4 - COOPERAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL Flashcards

1
Q

Quais as três principais técnicas de cooperação internacional? Diferencie.

Encontradas no CPC, são o ___, a carta ___ e a homologação de sentença estrangeira. A única dessas técnicas que dispensa o juízo de ___ é o auxílio-direto; já a homologação de sentença estrangeira é a única técnica que não precisa estar prevista nem em ___nem em compromisso de ___. O auxílio-direto visa à prática de ato administrativo ou ato judicial ___ ou ___. A rogatória visa à prática de ___ de decisão ___ estrangeira; já a homologação de decisão estrangeira objetiva dar ___ de título ___ às decisões judiciais de outros países.

A

Quais as três principais técnicas de cooperação internacional? Diferencie.

Encontradas no CPC, são o auxílio-direto, a carta rogatória e a homologação de sentença estrangeira. A única dessas técnicas que dispensa o juízo de delibação é o auxílio-direto; já a homologação de sentença estrangeira é a única técnica que não precisa estar prevista nem em tratado nem em compromisso de reciprocidade. O auxílio-direto visa à prática de ato administrativo ou ato judicial ordinatório ou instrutório. A rogatória visa à prática de execução de decisão interlocutória estrangeira; já a homologação de decisão estrangeira objetiva dar eficácia de título executivo às decisões judiciais de outros países.

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2
Q

O que é juízo de delibação? Relacione-o ao auxílio-direto.

É a verificação dos requisitos necessários à ___ no Brasil, a exemplo de: competência da autoridade estrangeira, ___, revelia legal, trânsito em julgado, autenticação pelo ___ brasileiro e tradução por tradutor oficial ou juramentado, etc. Como é dispensado no ___, acaba por conferir mais celeridade à cooperação que se dá por tal técnica, comparativamente às demais - ___ e homologação de sentença estrangeira, até por não precisar as regras das cartas (ordem, precatória e rogatória - 260 a 268). Veja-se que a desnecessidade de delibação impede a utilização de auxílio-direto para ___ judiciais (apenas atos ___ ou instrutórios, além de administrativos).

A

O que é juízo de delibação? Relacione-o ao auxílio-direto.

É a verificação dos requisitos necessários à execução no Brasil, a exemplo de: competência da autoridade estrangeira, citação, revelia legal, trânsito em julgado, autenticação pelo cônsul brasileiro e tradução por tradutor oficial ou juramentado, etc. Como é dispensado no auxílio-direto, acaba por conferir mais celeridade à cooperação que se dá por tal técnica, comparativamente às demais - rogatória e homologação de sentença estrangeira, até por não precisar as regras das cartas (ordem, precatória e rogatória - 260 a 268). Veja-se que a desnecessidade de delibação impede a utilização de auxílio-direto para decisões judiciais (apenas atos ordinatórios ou instrutórios, além de administrativos).

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3
Q

O que é dever de reciprocidade?

Diferentemente do ___, relativo à cooperação ___, o dever de reciprocidade, calcado nos princípios da eficiência, da razoável duração do processo, economia processual e ___ __, estabelece obrigatoriedade mútua de cooperação entre magistrados e servidores ___. Ocorre também entre o ___ e o juízo estatal, como já defendido pelo FPPC. Esse dever se materializa segundo as regras dos artigos 68 e 69, bem como da ___ ___ de Cooperação Judiciária, estabelecida pelo CNJ (Recomendação nº 38); o FPPC tem enunciados no sentido de ser possível ao ___ ___ a regulamentação dessa cooperação entre os órgãos do Tribunal; também possível a prática de atos de natureza ___.

A

O que é dever de reciprocidade?

Diferentemente do compromisso, relativo à cooperação internacional, o dever de reciprocidade, calcado nos princípios da eficiência e da razoável, bem como da duração do processo, economia processual e administração gerencial, estabelece obrigatoriedade mútua de cooperação entre magistrados e servidores brasileiros. Ocorre também entre o árbitro e o juízo estatal, como já defendido pelo FPPC. Esse dever se materializa segundo as regras dos artigos 68 e 69, bem como da Rede Nacional de Cooperação Judiciária, estabelecida pelo CNJ (Recomendação nº 38); o FPPC tem enunciados no sentido de ser possível ao regimento interno a regulamentação dessa cooperação entre os órgãos do Tribunal; também possível a prática de atos de natureza administrativa.

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4
Q

O rol do art. 69, relativo às técnicas de cooperação nacional, é de que natureza?

O referido dispositivo traz ___ espécies de técnicas, rol ___, utilizando-se de forma analógica as regras de cooperação internacional (arts. 28 a 34) quanto ao auxílio-direto. A previsão de reunião ou apensamento de processos serve bem à hipótese do 55, §3º (conexão por ___), bem como à produção de prova comum relativamente a processos que versem sobre mesma questão de ___, mesmo sem conexão ou ___ (FPPC). Observe-se, ainda, que também o rol do § 2º do artigo em debate, que versa acerca das hipóteses de “atos ___ entre os juízes ___” é também exemplificativo.

A

O rol do art. 69, relativo às técnicas de cooperação nacional, é de que natureza?

O referido dispositivo traz quatro espécies de técnicas, rol exemplificativo, utilizando-se de forma analógica as regras de cooperação internacional (arts. 28 a 34) quanto ao auxílio-direto. A previsão de reunião ou apensamento de processos serve bem à hipótese do 55, §3º (conexão por prejudicialidade), bem como à produção de prova comum relativamente a processos que versem sobre mesma questão de fato, mesmo sem conexão ou prejudicialidade (FPPC). Observe-se, ainda, que também o rol do §2º do artigo em debate, que versa acerca das hipóteses de “atos concertados entre os juízes cooperantes” é também exemplificativo.

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5
Q

O que é compromisso de reciprocidade?

É a ___ de tratamento igualitário entre as nações, manifestada por via ___. Trata-se de situação distinta da cooperação prevista em ___. Na reciprocidade, bem como nas situações em que não designada uma ___ ___, o ___ da ___ fará as vezes, por intermédio do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional).

A

O que é compromisso de reciprocidade?

É a promessa de tratamento igualitário entre as nações, manifestada por via diplomática. Trata-se de situação distinta da cooperação prevista em tratado. Na reciprocidade, bem como nas situações em que não designada uma autoridade central, o Ministério da Justiça fará as vezes, por intermédio do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional).

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6
Q

Qual a fonte principal da cooperação internacional?

Tratados e convenções são as fontes formais ___, nos quais encontram-se técnicas de ___ e facilitação de troca de informações. Já o CPC traz regras de ___ para a cooperação, nos artigos 26 e 27, tanto para os pedidos ___ (quando o Brasil requer a cooperação) quanto para os pedidos ___ (Estado estrangeiro requer).

A

Qual a fonte principal da cooperação internacional?

Tratados e convenções são as fontes formais primárias, nos quais encontram-se técnicas de aproximação e facilitação de troca de informações. Já o CPC traz regras de procedimento para a cooperação, nos artigos 26 e 27, tanto para os pedidos ativos (quando o Brasil requer a cooperação) quanto para os pedidos passivos (Estado estrangeiro requer).

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7
Q

Qual a natureza do procedimento da rogatória?

Trata-se de técnica de cooperação que utiliza do regramento do CPC (260 a 268 e 960 a 965), sendo de competência originária do STJ. Segundo o art. 36, tem natureza ___, isto é, deve haver pleno ___ no estrangeiro, ainda que a cognição seja ___ no Brasil, pois restrita ao juízo de ___ (§ 1º).

A

Qual a natureza do procedimento da rogatória?

Técnica de cooperação que utiliza do regramento do CPC (260 a 268 e 960 a 965), sendo de competência originária do STJ. Segundo o art. 36, tem natureza contenciosa, isto é, deve haver pleno contraditório no estrangeiro, ainda que a cognição seja limitada no Brasil, pois restrita ao juízo de delibação (§ 1º).

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8
Q

Quais as normas fundamentais da cooperação internacional?

Encontradas no art. 26 do CPC, são o devido processo legal, a igualdade ___ e a ___, além de ___ na transmissão de informações e ___ ___, essas duas últimas específicas da cooperação jurídica internacional.

A

Quais as normas fundamentais da cooperação internacional?

Encontradas no art. 26 do CPC, são o devido processo legal, a igualdade material e a publicidade, além de espontaneidade na transmissão de informações e autoridade central, essas duas últimas específicas da cooperação jurídica internacional.

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9
Q

Comente acerca da espontaneidade.

A espontaneidade na ___ de informações é norma fundamental ___ da cooperação internacional. Busca reforçar a celeridade e eficiência, sem abrir mão das ___ legais ou previstas em tratados.

A

Comente acerca da espontaneidade.

A espontaneidade na transmissão de informações é norma fundamental específica da cooperação internacional. Busca reforçar a celeridade e eficiência, sem abrir mão das formalidades legais ou previstas em tratados.

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10
Q

Exemplifique tratados e convenções relativos à cooperação internacional.

Exemplos da cooperação internacional que podem ser citados são o Acordo de Cooperação e ___ Jurisdicional do ___, Bolívia e Chile; Convênio de Cooperação Judiciária em Matéria ___ entre o Governo da R.F. do Brasil e o Reino da ___.

A

Exemplifique tratados e convenções relativos à cooperação internacional.

Exemplos da cooperação internacional que podem ser citados são o Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional do MERCOSUL, Bolívia e Chile; Convênio de Cooperação Judiciária em Matéria Civil entre o Governo da R.F. do Brasil e o Reino da Espanha.

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11
Q

Pode haver revisão do mérito em carta rogatória?

O pronunciamento estrangeiro não pode ser apreciado quanto a seu mérito, ___ ___ pública e às normas fundamentais brasileiras.

A

Pode haver revisão do mérito em carta rogatória?

O pronunciamento estrangeiro não pode ser apreciado quanto a seu mérito, limitando-se o Brasil a verificar a adequação à ordem pública e às normas fundamentais brasileiras.

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12
Q

Qual o sentido da expressão “prática de qualquer ato processual” do art. 68?

Deve ser entendida limitadamente, à luz dos princípios da ___ da jurisdição e da ___ da competência, pois voltados a atos ___, diretivos e ___ apenas.

A

Qual o sentido da expressão “prática de qualquer ato processual” do art. 68?

Deve ser entendida limitadamente, à luz dos princípios da indelegabilidade da jurisdição e da indisponibilidade da competência, pois voltados a atos ordinatórios, diretivos e executórios apenas.

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13
Q

Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por ___ de que o Brasil faz parte e observará:

I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado ___;

II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, ___ ou não no Brasil, em relação ao ___ à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se ___ ___aos ___;

III - a ___ processual, exceto nas hipóteses de ___ previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente;

IV - a existência de ___ ___ para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação;

V - a ___ na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.

§ 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em ___, manifestada por via ___.

§ 2º Não se exigirá a ___ referida no § 1º para homologação de sentença estrangeira.

§ 3º Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados ___ com as normas ___ que regem o Estado brasileiro.

§ 4º O Ministério da ___ exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica.

A

Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:

I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;

II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados;

III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente;

IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação;

V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.

§ 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.

§ 2º Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1º para homologação de sentença estrangeira.

§ 3º Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.

§ 4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica.

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14
Q

Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:

I - citação, intimação e ___ judicial e ___;

II - colheita de provas e obtenção de informações;

III - ___ e cumprimento de decisão;

IV - concessão de medida judicial de ___;

V - ___ jurídica internacional;

VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.

A

Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:

I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;

II - colheita de provas e obtenção de informações;

III - homologação e cumprimento de decisão;

IV - concessão de medida judicial de urgência;

V - assistência jurídica internacional;

VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.

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15
Q

Art. 28. Cabe ___ ___ quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de ___ no Brasil.

Art. 29. A solicitação de ___ ___ será encaminhada pelo órgão ___ interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a ___ e a clareza do pedido.

Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos:

I - obtenção e prestação de informações sobre o ___ jurídico e sobre processos ___ ou jurisdicionais ___ ou em curso;

II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de ___ ___ de autoridade judiciária brasileira;

III - qualquer outra medida judicial ou ___ não proibida pela lei brasileira.

Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela ___ de pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de ___.

Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei ___, não necessitem de ___ ___, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento.

Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto ___, a autoridade central o encaminhará à ___ da ___, que requererá em juízo a medida solicitada.

Parágrafo único. O ___ ___ requererá em juízo a medida solicitada quando for ___ ___.

Art. 34. Compete ao juízo ___ do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto ___ que demande prestação de ___ ___.

A

Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido.

Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos:

I - obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;

II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira;

III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.

Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.

Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento.

Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à Advocacia-Geral da União, que requererá em juízo a medida solicitada.

Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for autoridade central.

Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.

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16
Q

Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o ___ ___ de ___ é de jurisdição ___ e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

§ 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos ___ para que o pronunciamento ___ ___ produza efeitos no Brasil.

§ 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do ___ do pronunciamento ___ ___ pela autoridade judiciária brasileira.

A

Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

§ 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

§ 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

17
Q

Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade ___ competente será encaminhado à ___ ___ para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar andamento.

Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira ___ e os documentos anexos que o instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados de ___ para a ___ oficial do Estado requerido.

Art. 39. O pedido ___ de cooperação jurídica internacional será recusado se configurar manifesta ofensa à ___ ___.

A

Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar andamento.

Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos anexos que o instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução para a língua oficial do Estado requerido.

Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública.

18
Q

Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira dar-se-á por meio de ___ ___ ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960 .

Art. 41. Considera-se autêntico o documento que instruir pedido de cooperação jurídica internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado brasileiro por meio de ___ ___ ou por ___ ___, dispensando-se ___, autenticação ou qualquer procedimento de legalização.

Parágrafo único. O disposto no caput não impede, quando necessária, a aplicação pelo Estado brasileiro do princípio da ___ de tratamento.

A

Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira dar-se-á por meio de carta rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960 .

Art. 41. Considera-se autêntico o documento que instruir pedido de cooperação jurídica internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomática, dispensando-se ajuramentação, autenticação ou qualquer procedimento de legalização.

Parágrafo único. O disposto no caput não impede, quando necessária, a aplicação pelo Estado brasileiro do princípio da reciprocidade de tratamento.

19
Q

Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, ___ ou ___, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de ___ ___, por meio de seus magistrados e servidores.

Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer ___ ___.

A

Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.

Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer ato processual.

20
Q

Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser ___ ___, prescinde de ___ ___ e pode ser executado como:

I - auxílio ___;

II - reunião ou ___ de processos;

III - prestação de ___;

IV - atos ___ entre os juízes cooperantes.

§ 1º As cartas de ordem, precatória e ___seguirão o regime previsto neste Código.

§ 2º Os atos concertados entre os juízes ___ poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:

I - a prática de citação, intimação ou ___ de ato;

II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de ___;

III - a efetivação de tutela ___;

IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de ___;

V - a facilitação de habilitação de ___ na falência e na ___ ___;

VI - a centralização de processos ___;

VII - a execução de decisão jurisdicional.

§ 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ___ do Poder Judiciário.

A

Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

I - auxílio direto;

II - reunião ou apensamento de processos;

III - prestação de informações;

IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.

§ 1º As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código.

§ 2º Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:

I - a prática de citação, intimação ou notificação de ato;

II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;

III - a efetivação de tutela provisória;

IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;

V - a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;

VI - a centralização de processos repetitivos;

VII - a execução de decisão jurisdicional.

§ 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

21
Q

Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por ___ de homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido contrário prevista em ___.

§ 1º A decisão ___ estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória.

§ 2º A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do ___ ___ de ___.

§ 3º A homologação de decisão ___ estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em ___, aplicando-se, ___, as disposições deste Capítulo.

A

Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido contrário prevista em tratado.

§ 1º A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória.

§ 2º A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.

§ 3º A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste Capítulo.

22
Q

Art. 961. A decisão estrangeira somente terá ___ no Brasil após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão do ___ às ___ ___, salvo disposição em sentido contrário de ___ ou tratado.

§ 1º É passível de homologação a decisão judicial ___, bem como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza ___.

§ 2º A decisão estrangeira poderá ser homologada ___.

§ 3º A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de ___ e realizar atos de execução ___ no processo de homologação de decisão estrangeira.

§ 4º Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução ___ quando prevista em tratado ou em promessa de ___ apresentada à autoridade brasileira.

§ 5º A sentença estrangeira de ___ ___ produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.

§ 6º Na hipótese do § 5º, competirá a qualquer juiz examinar a validade da decisão, em caráter principal ou ___, quando essa questão for suscitada em processo de sua ___.

A

Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado.

§ 1º É passível de homologação a decisão judicial definitiva, bem como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza jurisdicional.

§ 2º A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente.

§ 3º A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e realizar atos de execução provisória no processo de homologação de decisão estrangeira.

§ 4º Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução fiscal quando prevista em tratado ou em promessa de reciprocidade apresentada à autoridade brasileira.

§ 5º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.

§ 6º Na hipótese do § 5º, competirá a qualquer juiz examinar a validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando essa questão for suscitada em processo de sua competência.

23
Q

Art. 962. É passível de ___ a decisão estrangeira concessiva de medida de ___.

§ 1º A execução no Brasil de decisão ___ estrangeira concessiva de medida de ___ dar-se-á por carta ___.

§ 2º A medida de urgência concedida sem ___ do réu poderá ser executada, desde que garantido o ___ em momento ___.

§ 3º O juízo sobre a urgência da medida compete exclusivamente à autoridade jurisdicional prolatora da decisão ___.

§ 4º Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira produza efeitos no Brasil, a decisão ___ de medida de urgência dependerá, para produzir efeitos, de ter sua ___ expressamente reconhecida pelo juiz competente para dar-lhe ___, dispensada a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.

A

Art. 962. É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência.

§ 1º A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de medida de urgência dar-se-á por carta rogatória.

§ 2º A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde que garantido o contraditório em momento posterior.

§ 3º O juízo sobre a urgência da medida compete exclusivamente à autoridade jurisdicional prolatora da decisão estrangeira.

§ 4º Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira produza efeitos no Brasil, a decisão concessiva de medida de urgência dependerá, para produzir efeitos, de ter sua validade expressamente reconhecida pelo juiz competente para dar-lhe cumprimento, dispensada a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.

24
Q

Art. 963. Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:

I - ser proferida por autoridade ___;

II - ser precedida de citação ___, ainda que verificada a revelia;

III - ser ___ no país em que foi proferida;

IV - não ofender a ___ ___brasileira;

V - estar acompanhada de tradução ___, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;

VI - não conter manifesta ofensa à ___ ___.

Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2º .

A

Art. 963. Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:

I - ser proferida por autoridade competente;

II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;

III - ser eficaz no país em que foi proferida;

IV - não ofender a coisa julgada brasileira;

V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;

VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.

Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2º .

25
Q

Art. 964. Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de competência ___ da autoridade judiciária brasileira.

Parágrafo único. O dispositivo também se aplica à concessão do ___ à carta rogatória.

Art. 965. O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo ___ competente, a requerimento da ___, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional.

Parágrafo único. O pedido de ___ deverá ser instruído com cópia autenticada da decisão homologatória ou do ___, conforme o caso.

A

Art. 964. Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira.

Parágrafo único. O dispositivo também se aplica à concessão do exequatur à carta rogatória.

Art. 965. O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional.

Parágrafo único. O pedido de execução deverá ser instruído com cópia autenticada da decisão homologatória ou do exequatur , conforme o caso.

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Q

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, ___:

i) a ___ de sentenças estrangeiras e a concessão de ___ às cartas ___; (Incluída pela Emenda Constitucional nº ___, de 2004)

A

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:

i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)