2. GIN Flashcards

1
Q
  1. Mastalgia
  • 3 principais características da Mastalgia Cíclica?
  • Principal característica da Mastalgia Acíclica?
  • Principais causas da Mastalgia Acíclica? (5)
  • Primeiro passo na investigação da Mastalgia Acíclica?
A

Principais características da Mastalgia Cíclica

  1. ↑ na fase lútea;
  2. Bilateral;
  3. Típica da AFBM.

Principal característica da​ Mastalgia Acíclica:

  • Unilateral.

Principais causas da Mastalgia Acíclica:

  • Mastites, nevralgia, angina, ectasia ductal e esteatonecrose.

Primeiro passo na investigação da Mastalgia Acíclica:

  • Confirmar se dor é mamária ou extramamária.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q
  1. Mastalgia
  • TTO não-medicamentoso da mastalgia?(2)
  • TTO medicamentoso da mastalgia?(5)
A

TTO não-medicamentoso da mastalgia:

  1. Orientar (mastalgia não é sintoma de CA);
  2. Sustentação das mamas (resolve 90%).

TTO medicamentoso da mastalgia:

  1. Tamoxifeno (+ eficaz);
  2. Danazol;
  3. Análogos GnRH;
  4. Gestrinona;
  5. Dor extramamária: AINE/analgésico.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q
  1. Derrame papilar
  • Principal causa de derrame papilar lácteo?(3)
  • 2 principais causas do derrame papilar multicolor (verde/amarelo/marrom)?
  • Principal causa de derrame papilar sanguinolento? / Causa mais grave?
  • Quando investigar derrame papilar?(4)💡
  • Como realizar a investigação de derrame papilar?
A

Principal causa de derrame papilar lácteo: Hiperprolactinemia

  1. Fisiológica (gestação): bilateral, multiductal, à expressão;
  2. Prolactinoma (TSH);
  3. Medicamentosa (antagonistas da dopamina): plasil, ranitidina, neurolépticos.

Causas do derrame papilar multicolor:

  1. AFBM (afecções benignas da mama);
  2. Ectasia ductal.

Principal causa de derrame papilar sanguinolento / Causa mais grave:

  • Papiloma intraductal. / Câncer.

Quando investigar derrame papilar: Quando EUU vou Investigar?

  1. Espontâneo;
  2. Uniductal;
  3. Unilateral;
  4. Indica câncer (água de rocha/sanguinolento).

Como realizar a investigação de derrame papilar:

  • Biópsia! (citologia negativa não exclui diagnóstico)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
  • Como investigar nódulos de mama palpáveis?
  • CD para nódulo sólido na PAAF?(3)
  • Em caso de nódulo cístico com líquido sanguinolento ou nódulo residual ou > 2 recidivas de cisto simples na PAAF, o que fazer?
  • Nódulo Cístico com MMG/USG alteradas, devemos…?
A

Como investigar nódulos de mama palpáveis:

  • PAAF. (não é exame de imagem).

CD para nódulo sólido na PAAF:

  1. Citologia;
  2. MMG/USG;
  3. Biópsia.

Em caso de nódulo cístico com líquido sanguinolento ou nódulo residual ou > 2 recidivas de cisto simples na PAAF, o que fazer:

  1. Citologia;
  2. MMG/USG;
  3. Biópsia.

Nódulo Cístico com MMG/USG alteradas, devemos:

  • biopsiar.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
  • CD para cisto com MMG/USG normais?
  • Características clínicas de um nódulo benigno?(4)
  • Características clínicas de um nódulo maligno?(4)💡
  • Quadrante mais acometido pelo CA de mama?
A

CD para cisto com MMG/USG normais:

  • Seguimento.

Características clínicas de um nódulo benigno:

  1. Móvel;
  2. Regular;
  3. Fibroelástico;
  4. Sem retração de pele.

Características clínicas de um nódulo maligno: “AREIA

  1. Aderido;
  2. Retração de pele;
  3. Endurecido (pétreo);
  4. IrregulAr;

Quadrante mais acometido pelo CA de mama:

  • Quadrante superior lateral (50%). (maior densidade de tecido glandular)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
  • Principal função da PAAF?
  • 3 principais indicações de USG na avaliação de nódulo mamário?
A

Principal função da PAAF:

  • Diferenciar nódulos císticos dos sólidos. (solicitar biópsia caso suspeite de malignidade)

Principais indicações de USG na avaliação de nódulo mamário:

  1. MMG inconclusiva (Bi-rads 0);
  2. Mamas densas (jovens e gestantes);
  3. Diferenciar cístico x sólido.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
    * Sinais ultrassonográficos sugestivos de benignidade? (4)
A

Sinais ultrassonográficos sugestivos de benignidade: “BAR Homogêneo

  1. Bem delimitado;
  2. Anecoico;
  3. Reforço Acústico Posterior;
  4. Homogêneo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
  • Sinais ultrassonográficos sugestivos de malignidade? (5)
  • Indicações da ressonância na investigação de patologias na mama? (7)
  • Sensibilidade e especificidade da ressonância na investigação de patologias na mama? / E desvantagens?(2)
A

Sinais ultrassonográficos sugestivos de malignidade:

  1. Misto (cístico + sólido);
  2. Heterogêneo;
  3. Mal delimitado;
  4. Sombra Acústica Posterior;
  5. Diâmetro craniocaudal > laterolateral.

Indicações da ressonância na investigação de patologias na mama​:

  1. Prótese mamária;
  2. Múltiplas cirurgias (cicatriz no parênquima);
  3. BIRADS 0 (inconclusiva);
  4. Estudo de mama contralateral;
  5. Avaliar focos secundários;
  6. Rastreio de recidiva local / metástases
  7. (↑ especificidade para implantes ósseos).

Sensibilidade e especificidade da ressonância na investigação de patologias na mama:

  • Alta sensibilidade e baixa especificidade (35-50%). (não é rastreio de CA)

(valor preditivo positivo de 100% para Tu > 2 mm)

Desvantagens da ressonância na investigação de patologias na mama​:

  1. Não mostra microcalcificações;
  2. Não mostra lesões < 2 mm.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q
  1. Nódulos de mama palpáveis
  • Único exame capaz de mostrar microcalcificações?
  • Exame padrão-ouro para avaliação do parênquima mamário?
A

Único exame capaz de mostrar microcalcificações:

  • Mamografia.

Exame padrão-ouro para avaliação do parênquima mamário:

  • Mamografia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q
  1. Tumores benignos
    * Lesoes benignas da mama?(4)
A

Lesoes benignas da mama:

  1. Fibroadenoma
  2. Tumor filoide
  3. Esteatonecrose
  4. AFBM
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q
  1. Tumores benignos
  • Tumor sólido benigno mais comum da mama? Idade pico de incidência?
  • Padrão de calcificação característico dos fibroadenomas?
  • Indicações de retirada de fibroadenomas? (2)
  • Tumor semelhante ao fibroadenoma, mas com crescimento rápido?
A

Tumor sólido benigno mais comum da mama/Idade pico de incidência​:

  • Fibroadenoma. (mulheres jovens: 25-35 anos)

Padrão de calcificação característico dos fibroadenomas:

  • Calcificação em pipoca.

Indicações de retirada de fibroadenomas:

  1. Lesões muito grandes;
  2. Mulheres > 35 anos.

Tumor semelhante ao fibroadenoma, mas com crescimento rápido:

  • Tumor filoide.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q
  1. Tumores benignos
  • principais características do Tumor Filoide?(2)
  • CD preconizada para Tumores Filoides?
  • 3 principais fatores de risco para Esteatonecrose Mamária?
  • AFBM, Tríade clássica?(3)💡
A

características do Tumor Filoide:

  1. Crescimento absurdamente rápido;
  2. Agressivo, apesar de ser considerado benigno.

CD preconizada para Tumores Filoides:

  • Ressecção com margens cirúrgicas livres.

Principais fatores de risco para Esteatonecrose Mamária:

  1. Trauma;
  2. Mamoplastia;
  3. RT.

AFBM Tríade clássica: MAC

  1. Mastalgia cíclica;
  2. Adensamentos;
  3. Cistos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q
  1. Rastreio do câncer de mama
  • Segundo o MS, o autoexame no rastreio do câncer de mama..?
  • Esquemas de rastreio do CA de mama para pcts de baixo risco, pelo MS? (2)
  • Esquemas de rastreio do CA de mama para pcts de alto risco, pela SBM? (2)
A

O autoexame no rastreio do câncer de mama:

  • Não é mais recomendado. (independente da idade)

Rastreio do CA de mama para pcts de baixo risco:

  1. 40-49 anos: ECM anual. Se alterado: MMG;
  2. 50-69 anos: ECM anual + MMG bienal.

Rastreio do CA de mama para pcts de alto risco:

  1. 35-40 anos: uma MMG (para ter como controle);
  2. > 40 anos: MMG anuais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q
  1. Rastreio do câncer de mama
  • Paciente alto risco de CA de mama? (3)
  • Esquema de rastreio em pacientes alto risco para CA de mama, pelo MS?(2+)
A

Paciente alto risco de CA de mama:

  1. Parente 1º grau com CA < 50 anos, ou CA mama bilateral/CA ovário;
  2. Parente masculino com CA de mama;
  3. Lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.

Rastreio em pacientes alto risco para CA de mama:

  • Exame clínico + MMG a partir dos 35 anos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q
  1. Câncer de mama
    * BIRADS 0? Conduta?
A

BIRADS 0

  1. Inconclusiva.
  2. CD: Avaliação complementar por USG ou RNM.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q
  1. Câncer de mama
  • BIRADS 1? Conduta?
  • BIRADS 2? Conduta?
A

BIRADS 1:

  1. Exame normal.
  2. CD: Manter seguimento de acordo com a idade.

BIRADS 2:

  1. Alterações benignas.
  2. CD: Manter seguimento de acordo com a idade.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q
  1. Câncer de mama
  • BIRADS 3? Conduta? Quando BIRADS 3 deve regredir a BIRADS 2?
  • BIRADS 4? Conduta?
A

BIRADS 3:

  1. Provavelmente benigno.
  2. CD: Repetir MMG em 6 meses.

Após 2 anos de investigação com exames normais.

BIRADS 4:

  1. Achados suspeitos de malignidade.
  2. CD: Biópsia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q
  1. Câncer de mama
  • BIRADS 5? Conduta?
  • Achados clássicos de BIRADS 5? (2)
A

BIRADS 5:

  1. Achados altamente sugestivos de malignidade.
  2. CD: Biópsia.

Achados clássicos de BIRADS 5:

  1. Nódulo denso e espiculado;
  2. Microcalcificações pleomórficas agrupadas ou em trajeto ductal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q
  1. Câncer de mama
  • BIRADS 6? (2)
  • Idade pico de incidência do CA de mama?
  • Fatores de risco para câ. de mama? (9)
A

BIRADS 6:

  1. Lesão já diagnosticada como CA;
  2. Demanda história clínica, não apenas pela imagem.

Idade pico de incidência do CA de mama:

  • 45 - 50 anos.

Fatores de risco para câ. de mama:

  1. ♀;
  2. Reposição Hormonal;
  3. História familiar (1º grau);
  4. Dieta ↑gorduras;
  5. ACO;
  6. Nuliparidade ou primipariade tardia;
  7. Menacme prolongada;
  8. Carcinoma in situ/hiperplasias atípicas;
  9. Antecedente de neoplasias ginecológicas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q
  1. Câncer de mama
  • Percentagem de CA de mama associada à história familiar positiva?.
  • V ou F? Fibroadenomas complexos é fator de risco para CA de mama.
  • 2 principais genes de mutações associadas ao câncer de mama?
  • Tipo histológico mais comum no CA de mama?
A

Percentagem de CA de mama associada à história familiar positiva:

  • 10%.
  • Verdadeiro. Fibroadenomas complexos é fator de risco para CA de mama.

Genes de mutações associadas ao câncer de mama:

  • BRCA-1 e BRCA-2.

Tipo histológico mais comum no CA de mama:

  • Carcinoma Ductal Infiltrante (CDI). Nódulo unilateral.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q
  1. Câncer de mama
  • Tumor de mama com pior progóstico e metastatização precoce? E aparência da pele típica?
  • Principais características do CA de Paget (mama)?(4)
  • Principal dx diferencial do CA de Paget?Como diferenciar? (3)
A

Tumor de mama com pior progóstico e metastatização precoce:

  • Carcinoma inflamatório./ Pele em casca de laranja.

Características do Carcinoma de Paget (mama):

  1. Descamação unilateral;
  2. Evolução lenta;
  3. Destruição de papila;
  4. Evolução centrífuga.

Principal dx diferencial do CA de Paget:

  1. Eczema areolar.
  2. Bilateral; não destrói papila; responde ao corticoide.

(Paget → unilateral; faz destruição da papila; não responde ao corticoide)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q
  1. Câncer de mama
    * Principal marcador prognóstico do CA de mama?
A

Principal marcador prognóstico do CA de mama:

  • Acometimento dos LFND axilares.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q
  1. Ca. de colo uterino

Classificação de Bethesda para lesões de colo uterino? (5)

A

Classificação de Bethesda para lesões de colo uterino:

  1. ASC-US (Lesão escamosa atípica de significado indeterminado);
  2. ASC-H (Lesão escamosa atípica que não se pode excluir lesão de alto grau);
  3. AGC (AGUS) (Células glandulares atípicas);
  4. LIE-BG (LSIL) ;
  5. LIE-AG (HSIL) CA in situ.;
  6. CA invasor.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • (LSIL)? CD?
  • ASC-US? CD?
  • ASC-H? CD?
  • AGC (AGUS)? CD?
  • LIE-AG (HSIL)? CD?
A

LSIL:

  • Lesão intraepitelial de baixo grau; Repetir o preventivo.

< 25a: em 3 anos;

≥ 25a: em 6 meses.

2x LIE-BG =Colposcopia.

ASC-US:

  • Lesão escamosa atípica de significado indeterminado; Repetir o preventivo.

≤ 25 anos: em 3 anos;

26-29 anos: em 12 meses;

≥ 30 anos: em 6 meses.

ASC-H:

  • Lesão escamosa atípica que não se pode excluir lesão de alto grau; Colposcopia.

AGUS:

  • Células glandulares atípicas; Colposcopia.

(se AGC: investigar canal cervical)

HSIL:

  • CA in situ, Lesão epitelial de alto grau. Colposcopia**.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Situação de LIE-BG ou ASC-US indicando colposcopia?
  • Equivalentes Bethesda e OMS da NIC I?
  • Equivalentes Bethesda e OMS da NIC II e NIC III?
A

Situação de LIE-BG ou ASC-US indicando colposcopia:

  • 2 exames seguidos com o mesmo resultado.
  • LIE-BG (LSIL) e displasia leve.
  • LIE-AG (HSIL), e displasias moderada e acentuada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Na vigência de infecção por HPV, qual outra infecção predispõe ao aparecimento de lesões malignas?
  • Subtipos de HPV mais oncogênicos?(2)
  • Subtipos de HPV mais relacionados ao condiloma acuminado?(2)
  • Número de doses da vacina contra o HPV? /Intervalo?
A

Na vigência de infecção por HPV, qual outra infecção predispõe ao aparecimento de lesões malignas:

  • HIV.

Subtipos de HPV mais oncogênicos:

  • 16 e 18. (16 é o mais oncogênico)

Subtipos de HPV mais relacionados ao condiloma acuminado:

  • 6 e 11. (baixo potencial oncogênico)

Número de doses da vacina contra o HPV / Intervalo:

  • 2 doses./0-6 meses.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Indicações para vacinação contra o HPV?(3)
  • Idade de rastreio para CA colo uterino?
  • Protocolo de rastreio para CA colo uterino?💡
  • Rastreio de CA de colo uterino em HIV (+)?(2)
  • Rastreio de CA de colo uterino em gestantes?
  • Rastreio de CA de colo uterino em virgens?
A

Indicações para vacinação contra o HPV:

  1. ♂ 11-14 anos (0-6m);
  2. ♀ 9-14 anos (0-6m);
  3. HIV+ ou imunodeprimidos: 9-26 anos (0-2-6m).

Idade de rastreio para CA colo uterino:

  • 25 a 64 anos. (após sexarca)

Protocolo de rastreio para CA colo uterino:

  • 1, 2, 3. (1x/ano → 2 negativos consecutivos→ fazer de 3/3 anos)

Rastreio de CA de colo uterino em HIV (+):

  1. 2 exames semestrais pós-sexarca. Se normais: seguimento anual;
  2. Se CD4 < 200: 6/6m até corrigir, depois anual.

Rastreio de CA de colo uterino em gestantes:

  • Idêntico ao padrão, de ♀ 25-64 anos, em intervalo e coleta. (1x / ano, após 2 negativos consecutivos, 3/3 anos; após sexarca)

Rastreio de CA de colo uterino em virgens:

  • Apenas após sexarca. (risco de contato com HPV)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Rastreio de CA de colo uterino em histerectomizadas? (2)
  • Situação autorizada a suspender o rastreio para CA de colo uterino?(2+)
A

Rastreio de CA de colo uterino em histerectomizadas:

Depende da causa da histerectomia

  1. Causas benignas: dispensar do rastreamento;
  2. Causas malignas: seguimento de acordo com a doença em questão.

Situação autorizada a suspender o rastreio para CA de colo uterino:

  • Sem história de lesão de alto grau + Histerectomia total por doença benigna.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q
  1. Condiloma acuminado
    * Tratamento?(3)
A

TTO do condiloma acuminado:

  1. Cauterização/laser (↑extensão);
  2. Ác. tricloroacético (gestantes);
  3. Imunomodulador.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Classificação de Richardt para lesões de colo uterino? (4)
  • Função do Teste com Ácido Acético?
  • Função do Teste de Schiller (LUGOL)?
  • Achado ao Teste com Ácido Acético indicativo de biópsia?
A

Classificação de Richardt para lesões de colo uterino:

  1. NIC 1;
  2. NIC 2;
  3. NIC 3;
  4. CA invasor.

Função do Teste com Ácido Acético:

  • Marcador de atividade proteica. (quantificar maturação celular)

Função do Teste de Schiller (LUGOL):

  • Verificar depósitos de glicogênio.

Achado ao Teste com Ácido Acético indicativo de biópsia:

  • Lesão acetobranca. (↑ atividade proteica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Achado do Teste de Schiller indicativo de biópsia?
  • Significado de Teste de Schiller positivo?
  • Achados anormais à colposcopia?(5)
  • Achado mais suspeito de invasão à colposcopia?
  • Colposcopia insatisfatória, O que é? Como prosseguir?
A

Achado do Teste de Schiller indicativo de bx:

  • Iodo negativo = Schiller positivo. (↓ quantidade de glicogênio)

Achados anormais à colposcopia:

  • Iodo negativo. (↓ glicogênio)
  1. Epitélio acetobranco;
  2. Leucoplasia;
  3. Pontilhado;
  4. Mosaico;
  5. Padrões vasculares atípicos.

Achado mais suspeito de invasão à colposcopia:

  • Vasos atípicos.

Colposcopia insatisfatória, O que é/Como prosseguir:

  • É aquela com ausência de visualização da junção escamocolunar - JEC./

Tentar buscar visualização da JEC no canal endocervical.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Colposcopia insatisfatória, Opções de CD para visualização da JEC no canal endocervical? (3)
  • Colposcopia insatisfatória, Opções de coleta/avaliação do canal endocervical? (3)
  • Métodos destrutivos para lesões intraepiteliais de colo uterino? (3)
A

Colposcopia insatisfatória, Opções de CD para visualização da JEC no canal endocervical:

  1. Ampliar abertura especular - 1ª resposta;
  2. Usar espéculo endocervical - 2ª resposta;
  3. Ofertar estrogênio.

Coleta/avaliação do canal endocervical:

  1. Escovado - 1ª linha;
  2. Curetagem - 2ª linha;
  3. Histeroscopia.

Métodos destrutivos para lesões intraepiteliais de colo uterino​:

  1. Crioterapia;
  2. Laser;
  3. Cauterização.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • Métodos de exérese para tto de lesões intraepiteliais de colo uterino? (2)
  • Contraindicações da EZT (excisão da zona de transformação? (3)
  • Principal indicação de conização?
A

Métodos de exérese para tto de lesões intraepiteliais de colo uterino:

  1. EZT - Exérese de Zona de Transformação;
  2. Conização.

(EZT é sinônimo de CAF - Cirurgia de Alta Frequência)

Contraindicações da EZT (excisão da zona de transformação​):

  1. Não observado limites da lesão;
  2. JEC não visível (= colposcopia insatisfatória);
  3. Suspeita de invasão.

Principal indicação de conização:

  • Suspeita de CA in situ - microinvasão. (pois é diagnóstica e terapêutica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q
  1. Ca. de colo uterino
  • 1º tipo histológico mais comum?
  • 2º tipo histológico mais comum?
  • O estadiamento clínico se aplica a qual neoplasia ginecológica?
A

1º tipo histológico mais comum:

  • Epidermoide (espinocelular ou escamoso). (mais associado ao HPV do sorotipo 16)

2º tipo histológico mais comum​:

  • Adenocarcinoma. (mais relacionado ao HPV 18)

O estadiamento clínico se aplica a qual neoplasia ginecológica​:

  • CA de colo uterino. (unicamente)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q
  1. Amenorreia
  • Estrutura embriológica básica da genitália feminina? E dá origem a que na genitália feminina?(3)
  • Estrutura embriológica básica da genitália masculina?
A

Estrutura embriológica básica da genitália feminina / E dá origem a que na genitália feminina:

  • Ducto de Müller (para-mesonéfrico).
  1. Útero;
  2. Trompas;
  3. 2/3 superiores da vagina.

Estrutura embriológica básica da genitália masculina:

  • Ducto de Wolff (mesonéfrico).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q
  1. SOP
  • Hormônio no embrião masculino que inibe o desenvolvimento dos ductos de Müller?
  • Hormônio no embrião masculino provoca o crescimento do Ducto de Wolff?
  • Hormônio determina a formação da genitália externa masculina?
A

Hormônio no embrião masculino que inibe o desenvolvimento dos ductos de Müller:

  • Anti-mülleriano.

Hormônio no embrião masculino provoca o crescimento do Ducto de Wolff:

  • Testosterona.

Hormônio determina a formação da genitália externa masculina:

  • Di-hidrotestosterona.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q
  1. Amenorreia
  • Amenorreia primária é caracterizada pela ausência de menstruação após qual idade?(2)
  • Amenorreia secundária?
  • Compartimento IV, III, II, I representa..?
A

Amenorreia primária é caracterizada pela ausência de menstruação após qual idade:

  1. 14a sem caracteres sexuais 2º ou
  2. 16a com caracteres sexuais 2º.

Amenorreia secundária:

  • Ausência de menstruação quando previamente havia ciclos normais que cessam por 06 meses ou 03 ciclos.

Compartimentos que representam:

  • IV: hipotálamo, III: hipófise, II: ovário, I: útero e vagina.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q
  1. Investigação da amenorréia secundária
  • 1º passo.?(1)
  • 2º passo.?(2)
  • 3º passo.?(1) E objetivo?(2) Sangramento pós-teste é indicativo de que?
  • 4º passo.?(2+) Objetivos do teste.? A ausência de sagramento após o teste.? Sangramento após teste exclui quais causas?
A

Investigação da amenorréia secundária

1º passo:

  • Excluir gravidez! (dosar β-HCG / HCG)

2º passo​:

  • Dosar TSH e prolactina.

3º passo:

  1. Teste da progesterona. (medroxiprogesterona 10 mg 5-10 dias)
  2. Avaliar níveis de estrogênio e o trato de saída.
  3. Anovulação. (ex.: SOP)

4º passo:

  1. Teste do estrogênio + progesterona. (E + P por 21 dias)
  2. Avaliar resposta endometrial e trato de saída.
  3. alteração anatômica (uterovaginal - compartimento I). (amenorreia secundária)
  4. Anatômicas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q
  1. Investigação da amenorréia secundária
    * 5º passo.?:

Objetivo.?

Situação em uma causa ovariana?

Situação em uma causa central?

  • 6º passo?:

Objetivo do teste?(2)

Dosagens aumentados, após teste indicam causa de origem.?

A não elevação do dosagens, após teste indicam causa de origem.?

A

Investigação da amenorréia secundária

5º passo:

  1. Dosagem do FSH.
  2. Definir se a falta de estrogênio é por causa ovariana ou causa central.
  3. FSH elevado (> 20).
  4. FSH normal ou reduzido (< 5).

6º passo:

  1. Teste do GnRH (administrar GnRH).
  2. Avaliar se a causa é hipotalâmica ou hipofisária.
  3. Hipotalâmica.
  4. Hipofisária.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q
  1. Investigação da amenorréia primária
  • Parâmetro observado à investigação inicial?
  • Se caracteres sexuais secundários presentes, o que avaliar?
  • Se caracteres sexuais secundários ausentes, o que avaliar? (3)
A

Parâmetro observado à investigação inicial na amenorréia 1ria:

  • Presença ou ausência de caracteres sexuais secundários.

O que avaliar se caracteres sexuais 2rios presentes:

  • Compartimento uterovaginal. (ovários funcionam!)

O que avaliar se caracteres sexuais 2rios ausentes:

  1. ​LH/FSH;
  2. Cariotipagem (se LH/FSH elevados);
  3. Teste GnRH (se LH/FSH reduzidos).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q
  1. Amenorreia
  • Causas hipotalâmicas? (5)
  • Causas hipofisárias?(2)
  • Causas ovarianas? (3)
  • Causas uterovaginais de amenorreia? (3)
A

Causas​ IV:

  1. Tumor: craniofaringioma;
  2. Síndrome de Kallmann;
  3. Estresse;
  4. Anorexia;
  5. Exercícios.

Causas​ III:

  1. Tumores (prolactinomas)
  2. Síndrome de Sheehan.

Causas​ II:

  1. Disgenesia gonadal (primária); Sd de Turner.
  2. Falência ovariana precoce (< 40 anos);
  3. Síndrome de Savage;

Causas​ I:

  1. Malformações müllerianas - Rokitansky (46XX vagina curta, sem útero);
  2. Síndrome de Asherman - lesão endometrial;
  3. Hiperplasia Adrenal Congênita.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q
  1. Amenorreia
  • Sd. de Kallmann, Tríade?
  • Medicamentos capazes de causar hiperprolactinemia?(5)💡
  • Síndrome de Sheehan?
  • Amenorreia 1º, A maior causa é.?
  • Síndrome de Savage?
  • Sd de Turner, Características gerais?(4)
A

Sd. de Kallmann, Tríade:

  1. Amenorreia primária;
  2. Anosmia;
  3. Cegueira para cores.

Medicamentos capazes de causar hiperprolactinemia: MANTRA

  1. Metoclopramida;
  2. ACO;
  3. Neurolépticos;
  4. Tricíclicos;
  5. RAnitidina.

Síndrome de Sheehan:

  • Necrose hipofisária pós-parto por hipovolemia.

A maior causa de amenorreia 1º é:

  • disgenesia gonadal.

Síndrome de Savage:

  • Folículo resistente às gonadotrofinas (FSH/LH).

Características gerais do Sd de Turner:

  1. 45 XO (+ comum);
  2. Pescoço alado;
  3. Tórax em escudo;
  4. ↓ estatura.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q
  1. Amenorreia
  • Sd de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
  • Sd de Asherman?(2+)
  • Hiperplasia Arenal Congênita (HAC), Causa?
  • Hiperplasia Arenal Congênita (HAC), Hormônio dosado para dar diagnóstico?
A

Sd de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser:

  • 46XX + vagina curta, sem útero.

Sd de Asherman:

  • Lesão endometrial + sinéquias uterinas.

Causa de Hiperplasia Arenal Congênita (HAC):

  • Deficiência da enzima 21-hidroxilase.

Hormônio dosado para dar diagnóstico (HAC):

  • 17-hidroxiprogesterona (17OHP).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q
  1. Amenorreia
  • Síndrome de Morris?
  • Característica da genitália externa na Sd de Morris?
  • Sd de Morris, os caracteres 2º estão…?
  • Sd de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, os caracteres sexuais 2º estão…?
A

Síndrome de Morris:

  • Insensibilidade a androgênios (pseudo-hemafroditismo masculino - 46 XY).

Característica da genitália externa na Sd de Morris:

  • Feminina.

Sd de Morris, os caracteres 2º estão:

  • Ausentes (↓ pilificação + ↓ mamas) + tem testículo - que pode herniar.

Sd de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, os caracteres sexuais 2º estão:

  • Normais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q
  1. SOP
  • Tríade?
  • Globulina que está caracteristicamente reduzida na SOP?
  • Sinal típico de resistência insulínica?
  • Sinais de hiperandrogenismo? (3)
  • Anovulação pode causar.?
A

Tríade do SOP:

  1. Menstruação atrasada;
  2. Infertilidade;
  3. Hiperandrogenismo.

Sinal típico de resistência insulínica:

  • Acantose nigricans.

Globulina que está caracteristicamente reduzida na SOP:

  • SHBG (sex-hormone binding globulin).

Sinais de hiperandrogenismo:

  1. Acne;
  2. Alopécia;
  3. Hirsutismo (pelos grossos com distribuição tipicamente masculina em uma mulher).

Anovulação pode causar:

  • infertilidade.
46
Q
  1. SOP
  • Hormônios solicitados para excluir outras dçs? (3)
  • Critérios de Rotterdam?(3) Com quantos se fecha o diagnóstico?
  • Terapêutica?(5)💡
  • No tratamento da SOP, caso o uso isolado de clomifeno não seja suficiente para induzir a ovulação, devemos associar __________.
A

Hormônios solicitados para excluir outras dçs:

  1. TSH, prolactina: outras irregularidades menstruais.
  2. 17-OH-progesterona: excluir HAC (< 200).
  3. Cortisol: excluir Cushing.

Critérios de Rotterdam:

  1. Ovários policísticos ao USG (≥ 12 folículos de 2-9 mm ou ≥ 10 cm³ de ovário);
  2. Oligo/anovulação;
  3. Hiperandrogenismo (clínico ou lab).

Diagnóstico = 2 de 3.

Terapêutica do SOP: MAMCClo

  1. MEV: exercícios / dieta / ↓ peso;
  2. ACO (↓ oligomenorreia);
  3. Metformina (resistência à insulina);
  4. Ciproterona (↓ hirsutismo);
  5. Clomifeno (↑ ovulação).
  • No tratamento da SOP, caso o uso isolado de clomifeno não seja suficiente para induzir a ovulação, devemos associar: Metformina
47
Q
  1. Úlceras genitais
  • Perguntas que devemos fazer?(3)
  • Tipos?(5)
  • Tipos mais comuns?
  • Superficiais?
  • Únicas?
  • Múltiplas? (3)
  • Dolorosas?(2)💡
A

Perguntas que devemos fazer:

  1. Múltiplas?
  2. Dolorosas?
  3. Fistulização dos linfonodos?

Tipos:

  1. Herpes;
  2. Cancro mole;
  3. Linfogranuloma;
  4. Sífilis;
  5. Donovanose.

Tipos mais comuns:

  • Herpes e sífilis.

Superficiais:

  • Linfogranuloma e herpes.

Únicas:

  • Sífilis e linfogranuloma.

Múltiplas:

  1. Herpes;
  2. Cancro mole;
  3. Donovanose (única ou múltipla).

Dolorosas:

  • CHora de dor : Cancro mole (fundo sujo) e Herpes (fundo limpo).
48
Q
  1. Úlceras genitais
  • Indolores?(3)💡
  • Quais fistulizam para linfonodos?(2)
  • Quais não fistulizam para linfonodos? (3)
A

Indolores​: Lesões Sem Dor

  1. Linfogranuloma;
  2. Sífilis;
  3. Donovanose.

Quais fistulizam para linfonodos:

  • Linfogranuloma (múltiplas fístulas) e cancro mole (fístula única).

Quais não fistulizam para linfonodos:

  1. Herpes;
  2. Sífilis;
  3. Donovanose.
49
Q
  1. Herpes genital
  • Agente etiológico?
  • Caracterize-a.?(3)
  • Tratamento da primoinfecção?(2+)
  • Herpes recidivante/recorrente.?
  • TTO da recidiva/recorrência?
  • Tratamento definitivo?
  • V ou F? Lesão herpética genital ativa no trabalho de parto configura indicação absoluta para cesariana.
A

Agente etiológico do herpes genital:

  • Herpes simplex vírus (HSV).

(lesões orais = HSV 1 / lesões genitais = HSV 2; mas pode ocorrer o oposto em ambos)

Caracterize-a​:

  1. Úlceras dolorosas e limpas;
  2. Vesículas agrupadas sobre base eritematosa;
  3. Adenopatia bilateral dolorosa não fistulizante.

Tratamento da primoinfecção:

  • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8h, por 7 dias + Sintomáticos (analgésicos / limpeza local).

Herpes recidivante/recorrente:

  • 10 episódios/ano.

TTO da recidiva/recorrência:

  • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8h, por 5 dias + Sintomáticos (analgésicos/limpeza local).

Tratamento definitivo:

  • Não existe cura, tratamento apenas supressor.
  • Verdadeiro. Lesão herpética genital ativa no trabalho de parto configura indicação absoluta para cesariana.
50
Q
  1. Cancro mole
  • Agente etiológico?💡
  • Caracterize as lesões.?(4)💡
  • Tratamento?(2)💡
  • No cancro mole, qual deve ser a CD, se gânglios linfáticos regionais acometidos? O que é contraindicado de ser feito?
A

Agente etiológico do cancro mole:

  • Haemophilus ducreyi. (MOle = MOphilus)

Caracterize as lesões:“O é Mole”

  1. Fundo sujo (“suJô”);
  2. Múltiplas;
  3. Dolorosas;
  4. Adenopatia inguinal dolorosa fistulizante por orifício único.

Tratamento​: CAncro

  1. Azitromicina 1g, VO, DU (dose única);
  2. Ceftriaxona 500 mg, IM, DU.

(tratar o parceiro)

No cancro mole, qual deve ser a CD, se gânglios linfáticos regionais acometidos​:

  1. Aspiração por agulha.
  2. Contraindicado: Incisão com drenagem ou incisão dos linfonodos acometidos.
51
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
  • Agente etiológico?
  • Classificação até um ano após a infecção?(3)
  • TTO da forma primária ou secundária?
  • Classificação com mais de um ano de evolução?(3)
  • TTO da forma terciária?
A

Agente etiológico da sífilis:

  • Treponema Pallidum.

Classificação até um ano após a infecção:

  1. Primária;
  2. Secundária;
  3. Latente recente.

TTO da forma primária ou secundária:

  • Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, DU.

(1,2 mi em cada glúteo / alternativas: doxiciclina - exceto na gestante - e ceftriaxona / lembrar de avaliar o parceiro)

Classificação com mais de um ano de evolução:

  1. Terciária;
  2. Latente de duração incerta;
  3. Latente tardia.

TTO da forma terciária:

  • Terciária = 3x a dose da primária: Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, a cada semana, por 3 semanas.

(alternativas: doxiciclina - exceto gestante - e ceftriaxona)

52
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
  • Sorologias não-treponêmicas?(3)
  • Exame de rastreio e de seguimento?
  • O seguimento para sífilis, deve ser feito ha qnt tempo.?
  • Caracterize a forma primária.?(4)
A

Sorologias não-treponêmicas:

  1. VDRL;
  2. RPR;
  3. TRUST;

(positivam 3-6 semanas após infecção!)

Exame de rastreio e de seguimento:

  • ​VDRL.

O seguimento para sífilis, deve ser feito ha qnt tempo:

  • Deve ser feito trimestralmente.

Caracterize a forma primária​:

  1. Úlcera única;
  2. Indolor;
  3. Bordas limpas;
  4. Desaparece sozinha.
53
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
  • Caracterize a forma secundária.?
  • Caracterize a forma terciária. (4).
  • Sorologias treponêmicas? (4)
  • Qual o teste treponêmico mais confiável.?
  • O exame padrão-ouro pelo MS para DX de sífilis primária é.?
A

Caracterize a forma secundária:

  • Condiloma plano: forma cutaneomucosa não-ulcerada. (4-8 semanas após o cancro duro desaparecer)

Caracterize a forma terciária:

3-20 anos após infecção

  1. Gomas;
  2. Aneurisma de aorta;
  3. Artropatia de Charcot;
  4. Tabes dorsalis (neuro).

Sorologias treponêmicas:

  1. FTA-Abs (teste rápido);
  2. TPHA;
  3. EQL;
  4. ELISA.

Qual o teste treponêmico mais confiável:

  • FTA-Abs é o teste treponêmico mais confiável

O exame padrão-ouro pelo MS para DX de sífilis primária é:

  • é a pesquisa em campo escuro.
54
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
  • Indicaçao de TTO, se gestante?
  • VDRL (-) / FTA-Abs (-)?
  • VDRL (-) / FTA-Abs (+)?
  • VDRL (+) / FTA-Abs (-)?
  • VDRL (+) / FTA-Abs (+)?
  • Na sífilis, se VDRL (+), pede-se teste rápido (TR). Quais as CD’s de acordo com o resultado do TR?
A

Indicaçao de TTO, se gestante:

  • 1 teste reagente e o tratamento já é iniciado.

(realiza-se junto ao tratamento, nova sorologia confirmatória que seja diferente do teste que acusou positivo - treponêmico ou não).

VDRL (-) / FTA-Abs (-): Não é sífilis ou está em “janela imunológica”.

VDRL (-) / FTA-Abs (+): Sífilis precoce ou previamente curada.

VDRL (+) / FTA-Abs (-): Falso-positivo.

VDRL (+) / FTA-Abs (+): Sífilis não tratada ou tratada recentemente.

Na sífilis, se VDRL (+), pede-se teste rápido (TR). Quais as CD’s de acordo com o resultado do TR:

  1. Teste rápido (+): tratar.
  2. Teste rápido (-): falso-positivo.
55
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
  • O que fazer em caso de gestantes com sífilis que apresentam alergia à penicilina?
  • TTO inadequado à gestação? (3)
  • Controle de cura? (3)
  • Reação de Jarisch-Herxheimer.? Conduta? (3)
A

O que fazer em caso de gestantes com sífilis que apresentam alergia à penicilina:

  • Dessensibilizar! (se não for possível: estearato de eritromicina ou ceftriaxona, e considerar não adequadamente tratada).

TTO inadequado à gestação​:

  1. Incompleto;
  2. Realizado com outra droga;
  3. Realizado com < 30 dias do parto.

Controle de cura​: VDRL!

  1. Queda de 2 diluições em 3 meses;
  2. Queda de 3 diluições em 6 meses;
  3. Negativação após 6-9 meses do tratamento.

Reação de Jarisch-Herxheimer / Conduta:

  • Reação após 2-4h da penicilina!

(conjunto de sintomas que surgem de forma aguda durante o tratamento da febre recorrente com um antibiótico. Nesses casos, ocorre eliminação de espiroquetas da circulação sanguínea e aumento de citocinas)

  1. ​Sintomáticos;
  2. Regride 12-48h;
  3. Não interromper o tratamento!
56
Q
  1. Sífilis (lues/cancro duro/protossifiloma)
    * Indicação de punção liquórica, se HIV (+)?(5)
A

Indicação de punção liquórica, se HIV (+):

Pelo menos 1:

  1. Sintomas neuro/oftálmológicos;
  2. Sinais de sífilis terciária ativa (ex: gomas);
  3. Latente tardia;
  4. Linfócito TCD4+ < 350;
  5. VDRL ≥ 1:16 ou RPR ≥ 1:32.
57
Q
  1. Linfogranuloma venéreo
  • Agente etiológico?
  • Caracterize a úlcera.?(3)
  • Tratamento?💡
  • CD, se bubões?
A

Agente etiológico do linfogranuloma venéreo:

  • Chlamydia Trachomatis. (sorotipos L1, L2, L3 - cepas “L” de Linfogranuloma)

Caracterize a úlcera​ do linfogranuloma venéreo:

  1. Única;
  2. Indolor;
  3. Adenopatia dolorosa que fistuliza em bico de regador.

TTO do linfogranuloma venéreo:

  • Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 14-21d.

(alternativa pra tratar clamí<u><em><strong>D</strong></em></u>i<u><em><strong>A</strong></em></u>: <u><em><strong>A</strong></em></u>zitromicina 1g, VO, 1x/semana, por 3 semanas)

CD, se bubões:

  • Aspiração com agulha calibrosa. (incisão cirúrgica é proibido)
58
Q
  1. Donovanose
  • Agente etiológico?
  • Caracterize a lesão. (6)
  • Tratamento?💡
A

Agente etiológico da donovanose:

  • Calymmatobacterium granulomatis (Klebsiella).

Caracterize a lesão da donovanose:

  1. Lesão úlcero-vegetante friável;
  2. Bordas hipertróficas/planas;
  3. Profunda;
  4. Indolor;
  5. Crônica;
  6. Autoinoculável (em espelho).

TTO da donovanose:

  • DOnovanose → DOxiciclina 100 mg, VO, 12/12, por 21 dias (ou até o desaparecimento da lesão).
59
Q
  1. Critérios de elegibilidade da OMS
  • Categoria 1?
  • Categoria 2?
  • Categoria 3?
  • Categoria 4?
A

Categoria 1: Sem restrições para o uso do método.

Categoria 2: Usar com cautela.

Categoria 3: Contraindicação relativa.

Categoria 4: Uso proibido.​

60
Q
  1. Anticoncepção
  • Quais os 2 critérios para o uso da lactação como método contraceptivo?
  • Quais métodos anticoncepcionais contêm apenas progesterona?(4)💡
  • .Dos métodos que contêm apenas progesterona, quais são anovulatórios?
A

Quais os 2 critérios para o uso da lactação como método contraceptivo:

  • Amamentação exclusiva até 6 meses E Amenorréia.

Quais métodos anticoncepcionais contêm apenas progesterona​: PITI DIU

  1. MiniPílula;
  2. Injetável Trimestral;
  3. Implante subdérmico;
  4. DIU de progesterona.

Anovulatórios, dos métodos que contêm apenas progesterona:

  1. Injetável trimestral
  2. Implante subdérmico.
61
Q
  1. Anticoncepção
  • Quais métodos anticoncepcionais contêm E+P?💡
  • Quais as indicações clássicas da minipílula?(2)
  • Qual o mecanismo de ação da minipílula?
  • Qual o principal mecanismo de ação dos métodos anticoncepcionais combinados?
  • O estrogênio antagoniza qual hormônio?
A

Métodos anticoncepcionais contêm E+P: INJOAANEL

  1. INJetável mensal;
  2. Oral (ACO);
  3. Adesivo;
  4. ANEL vaginal.

Indicações clássicas da minipílula:

  • Amamentação e peri-menopausa.

Mecanismo de ação da minipílula:

  • Atrofia endometrial + alteração muco cervical.

(anovulação em 40%)

Mecanismo de ação dos métodos anticoncepcionais combinados:

  • Anovulação.

O estrogênio antagoniza qual hormônio:

  • FSH.
62
Q
  1. Anticoncepção
  • Quais as contraindicações categoria 4 para métodos anticoncepcionais combinados? (7)
  • Quais fármacos podem reduzir a eficácia dos ACO’s?(3)
A

Contraindicações categoria 4 para métodos anticoncepcionais combinados:

  1. Enxaqueca com aura;
  2. CA mama atual;
  3. Amamentação < 6 semanas pós-parto;
  4. Fumo ≥ 15 cigarros/dia após 35 anos;
  5. DM + vasculopatia;
  6. HAS grave;
  7. Trombose.

Fármacos podem reduzir a eficácia dos ACO:

  1. Rifampicina;
  2. Anticonvulsivantes;
  3. Antiretrovirais.
63
Q
  1. Anticoncepção
  • Qual a duração do DIU de cobre?
  • Qual a duração do DIU de progesterona?
  • Qual o mecanismo de ação do DIU de cobre?(3)
  • Qual o mecanismo de ação do DIU de progesterona?(2)
  • Principais efeitos indesejados do DIU de cobre?(3)
A

Duração do DIU de cobre:

  • 10 anos.

Duração do DIU de progesterona:

  • 5 anos.

Mecanismo de ação do DIU de cobre:

  1. Irritação;
  2. Inflamação
  3. Espermicida.

Mecanismo de ação do DIU de progesterona:

  • Atrofia endometrial + alteração muco cervical.

Efeitos indesejados do DIU de cobre:

  1. ↑Fluxo menstrual;
  2. Dismenorreia;
  3. Sangramentos de escape.
64
Q
  1. Anticoncepção
  • Quais as principais contraindicações do DIU?(8)💡
  • Contraindicações específicas do DIU de cobre?(2)
  • Em qual período pós-parto o DIU pode ser instalado?
A

Principais contraindicações do DIU​: ABC2D3E

  1. Alterações anatômicas uterinas;
  2. Bebê (gravidez);
  3. Câncer de colo;
  4. Câncer de endométrio;
  5. DIP;
  6. Discrasia;
  7. Doença de Wilson;
  8. Emorragia” (entre 48h e 4 semanas pós-parto).

Contraindicações específicas do DIU de cobre:

  • Alergia ao cobre e Doença de Wilson.

Período pós-parto o DIU pode ser instalado:

  • Primeiras 48h ou somente após 04 semanas.
65
Q
  1. Anticoncepção
  • Quais as limitações legais para laqueadura?(3)
  • Quanto tempo após a fecundação ocorre a nidação?
  • Contracepção de emergência, Principais métodos? (3)
A

Limitações legais para laqueadura:

  1. > 25 anos ou > 2 filhos;
  2. > 60 dias entre vontade e cirurgia;
  3. Fora do parto/aborto até 42 dias.

Quanto tempo após a fecundação ocorre a nidação:

  • 5 - 6 dias. (janela máxima para anticoncepção de emergência)

Principais métodos contracepção de emergência:

  1. Levonorgestrel (+ usado);
  2. Yuzpe;
  3. DIU de cobre.
66
Q
  1. Anticoncepção
  • Dose e posologia do levonorgestrel?
  • Dose e posologia do método de Yuzpe?
  • Em quanto tempo, após a relação sexual, o DIU de cobre pode ser usado na contracepção de emergência?
  • Qual a principal contraindicação do DIU de cobre como método de contracepção de emergência?
A

Dose e posologia do levonorgestrel:

  • 1 cp 1,5 mg dose única OU 1 cp 0,75 mg 12/12h

…em até 5 dias após relação sexual desprotegida.

Dose e posologia do método de Yuzpe:

  • 100 mcg de etinilestradiol + 0,5 mg de levonorgestrel 12/12h.

Em quanto tempo, após a relação sexual, o DIU de cobre pode ser usado na contracepção de emergência:

  • Até 6 dias.

Qual a principal contraindicação do DIU de cobre como método de contracepção de emergência:

  • Violência sexual.
67
Q
  1. Anticoncepção
  • O corpo lúteo produz qual hormônio?
  • Onde e quando é produzida a inibina A?
  • Qual o principal estímulo para ovulação?
  • Qual o principal estímulo para supressão do GnRH?
  • Além da anticoncepção, quais as vantagens dos anticoncepcionais orais hormonais?
  • Além da anticoncepção, quais as vantagens dos anticoncepcionais de barreira?
A

Corpo lúteo produz o hormônio:

  • Progesterona.

Onde e quando é produzida a inibina A:

  • Corpo lúteo, na fase lútea.

Qual o principal estímulo para ovulação:

  • ↑Estradiol → ↑LH → ovulação.

Principal estímulo para supressão do GnRH:

  • ↑Progesterona e ↑androgênios.

Vantagens dos anticoncepcionais orais hormonais:

  • ↓CA de ovário e ↓Endometriose.

Vantagens dos anticoncepcionais de barreira:

  • ↓DSTs.
68
Q
  1. Menacme fisiológico
  • pH vaginal?
  • Teste das aminas?
  • Células epiteliais encontradas?
  • Espécie bacteriana predominante na microbiota vaginal normal?(1)
  • V ou F? Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis.
A

pH vaginal:​ 3,5-4,5;

Teste das aminas na menacme fisiológica:

  • Teste das aminas negativo;

Células encontradas na menacme fisiológica:

  • Células escamosas / raros polimorfonucleares.

Espécie bacteriana predominante na microbiota vaginal normal:

  • Lactobacillus sp.
  • Falso. Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis exceto Chlamydia trachomatis.
69
Q
  1. Vulvovaginite
  • Vulvovaginite quales temos E agente etiológico?(4)
  • Vaginose bacteriana é a vaginite decorrente de uma alteração complexa da flora vaginal, com __________ (aumento/diminuição) de lactobacilos __________ (aumento/diminuição) de anaeróbios.
A

Vulvovaginite quales temos e agente etiológico:

  1. Vaginose bacteriana: Gardnerella vaginalis.
  2. Candidíase: Candida sp. (Albicans é a mais frequente)
  3. Tricomoníase: Trichomonas vaginalis.
  4. Inespecifica.
  • Vaginose bacteriana é a vaginite decorrente de uma alteração complexa da flora vaginal, com (diminuição) de lactobacilos (aumento) de anaeróbios.
70
Q
  1. Vaginose bacteriana
  • DX? E quales sao os criterios.?
  • DX padrão-ouro pelo MS?
  • Odor típico do corrimento?
  • TTO?(5)
  • TTO para gestantes?
A

DX e criterios da vaginose bacteriana:

  • Critérios de AMSEL (3 de 4), e/ou teste de Nugent (Gram).

AMSEL 3 de 4 fecha o diagnóstico:

  1. Acinzentado, branco, fino e homogêneo (corrimento);
  2. Maior que 4,5 (pH);
  3. lulas-chave” (clue cells / células-alvo);
  4. Lembra “peixe podre” (teste das aminas KOH / Whiff + ).

DX padrão-ouro pelo MS:

  • Teste de Nugent. (nugent = nojento = cheiro ruim)

Odor típico do corrimento:

  • “Peixe podre”.

TTO da vaginose bacteriana:

  1. Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  2. Metronidazol 2g, VO, dose única;
  3. Metronidazol gel 0,75%, 5 g, vaginal, por 5 noites;
  4. Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  5. Clindamicina creme 2%, 5 g, vaginal, por 7 noites.

TTO para gestantes:

  1. 1º trimestre: Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  2. A partir do 2º trimestre: Metronidazol 250 mg, VO, 8/8h, por 7 dias
71
Q
  1. Vaginose bacteriana
    * TTO para alérgicas ao metronidazol?
    * V ou F? A presença de Gardnerella vaginalis no exame de preventivo em paciente assintomática tem indicação de tratar.
    * V ou F? Na vaginose bacteriana, deve-se tratar o parceiro na ausência de sintomas.
A

TTO para alérgicas ao metronidazol na vaginose bacteriana:

  • Clindamicina creme 2% 5g, vaginal, por 7 noites ou Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias.
  • Falso. A presença de Gardnerella vaginalis no exame de preventivo em paciente assintomática não tem indicação de tratar. Deve-se tratar somente se sintomática.
  • Falso. Na vaginose bacteriana, não há necessidade de tratar o parceiro na ausência de sintomas.
72
Q
  1. Candidíase
    * Os lactobacillus encontram-se _________ (aumentados/diminuídos) e os leucócitos, _________ (aumentados/diminuídos).
  • V ou F? Se pH < 4,5 ou é fisiológico ou é candidíase ou é vaginose citolítica.
  • Clínica?(7)💡
  • TTO? (4)
A
  • Os lactobacillus encontram-se (aumentados) e os leucócitos (aumentados).
  • Verdadeiro. Se pH < 4,5 ou é fisiológico ou é candidíase ou é vaginose citolítica.

Clínica: CANDIDA

  1. Corrimento branco aderido, em nata;
  2. Abaixo de 4,5 (pH);
  3. Negativo teste das aminas;
  4. Dispareunia;
  5. Ifas”: pseudo-hifas no exame à fresco com KOH;
  6. Disuria / hiperemia vulvar;
  7. Ardor / prurido.

Tratamento da candidíase:

  1. Miconazol por 7 noites;
  2. Nistatina por 14 noites;
  3. Clotrimazol por 7 noites;
  4. Fluconazol 150 mg, VO, dose única.

(cremes imidazólicos tópicos são a 1ª linha)

73
Q
  1. Candidíase
  • TTO para gestantes?
  • Candidíase recorrente.?
  • Tratamento, se recorrente?
  • Indicação de tratar o parceiro?
  • V ou F? Se candidíase em exame de preventivo, deve-se tratá-la.
A

TTO para gestantes na candidíase:

  • Clotrimazol ou miconazol tópico por 7 dias. (só creme)

Candidíase recorrente:

  • ≥ 4 episódios/ano.

TTO se recorrente:

  • Fluconazol 150 mg, VO, 1 cp nos dias 1, 4 e 7, depois 1 cp por semana por 6 meses.

Indicação de tratar o parceiro:

  • Se houver sintomas: balanite e hiperemia do pênis.
  • Falso. Se candidíase em exame de preventivo, não é necessário tratá-la.
74
Q
  1. Tricomoníase
  • DX Clínico-laboratorial?(10)💡
  • O que mostra a microscopia?
  • Efeito antabuse? Clínica gerada por ele? (4)
  • TTO?
  • Se alergia/interações medicamentosas, deve-se realizar…?
A

DX Clínico-laboratorial: TRICOMONAS

  1. Tigróide (aspecto do colo ao teste de Schiller);
  2. Relações sexuais dolorosas (dispareunia);
  3. Irritação vulvar (ardência, hiperemia e edema);
  4. Cultura diamond (+);
  5. Odor desagradável;
  6. Morango ou framboesa (aspecto do colo - colpite);
  7. Outras DSTs/infecções associadas;
  8. Neutrófilos e leucócitos presentes;
  9. Amarelo-esverdeado e bolhoso (corrimento);
  10. Seis (pH > 5-6).

O que mostra a microscopia:

  • Protozoário móvel.

Efeito antabuse/Clínica gerada por ele:

  1. Hipersensibilidade ao álcool que ocorre como uma reação adversa à medicação específica, como o dissulfiram.
  2. Clínica:
  • ​Gosto metálico na boca;
  • Mal-estar;
  • Náuseas;
  • Tonteira.

TTO da tricomoníase:

  • Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias ou Metronidzol 2 g, VO, dose única.

(é idêntico ao da vaginose, mas creme não pode)

Se alergia/interações medicamentosas, deve-se realizar​:

  • dessensibilização ao metronidazol.
75
Q
  1. Tricomoníase
  • V ou F? Na gestante, o tratamento da tricomoníase sempre estará indicado independente da idade gestacional.
  • Conduta no parceiro?
A
  • Verdadeiro. Na gestante, o tratamento da tricomoníase sempre estará indicado independente da idade gestacional.

Conduta no parceiro:

  • Convocar, tratar e rastrear outras ISTs.
76
Q
  1. SUA
  • Menorragia.?
  • Metrorragia.?
  • Menometrorragia.?
  • Hipermenorreia.?
  • Causas orgânicas de sangramento uterino anormal (SUA)?(6)💡
A

Menorragia: Aumento da duração/fluxo.

Metrorragia: Irregularidade dos ciclos.

Menometrorragia: Irregularidade dos ciclos + aumento da duração/fluxo.

Hipermenorreia: Aumento do fluxo.

Causas orgânicas de (SUA): PALM - GT

  1. Pólipo;
  2. Adenomiose;
  3. Leiomioma;
  4. Malignidade;
  5. Gestação;
  6. Trauma.
77
Q
  1. SUA
  • Causa de SUA no período neonatal?
  • Causas de SUA na infância?(2)
  • Causa de SUA na adolescência?
  • Causas de SUA na idade adulta?(4)💡
  • Causas de SUA no período pós-menopausa?(3)
A

Causa de SUA no período neonatal:

  • Privação do estrogênio materno.

Causas de SUA na infância:

  • Corpo estranho e abuso sexual.

Causa de SUA na adolescência:

  • Imaturidade do eixo HHO.

Causas de SUA na idade adulta: GINA**

  1. Gestação;
  2. Infecção;
  3. Neoplasia;
  4. Alteração disfuncional.

SUA no período pós-menopausa:

  1. Atrofia (30%) (< 4-5mm);
  2. Terapia hormonal (30%);
  3. CA endométrio (15%).
78
Q
  1. SUA
  • Dçs sistêmicas relacionadas a SUA?(3)💡
  • Exames complementares para SUA? (3)
A

Dçs sistêmicas relacionadas a SUA​: 3 H’s

  1. Hipertireoidismo;
  2. Hipotireoidismo;
  3. Hepatopatias.

Exames complementares para SUA​:

  1. β-hCG;
  2. USG TV;
  3. Histeroscopia (padrão-ouro).
79
Q
  1. Mioma
  • Tipos de mioma.?(3)
  • Tipo de mioma que mais causa sangramento?(1)
  • Tipos de mioma relacionados à infertilidade?(2)
  • Formas de degeneração do mioma? (3)
  • A formas de degeneração mais comum do mioma é.? E a mais rara é.?
A

Tipos de mioma:

  1. Subseroso
  2. Submucoso
  3. Intramural

Tipo de mioma que mais causa sangramento:

  • Submucoso.

Tipos de mioma relacionados à infertilidade:

  • Intramural e submucoso.

Formas de degeneração do mioma:

  1. Hialina;
  2. Rubra/necrose asséptica (mais comum);
  3. Sarcomatosa. (mais rara)
80
Q
  1. Mioma
  • TTO para mioma em mulheres sintomáticas e nulíparas?
  • TTO para mioma em mulheres sintomáticas e multíparas?(2)
  • Droga utilizada para redução de miomas em pré-operatório? Por quanto tempo?
A

TTO para mioma em mulheres sintomáticas e nulíparas:

  • Miomectomia.

TTO para mioma em mulheres sintomáticas e multíparas:

  • Histerectomia ou histeroscopia (submucoso).

Droga utilizada para redução de miomas em pré-operatório/ Por quanto tempo:

  • Análogo de GnRH / Por até 6 meses.
81
Q
  1. Adenomiose
  • Tríade?
  • Achado de imagem característico?
  • TTO?(3)
A

Tríade de adenomiose:

  1. SUA;
  2. Dismenorreia;
  3. Miométrio heterogêneo.

Achado de imagem característico:

  • Zona juncional mioendometrial > 12 mm.

TTO:

  1. Histerectomia;
  2. DIU de progesterona;
  3. Ablação.
82
Q
  1. Endometriose
  • QC ?(2+)
  • Localização mais comum de implantes endometriais extrauterinos?
  • Exames complementares?(4)
  • Utilidade do marcador tumoral?
  • TTO para dor?(4)
A

QC de endometriose:

  • Dismenorreia intensa + infertilidade.

Localização mais comum de implantes endometriais extrauterinos:

  • Ovário.

Exames complementares:

  1. USG;
  2. RNM;
  3. Laparoscopia (padrão-ouro);
  4. CA-125.

Utilidade do marcador tumoral:

  • Controle pós-tratamento.

TTO para dor:

  1. AINEs;
  2. Anticoncepcionais hormonais;
  3. Análogo GnRH;
  4. Inibidores da aromatase.
83
Q
  1. Endometriose
  • TTO para endometrioma?
  • TTO para infertilidade?(2)
  • Infertilidade.?
A

TTO para endometrioma:

  • Cistectomia/tumorectomia.

TTO para infertilidade:

  • Laparoscopia (leve) ou fertilização in vitro (severa).

Infertilidade:

  • Ausência de gravidez após 1 ano (relações 3-4x/sem).
84
Q
  1. Violência sexual
  • Procedimentos iniciais?(5)
  • Exames a solicitar? (6)
  • Contracepção de emergência?
  • Interrupção da gravidez por estupro?(3)
A

Procedimentos iniciais:

  1. Notificação compulsória imediata SINAN;
  2. Não exigir BO;
  3. Solicitar exames;
  4. Profilaxia DST’s;
  5. Contracepção.

Exames a solicitar:

  1. Conteúdo vaginal (gonococo, clamídia e HPV);
  2. VDRL;
  3. Anti-HIV;
  4. Hepatite B e C;
  5. Transaminases;
  6. Hemograma.

Contracepção de emergência:

  • Levonorgestrel 1,5 mg VO dose única. (ideal = até 72h, máximo 5 dias)

Interrupção da gravidez por estupro​:

  1. IG < 20 semanas;
  2. Consentimento por escrito obrigatório;
  3. Médico pode se negar a fazer, porém deve garantir realização do procedimento por outro profissional!
85
Q
  1. Violência sexual
  • Profilaxia pra HIV? (3+)
  • Profilaxia pra hepatite B?(2+)
  • Profilaxia pra IST’s não virais?(4)💡
A

Profilaxia pra HIV:

  • Lamivudina + Tenofovir + Dolutegravir.

Profilaxia pra hepatite B:

  • Vacina (0-1-6 meses) + Imunoglobulina (0,06 ml/kg) - ideal: 48h / máx: 14 dias.

Profilaxia pra IST’s não virais: ABC +/- M

  1. Azitromicina 1g, VO, DU: clamídia/haemophilus;
  2. Benzatina 2,4 milhões UI, IM: sífilis;
  3. Ceftriaxona 500mg, IM, DU: gonococo;
  4. Metronidazol 2g, VO, DU: tricomoníase. (o metronidazol pode interferir com o antirretroviral)
86
Q
  1. Cervicite
  • Agentes etiológicos?(2)
  • Fatores de risco?(4)
  • Clínica?(5)
  • TTO?(2+)
  • Principal complicação?
  • V ou F? Na cervicite, além do tto medicamentoso, deve-se também convocar o parceiro e rastrear ISTs.
A

Agentes etiológicos da cervicite​:

  • Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.(gonococo e clamídia)

Fatores de risco:

Forma infecciosa:

  1. Relação sexual desprotegida (ISTs);
  2. Múltiplos parceiros.

Forma não-infecciosa:

  1. Ducha vaginal;
  2. Uso de diafragma

Clínica:

  1. Colo hiperemiado e friável;
  2. Corrimento purulento;
  3. Sinusorragia;
  4. Dispareunia;
  5. Disúria.

TTO:

  • Ceftriaxone 500 mg, IM + Azitromicina 1 g, VO, ambos em dose única.

(pois são dose única e com menor resistência)

Principal complicação:

  • Dç Inflamatória Pélvica (DIP).
  • Verdadeiro. Na cervicite, além do tto medicamentoso, deve-se também convocar o parceiro e rastrear ISTs.

.

87
Q
  1. Dç Inflamatória Pélvica (DIP)
  • Agentes etiológicos?(2+)
  • Principal agente etiológico nas usuárias de DIU?
  • DX?
A

Agentes etiológicos da DIP:

  • Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. (mas podem haver outros)

Principal agente etiológico nas usuárias de DIU:

  • Actinomyces Israelii.

DX:

3 critérios MAIORES + 1 menor ou 1 elaborado.

MAIORES (mínimos):

  1. Abdominal infraumbilical/pélvica/hipogástrica;
  2. À palpação anexial;
  3. À mobilização do colo uterino.

Menores (adicionais):

  1. Febre;
  2. Leucocitose;
  3. ↑VHS/PCR;
  4. Cervicite (comprovação laboratorial);
  5. Massa pélvica.

Elaborados (definitivos):

  1. Endometrite na biópsia;
  2. DIP na laparoscopia;
  3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
88
Q
  1. DIP
  • Critérios maiores (mínimos)?(3)
  • Critérios menores (adicionais)?(5)
  • Critérios elaborados (definitivos)?(3)💡
  • Classificação de MONIF?(4)
  • Pela classificação de MONIF, quando tratar ambulatorialmente?
A

Critérios maiores (mínimos):

Dor:

  1. Abdominal infraumbilical / pélvica / hipogástrica;
  2. À palpação anexial;
  3. À mobilização do colo uterino.

Critérios menores (adicionais):

  1. Febre;
  2. Leucocitose;
  3. ↑ VHS/PCR;
  4. Cervicite (comprovação laboratorial);
  5. Massa pélvica.

Critérios elaborados (definitivos)​: EDA

  1. Endometrite na biópsia;
  2. DIP na laparoscopia;
  3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.

Classificação de MONIF:

  1. MONIF 1: sem peritonite;
  2. MONIF 2: com peritonite;
  3. MONIF 3: oclusão trompa / abscesso tubo-ovariano;
  4. MONIF 4: abscesso > 10 cm / abscesso roto (cirúrgico).

Pela classificação de MONIF, quando tratar ambulatorialmente:

  • MONIF = 1 (sem peritonite). (sempre reavaliar em 48-72h)
89
Q
  1. DIP
  • Quando internar?(4)
  • TTO ambulatorial?(3+)
  • TTO hospitalar?(2)
  • V ou F? Uma vez diagnosticada a DIP, deve-se recomendar a retirada do DIU (dispositivo intrauterino), caso a paciente faça uso do mesmo.
A

Quando internar DIP:

  1. MONIF 2, 3 e 4;
  2. Gestantes;
  3. Imunodeprimidas;
  4. Sem melhora após 72h do tratamento ambulatorial.

TTO ambulatorial:

  1. Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única;
  2. Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 14 dias;
    • Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 14 dias.

(lembrar de sempre reavaliar em 48-72h)

TTO hospitalar:

  1. Clindamicina IV + Gentamicina IV por 14 dias OU
  2. Ceftriaxona IV + Metronidazol IV + Doxiciclina VO, por 14 dias.
  • Falso. Só retirar se não houver melhora após 2 primeiras doses do esquema terapêutico!
90
Q
  1. DIP
    * Complicações?(7)
A

Complicações na DIP:

  1. Sd de Fitz-Hugh-Curtis (peri-hepatite gonocócica);
  2. Dispareunia;
  3. Infertilidade;
  4. Prenhez ectópica;
  5. Abscesso tubo-ovariano;
  6. Hidrossalpinge;
  7. Óbito.
91
Q
  1. Sd de Fitz-Hugh-Curtis
  • Caracterize a fase aguda.?
  • Caracterize a fase crônica.?
A

Caracterize a fase aguda:

  • Exsudato purulento na cápsula de Glisson, sem aderências hepáticas.

Caracterize a fase crônica:

  1. Dor em hipocôndrio direito;
  2. Dor pleurítica à direita;
  3. Aderências em “corda de violino”.
92
Q
  1. Bartolinite
  • O que e.?
  • Agentes etiológicos?(2)
  • Tratamento?(5)
A

O que e bartolinite:

  • Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin (glândulas acessórias que lubrificam a vagina). No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea.

Agentes etiológicos:

  • Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(outros: Escherichia coli, Staphylococcus aureus).

Muitas vezes, não é preciso tratamento (assintomáticas). Quando necessário, as opções incluem:

  1. AINEs/antibióticos;
  2. Banho de assento com água morna;
  3. Drenagem cirúrgica (se alta recorrência);
  4. Marsupialização;
  5. Bartolinectomia.
93
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Qual hormônio inicia o eixo hormonal do sistema reprodutor feminino? Onde é produzido e liberado?
  • Qual é o padrão de liberação do GnRH?
  • Qual o mecanismo de ação e efeitos fisiológicos dos análogos de GnRH?
A

Hormônio inicia o eixo hormonal do sistema reprodutor feminino/ Onde é produzido e liberado:

  • GnRH. / Hipotálamo.

Padrão de liberação do GnRH:

  • Pulsátil. (evita o downregulation de receptores)

Mecanismo de ação e efeitos fisiológicos dos análogos de GnRH:

  • Castração química pelo downlregulation de receptores de GnRH, induzida pelo padrão não-pulsátil de administração (tratamento de puberdade precoce, leiomiomas, etc.).
94
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Sítio de liberação do FSH e LH?
  • Qual sistema comunica o hipotálamo com a adenohipófise?
  • Quais hormônios são liberados pela adenohipófise?(6)
  • Quais hormônios são liberados pela neurohipófise?(2)💡
A

Sítio de liberação do FSH e LH:

  • Adenohipófise.

Sistema comunica o hipotálamo com a adenohipófise:

  • Sistema porta-hipofisário.

Hormônios são liberados pela adenohipófise:

  1. LH;
  2. FSH;
  3. GH;
  4. TSH;
  5. ACTH;
  6. Prolactina.

Hormônios são liberados pela neurohipófise:

  • OCA: OCitocina e ADH.
95
Q
  1. Ciclo menstrual
    * Quem aumenta e quem diminui a secreção da prolactina?
A

Quem aumenta e quem diminui a secreção da prolactina:

  • ↑Secreção: TRH e Estrogênio.
  • ↓Secreção: Dopamina.
96
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Manifestações clínicas da hiperprolactinemia.?(2)
  • O que diz a teoria das “duas células, duas gonadotrofinas”?
A

Manifestações clínicas da hiperprolactinemia:

  • Amenorréia e galactorréia.

O que diz a teoria das “duas células, duas gonadotrofinas”:

  • “A síntese dos hormônios no folículo ovariano é compartimentalizada”.
97
Q
  1. Ciclo menstrual
  • O ___ (LH/FSH) é o hormônio que atua sobre a teca.
  • Qual a função do LH na teca?
  • Qual a função da inibina B?
  • Onde e em qual fase é produzida a inibina B?
A
  • O (LH) é o hormônio que atua sobre a teca.

Função do LH na teca:

  • Aumenta conversão de colesterol em androstenediona.

Função da inibina B:

  • ↓FSH.

Onde e em qual fase é produzida a inibina B:

  • Camada granulosa, na fase folicular.
98
Q
  1. Ciclo menstrual
  • O ___ (LH/FSH) é o hormônio que atua sobre a granulosa.?
  • Qual a função do FSH na granulosa?
  • A aromatização da androstenediona resulta em qual hormônio?💡
  • A aromatização da testosterona resulta em qual hormônio?
A
  • O FSH é o hormônio que atua sobre a granulosa.

Função do FSH na granulosa:

↑Aromatização:

  1. Androstenediona → Estrona;
  2. Testosterona → Estradiol.

Aromatização da androstenediona resulta em qual hormônio:

  • AndrostenedionA = estronA

Aromatização da testosterona resulta em qual hormônio:

  • Estradiol. “Testosteronadiol”
99
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Fases do ciclo ovariano?(3)
  • Quais os dois principais eventos da fase folicular ovariana?
  • Como é realizada a seleção do folículo dominante?
  • Qual evento hormonal precede a ovulação? Quando ele ocorre?
A

Fases do ciclo ovariano:

  1. Folicular;
  2. Ovulatória;
  3. Lútea.

Principais eventos da fase folicular ovariana:

  • Regressão do corpo lúteo e seleção do folículo dominante.

Seleção do folículo dominante:

  • Folículo com maior sensibilidade ao efeito trófico do FSH.

Evento hormonal precede a ovulação / Quando ele ocorre:

  • Pico de LH.
  • No meio do ciclo.
100
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Por que ocorre o pico de LH no meio do ciclo?
  • Quantas horas após o início da elevação do LH ocorre a ovulação.?
  • Em quanto tempo ocorre a ovulação após o pico máximo de LH.?
  • O primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia de.?
A

Por que ocorre o pico de LH no meio do ciclo:

  • Reposta bifásica do LH ao estradiol: se baixo inibe, se alto estimula.

Quantas horas após o início da elevação do LH ocorre a ovulação:

  • 32 a 36 horas.

Em quanto tempo ocorre a ovulação após o pico máximo de LH:

  • 10 a 12 horas.

Primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia de:

  • sangramento!
101
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Qual a duração do ciclo menstrual normal?
  • Qual a duração e o volume do fluxo menstrual normal?
  • Qual a duração da fase lútea?
  • Quais os dois principais eventos da fase lútea?
A

Duração do ciclo menstrual normal:

  • 21 a 35 dias! (em média: 28 dias)

Duração e o volume do fluxo menstrual normal:

  1. Duração: 2 a 6 dias.
  2. Volume: 20 a 60 ml.

Duração da fase lútea:

  • 14 dias (normalmente fixo).

Principais eventos da fase lútea:

  • Formação do corpo lúteo e ↑progesterona.
102
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Qual a sequência de eventos que ocorre se não houver fecundação?
  • Quais as fases do ciclo uterino?
  • Qual hormônio é responsável por proliferar o endométrio?
  • Qual hormônio é responsável por tornar o endométrio secretor?
A

Sequência de eventos que ocorre se não houver fecundação:

  • Regressão do corpo lúteo → ↓ estrogênio, progesterona e inibina A → ↑ pulsos de GnRh e ↑ FSH → sinal para novo recrutamento (tudo começa novamente).

Fases do ciclo uterino:

  1. Menstruação;
  2. Proliferativa;
  3. Secretora.

Hormônio é responsável por proliferar o endométrio:

  • Estrogênio.

Hormônio é responsável por tornar o endométrio secretor:

  • Progesterona.
103
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Quais as camadas do endométrio?(3)
  • Qual(is) camada(s) do endométrio descama(m) na menstruação? E qual(is) não descama(m)?
  • Qual evento precipita a menstruação.?
A
  • Camadas do endométrio: esponjosa, compacta e basal.

Qual(is) camada(s) do endométrio descama(m) na menstruação / E qual(is) não descama(m):

  1. Descama: decícua funcional (esponjosa + compacta);
  2. Não descama: decídua basal (camada basal).

Evento precipita a menstruação:

  • Queda do estrogênio e progesterona pela regressão do corpo lúteo (espasmo vascular).
104
Q
  1. Ciclo menstrual
  • Qual o aspecto do muco cervical durante a fase folicular?
  • Qual o aspecto do muco cervical durante a fase lútea?
  • V ou F? Fatores estressores ambientais podem exercer alterações no ciclo menstrual pela ação de neurotransmissores a nível hipotalâmico.
A

Aspecto do muco cervical durante a fase folicular:

  • Fino e cristalizado.

Aspecto do muco cervical durante a fase lútea:

  • Espesso e não-cristalizado.
  • Verdadeiro. Fatores estressores ambientais podem exercer alterações no ciclo menstrual pela ação de neurotransmissores a nível hipotalâmico.
105
Q
  1. Ciclo menstrual
    * V ou F? A dopamina e as endorfinas têm efeito inibitório sobre a secreção do GnRH.
    * V ou F? A influência do estresse sobre o ciclo menstrual é mediada, principalmente, via secreção de endorfinas.
    * V ou F? Inibina, progesterona, contractina e relaxina são todos hormônios produzidos pelo corpo lúteo.
A
  • Verdadeiro. A dopamina e as endorfinas têm efeito inibitório sobre a secreção do GnRH.
  • Verdadeiro. A influência do estresse sobre o ciclo menstrual é mediada, principalmente, via secreção de endorfinas.
  • Falso. Inibina, progesterona e relaxina são todos hormônios produzidos pelo corpo lúteo, mas a contractina não é.
106
Q
  1. Ciclo menstrual
    * V ou F? Para a diferenciação sexual, as células de Sertoli produzem totalmente a testosterona em conjunto com a 5-alfarredutase e a di-hidrotestosterona.
    * Qual hormônio tem efeito de desvio termogênico (elevação da temperatura corporal basal) à ovulação?
A
  • Falso. 25% da testosterona é secretada pelos ovários, 25% pelas adrenais, e 50% vêm da conversão periférica da androstenediona.

Qual hormônio tem efeito de desvio termogênico (elevação da temperatura corporal basal) à ovulação:

  • Progesterona. (varia de 0,3-0,8°C)
107
Q
  1. Ciclo menstrual
    * V ou F? Predominância de células superficiais no epitélio vaginal, espessamento de mucosa endometrial e efeito samambaia do muco cervical são ações do estrogênio.
    * V ou F? A estrona e a testosterona são os principais hormônios produzidos pelos ovários na pós-menopausa.
A
  • Verdadeiro. Predominância de células superficiais no epitélio vaginal, espessamento de mucosa endometrial e efeito samambaia do muco cervical são ações do estrogênio.
  • Falso. A androstenediona e a testosterona são os principais hormônios produzidos pelos ovários na pós-menopausa.
108
Q
  1. Ciclo menstrual
    * Quais hormônios são produzidos na pós-menopausa pelos ovários?(2)
A

Quais hormônios são produzidos na pós-menopausa pelos ovários:

  • Testosterona e androstenediona.
109
Q
  1. Climatério
  • Climatério.?
  • Pré-menopausa.?(3)
  • Menopausa.?
  • Como confirmar menopausa.?
  • Indicações de terapia hormonal.?(1)
A

Climatério:

  • Primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos.

Pré-menopausa:

  1. ↓ Folículos e folículos envelhecidos
  2. ↓ Inibina (baixa inibição sobre o FSH)
  3. ↑ FSH

Menopausa:

  • Ovário não produz estrogênio e progesterona

Continua a produzir androgênios – estrogênio circulante por aromatização (estrona é o principal estrogênio após a menopausa, fruto da aromatização periférica)

Confirmar menopausa:

  • Clínico: >1 ano da última menstruação
  • Laboratório: FSH > 35 → diagnóstico diferencial

Indicações de terapia hormonal:

  • Fogachos: indicação mais comum
110
Q
  1. Climatério
  • Qual terapia escolher.?(2)
  • Qual via escolher.?(2)💡
  • Contraindicações.?(5)
A

Qual terapia escolher:

  • Com útero: sempre ESTROGÊNIO + PROGESTERONA
  • Sem útero: APENAS ESTROGÊNIO – exceção: pacientes com endometriose.

Qual via escolher:

ESTROGÊNIO:

  • Patologias em geral: Parenteral (Oral, adesivo, gel ou implante)

*DM, HAS, fumo, risco de trombose, hipertrigliceridemia, dçs hepáticas (<em>EVITA PASSAGEM HEPATICO</em>)

  • Colesterol alto: Comprimido

Contraindicações:

  1. Câncer de mama ou endométrio (prévio ou atual)
  2. Tromboembolismo atual
  3. Sangramento vaginal indeterminado
  4. Dç hepática ativa grave
  5. Porfiria (?) – não é unanimidade; a maioria dos autores a coloca como contraindicação absoluta.