3. PED Flashcards
- Aleitamento materno
* Tipos de aleitamento materno.?(3) E conceito?
Tipos de aleitamento materno:
- (AME) Aleitamento materno exclusivo: Oferecer ao lactente somente leite materno.
- Aleitamento materno predominante: Leite materno + água e bebidas à base de água (chás, sucos, etc).
- Aleitamento materno complementar: Leite materno + sólidos ou semi-sólidos (papas de frutas ou papas salgadas)
- Aleitamento materno
- AME, Até quando está indicado?
- AM complementar, Até quando está indicado?
- AM predominante, Quando está indicado?
- LH comparando ao de vaca tem menos.?(3)💡
- Leite, Proteínas?
AME:
- Até 6 meses de idade.
AM complementar:
- Até 2 anos. (no mínimo)
AM predominante:
- Nunca. (contaminação e substâncias disabsortivas).
LH comparando ao de vaca tem menos: PEC
- Proteínas (↓3x);
- Eletrólitos (↓Na+);
- Caseína (↓2x).
Leite, Proteínas:
- Caseína e proteínas do soro.
- Aleitamento materno
- V ou F? A caseína é uma proteína de digestão mais lenta.
- Comparando-se com o LV, o LH tem __ (↑/↓) caseína, ____ (facilitando/dificultando) o processo digestivo.
- Proteína do soro do leite, Principal do LH?💡
- Proteína do soro do leite, Principal do LV?
- Verdadeiro. A caseína é uma proteína de digestão mais lenta.
- Comparando-se com o LV, o LH tem (↓; 40 vs. 80%) caseína, (facilitando) o processo digestivo.
Principal proteína do soro do leite do LH:
- Alfa-lactoalbumina.
Principal proteína do soro do leite do LV:
- Beta-lactoglobulina. (muito alergênica)
- Aleitamento materno
- Comparando-se com o LV, o LH tem __ (↑/↓) lactose, com fezes __ (↑/↓) amolecidas e com __ (↑/↓) pH intestinal.
- Disabsorção de carboidratos, Achado ao exame físico?(1)
- Disabsorção de carboidratos, Fisiopatologia da hiperemia perianal? (5)
- Comparando-se com o LV, o LH tem (↑) lactose, com fezes (↑) amolecidas e com (↓) pH intestinal.
Achado ao exame físico na disabsorção de carboidratos:
- Hiperemia perianal.
Fisiopatologia da hiperemia perianal na isabsorção de carboidratos:
- Supercrescimento bacteriano;
- Fermentação da lactose não-digerida;
- Formação de gases e ácidos orgânicos;
- ↓pH fecal;
- Contato com a pele (fraldas).
- Aleitamento Materno
- Lipídios do LM?(2)
- LM Vantagens do ↑colesterol?
- LM Vantagens do ↑PUFA (ARA/DHA)?
- V ou F? O LH tem maior quantidade de ferro que o LV.
Lipídios do LM:
- Colesterol e PUFA (ARA/DHA).
LM Vantagens do ↑colesterol:
- ↓Dislipidemia na vida adulta. (programação metabólica)
LM Vantagens do ↑PUFA (ARA/DHA):
- Mielinização e formação da retina.
- Falso. O LH tem a mesma quantidade de ferro que o LV. (o que muda é a biodisponibilidade)
- Aleitamento Materno
- Ferro no LH, Função da lactoferrina?
- LH comparando ao de vaca tem mais.?(3)💡
- A sobrecarga renal em lactentes que consomem LV ocorre devido ao aumento de.?(2)
- Imunoglobulinas do LH, Principal?
- Fator bífido.?
Função da lactoferrina:
- Liga-se ao Fe++, liberando-o no sítio de absorção intestinal, diminuindo a perda digestiva e o consumo bacteriano.
LH comparando ao de vaca tem mais: LAGO PUFF
- Lactose;
- Gordura;
- PUFA (ARA/DHA).
Sobrecarga renal em lactentes que consomem LV ocorre devido ao aumento de:
- Proteínas e sódio.
Principal imunoglobulinas do LH:
- IgA. (protege as superfícies mucosas da criança)
Fator bífido:
- Fator bacteriostático. (↑Microbiota = ↓Bactérias patogênicas)
- Aleitamento Materno
- Lisozima, Quando é secretado em maior quantidade?
- Lactoperoxidase, Ação contra.?💡
- Lipase, Ação contra.?💡
- Colostro, secretado qnd.?
- Colostro tem maior quantidade de… (3)
Lisozima, Quando é secretado em maior quantidade:
- A partir do 6º mês de lactação.(quando o lactente se torna mais suscetível a infecções)
- LactoperoXidase = Xtreptococcus
- liPAse = PArasitas
Colostro:
- Leite secretado entre o 3º-5º dia de nascimento.
Colostro tem maior quantidade de:
- Proteínas;
- Eletrólitos;
- Vitaminas lipossolúveis.

- Aleitamento Materno
- Leite maduro, Qnd e secretado.?
- Leite maduro tem maior quantidade de.?💡
- Durante a mamada, o leite anterior é chamado de ___ (solução/emulsão) e o posterior de ___ (solução/emulsão).
- V ou F? O leite posterior é fundamental para o ganho de peso.
Qnd e secretado o leite maduro:
- Leite secretado a partir da 2ª semana de vida.
Leite maduro tem maior quantidade de:
- (fruta madura caiu no LaGo) Lactose e gordura.
- Durante a mamada, o leite anterior é chamado de (solução) e o posterior de (emulsão).
- Verdadeiro. O leite posterior é fundamental para o ganho de peso.
- Aleitamento Materno
- V ou F? O LM produzido no fim do dia apresenta maior teor lipídico.
- Contraindicações absolutas maternas? (4)
- Contraindicações relativas?(2)
- Verdadeiro. O LM produzido no fim do dia apresenta maior teor lipídico.
Contraindicações absolutas maternas:
- HIV;
- HTLV;
- Doença de Chagas aguda;
- Psicose puerperal.
Contraindicações relativas:
- Herpes em atividade em topografia de seios
- Infecção aguda por CMV (<32 semanas de vida).
- Suplementação de ferro
- A partir de qual idade se termo e > 2,5kg?
- Indicação para prematuros e <2,5kg? (4)
A partir de qual idade se termo e > 2,5kg:
- > 3 meses. (1 mg/kg/dia até os 2 anos)
Indicação para prematuros e <2,5kg:
Suplementar entre 30 dias a 2 anos.
- <1.000g: 4mg/kg/dia;
- <1.500g: 3 mg/kg/dia;
- <2.500g: 2mg/kg/dia;
- 2º ano de vida: 1mg/kg/dia.
- Aleitamento Materno
- CD, se mãe com TB?(4)
- CD, se mãe com hepatite viral?(3)
- Contraindicações do RN?(2)
- Como saber se a criança está sendo bem alimentada?
CD se mãe com TB:
- Isoniazida no RN;
- BCG adiada;
- Manter o aleitamento;
- Aleitamento em local arejado e com máscara.
CD se mãe com hepatite viral:
- Vacina;
- Imunoglobulina contra HBV;
- Manter o aleitamento.
Contraindicações do RN:
- Galactosemia e fenilcetonúria (relativa).
Como saber se a criança está sendo bem alimentada:
- Peso: nos primeiros dias de vida pode haver perda fisiológica de até 10%;
- Diurese: 6-8 vezes/dia.
- Aleitamento Materno
- LM da prematuridade tem menor quantidade de.?
- V ou F? RNs com fenilcetonúria devem receber uma pequena quantidade de leite materno para evitar deficiências nutricionais.
- O LH tem __ (↑/↓) quantidade de ácido fólico que o leite de vaca e cabra.
- Prolactina na lactação, Função? Inibida por qual hormônio?
LM da prematuridade tem menor quantidade de:
- Lactose.
- Verdadeiro. RNs com fenilcetonúria devem receber uma pequena quantidade de leite materno para evitar deficiências nutricionais.
- O LH tem (↑ maior) quantidade de ácido fólico que o leite de vaca e cabra.
Prolactina na lactação, Função / Inibida por qual hormônio:
- Produção de leite (estimula a secreção alvéolar).
- Dopamina.
- Aleitamento Materno
- Ocitocina na lactação,
- *Função**? Inibida por qual hormônio?
- Amamentação, Posicionamento?
- Amamentação, Como realizar a pega adequada? (4)
Ocitocina na lactação, Função / Inibida por qual hormônio:
- Estimula a ejeção láctea.
- Adrenalina.
Posicionamento da amamentação:
- Barriga com barriga. (cabeça e tronco no mesmo eixo)
Como realizar a pega adequada da amamentação:
- Boca bem aberta;
- Lábio inferior evertido;
- Aréola mais visível acima da boca;
- Queixo toca a mama.
- Aleitamento Materno
- Fissura mamilar, CD?(3)
- Ingurgitamento mamário, CD?(5)
- Ingurgitamento mamário, Qdo será patológico?
- Mastite, Qdo contraindicar a amamentação?
CD na fissura mamilar:
- Manter a amamentação;
- Ordenhar antes da mamada;
- Mudar de posição.
CD no ingurgitamento mamário:
- Manter amamentação;
- Usar sutiãs de alças largas (↑Sustentação);
- Ordenhar antes e após;
- Compressas frias;
- Analgesia oral.
Qdo será patológico o ingurgitamento mamário:
- 3-5 dias após o parto.
Qdo contraindicar a amamentação na mastite:
- Abscesso drenado pela aréola.

- Aleitamento Materno
- Leite ordenhado, Validade na geladeira?
- Leite ordenhado, Validade no freezer (-3ºC)?
- Tempo da licença maternidade e paternidade?
Validade na geladeira:
- 12 horas.
Validade no freezer (-3ºC):
- 2 semanas.
Tempo da licença maternidade e paternidade:
- Mãe : 4 meses. Se empresa cidadã: 6 meses;
- Pai: 5 dias. Se empresa cidadã: 20 dias.
- Vitamina A
- Indicações de suplementação?
- Esquema para administração de vitamina A em crianças?
Indicações de suplementação:
- Crianças residentes em áreas de risco!
Esquema para administração de vitamina A em cçs:
- 6-11 meses: 100.000 UI, VO, dose única e/ou 12-59 meses: 200.000 UI, VO, 6/6 meses.
- Profilaxia tétano acidental
- Tétano acidental, Situaçoes de risco minimo?(3)
- Tétano acidental, Situaçoes de risco alto? (3)
- (Esq. completo) >3 dose e UD <5a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO, Conduta?
- (Esq. completo) >3 dose e UD 5-10a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO, Conduta?
Situaçoes de risco minimo tétano acidental:
- Limpa, superficial, sem tecido desvitalizado
Situaçoes de risco alto tétano acidental:
- Sujo, profundo, com tecido desvitalizado
(Esq. completo) >3 dose e UD <5a:
- RM: Nada, RA: Nada
(Esq. completo) >3 dose e UD 5-10a:
- RM: Nada, RA: Vacina* (Reforço dT)
- Profilaxia tétano acidental
- (Esq. completo) >3 dose e UD >10a, RISCO MINIMO e RISCO ALTO Conduta?
- <3 dose ou dose incerta, RISCO MINIMO e RISCO ALTO Conduta?
(Esq. completo) >3 dose e UD >10a:
- RM: Vacina, RA: Vacina*
<3 dose ou dose incerta:
- RM: Vacina, RA: Vacina + SAT/IgAT
*UD >5a: se idoso, desnutrido, imunodeprimido fazer: SAT/IgAT
- Imunizações
- O soro é composto por anticorpos derivados de _________ (animais/humanos), por isso são _________ (heterólogos/homólogos).
- As imunoglobulinas contém anticorpos derivados de _________ (animais/humanos), por isso são _________ (heterólogos/homólogos).
- O soro é composto por anticorpos derivados de (animais), por isso são (heterólogos). (maior reatogenicidade)
- As imunoglobulinas contém anticorpos derivados de (humanos), por isso são (homólogos). (menor reatogenicidade)
- Vacinas
- Agentes vivos atenuados, Quais são?(7)💡
- Agentes vivos atenuados, Contraindicações?(2)
- As vacinas de agentes _____________ (vivos atenuados/não vivos), conferem proteção de longa duração.
- ♀ em idade fértil que recebem vacinas de vírus vivos atenuados devem ser orientadas para..?
Quais são agentes vivos atenuados: “BRAVO34“
- BCG;
- Rotavírus (VOHR);
- Amarela;
- Varicela;
- Oral de Polio (VOP);
- 3 → Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola);
- 4 → Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Contraindicações agentes vivos atenuados:
- Gestantes OU imunodeprimidos*.
*AIDS, pacientes oncológicos ou uso de corticoide em dose imunossupressora (prednisona > 2 mg/kg/dia ou > 20 mg/dia por mais de 14 dias)
- As vacinas de agentes (vivos atenuados), conferem proteção de longa duração.
♀ em idade fértil que recebem vacinas de vírus vivos atenuados devem ser orientadas para:
- Não engravidar nos próximos 30 dias.
- Vacinas
- Agentes vivos atenuados, Tipo de imunidade?(2)
- Agentes vivos atenuados, Exceções às contraindicações? (3)💡
Tipo de imunidade nos agentes vivos atenuados:
- Celular E humoral.
Exceções às contraindicações nos agentes vivos atenuados: “F34“
- Febre amarela;
- 3 → tríplice viral;
- 4 → tetraviral.
(podem ser aplicadas HIV (+), de acordo com situação imunológica) (febre amarela pode em gestantes)
- Vacinas
- Agentes não vivos (inativada), Quais são?(9)💡
- Agentes não vivos (inativada), Tipo de imunidade?(1)
- Vias de administração das vacinas de agentes vivos atenuados?(3)💡
- Vias de administração das vacinas de agentes não vivos?
Quais são agentes não vivos (inativada): A Biscate da Vitória Beijou o Diego que é VIP? Impossível!! Chama a PM!!!
- Hepatite A;
- Hepatite B;
- HPV;
- HiB (Haemophilus influenzae tipo B);
- DTP (tríplice bacteriana): difteria, tétano e coqueluche;
- VIP (poliomielite inativada);
- Influenza injetável;
- AntiPneumocócica;
- AntiMeningocócica C.
Tipo de imunidade nos agentes não vivos (inativada):
- Principalmente humoral.
Vias de administração das vacinas de agentes vivos atenuados: Apple IOS
Atenuados:
- Intradérmica;
- Oral;
- Subcutânea.
Vias de administração das vacinas de agentes não vivos:
- Intramuscular.
- Vacinas
- V ou F? A maioria das vacinas pode ser administrada simultâneamente, sem que haja perda da eficácia ou aumento de efeitos adversos.
- Quais vacinas não podem ser administradas simultaneamente?💡
- V ou F? Caso o indivíduo necessite de vacinação para FA e tríplice/tetraviral, que não podem ser administradas simultâneamente, deve-se priorizar a febre amarela.
- Verdadeiro. A maioria das vacinas pode ser administrada simultâneamente, sem que haja perda da eficácia ou aumento de efeitos adversos.
Vacinas não podem ser administradas simultaneamente: FAT Dengue (intervalo de 30 dias)
- Febre Amarela com Tríplice ou Tetra em < 2 anos;
- Dengue com quaisquer outras vacinas.
- Falso. Caso o indivíduo necessite de vacinação para febre amarela e tríplice/tetraviral, que não podem ser administradas simultâneamente, deve-se avaliar a epidemiologia local.
- Vacinas
- V ou F? O intervalo máximo entre doses de uma mesma vacina não existe. Caso o indivíduo perca uma dose não é necessário reiniciar o esquema vacinal.
- Contraindicações gerais à vacinação?(2)
- A anafilaxia ao ovo de galinha contraindica qual vacina?(1)
- Verdadeiro. O intervalo máximo entre doses de uma mesma vacina não existe. Caso o indivíduo perca uma dose não é necessário reiniciar o esquema vacinal.
Contraindicações gerais à vacinação:
- Reação anafilática após dose anterior da mesma vacina ou a algum componente dela;
- Reação anafilática ao ovo de galinha (só febre amarela).
Anafilaxia ao ovo de galinha contraindica qual vacina:
- Febre amarela.
- Vacinas
* V ou F? Desde 2017 que a vacina Influenza pode ser administrada com segurança em pacientes com alergia ao ovo.
- Falsas contraindicações?(7)💡
- V ou F? Dç febril grave é uma situação de contraindicação vacinal.
- Falso. Desde 2016 que a vacina Influenza pode ser administrada com segurança em pacientes com alergia ao ovo.
Falsas contraindicações: AABCDE - H
- Amamentação (exceto febre amarela, se criança amamentada < 6 meses);
- Antibiótico;
- Benignas (doenças) sem febre;
- Corticoide em dose não imunossupressora (< 2mg/kg/dia ou 20 mg/dia);
- Desnutrição;
- Eventos adversos às vacinas na família;
- Hospitalização (exceto VOP*).
*O MS cita somente a VOP, enquanto a SBI também enquadra a
- Falso. Doença febril grave é uma situação de adiamento vacinal.
- Vacinas
- Situações que requerem adiamento da vacinação? (3)
- Qual a CD, se esquema vacinal incompleto?
Situações que requerem adiamento da vacinação:
- Uso de hemo/imunoderivados (virais vivas atenuadas);
- Até completa recuperação de doenças febris agudas (modarada/grave);
- Após transplante de medula óssea.
CD se esquema vacinal incompleto:
- Não reiniciar! (as células de memória permanecem no organismo por tempo indeterminado)
- Calendario nacional de vacinação
- Calendario nacional de vacinação.?(10)💡
- Vacinas administradas em adolescentes?(2)
- O reforço para a vacina dT deve ser feito a cada __ (5/10) anos, por tempo indefinido.
Calendario nacional de vacinação:
- RN: BeBê = BCG (dose única) + Hepatite B.
- 2 m: 5 rotas VIPs para os Pulmões (que são 2) =
Pentavalente (DTP+Hib+HepB) - 1a dose; + Rotavírus (VORH) - 1a dose; + VIP (Inativada da poliomielite); + Pneumocócica 10-valente - 1a dose.
- 3 m: Meningocócica C (conjugada) - 1a dose.
- 4 m: A 2a dose daquelas aplicadas aos 2 meses
- 5 m:A 2a dose daquelas aplicadas aos 3 meses
- 6 m: 5 + 1 = Pentavalente (DTP+Hib+HepB) e VIP - 3a dose de ambas.
- 9 m: FA 1º dose. (atualização 2020: reforço aos 4 anos)
- 12 m: TPM = Tríplice viral - 1a dose; + Pneumocócica 10-valente - reforço; + Meningocócica C conjugada - reforço.
- 15 m: A Debudante VOmita TEquila = Hepatite A - dose única; + DTP (Difteria, Tétano, Coqueluche) - 1º reforço; + VOP - 1º reforço; + TEtraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela) - dose única.
- 4 a: VODA = VAricela - 2a dose; + Oral de pólio (VOP) - 2º reforço. + DTP - 2º reforço; + FA - 1º Reforço (atualização 2020).
Vacinas administradas em adolescentes:
- HPV E MnC
- O reforço para a vacina dT deve ser feito a cada (10) anos, por tempo indefinido.
- BCG
- O que previne?
- Indicação?
- Contraindicações?(3)💡
- V ou F? RN com exposição perinatal ao HIV deve receber a vacina BCG ao nascimento, sendo inclusive uma oportunidade para imunizar um possível futuro imunodeprimido.
O que previne o BCG:
- Formas graves de TB (miliar e meníngea). Não prevenindo de forma significativa a TB pulmonar.
Indicação da BCG:
- Do nascimento aos 5 anos. Obs.: até os 15 anos pelo calendário estadual de SP.
Contraindicações: BCD
- Bacilífero (contactante de);
- Cutânea (dç de pele no local da aplicação)
- Dois (Peso < 2kgs)
- Verdadeiro. RN com exposição perinatal ao HIV deve receber a vacina BCG ao nascimento, sendo inclusive uma oportunidade para imunizar um possível futuro imunodeprimido.
- BCG
- O Ministério da Saúde ______ (indica/não indica) a revacinação da BCG em crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal após 6 meses.
- CD, se RN contactante com TB bacilífero?(3)
- Eventos adversos locais e regionais?(3)💡
- O Ministério da Saúde (não indica) a revacinação da BCG em crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal após 6 meses.
CD, se RN contactante com TB bacilífero:
- Não fazer BCG;
- Iniciar isoniazida ou rifampicina;
- Realizar PPD após 3 meses.
Eventos adversos locais e regionais: LUA
- Linfadenopatia regional (> 3 cm) supurada;
- Úlceras > 1 cm ou com cicatrização difícil;
- Abscesso subcutâneo frio.

- BCG
- Qdo e como tratar úlceras > 1 cm após aplicação da BCG?
- Em caso de abscesso subcutâneo frio ou linfadenite supurada pós-BCG. CD?(2+)
- Adenomegalia esperada?
- Em caso de eventos adversos sistêmicos pós-BCG. CD?💡
Qdo e como tratar úlceras > 1 cm após aplicação da BCG:
- Após 12 semanas, com isoniazida.
CD no abscesso subcutâneo frio ou linfadenite supurada pós-BCG:
- Isoniazida E notificação.
Adenomegalia esperada:
- Axilar;
- Ipsilateral;
- < 3 cm.
CD nos eventos adversos sistêmicos pós-BCG: Tratar com RIE:
Rifampicina + Isonizaida + Etambutol
- Hepatite B
- Esquema vacinal?
- CD para > 5 anos não-vacinados?
- Composição?
- Como avaliar eficácia?
- Mãe HBsAg (+), O que fazer com o RN?(2+)
Esquema vacinal:
Ao nascer, 2, 4 e 6 meses.
- Ao nascer: aceitável até 30 dias. Preferível nas primeiras 12h (↓transmissão vertical);
- 2, 4 e 6 meses: pentavalente.
( > 7 anos e não vacinado: 3 doses, 0-1-6 meses)
CD para > 5 anos não-vacinados:
- 3 doses. (0 - 1 - 6 meses)
Composição:
- HBsAg. (antígeno de superfície)
Como avaliar eficácia:
- Dosar anti-HBs. (marcador de vacinação)
O que fazer com o RN de mãe HBsAg (+):
- Vacina (até 12h) E Imunoglobulina (até 7 dias).
- Vacina pentavalente
- Composição?(3)
- Tipos de triplice bacteriana.?(5)
- Qual e a dupla tipo adulto? E vacinar a cada.?
- DTP, Esquema?
- Adolescentes e adultos não-vacinados ao iniciarem o esquema, recebem.?
- DTPa e DT, Idade máxima de administração?
Composição:
- DTP (Difteria, Tétano, Pertussis - Coqueluche);
- Haemophilus influenzae tipo B (HiB);
- Hepatite B.
Tipos de triplice bacteriana:
- DTP (Reforços, <7a)
- DTPa (Triplice bacteriana acelular, <7a)
- DT (Dupla infantil, <7a)
- dT (Dupla adulto, >7a)
- dTpa (Triplice bacteriana acelular do adulto, >7a)
Qual e a dupla tipo adulto/ E vacinar a cada:
- dT (A cada 10 anos).
Esquema DTP:
- Inicial: 3 doses no primeiro ano de vida (penta), aos 2, 4 e 6 meses;
- Reforço: 15 meses e 4 anos;
- Após: reforço com dT a cada 10 anos.
Adolescentes e adultos não-vacinados ao iniciarem o esquema, recebem:
- 3 doses de dT. (esquema 0, 2 e 4)
Idade máxima de administração DTPa e DT:
- Até 7 anos. (6 anos 11 meses e 29 dias)
- DTP
- CD se febre ≥ 39,5ºC ou choro persistente?(2)
- CD se convulsão ou episódio hipotônico-hiporresponsivo?
- CD se encefalopatia (até 7 dias)?
- DTPa, Indicações?(3)
- CD para > 7 anos não-vacinados?(2)
CD se febre ≥ 39,5ºC ou choro persistente:
- Antitérmico + Analgésico nas próximas doses de DTP.
CD se convulsão ou episódio hipotônico-hiporresponsivo:
- Substituir por DTPa (menos reatogênica) nas doses seguintes.
CD se encefalopatia (até 7 dias):
- Substituir por DT nas doses seguintes.
(efeitos adversos estão tipicamente relacionados ao componente Pertussis)
Indicações DTPa:
- Gestantes > 20 semanas;
- Puérperas;
- Profissionais de saúde que lidam com RN.
CD para > 7 anos não-vacinados:
- 3 doses de dT E reforço dT 10/10 anos.
- VIP/VOP
- A VOP é uma vacina ______ (bivalente/trivalente), usada para reforço em _____ (maiores/menores) que 5 anos e sempre _____ (antes/depois) da VIP.
- VOP, Contraindicações?(4)💡
- VOP, Não deve ser feita antes da VIP pelo risco de.?
- VOP, CD se história de paralisia flácida após o uso?
- A VOP é uma vacina (bivalente), usada para reforço em (menores) que 5 anos e sempre (depois) da VIP.
Contraindicações VOP: CCIH
- Contactantes de imunodeprimido;
- Crianças hospitalizadas;
- Imunodeprimidos;
- História de paralisia flácida após o uso.
Não deve ser feita a VOP antes da VIP pelo risco de:
- Poliomielite induzida pelo vírus vacinal.
CD se história de paralisia flácida após o uso:
- Substituir por VIP.
- VIP/VOP
- VIP e VOP, 2 principais diferenças?💡
- A vacina contra poliomielite ___ (VIP/VOP) tem excreção ambiental.
- VOP, CD se cuspir, regurgitar ou vomitar?
2 principais diferenças:
- VIP: Intramuscular com vírus Inativado;
- VOP: Oral com vírus atenuado.
- A vacina contra poliomielite (VOP) tem excreção ambiental.
VOP, CD se cuspir, regurgitar ou vomitar:
- Nunca reaplicar.
- VORH
- V ou F? A VORH reduz a incidência de formas graves da diarreia por rotavírus.
- Contraindicações? (3)
- CD se cuspir, vomitar ou regurgitar?
- Verdadeiro. A VORH reduz a incidência de formas graves da diarreia por rotavírus.
Contraindicações:
- Imunodeprimidos;
- Malformação intestinal não-corrigida;
- Invaginação prévia.
CD se cuspir, vomitar ou regurgitar:
- Nunca reaplicar.
- Pneumocócica 10-valente (conjugada)
- A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) é usada para a prevenção de.?(2)
- V ou F? Em 2019 o CRIE passou a oferecer a vacina pneumocócica 13-valente para > 5 anos ou imunodeprimidos que já fizeram uso da pneumocócica 10-valente.
- Pneumocócica 23-valente, Indicações?(2)
A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) é usada para a prevenção de:
- Dç pneumocócica invasiva E Otite média aguda.
- Falso. Em 2019 o CRIE passou a oferecer a vacina pneumocócica 13-valente para > 5 anos ou imunodeprimidos que não fizeram uso da pneumocócica 10-valente.
Indicações pneumocócica 23-valente:
- ≥ 2 anos com comorbidades OU
- ≥ 60 anos institucionalizados.
- Tríplice viral
- Composição?
- Efeito adverso pelo componente da caxumba?
Composição da tríplice viral:
- Agentes vivos atenuados (sarampo, caxumba e rubéola).
Efeito adverso pelo componente da caxumba:
- Tumefação de parótidas. (se ↑amilase → isolamento por 5 dias)

- Tetraviral
- Composição?
- A vacina tetraviral deve ser feita preferencialmente _____ (antes/depois) da tríplice viral, para reduzir o risco de convulsão febril.
Composição da tetraviral:
- Tríplice viral + varicela atenuado.
- A vacina tetraviral deve ser feita preferencialmente (depois) da tríplice viral, para reduzir o risco de convulsão febril.
- HPV
- Quando e como vacinar meninas?
- Quando e como vacinar meninos?
- Quando e como vacinar HIV/AIDS e imunodeprimidos?
- V ou F? A vacina contra HPV, após os 15 anos, deve sempre ser feita em 2 doses.
Meninas:
- 9-14 anos./ 0 e 6 meses.
Meninos:
- 11-14 anos. / 0 e 6 meses.
Quando e como vacinar HIV/AIDS e imunodeprimidos:
- 9-26 anos (independente do sexo). / 0, 2 e 6 meses.
- Falso. A vacina contra HPV, após os 15 anos, deve sempre ser feita em 3 doses.
- Influenza
- A vacinação pode ser feita a partir de.?
- Esquema vacinal entre 6 meses e 9 anos?
- Esquema vacinal a partir dos 9 anos?
- A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza prioriza os seguintes grupos… (9)
A vacina influenza pode ser feita a partir de:
- 6 meses.
Esquema vacinal entre 6 meses e 9 anos:
- 2 doses na primovacinação. (intervalo de 30 dias)
Esquema vacinal a partir dos 9 anos:
- Dose única E reforço anual durante as campanhas.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza prioriza os seguintes grupo:
- Crianças entre 6 meses a < 6 a (5 anos incompletos);
- Gestantes em qualquer idade gestacional;
- Puérperas (até 45 dias pós-parto);
- Índios;
- Trabalhador da área da saúde;
- ≥ 55 anos (atualização 2020);
- 12 a 21 anos em medidas socioeducativas;
- Professores de escolas;
- Presos e funcionários penitenciários.
- Vacinas
- Quais vacinas devem ser administradas para todos os adolescentes, indepente do estado vacinal prévio?(2)
- Os lactentes pré-termo devem receber as vacinas de acordo com a idade _____ (cronológica/corrigida).
Vacinas devem ser administradas para todos os adolescentes, indepente do estado vacinal prévio:
- HPV e MnC.
- Os lactentes pré-termo devem receber as vacinas de acordo com a idade (cronológica).
- Profilaxia para Tétano
- Ferimentos de baixo risco?(3)
- Ferimentos de alto risco?(4)
- CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há < 5 anos?
- CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há > 5 anos?
- Quando indicar imunoglobulina?(4)
Ferimentos de baixo risco:
- Limpos;
- Superficiais;
- Sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados.
Ferimentos de alto risco:
- Profundos;
- Politraumas;
- Sujos;
- Com debris.
CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há < 5 anos:
- Não revacinar.
CD em ferimentos de alto risco, com última vacina há > 5 anos:
- Revacinar. Na ausência de ferimentos, a revacinação é feita 10 anos após a última dose.
Quando indicar imunoglobulina:
- Vacinação incerta ou com menos de 3 doses;
- Imunodeprimidos;
- Desnutridos;
- Idosos com ferimentos graves e última dose vacinal há mais de 5 anos.
- IVAS
- Faringite bacteriana, Quadro clinico?(8)
- Abscesso peritonsiliano, Quadro clinico?(8)
Quadro clinico da Faringite bacteriana:
- Pico de incidência 5-15 anos.
- Quadro agudo,
- Febre alta e dor de garganta;
- Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;
- Hiperemia de pilar anterior;
- Exsudato amigdaliano;
- Petéquias no palato;
- Adenomegalia dolorosa em região cervical.
Quadro clinico do abscesso peritonsiliano:
- dor intensa, piora do estado geral, voz anasalada, disfagia, sialorreia, trismo, desvio da uvula e amigdalite
- Diarreia
- Crianças em aleitamento materno exclusivo podem evacuar fisiologicamente até.?
- Duração, diarreia aguda.?
- Duração, diarreia persistente.?
- Duração, diarreia crônica.?
- Diarreia aguda, Causa mais comum?
Crianças em aleitamento materno exclusivo podem evacuar fisiologicamente até:
- 8-10 vezes ao dia.
- Diarreia aguda: <14 dias.
- Diarreia persistente: Entre 14 e 30 dias.
- Diarreia crônica: > 30 dias. (segundo alguns autores: > 2-3 semanas)
Causa mais comum na diarreia aguda:
- Infecciosa.
- Diarreia
* Diarreia infecciosa, Caracterize os 2 tipos.?
Caracterize os 2 tipos de diarreia infecciosa:
1. Disenteria:
- Mecanismo invasivo;
- Fezes mucossanguinolentas.
2. Aquosa:
- Mecanismo osmótico ou secretor;
- Fezes volumosas e liquefeitas.
- Diarreia aguda (aquosa)
- Etiologias da forma aquosa?(4)
- Principal etiologia aquosa persistente?💡
- Principal agente etiológico em < 2 anos? Características? (3)
- Cólera, Agente etiológico? Clínica?(3)
- Cólera, Antibioticoterapia?(3)
Etiologias da forma aquosa:
- Rotavírus;
- E. coli enterotoxigênica;
- E. coli enteropatogênica;
- Vibrião colérico.
Principal etiologia aquosa persistente:
- E. Coli enteroPatogênica (Persistente)
(maior tempo de dç → maior risco de desnutrição secundária)
Principal ag. etiológico em < 2 anos / Características:
- Rotavírus.
- Características:
- A primoinfecção é mais grave que as subsequentes;
- Normalmente autolimitada em 1 semana;
- Acompanhada de vômitos (gastroenterite viral aguda).
Cólera, Agente etiológico / Clínica:
- Víbrio cholerae (vibrião colérico).
- Clínica:
- Diarreia volumosa, em “água de arroz”, com cheiro de peixe;
- Principal fonte de transmissão: água contaminada;
- Quadros muito graves (pode ser fatal).
Cólera, Antibioticoterapia:
- Macrolídeo;
- Doxiciclina;
- Ciprofloxacino.
- Diarreia aguda (Disenteria)
- Clínica da disenteria?(6)
- Etiologias da forma “disenterica”?(6)
- Principal agente etiológico no Brasil?(1)💡
- Shigelose, Principal manifestação extraintestinal? Especificidades clínicas?(2)
- Disenteria por Shigella, Antibióticos ? (3)💡
Clínica:
- Fezes mucossanguinolentas;
- Cólicas intestinais;
- Com ou sem febre;
- Tenesmo;
- Urgência fecal;
- Inflamação do cólon.
Etiologias da forma “disenterica”:
- Shiguella spp.
- Campylobacter spp.
- EnteroInvasiva (disenteria com “febri”);
- Entero-hemorrágica (disenteria sem febre - SHU).
- Salmonella spp.
- Parasitas (Entamoeba histolytica)
Principal agente etiológico no Brasil:
- (diSenteria = Shigella)
Principal manifestação extraintestinal da shigelose / Especificidades clínicas:
- Crises convulsivas (manifestações neurológicas).
Os sintomas sistêmicos podem preceder a diarreia:
- SNC: Cefaleia, confusão mental, convulsão, alucinação;
- SHU (Sd hemolítico-urêmica): IRA + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia.
Antibióticos shigella: CAP
- Ciprofloxacina/Ceftriaxone;
- Azitromicina/Ácido Nalidíxico;
- “P“actrin (Bactrin).
- Diarreia aguda (disenteria)
- Principal agente, se história recente de antibioticoterapia?
- Colite pseudomembranosa, Agente etiológico?
- Colite pseudomembranosa, Clínica?(5)
- Campylobacter Jejuni, Complicação neurológica?💡
Principal agente, se história recente de antibioticoterapia:
- Clostridium difficile.
Agente etiológico da colite pseudomembranosa:
- Clostridium difficile.
Clínica da colite pseudomembranosa:
- Pode surgir até 2 meses após antibioticoterapia;
- Disenteria;
- Dor abdominal;
- Pseudomembranas fibrinosas em mucosa colônica;
- Pode evoluir com megacólon.
Complicação neurológica do campylobacter Jejuni:
- (CampyloBarré) Sd de Guillain-Barré.

- Diarreia aguda
- Escherichia Coli, Subtipos x principal característica?(4)
- E.C. enterohemorrágica, Complicação?
- A colite hemorrágica e a sd hemolítico-urêmica manifestam-se na presença de qual agente etiológico? Subtipo?
- Sd hemolítico-urêmica, Tríade?
Subtipos x principal característica da E. Coli :
- EnteroToxigênica (diarreia do Turista); (endêmica em países em desenvolvimento, incomum em países desenvolvidos)
- EnteroPatogênica (Persistente; surtos em berçários);
- EnteroInvasiva (disenteria com “febrI”);
- Enterohemorrágica (disenteria sem febre - SHU).
Complicação do E.C. enterohemorrágica:
- SD hemolítico-urêmica (10-15% dos casos).
A colite hemorrágica e a sd hemolítico-urêmica manifestam-se na presença de qual agente etiológico e Subtipo:
- EC enterohemorrágica. / O157:H7.
Tríade da sd hemolítico-urêmica:
- IRA oligúrica +
- Anemia hemolítica microangiopática +
- Plaquetopenia.
- Diarreia aguda (aquosa)
- Etiologias da forma “aquosa”?(4)
- Diarreia osmótica, Principal agente etiológico?💡
- Diarreia osmótica, Achado ao exame físico?
- Diarreia osmótica, Fator de melhora?
Etiologias da forma “aquosa”:
- Rotavírus;
- E. coli enterotoxigênica;
- E. coli enteropatogênica;
- Vibrião colérico.
Principal agente etiológico da diarreia osmótica:
- “Rosmóticavírus” = Rotavírus (90%).
A introdução da vacina vem alterando o perfil epidemiológico, sendo questionável se hoje ainda seria o agente mais comum.
Achado ao exame físico diarreia osmótica:
- Eritema perianal. (devido à diminuição do pH fecal)
Fator de melhora da diarreia osmótica,
- Jejum!
- Diarreia aguda (disenteria)
- Disenteria, Apresentação clínica?(5)
- Disenteria, Principal agente etiológico no Brasil?💡 E principal manifestação extraintestinal?(2)
- Complicação neurológica por Campylobacter spp.?💡
Apresentação clínica disenteria:
- Fezes mucossanguinolentas e cólicas intestinais.
Associação com…
- Tenesmo;
- Urgência fecal;
- Inflamação do cólon.
Principal agente etiológico no Brasil disenteria:
- “DiSenteria = Shiguella spp = SNC e SHU. “:(manifestações neurológicas)
Os sintomas sistêmicos podem preceder a diarreia:
- <strong><u><em>S</em></u></strong>NC: <u>Convulsão,</u> cefaleia, confusão mental, , alucinação;
- <u><em><strong>S</strong></em></u>HU (Síndrome hemolítico-urêmica): IRA + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia.
Obs.: O agente mais comum na SHU é a E.coli, não Shiguella.
Complicação neurológica por Campylobacter spp:
- “CampylloBarré” = Sd de Guillain-Barré.
- Diarreia aguda (aquosa)
- Diarreia por norovírus, Principal caraterística epidemiológica?💡
- Diarreia por adenovírus, Características DNA? Exame confirmatório?💡
Diarreia por norovírus:
“Norovírus = Nois” = Surtos epidêmicos!
Diarreia por adenovírus:
- DNA dupla hélice (“ADeNovírus”);
- Confirmação: ELISA;
- Diarreia aguda autolimitada.
- Diarreia (disenteria)
- Diarreia invasiva, O que encontro nas fezes? Motilidade?
- Disenteria por Salmonella spp, QC?(4)
- Salmonella spp, Grupos de risco para dç. sistêmica?(3)
- Salmonella spp, Antibioticoterapia?(2)
Diarreia invasiva, O que encontro nas fezes/Motilidade:
- Sangue, muco e leucócitos nas fezes; / Aumento da motilidade.
Apresentação clínica disenteria por Salmonella spp:
- Inicio abrupto;
- Disenteria;
- Febre alta;
- Pode evoluir com sepse e convulsão.
Grupos de risco para dç. sistêmica, Salmonella spp
- < 3 meses;
- Imunodeprimos;
- Hemoglobinopatia S.
Antibioticoterapia para salmonella spp:
- Ciprofloxacino ou Ceftriaxona.
- Diarreia (protozoários)
- Diarreia por protozoários, Ag. etiológicos?(3)
- Diarreia por protozoários, TTO?
- Giardia Lamblia, QC?
- Entamoeba Histolytica, QC?
- Criptosporidium, QC?
Ag. etiológicos da diarreia por protozoários:
- Giardia lamblia;
- Entamoeba histolytica;
- Criptosporidium.
TTO Diarreia por protozoários:
- Metronidazol.
Giardia Lamblia:
- Assintomática ou Sd. disabsortiva. (distensão, flatulência e cólicas)
- Diarreia aguda, crônica ou intermitente
QC da Entamoeba Histolytica:
90% são assintomáticos!
Mas quando sintomáticos…
- Disenteria;
- Abscesso hepático (único);
- Megacólon tóxico;
- Peritonite;
- Perfuração intestinal.
QC criptosporidium:
- Diarreia volumosa, aquosa e com cólicas intensas!
- Desidratação
* Quais os 9 parâmetros de avaliação? E critérios?💡
Quais os 9 parâmetros de avaliação / E critérios:“PESO“ = os mais importantes
- Prega (sinal da): Lentificado mas <2 segundos;
- Estado geral: Irritada;
- Sede: Sedenta;
- Olhos: Fundos;
- Pulsos: Débil;
- Enchimento Capilar: 3-5 segundos;
- Lágrimas: Ausentes;
- Mucosas: Secas;
- Débito Urinário: Diminuído.

- Desidratação
* No que consiste o Plano A?(4)💡
Plano A: Domiciliar VO.
“Plano A é um AMO2Z”
- Aumentar ingesta de líquidos;
- Manter dieta habitual;
- Oferecer soro caseiro após cada evacuação: se < 2 anos: 50-100 ml; se ≥ 2 anos: 100-200 ml;
- Zinco (↓gravidade, recorrência e duração).
(orientar sinais de gravidade / vômitos não excluem a possibilidade de reidratação oral)

- Desidratação
No que consiste o Plano B?(2)
Plano B: Unidade de saúde / via oral.
- Solução de reidratação oral: 75 ml/kg em 4 horas;
- Alimentação: manter apenas aleitamento materno.
(se criança hidratada = alta com plano A)

- Desidratação
No que consiste o Plano C?
Plano C: Unidade de saúde / parenteral.
Hidratação venosa (ringer lactato ou SF 0,9% - 100ml/kg).
<1 ano (6h):
30mL/kg em 1 hora
70 em 5h
>1 ano (3h):
30 em 30min
70 em 2h30min

- Desidratação
- Soro caseiro, Como preparar?(3)
- Planos de reidratação, Indicações?(3)
Como preparar soro caseiro:
- 200 ml de água;
- Uma medida rasa de sal;
- Duas medidas rasas de açucar.
Indicações dos planos de reidratação:
Plano A: Diarreia sem desidratação (prevenção);
Plano B: Diarreia sem sinais de desidratação grave;
Plano C: Diarreia com sinais de desidratação grave.
- Intolerância à lactose
- QC?(5)
- Melhor exame para DX?
- Ondansetrona, Idade mínima para uso?
QC da intolerância à lactose:
- Fezes Ácidas (dermatite de fraldas) e explosivas.
- Flatulência;
- Distensão abdominal;
- Hiperemia anal;
- Geralmente sem comprometimento pondero-estatural.
DX:
- Teste do hidrogênio expirado.
Ondansetrona:
- 4 anos.
indicado na prevenção e tto de náuseas e vômitos em geral.
- Diarreia
- Diarreias, Medicações a serem evitadas?(4)
- Diarreia aguda, Agente viral exclusivo de ≤ 5 anos?
Medicações a serem evitadas nas diarreias:
- Antiespasmódicos;
- Antiemético: metoclopramida
- Adstringentes;
- Lactobacilos.
Agente viral exclusivo de ≤ 5 anos na diarreia aguda:
- Sapovírus.
- Dçs exantemáticas
- Doenças exantemáticas.?(7)
- O que é enantema? Cite 4 doenças que pode estar presente.?
- Quais dçs exigem isolamento aéreo, para o paciente internado?(3)
- Alterações em cavidade oral + exantema sugerem 3 dx’s diferenciais.?
Doenças exantemáticas:
- Sarampo
- Rubéola
- Eritema infeccioso (quinta doença).
- Exantema Súbito (6a doença)
- Escarlatina
- Varicela.
- Mononucleose infecciosa.
Enantema:
Erupção localizada na mucosa (“exantema nas mucosas”).
- Sarampo,
- Escarlatina,
- Varicela
- Rubéola.
(pode também ser característico de uma reação de hipersensibilidade)
Dçs exigem isolamento aéreo, para o paciente internado: VBS
- Varicela;
- BK (tuberculose);
- Sarampo.
Alterações em cavidade oral + exantema sugerem 3 dx’s diferenciais:
- Escarlatina;
- Doença de Kawasaki;
- Mononucleose infecciosa.
- Sarampo
- Ag. etiologico.?💡
- Via de transmissão? Período de transmissibilidade?
- Fases clínicas?(3º)
- Caracterize a 1a fase.?(4)
- Sinal patognomônico? Descreva-o.
Ag. etiologico do sarampo:
- Parampo = Paramyxoviridae
Via de transmissão / Período de transmissibilidade:
- Direta (pessoa-pessoa): secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
- De 4 a 6 dias antes até 4 dias após o início do exantema.
Fases clínicas:
- Prodrômico ou catarral;
- Exantemático;
- Convalescença ou de escamação furfurácea (recuperação).
Caracterize a 1a fase (prodrômica/catarral):
- Febre alta progressiva (> 38,5 oC);
- Sintomas catarrais: coriza, tosse;
- Conjuntivite e fotofobia;
- Manchas de Koplik: lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal.
Sinal patognomônico:
- Sinal de Koplik
Lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal. Surge 2 ou 3 dias depois do início dos sintomas.

- Sarampo
* Caracterize a 2a fase (exantemática). (tipo, início, progressão e descamação).?
* Caracterize a 3a fase (convalescença/descamação furfurácea).?
* Principais complicações?(3)💡
Caracterize a 2a fase (exantemática):
- Tipo: maculopapular morbiliforme (lesões máculo-papulares com tendência à confluência e permeio de pele sã).
- Início: pescoço, face e retroauricular (implantação dos cabelos).
- Progressão: para o tronco e extremidades de forma centrífuga (cranio-caudal lenta).
- Descamação: furfurácea.
Fase de convalescença (recuperação):
- Última fase, quando a febre desaparece subitamente, as manchas tornam-se acastanhadas, surge descamação fina (semelhante à farinha) e a tosse ainda persiste.
Principais complicações: OPE
- Otite Média Aguda (+comum);
- Pneumonia (+mata);
- Encefalite (alta letalidade/raro).

- Sarampo
- Cuidado especial ao internar o paciente?
- CD?(4)
- Como é feita a profilaxia pré e pós-contato?
- V ou F? Sobre sarampo: gestantes devem esperar para serem vacinadas após o parto. Se a paciente não estiver imune à doença, deve ser vacinada um mês antes da gravidez.
Cuidado especial ao internar o paciente com sarampo:
- Isolamento aéreo durante período de transmissão.
Conduta:
- Suporte: antitérmicos, hidratação oral, higiene dos olhos, pele e vias aéreas;
- Vitamina A: garante integridade da mucosa;
- Notifiação imediata;
- Isolamento aéreo na fase de transmissão.
Como é feita a profilaxia pré e pós-contato:
- Pré-contato: vacina tríplice aos 12 e tetra aos 15 meses
- Pós-contato:
- Vacina: até 3º dia: vacina de bloqueio;
- Imunoglobulina: até 6º dia em grávidas, menores de 6 meses e imunodeprimidos.
- Verdadeiro. Sobre sarampo: gestantes devem esperar para serem vacinadas após o parto. Se a paciente não estiver imune à doença, deve ser vacinada um mês antes da gravidez.
- Rubéola
- Via de transmissão? Período de transmissibilidade?
- Pródromos?(3)💡
- Principais complicações?(2)💡
- Diagnóstico, tratamento e profilaxia?
- Os principais marcadores prodrômicos da rubéola são: febre baixa, sinal de forchheimer e linfadenopatia generalizada, cujas localizações mais frequentes são.?💡
Via de transmissão / Período de transmissibilidade:
- Gotículas de saliva/secreção e transplacentária.
- 5 dias antes a 6 dias após início do exantema.
Pródromos:“Rubéola = Rubóla”
- Febre baixa;
- Linfadenopatia “ROC”: Retroauricular, Occipital e Cervical;
- Sinal de Forchheimer: enantema com petéquias, no palato mole (não é patognomônico).
Principais complicações: ÁS
- Artropatia em pequenas articulações (30%): auto-limitada / mais comum no sexo feminino;
- Sd da rubéola congênita: surdez, catarata, doença cardíaca.
Diagnóstico, tratamento e profilaxia:
- DX: clínico e sorológico (ELISA - IgM e IgG).
- TTO: suporte (analgésicos e antitérmicos).
- Profilaxia: vacinação.
Localizações mais frequentes são:
Retroauricular, Occipital e Cervical (ROC).
“Rubéola = Rubóla”
- Eritema infeccioso
- Pode ser chamado também de.?
- Ag. etiologico.?
- Via de transmissão?
- Em qual fase não ocorre a transmissão?
- Estágios do exantema?(3)
- Caracterize o 1o estágio do exantema.?
Também chamado de:
- Quinta doença.
Ag. etiologico:
- Parvovírus B19
Via de transmissão:
- Gotículas de saliva.
Em qual fase não ocorre a transmissão:
- Fase exantemática: não há mais transmissão.
Estágios do exantema:
- Rash aparece em face;
- Rash se dissemina;
- Recidiva.
Caracterize o 1o estágio do exantema:
- Rash aparece em face: “face esbofetada” - eritema em região malar com palidez perioral.

- Eritema infeccioso
- Caracterize o 2o estágio do exantema.?
- Caracterize o 3o estágio do exantema.?
- Qual a ação do Parvovírus B19 na hematopoiese (formação das células do sangue)? Quais as complicações relacionadas?
- Complicações?(4)
- TTO?
Caracterize o 2o estágio do exantema:
Rash se dissemina:
- Exantema em tronco e extremidades, de aspecto reticulado/rendilhado (clareiam centralmente), acometendo superfícies extensoras;
- Progressão: crânio-caudal;
- Descamação: ausente/discreta.
Caracterize o 3o estágio do exantema:
- Recidiva: ressurgimento dos sintomas cutâneos, depois da melhora clínica (1-3 semanas). Desencadeado por estresse, sol, calor, exercício.
Complicações:
- Crise aplásica (anemia hemolítica crônica): reticulocitopenia;
- Hidropsia fetal (miocardite/anasarca fetal);
- Síndrome de “luvas e meias”: febre, prurido, edema doloroso e eritema;
- Artropatia.
TTO:
- Suporte!
- Se aplasia da série vermelha (induzida pelo B19) → avaliar necessidade de transfusão.

- Exantema Súbito
- Sinônimos?(2)
- Ag. etiologico.?
- O ag. etiologico pode estabelecer uma infecção latente nas.?(1)
- O exantema súbito é mais comum em.?(1)
- Pródromos?
- Principal complicação? TTO?
Sinônimos do exantema súbito:
- Roséola ou sexta doença.
Ag. etiologico do exantema súbito:
- Herpes-vírus humano tipo 6 (mais comum) ou 7.
O HHV-6 pode estabelecer uma infecção latente nas:
- Glândulas salivares.
O exantema súbito é mais comum em:
- Lactentes.
Pródromos:
- Febre ALTA (39º - 40º C) → some em crise → surge exantema (12-24h depois).
(mas pode ser assintomático, ou incluir sinais leves do trato respiratório superior - rinorréia + linfadenopatia cervical/occipital e edema palpebral)
Principal complicação:
- Crise/convulsão febril.
- TTO: Suporte!
- Escarlatina
- Agente causador?
- Pródromos?(2)
Agente causador da escarlatina:
- Streptococcus pyogenes do grupo A. (exotoxina pirogênica)
Pródromos:
- Faringite;
- Enantema: língua em morango/framboesa (papilas linguais hiperemiadas e hipertrofiadas) → primeiro em morango branco e depois em morango vermelho.

- Escarlatina
- Caracterize o exantema. (tipo, sinais típicos, progressão, descamação).?
- Tratamento?
- Principal diagnóstico diferencial?
Caracterize o exantema da escarlatina:
- Tipo: micropapular escarlatiniforme, áspero (pele em “lixa”);
- Sinais típicos: sinal da Pastia (acentua na dobra) e sinal de Filatov (palidez perioral);
- Progressão: centrífuga;
- Descamação: lamelar/laminar.
Tratamento da escarlatina:
- Suporte + Penicilina G Benzatina.
(alérgicos: azitro/claritromicina)
Principal diagnóstico diferencial:
- Doença de Kawasaki.

- Doença de Kawasaki
- Faixa etária mais acometida?
- Diagnóstico?(6)
- Complicação?
- Tratamento?(2)
Faixa etária mais acometida da dç de Kawasaki:
- Crianças < 5 anos.
Diagnóstico da dç de Kawasaki:
Febre alta por 5 dias + 4 dos seguintes:
- Conjuntivite não-exsudativa;
- Alterações em lábio/cavidade oral;
- Adenomegalia (cervical);
- Exantema (sem vesícula);
- Alterações de extremidades.
Complicação da dç de Kawasaki:
- Aneurismas coronarianos.
Tratamento da dç de Kawasaki:
- Primeiros 10 dias “ii”: imunoglobulina + AAS em altas doses (anti-inflamatória).
- Após 10 dias: AAS em baixas doses (antiagregante).

- Mononucleose infecciosa
- Ag. etiológico?
- Clínica?(6)
- V ou F? A mononucleose infecciosa apresenta um período de incubação em torno de 40 dias.
Ag. etiológico da mononucleose infecciosa:
- Vírus Epstein-Barr (EBV).
Clínica da mononucleose infecciosa:
- Faringite;
- Exantema após amoxicilina;
- Linfadenomegalia generalizada (+ em cervical posterior);
- Espleno/hepatomegalia;
- Edema de pálpebras (sinal de Hoagland);
- Fadiga.
- Verdadeiro. A mononucleose infecciosa apresenta um período de incubação em torno de 40 dias.
- Varicela
- Agente etiológico?
- Vias de transmissão?(3)
- Paciente com varicela é infectante até quantas horas antes da erupção cutânea?
- Quando o paciente deixa de ser infectante?
- Caracterize o exantema. (tipo, progressão, descamação).?
Agente etiológico da varicela:
- Vírus varicela-zóster (VVZ).
Vias de transmissão:
- Aerossóis;
- Contato direto;
- Vertical.
Paciente com varicela é infectante até quantas horas antes da erupção cutânea:
- 48 horas.
Quando o paciente deixa de ser infectante:
- Quando todas as lesões estiverem como crostas!
Caracterize o exantema:
- Tipo: papulovesicular - pleomorfismo (mácula → pápula → vesícula → pústula → crosta);
- Progressão: centrífuga, porém com distribuição centrípeta (face, pescoço e tronco). Pruriginoso, podendo acometer mucosas.
- Descamação: ausente.

- Varicela
- Profilaxia pré-contato?
- Profilaxia pós-contato?(2)💡
Profilaxia pré-contato com a varicela:
- Vacinação!
duas doses: aos 15 meses (tetra) e entre 4-6 anos (monovalente)
Profilaxia pós-contato com a varicela:
- Vacina: até o 5º dia pós-exposição;
- Imunoglobulina: até o 4º dia pós-exposição, em:
a. Imunodeprimidos;
b. Grávidas;
c. Controle de surto hospitalar em < 9m;
d. RN de mãe com varicela 5 dias antes até 2 dias após o parto;
e. RN pré-termo:
e. 1. < 28 semanas: sempre!
e. 2. ≥ 28 semanas: só se mãe não teve varicela.
- Dçs exantemáticas
- Doença conhecida como “doença do beijo”?
- Que doença infecciosa pode surgir após o uso de amoxicilina/ampicilina?
- A sd da Alice no País das Maravilhas (distorção visual de formas e tamanhos) é uma complicação da…?
- Que doença exantemática é essa imagem?

Doença conhecida como “doença do beijo”:
- Mononucleose infecciosa.
Que doença infecciosa pode surgir após o uso de amoxicilina/ampicilina:
- Mononucleose infecciosa.
A sd da Alice no País das Maravilhas (distorção visual de formas e tamanhos) é uma complicação da:
- Mononucleose infecciosa.
Que doença exantemática é essa:
- Varicela. (conhecida como catapora, é uma infecção viral primária, aguda e altamente contagiosa!)
- OMA e Sinusite
- Principais bactérias causadoras?(3)💡
- Fatores de risco? (4)
Principais bactérias causadoras da OMA e Sinusite: PIC
- Streptococcus Pneumoniae
- Haemophilus Influenzae
- Moraxela Catarrhalis.
- Síndromes Respiratórias
- Valores de referência da Taquipneia x idade?(5)
- Sem taquipneia e sem estridor.?(2)
- Sem taquipneia e COM estridor.?(2)
- COM taquipneia e sem estridor.?(2)
Taquipneia x idade:
- ≥ 60 irpm em < 60 dias;
- ≥ 50 irpm 2-11 meses;
- ≥ 40 irpm 1-5 anos;
- ≥ 30 irpm 5-8 anos;
- ≥ 20 irpm > 8 anos.
Sem taquipneia e sem estridor:
Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS):
- Resfriado comum ou suas complicações;
- Faringite aguda.
Sem taquipneia e COM estridor:
Infecção das vias aéreas intermediárias:
- Epiglotite aguda;
- Laringotraqueobronquite aguda.
COM taquipneia e sem estridor:
Infecção das vias aéreas inferiores(IVAI):
- Pneumonia;
- Bronquiolite viral aguda (BVA).
- Pneumonia
- Principais agentes em RN < 3 semanas?(2)
- Principais agentes em > 2 meses?(2)
- Pnm por gram-negativos entéricos, Forma mais comum de transmissão?
- A pnm por S. aureus acomete mais qual grupo de pacientes?
- Quando pensar em S. aureus?(3)
Principais agentes em RN < 3 semanas:
- Estreptococo do grupo B (S. Agalactiae);
- Gram-negativos entéricos (E. Coli).
Principais agentes em > 2 meses:
- Streptococcus Pneumoniae
- S. Aureus.
Forma mais comum de transmissão da pnm por gram-negativos entéricos:
- Vertical. (intra-uterina ou na passagem pelo canal de parto)
A pnm por S. aureus acomete mais qual grupo de pcts:
- Lactentes no primeiro ano de vida.
Quando pensar em S. aureus:
- Quadro grave;
- Complicações (derrame pleural);
- Porta de entrada cutânea (impetigo).
- Pneumonia bacteriana típica
- Pnm bacteriana típica, QC?(3)
- Pnm, Principal marcador clínico?
- Pnm bacteriana típica, Sinais clássicos do exame físico?(6)
- Pnm, Sinais de gravidade?(4)💡
- O que é tiragem subcostal?
Pnm bacteriana típica, QC:
- Pródromos catarrais por 2-3 dias: tosse discreta e manifestações pouco específicas;
- Depois: febre alta e tosse intensa;
- Taquipneia.
Principal marcador clínico da Pnm:
- Taquipneia.
Sinais clássicos do exame físico na Pnm bacteriana típica:
- Estertores inspiratórios;
- ↑FTV;
- ↓MV;
- Broncofonia;
- Pectorilóquia;
- Taquipnéia.
Sinais de gravidade da Pnm: GATA
- Gemência;
- Asa nasal (batimentos);
- Tiragem subcostal*;
- Azul (cianose).
*OMS não considera mais.
Tiragem subcostal:
- Depressão inspiratória dos espaços intercostais e das regiões supraesternal/supraclavicular que ocorre durante toda a inspiração.

- Pneumonia bacteriana típica
- O que é batimento de asa nasal?
- O que é cianose?
- Exames complementares?(4)
- O sinal do “barco à vela” no raio-x pode ser confundido com um infiltrado pneumônico na criança. O que esse sinal quer dizer?
Batimento de asa nasal:
- Alargamento da abertura das narinas durante a respiração (reduz a resistência ao fluxo aéreo).
O que é cianose:
- Coloração azulada de pele/mucosas, secundária ao aumento da Hb não-oxidada (normalmente quando SpO2 < 92%).
Exames complementares:
- Radiografia de tórax;
- Hemograma (leucocitose);
- Hemocultura (taxa de positividade é muito baixa);
- Líquido pleural.
O sinal do “barco à vela” no raio-x pode ser confundido com um infiltrado pneumônico na criança. O que esse sinal quer dizer:
- Timo (aspecto triangular ou lobulado).

- Pneumonia bacteriana típica
- V ou F? Pnm: a rx de tórax não é necessária naquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.
- Indicações de hospitalização?(6)
- TTO ambulatorial em > 2 meses?(2)💡
- O que indica falha terapêutica na criança?
- Pnm’s bacterianas/típicas apresentam qual padrão radiológico?
- Verdadeiro. Pnm: a rx de tórax não é necessária naquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.
Indicações de hospitalização:
- < 2 meses;
- Sinais de gravidade;
- Comprometimento do estado geral;
- Doença de base;
- Sinais radiológicos de gravidade;
- Falha do tratamento clínico.
O Nelson recomenda a internação em todos os menores de 6 meses.
TTO ambulatorial em > 2 meses: AmbulatÓrio:
- AmÓxicilina VO por 10-14 dias OU
- Penicilina procaÍna IM.
Falha terapêutica na criança:
- Não melhora após 48-72 horas de tratamento.
Pnm’s bacterianas/típicas apresentam qual padrão radiológico:
- Condensação.

- Pneumonia atípica
- Principais etiologias? Faixa etária mais acometida?
- Clínica?(5)
- Tratamento?
- Pneumonias virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico?
Principais etiologias/ Faixa etária mais acometida na pnm atípica:
- Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydophila pneumoniae.
- > 5 anos.
Clínica da pnm atípica:
- Início insidioso (arrastado);
- Mialgia, fagida;
- Rouquidão;
- Odinofagia;
- Tosse.
Tratamento da pnm atípica:
- Macrolídeos (azitromicina, claritromicina ou eritromicina).
Pnm’s virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico:
- Infiltrado intersticial e hiperinsuflação.

- Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Etiologia?
- Clínica?(4)
- V ou F? Na Bronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.
- Exames complementares?(2)
- O que o raio-x mostra?
Etiologia da BVA:
- Vírus Sincicial Respiratório - VSR (50%). (outros: adenovírus, parainfluenza, Mycoplasma, metapneumovírus humano)
- “BVA - VSR”*
Clínica da BVA:
< 2 anos apresentando:
- Pródromos catarrais (espirro, rinorreia);
- Febre e tosse;
- Taquipneia;
- Sibilos / tempo expiratório prolongado.
- Verdadeiro. Na Bronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.
Exames complementares da BVA:
- Pesquisa de antígenos virais em aspirado da nasofaringe
- Raio-x tórax.
O que o raio-x mostra na BVA:
- Hiperinsuflação: retificação de cúpula diafragmática, ↑espaços intercostais, hipertransparência pulmonar;
- Atelectasias: obstrução completa.

- Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- TTO? (3)
- O que é proscrito (NÃO fazer)?(3)💡
- Como previnir?(2)
- Indicações de pal……..be profilático?(2)
- Diagnóstico diferencial?
- Qual dç que mais predispõe pnm na infância?
TTO da BVA:
- Oxigenioterapia (se SatO2 < 90%);
- Nutrição/hidratação;
- Nebulização com salina hipertônica 3% (internados).
O que é proscrito (NÃO fazer): BCF
- Broncodilatadores (β2-agonista);
- Corticóide (relativo);
- Fisioterapia respiratória.
Como previnir:
- Lavar as mãos;
- Anticorpo monoclonal anti-VSR (palivizumabe).
Indicações de palivizumabe profilático:
- Bebê prematuro < 28 semanas, com menos de 1 ano de idade pós-natal;
- < 2 anos de idade com cardiopatia congênita / doença pulmonar crônica da prematuridade.
SBP precozina também para: bebês prematuros entre 29 a 31 semanas e seis dias, especialmente nos primeiros seis meses de vida.
Dx diferencial:
- Asma brônquica (sibilância persistente).
Qual dç que mais predispõe pnm na infância:
- Asma.
- Crescimento
- Faixa etária da adolescência?(OMS)
- Segundo a SBP, qual a classificação segundo a faixa etaria para indivíduos de 0-18 anos?(4)
- V ou F? A avaliação do crescimento é uma avaliação qualitativa.
- Número de consultas preconizadas pelo MS no 1º ano de vida? E no 2º ano de vida?
Faixa etária da adolescência (OMS):
- 10-20 anos.
Segundo a SBP, qual a classificação segundo a faixa etaria para indivíduos de 0-18 anos:
- Lactente: 0-2 anos;
- Pré-escolar: 2-4 anos;
- Escolar: 5-10 anos;
- Adolescente: 11-18 anos.
- Falso. A avaliação do crescimento é uma avaliação quantitativa. A avaliação do desenvolvimento é qualitativa.
Número de consultas preconizadas pelo MS no 1º ano de vida:
- 7.
Número de consultas preconizadas pelo MS no 2º ano de vida:
- 2.
- Crescimento
- Número de consultas preconizadas pelo MS após os 2 anos de vida?
- Em quais meses devem ser feitas as consultas no 1º ano de vida (MS)? (7)
- Em quais meses devem ser feitas as consultas no 2º ano de vida (MS)?
Número de consultas preconizadas pelo MS após os 2 anos de vida:
- 1/ano.
Em quais meses devem ser feitas as consultas no 1º ano de vida (MS):
- Primeira semana de vida;
- 1 mês;
- 2 meses;
- 4 meses;
- 6 meses;
- 9 meses;
- 12 meses.
Em quais meses devem ser feitas as consultas no 2º ano de vida (MS):
- 18 meses e 24 meses.
- Crescimento
- Fatores intrínsecos determinantes?(2)
- Fatores extrínsecos determinantes?(3)
- Hormônios estimulantes do crescimento das epífises ósseas?(2)
- Hormônios estimulantes da atividade osteoclástica?(2)
- Hormônios que promovem a hiperplasia e hipertrofia celular?(2)
Fatores intrínsecos determinantes:
- Genéticos (herdado dos pais);
- Neuroendócrinos: GH, IGF-1, esteróides sexuais, hormônios tireoidianos e cortisol.
Fatores extrínsecos determinantes:
- Ambiente;
- Nutrição;
- Atividade física.
Hormônios estimulantes do crescimento das epífises ósseas:
- Androgênios e estrogênios.
Hormônios estimulantes da atividade osteoclástica:
- T3 e T4 (Hormônios tireoidianos).
Hormônios que promovem a hiperplasia e hipertrofia celular:
- IGF-1 e GH.
- Crescimento
- A fase de maior crescimento extrauterino é no ________ (primeiro/segundo) ano de vida.
- V ou F? Durante os primeiros anos de vida o crescimento é desacelerado.
- A maior velocidade de crescimento ocorre na fase denominada ________ (intrauterina/lactente).
- A fase de maior crescimento extrauterino é no (primeiro) ano de vida.
- Verdadeiro. Não confundir: o crescimento é intenso mas é desacelerado (VC↓), exceto na fase puberal, onde ocorre aceleração (VC↑).
- A maior velocidade de crescimento ocorre na fase denominada (intrauterina).
- Crescimento
- A maior velocidade de desenvolvimento ocorre na fase denominada ________ (intrauterina/lactente).
- O potencial genético é o principal fator determinante do crescimento na fase ________ (lactente/infantil), enquanto que a nutrição é o principal na fase ________ (lactente/infantil).
- Crescimento, Tipos?(4)
- A maior velocidade de desenvolvimento ocorre na fase denominada (lactente).
- O potencial genético é o principal fator determinante do crescimento na fase (infantil), enquanto que a nutrição é o principal na fase (lactente).
Tipos crescimento:
- Geral;
- Neural;
- Linfoide;
- Genital.

- Crescimento
- Crescimento, Fases?(4)
- Durante o crescimento, o parâmetro que se altera mais precocemente na vigência de uma doença é o(a) _____ (peso/altura).
- Ganho de peso da criança no 1º ano de vida? (por trimestre)💡
Fases crescimento:
- Intrauterina;
- Lactente;
- Pré-puberal;
- Puberdade.
- Durante o crescimento, o parâmetro que se altera mais precocemente na vigência de uma doença é o (PESO).
Ganho de peso da criança no 1º ano de vida:
1º tri: 700 g/mês;
2º tri: 600 g/mês;
3º tri: 500 g/mês;
4º tri: 400 g/mês.
(Macete → escreve primeiro 4 - 4 e depois vai subindo: do lado esquerdo diminuindo 1, do lado direito aumentando 1)
- Crescimento
- Quando o bebê duplica seu peso?
- Quando o bebê triplica seu peso?
- Quando o bebê quadruplica seu peso?
- Quantos quilos o pré-escolar (2-4 anos) ganha por ano?
- Quantos quilos o escolar (5-10 anos) ganha por ano?
Quando o bebê duplica seu peso: 4-5 meses.
Quando o bebê triplica seu peso: Com 1 ano de idade.
Quando o bebê quadruplica seu peso: Aos 2 anos de idade.
Quantos quilos o pré-escolar (2-4 anos) ganha por ano:
- 2 kgs.
Quantos quilos o escolar (5-10 anos) ganha por ano:
- 3-3,5 kgs.
- Crescimento
- A estatura deve ser aferida com a criança deitada até cuantos anos de idade.?
- Comprimento médio ao nascer?
- Ganho estatural esperado no 1º ano de vida?
- Ganho estatural esperado no 2º ano de vida?
- Ganho estatural esperado nos pré-escolares?
- Ganho estatural esperado nos escolares?
A estatura deve ser aferida com a criança deitada até cuantos anos de idade:
- Até os 2 anos de idade.
Comprimento médio ao nascer:
- 50 cm.
Ganho estatural esperado no 1º ano de vida:
- 25 cm. (15 cm no 1º semestre / 10 cm no 2º semestre)
Ganho estatural esperado no 2º ano de vida:
- 12 cm.
Ganho estatural esperado nos pré-escolares:
- 7-8 cm/ano.
Ganho estatural esperado nos escolares:
- 6-7cm/ano.
- Crescimento (Perímetro cefálico)
- PC, Tamanho médio ao nascer?
- PC, Ganho no 1º trimestre? No 2º trimestre?
- PC, Ganho no 2º semestre?
- Ao final do 1º ano de vida, o PC cresceu.?
- No 2º ano de vida, o PC cresce.?
- O PC médio no adulto é de.?
- Ponto de corte para bebês com microcefalia? (♂/♀)
PC, Tamanho médio ao nascer: 35 cm.
PC, Ganho no 1º trimestre: 2 cm/mês.
PC, Ganho no 2º trimestre: 1 cm/mês.
PC, Ganho no 2º semestre: 0,5 cm/mês.
Ao final do 1º ano de vida, o PC cresceu: 12 cm.
No 2º ano de vida, o PC cresce: 2 cm.
PC médio no adulto é de: 54 cm.
Ponto de corte para bebês com microcefalia? (♂/♀):
- Meninos: 31,9 cm;
- Meninas 31,5 cm.
(-2 desvios-padrão, considerando sexo e IG 37 semanas)

- Crescimento (Gráficos da OMS)
- V ou F? O escore Z corresponde a uma comparação estatística com pessoas de mesmo sexo e idade.
- O escore Z é.?
- V ou F? Dizer que o paciente encontra-se no percentil 15 de estatura, é o mesmo que falar: 15% da população normal é menor que ele e 85% é maior que ele.
- Falso. O percentil corresponde a uma comparação estatística com pessoas de mesmo sexo e idade.
O escore Z é:
- a distância em desvio-padrão (DP) entre um parâmetro de um paciente e o valor médio na população.
- Verdadeiro. Dizer que o paciente encontra-se no percentil 15 de estatura, é o mesmo que falar: 15% da população normal é menor que ele e 85% é maior que ele.
- Desenvolvimento
- V ou F? O desenvolvimento da criança é céfalo-caudal, da periferia para o centro.
- Esperado no RN?(3)
- Esperado no 1º mês de vida?(3)
- Esperado no 2º mês de vida?(4)
- Esperado no 3º mês de vida?(4)
- Esperado no 4º mês de vida?(4)
- Falso. O desenvolvimento da criança é céfalo-caudal, do centro para a periferia.
Esperado no RN:
- M: Postura semifletida, cabeça pende.
- A: Fixação em face humana.
- S: Preferência à face humana.
Esperado no 1º mês de vida:
- M: Elevação de queixo.
- A: Seguir um objeto.
- S: Esboço de sorriso.(Sorri espontaneo)
Esperado no 2º mês de vida:
- M: Elevação da cabeça..
- A: Segue um objeto em 180º.
- S: Sorriso social.
- L: Balbucia.
Esperado no 3º mês de vida:
- M: Elevação de cabeça e tórax.
- A: Nenhuma evolução. (segue um objeto em 180º)
- S: Contato social.
- L: Nenhuma evolução. (balbucia)
Esperado no 4º mês de vida:
- M: Mãos na linha média; Cabeça não pende para trás quando puxado para sentar.
- A: Capacidade de agarrar o objeto e levar até a boca.
- S: Gargalhadas.
- L: Fonetização (“ahh”, “ngah”).
- Desenvolvimento
- Esperado no 7º mês de vida?(4)
- Esperado no 10º mês de vida?(4)
- Esperado no 12º mês de vida?(4)
- Esperado no 15º mês de vida?(4)
- Esperado no 18º mês de vida?(2)
- Esperado no 2º ano de vida?(2)
Esperado no 7º mês de vida:
- M: Rolamento e capacidade de sentar com apoio.
- A: Transferência de objetos com as mãos.
- S: Preferência pela mãe.
- L: Fala com polissílabos vogais.
Esperado no 10º mês de vida:
- M: Sentar sozinho e sem apoio; Engatinhar.
- A: Pega em pinça com o polegar.
- S: Brincadeira de esconde e acha; Dá tchau; Sentido de permanência do objeto; Ansiedade com estranhos.
- L: Repetição de sons consonantais (“dada”, “mama”).
Esperado no 12º mês de vida:
- M: Capacidade de andar com uma mão apoiada.
- A: Capacidade de entrega de objetos.
- S: Capacidade de brincar com bola.
- L: Capacidade de dizer 2 palavras além de “mama”, “papa” ou “dada”.
Esperado no 15º mês de vida:
- M: Capacidade de andar sozinho e subir escadas.
- A: Capacidade de montar torre de 3 cubos.
- S: Capacidade de apontar objetos; Abraça os pais.
- L: Dar nome aos objetos familiares (bola); Atender comandos simples.
Esperado no 18º mês de vida:
- A: Capacidade de montar torre de 4 cubos.
- L: Fala 10 palavras (em média).
Esperado no 2º ano de vida:
- M: Capacidade de correr bem.
- A: Capacidade de montar torre de 7 cubos e fazer linha horizontal.
- Desenvolvimento
- Com 30 meses de vida é capaz de imitar um.?(1)
- Com 36 meses de vida é capaz de imitar um.?(1)
- Com que idade a criança é capaz de desenhar um triângulo?
Com 30 meses de vida é capaz de imitar um:
- Círculo.
Com 36 meses de vida é capaz de imitar um:
- Cruz.
Com que idade a criança é capaz de desenhar um triângulo:
- 5 anos.
- Desnutrição grave
- Tipos de desnutriçao.?(3)
- A deficiência global de energia e proteínas ocorre no.?(1)
- Qual a desnutriçao que no há deficiência proteica.?(1)
Tipos de desnutriçao:
- Marasmo
- Kwashiorkor
- Kwashiorkor-marasmo
A deficiência global de energia e proteínas ocorre no:
- Marasmo.
A desnutriçao que no há deficiência proteica:
- Kwashiorkor

- Marasmo
- Definiçao.?
- Faixa etária?
- Principal causa?
- Clínica?(8)
Definiçao de marasmo:
- Deficiência global de energia e proteínas.
Faixa etária do marasmo::
- < 1 ano.
Principal causa de marasmo:
- Retirada precoce do aleitamento materno.
Clínica do marasmo:
- Não há edema;
- Não ocorre alterações de pele e cabelo;
- Ausência de tecido adiposo;
- Fácies senil;
- Desaparecimento da bola de Bichat;
- Anemia;
- Diarreia;
- Apetite preservado.

- Kwashiorkor
- Definiçao.?
- Faixa etária?
- Principal causa?
- Clínica? (6)
Definiçao do kwashiorkor:
- Há deficiência proteica
Faixa etária do kwashiorkor:
- 2º-3º ano de vida.
Principal causa do kwashiorkor:
- Lactentes desmamados subitamente devido à gestação de um 2º filho.
Clínica do kwashiorkor:
- Edema (hipoalbuminemia);
- Hipoatividade;
- Apatia;
- Anorexia;
- Alterações de pele (sinal da bandeira) e cabelo;
- Anemia;
- Diarreia;
- Hepatomegalia (esteatose).

- Desnutrição grave
- Indicações de internação?(3)
- Fases do TTO?(3º)
- Etapas da fase de estabilização?(5)
- Marco da fase de reabilitação (2-6 semanas)?
- Etapas da fase de reabilitação?(2)
- O que é feito na fase de acompanhamento?
Indicações de internação:
- Edema;
- Complicações;
- < 6 meses.
Fases do tratamento:
- Estabilização (1-7 dias): evitar óbito;
- Reabilitação (2-6 semanas): recuperação nutricional;
- Acompanhamento.
Etapas da fase de estabilização:
- Prevenção e tratamento da hipotermia e hipoglicemia;
- Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos;
- Tratar infecção;
- Sonda nasogástrica, se necessário;
- Repor: vit. A, K, ácido fólico, zinco, e magnésio.
Marco da fase de reabilitação (2-6 semanas):
- Retorno do apetite.
Etapas da fase de reabilitação:
- Dieta hiperproteica e hipercalórica: “catch up”;
- Suplementar ferro.
O que é feito na fase de acompanhamento:
- Pesagem regular por 7-26 semanas.
- Desnutrição grave
- A sd de realimentação ocorre poucos dias após a realimentação, em consequência do.?
- V ou F? Na sd de realimentação ocorre hiperfosfatemia grave.
- Sd de realimentação, Clínica? (6)
- Sd da recuperação nutricional, Quando ocorre?
- Sd da recuperação nutricional, Clínica? (7)
A sd de realimentação ocorre poucos dias após a realimentação, em consequência do:
- Suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em pacientes severamente desnutridos.
- Falso. Na síndrome de realimentação ocorre hipofosfatemia grave.
Clínica do sd de realimentação:
- Alteração do nível de consciência;
- Fraqueza;
- Rabdomiólise;
- Arritmias;
- Convulsões;
- Morte.
Quando ocorre o sd da recuperação nutricional:
- Entre 20º e o 40º dia de tto.
Clínica do sd da recuperação nutricional:
- Fácies de lua cheia;
- Alteração de pele e fâneros;
- Hepatomegalia;
- Distensão abdominal (ascite);
- Telangiectasias;
- Hipergamaglobulinemia;
- ↑Volemia.
- Obesidade e HAS na infância
- Etiologias?(2)
- Comorbidades relacionadas?(6)
- Pressão arterial normal na infância?
- Valores de pré-hipertensão na infância?
- Valores de HAS estágio 1 na infância?
- Valores de HAS estágio 2 na infância?
Etiologias da obesidade e HAS na infância:
- Primária (95%): genética + ambiente + comportamento;
- Secundária (5%): fármacos, doença neurológica e endocrinometabólicas.
Comorbidades relacionadas:
- HAS;
- Aterosclerose;
- Dislipidemia;
- Esteatose hepática;
- Resistência insulínica (acantose nigricans/DM);
- Síndrome metabólica;
- SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono).
Pressão arterial normal na infância:
- < p90. (reavaliar na próxima consulta agendada)
Valores de pré-hipertensão na infância:
- PA > 120/80 mmHg ou p90 a < p95. (reavaliar em 6 meses)
Valores de HAS estágio 1 na infância:
- p95 a p99 + 5 mmHg.
- Assintomático: reavalia em 2 semanas. Se confirmar encaminhar para avaliação diagnóstica;
- Sintomático: encaminhar direto.
Valores de HAS estágio 2 na infância:
- > p99 + 5 mmHg. (encaminhar para avaliação diagnóstica)
- Obesidade e HAS na infância
- Valores da hipertensão do avental branco na infância?
- TTO para sobrepeso na infância?(3)
- TTO para obesidade na infância?(3)
Valores da hipertensão do avental branco na infância:
- PA > p95 em ambulatório e normal em casa.
TTO para sobrepeso na infância:
- Sem comorbidade: manter peso;
- Com comorbidade:
- 2-7 anos: manter;
- > 7 anos: reduzir gradualmente
TTO para obesidade na infância:
- Sem comorbidades:
- 2-7 anos: manter;
- > 7 anos: reduzir gradualmente.
- Com comorbidade: reduzir gradualmente.
- Baixa estatura
- Definição de baixa estatura?
- Avaliação de criança com baixa estatura?(5)
- Se velocidade de crescimento normal com baixa estatura, pensar em.?(2)
- Se velocidade de crescimento anormal com baixa estatura, pensar em.?(3)
Definição de baixa estatura:
- E/I < p3 ou Z < -2.
Avaliação de criança com baixa estatura:
- Velocidade de crescimento;
- Alvo genético:
- Meninos: [Hp + Hm + 13 / 2];
- Meninas: [Hp + Hm -13 / 2].
- P/E;
- Idade óssea;
- Relação segmento superior/segmento inferior:
- ↑SS/SI: displasias ósseas;
- ↓SS/SI: mucopolissacaridose.
Se velocidade de crescimento normal com baixa estatura, pensar em:
- Baixa estatura familiar (IO=IC>IE) OU
- Atraso constitucional do crescimento (IE=IO).
(IO: idade óssea / IE: estatural / IC: cronológica)
Se velocidade de crescimento anormal com baixa estatura, pensar em:
- Desnutrição;
- Doença endócrina: hipotireoidismo, deficiência de GH, hipercortisolismo;
- Doenças genéticas: displasia óssea e síndromes cromossômicas.
- Síndromes Respiratórias
- Valores de referência da Taquipneia x idade?(5)
- Sem taquipneia e sem estridor.?(2)
- Sem taquipneia e COM estridor.?(2)
- COM taquipneia e sem estridor.?(2)
Taquipneia x idade:
- ≥ 60 irpm em < 60 dias;
- ≥ 50 irpm 2-11 meses;
- ≥ 40 irpm 1-5 anos;
- ≥ 30 irpm 5-8 anos;
- ≥ 20 irpm > 8 anos.
Sem taquipneia e sem estridor:
Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS):
- Resfriado comum ou suas complicações;
- Faringite aguda.
Sem taquipneia e COM estridor:
Infecção das vias aéreas intermediárias:
- Epiglotite aguda;
- Laringotraqueobronquite aguda.
COM taquipneia e sem estridor:
Infecção das vias aéreas inferiores(IVAI):
- Pneumonia;
- Bronquiolite viral aguda (BVA).
- Resfriado comum
- Principal agente causador?
- Clínica?(6)
- TTO?(3)
- O que não usar em < 6 anos?(4)💡
- Principais complicações?(2)
Principal agente causador do resfriado comum:
- Rinovírus (50% dos casos).
Clínica do resfriado comum:
- Obstrução nasal e coriza;
- Roncos;
- Tosse noturna por gotejamento pós-nasal (30%);
- Febre;
- Hiperemia de mucosa;
- Cefaléia.
TTO do resfriado comum:
- Antipiréticos/analgésicos;
- Soro nasal;
- ↑Ingesta de líquidos.
(a doença é auto-limitada; deve-se acalmar a família!)
O que não usar em < 6 anos: DAMA
- Descongestionantes;
- AAS (risco de encefalopatia hepática - Reye);
- Mucolíticos;
- Antitussígenos.
Principais complicações do resfriado comum:
- OMA (otite média aguda) - a mais frequente
- Sinusite bacteriana aguda.

- IVAS
- Principais bactérias causadoras de OMA e Sinusite?(3)💡
- Que doença é essa? Quais os dois principais achados?

Principais bactérias causadoras do OMA e Sinusite: PIC
- Streptococcus Pneumoniae
- Haemophilus Influenzae
- Moraxela Catarrhalis.
Que dç é essa/ Quais os dois principais achados:
- Mastoidite aguda (complicação da OMA).
- Deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento do sulco retroauricular.
- OMA
- Fatores de risco?(4)
- Fatores de proteção?(2)
- Clínica no lactente? E na criança maior?
- Como confirmar o DX?(3)
- V ou F? Hiperemia e opacidade da MT, fecha diagnóstico de OMA.
Fatores de risco da OMA:
- Meninos;
- Idade < 2 anos;
- Aglomerações/creche;
- Anomalias congênitas.
Fatores de proteção da OMA:
- Vacinação antipneumocócica / influenza;
- Aleitamento materno.
Clínica no lactente/ E na criança maior:
- Lactente: inespecífico → vômito, irritabilidade, choro, febre.
- Criança maior: otalgia e otorréia.
Como confirmar o DX: OTOSCOPIA!
- Abaulamento da MT (membrana timpânica);
- MT hiperemiada, opaca e sem mobilidade à insuflação pneumática;
- Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).
- Falso. Podemos ter hiperemia e opacidade em crianças sem OMA! Somento o fato de a criança estar chorando, pode fazer com que a MT fique hiperemiada.

- OMA
- V ou F? O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.
- Indicações da antibioticoterapia?(4)
- ATB de 1a escolha e doses recomendadas pela SBP e Nelson?
- Quando usar Amoxicilina + Clavulanato?(3)
- Complicações?(3)
- Verdadeiro. O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.
Indicações da antibioticoterapia da OMA:
- < 6 meses;
- Com otorréia;
- Graves*;
- 6m-2a: se otite bilateral.
Nos demais, posso observar!
*dor moderada a grave, febre ≥ 39oC, otalgia > 48h.
ATB de 1a escolha e doses recomendadas para OMA:
Amoxicilina 10 dias:
SBP: 50 mg/kg/dia por 10 dias;
Nelson: 80-90 mg/kg/dia.
Quando usar Amoxicilina + Clavulanato:
- Falha terapêutica com amoxicilina;
- Otite + conjuntivite (H. influenzae);
- Se criança fez uso de amoxicilina nos últimos 30 dias.
Complicações da OMA:
- Perfuração timpânica (+comum);
- Mastoidite aguda;
- Otite média serosa ou com efusão persistente.
7 . Seios da face
- Qual é aerado já no RN?
- Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos?
- Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência?
- Qual é visualizado no raio-x aos 5 anos?💡
- Qual seio paranasal mantém importante relação com os períodos da dentição?
Seios paranasais, Qual é aerado já no RN:
- Etmoidais.
Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos:
- Maxilares.
Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência:
- Frontal.
Qual é visualizado no raio-x aos 5 anos:
- “esFIVEnoidal”
Qual seio paranasal mantém importante relação com os períodos da dentição:
- Maxilar.

- Sinusite bacteriana aguda
- V ou F? O diagnóstico de sinusite bacteriana aguda é clínico; não se faz necessário pedir exames.
- Clínica?(3)
- TTO?
- DX’s diferenciais?(3)
- Complicações?(2)
- Verdadeiro. O dx de sinusite bacteriana aguda é clínico; não se faz necessário pedir exames.
Clínica da sinusite bacteriana aguda: “**BAG**“
- Bifásico: quadro “que piora” após melhora inicial dos sintomas de resfriado;
- Arrastado por 10 dias ou mais;
- Grave por mais de 3 dias consecutivos com sintomas de resfriado + febre alta ≥ 39oC + secreção purulenta.
TTO da sinusite bacteriana aguda:
- Amoxicilina (=OMA).
(o que muda: duração do tto → ATB mantido até 7 dias após melhora clínica)
Diagnósticos diferenciais: CORISI
- COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta;
- RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia;
- SÍfilis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.
Complicações da sinusite bacteriana aguda:
- Celulite orbitária e celulite periorbitária

- Faringoamigdalite bacteriana
- Principal agente etiológico?
- Pico de incidência?
- Clínica?(6)
- Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de.?
- V ou F? A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o DX de faringite estreptocócica.
Principal agente etiológico da FA:
- Streptococcus β-hemolítico do grupo A (S. Pyogenes).
Pico de incidência da FA:
- 5-15 anos.
Incomum antes dos 5 anos; abaixo dos 3 anos (na prova) = <strong>a criança não tem faringite estreptocócica! </strong>Entre 3-5 anos, é possível, mas pouco provável!
Clínica da FA:
- Febre alta e dor de garganta;
- Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;
- Hiperemia de pilar anterior;
- Exsudato amigdaliano;
- Petéquias no palato;
- Adenomegalia dolorosa em região cervical.
Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de:
- Petéquias no palato.
- Verdadeiro. A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o DX de faringite estreptocócica.

- Faringoamigdalite bacteriana
- Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite?(3)
- Exames complementares?(3)💡
- V ou F? Só devemos iniciar o tto da faringite aguda após resultado da cultura.
- Objetivos do TTO?(3)
- TTO? (medicação e dose)
Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite:
- Presença de coriza, tosse e obstrução nasal.
Exames complementares:
- TEste rápido: + Específico;
- Cultura: “Censível”;
- Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda.
- Falso. Se teste rápido e cultura indisponíveis = tratar!
Objetivos do TTO:
- ↓Tempo de transmissão do estrepto (24h após início do tratamento o paciente não é mais infectante);
- ↓Tempo de doença e complicações;
- Prevenir febre reumática.
TTO (medicação e dose):
- Padrão-ouro: Penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única).
- Alternativo: Amoxicilina ou Penicilina V oral por 10 dias (para aumentar adesão, pode ser feito dose única diária).
- Alérgicos à penicilina: Macrolídeos.
- Faringoamigdalite bacteriana
- Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico?
- Complicações não supurativas?(2)
- Complicações supurativas?(2)
- DX’s diferenciais? (5)
Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico:
- Até 9 dias.
Complicações não supurativas:
- Febre reumática (prevenção: ATB) e GNPE (sem prevenção).
Complicações supurativas:
- Abscesso peritonsilar (periamigdaliano) e abscesso retrofaríngeo.
DX’s diferenciais:
- Mononucleose infecciosa;
- Febre faringoconjuntival;
- Herpangina;
- PFAPA;
- Difteria.
- Mononucleose infecciosa
- Vírus causador?
- Clínica?(5)
Vírus causador da mononucleose infecciosa:
- Epstein-Barr (EBV).
Clínica da mononucleose infecciosa:
- FA + linfadenopatia generalizada;
- Esplenomegalia;
- Linfocitose com atipia;
- Exantema após amoxicilina/ampicilina;
- Sinal de Hoagland (edema palpebral).

- Febre faringoconjuntival
- Vírus causador?
- Clínica?(3)
Vírus causador da febre faringoconjuntival:
- Adenovírus.
Clínica da febre faringoconjuntival:
- Faringite (pode ter exsudação);
- Conjuntivite (sem exsudato);
- Linfadenopatia pré-auricular e cervical.

- Herpangina
- Vírus causador?
- Clínica?(3)
- Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética.?
Vírus causador da herpangina:
- Coxsackie A (enterovírus).
Clínica da herpangina:
- Lesões vesiculares e ulceradas na orofaringe (palato mole, úvula e pilares);
- Febre alta;
- Odinofagia.
Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética:
Herpangina: as úlceras se localizam na orofaringe (palato mole, úvula, pilares)
X
Gengivoestomatite-herpética: úlceras ficam em toda a cavidade oral.

- PFAPA
- A sd de Marshall é conhecida como.?(4)
- Clínica?(4)💡
- Quando suspeitar?(3)💡
- TTO?(1)
A sd de Marshall é conhecida como: “**PFAPA**“
- Periodic Fever;
- Aphtous stomafifis;
- Pharyngifis;
- Adenifis cervical.
Clínica: FEFA
- Febre periódica;
- Estomatite aftosa;
- Faringite;
- Adenite.
Quando suspeitar: CAR
- Culturas negativas;
- Aftas;
- Recorrentes.
TTO:
- Corticóide (resposta dramática)!
- IVAS
* História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixa sugere.?
História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixa sugere:
- Difteria.

- IVAI
- Estridor.?
- Dç’s peri-gloticas.?(2)
Estridor:
- É um ruído predominantemente inspiratório, resultante de obstrução das vias de condução extrapleurais (principalmente ao nível da laringe). Se a obstrução for grave, ele pode aparecer na expiração.
Dç’s peri-gloticas:
- Epiglotite aguda;
- Laringotraqueobronquite aguda.
- Epiglotite aguda
- Definiçao.?
- Agentes etiológicos?(1)💡
- Clínica?(6)
- Diagnóstico?(2)
- CD?(2)
Epiglotite aguda:
- Infecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote e os tecidos adjacentes.
Agentes etiológicos da epiglotite aguda:
- Haemophilus influenzae tipo B (“eBiglotite”).
Clínica da epiglotite aguda:
- Quadro agudo e fulminante;
- Febre alta;
- Toxemia;
- Odinofagia, disfagia e sialorreia;
- Posição de tripé;
- Estridor (tardio).
Diagnóstico da epiglotite aguda:
- Clinicamente! Epiglote aumentada/edemaciada, cor vermelho-cereja.
- Confirmação: Rx: sinal do polegar.
Conduta da epiglotite aguda:
- Garantir IMEDIATAMENTE via aérea pérvia (intubação traqueal ou traqueostomia);
- ATB parenteral (meropenem, cefuroxima, ceftriaxona) por 10 dias.

- Laringotraqueobronquite viral
- A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como…
- Agentes etiológicos?(1)💡
- Clínica?(5)
- O raio-x cervical mostra.?
- TTO?(4)
A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como:
- Crupe viral.
Agentes etiológicos da laringotraqueobronquite viral:
- “cruPe: Parainfluenza”
Clínica da laringotraqueobronquite viral:
- Pródromos catarrais (1-3 dias);
- Febre baixa;
- Tosse metálica (ou de cachorro / ladrante);
- Rouquidão (acometimento da corda vocal);
- Estridor inspiratório.
O raio-x cervical mostra na laringotraqueobronquite viral :
- Estreitamento infraglótico (“sinal da “torre” ou “sinal do lápis”).
(não é necessário, pois o diagnóstico é clínico!)
TTO da laringotraqueobronquite viral:
- Lavagem nasal (se obstrução);
- Antitérmicos;
- Com estridor em repouso: NBZ com adrenalina + corticóide (dexametasona IM/VO ou budesonida inalatória);
- Sem estridor em repouso: somente corticoide.

- Febre sem sinais localizatórios
- Principais causas?(2)
- Hemograma sugestivo de infecção bacteriana?
- Devemos descartar qual doença?
Principais causas:
- Dç viral benigna e infecção bacteriana.
Hemograma sugestivo de infecção bacteriana:
- Leucócitos > 15.000 E/OU bastões > 1.500.
Devemos descartar qual doença:
- Infecção do trato urinário.
- ITU
- Infecção do Trato Urinário (ITU).?
- O mecanismo mais comum de infecção urinária em crianças é __________ (ascendente/descendente), sendo que no período neonatal pode ocorrer por via __________ (linfática/hematogênica).
- V ou F? O aparelho urinário é completamente estéril.
Infecção do Trato Urinário (ITU):
- Quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como ureteres/uretra (uretrite), rins (pielonefrite) ou bexiga (cistite), sendo mais comum nos dois últimos.
- O mecanismo mais comum de infecção urinária em crianças é (ascendente), sendo que no período neonatal pode ocorrer por via (hematogênica).
(ascendente: uretra→bexiga→ureter→rins)
- Falso. O aparelho urinário é estéril, com exceção da uretra distal.

- ITU
- Fatores de risco na pediatria?(4)
- V ou F? Aleitamento materno é fator de proteção para ITU pediátrica e o aleitamento artificial é fator de risco.
- Agente etiológico mais comum?
- V ou F? Ao encontrar bactérias Gram positivas no EAS ou Urocultura devo pensar em contaminação da coleta, exceto se Staphylococcus saprophyticus.
Fatores de risco de ITU na pediatria:
- Disfunção miccional;
- Constipação;
- Obstruções (ex.: válvula de uretra posterior);
- Refluxo vesicoureteral.
- Falso. Aleitamento materno é fator de proteção para ITU pediátrica e o aleitamento artificial não constitui fator de risco.
Agente etiológico mais comum:
- Escherichia Coli.
- Verdadeiro. Ao encontrar bactérias Gram positivas no EAS ou Urocultura devo pensar em contaminação da coleta, exceto se Staphylococcus saprophyticus.
- ITU
- Perfil do paciente acometido por Staphylococcus saprophyticus?💡
- Em < 1 anos a ITU é mais frequente em _ (♀/♂). Após 1 ano de idade, é mais comum em _ (♀/♂).
- Agente etiológico associado à nefrolitíase?💡
- Agente etiológico associado à procedimentos urológicos (sondagem vesical)?💡
Perfil do paciente acometido por Staphylococcus saprophyticus:
- “Saprophyticus = ♀️, jovem, Sexualmente.
Em < 1 anos a ITU é mais frequente em (♂).
Após 1 ano de idade, é mais comum em (♀).
Agente etiológico associado à nefrolitíase:
- Proteus: “Predra”
Agente etiológico associado à procedimentos urológicos (sondagem vesical):
- Pseudomonas: “Pseudimentos”
- ITU
* A cistite hemorrágica pode ser causada por E. coli, mas caso a urocultura se apresente negativa deve-se pensar em.?
A cistite hemorrágica pode ser causada por E. coli, mas caso a urocultura se apresente negativa deve-se pensar em:
- Adenovirus (sorotipos 11 e 12).
- ITU
- ITU por Adenovírus, Clínica?(1)
- V ou F? A cistite normalmente autolimitada, mas pode atingir o parênquima renal, causando pielonefrite.
- A evolução mais temida da infecção urinária em crianças é a ________ (cistite/pielonefrite).
- Pielonefrite, Complicações?(2)
Clínica de ITU por Adenovírus:
- Cistite hemorrágica.
(sorotipos 11 e 12 / ciclofosfamida pode gerar a mesma clínica)
- Verdadeiro. A cistite normalmente autolimitada, mas pode atingir o parênquima renal, causando pielonefrite.
- A evolução mais temida da infecção urinária em crianças é a (pielonefrite).
Complicações de pielonefrite:
- Sepse de foco urinário e perda da função renal após episódios repetidos.

- ITU
- Cistite, Clínica em crianças mais velhas?(6)💡
- Como diferenciar cistite de pielonefrite?💡
- Pielonefrite, Clínica?(5)
- ITU, Clínica no RN?(6)
- ITU, Clínica em lactentes?
- ITU, Clínica em pré-escolares/escolares?(3)
- ITU, Clínica em adolescentes?(6)
Clínica em crianças mais velhas: PEDIDA
- Polaciúria;
- Estrangúria;
- Dor suprapúbica;
- Incontinência urinária;
- Disúria;
- Alterações de volume, cor e odor da urina.
Como diferenciar cistite de pielonefrite:
- Febre Presente na Pielonefrite;
- (Cistite: “Cem” febre).
Clínica da pielonefrite:
- Febre (pode ser a única manifestação);
- Náuseas e vômitos;
- Dor abdominal ou lombar;
- Disúria;
- Polaciúria.
Clínica no RN da ITU:
Sinais inespecíficos:
- Anorexia (com ganho de peso insuficiente);
- Vômitos (dificuldade de sucção);
- Irritabilidade;
- Hipoatividade;
- Hipo/hipertermia;
- Palidez cutânea, cianose ou icterícia.
Clínica em lactentes da ITU:
- Sinais inespecíficos (semelhante ao RN), mas há principalmente febre.
Clínica em pré-escolares/escolares na ITU:
- Febre;
- Disúria;
- Polaciúria.
Clínica em adolescentes na ITU:
- Febre (menos comum);
- Disúria;
- Polaciúria;
- Hematúria;
- Dor em baixo ventre/flancos;
- Urgência.
- ITU
- Exame confirmatório?
- Bacteriúria significativa em jato médio? (SBP)
- V ou F? Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não descartando o diagnóstico de ITU.
- Bacteriúria significativa em saco coletor? (SBP)
Exame confirmatório da ITU:
- URC (indicando bacteriúria significativa).
Bacteriúria significativa em jato médio:
- > 100.000 UFC/ml.
- Falso. Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não confirmando o diagnóstico de ITU.
Bacteriúria significativa em saco coletor:
- > 100.000 UFC/ml. (controverso)
- ITU
- Bacteriúria significativa em cateterismo vesical?💡
- Bacteriúria significativa em punção suprapúbica?
- V ou F? Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do exame para iniciá-lo.
- Achado mais sensível no EAS?💡
- Achado mais específico no EAS?💡
Bacteriúria significativa em cateterismo vesical:
- “Cateterismo: Cinquenta mil”
Bacteriúria significativa em punção suprapúbica:
- SBP: Qualquer contaminação é patológica;
- Nelson: ≥ 50.000 UFC/ml.
- Verdadeiro. Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do exame para iniciá-lo.
Achado mais sensível no EAS:
- “Sterase: Sensível” Esterase leucocitária (indica piúria).
Achado mais específico no EAS:
- “especÍfico = nitrÍto” Nitrito positivo.
- ITU
- Na ITU, bactérias gram ________ (positivas/negativas) convertem ________ (nitrosamina/nitrato) em nitrito, tornando sua presença ________ (sensível/específica).
- V ou F? O EAS isoladamente não valida o diagnóstico de ITU, pois apenas a urocultura tem capacidade de confirmar o diagnóstico.
- Na ITU, bactérias gram (negativas) convertem (nitrato) em nitrito, tornando sua presença (específica).
- Verdadeiro. O EAS isoladamente não valida o diagnóstico de ITU, pois apenas a urocultura tem capacidade de confirmar o diagnóstico.
- Pielonefrite
- Critérios de internação?(3)
- TTO hospitalar?(2)
- TTO ambulatorial?(2)
- No TTO ambulatorial da pielonefrite após manipulação do trato urinário, em que se suspeita de pseudomonas, deve-se dar preferência às ________ (cefalosporinas/quinolonas).
Critérios de internação da pielonefrite:
- < 1 mês;
- Sepse urinária;
- Comprometimento do estado geral (não ingere líquidos, prostração, desidratação ou vômitos).
TTO hospitalar da pielonefrite:
- Ampicilina + aminoglicosídeo;
- Alternativa: cefalosporina de 3ª geração.
TTO ambulatorial da pielonefrite:
- Cefalosporinas OU ciprofloxacino.
(por 7 a 14 dias)
- No TTO ambulatorial da pielonefrite após manipulação do trato urinário, em que se suspeita de pseudomonas, deve-se dar preferência às (quinolonas em especial ciprofloxacino).
- Pielonefrite
* Anomalia congênita associada à pielonefrite em crianças?
Anomalia congênita associada à pielonefrite em crianças:
- Refluxo vesicoureteral (RVU).(presente em até 1% da população)
- Cistite
- TTO ambulatorial?(3)💡 E por qnts dias?
- Fármaco usado no tratamento da cistite mas não da pielonefrite?
TTO ambulatorial da cistite: BAN por 3 a 5 dias
- Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima);
- Amoxicilina;
- Nitrofurantoína.
Fármaco usado no tratamento da cistite mas não da pielonefrite:
- Nitrofurantoína. (não alcança níveis terapêuticos no parênquima renal)
- Pielonefrite
- O dx de refluxo vesicoureteral é ______ (clínico/radiológico), com tendência à ______ (resolução/piora) com o avançar da idade.
- Exame diagnóstico?
- V ou F? A (UCM) serve para confirmar e avaliar o grau do refluxo vesicoureteral. O contraste ascende pelo ureter até a pelve renal.
- O dx de refluxo vesicoureteral é (radiológico), com tendência à (resolução) com o avançar da idade.
Exame diagnóstico:
- Uretrocistografia miccional (UCM).
- Verdadeiro. A uretrocistografia miccional serve para confirmar e avaliar o grau do refluxo vesicoureteral. O contraste ascende pelo ureter até a pelve renal.

- Pielonefrite
- Padrão-ouro para diagnóstico?
- Qual exame pedir após o primeiro episódio?
- Qual exame pedir após o segundo episódio?
- Investigação radiológica em ≤ 2 anos?(2+) (SBP)
- Investigação radiológica em > 2 anos?(1) (SBP)
Padrão-ouro para dx da pielonefrite:
Cintilografia renal com DMSA:
- Fase aguda: maior captação no parênquima renal inflamado;
- Semanas após: ausência de captação em cicatriz renal.
Qual exame pedir após o primeiro episódio:
Ultrassonografia de vias urinárias.
- Normal: finaliza investigação.
- Alterado: solicitar uretrocistografia miccional (UCM).
Qual exame pedir após o segundo episódio:
- Uretrocistografia miccional (UCM).
(sem necessidade prévia de USG)
Investigação radiológica em ≤ 2 anos:
- USG e UCM.
Investigação radiológica em > 2 anos:
- USG de vias urinárias. (mais velho, menos exames: “menos é mais”)
- ITU
- Qual exame melhor avalia a presença de refluxo vesicoureteral?
- Qual exame melhor avalia hidronefrose, alterações anatômicas e tamanho renal?
- Qual exame melhor avalia o comprometimento do parênquima renal (pielonefrite), função tubular e cicatrizes renais?
Qual exame melhor avalia a presença de refluxo vesicoureteral:
- Uretrocistografia Miccional (UCM).
Qual exame melhor avalia hidronefrose, alterações anatômicas e tamanho renal:
- Ultrassonografia.
Qual exame melhor avalia o comprometimento do parênquima renal (pielonefrite), função tubular e cicatrizes renais:
- Cintilografia com DMSA.
- ITU
- Indicações para quimioprofilaxia?(4)
- Como é feita a quimioprofilaxia?
- Enurese.?
- V ou F? As crianças adquirem o controle miccional diurno por volta dos 2 anos, e noturno aos 5 anos.
- V ou F? Na enurese secundária, o controle miccional foi alcançado por pelo menos 6 meses antes de ser perdido.
Indicações para quimioprofilaxia:
- RVU graus 3 ou 4;
- Após primeiro episódio de ITU;
- Recidivas frequentes;
- Anomalias obstrutivas.
Como é feita a quimioprofilaxia:
- Cefalexina (< 2 meses);
- Nitrofurantoína;
- Bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima).
Enurese:
- Perda involuntária de urina durante o sono em > 5 anos.
- Verdadeiro. As crianças adquirem o controle miccional diurno por volta dos 2 anos, e noturno aos 5 anos.
- Verdadeiro. E na enurese primária o controle nunca foi alcançado.
- Puberdade
- Quais os três resultados finais da puberdade?
- Nos primeiros 2 anos de vida o crescimento é _(sutil/intenso), porém _(acelerado/desacelerado).
- V ou F? Nas fases pré-escolar e escolar, as cçs apresentam taxa de crescimento constante.
- Faixa etária da adolescência segundo a OMS? E segundo o ECA?
Resultados finais da puberdade:
- Caracteres sexuais;
- Função reprodutiva (espermatogênese e foliculogênese);
- Aceleração do crescimento.
- Nos primeiros 2 anos de vida o crescimento é (intenso), porém (desacelerado).
- Verdadeiro. Nas fases pré-escolar e escolar, as crianças apresentam taxa de crescimento constante.
Faixa etária da adolescência:
- OMS: 10-20 anos.
- ECA: 12-18 anos.

- Puberdade
- Quando se inicia a puberdade em ♂? E em ♀?
- V ou F? Ao final da puberdade o paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais cartilagens de crescimento.
- O primeiro evento hormonal na puberdade é a ativação do.?
Quando se inicia a puberdade:
- ♂: 9-14 anos.
- ♀: 8-13 anos.
- Verdadeiro. Ao final da puberdade o paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais cartilagens de crescimento.
O primeiro evento hormonal na puberdade é a ativação do:
- hipotálamo-hipofisário-gonadal.

- Puberdade
- Hormônio secretado pelo hipotálamo?
- Hormônios secretados pela adenohipófise?
- Hormônios secretados pelas gônadas?
Hormônio secretado pelo hipotálamo: GnRH.
Hormônios secretados pela adenohipófise: LH e FSH.
Hormônios secretados pelas gônadas: Testosterona e estrogênio.
- Puberdade
- O GnRH é secretado de forma _(contínua/pulsátil) para evitar o downregulation dos seus receptores.
- Telarca.?
- Denominação do crescimento de glândulas mamárias no sexo masculino?
- Quando a ginecomastia será fisiológica?(3)
- O GnRH é secretado de forma (pulsátil) para evitar o downregulation dos seus receptores.
Telarca:
- Início do desenvolvimento da glândula mamária no sexo feminino (marca o início da puberdade nas meninas).
Denominação do crescimento de glândulas mamárias no sexo masculino:
- Ginecomastia.
Quando a ginecomastia será fisiológica:
- RN;
- Puberdade;
- Idoso.

- Puberdade
- Ginecomastia puberal, Prevalência?
- Ginecomastia puberal, Prognóstico?
- Pubarca.?
- Pubarca, Desencadeante hormonal em ♂? ♀?
- Menarca, Caracterize os primeiros ciclos.?
- Durante a puberdade o crescimento não é homogêneo, sendo dividido em 3 fases que são.?💡
Prevalência da ginecomastia puberal:
- 2/3 dos adolescentes.
Prognósticoda ginecomastia puberal:
- 80-90% com regressão espontânea em 2-3 anos.
Pubarca:
- Início da pilificação genital por ação de androgênios.
Desencadeante hormonal da pubarca:
- ♂: pubarca e adrenarca.
- ♀: adrenarca.
Menarca: Primeira menstruação.
- Anovulatórios e irregulares.
Durante a puberdade o crescimento não é homogêneo, sendo dividido em 3 fases que são: “**PED**“
- Peripuberal: crescimento mínimo;
- Estirão: velocidade de crescimento aumenta progressivamente até o pico;
- Desaceleração: logo após o pico.
- Puberdade
- Direção do crescimento?
- Na puberdade, ocorre _________ (aumento/redução) da massa magra em meninos e _________ (aumento/redução) do tecido adiposo em meninas.
- Sequência fisiológica?(4)💡
Direção do crescimento:
- Centrípeta e distal-proximal.
(primeiro extremidades e depois tronco, bem como os pés e mãos antes dos braços e pernas, dando aspecto “desajeitado” ao adolescente)
- Na puberdade, ocorre (♂: ↑ massa magra) da massa magra em meninos e (♀: ↑ tecido adiposo) do tecido adiposo em meninas.
Sequência fisiológica: “**TPEM**“
- Telarca (broto mamário) - M2 (Twolarca);
- Pubarca (meses após a telarca);
- Estirão (pico de 8-9 cm/ano) - M3 (3stirão);
- “M3narc4” (2 anos após telarca) - M3/M4.
- Puberdade
- V ou F? Telarca ocorre entre os 8-13 a, podendo ter o desenvolvimento unilateral assimétrico.
- ♀ M1? P1?
- ♀ M2? P2?
- ♀ M3? P3?
- ♀ M4? P4?
- ♀ M5? P5?
- Verdadeiro. A telarca ocorre entre os 8 e 13 anos, podendo ter o desenvolvimento unilateral assimétrico.
♀
M1: mamas pré-puberais.
P1: ausência de pelos pubianos.
M2: broto mamário (subareolar), mais palpado que observado.
P2: pubarca (pêlos finos, hipopigmentados, em grandes lábios).
M3: ↑mama e aréola.
P3: pilificação atinge sínfise púbica (escuros e grossos).
M4: duplo contorno (projeção areolar acima do contorno do restante da mama).
P4: pêlos com padrão de adultos, sem atingir a raiz das coxas.
M5: mama madura.
P5: pilificação atinge a raiz das coxas.
- Puberdade
- A pubarca ocorre alguns meses _(antes/após) a telarca.
- ♂: Evento que determina o início? Quando ocorre?
- ♂: Sequência fisiológica?(6)💡
- A pubarca ocorre alguns meses (após) a telarca.
♂: Evento que determina o início / Quando ocorre:
- G2: ↑volume testicular (> 4 ml ou > 2,5 cm).
- 9-14 anos (ação das gonadotrofinas).
♂ Sequência fisiológica: Tenho Prova Amanhã E Fiz Vlog
- Testículos (↑volume) - G2;
- Pênis (1º comprimento / 2º diâmetro) + Pubarca;
- Axilas (pêlos axilares);
- Estirão - G4;
- Faciais (pêlos faciais) - G4/G5;
- Voz - G5.

- Puberdade
- ♂: G1? P1?
- ♂: G2? P2?
- ♂: G3? P3?
- ♂: G4? P4?
- ♂: G5? P5? P6?
♂:
G1: genitália infantil.
P1: pêlos ausentes.
G2: aumento testicular (início da puberdade).
P2: base do pênis (pubarca).
G3: ↑comprimento do pênis.
P3: pilificação atinge a sínfise púbica.
G4: ↑diâmetro do pênis.
P4: pêlos com padrão de adultos, sem atingir a raiz das coxas.
G5: genitália adulta.
P5: pilificação atinge a raiz das coxas.
P6: pilificação atinge a cicatriz umbilical.
- Puberdade
- Os meninos entram na puberdade _____ (antes/depois) das meninas, crescendo ______ (mais/menos) no pico do estirão.
- Na vida adulta, o homem é, em média, quantos centímetros mais alto que a mulher?
- Estágio de Tanner do estirão puberal em ♂? E em ♀?
- Os meninos entram na puberdade (depois) das meninas, crescendo (mais) no pico do estirão.
Na vida adulta, o homem é, em média, quantos centímetros mais alto que a mulher:
- 13 cm.
Estágio de Tanner do estirão puberal em ♂ / E em ♀:
- ♀: M3 - “3stirão” (8-3 cm/ano).
- ♂: G4 (9-10 cm/ano).
(♂ com pico mais tardio, mas crescem mais quando o atingem)
- Puberdade
- A menarca ocorre quanto tempo após a telarca?
- Puberdade precoce.?
- A telarca ou adrenarca precoce isoladamente _ (caracterizam/não caracterizam) puberdade precoce.
- Idade a considerar para ♀? E em ♂?
- Consequências puberdade precoce?(3)
A menarca ocorre quanto tempo após a telarca:
- 2 a 2.5 anos.
Puberdade precoce:
- Aceleração do crescimento + sinais puberais.
- A telarca ou adrenarca precoce isoladamente (não caracterizam) puberdade precoce. (deve haver aceleração do crescimento associada)
Idade a considerar para ♀ / E em ♂:
- Meninas < 8 anos*.
- Meninos < 9 anos.
*algumas sociedades consideram: < 7 anos em meninas brancas
Consequências puberdade precoce:
- Psicossociais;
- Alta estatura na infância (IE>IC);
- Baixa estatura no adulto (fusão precoce de epífises).

- Puberdade
- Puberdade precoce central, Fisiopatologia? Sexo mais acometido?
- Puberdade precoce periférica, Sinônimo? Fisiopatologia?
- Puberdade precoce periférica, Causas?(4)
- Na puberdade precoce central em meninos deve-se considerar.?
Puberdade precoce central, Fisiopatologia / Sexo mais acometido:
- GnRH-dependente (ativação precoce do eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal).
- Predomina em meninas (90% idiopática).
Puberdade precoce periférica, Sinônimo / Fisiopatologia:
- Pseudopuberdade.
- GnRH-independente (secreção periférica de hormônios sexuais).
Puberdade precoce periférica, Causas:
- Tumores gonadais ou ovarianos;
- Cistos ovarianos;
- Sd. McCune Albright;
- Hiperplasia adrenal congênita.
Na puberdade precoce central em meninos deve-se considerar:
- Lesão de SNC. (principal: hamartomas hipotalâmicos [50%] - secretores de GnRH, causam convulsões gelásticas)

- Puberdade
- Neoplasia classicamente associada ao atraso puberal?💡
- O aumento testicular ocorre na puberdade precoce _ (central/periférica).
- V ou F? A puberdade precoce central sempre será isossexual (caracteres do mesmo sexo genotípico) e na sequência fisiológica do desenvolvimento.
Neoplasia classicamente associada ao atraso puberal:
- Craniofaringioma. (cranioFARingioma: puberdade distante - FAR away)
- O aumento testicular ocorre na puberdade precoce (central). (pela ação das gonadotrofinas LH/FSH)
- Verdadeiro. A puberdade precoce central sempre será isossexual (caracteres do mesmo sexo genotípico) e na sequência fisiológica do desenvolvimento.

- Puberdade
- Na assimetria testicular deve-se avaliar a possibilidade de.?
- A p. precoce _ (central/periférica) pode se apresentar com um quadro isossexual ou heterossexual.
Na assimetria testicular deve-se avaliar a possibilidade de:
- Dç primária do testículo. (tumor testicular - assimetria patológica se > 20%)
- A puberdade precoce (periférica) pode se apresentar com um quadro isossexual ou heterossexual. (classicamente heterossexual com virilização em meninas)

- Puberdade
* Principal exemplo de quadro heterossexual (caracteres do sexo oposto)?
Principal exemplo de quadro heterossexual (caracteres do sexo oposto):
- Hiperplasia adrenal congênita. (sexo feminino, com sinais de virilização)

- Puberdade
- HAC, Deficiência hormonal mais comum? Diagnóstico?
- HAC, Apresentação da forma clássica?
- HAC, Apresentação da forma não-clássica?
- HAC, Tratamento?
- V ou F? Toda puberdade precoce com apresentação heterossexual (caracteres do sexo oposto) será de origem periférica.
HAC, Deficiência hormonal mais comum / Diagnóstico:
- 21-hidroxilase.
- Dosar 17OH-Progesterona (teste do pezinho).
HAC, Apresentação da forma clássica:
Perdedora de sal (↓mineralocorticoides):
- Vômitos com desidratação;
- Hiponatremia
- Hipercalemia.
HAC, Apresentação da forma não-clássica:
- Forma virilizante simples: genitália ambígua em ♀.
HAC, Tratamento:
- Repor corticoide.
- Verdadeiro. Toda puberdade precoce com apresentação heterossexual (caracteres do sexo oposto) será de origem periférica.

- Puberdade
- Puberdade precoce, Exames de imagem para avaliação?(3)
- Como diferenciar laboratorialmente a puberdade central da periférica?
Exames de imagem para avaliação de puberdade precoce:
- Radiografia de mão e punho esquerdo (idade óssea): IO>IE>IC;
- USG pélvica/abdominal (útero, ovários e adrenais);
- RNM/TC (puberdade precoce central).
Como diferenciar laboratorialmente a puberdade central da periférica:
- Dosagem de LH e FSH. (podem estar em normais no início)
- Puberdade
- CD se dosagem de LH e FSH normais?
- Valor de LH aumentado? Relação LH/FSH aumentada? Condição suspeita?
- A telarca precoce isolada é uma variante _ (benigna/maligna) do desenvolvimento sexual.
- V ou F? Na telarca precoce isolada há o avanço de idade óssea, aceleração do crescimento e/ou presença de outros sinais.
CD se dosagem de LH e FSH normais:
- Teste de estímulo. (caso o eixo já esteja ativado → após o estímulo com GnRH observar-se-à uma elevação de LH e FSH)
Valor de LH aumentado / Relação LH/FSH aumentada / Condição suspeita:
- LH > 0,6 UI/l.
- LH / FSH > 1.
- Puberdade precoce central.
- A telarca precoce isolada é uma variante (benigna) do desenvolvimento sexual.
- Falso. Na telarca precoce isolada não há avanço de idade óssea, aceleração do crescimento ou presença de outros sinais.
- Puberdade
- Hipogonadismo HIPOgonadotrófico, Causas de atraso puberal?(3)💡
- Hipogonadismo HIPERgonadotrófico, Causas?(4)
- No hipogonadismo hipergonadotrófico há _ (↑/↓) esteroides sexuais e _ (↓/↑) LH e FSH.
Causas de atraso puberal no hipogonadismo hipogonadotrófico: “**KPC**“
- Kallmann;
- Prader-Willi (Síndrome de);
- Craniofaringioma.
Causas de hipogonadismo hipergonadotrófico:
- Klinefelter (47, XXY) - causa mais comum;
- Turner (45, X0);
- Noonan (46, XX ou XY) (= Turner);
- Orquite.
- No hipogonadismo hipergonadotrófico há (↓) esteroides sexuais e (↑) LH e FSH.

- Puberdade
- Sd de Kallmann, Tríade clínica?(3)
- Sd de Prader-Willi, Clínica? (4)
- TTO farmacológico do atraso puberal em meninos após os 14 anos?
Tríade clínica do sd de Kallmann:
- Hiposmia/anosmia (hipoplasia/aplasia de bulbos olfatórios);
- Cegueira para cores;
- Amenorreia/atraso puberal.
Clínica do sd de Prader-Willi:
- Obesidade (↓saciedade);
- Diâmetro bifrontal estreito;
- Retardo mental;
- Micropênis/hipogonadismo.
TTO farmacológico do atraso puberal em meninos após os 14 anos:
- Cipionato ou Enantato de testosterona.
