3. PED Flashcards

1
Q
  1. Aleitamento materno
    * Tipos de aleitamento materno.?(3) E conceito?
A

Tipos de aleitamento materno:

  1. (AME) Aleitamento materno exclusivo: Oferecer ao lactente somente leite materno.
  2. Aleitamento materno predominante: Leite materno + água e bebidas à base de água (chás, sucos, etc).
  3. Aleitamento materno complementar: Leite materno + sólidos ou semi-sólidos (papas de frutas ou papas salgadas)
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2
Q
  1. Aleitamento materno
  • AME, Até quando está indicado?
  • AM complementar, Até quando está indicado?
  • AM predominante, Quando está indicado?
  • LH comparando ao de vaca tem menos.?(3)💡
  • Leite, Proteínas?
A

AME:

  • Até 6 meses de idade.

AM complementar:

  • Até 2 anos. (no mínimo)

AM predominante:

  • Nunca. (contaminação e substâncias disabsortivas).

LH comparando ao de vaca tem menos: PEC

  1. Proteínas (↓3x);
  2. Eletrólitos (↓Na+);
  3. Caseína (↓2x).

Leite, Proteínas:

  • Caseína e proteínas do soro.
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3
Q
  1. Aleitamento materno
  • V ou F? A caseína é uma proteína de digestão mais lenta.
  • Comparando-se com o LV, o LH tem __ (↑/↓) caseína, ____ (facilitando/dificultando) o processo digestivo.
  • Proteína do soro do leite, Principal do LH?💡
  • Proteína do soro do leite, Principal do LV?
A
  • Verdadeiro. A caseína é uma proteína de digestão mais lenta.
  • Comparando-se com o LV, o LH tem (↓; 40 vs. 80%) caseína, (facilitando) o processo digestivo.

Principal proteína do soro do leite do LH:

  • Alfa-lactoalbumina.

Principal proteína do soro do leite do LV:

  • Beta-lactoglobulina. (muito alergênica)
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4
Q
  1. Aleitamento materno
  • Comparando-se com o LV, o LH tem __ (↑/↓) lactose, com fezes __ (↑/↓) amolecidas e com __ (↑/↓) pH intestinal.
  • Disabsorção de carboidratos, Achado ao exame físico?(1)
  • Disabsorção de carboidratos, Fisiopatologia da hiperemia perianal? (5)
A
  • Comparando-se com o LV, o LH tem () lactose, com fezes () amolecidas e com () pH intestinal.

Achado ao exame físico​ na disabsorção de carboidratos:

  • Hiperemia perianal.

Fisiopatologia da hiperemia perianal​ na isabsorção de carboidratos:

  1. Supercrescimento bacteriano;
  2. Fermentação da lactose não-digerida;
  3. Formação de gases e ácidos orgânicos;
  4. ↓pH fecal;
  5. Contato com a pele (fraldas).
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5
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Lipídios do LM?(2)
  • LM Vantagens do ↑colesterol?
  • LM Vantagens do ↑PUFA (ARA/DHA)?
  • V ou F? O LH tem maior quantidade de ferro que o LV.
A

Lipídios do LM:

  • Colesterol e PUFA (ARA/DHA).

LM Vantagens do ↑colesterol:

  • ↓Dislipidemia na vida adulta. (programação metabólica)

LM Vantagens do ↑PUFA (ARA/DHA):

  • Mielinização e formação da retina.
  • Falso. O LH tem a mesma quantidade de ferro que o LV. (o que muda é a biodisponibilidade)
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6
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Ferro no LH, Função da lactoferrina?
  • LH comparando ao de vaca tem mais.?(3)💡
  • A sobrecarga renal em lactentes que consomem LV ocorre devido ao aumento de.?(2)
  • Imunoglobulinas do LH, Principal?
  • Fator bífido.?
A

Função da lactoferrina:

  • Liga-se ao Fe++, liberando-o no sítio de absorção intestinal, diminuindo a perda digestiva e o consumo bacteriano.

LH comparando ao de vaca tem mais: LAGO PUFF

  1. Lactose;
  2. Gordura;
  3. PUFA (ARA/DHA).

Sobrecarga renal em lactentes que consomem LV ocorre devido ao aumento de:

  • Proteínas e sódio.

Principal imunoglobulinas do LH:

  • IgA. (protege as superfícies mucosas da criança)

Fator bífido:

  • Fator bacteriostático. (↑Microbiota = ↓Bactérias patogênicas)
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7
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Lisozima, Quando é secretado em maior quantidade?
  • Lactoperoxidase, Ação contra.?💡
  • Lipase, Ação contra.?💡
  • Colostro, secretado qnd.?
  • Colostro tem maior quantidade de… (3)
A

Lisozima, Quando é secretado em maior quantidade:

  • A partir do 6º mês de lactação.(quando o lactente se torna mais suscetível a infecções)
  • LactoperoXidase = Xtreptococcus
  • liPAse = PArasitas

Colostro:

  • Leite secretado entre o 3º-5º dia de nascimento.

Colostro tem maior quantidade de:

  1. Proteínas;
  2. Eletrólitos;
  3. Vitaminas lipossolúveis.
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8
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Leite maduro, Qnd e secretado.?
  • Leite maduro tem maior quantidade de.?💡
  • Durante a mamada, o leite anterior é chamado de ___ (solução/emulsão) e o posterior de ___ (solução/emulsão).
  • V ou F? O leite posterior é fundamental para o ganho de peso.
A

Qnd e secretado​ o leite maduro:

  • Leite secretado a partir da 2ª semana de vida.

Leite maduro tem maior quantidade de:

  • (fruta madura caiu no LaGo) Lactose e gordura.
  • Durante a mamada, o leite anterior é chamado de (solução) e o posterior de (emulsão).
  • Verdadeiro. O leite posterior é fundamental para o ganho de peso.
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9
Q
  1. Aleitamento Materno
  • V ou F? O LM produzido no fim do dia apresenta maior teor lipídico.
  • Contraindicações absolutas maternas? (4)
  • Contraindicações relativas?(2)
A
  • Verdadeiro. O LM produzido no fim do dia apresenta maior teor lipídico.

Contraindicações absolutas maternas:

  1. HIV;
  2. HTLV;
  3. Doença de Chagas aguda;
  4. Psicose puerperal.

Contraindicações relativas:

  1. Herpes em atividade em topografia de seios
  2. Infecção aguda por CMV (<32 semanas de vida).
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10
Q
  1. Suplementação de ferro
  • A partir de qual idade se termo e > 2,5kg?
  • Indicação para prematuros e <2,5kg? (4)
A

A partir de qual idade se termo e > 2,5kg:

  • > 3 meses. (1 mg/kg/dia até os 2 anos)

Indicação para prematuros e <2,5kg:

Suplementar entre 30 dias a 2 anos.

  1. <1.000g: 4mg/kg/dia;
  2. <1.500g: 3 mg/kg/dia;
  3. <2.500g: 2mg/kg/dia;
  4. 2º ano de vida: 1mg/kg/dia.
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11
Q
  1. Aleitamento Materno
  • CD, se mãe com TB?(4)
  • CD, se mãe com hepatite viral?(3)
  • Contraindicações do RN?(2)
  • Como saber se a criança está sendo bem alimentada?
A

CD se mãe com TB:

  1. Isoniazida no RN;
  2. BCG adiada;
  3. Manter o aleitamento;
  4. Aleitamento em local arejado e com máscara.

CD se mãe com hepatite viral:

  1. Vacina;
  2. Imunoglobulina contra HBV;
  3. Manter o aleitamento.

Contraindicações do RN:

  • Galactosemia e fenilcetonúria (relativa).

Como saber se a criança está sendo bem alimentada:

  1. Peso: nos primeiros dias de vida pode haver perda fisiológica de até 10%;
  2. Diurese: 6-8 vezes/dia.
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12
Q
  1. Aleitamento Materno
  • LM da prematuridade tem menor quantidade de.?
  • V ou F? RNs com fenilcetonúria devem receber uma pequena quantidade de leite materno para evitar deficiências nutricionais.
  • O LH tem __ (↑/↓) quantidade de ácido fólico que o leite de vaca e cabra.
  • Prolactina na lactação, Função? Inibida por qual hormônio?
A

LM da prematuridade tem menor quantidade de:

  • Lactose.
  • Verdadeiro. RNs com fenilcetonúria devem receber uma pequena quantidade de leite materno para evitar deficiências nutricionais.
  • O LH tem (↑ maior) quantidade de ácido fólico que o leite de vaca e cabra.

Prolactina na lactação, Função / Inibida por qual hormônio:

  1. Produção de leite (estimula a secreção alvéolar).
  2. Dopamina.
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13
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Ocitocina na lactação,
  • *Função**? Inibida por qual hormônio?
  • Amamentação, Posicionamento?
  • Amamentação, Como realizar a pega adequada? (4)
A

Ocitocina na lactação, Função / Inibida por qual hormônio:

  1. Estimula a ejeção láctea.
  2. Adrenalina.

Posicionamento da amamentação:

  • Barriga com barriga. (cabeça e tronco no mesmo eixo)

Como realizar a pega adequada da amamentação:

  1. Boca bem aberta;
  2. Lábio inferior evertido;
  3. Aréola mais visível acima da boca;
  4. Queixo toca a mama.
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14
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Fissura mamilar, CD?(3)
  • Ingurgitamento mamário, CD?(5)
  • Ingurgitamento mamário, Qdo será patológico?
  • Mastite, Qdo contraindicar a amamentação?
A

CD na fissura mamilar:

  1. Manter a amamentação;
  2. Ordenhar antes da mamada;
  3. Mudar de posição.

CD no ingurgitamento mamário:

  1. Manter amamentação;
  2. Usar sutiãs de alças largas (↑Sustentação);
  3. Ordenhar antes e após;
  4. Compressas frias;
  5. Analgesia oral.

Qdo será patológico o ingurgitamento mamário:

  • 3-5 dias após o parto.

Qdo contraindicar a amamentação na mastite:

  • Abscesso drenado pela aréola.
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15
Q
  1. Aleitamento Materno
  • Leite ordenhado, Validade na geladeira?
  • Leite ordenhado, Validade no freezer (-3ºC)?
  • Tempo da licença maternidade e paternidade?
A

Validade na geladeira:

  • 12 horas.

Validade no freezer (-3ºC):

  • 2 semanas.

Tempo da licença maternidade e paternidade:

  1. Mãe : 4 meses. Se empresa cidadã: 6 meses;
  2. Pai: 5 dias. Se empresa cidadã: 20 dias.
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16
Q
  1. Vitamina A
  • Indicações de suplementação?
  • Esquema para administração de vitamina A em crianças?
A

Indicações de suplementação:

  • Crianças residentes em áreas de risco!

Esquema para administração de vitamina A em cçs:

  • 6-11 meses: 100.000 UI, VO, dose única e/ou 12-59 meses: 200.000 UI, VO, 6/6 meses.
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17
Q
  1. Profilaxia tétano acidental
  • Tétano acidental, Situaçoes de risco minimo?(3)
  • Tétano acidental, Situaçoes de risco alto? (3)
  • (Esq. completo) >3 dose e UD <5a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO, Conduta?
  • (Esq. completo) >3 dose e UD 5-10a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO, Conduta?
A

Situaçoes de risco minimo ​tétano acidental:

  • Limpa, superficial, sem tecido desvitalizado

Situaçoes de risco alto​ ​tétano acidental:

  • Sujo, profundo, com tecido desvitalizado

(Esq. completo) >3 dose e UD <5a:

  • RM: Nada, RA: Nada

(Esq. completo) >3 dose e UD 5-10a:

  • RM: Nada, RA: Vacina* (Reforço dT)
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18
Q
  1. Profilaxia tétano acidental
  • (Esq. completo) >3 dose e UD >10a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO Conduta?
  • <3 dose ou dose incerta, RISCO MINIMO e RISCO ALTO Conduta?
A

(Esq. completo) >3 dose e UD >10a:

  • RM: Vacina, RA: Vacina*

<3 dose ou dose incerta:

  • RM: Vacina, RA: Vacina + SAT/IgAT

*UD >5a: se idoso, desnutrido, imunodeprimido fazer: SAT/IgAT

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19
Q
  1. Imunizações
  • O soro é composto por anticorpos derivados de _________ (animais/humanos), por isso são _________ (heterólogos/homólogos).
  • As imunoglobulinas contém anticorpos derivados de _________ (animais/humanos), por isso são _________ (heterólogos/homólogos).
A
  • O soro é composto por anticorpos derivados de (animais), por isso são (heterólogos). (maior reatogenicidade)
  • As imunoglobulinas contém anticorpos derivados de (humanos), por isso são (homólogos). (menor reatogenicidade)
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20
Q
  1. Vacinas
  • Agentes vivos atenuados, Quais são?(7)💡
  • Agentes vivos atenuados, Contraindicações?(2)
  • As vacinas de agentes _____________ (vivos atenuados/não vivos), conferem proteção de longa duração.
  • ♀ em idade fértil que recebem vacinas de vírus vivos atenuados devem ser orientadas para..?
A

Quais são agentes vivos atenuados: BRAVO34

  1. BCG;
  2. Rotavírus (VOHR);
  3. Amarela;
  4. Varicela;
  5. Oral de Polio (VOP);
  6. 3 → Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola);
  7. 4 → Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Contraindicações agentes vivos atenuados:

  • Gestantes OU imunodeprimidos*.

*AIDS, pacientes oncológicos ou uso de corticoide em dose imunossupressora (prednisona > 2 mg/kg/dia ou > 20 mg/dia por mais de 14 dias)

  • As vacinas de agentes (vivos atenuados), conferem proteção de longa duração.

♀ em idade fértil que recebem vacinas de vírus vivos atenuados devem ser orientadas para:

  • Não engravidar nos próximos 30 dias.
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21
Q
  1. Vacinas
  • Agentes vivos atenuados, Tipo de imunidade?(2)
  • Agentes vivos atenuados, Exceções às contraindicações? (3)💡
A

Tipo de imunidade nos agentes vivos atenuados:

  • Celular E humoral.

Exceções às contraindicações​ nos agentes vivos atenuados: F34

  1. Febre amarela;
  2. 3 → tríplice viral;
  3. 4 → tetraviral.

(podem ser aplicadas HIV (+), de acordo com situação imunológica) (febre amarela pode em gestantes)

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22
Q
  1. Vacinas
  • Agentes não vivos (inativada), Quais são?(9)💡
  • Agentes não vivos (inativada), Tipo de imunidade?(1)
  • Vias de administração das vacinas de agentes vivos atenuados?(3)💡
  • Vias de administração das vacinas de agentes não vivos?
A

Quais são​ agentes não vivos (inativada): A Biscate da Vitória Beijou o Diego que é VIP? Impossível!! Chama a PM!!!

  1. Hepatite A;
  2. Hepatite B;
  3. HPV;
  4. HiB (Haemophilus influenzae tipo B);
  5. DTP (tríplice bacteriana): difteria, tétano e coqueluche;
  6. VIP (poliomielite inativada);
  7. Influenza injetável;
  8. AntiPneumocócica;
  9. AntiMeningocócica C.

Tipo de imunidade​ nos agentes não vivos (inativada):

  • Principalmente humoral.

Vias de administração das vacinas de agentes vivos atenuados: Apple IOS

Atenuados:

  1. Intradérmica;
  2. Oral;
  3. Subcutânea.

Vias de administração das vacinas de agentes não vivos:

  • Intramuscular.
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23
Q
  1. Vacinas
  • V ou F? A maioria das vacinas pode ser administrada simultâneamente, sem que haja perda da eficácia ou aumento de efeitos adversos.
  • Quais vacinas não podem ser administradas simultaneamente?💡
  • V ou F? Caso o indivíduo necessite de vacinação para FA e tríplice/tetraviral, que não podem ser administradas simultâneamente, deve-se priorizar a febre amarela.
A
  • Verdadeiro. A maioria das vacinas pode ser administrada simultâneamente, sem que haja perda da eficácia ou aumento de efeitos adversos.

Vacinas não podem ser administradas simultaneamente​: FAT Dengue (intervalo de 30 dias)

  1. Febre Amarela com Tríplice ou Tetra em < 2 anos;
  2. Dengue com quaisquer outras vacinas.
  • Falso. Caso o indivíduo necessite de vacinação para febre amarela e tríplice/tetraviral, que não podem ser administradas simultâneamente, deve-se avaliar a epidemiologia local.
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24
Q
  1. Vacinas
  • V ou F? O intervalo máximo entre doses de uma mesma vacina não existe. Caso o indivíduo perca uma dose não é necessário reiniciar o esquema vacinal.
  • Contraindicações gerais à vacinação?(2)
  • A anafilaxia ao ovo de galinha contraindica qual vacina?(1)
A
  • Verdadeiro. O intervalo máximo entre doses de uma mesma vacina não existe. Caso o indivíduo perca uma dose não é necessário reiniciar o esquema vacinal.

Contraindicações gerais à vacinação:

  1. Reação anafilática após dose anterior da mesma vacina ou a algum componente dela;
  2. Reação anafilática ao ovo de galinha (só febre amarela).

Anafilaxia ao ovo de galinha contraindica qual vacina:

  • Febre amarela.
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25
Q
  1. Vacinas
    * V ou F? Desde 2017 que a vacina Influenza pode ser administrada com segurança em pacientes com alergia ao ovo.
  • Falsas contraindicações?(7)💡
  • V ou F? Dç febril grave é uma situação de contraindicação vacinal.
A
  • Falso. Desde 2016 que a vacina Influenza pode ser administrada com segurança em pacientes com alergia ao ovo.

Falsas contraindicações: AABCDE - H

  1. Amamentação (exceto febre amarela, se criança amamentada < 6 meses);
  2. Antibiótico;
  3. Benignas (doenças) sem febre;
  4. Corticoide em dose não imunossupressora (< 2mg/kg/dia ou 20 mg/dia);
  5. Desnutrição;
  6. Eventos adversos às vacinas na família;
  7. Hospitalização (exceto VOP*).

*O MS cita somente a VOP, enquanto a SBI também enquadra a

  • Falso. Doença febril grave é uma situação de adiamento vacinal.
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26
Q
  1. Vacinas
  • Situações que requerem adiamento da vacinação? (3)
  • Qual a CD, se esquema vacinal incompleto?
A

Situações que requerem adiamento da vacinação:

  1. Uso de hemo/imunoderivados (virais vivas atenuadas);
  2. Até completa recuperação de doenças febris agudas (modarada/grave);
  3. Após transplante de medula óssea.

CD se esquema vacinal incompleto:

  • Não reiniciar! (as células de memória permanecem no organismo por tempo indeterminado)
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27
Q
  1. Calendario nacional de vacinação
  • Calendario nacional de vacinação.?(10)💡
  • Vacinas administradas em adolescentes?(2)
  • O reforço para a vacina dT deve ser feito a cada __ (5/10) anos, por tempo indefinido.
A

Calendario nacional de vacinação:

  1. RN: BeBê = BCG (dose única) + Hepatite B.
  2. 2 m: 5 rotas VIPs para os Pulmões (que são 2) =

Pentavalente (DTP+Hib+HepB) - 1a dose; + Rotavírus (VORH) - 1a dose; + VIP (Inativada da poliomielite); + Pneumocócica 10-valente - 1a dose.

  1. 3 m: Meningocócica C (conjugada) - 1a dose.
  2. 4 m: A 2a dose daquelas aplicadas aos 2 meses
  3. 5 m:A 2a dose daquelas aplicadas aos 3 meses
  4. 6 m: 5 + 1 = Pentavalente (DTP+Hib+HepB) e VIP - 3a dose de ambas.
  5. 9 m: FA 1º dose. (atualização 2020: reforço aos 4 anos)
  6. 12 m: TPM = Tríplice viral - 1a dose; + Pneumocócica 10-valente - reforço; + Meningocócica C conjugada - reforço.
  7. 15 m: A Debudante VOmita TEquila = Hepatite A - dose única; + DTP (Difteria, Tétano, Coqueluche) - 1º reforço; + VOP - 1º reforço; + TEtraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela) - dose única.
  8. 4 a: VODA = VAricela - 2a dose; + Oral de pólio (VOP) - 2º reforço. + DTP - 2º reforço; + FA - 1º Reforço (atualização 2020).

Vacinas administradas em adolescentes:

  • HPV E MnC
  • O reforço para a vacina dT deve ser feito a cada (10) anos, por tempo indefinido.
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28
Q
  1. BCG
  • O que previne?
  • Indicação?
  • Contraindicações?(3)💡
  • V ou F? RN com exposição perinatal ao HIV deve receber a vacina BCG ao nascimento, sendo inclusive uma oportunidade para imunizar um possível futuro imunodeprimido.
A

O que previne o BCG:

  • Formas graves de TB (miliar e meníngea). Não prevenindo de forma significativa a TB pulmonar.

Indicação da BCG:

  • Do nascimento aos 5 anos. Obs.: até os 15 anos pelo calendário estadual de SP.

Contraindicações: BCD

  1. Bacilífero (contactante de);
  2. Cutânea (dç de pele no local da aplicação)
  3. Dois (Peso < 2kgs)
  • Verdadeiro. RN com exposição perinatal ao HIV deve receber a vacina BCG ao nascimento, sendo inclusive uma oportunidade para imunizar um possível futuro imunodeprimido.
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29
Q
  1. BCG
  • O Ministério da Saúde ______ (indica/não indica) a revacinação da BCG em crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal após 6 meses.
  • CD, se RN contactante com TB bacilífero?(3)
  • Eventos adversos locais e regionais?(3)💡
A
  • O Ministério da Saúde (não indica) a revacinação da BCG em crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal após 6 meses.

CD, se RN contactante com TB bacilífero:

  1. Não fazer BCG;
  2. Iniciar isoniazida ou rifampicina;
  3. Realizar PPD após 3 meses.

Eventos adversos locais e regionais: LUA

  1. Linfadenopatia regional (> 3 cm) supurada;
  2. Úlceras > 1 cm ou com cicatrização difícil;
  3. Abscesso subcutâneo frio.
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30
Q
  1. BCG
  • Qdo e como tratar úlceras > 1 cm após aplicação da BCG?
  • Em caso de abscesso subcutâneo frio ou linfadenite supurada pós-BCG. CD?(2+)
  • Adenomegalia esperada?
  • Em caso de eventos adversos sistêmicos pós-BCG. CD?💡
A

Qdo e como tratar úlceras > 1 cm após aplicação da BCG:

  • Após 12 semanas, com isoniazida.

CD no abscesso subcutâneo frio ou linfadenite supurada pós-BCG:

  • Isoniazida E notificação.

Adenomegalia esperada:

  1. Axilar;
  2. Ipsilateral;
  3. < 3 cm.

CD nos eventos adversos sistêmicos pós-BCG: Tratar com RIE:

Rifampicina + Isonizaida + Etambutol

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31
Q
  1. Hepatite B
  • Esquema vacinal?
  • CD para > 5 anos não-vacinados?
  • Composição?
  • Como avaliar eficácia?
  • Mãe HBsAg (+), O que fazer com o RN?(2+)
A

Esquema vacinal:

Ao nascer, 2, 4 e 6 meses.

  1. Ao nascer: aceitável até 30 dias. Preferível nas primeiras 12h (↓transmissão vertical);
  2. 2, 4 e 6 meses: pentavalente.

( > 7 anos e não vacinado: 3 doses, 0-1-6 meses)

CD para > 5 anos não-vacinados:

  • 3 doses. (0 - 1 - 6 meses)

Composição:

  • HBsAg. (antígeno de superfície)

Como avaliar eficácia:

  • Dosar anti-HBs. (marcador de vacinação)

O que fazer com o RN de mãe HBsAg (+):

  • Vacina (até 12h) E Imunoglobulina (até 7 dias).
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32
Q
  1. Vacina pentavalente
  • Composição?(3)
  • Tipos de triplice bacteriana.?(5)
  • Qual e a dupla tipo adulto? E vacinar a cada.?
  • DTP, Esquema?
  • Adolescentes e adultos não-vacinados ao iniciarem o esquema, recebem.?
  • DTPa e DT, Idade máxima de administração?
A

Composição:

  1. DTP (Difteria, Tétano, Pertussis - Coqueluche);
  2. Haemophilus influenzae tipo B (HiB);
  3. Hepatite B.

Tipos de triplice bacteriana:

  1. DTP (Reforços, <7a)
  2. DTPa (Triplice bacteriana acelular, <7a)
  3. DT (Dupla infantil, <7a)
  4. dT (Dupla adulto, >7a)
  5. dTpa (Triplice bacteriana acelular do adulto, >7a)

Qual e a dupla tipo adulto/ E vacinar a cada:

  • dT (A cada 10 anos).

Esquema DTP:

  1. Inicial: 3 doses no primeiro ano de vida (penta), aos 2, 4 e 6 meses;
  2. Reforço: 15 meses e 4 anos;
  3. Após: reforço com dT a cada 10 anos.

Adolescentes e adultos não-vacinados ao iniciarem o esquema, recebem:

  • 3 doses de dT. (esquema 0, 2 e 4)

Idade máxima de administração DTPa e DT:

  • Até 7 anos. (6 anos 11 meses e 29 dias)
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33
Q
  1. DTP
  • CD se febre ≥ 39,5ºC ou choro persistente?(2)
  • CD se convulsão ou episódio hipotônico-hiporresponsivo?
  • CD se encefalopatia (até 7 dias)?
  • DTPa, Indicações?(3)
  • CD para > 7 anos não-vacinados?(2)
A

CD se febre ≥ 39,5ºC ou choro persistente:

  • Antitérmico + Analgésico nas próximas doses de DTP.

CD se convulsão ou episódio hipotônico-hiporresponsivo:

  • Substituir por DTPa (menos reatogênica) nas doses seguintes.

CD se encefalopatia (até 7 dias):

  • Substituir por DT nas doses seguintes.

(efeitos adversos estão tipicamente relacionados ao componente Pertussis)

Indicações DTPa:

  1. Gestantes > 20 semanas;
  2. Puérperas;
  3. Profissionais de saúde que lidam com RN.

CD para > 7 anos não-vacinados:

  • 3 doses de dT E reforço dT 10/10 anos.
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34
Q
  1. VIP/VOP
  • A VOP é uma vacina ______ (bivalente/trivalente), usada para reforço em _____ (maiores/menores) que 5 anos e sempre _____ (antes/depois) da VIP.
  • VOP, Contraindicações?(4)💡
  • VOP, Não deve ser feita antes da VIP pelo risco de.?
  • VOP, CD se história de paralisia flácida após o uso?
A
  • A VOP é uma vacina (bivalente), usada para reforço em (menores) que 5 anos e sempre (depois) da VIP.

Contraindicações VOP: CCIH

  1. Contactantes de imunodeprimido;
  2. Crianças hospitalizadas;
  3. Imunodeprimidos;
  4. História de paralisia flácida após o uso.

Não deve ser feita a VOP antes da VIP pelo risco de:

  • Poliomielite induzida pelo vírus vacinal.

CD se história de paralisia flácida após o uso:

  • Substituir por VIP.
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35
Q
  1. VIP/VOP
  • VIP e VOP, 2 principais diferenças?💡
  • A vacina contra poliomielite ___ (VIP/VOP) tem excreção ambiental.
  • VOP, CD se cuspir, regurgitar ou vomitar?
A

2 principais diferenças:

  1. VIP: Intramuscular com vírus Inativado;
  2. VOP: Oral com vírus atenuado.
  • A vacina contra poliomielite (VOP) tem excreção ambiental.

VOP, CD se cuspir, regurgitar ou vomitar:

  • Nunca reaplicar.
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36
Q
  1. VORH
  • V ou F? A VORH reduz a incidência de formas graves da diarreia por rotavírus.
  • Contraindicações? (3)
  • CD se cuspir, vomitar ou regurgitar?
A
  • Verdadeiro. A VORH reduz a incidência de formas graves da diarreia por rotavírus.

Contraindicações:

  1. Imunodeprimidos;
  2. Malformação intestinal não-corrigida;
  3. Invaginação prévia.

CD se cuspir, vomitar ou regurgitar:

  • Nunca reaplicar.
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37
Q
  1. Pneumocócica 10-valente (conjugada)
  • A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) é usada para a prevenção de.?(2)
  • V ou F? Em 2019 o CRIE passou a oferecer a vacina pneumocócica 13-valente para > 5 anos ou imunodeprimidos que já fizeram uso da pneumocócica 10-valente.
  • Pneumocócica 23-valente, Indicações?(2)
A

A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) é usada para a prevenção de:

  • Dç pneumocócica invasiva E Otite média aguda.
  • Falso. Em 2019 o CRIE passou a oferecer a vacina pneumocócica 13-valente para > 5 anos ou imunodeprimidos que não fizeram uso da pneumocócica 10-valente.

Indicações pneumocócica 23-valente:

  1. ≥ 2 anos com comorbidades OU
  2. ​≥ 60 anos institucionalizados.
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38
Q
  1. Tríplice viral
  • Composição?
  • Efeito adverso pelo componente da caxumba?
A

Composição da tríplice viral:

  • Agentes vivos atenuados (sarampo, caxumba e rubéola).

Efeito adverso pelo componente da caxumba:

  • Tumefação de parótidas. (se ↑amilase → isolamento por 5 dias)
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39
Q
  1. Tetraviral
  • Composição?
  • A vacina tetraviral deve ser feita preferencialmente _____ (antes/depois) da tríplice viral, para reduzir o risco de convulsão febril.
A

Composição da tetraviral:

  • Tríplice viral + varicela atenuado.
  • A vacina tetraviral deve ser feita preferencialmente (depois​) da tríplice viral, para reduzir o risco de convulsão febril.
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40
Q
  1. HPV
  • Quando e como vacinar meninas?
  • Quando e como vacinar meninos?
  • Quando e como vacinar HIV/AIDS e imunodeprimidos?
  • V ou F? A vacina contra HPV, após os 15 anos, deve sempre ser feita em 2 doses.
A

Meninas:

  • 9-14 anos./ 0 e 6 meses.

Meninos:

  • 11-14 anos. / 0 e 6 meses.

Quando e como vacinar HIV/AIDS e imunodeprimidos:

  • 9-26 anos (independente do sexo). / 0, 2 e 6 meses.
  • Falso. A vacina contra HPV, após os 15 anos, deve sempre ser feita em 3 doses.
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41
Q
  1. Influenza
  • A vacinação pode ser feita a partir de.?
  • Esquema vacinal entre 6 meses e 9 anos?
  • Esquema vacinal a partir dos 9 anos?
  • A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza prioriza os seguintes grupos… (9)
A

A vacina influenza pode ser feita a partir de:

  • 6 meses.

Esquema vacinal entre 6 meses e 9 anos:

  • 2 doses na primovacinação. (intervalo de 30 dias)

Esquema vacinal a partir dos 9 anos:

  • Dose única E reforço anual durante as campanhas.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza prioriza os seguintes grupo:

  1. Crianças entre 6 meses a < 6 a (5 anos incompletos);
  2. Gestantes em qualquer idade gestacional;
  3. Puérperas (até 45 dias pós-parto);
  4. Índios;
  5. Trabalhador da área da saúde;
  6. ≥ 55 anos (atualização 2020);
  7. 12 a 21 anos em medidas socioeducativas;
  8. Professores de escolas;
  9. Presos e funcionários penitenciários.
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42
Q
  1. Vacinas
  • Quais vacinas devem ser administradas para todos os adolescentes, indepente do estado vacinal prévio?(2)
  • Os lactentes pré-termo devem receber as vacinas de acordo com a idade _____ (cronológica/corrigida).
A

Vacinas devem ser administradas para todos os adolescentes, indepente do estado vacinal prévio:

  • HPV e MnC.
  • Os lactentes pré-termo devem receber as vacinas de acordo com a idade (cronológica).
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43
Q
  1. Profilaxia para Tétano
  • Ferimentos de baixo risco?(3)
  • Ferimentos de alto risco?(4)
  • CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há < 5 anos?
  • CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há > 5 anos?
  • Quando indicar imunoglobulina?(4)
A

Ferimentos de baixo risco:

  1. Limpos;
  2. Superficiais;
  3. Sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados.

Ferimentos de alto risco:

  1. Profundos;
  2. Politraumas;
  3. Sujos;
  4. Com debris.

CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há < 5 anos:

  • Não revacinar.

CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há > 5 anos:

  • Revacinar. Na ausência de ferimentos, a revacinação é feita 10 anos após a última dose.

Quando indicar imunoglobulina​:

  1. Vacinação incerta ou com menos de 3 doses;
  2. Imunodeprimidos;
  3. Desnutridos;
  4. Idosos com ferimentos graves e última dose vacinal há mais de 5 anos.
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44
Q
  1. IVAS
  • Faringite bacteriana, Quadro clinico?(8)
  • Abscesso peritonsiliano, Quadro clinico?(8)
A

Quadro clinico da Faringite bacteriana:

  • Pico de incidência 5-15 anos.
  • Quadro agudo,
  • Febre alta e dor de garganta;
  • Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;
  • Hiperemia de pilar anterior;
  • Exsudato amigdaliano;
  • Petéquias no palato;
  • Adenomegalia dolorosa em região cervical.

Quadro clinico do abscesso peritonsiliano:

  • dor intensa, piora do estado geral, voz anasalada, disfagia, sialorreia, trismo, desvio da uvula e amigdalite
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45
Q
  1. Diarreia
  • Crianças em aleitamento materno exclusivo podem evacuar fisiologicamente até.?
  • Duração, diarreia aguda.?
  • Duração, diarreia persistente.?
  • Duração, diarreia crônica.?
  • Diarreia aguda, Causa mais comum?
A

Crianças em aleitamento materno exclusivo podem evacuar fisiologicamente até:

  • 8-10 vezes ao dia.
  • Diarreia aguda: <14 dias.
  • Diarreia persistente: Entre 14 e 30 dias.
  • Diarreia crônica: > 30 dias. (segundo alguns autores: > 2-3 semanas)

Causa mais comum na diarreia aguda:

  • Infecciosa.
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46
Q
  1. Diarreia
    * Diarreia infecciosa, Caracterize os 2 tipos.?
A

Caracterize os 2 tipos de diarreia infecciosa:

1. Disenteria:

  • Mecanismo invasivo;
  • Fezes mucossanguinolentas.

2. Aquosa:

  • Mecanismo osmótico ou secretor;
  • ​Fezes volumosas e liquefeitas.
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47
Q
  1. Diarreia aguda (aquosa)
  • Etiologias da forma aquosa?(4)
  • Principal etiologia aquosa persistente?💡
  • Principal agente etiológico em < 2 anos? Características? (3)
  • Cólera, Agente etiológico? Clínica?(3)
  • Cólera, Antibioticoterapia?(3)
A

Etiologias da forma aquosa:

  1. Rotavírus;
  2. E. coli enterotoxigênica;
  3. E. coli enteropatogênica;
  4. Vibrião colérico.

Principal etiologia aquosa persistente:

  • E. Coli enteroPatogênica (Persistente)

(maior tempo de dç → maior risco de desnutrição secundária)

Principal ag. etiológico em < 2 anos / Características:

  1. Rotavírus.
  2. Características:
  • A primoinfecção é mais grave que as subsequentes;
  • Normalmente autolimitada em 1 semana;
  • Acompanhada de vômitos (gastroenterite viral aguda).

Cólera, Agente etiológico / Clínica:

  1. Víbrio cholerae (vibrião colérico).
  2. Clínica:
  • Diarreia volumosa, em “água de arroz”, com cheiro de peixe;
  • Principal fonte de transmissão: água contaminada;
  • Quadros muito graves (pode ser fatal).

Cólera, Antibioticoterapia​:

  1. Macrolídeo;
  2. Doxiciclina;
  3. Ciprofloxacino.
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48
Q
  1. Diarreia aguda (Disenteria)
  • Clínica da disenteria?(6)
  • Etiologias da forma “disenterica”?(6)
  • Principal agente etiológico no Brasil?(1)💡
  • Shigelose, Principal manifestação extraintestinal? Especificidades clínicas?(2)
  • Disenteria por Shigella, Antibióticos ? (3)💡
A

Clínica:

  1. Fezes mucossanguinolentas;
  2. Cólicas intestinais;
  3. Com ou sem febre;
  4. Tenesmo;
  5. Urgência fecal;
  6. Inflamação do cólon.

Etiologias da forma “disenterica”:

  1. Shiguella spp.
  2. Campylobacter spp.
  3. EnteroInvasiva (disenteria com “febri”);
  4. Entero-hemorrágica (disenteria sem febre - SHU).
  5. Salmonella spp.
  6. Parasitas (Entamoeba histolytica)

Principal agente etiológico no Brasil:

  • (diSenteria = Shigella)

Principal manifestação extraintestinal da shigelose / Especificidades clínicas​:

  • Crises convulsivas (manifestações neurológicas).

Os sintomas sistêmicos podem preceder a diarreia:

  1. SNC: Cefaleia, confusão mental, convulsão, alucinação;
  2. SHU (Sd hemolítico-urêmica): IRA + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia.

Antibióticos shigella: CAP

  1. Ciprofloxacina/Ceftriaxone;
  2. Azitromicina/Ácido Nalidíxico;
  3. P“actrin (Bactrin).
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49
Q
  1. Diarreia aguda (disenteria)
  • Principal agente, se história recente de antibioticoterapia?
  • Colite pseudomembranosa, Agente etiológico?
  • Colite pseudomembranosa, Clínica?(5)
  • Campylobacter Jejuni, Complicação neurológica?💡
A

Principal agente, se história recente de antibioticoterapia:

  • Clostridium difficile.

Agente etiológico da colite pseudomembranosa:

  • Clostridium difficile.

Clínica​ da colite pseudomembranosa:

  1. Pode surgir até 2 meses após antibioticoterapia;
  2. Disenteria;
  3. Dor abdominal;
  4. Pseudomembranas fibrinosas em mucosa colônica;
  5. Pode evoluir com megacólon.

Complicação neurológica​ do campylobacter Jejuni:

  • (CampyloBarré) Sd de Guillain-Barré.
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50
Q
  1. Diarreia aguda
  • Escherichia Coli, Subtipos x principal característica?(4)
  • E.C. enterohemorrágica, Complicação?
  • A colite hemorrágica e a sd hemolítico-urêmica manifestam-se na presença de qual agente etiológico? Subtipo?
  • Sd hemolítico-urêmica, Tríade?
A

Subtipos x principal característica da E. Coli :

  1. EnteroToxigênica (diarreia do Turista); (endêmica em países em desenvolvimento, incomum em países desenvolvidos)
  2. EnteroPatogênica (Persistente; surtos em berçários);
  3. EnteroInvasiva (disenteria com “febrI”);
  4. Enterohemorrágica (disenteria sem febre - SHU).

Complicação do E.C. enterohemorrágica:

  • SD hemolítico-urêmica (10-15% dos casos).

A colite hemorrágica e a sd hemolítico-urêmica manifestam-se na presença de qual agente etiológico e Subtipo:

  • EC enterohemorrágica. / O157:H7.

Tríade da sd hemolítico-urêmica:

  1. IRA oligúrica +
  2. Anemia hemolítica microangiopática +
  3. Plaquetopenia.
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51
Q
  1. Diarreia aguda (aquosa)
  • Etiologias da forma “aquosa”?(4)
  • Diarreia osmótica, Principal agente etiológico?💡
  • Diarreia osmótica, Achado ao exame físico?
  • Diarreia osmótica, Fator de melhora?
A

Etiologias da forma “aquosa”:

  1. Rotavírus;
  2. E. coli enterotoxigênica;
  3. E. coli enteropatogênica;
  4. Vibrião colérico.

Principal agente etiológico da diarreia osmótica:

  • Rosmóticavírus” = Rotavírus (90%).

A introdução da vacina vem alterando o perfil epidemiológico, sendo questionável se hoje ainda seria o agente mais comum.

Achado ao exame físico​ diarreia osmótica:

  • Eritema perianal. (devido à diminuição do pH fecal)

Fator de melhora da diarreia osmótica,

  • Jejum!
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52
Q
  1. Diarreia aguda (disenteria)
  • Disenteria, Apresentação clínica?(5)
  • Disenteria, Principal agente etiológico no Brasil?💡 E principal manifestação extraintestinal?(2)
  • Complicação neurológica por Campylobacter spp.?💡
A

Apresentação clínica disenteria:

  • Fezes mucossanguinolentas e cólicas intestinais.

Associação com…

  • Tenesmo;
  • Urgência fecal;
  • Inflamação do cólon.

Principal agente etiológico no Brasil disenteria:

  • “DiSenteria = Shiguella spp = SNC e SHU. “:(manifestações neurológicas)

Os sintomas sistêmicos podem preceder a diarreia:

  1. <strong><u><em>S</em></u></strong>NC: <u>Convulsão,</u> cefaleia, confusão mental, , alucinação;
  2. <u><em><strong>S</strong></em></u>HU (Síndrome hemolítico-urêmica): IRA + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia.

Obs.: O agente mais comum na SHU é a E.coli, não Shiguella.

Complicação neurológica por Campylobacter spp:

  • “CampylloBarré” = Sd de Guillain-Barré.
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53
Q
  1. Diarreia aguda (aquosa)
  • Diarreia por norovírus, Principal caraterística epidemiológica?💡
  • Diarreia por adenovírus, Características DNA? Exame confirmatório?💡
A

Diarreia por norovírus:

Norovírus = Nois” = Surtos epidêmicos!

Diarreia por adenovírus:

  • DNA dupla hélice (“ADeNovírus”);
  • Confirmação: ELISA;
  • Diarreia aguda autolimitada.
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54
Q
  1. Diarreia (disenteria)
  • Diarreia invasiva, O que encontro nas fezes? Motilidade?
  • Disenteria por Salmonella spp, QC?(4)
  • Salmonella spp, Grupos de risco para dç. sistêmica?(3)
  • Salmonella spp, Antibioticoterapia?(2)
A

Diarreia invasiva, O que encontro nas fezes/Motilidade:

  • Sangue, muco e leucócitos nas fezes; / Aumento da motilidade.

Apresentação clínica disenteria por Salmonella spp:

  1. Inicio abrupto;
  2. Disenteria;
  3. Febre alta;
  4. Pode evoluir com sepse e convulsão.

Grupos de risco para dç. sistêmica, Salmonella spp

  1. < 3 meses;
  2. Imunodeprimos;
  3. Hemoglobinopatia S.

Antibioticoterapia para salmonella spp:

  • Ciprofloxacino ou Ceftriaxona.
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55
Q
  1. Diarreia (protozoários)
  • Diarreia por protozoários, Ag. etiológicos?(3)
  • Diarreia por protozoários, TTO?
  • Giardia Lamblia, QC?
  • Entamoeba Histolytica, QC?
  • Criptosporidium, QC?
A

Ag. etiológicos da diarreia por protozoários:

  1. Giardia lamblia;
  2. Entamoeba histolytica;
  3. Criptosporidium.

TTO Diarreia por protozoários:

  • Metronidazol.

Giardia Lamblia:

  1. Assintomática ou Sd. disabsortiva. (distensão, flatulência e cólicas)
  2. Diarreia aguda, crônica ou intermitente

QC da Entamoeba Histolytica:

90% são assintomáticos!

Mas quando sintomáticos…

  1. Disenteria;
  2. Abscesso hepático (único);
  3. Megacólon tóxico;
  4. Peritonite;
  5. Perfuração intestinal.

QC​ criptosporidium:

  • Diarreia volumosa, aquosa e com cólicas intensas!
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56
Q
  1. Desidratação
    * Quais os 9 parâmetros de avaliação? E critérios?💡
A

Quais os 9 parâmetros de avaliação / E critérios:PESO = os mais importantes

  1. Prega (sinal da): Lentificado mas <2 segundos;
  2. Estado geral: Irritada;
  3. Sede: Sedenta;
  4. Olhos: Fundos;
  5. Pulsos: Débil;
  6. Enchimento Capilar: 3-5 segundos;
  7. Lágrimas: Ausentes;
  8. Mucosas: Secas;
  9. Débito Urinário: Diminuído.
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57
Q
  1. Desidratação
    * No que consiste o Plano A?(4)💡
A

Plano A: Domiciliar VO.

“Plano A é um AMO2Z

  1. Aumentar ingesta de líquidos;
  2. Manter dieta habitual;
  3. Oferecer soro caseiro após cada evacuação: se < 2 anos: 50-100 ml; se ≥ 2 anos: 100-200 ml;
  4. Zinco (↓gravidade, recorrência e duração).

(orientar sinais de gravidade / vômitos não excluem a possibilidade de reidratação oral)

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58
Q
  1. Desidratação

No que consiste o Plano B?(2)

A

Plano B: Unidade de saúde / via oral.

  1. Solução de reidratação oral: 75 ml/kg em 4 horas;
  2. Alimentação: manter apenas aleitamento materno.

(se criança hidratada = alta com plano A)

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59
Q
  1. Desidratação

No que consiste o Plano C?

A

Plano C: Unidade de saúde / parenteral.

Hidratação venosa (ringer lactato ou SF 0,9% - 100ml/kg).

<1 ano (6h):
30mL/kg em 1 hora
70 em 5h
>1 ano (3h):

30 em 30min
70 em 2h30min

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60
Q
  1. Desidratação
  • Soro caseiro, Como preparar?(3)
  • Planos de reidratação, Indicações?(3)
A

Como preparar soro caseiro:

  1. 200 ml de água;
  2. Uma medida rasa de sal;
  3. Duas medidas rasas de açucar.

Indicações dos planos de reidratação:

Plano A: Diarreia sem desidratação (prevenção);

Plano B: Diarreia sem sinais de desidratação grave;

Plano C: Diarreia com sinais de desidratação grave.

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61
Q
  1. Intolerância à lactose
  • QC?(5)
  • Melhor exame para DX?
  • Ondansetrona, Idade mínima para uso?
A

QC da intolerância à lactose​:

  1. Fezes Ácidas (dermatite de fraldas) e explosivas.
  2. Flatulência;
  3. Distensão abdominal;
  4. Hiperemia anal;
  5. Geralmente sem comprometimento pondero-estatural.

DX:

  • Teste do hidrogênio expirado.

Ondansetrona:

  • 4 anos.

indicado na prevenção e tto de náuseas e vômitos em geral.

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62
Q
  1. Diarreia
  • Diarreias, Medicações a serem evitadas?(4)
  • Diarreia aguda, Agente viral exclusivo de ≤ 5 anos?
A

Medicações a serem evitadas nas diarreias:

  1. Antiespasmódicos;
  2. Antiemético: metoclopramida
  3. Adstringentes;
  4. Lactobacilos.

Agente viral exclusivo de ≤ 5 anos na diarreia aguda:

  • Sapovírus.
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63
Q
  1. Dçs exantemáticas
  • Doenças exantemáticas.?(7)
  • O que é enantema? Cite 4 doenças que pode estar presente.?
  • Quais dçs exigem isolamento aéreo, para o paciente internado?(3)
  • Alterações em cavidade oral + exantema sugerem 3 dx’s diferenciais.?
A

Doenças exantemáticas:

  1. Sarampo
  2. Rubéola
  3. Eritema infeccioso (quinta doença).
  4. Exantema Súbito (6a doença)
  5. Escarlatina
  • Varicela.
  • Mononucleose infecciosa.

Enantema:

Erupção localizada na mucosa (“exantema nas mucosas”).

  1. Sarampo,
  2. Escarlatina,
  3. Varicela
  4. Rubéola.

(pode também ser característico de uma reação de hipersensibilidade)

Dçs exigem isolamento aéreo, para o paciente internado: VBS

  1. Varicela;
  2. BK (tuberculose);
  3. Sarampo.

Alterações em cavidade oral + exantema sugerem 3 dx’s diferenciais:

  1. Escarlatina;
  2. Doença de Kawasaki;
  3. Mononucleose infecciosa.
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64
Q
  1. Sarampo
  • Ag. etiologico.?💡
  • Via de transmissão? Período de transmissibilidade?
  • Fases clínicas?(3º)
  • Caracterize a 1a fase.?(4)
  • Sinal patognomônico? Descreva-o.
A

Ag. etiologico do sarampo​:

  • Parampo = Paramyxoviridae

Via de transmissão / Período de transmissibilidade:

  1. Direta (pessoa-pessoa): secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
  2. De 4 a 6 dias antes até 4 dias após o início do exantema.

Fases clínicas:

  1. Prodrômico ou catarral;
  2. Exantemático;
  3. Convalescença ou de escamação furfurácea (recuperação).

Caracterize a 1a fase (prodrômica/catarral):

  1. Febre alta progressiva (> 38,5 oC);
  2. Sintomas catarrais: coriza, tosse;
  3. Conjuntivite e fotofobia;
  4. Manchas de Koplik: lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal.

Sinal patognomônico:

  • Sinal de Koplik

Lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal. Surge 2 ou 3 dias depois do início dos sintomas.

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65
Q
  1. Sarampo
    * Caracterize a 2a fase (exantemática). (tipo, início, progressão e descamação).?
    * Caracterize a 3a fase (convalescença/descamação furfurácea).?
    * Principais complicações?(3)💡
A

Caracterize a 2a fase (exantemática):

  1. Tipo: maculopapular morbiliforme (lesões máculo-papulares com tendência à confluência e permeio de pele sã).
  2. Início: pescoço, face e retroauricular (implantação dos cabelos).
  3. Progressão: para o tronco e extremidades de forma centrífuga (cranio-caudal lenta).
  4. Descamação: furfurácea.

Fase de convalescença (recuperação):

  • Última fase, quando a febre desaparece subitamente, as manchas tornam-se acastanhadas, surge descamação fina (semelhante à farinha) e a tosse ainda persiste.

Principais complicações: OPE

  1. Otite Média Aguda (+comum);
  2. Pneumonia (+mata);
  3. Encefalite (alta letalidade/raro).
66
Q
  1. Sarampo
  • Cuidado especial ao internar o paciente?
  • CD?(4)
  • Como é feita a profilaxia pré e pós-contato?
  • V ou F? Sobre sarampo: gestantes devem esperar para serem vacinadas após o parto. Se a paciente não estiver imune à doença, deve ser vacinada um mês antes da gravidez.
A

Cuidado especial ao internar o paciente com sarampo​:

  • Isolamento aéreo durante período de transmissão.

Conduta:

  1. Suporte: antitérmicos, hidratação oral, higiene dos olhos, pele e vias aéreas;
  2. Vitamina A: garante integridade da mucosa;
  3. Notifiação imediata;
  4. Isolamento aéreo na fase de transmissão.

Como é feita a profilaxia pré e pós-contato:

  1. Pré-contato: vacina tríplice aos 12 e tetra aos 15 meses
  2. Pós-contato:
    • Vacina: até 3º dia: vacina de bloqueio;
    • Imunoglobulina: até 6º dia em grávidas, menores de 6 meses e imunodeprimidos.
  • Verdadeiro. Sobre sarampo: gestantes devem esperar para serem vacinadas após o parto. Se a paciente não estiver imune à doença, deve ser vacinada um mês antes da gravidez.
67
Q
  1. Rubéola
  • Via de transmissão? Período de transmissibilidade?
  • Pródromos?(3)💡
  • Principais complicações?(2)💡
  • Diagnóstico, tratamento e profilaxia?
  • Os principais marcadores prodrômicos da rubéola são: febre baixa, sinal de forchheimer e linfadenopatia generalizada, cujas localizações mais frequentes são.?💡
A

Via de transmissão / Período de transmissibilidade:

  • Gotículas de saliva/secreção e transplacentária.
  • 5 dias antes a 6 dias após início do exantema.

Pródromos:“Rubéola = Rubóla

  1. Febre baixa;
  2. Linfadenopatia “ROC”: Retroauricular, Occipital e Cervical;
  3. Sinal de Forchheimer: enantema com petéquias, no palato mole (não é patognomônico).

Principais complicações: ÁS

  1. Artropatia em pequenas articulações (30%): auto-limitada / mais comum no sexo feminino;
  2. Sd da rubéola congênita: surdez, catarata, doença cardíaca.

Diagnóstico, tratamento e profilaxia:

  • DX: clínico e sorológico (ELISA - IgM e IgG).
  • TTO: suporte (analgésicos e antitérmicos).
  • Profilaxia: vacinação.

Localizações mais frequentes são:

Retroauricular, Occipital e Cervical (ROC).

“Rubéola = Rubóla

68
Q
  1. Eritema infeccioso
  • Pode ser chamado também de.?
  • Ag. etiologico.?
  • Via de transmissão?
  • Em qual fase não ocorre a transmissão?
  • Estágios do exantema?(3)
  • Caracterize o 1o estágio do exantema.?
A

Também chamado de:

  • Quinta doença.

Ag. etiologico:

  • Parvovírus B19

Via de transmissão:

  • Gotículas de saliva.

Em qual fase não ocorre a transmissão:

  • Fase exantemática: não há mais transmissão.

Estágios do exantema:

  1. Rash aparece em face;
  2. Rash se dissemina;
  3. Recidiva.

Caracterize o 1o estágio do exantema:

  • Rash aparece em face: “face esbofetada” - eritema em região malar com palidez perioral.
69
Q
  1. Eritema infeccioso
  • Caracterize o 2o estágio do exantema.?
  • Caracterize o 3o estágio do exantema.?
  • Qual a ação do Parvovírus B19 na hematopoiese (formação das células do sangue)? Quais as complicações relacionadas?
  • Complicações?(4)
  • TTO?
A

Caracterize o 2o estágio do exantema:

Rash se dissemina:

  1. Exantema em tronco e extremidades, de aspecto reticulado/rendilhado (clareiam centralmente), acometendo superfícies extensoras;
  2. Progressão: crânio-caudal;
  3. Descamação: ausente/discreta.

Caracterize o 3o estágio do exantema:

  • Recidiva: ressurgimento dos sintomas cutâneos, depois da melhora clínica (1-3 semanas). Desencadeado por estresse, sol, calor, exercício.

Complicações:

  1. Crise aplásica (anemia hemolítica crônica): reticulocitopenia;
  2. Hidropsia fetal (miocardite/anasarca fetal);
  3. Síndrome de “luvas e meias”: febre, prurido, edema doloroso e eritema;
  4. Artropatia.

TTO:

  1. Suporte!
  2. Se aplasia da série vermelha (induzida pelo B19) → avaliar necessidade de transfusão.
70
Q
  1. Exantema Súbito
  • Sinônimos?(2)
  • Ag. etiologico.?
  • O ag. etiologico pode estabelecer uma infecção latente nas.?(1)
  • O exantema súbito é mais comum em.?(1)
  • Pródromos?
  • Principal complicação? TTO?
A

Sinônimos do exantema súbito​:

  • Roséola ou sexta doença.

Ag. etiologico do exantema súbito​:

  • Herpes-vírus humano tipo 6 (mais comum) ou 7.

O HHV-6 pode estabelecer uma infecção latente nas:

  • Glândulas salivares.

O exantema súbito é mais comum em:

  • Lactentes.

Pródromos:

  • Febre ALTA (39º - 40º C) → some em crise → surge exantema (12-24h depois).

(mas pode ser assintomático, ou incluir sinais leves do trato respiratório superior - rinorréia + linfadenopatia cervical/occipital e edema palpebral)

Principal complicação:

  • Crise/convulsão febril.
  • TTO: Suporte!
71
Q
  1. Escarlatina
  • Agente causador?
  • Pródromos?(2)
A

Agente causador da escarlatina​:

  • Streptococcus pyogenes do grupo A. (exotoxina pirogênica)

Pródromos:

  1. Faringite;
  2. Enantema: língua em morango/framboesa (papilas linguais hiperemiadas e hipertrofiadas) → primeiro em morango branco e depois em morango vermelho.
72
Q
  1. Escarlatina
  • Caracterize o exantema. (tipo, sinais típicos, progressão, descamação).?
  • Tratamento?
  • Principal diagnóstico diferencial?
A

Caracterize o exantema da escarlatina:

  1. Tipo: micropapular escarlatiniforme, áspero (pele em “lixa”);
  2. Sinais típicos: sinal da Pastia (acentua na dobra) e sinal de Filatov (palidez perioral);
  3. Progressão: centrífuga;
  4. Descamação: lamelar/laminar.

Tratamento da escarlatina:

  • Suporte + Penicilina G Benzatina.

(alérgicos: azitro/claritromicina)

Principal diagnóstico diferencial:

  • Doença de Kawasaki.
73
Q
  1. Doença de Kawasaki
  • Faixa etária mais acometida?
  • Diagnóstico?(6)
  • Complicação?
  • Tratamento?(2)
A

Faixa etária mais acometida da dç de Kawasaki:

  • Crianças < 5 anos.

Diagnóstico da dç de Kawasaki:

Febre alta por 5 dias + 4 dos seguintes:

  1. Conjuntivite não-exsudativa;
  2. Alterações em lábio/cavidade oral;
  3. Adenomegalia (cervical);
  4. Exantema (sem vesícula);
  5. Alterações de extremidades.

Complicação da dç de Kawasaki:

  • Aneurismas coronarianos.

Tratamento da dç de Kawasaki:

  1. Primeiros 10 dias “ii”: imunoglobulina + AAS em altas doses (anti-inflamatória).
  2. Após 10 dias: AAS em baixas doses (antiagregante).
74
Q
  1. Mononucleose infecciosa
  • Ag. etiológico?
  • Clínica?(6)
  • V ou F? A mononucleose infecciosa apresenta um período de incubação em torno de 40 dias.
A

Ag. etiológico da mononucleose infecciosa:

  • Vírus Epstein-Barr (EBV).

Clínica da mononucleose infecciosa:

  1. Faringite;
  2. Exantema após amoxicilina;
  3. Linfadenomegalia generalizada (+ em cervical posterior);
  4. Espleno/hepatomegalia;
  5. Edema de pálpebras (sinal de Hoagland);
  6. Fadiga.
  • Verdadeiro. A mononucleose infecciosa apresenta um período de incubação em torno de 40 dias.
75
Q
  1. Varicela
  • Agente etiológico?
  • Vias de transmissão?(3)
  • Paciente com varicela é infectante até quantas horas antes da erupção cutânea?
  • Quando o paciente deixa de ser infectante?
  • Caracterize o exantema. (tipo, progressão, descamação).?
A

Agente etiológico da varicela:

  • Vírus varicela-zóster (VVZ).

Vias de transmissão:

  1. Aerossóis;
  2. Contato direto;
  3. Vertical.

Paciente com varicela é infectante até quantas horas antes da erupção cutânea:

  • 48 horas.

Quando o paciente deixa de ser infectante:

  • Quando todas as lesões estiverem como crostas!

Caracterize o exantema:

  1. Tipo: papulovesicular - pleomorfismo (mácula → pápula → vesícula → pústula → crosta);
  2. Progressão: centrífuga, porém com distribuição centrípeta (face, pescoço e tronco). Pruriginoso, podendo acometer mucosas.
  3. Descamação: ausente.
76
Q
  1. Varicela
  • Profilaxia pré-contato?
  • Profilaxia pós-contato?(2)💡
A

Profilaxia pré-contato com a varicela:

  • Vacinação!

duas doses: aos 15 meses (tetra) e entre 4-6 anos (monovalente)

Profilaxia pós-contato com a varicela:

  1. Vacina: até o 5º dia pós-exposição;
  2. Imunoglobulina: até o 4º dia pós-exposição, em:

a. Imunodeprimidos;
b. Grávidas;
c. Controle de surto hospitalar em < 9m;
d. RN de mãe com varicela 5 dias antes até 2 dias após o parto;
e. RN pré-termo:
e. 1. < 28 semanas: sempre!
e. 2. ≥ 28 semanas: só se mãe não teve varicela.

77
Q
  1. Dçs exantemáticas
  • Doença conhecida como “doença do beijo”?
  • Que doença infecciosa pode surgir após o uso de amoxicilina/ampicilina?
  • A sd da Alice no País das Maravilhas (distorção visual de formas e tamanhos) é uma complicação da…?
  • Que doença exantemática é essa imagem?
A

Doença conhecida como “doença do beijo”:

  • Mononucleose infecciosa.

Que doença infecciosa pode surgir após o uso de amoxicilina/ampicilina:

  • Mononucleose infecciosa.

A sd da Alice no País das Maravilhas (distorção visual de formas e tamanhos) é uma complicação da:

  • Mononucleose infecciosa.

Que doença exantemática é essa:

  • Varicela. (conhecida como catapora, é uma infecção viral primária, aguda e altamente contagiosa​!)
78
Q
  1. OMA e Sinusite
  • Principais bactérias causadoras?(3)💡
  • Fatores de risco? (4)
A

Principais bactérias causadoras da OMA e Sinusite​​: PIC

  1. Streptococcus Pneumoniae
  2. Haemophilus Influenzae
  3. Moraxela Catarrhalis.
79
Q
  1. Síndromes Respiratórias
  • Valores de referência da Taquipneia x idade?(5)
  • Sem taquipneia e sem estridor.?(2)
  • Sem taquipneia e COM estridor.?(2)
  • COM taquipneia e sem estridor.?(2)
A

Taquipneia x idade:

  1. ≥ 60 irpm em < 60 dias;
  2. ≥ 50 irpm 2-11 meses;
  3. ≥ 40 irpm 1-5 anos;
  4. ≥ 30 irpm 5-8 anos;
  5. ≥ 20 irpm > 8 anos.

Sem taquipneia e sem estridor:

Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS):

  1. Resfriado comum ou suas complicações;
  2. Faringite aguda.

Sem taquipneia e COM estridor:

Infecção das vias aéreas intermediárias:

  1. Epiglotite aguda;
  2. Laringotraqueobronquite aguda.

COM taquipneia e sem estridor:

Infecção das vias aéreas inferiores(IVAI):

  1. Pneumonia;
  2. Bronquiolite viral aguda (BVA).
80
Q
  1. Pneumonia
  • Principais agentes em RN < 3 semanas?(2)
  • Principais agentes em > 2 meses?(2)
  • Pnm por gram-negativos entéricos, Forma mais comum de transmissão?
  • A pnm por S. aureus acomete mais qual grupo de pacientes?
  • Quando pensar em S. aureus?(3)
A

Principais agentes em RN < 3 semanas:

  1. Estreptococo do grupo B (S. Agalactiae);
  2. Gram-negativos entéricos (E. Coli).

Principais agentes em > 2 meses:

  1. Streptococcus Pneumoniae
  2. S. Aureus.

Forma mais comum de transmissão da pnm por gram-negativos entéricos:

  • Vertical. (intra-uterina ou na passagem pelo canal de parto)

A pnm por S. aureus acomete mais qual grupo de pcts:

  • Lactentes no primeiro ano de vida.

Quando pensar em S. aureus:

  1. Quadro grave;
  2. Complicações (derrame pleural);
  3. Porta de entrada cutânea (impetigo).
81
Q
  1. Pneumonia bacteriana típica
  • Pnm bacteriana típica, QC?(3)
  • Pnm, Principal marcador clínico?
  • Pnm bacteriana típica, Sinais clássicos do exame físico?(6)
  • Pnm, Sinais de gravidade?(4)💡
  • O que é tiragem subcostal?
A

Pnm bacteriana típica, QC:

  1. Pródromos catarrais por 2-3 dias: tosse discreta e manifestações pouco específicas;
  2. Depois: febre alta e tosse intensa;
  3. Taquipneia.

Principal marcador clínico da Pnm:

  • Taquipneia.

Sinais clássicos do exame físico na Pnm bacteriana típica:

  1. Estertores inspiratórios;
  2. ↑FTV;
  3. ↓MV;
  4. Broncofonia;
  5. Pectorilóquia;
  6. Taquipnéia.

Sinais de gravidade da Pnm: GATA

  1. Gemência;
  2. Asa nasal (batimentos);
  3. Tiragem subcostal*;
  4. Azul (cianose).

*OMS não considera mais.

Tiragem subcostal:

  • Depressão inspiratória dos espaços intercostais e das regiões supraesternal/supraclavicular que ocorre durante toda a inspiração.
82
Q
  1. Pneumonia bacteriana típica
  • O que é batimento de asa nasal?
  • O que é cianose?
  • Exames complementares?(4)
  • O sinal do “barco à vela” no raio-x pode ser confundido com um infiltrado pneumônico na criança. O que esse sinal quer dizer?
A

Batimento de asa nasal:

  • Alargamento da abertura das narinas durante a respiração (reduz a resistência ao fluxo aéreo).

O que é cianose:

  • Coloração azulada de pele/mucosas, secundária ao aumento da Hb não-oxidada (normalmente quando SpO2 < 92%).

Exames complementares:

  1. Radiografia de tórax;
  2. Hemograma (leucocitose);
  3. Hemocultura (taxa de positividade é muito baixa);
  4. Líquido pleural.

O sinal do “barco à vela” no raio-x pode ser confundido com um infiltrado pneumônico na criança. O que esse sinal quer dizer:

  • Timo (aspecto triangular ou lobulado).
83
Q
  1. Pneumonia bacteriana típica
  • V ou F? Pnm: a rx de tórax não é necessária naquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.
  • Indicações de hospitalização?(6)
  • TTO ambulatorial em > 2 meses?(2)💡
  • O que indica falha terapêutica na criança?
  • Pnm’s bacterianas/típicas apresentam qual padrão radiológico?
A
  • Verdadeiro. Pnm: a rx de tórax não é necessária naquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.

Indicações de hospitalização:

  1. < 2 meses;
  2. Sinais de gravidade;
  3. Comprometimento do estado geral;
  4. Doença de base;
  5. Sinais radiológicos de gravidade;
  6. Falha do tratamento clínico.

O Nelson recomenda a internação em todos os menores de 6 meses.

TTO ambulatorial em > 2 meses: AmbulatÓrio:

  1. AmÓxicilina VO por 10-14 dias OU
  2. Penicilina procaÍna IM.

Falha terapêutica na criança:

  • Não melhora após 48-72 horas de tratamento.

Pnm’s bacterianas/típicas apresentam qual padrão radiológico:

  • Condensação.
84
Q
  1. Pneumonia atípica
  • Principais etiologias? Faixa etária mais acometida?
  • Clínica?(5)
  • Tratamento?
  • Pneumonias virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico?
A

Principais etiologias/ Faixa etária mais acometida na pnm atípica​:

  1. Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydophila pneumoniae.
  2. > 5 anos.

Clínica da pnm atípica​:

  1. Início insidioso (arrastado);
  2. Mialgia, fagida;
  3. Rouquidão;
  4. Odinofagia;
  5. Tosse.

Tratamento da pnm atípica​:

  • Macrolídeos (azitromicina, claritromicina ou eritromicina).

Pnm’s virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico:

  • Infiltrado intersticial e hiperinsuflação.
85
Q
  1. Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
  • Etiologia?
  • Clínica?(4)
  • V ou F? Na Bronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.
  • Exames complementares?(2)
  • O que o raio-x mostra?
A

Etiologia da BVA:

  • Vírus Sincicial Respiratório - VSR (50%). (outros: adenovírus, parainfluenza, Mycoplasma, metapneumovírus humano)
  • “BVA - VSR”*

Clínica​ da BVA:

< 2 anos apresentando:

  1. Pródromos catarrais (espirro, rinorreia);
  2. Febre e tosse;
  3. Taquipneia;
  4. Sibilos / tempo expiratório prolongado.
  • Verdadeiro. Na Bronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.

Exames complementares da BVA:

  1. Pesquisa de antígenos virais em aspirado da nasofaringe
  2. Raio-x tórax.

O que o raio-x mostra na BVA:

  1. Hiperinsuflação: retificação de cúpula diafragmática, espaços intercostais, hipertransparência pulmonar;
  2. Atelectasias: obstrução completa.
86
Q
  1. Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
  • TTO? (3)
  • O que é proscrito (NÃO fazer)?(3)💡
  • Como previnir?(2)
  • Indicações de pal……..be profilático?(2)
  • Diagnóstico diferencial?
  • Qual dç que mais predispõe pnm na infância?
A

TTO da BVA:

  1. Oxigenioterapia (se SatO2 < 90%);
  2. Nutrição/hidratação;
  3. Nebulização com salina hipertônica 3% (internados).

O que é proscrito (NÃO fazer): BCF

  1. Broncodilatadores (β2-agonista);
  2. Corticóide (relativo);
  3. Fisioterapia respiratória.

Como previnir:

  1. Lavar as mãos;
  2. Anticorpo monoclonal anti-VSR (palivizumabe).

Indicações de palivizumabe profilático:

  1. Bebê prematuro < 28 semanas, com menos de 1 ano de idade pós-natal;
  2. < 2 anos de idade com cardiopatia congênita / doença pulmonar crônica da prematuridade.

SBP precozina também para: bebês prematuros entre 29 a 31 semanas e seis dias, especialmente nos primeiros seis meses de vida.

Dx diferencial:

  • Asma brônquica (sibilância persistente).

Qual dç que mais predispõe pnm na infância:

  • Asma.
87
Q
  1. Crescimento
  • Faixa etária da adolescência?(OMS)
  • Segundo a SBP, qual a classificação segundo a faixa etaria para indivíduos de 0-18 anos?(4)
  • V ou F? A avaliação do crescimento é uma avaliação qualitativa.
  • Número de consultas preconizadas pelo MS no 1º ano de vida? E no 2º ano de vida?
A

Faixa etária da adolescência (OMS):

  • 10-20 anos.

Segundo a SBP, qual a classificação segundo a faixa etaria para indivíduos de 0-18 anos:

  1. Lactente: 0-2 anos;
  2. Pré-escolar: 2-4 anos;
  3. Escolar: 5-10 anos;
  4. Adolescente: 11-18 anos.
  • Falso. A avaliação do crescimento é uma avaliação quantitativa. A avaliação do desenvolvimento é qualitativa.

Número de consultas preconizadas pelo MS no 1º ano de vida:

  • 7.

Número de consultas preconizadas pelo MS no 2º ano de vida:

  • 2.
88
Q
  1. Crescimento
  • Número de consultas preconizadas pelo MS após os 2 anos de vida?
  • Em quais meses devem ser feitas as consultas no 1º ano de vida (MS)? (7)
  • Em quais meses devem ser feitas as consultas no 2º ano de vida (MS)?
A

Número de consultas preconizadas pelo MS após os 2 anos de vida:

  • 1/ano.

Em quais meses devem ser feitas as consultas no 1º ano de vida (MS):

  1. Primeira semana de vida;
  2. 1 mês;
  3. 2 meses;
  4. 4 meses;
  5. 6 meses;
  6. 9 meses;
  7. 12 meses.

Em quais meses devem ser feitas as consultas no 2º ano de vida (MS):

  • 18 meses e 24 meses.
89
Q
  1. Crescimento
  • Fatores intrínsecos determinantes?(2)
  • Fatores extrínsecos determinantes?(3)
  • Hormônios estimulantes do crescimento das epífises ósseas?(2)
  • Hormônios estimulantes da atividade osteoclástica?(2)
  • Hormônios que promovem a hiperplasia e hipertrofia celular?(2)
A

Fatores intrínsecos determinantes:

  1. Genéticos (herdado dos pais);
  2. Neuroendócrinos: GH, IGF-1, esteróides sexuais, hormônios tireoidianos e cortisol.

Fatores extrínsecos determinantes:

  1. Ambiente;
  2. Nutrição;
  3. Atividade física.

Hormônios estimulantes do crescimento das epífises ósseas:

  • Androgênios e estrogênios.

Hormônios estimulantes da atividade osteoclástica:

  • T3 e T4 (Hormônios tireoidianos).

Hormônios que promovem a hiperplasia e hipertrofia celular:

  • IGF-1 e GH.
90
Q
  1. Crescimento
  • A fase de maior crescimento extrauterino é no ________ (primeiro/segundo) ano de vida.
  • V ou F? Durante os primeiros anos de vida o crescimento é desacelerado.
  • A maior velocidade de crescimento ocorre na fase denominada ________ (intrauterina/lactente).
A
  • A fase de maior crescimento extrauterino é no (primeiro) ano de vida.
  • Verdadeiro. Não confundir: o crescimento é intenso mas é desacelerado (VC↓), exceto na fase puberal, onde ocorre aceleração (VC↑).
  • A maior velocidade de crescimento ocorre na fase denominada (intrauterina).
91
Q
  1. Crescimento
  • A maior velocidade de desenvolvimento ocorre na fase denominada ________ (intrauterina/lactente).
  • O potencial genético é o principal fator determinante do crescimento na fase ________ (lactente/infantil), enquanto que a nutrição é o principal na fase ________ (lactente/infantil).
  • Crescimento, Tipos?(4)
A
  • A maior velocidade de desenvolvimento ocorre na fase denominada (lactente).
  • O potencial genético é o principal fator determinante do crescimento na fase (infantil), enquanto que a nutrição é o principal na fase (lactente).

Tipos crescimento:

  1. Geral;
  2. Neural;
  3. Linfoide;
  4. Genital.
92
Q
  1. Crescimento
  • Crescimento, Fases?(4)
  • Durante o crescimento, o parâmetro que se altera mais precocemente na vigência de uma doença é o(a) _____ (peso/altura).
  • Ganho de peso da criança no 1º ano de vida? (por trimestre)💡
A

Fases crescimento:

  1. Intrauterina;
  2. Lactente;
  3. Pré-puberal;
  4. Puberdade.
  • Durante o crescimento, o parâmetro que se altera mais precocemente na vigência de uma doença é o (PESO).

Ganho de peso da criança no 1º ano de vida:

1º tri: 700 g/mês;

2º tri: 600 g/mês;

3º tri: 500 g/mês;

4º tri: 400 g/mês.

(Macete → escreve primeiro 4 - 4 e depois vai subindo: do lado esquerdo diminuindo 1, do lado direito aumentando 1)

93
Q
  1. Crescimento
  • Quando o bebê duplica seu peso?
  • Quando o bebê triplica seu peso?
  • Quando o bebê quadruplica seu peso?
  • Quantos quilos o pré-escolar (2-4 anos) ganha por ano?
  • Quantos quilos o escolar (5-10 anos) ganha por ano?
A

Quando o bebê duplica seu peso: 4-5 meses.

Quando o bebê triplica seu peso: Com 1 ano de idade.

Quando o bebê quadruplica seu peso: Aos 2 anos de idade.

Quantos quilos o pré-escolar (2-4 anos) ganha por ano:

  • 2 kgs.

Quantos quilos o escolar (5-10 anos) ganha por ano:

  • 3-3,5 kgs.
94
Q
  1. Crescimento
  • A estatura deve ser aferida com a criança deitada até cuantos anos de idade.?
  • Comprimento médio ao nascer?
  • Ganho estatural esperado no ano de vida?
  • Ganho estatural esperado no ano de vida?
  • Ganho estatural esperado nos pré-escolares?
  • Ganho estatural esperado nos escolares?
A

A estatura deve ser aferida com a criança deitada até cuantos anos de idade:

  • Até os 2 anos de idade.

Comprimento médio ao nascer:

  • 50 cm.

Ganho estatural esperado no 1º ano de vida:

  • 25 cm. (15 cm no 1º semestre / 10 cm no 2º semestre)

Ganho estatural esperado no 2º ano de vida:

  • 12 cm.

Ganho estatural esperado nos pré-escolares:

  • 7-8 cm/ano.

Ganho estatural esperado nos escolares:

  • 6-7cm/ano.
95
Q
  1. Crescimento (Perímetro cefálico)
  • PC, Tamanho médio ao nascer?
  • PC, Ganho no 1º trimestre? No 2º trimestre?
  • PC, Ganho no 2º semestre?
  • Ao final do 1º ano de vida, o PC cresceu.?
  • No 2º ano de vida, o PC cresce.?
  • O PC médio no adulto é de.?
  • Ponto de corte para bebês com microcefalia? (♂/♀)
A

PC, Tamanho médio ao nascer: 35 cm.

PC, Ganho no 1º trimestre: 2 cm/mês.

PC, Ganho no 2º trimestre: 1 cm/mês.

PC, Ganho no 2º semestre: 0,5 cm/mês.

Ao final do 1º ano de vida, o PC cresceu: 12 cm.

No 2º ano de vida, o PC cresce: 2 cm.

PC médio no adulto é de: 54 cm.

Ponto de corte para bebês com microcefalia? (♂/♀):

  • Meninos: 31,9 cm;
  • Meninas 31,5 cm.

(-2 desvios-padrão, considerando sexo e IG 37 semanas)

96
Q
  1. Crescimento (Gráficos da OMS)
  • V ou F? O escore Z corresponde a uma comparação estatística com pessoas de mesmo sexo e idade.
  • O escore Z é.?
  • V ou F? Dizer que o paciente encontra-se no percentil 15 de estatura, é o mesmo que falar: 15% da população normal é menor que ele e 85% é maior que ele.
A
  • Falso. O percentil corresponde a uma comparação estatística com pessoas de mesmo sexo e idade.

O escore Z é:

  • a distância em desvio-padrão (DP) entre um parâmetro de um paciente e o valor médio na população.
  • Verdadeiro. Dizer que o paciente encontra-se no percentil 15 de estatura, é o mesmo que falar: 15% da população normal é menor que ele e 85% é maior que ele.
97
Q
  1. Desenvolvimento
  • V ou F? O desenvolvimento da criança é céfalo-caudal, da periferia para o centro.
  • Esperado no RN?(3)
  • Esperado no 1º mês de vida?(3)
  • Esperado no 2º mês de vida?(4)
  • Esperado no 3º mês de vida?(4)
  • Esperado no 4º mês de vida?(4)
A
  • Falso. O desenvolvimento da criança é céfalo-caudal, do centro para a periferia.

Esperado no RN:

  1. M: Postura semifletida, cabeça pende.
  2. A: Fixação em face humana.
  3. S: Preferência à face humana.

Esperado no​ 1º mês de vida:

  1. M: Elevação de queixo.
  2. A: Seguir um objeto.
  3. S: Esboço de sorriso.(Sorri espontaneo)

Esperado no​ 2º mês de vida:

  1. M: Elevação da cabeça..
  2. A: Segue um objeto em 180º.
  3. S: Sorriso social.
  4. L: Balbucia.

Esperado no​ 3º mês de vida:

  1. M: Elevação de cabeça e tórax.
  2. A: Nenhuma evolução. (segue um objeto em 180º)
  3. S: Contato social.
  4. L: Nenhuma evolução. (balbucia)

Esperado no​ 4º mês de vida:

  1. M: Mãos na linha média; Cabeça não pende para trás quando puxado para sentar.
  2. A: Capacidade de agarrar o objeto e levar até a boca.
  3. S: Gargalhadas.
  4. L: Fonetização (“ahh”, “ngah”).
98
Q
  1. Desenvolvimento
  • Esperado no 7º mês de vida?(4)
  • Esperado no 10º mês de vida?(4)
  • Esperado no 12º mês de vida?(4)
  • Esperado no 15º mês de vida?(4)
  • Esperado no 18º mês de vida?(2)
  • Esperado no 2º ano de vida?(2)
A

Esperado no​ 7º mês de vida:

  1. M: Rolamento e capacidade de sentar com apoio.
  2. A: Transferência de objetos com as mãos.
  3. S: Preferência pela mãe.
  4. L: Fala com polissílabos vogais.

Esperado no​ 10º mês de vida:

  1. M: Sentar sozinho e sem apoio; Engatinhar.
  2. A: Pega em pinça com o polegar.
  3. S: Brincadeira de esconde e acha; Dá tchau; Sentido de permanência do objeto; Ansiedade com estranhos.
  4. L: Repetição de sons consonantais (“dada”, “mama”).

Esperado no​ 12º mês de vida:

  1. M: Capacidade de andar com uma mão apoiada.
  2. A: Capacidade de entrega de objetos.
  3. S: Capacidade de brincar com bola.
  4. L: Capacidade de dizer 2 palavras além de “mama”, “papa” ou “dada”.

Esperado no​ 15º mês de vida:

  1. M: Capacidade de andar sozinho e subir escadas.
  2. A: Capacidade de montar torre de 3 cubos.
  3. S: Capacidade de apontar objetos; Abraça os pais.
  4. L: Dar nome aos objetos familiares (bola); Atender comandos simples.

Esperado no​ 18º mês de vida:

  1. A: Capacidade de montar torre de 4 cubos.
  2. L: Fala 10 palavras (em média).

Esperado no​ 2º ano de vida:

  1. M: Capacidade de correr bem.
  2. A: Capacidade de montar torre de 7 cubos e fazer linha horizontal.
99
Q
  1. Desenvolvimento
  • Com 30 meses de vida é capaz de imitar um.?(1)
  • Com 36 meses de vida é capaz de imitar um.?(1)
  • Com que idade a criança é capaz de desenhar um triângulo?
A

Com 30 meses de vida é capaz de imitar um:

  • Círculo.

Com 36 meses de vida é capaz de imitar um:

  • Cruz.

Com que idade a criança é capaz de desenhar um triângulo:

  • 5 anos.
100
Q
  1. Desnutrição grave
  • Tipos de desnutriçao.?(3)
  • A deficiência global de energia e proteínas ocorre no.?(1)
  • Qual a desnutriçao que no há deficiência proteica.?(1)
A

Tipos de desnutriçao:

  1. Marasmo
  2. Kwashiorkor
  3. Kwashiorkor-marasmo

A deficiência global de energia e proteínas ocorre no:

  • Marasmo.

A desnutriçao que no há deficiência proteica:

  • Kwashiorkor
101
Q
  1. Marasmo
  • Definiçao.?
  • Faixa etária?
  • Principal causa?
  • Clínica?(8)
A

Definiçao de marasmo:

  • Deficiência global de energia e proteínas.

Faixa etária do marasmo::

  • < 1 ano.

Principal causa de marasmo:

  • Retirada precoce do aleitamento materno.

Clínica do marasmo:

  1. Não há edema;
  2. Não ocorre alterações de pele e cabelo;
  3. Ausência de tecido adiposo;
  4. Fácies senil;
  5. Desaparecimento da bola de Bichat;
  6. Anemia;
  7. Diarreia;
  8. Apetite preservado.
102
Q
  1. Kwashiorkor
  • Definiçao.?
  • Faixa etária?
  • Principal causa?
  • Clínica? (6)
A

Definiçao do kwashiorkor​:

  • Há deficiência proteica

Faixa etária do kwashiorkor​:

  • 2º-3º ano de vida.

Principal causa do kwashiorkor​:

  • Lactentes desmamados subitamente devido à gestação de um 2º filho.

Clínica do kwashiorkor​:

  1. Edema (hipoalbuminemia);
  2. Hipoatividade;
  3. Apatia;
  4. Anorexia;
  5. Alterações de pele (sinal da bandeira) e cabelo;
  6. Anemia;
  7. Diarreia;
  8. Hepatomegalia (esteatose).
103
Q
  1. Desnutrição grave
  • Indicações de internação?(3)
  • Fases do TTO?(3º)
  • Etapas da fase de estabilização?(5)
  • Marco da fase de reabilitação (2-6 semanas)?
  • Etapas da fase de reabilitação?(2)
  • O que é feito na fase de acompanhamento?
A

Indicações de internação:

  1. Edema;
  2. Complicações;
  3. < 6 meses.

Fases do tratamento:

  1. Estabilização (1-7 dias): evitar óbito;
  2. Reabilitação (2-6 semanas): recuperação nutricional;
  3. Acompanhamento.

Etapas da fase de estabilização:

  1. Prevenção e tratamento da hipotermia e hipoglicemia;
  2. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos;
  3. Tratar infecção;
  4. Sonda nasogástrica, se necessário;
  5. Repor: vit. A, K, ácido fólico, zinco, e magnésio.

Marco da fase de reabilitação (2-6 semanas):

  • Retorno do apetite.

Etapas da fase de reabilitação:

  1. Dieta hiperproteica e hipercalórica: “catch up”;
  2. Suplementar ferro.

O que é feito na fase de acompanhamento:

  • Pesagem regular por 7-26 semanas.
104
Q
  1. Desnutrição grave
  • A sd de realimentação ocorre poucos dias após a realimentação, em consequência do.?
  • V ou F? Na sd de realimentação ocorre hiperfosfatemia grave.
  • Sd de realimentação, Clínica? (6)
  • Sd da recuperação nutricional, Quando ocorre?
  • Sd da recuperação nutricional, Clínica? (7)
A

A sd de realimentação ocorre poucos dias após a realimentação, em consequência do:

  • Suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em pacientes severamente desnutridos.
  • Falso. Na síndrome de realimentação ocorre hipofosfatemia grave.

Clínica do sd de realimentação:

  1. Alteração do nível de consciência;
  2. Fraqueza;
  3. Rabdomiólise;
  4. Arritmias;
  5. Convulsões;
  6. Morte.

Quando ocorre o sd da recuperação nutricional:

  • Entre 20º e o 40º dia de tto.

Clínica do sd da recuperação nutricional:

  1. Fácies de lua cheia;
  2. Alteração de pele e fâneros;
  3. Hepatomegalia;
  4. Distensão abdominal (ascite);
  5. Telangiectasias;
  6. Hipergamaglobulinemia;
  7. ↑Volemia.
105
Q
  1. Obesidade e HAS na infância
  • Etiologias?(2)
  • Comorbidades relacionadas?(6)
  • Pressão arterial normal na infância?
  • Valores de pré-hipertensão na infância?
  • Valores de HAS estágio 1 na infância?
  • Valores de HAS estágio 2 na infância?
A

Etiologias da obesidade e HAS na infância​:

  1. Primária (95%): genética + ambiente + comportamento;
  2. Secundária (5%): fármacos, doença neurológica e endocrinometabólicas.

Comorbidades relacionadas:

  1. HAS;
  2. Aterosclerose;
  3. Dislipidemia;
  4. Esteatose hepática;
  5. Resistência insulínica (acantose nigricans/DM);
  6. Síndrome metabólica;
  7. SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono).

Pressão arterial normal na infância:

  • < p90. (reavaliar na próxima consulta agendada)

Valores de pré-hipertensão na infância:

  • PA > 120/80 mmHg ou p90 a < p95. (reavaliar em 6 meses)

Valores de HAS estágio 1 na infância​:

  • p95 a p99 + 5 mmHg.
  1. Assintomático: reavalia em 2 semanas. Se confirmar encaminhar para avaliação diagnóstica;
  2. Sintomático: encaminhar direto.

Valores de HAS estágio 2 na infância:

  • > p99 + 5 mmHg. (encaminhar para avaliação diagnóstica)
106
Q
  1. Obesidade e HAS na infância
  • Valores da hipertensão do avental branco na infância?
  • TTO para sobrepeso na infância?(3)
  • TTO para obesidade na infância?(3)
A

Valores da hipertensão do avental branco na infância:

  • PA > p95 em ambulatório e normal em casa.

TTO para sobrepeso na infância:

  1. Sem comorbidade: manter peso;
  2. Com comorbidade:
    • 2-7 anos: manter;
    • > 7 anos: reduzir gradualmente

TTO para obesidade na infância:

  1. Sem comorbidades:
    • 2-7 anos: manter;
    • > 7 anos: reduzir gradualmente.
  2. Com comorbidade: reduzir gradualmente.
107
Q
  1. Baixa estatura
  • Definição de baixa estatura?
  • Avaliação de criança com baixa estatura?(5)
  • Se velocidade de crescimento normal com baixa estatura, pensar em.?(2)
  • Se velocidade de crescimento anormal com baixa estatura, pensar em.?(3)
A

Definição de baixa estatura:

  • E/I < p3 ou Z < -2.

Avaliação de criança com baixa estatura:

  1. Velocidade de crescimento;
  2. Alvo genético:
    • Meninos: [Hp + Hm + 13 / 2];
    • Meninas: [Hp + Hm -13 / 2].
  3. P/E;
  4. Idade óssea;
  5. Relação segmento superior/segmento inferior:
    • ↑SS/SI: displasias ósseas;
    • ↓SS/SI: mucopolissacaridose.

Se velocidade de crescimento normal com baixa estatura, pensar em:

  1. Baixa estatura familiar (IO=IC>IE) OU
  2. Atraso constitucional do crescimento (IE=IO).

(IO: idade óssea / IE: estatural / IC: cronológica)

Se velocidade de crescimento anormal com baixa estatura, pensar em​:

  1. Desnutrição;
  2. Doença endócrina: hipotireoidismo, deficiência de GH, hipercortisolismo;
  3. Doenças genéticas: displasia óssea e síndromes cromossômicas.
108
Q
  1. Síndromes Respiratórias
  • Valores de referência da Taquipneia x idade?(5)
  • Sem taquipneia e sem estridor.?(2)
  • Sem taquipneia e COM estridor.?(2)
  • COM taquipneia e sem estridor.?(2)
A

Taquipneia x idade:

  1. ≥ 60 irpm em < 60 dias;
  2. ≥ 50 irpm 2-11 meses;
  3. ≥ 40 irpm 1-5 anos;
  4. ≥ 30 irpm 5-8 anos;
  5. ≥ 20 irpm > 8 anos.

Sem taquipneia e sem estridor:

Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS):

  1. Resfriado comum ou suas complicações;
  2. Faringite aguda.

Sem taquipneia e COM estridor:

Infecção das vias aéreas intermediárias:

  1. Epiglotite aguda;
  2. Laringotraqueobronquite aguda.

COM taquipneia e sem estridor:

Infecção das vias aéreas inferiores(IVAI):

  1. Pneumonia;
  2. Bronquiolite viral aguda (BVA).
109
Q
  1. Resfriado comum
  • Principal agente causador?
  • Clínica?(6)
  • TTO?(3)
  • O que não usar em < 6 anos?(4)💡
  • Principais complicações?(2)
A

Principal agente causador do resfriado comum:

  • Rinovírus (50% dos casos).

Clínica do resfriado comum:

  1. Obstrução nasal e coriza;
  2. Roncos;
  3. Tosse noturna por gotejamento pós-nasal (30%);
  4. Febre;
  5. Hiperemia de mucosa;
  6. Cefaléia.

TTO do resfriado comum:

  1. Antipiréticos/analgésicos;
  2. Soro nasal;
  3. ↑Ingesta de líquidos.

(a doença é auto-limitada; deve-se acalmar a família!)

O que não usar em < 6 anos: DAMA

  1. Descongestionantes;
  2. AAS (risco de encefalopatia hepática - Reye);
  3. Mucolíticos;
  4. Antitussígenos.

Principais complicações do resfriado comum:

  1. OMA (otite média aguda) - a mais frequente
  2. Sinusite bacteriana aguda.
110
Q
  1. IVAS
  • Principais bactérias causadoras de OMA e Sinusite?(3)💡
  • Que doença é essa? Quais os dois principais achados?
A

Principais bactérias causadoras do OMA e Sinusite​​: PIC

  1. Streptococcus Pneumoniae
  2. Haemophilus Influenzae
  3. Moraxela Catarrhalis.

Que dç é essa/ Quais os dois principais achados:

  1. Mastoidite aguda (complicação da OMA).
  2. Deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento do sulco retroauricular.
111
Q
  1. OMA
  • Fatores de risco?(4)
  • Fatores de proteção?(2)
  • Clínica no lactente? E na criança maior?
  • Como confirmar o DX?(3)
  • V ou F? Hiperemia e opacidade da MT, fecha diagnóstico de OMA.
A

Fatores de risco da OMA​:

  1. Meninos;
  2. Idade < 2 anos;
  3. Aglomerações/creche;
  4. Anomalias congênitas.

Fatores de proteção da OMA​:

  1. Vacinação antipneumocócica / influenza;
  2. Aleitamento materno.

Clínica no lactente/ E na criança maior:

  1. Lactente: inespecífico → vômito, irritabilidade, choro, febre.
  2. Criança maior: otalgia e otorréia.

Como confirmar o DX: OTOSCOPIA!

  1. Abaulamento da MT (membrana timpânica);
  2. MT hiperemiada, opaca e sem mobilidade à insuflação pneumática;
  3. Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).
  • Falso. Podemos ter hiperemia e opacidade em crianças sem OMA! Somento o fato de a criança estar chorando, pode fazer com que a MT fique hiperemiada.
112
Q
  1. OMA
  • V ou F? O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.
  • Indicações da antibioticoterapia?(4)
  • ATB de 1a escolha e doses recomendadas pela SBP e Nelson?
  • Quando usar Amoxicilina + Clavulanato?(3)
  • Complicações?(3)
A
  • Verdadeiro. O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.

Indicações da antibioticoterapia da OMA​:

  1. < 6 meses;
  2. Com otorréia;
  3. Graves*;
  4. 6m-2a: se otite bilateral.

Nos demais, posso observar!

*dor moderada a grave, febre ≥ 39oC, otalgia > 48h.

ATB de 1a escolha e doses recomendadas para OMA:

Amoxicilina 10 dias:

SBP: 50 mg/kg/dia por 10 dias;

Nelson: 80-90 mg/kg/dia.

Quando usar Amoxicilina + Clavulanato:

  1. Falha terapêutica com amoxicilina;
  2. Otite + conjuntivite (H. influenzae);
  3. Se criança fez uso de amoxicilina nos últimos 30 dias.

Complicações da OMA:

  1. Perfuração timpânica (+comum);
  2. Mastoidite aguda;
  3. Otite média serosa ou com efusão persistente.
113
Q

7 . Seios da face

  • Qual é aerado já no RN?
  • Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos?
  • Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência?
  • Qual é visualizado no raio-x aos 5 anos?💡
  • Qual seio paranasal mantém importante relação com os períodos da dentição?
A

Seios paranasais, Qual é aerado já no RN:

  • Etmoidais.

Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos:

  • Maxilares.

Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência:

  • Frontal.

Qual é visualizado no raio-x aos 5 anos:

  • “esFIVEnoidal”

Qual seio paranasal mantém importante relação com os períodos da dentição:

  • Maxilar.
114
Q
  1. Sinusite bacteriana aguda
  • V ou F? O diagnóstico de sinusite bacteriana aguda é clínico; não se faz necessário pedir exames.
  • Clínica?(3)
  • TTO?
  • DX’s diferenciais?(3)
  • Complicações?(2)
A
  • Verdadeiro. O dx de sinusite bacteriana aguda é clínico; não se faz necessário pedir exames.

Clínica da sinusite bacteriana aguda: “**BAG**“

  1. Bifásico: quadro “que piora” após melhora inicial dos sintomas de resfriado;
  2. Arrastado por 10 dias ou mais;
  3. Grave por mais de 3 dias consecutivos com sintomas de resfriado + febre alta ≥ 39oC + secreção purulenta.

TTO da sinusite bacteriana aguda:

  • Amoxicilina (=OMA).

(o que muda: duração do tto → ATB mantido até 7 dias após melhora clínica)

Diagnósticos diferenciais​: CORISI

  1. COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta;
  2. RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia;
  3. filis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.

Complicações da sinusite bacteriana aguda:

  • Celulite orbitária e celulite periorbitária
115
Q
  1. Faringoamigdalite bacteriana
  • Principal agente etiológico?
  • Pico de incidência?
  • Clínica?(6)
  • Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de.?
  • V ou F? A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o DX de faringite estreptocócica.
A

Principal agente etiológico da FA:

  • Streptococcus β-hemolítico do grupo A (S. Pyogenes).

Pico de incidência da FA:

  • 5-15 anos.

Incomum antes dos 5 anos; abaixo dos 3 anos (na prova) = <strong>a criança não tem faringite estreptocócica! </strong>Entre 3-5 anos, é possível, mas pouco provável!

Clínica da FA:

  1. Febre alta e dor de garganta;
  2. Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;
  3. Hiperemia de pilar anterior;
  4. Exsudato amigdaliano;
  5. Petéquias no palato;
  6. Adenomegalia dolorosa em região cervical.

Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de:

  • Petéquias no palato.
  • Verdadeiro. A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o DX de faringite estreptocócica.
116
Q
  1. Faringoamigdalite bacteriana
  • Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite?(3)
  • Exames complementares?(3)💡
  • V ou F? Só devemos iniciar o tto da faringite aguda após resultado da cultura.
  • Objetivos do TTO?(3)
  • TTO? (medicação e dose)
A

Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite:

  • Presença de coriza, tosse e obstrução nasal.

Exames complementares:

  1. TEste rápido: + Específico;
  2. Cultura: “Censível”;
  3. Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda.
  • Falso. Se teste rápido e cultura indisponíveis = tratar!

Objetivos do TTO:

  1. Tempo de transmissão do estrepto (24h após início do tratamento o paciente não é mais infectante);
  2. Tempo de doença e complicações;
  3. Prevenir febre reumática.

TTO (medicação e dose):

  1. Padrão-ouro: Penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única).
  2. Alternativo: Amoxicilina ou Penicilina V oral por 10 dias (para aumentar adesão, pode ser feito dose única diária).
  3. Alérgicos à penicilina: Macrolídeos.
117
Q
  1. Faringoamigdalite bacteriana
  • Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico?
  • Complicações não supurativas?(2)
  • Complicações supurativas?(2)
  • DX’s diferenciais? (5)
A

Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico:

  • Até 9 dias.

Complicações não supurativas:

  • Febre reumática (prevenção: ATB) e GNPE (sem prevenção).

Complicações supurativas:

  • Abscesso peritonsilar (periamigdaliano) e abscesso retrofaríngeo.

DX’s diferenciais:

  1. Mononucleose infecciosa;
  2. Febre faringoconjuntival;
  3. Herpangina;
  4. PFAPA;
  5. Difteria.
118
Q
  1. Mononucleose infecciosa
  • Vírus causador?
  • Clínica?(5)
A

Vírus causador da mononucleose infecciosa​:

  • Epstein-Barr (EBV).

Clínica da mononucleose infecciosa​:

  1. FA + linfadenopatia generalizada;
  2. Esplenomegalia;
  3. Linfocitose com atipia;
  4. Exantema após amoxicilina/ampicilina;
  5. Sinal de Hoagland (edema palpebral).
119
Q
  1. Febre faringoconjuntival
  • Vírus causador?
  • Clínica?(3)
A

Vírus causador da febre faringoconjuntival:

  • Adenovírus.

Clínica da febre faringoconjuntival:

  1. Faringite (pode ter exsudação);
  2. Conjuntivite (sem exsudato);
  3. Linfadenopatia pré-auricular e cervical.
120
Q
  1. Herpangina
  • Vírus causador?
  • Clínica?(3)
  • Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética.?
A

Vírus causador da herpangina​:

  • Coxsackie A (enterovírus).

Clínica da herpangina​:

  1. Lesões vesiculares e ulceradas na orofaringe (palato mole, úvula e pilares);
  2. Febre alta;
  3. Odinofagia.

Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética:

Herpangina: as úlceras se localizam na orofaringe (palato mole, úvula, pilares)

X

Gengivoestomatite-herpética: úlceras ficam em toda a cavidade oral.

121
Q
  1. PFAPA
  • A sd de Marshall é conhecida como.?(4)
  • Clínica?(4)💡
  • Quando suspeitar?(3)💡
  • TTO?(1)
A

A sd de Marshall é conhecida como​: “**PFAPA**“

  1. Periodic Fever;
  2. Aphtous stomafifis;
  3. Pharyngifis;
  4. Adenifis cervical.

Clínica: FEFA

  1. Febre periódica;
  2. Estomatite aftosa;
  3. Faringite;
  4. Adenite.

Quando suspeitar: CAR

  1. Culturas negativas;
  2. Aftas;
  3. Recorrentes.

TTO:

  • Corticóide (resposta dramática)!
122
Q
  1. IVAS
    * História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixa sugere.?
A

História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixa sugere:

  • Difteria.
123
Q
  1. IVAI
  • Estridor.?
  • Dç’s peri-gloticas.?(2)
A

Estridor:

  • É um ruído predominantemente inspiratório, resultante de obstrução das vias de condução extrapleurais (principalmente ao nível da laringe). Se a obstrução for grave, ele pode aparecer na expiração.

Dç’s peri-gloticas:

  1. Epiglotite aguda;
  2. Laringotraqueobronquite aguda.
124
Q
  1. Epiglotite aguda
  • Definiçao.?
  • Agentes etiológicos?(1)💡
  • Clínica?(6)
  • Diagnóstico?(2)
  • CD?(2)
A

Epiglotite aguda:

  • Infecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote e os tecidos adjacentes.

Agentes etiológicos da epiglotite aguda​:

  1. Haemophilus influenzae tipo B (“eBiglotite”).

Clínica da epiglotite aguda​:

  1. Quadro agudo e fulminante;
  2. Febre alta;
  3. Toxemia;
  4. Odinofagia, disfagia e sialorreia;
  5. Posição de tripé;
  6. Estridor (tardio).

Diagnóstico da epiglotite aguda​:

  1. Clinicamente! Epiglote aumentada/edemaciada, cor vermelho-cereja.
  2. Confirmação: Rx: sinal do polegar.

Conduta da epiglotite aguda​:

  1. Garantir IMEDIATAMENTE via aérea pérvia (intubação traqueal ou traqueostomia);
  2. ATB parenteral (meropenem, cefuroxima, ceftriaxona) por 10 dias.
125
Q
  1. Laringotraqueobronquite viral
  • A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como…
  • Agentes etiológicos?(1)💡
  • Clínica?(5)
  • O raio-x cervical mostra.?
  • TTO?(4)
A

A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como:

  • Crupe viral.

Agentes etiológicos da laringotraqueobronquite viral:

  • “cruPe: Parainfluenza”

Clínica da laringotraqueobronquite viral:

  1. Pródromos catarrais (1-3 dias);
  2. Febre baixa;
  3. Tosse metálica (ou de cachorro / ladrante);
  4. Rouquidão (acometimento da corda vocal);
  5. Estridor inspiratório.

O raio-x cervical mostra na laringotraqueobronquite viral :

  • Estreitamento infraglótico (“sinal da “torre” ou “sinal do lápis”).

(não é necessário, pois o diagnóstico é clínico!)

TTO da laringotraqueobronquite viral:

  1. Lavagem nasal (se obstrução);
  2. Antitérmicos;
  3. Com estridor em repouso: NBZ com adrenalina + corticóide (dexametasona IM/VO ou budesonida inalatória);
  4. Sem estridor em repouso: somente corticoide.
126
Q
  1. Febre sem sinais localizatórios
  • Principais causas?(2)
  • Hemograma sugestivo de infecção bacteriana?
  • Devemos descartar qual doença?
A

Principais causas:

  • Dç viral benigna e infecção bacteriana.

Hemograma sugestivo de infecção bacteriana:

  • Leucócitos > 15.000 E/OU bastões > 1.500.

Devemos descartar qual doença:

  • Infecção do trato urinário.
127
Q
  1. ITU
  • Infecção do Trato Urinário (ITU).?
  • O mecanismo mais comum de infecção urinária em crianças é __________ (ascendente/descendente), sendo que no período neonatal pode ocorrer por via __________ (linfática/hematogênica).
  • V ou F? O aparelho urinário é completamente estéril.
A

Infecção do Trato Urinário (ITU):

  • Quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como ureteres/uretra (uretrite), rins (pielonefrite) ou bexiga (cistite), sendo mais comum nos dois últimos.
  • O mecanismo mais comum de infecção urinária em crianças é (ascendente), sendo que no período neonatal pode ocorrer por via (hematogênica).

(ascendente: uretra→bexiga→ureter→rins)

  • Falso. O aparelho urinário é estéril, com exceção da uretra distal.
128
Q
  1. ITU
  • Fatores de risco na pediatria?(4)
  • V ou F? Aleitamento materno é fator de proteção para ITU pediátrica e o aleitamento artificial é fator de risco.
  • Agente etiológico mais comum?
  • V ou F? Ao encontrar bactérias Gram positivas no EAS ou Urocultura devo pensar em contaminação da coleta, exceto se Staphylococcus saprophyticus.
A

Fatores de risco de ITU na pediatria:

  1. Disfunção miccional;
  2. Constipação;
  3. Obstruções (ex.: válvula de uretra posterior);
  4. Refluxo vesicoureteral.
  • Falso. Aleitamento materno é fator de proteção para ITU pediátrica e o aleitamento artificial não constitui fator de risco.

Agente etiológico mais comum:

  • Escherichia Coli.
  • Verdadeiro. Ao encontrar bactérias Gram positivas no EAS ou Urocultura devo pensar em contaminação da coleta, exceto se Staphylococcus saprophyticus.
129
Q
  1. ITU
  • Perfil do paciente acometido por Staphylococcus saprophyticus?💡
  • Em < 1 anos a ITU é mais frequente em _ (♀/♂). Após 1 ano de idade, é mais comum em _ (♀/♂).
  • Agente etiológico associado à nefrolitíase?💡
  • Agente etiológico associado à procedimentos urológicos (sondagem vesical)?💡
A

Perfil do paciente acometido por Staphylococcus saprophyticus:

  • Saprophyticus = ♀️, jovem, Sexualmente.

Em < 1 anos a ITU é mais frequente em (♂).

Após 1 ano de idade, é mais comum em (♀).

Agente etiológico associado à nefrolitíase​:

  • Proteus: “Predra”

Agente etiológico associado à procedimentos urológicos (sondagem vesical):

  • Pseudomonas: “Pseudimentos”
130
Q
  1. ITU
    * A cistite hemorrágica pode ser causada por E. coli, mas caso a urocultura se apresente negativa deve-se pensar em.?
A

A cistite hemorrágica pode ser causada por E. coli, mas caso a urocultura se apresente negativa deve-se pensar em:

  • Adenovirus (sorotipos 11 e 12).
131
Q
  1. ITU
  • ITU por Adenovírus, Clínica?(1)
  • V ou F? A cistite normalmente autolimitada, mas pode atingir o parênquima renal, causando pielonefrite.
  • A evolução mais temida da infecção urinária em crianças é a ________ (cistite/pielonefrite).
  • Pielonefrite, Complicações?(2)
A

Clínica de ITU por Adenovírus:

  • Cistite hemorrágica.

(sorotipos 11 e 12 / ciclofosfamida pode gerar a mesma clínica)

  • Verdadeiro.​​ A cistite normalmente autolimitada, mas pode atingir o parênquima renal, causando pielonefrite.
  • A evolução mais temida da infecção urinária em crianças é a (pielonefrite).

Complicações de pielonefrite:

  • Sepse de foco urinário e perda da função renal após episódios repetidos.
132
Q
  1. ITU
  • Cistite, Clínica em crianças mais velhas?(6)💡
  • Como diferenciar cistite de pielonefrite?💡
  • Pielonefrite, Clínica?(5)
  • ITU, Clínica no RN?(6)
  • ITU, Clínica em lactentes?
  • ITU, Clínica em pré-escolares/escolares?(3)
  • ITU, Clínica em adolescentes?(6)
A

Clínica em crianças mais velhas: PEDIDA

  1. Polaciúria;
  2. Estrangúria;
  3. Dor suprapúbica;
  4. Incontinência urinária;
  5. Disúria;
  6. Alterações de volume, cor e odor da urina.

Como diferenciar cistite de pielonefrite:

  1. Febre Presente na Pielonefrite;
  2. (Cistite: “Cem” febre).

Clínica​ da pielonefrite:

  1. Febre (pode ser a única manifestação);
  2. Náuseas e vômitos;
  3. Dor abdominal ou lombar;
  4. Disúria;
  5. Polaciúria.

Clínica no RN da ITU:

Sinais inespecíficos:

  1. Anorexia (com ganho de peso insuficiente);
  2. Vômitos (dificuldade de sucção);
  3. Irritabilidade;
  4. Hipoatividade;
  5. Hipo/hipertermia;
  6. Palidez cutânea, cianose ou icterícia.

Clínica em lactentes da ITU:

  • Sinais inespecíficos (semelhante ao RN), mas há principalmente febre.

Clínica em pré-escolares/escolares na ITU:

  1. Febre;
  2. Disúria;
  3. Polaciúria.

Clínica em adolescentes na ITU:

  1. Febre (menos comum);
  2. Disúria;
  3. Polaciúria;
  4. Hematúria;
  5. Dor em baixo ventre/flancos;
  6. Urgência.
133
Q
  1. ITU
  • Exame confirmatório?
  • Bacteriúria significativa em jato médio? (SBP)
  • V ou F? Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não descartando o diagnóstico de ITU.
  • Bacteriúria significativa em saco coletor? (SBP)
A

Exame confirmatório da ITU:

  • URC (indicando bacteriúria significativa).

Bacteriúria significativa em jato médio:

  • > 100.000 UFC/ml.
  • Falso. Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não confirmando o diagnóstico de ITU.

Bacteriúria significativa em saco coletor:

  • > 100.000 UFC/ml. (controverso)
134
Q
  1. ITU
  • Bacteriúria significativa em cateterismo vesical?💡
  • Bacteriúria significativa em punção suprapúbica?
  • V ou F? Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do exame para iniciá-lo.
  • Achado mais sensível no EAS?💡
  • Achado mais específico no EAS?💡
A

Bacteriúria significativa em cateterismo vesical:

  • Cateterismo: Cinquenta mil”

Bacteriúria significativa em punção suprapúbica:

  1. SBP: Qualquer contaminação é patológica;
  2. Nelson: ≥ 50.000 UFC/ml.
  • Verdadeiro. Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do exame para iniciá-lo.

Achado mais sensível no EAS:

  • Sterase: Sensível” Esterase leucocitária (indica piúria).

Achado mais específico no EAS:

  • “especÍfico = nitrÍto” Nitrito positivo.
135
Q
  1. ITU
  • Na ITU, bactérias gram ________ (positivas/negativas) convertem ________ (nitrosamina/nitrato) em nitrito, tornando sua presença ________ (sensível/específica).
  • V ou F? O EAS isoladamente não valida o diagnóstico de ITU, pois apenas a urocultura tem capacidade de confirmar o diagnóstico.
A
  • Na ITU, bactérias gram (negativas) convertem (nitrato) em nitrito, tornando sua presença (específica).
  • Verdadeiro. O EAS isoladamente não valida o diagnóstico de ITU, pois apenas a urocultura tem capacidade de confirmar o diagnóstico.
136
Q
  1. Pielonefrite
  • Critérios de internação?(3)
  • TTO hospitalar?(2)
  • TTO ambulatorial?(2)
  • No TTO ambulatorial da pielonefrite após manipulação do trato urinário, em que se suspeita de pseudomonas, deve-se dar preferência às ________ (cefalosporinas/quinolonas).
A

Critérios de internação da pielonefrite​:

  1. < 1 mês;
  2. Sepse urinária;
  3. Comprometimento do estado geral (não ingere líquidos, prostração, desidratação ou vômitos).

TTO hospitalar da pielonefrite​:

  1. Ampicilina + aminoglicosídeo;
  2. Alternativa: cefalosporina de 3ª geração.

TTO ambulatorial da pielonefrite​:

  • Cefalosporinas OU ciprofloxacino.

(por 7 a 14 dias)

  • No TTO ambulatorial da pielonefrite após manipulação do trato urinário, em que se suspeita de pseudomonas, deve-se dar preferência às (quinolonas em especial ciprofloxacino).
137
Q
  1. Pielonefrite
    * Anomalia congênita associada à pielonefrite em crianças?
A

Anomalia congênita associada à pielonefrite em crianças:

  • Refluxo vesicoureteral (RVU).(presente em até 1% da população)
138
Q
  1. Cistite
  • TTO ambulatorial?(3)💡 E por qnts dias?
  • Fármaco usado no tratamento da cistite mas não da pielonefrite?
A

TTO ambulatorial da cistite​: BAN por 3 a 5 dias

  1. Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima);
  2. Amoxicilina;
  3. Nitrofurantoína.

Fármaco usado no tratamento da cistite mas não da pielonefrite:

  • Nitrofurantoína. (não alcança níveis terapêuticos no parênquima renal)
139
Q
  1. Pielonefrite
  • O dx de refluxo vesicoureteral é ______ (clínico/radiológico), com tendência à ______ (resolução/piora) com o avançar da idade.
  • Exame diagnóstico?
  • V ou F? A (UCM) serve para confirmar e avaliar o grau do refluxo vesicoureteral. O contraste ascende pelo ureter até a pelve renal.
A
  • O dx de refluxo vesicoureteral é (radiológico), com tendência à (resolução) com o avançar da idade.

Exame diagnóstico:

  • Uretrocistografia miccional (UCM).
  • Verdadeiro. A uretrocistografia miccional serve para confirmar e avaliar o grau do refluxo vesicoureteral. O contraste ascende pelo ureter até a pelve renal.
140
Q
  1. Pielonefrite
  • Padrão-ouro para diagnóstico?
  • Qual exame pedir após o primeiro episódio?
  • Qual exame pedir após o segundo episódio?
  • Investigação radiológica em ≤ 2 anos?(2+) (SBP)
  • Investigação radiológica em > 2 anos?(1) (SBP)
A

Padrão-ouro para dx da pielonefrite​:

Cintilografia renal com DMSA:

  1. Fase aguda: maior captação no parênquima renal inflamado;
  2. Semanas após: ausência de captação em cicatriz renal.

Qual exame pedir após o primeiro episódio:

Ultrassonografia de vias urinárias.

  1. Normal: finaliza investigação.
  2. Alterado: solicitar uretrocistografia miccional (UCM).

Qual exame pedir após o segundo episódio:

  • Uretrocistografia miccional (UCM).

(sem necessidade prévia de USG)

Investigação radiológica em ≤ 2 anos:

  • USG e UCM.

Investigação radiológica em > 2 anos:

  • USG de vias urinárias. (mais velho, menos exames: “menos é mais”)
141
Q
  1. ITU
  • Qual exame melhor avalia a presença de refluxo vesicoureteral?
  • Qual exame melhor avalia hidronefrose, alterações anatômicas e tamanho renal?
  • Qual exame melhor avalia o comprometimento do parênquima renal (pielonefrite), função tubular e cicatrizes renais?
A

Qual exame melhor avalia a presença de refluxo vesicoureteral:

  • Uretrocistografia Miccional (UCM).

Qual exame melhor avalia hidronefrose, alterações anatômicas e tamanho renal:

  • Ultrassonografia.

Qual exame melhor avalia o comprometimento do parênquima renal (pielonefrite), função tubular e cicatrizes renais:

  • Cintilografia com DMSA.
142
Q
  1. ITU
  • Indicações para quimioprofilaxia?(4)
  • Como é feita a quimioprofilaxia?
  • Enurese.?
  • V ou F? As crianças adquirem o controle miccional diurno por volta dos 2 anos, e noturno aos 5 anos.
  • V ou F? Na enurese secundária, o controle miccional foi alcançado por pelo menos 6 meses antes de ser perdido.
A

Indicações para quimioprofilaxia:

  1. RVU graus 3 ou 4;
  2. Após primeiro episódio de ITU;
  3. Recidivas frequentes;
  4. Anomalias obstrutivas.

Como é feita a quimioprofilaxia:

  1. Cefalexina (< 2 meses);
  2. Nitrofurantoína;
  3. Bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima).

Enurese:

  • Perda involuntária de urina durante o sono em > 5 anos.
  • Verdadeiro. As crianças adquirem o controle miccional diurno por volta dos 2 anos, e noturno aos 5 anos.
  • Verdadeiro. E na enurese primária o controle nunca foi alcançado.
143
Q
  1. Puberdade
  • Quais os três resultados finais da puberdade?
  • Nos primeiros 2 anos de vida o crescimento é _(sutil/intenso), porém _(acelerado/desacelerado).
  • V ou F? Nas fases pré-escolar e escolar, as cçs apresentam taxa de crescimento constante.
  • Faixa etária da adolescência segundo a OMS? E segundo o ECA?
A

Resultados finais da puberdade:

  1. Caracteres sexuais;
  2. Função reprodutiva (espermatogênese e foliculogênese);
  3. Aceleração do crescimento.
  • Nos primeiros 2 anos de vida o crescimento é (intenso), porém (desacelerado).
  • Verdadeiro. Nas fases pré-escolar e escolar, as crianças apresentam taxa de crescimento constante.

Faixa etária da adolescência:

  1. OMS: 10-20 anos.
  2. ECA: 12-18 anos.
144
Q
  1. Puberdade
  • Quando se inicia a puberdade em ♂? E em ♀?
  • V ou F? Ao final da puberdade o paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais cartilagens de crescimento.
  • O primeiro evento hormonal na puberdade é a ativação do.?
A

Quando se inicia a puberdade:

  1. ♂: 9-14 anos.
  2. ♀: 8-13 anos.
  • Verdadeiro. Ao final da puberdade o paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais cartilagens de crescimento.

O primeiro evento hormonal na puberdade é a ativação do:

  • hipotálamo-hipofisário-gonadal.
145
Q
  1. Puberdade
  • Hormônio secretado pelo hipotálamo?
  • Hormônios secretados pela adenohipófise?
  • Hormônios secretados pelas gônadas?
A

Hormônio secretado pelo hipotálamo: GnRH.

Hormônios secretados pela adenohipófise: LH e FSH.

Hormônios secretados pelas gônadas: Testosterona e estrogênio.

146
Q
  1. Puberdade
  • O GnRH é secretado de forma _(contínua/pulsátil) para evitar o downregulation dos seus receptores.
  • Telarca.?
  • Denominação do crescimento de glândulas mamárias no sexo masculino?
  • Quando a ginecomastia será fisiológica?(3)
A
  • O GnRH é secretado de forma (pulsátil) para evitar o downregulation dos seus receptores.

Telarca:

  • Início do desenvolvimento da glândula mamária no sexo feminino (marca o início da puberdade nas meninas).

Denominação do crescimento de glândulas mamárias no sexo masculino:

  • Ginecomastia.

Quando a ginecomastia será fisiológica:

  1. RN;
  2. Puberdade;
  3. Idoso.
147
Q
  1. Puberdade
  • Ginecomastia puberal, Prevalência?
  • Ginecomastia puberal, Prognóstico?
  • Pubarca.?
  • Pubarca, Desencadeante hormonal em ? ?
  • Menarca, Caracterize os primeiros ciclos.?
  • Durante a puberdade o crescimento não é homogêneo, sendo dividido em 3 fases que são.?💡
A

Prevalência da ginecomastia puberal:

  • 2/3 dos adolescentes.

Prognósticoda ginecomastia puberal:

  • 80-90% com regressão espontânea em 2-3 anos.

Pubarca:

  • Início da pilificação genital por ação de androgênios.

Desencadeante hormonal da pubarca:

  1. ♂: pubarca e adrenarca.
  2. ♀: adrenarca.

Menarca: Primeira menstruação.

  • Anovulatórios e irregulares.

Durante a puberdade o crescimento não é homogêneo, sendo dividido em 3 fases que são: “**PED**“

  1. Peripuberal: crescimento mínimo;
  2. Estirão: velocidade de crescimento aumenta progressivamente até o pico;
  3. Desaceleração: logo após o pico.
148
Q
  1. Puberdade
  • Direção do crescimento?
  • Na puberdade, ocorre _________ (aumento/redução) da massa magra em meninos e _________ (aumento/redução) do tecido adiposo em meninas.
  • Sequência fisiológica?(4)💡
A

Direção do crescimento:

  • Centrípeta e distal-proximal.

(primeiro extremidades e depois tronco, bem como os pés e mãos antes dos braços e pernas, dando aspecto “desajeitado” ao adolescente)

  • Na puberdade, ocorre (♂: ↑ massa magra) da massa magra em meninos e (♀: ↑ tecido adiposo) do tecido adiposo em meninas.

Sequência fisiológica: “**TPEM**“

  1. Telarca (broto mamário) - M2 (Twolarca);
  2. Pubarca (meses após a telarca);
  3. Estirão (pico de 8-9 cm/ano) - M3 (3stirão);
  4. M3narc4” (2 anos após telarca) - M3/M4.
149
Q
  1. Puberdade
  • V ou F? Telarca ocorre entre os 8-13 a, podendo ter o desenvolvimento unilateral assimétrico.
  • ♀ M1? P1?
  • ♀ M2? P2?
  • ♀ M3? P3?
  • ♀ M4? P4?
  • ♀ M5? P5?
A
  • Verdadeiro. A telarca ocorre entre os 8 e 13 anos, podendo ter o desenvolvimento unilateral assimétrico.

M1: mamas pré-puberais.

P1: ausência de pelos pubianos.

M2: broto mamário (subareolar), mais palpado que observado.

P2: pubarca (pêlos finos, hipopigmentados, em grandes lábios).

M3: ↑mama e aréola.

P3: pilificação atinge sínfise púbica (escuros e grossos).

M4: duplo contorno (projeção areolar acima do contorno do restante da mama).

P4: pêlos com padrão de adultos, sem atingir a raiz das coxas.

M5: mama madura.

P5: pilificação atinge a raiz das coxas.

150
Q
  1. Puberdade
  • A pubarca ocorre alguns meses _(antes/após) a telarca.
  • ♂: Evento que determina o início? Quando ocorre?
  • ♂: Sequência fisiológica?(6)💡
A
  • A pubarca ocorre alguns meses (após) a telarca.

♂: Evento que determina o início / Quando ocorre:

  1. G2: ↑volume testicular (> 4 ml ou > 2,5 cm).
  2. 9-14 anos (ação das gonadotrofinas).

♂ Sequência fisiológica: Tenho Prova Amanhã E Fiz Vlog

  1. Testículos (↑volume) - G2;
  2. Pênis (1º comprimento / 2º diâmetro) + Pubarca;
  3. Axilas (pêlos axilares);
  4. Estirão - G4;
  5. Faciais (pêlos faciais) - G4/G5;
  6. Voz - G5.
151
Q
  1. Puberdade
  • ♂: G1? P1?
  • ♂: G2? P2?
  • ♂: G3? P3?
  • ♂: G4? P4?
  • ♂: G5? P5? P6?
A

♂:

G1: genitália infantil.

P1: pêlos ausentes.

G2: aumento testicular (início da puberdade).

P2: base do pênis (pubarca).

G3: ↑comprimento do pênis.

P3: pilificação atinge a sínfise púbica.

G4: ↑diâmetro do pênis.

P4: pêlos com padrão de adultos, sem atingir a raiz das coxas.

G5: genitália adulta.

P5: pilificação atinge a raiz das coxas.

P6: pilificação atinge a cicatriz umbilical.

152
Q
  1. Puberdade
  • Os meninos entram na puberdade _____ (antes/depois) das meninas, crescendo ______ (mais/menos) no pico do estirão.
  • Na vida adulta, o homem é, em média, quantos centímetros mais alto que a mulher?
  • Estágio de Tanner do estirão puberal em ♂? E em ♀?
A
  • Os meninos entram na puberdade (depois) das meninas, crescendo (mais) no pico do estirão.

Na vida adulta, o homem é, em média, quantos centímetros mais alto que a mulher:

  • 13 cm.

Estágio de Tanner do estirão puberal em ♂ / E em ♀:

  1. ♀: M3 - “3stirão” (8-3 cm/ano).
  2. ♂: G4 (9-10 cm/ano).

(♂ com pico mais tardio, mas crescem mais quando o atingem)

153
Q
  1. Puberdade
  • A menarca ocorre quanto tempo após a telarca?
  • Puberdade precoce.?
  • A telarca ou adrenarca precoce isoladamente _ (caracterizam/não caracterizam) puberdade precoce.
  • Idade a considerar para ? E em ?
  • Consequências puberdade precoce?(3)
A

A menarca ocorre quanto tempo após a telarca:

  • 2 a 2.5 anos.

Puberdade precoce:

  • Aceleração do crescimento + sinais puberais.
  • A telarca ou adrenarca precoce isoladamente (não caracterizam) puberdade precoce. (deve haver aceleração do crescimento associada)

Idade a considerar para ♀ / E em ♂:

  1. Meninas < 8 anos*.
  2. Meninos < 9 anos.

*algumas sociedades consideram: < 7 anos em meninas brancas

Consequências puberdade precoce​:

  1. Psicossociais;
  2. Alta estatura na infância (IE>IC);
  3. Baixa estatura no adulto (fusão precoce de epífises).
154
Q
  1. Puberdade
  • Puberdade precoce central, Fisiopatologia? Sexo mais acometido?
  • Puberdade precoce periférica, Sinônimo? Fisiopatologia?
  • Puberdade precoce periférica, Causas?(4)
  • Na puberdade precoce central em meninos deve-se considerar.?
A

Puberdade precoce central, Fisiopatologia / Sexo mais acometido:

  1. GnRH-dependente (ativação precoce do eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal).
  2. Predomina em meninas (90% idiopática).

Puberdade precoce periférica, Sinônimo / Fisiopatologia:

  1. Pseudopuberdade.
  2. GnRH-independente (secreção periférica de hormônios sexuais).

Puberdade precoce periférica, Causas:

  1. Tumores gonadais ou ovarianos;
  2. Cistos ovarianos;
  3. Sd. McCune Albright;
  4. Hiperplasia adrenal congênita.

Na puberdade precoce central em meninos deve-se considerar:

  • Lesão de SNC. (principal: hamartomas hipotalâmicos [50%] - secretores de GnRH, causam convulsões gelásticas)
155
Q
  1. Puberdade
  • Neoplasia classicamente associada ao atraso puberal?💡
  • O aumento testicular ocorre na puberdade precoce _ (central/periférica).
  • V ou F? A puberdade precoce central sempre será isossexual (caracteres do mesmo sexo genotípico) e na sequência fisiológica do desenvolvimento.
A

Neoplasia classicamente associada ao atraso puberal:

  • Craniofaringioma. (cranioFARingioma: puberdade distante - FAR away)
  • O aumento testicular ocorre na puberdade precoce (central). (pela ação das gonadotrofinas LH/FSH)
  • Verdadeiro. A puberdade precoce central sempre será isossexual (caracteres do mesmo sexo genotípico) e na sequência fisiológica do desenvolvimento.
156
Q
  1. Puberdade
  • Na assimetria testicular deve-se avaliar a possibilidade de.?
  • A p. precoce _ (central/periférica) pode se apresentar com um quadro isossexual ou heterossexual.
A

Na assimetria testicular deve-se avaliar a possibilidade de:

  • Dç primária do testículo. (tumor testicular - assimetria patológica se > 20%)
  • A puberdade precoce (periférica) pode se apresentar com um quadro isossexual ou heterossexual. (classicamente heterossexual com virilização em meninas)
157
Q
  1. Puberdade
    * Principal exemplo de quadro heterossexual (caracteres do sexo oposto)?
A

Principal exemplo de quadro heterossexual (caracteres do sexo oposto):

  • Hiperplasia adrenal congênita. (sexo feminino, com sinais de virilização​)
158
Q
  1. Puberdade
  • HAC, Deficiência hormonal mais comum? Diagnóstico?
  • HAC, Apresentação da forma clássica?
  • HAC, Apresentação da forma não-clássica?
  • HAC, Tratamento?
  • V ou F? Toda puberdade precoce com apresentação heterossexual (caracteres do sexo oposto) será de origem periférica.
A

HAC, Deficiência hormonal mais comum / Diagnóstico:

  1. 21-hidroxilase.
  2. Dosar 17OH-Progesterona (teste do pezinho).

HAC, Apresentação da forma clássica:

Perdedora de sal (↓mineralocorticoides):

  1. Vômitos com desidratação;
  2. Hiponatremia
  3. Hipercalemia.

HAC, Apresentação da forma não-clássica:

  • Forma virilizante simples: genitália ambígua em ♀.

HAC, Tratamento:

  • Repor corticoide.
  • Verdadeiro. Toda puberdade precoce com apresentação heterossexual (caracteres do sexo oposto) será de origem periférica.
159
Q
  1. Puberdade
  • Puberdade precoce, Exames de imagem para avaliação?(3)
  • Como diferenciar laboratorialmente a puberdade central da periférica?
A

Exames de imagem para avaliação de puberdade precoce:

  1. Radiografia de mão e punho esquerdo (idade óssea): IO>IE>IC;
  2. USG pélvica/abdominal (útero, ovários e adrenais);
  3. RNM/TC (puberdade precoce central).

Como diferenciar laboratorialmente a puberdade central da periférica:

  • Dosagem de LH e FSH. (podem estar em normais no início)
160
Q
  1. Puberdade
  • CD se dosagem de LH e FSH normais?
  • Valor de LH aumentado? Relação LH/FSH aumentada? Condição suspeita?
  • A telarca precoce isolada é uma variante _ (benigna/maligna) do desenvolvimento sexual.
  • V ou F? Na telarca precoce isolada há o avanço de idade óssea, aceleração do crescimento e/ou presença de outros sinais.
A

CD se dosagem de LH e FSH normais:

  • Teste de estímulo. (caso o eixo já esteja ativado → após o estímulo com GnRH observar-se-à uma elevação de LH e FSH)

Valor de LH aumentado / Relação LH/FSH aumentada / Condição suspeita:

  1. LH > 0,6 UI/l.
  2. LH / FSH > 1.
  3. Puberdade precoce central.
  • A telarca precoce isolada é uma variante (benigna) do desenvolvimento sexual.
  • Falso. Na telarca precoce isolada não há avanço de idade óssea, aceleração do crescimento ou presença de outros sinais.
161
Q
  1. Puberdade
  • Hipogonadismo HIPOgonadotrófico, Causas de atraso puberal?(3)💡
  • Hipogonadismo HIPERgonadotrófico, Causas?(4)
  • No hipogonadismo hipergonadotrófico há _ (↑/↓) esteroides sexuais e _ (↓/↑) LH e FSH.
A

Causas de atraso puberal no hipogonadismo hipogonadotrófico: “**KPC**“

  1. Kallmann;
  2. Prader-Willi (Síndrome de);
  3. Craniofaringioma.

Causas de hipogonadismo hipergonadotrófico:

  1. Klinefelter (47, XXY) - causa mais comum;
  2. Turner (45, X0);
  3. Noonan (46, XX ou XY) (= Turner);
  4. Orquite.
  • No hipogonadismo hipergonadotrófico há () esteroides sexuais e () LH e FSH.
162
Q
  1. Puberdade
  • Sd de Kallmann, Tríade clínica?(3)
  • Sd de Prader-Willi, Clínica? (4)
  • TTO farmacológico do atraso puberal em meninos após os 14 anos?
A

Tríade clínica do sd de Kallmann:

  1. Hiposmia/anosmia (hipoplasia/aplasia de bulbos olfatórios);
  2. Cegueira para cores;
  3. Amenorreia/atraso puberal.

Clínica do sd de Prader-Willi:

  1. Obesidade (↓saciedade);
  2. Diâmetro bifrontal estreito;
  3. Retardo mental;
  4. Micropênis/hipogonadismo.

TTO farmacológico do atraso puberal em meninos após os 14 anos:

  • Cipionato ou Enantato de testosterona.