico.
Metas do controle glicêmico:
- Glicemia Jejum < 95 mg/dL;
- 1h após refeição < 140 mg/dL;
- 2h após refeição < 120 mg/dL.
Quando iniciar insulina:
- Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU
- Circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).
- Falso. Os hipoglicemiantes orais não são seguros para uso na gestação.
- Diabetes gestacional
- Via de parto?
- Principal complicação intraparto?
- CD puerperal?
- V ou F? No diabetes gestacional, devemos reduzir a dose de insulina após o parto para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
Via de parto DMG:
- Decisão obstétrica. Sendo necessária avaliar a permeabilidade da bacia materna e sua proporção com o tamanho fetal. Cesariana, se: macrossomia fetal ou vitalidade fetal comprometida.
Principal complicação intraparto:
- Distócia de espáduas/ombro. Impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto.
CD puerperal:
- TOTG 75 g em 4-12 semanas de puerpério.
- Falso. No DMG, devemos reduzir a dose de insulina após o parto para 1/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
- Sangramentos 1ª Metade
* Quais as principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez?(3)
Principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez:
- Abortamento;
- Doença Trofoblástica Gestacional;
- Ectópica.
- Abortamento
- Definição?
- O que é um abortamento precoce?
- O que é um abortamento tardio?
- Em quais situações o aborto provocado é permitido?(3)
- O que é um abortamento habitual?
Definição:
- Interrupção da gestação < 20/22 semanas ou PN < 500 g.
Abortamento precoce e tardio:
- < 12 semanas.
- > 12 semanas.
Situações o aborto provocado é permitido:
- Risco de morte para a mãe (qualquer IG);
- Estupro (<20 sem);
- Anencefalia (>12 sem).
Abortamento habitual:
- 3 ou mais abortamentos espontâneos consecutivos.
- Abortamento
- Qual a causa mais comum de abortamento esporádico?(1)
- Causas mais comuns de abortamento habitual?(2)
Causa mais comum de abortamento esporádico:
- Aneuploidias (trissomias-16).
Causas mais comuns de abortamento habitual:
- Incompetência istmocervical
- Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAAF).
- Abortamento
- Principais características da incompetência istmocervical? (4)
- Incompetência istmocervical, CD?(1)
Características da incompetência istmocervical:
- Aborto tardio;
- Feto vivo e morfologicamente normal;
- Colo curto;
- Dilatação indolor.
CD incompetência istmocervical:
- Circlagem à McDonald com 12 a 16 semanas IG.
- Abortamento
* Incompetência istmocervical, Momento a circlagem deve ser desfeita?(2)💡
Momento a circlagem deve ser desfeita: 36 semanas= trinta e 6clagem (seisclagem)
- 36-37s IG;
- Início de trabalho de parto.
- Abortamento
- Quais as principais características da (SAAF)? (6)
- (SAAF), Anticorpos? (3)
Principais características da SAAF:
- Colo normal;
- Lúpus presente;
- Tromboses;
- Feto morto;
- Aborto precoce OU tardio;
- Anticorpos (+) em 2 dosagens (anticardiolipina, anticoagulante lúpico, anti-beta-2-glicoproteína).
SAAF Anticorpos:
- Anticardiolipina;
- Anticoagulante lúpico;
- Anti-β2glicoproteína.