1 - FUNDAMENTOS Flashcards

1
Q

Como dizer “onde há sociedade há direito” em latim, e quais os três conceitos fundamentais do DPC?

___ ___ ___ ___. Jurisdição, ___ e ___.

A

Como dizer “onde há sociedade há direito” em latim, e quais os três conceitos fundamentais do DPC?

Ubi societas ibi jus. Jurisdição, ação e processo.

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2
Q

Qual o principal desdobramento do neoconstitucionalismo relativamente ao DPC?

A ___ do direito, que atinge também o direito processual, fazendo surgir o direito processual ___, como se observa de princípios processuais na CF, como o ___ processo legal, o ___ e a inafastabilidade da jurisdição, além de regras processuais, como ___ das decisões judiciais e ___ do processo.

A

Qual o principal desdobramento do neoconstitucionalismo relativamente ao DPC?

A constitucionalização do direito, que atinge também o direito processual, fazendo surgir o direito processual constitucionalizado, como se observa de princípios processuais na CF, como o devido processo legal, o contraditório e a inafastabilidade da jurisdição, além de regras processuais, como motivação das decisões judiciais e publicidade do processo.

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3
Q

Quais os três modelos de organização do processo?

___ ___ e ___, relacionados à ___ de tarefas no processo.

A

Quais os três modelos de organização do processo?

Adversarial, inquisitorial e cooperativo.

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4
Q

O que se entende por modelo adversarial?

Modelo de ___ do processo que se baseia em “competição” entre as partes, também conhecido como modelo em que o processo é “___ das partes”, ou ainda modelo ___, dispositivo ou ___. Prevalece nele a passividade do órgão jurisdicional, a ___ da ___ e o princípio dispositivo, sendo típico da ___ Law.

A

O que se entende por modelo adversarial?

Modelo de organização do processo que se baseia em “competição” entre as partes, também conhecido como modelo em que o processo é “coisa das partes”, ou ainda modelo acusatório, dispositivo ou liberal. Prevalece nele a passividade do órgão jurisdicional, a inércia da jurisdição e o princípio dispositivo, sendo típico da Common Law.

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5
Q

O que é o modelo inquisitorial?

Neste modelo, também conhecido como ___, próprio da ___ Law, o órgão jurisdicional julga e conduz, cabendo às partes tratar de questões de ___. Assim, valorizados os poderes do magistrado, com preponderância da regra do ___ ___.

A

O que é o modelo inquisitorial?

Neste modelo, também conhecido como inquisitivo, próprio da Civil Law, o órgão jurisdicional julga e conduz, cabendo às partes tratar de questões de fato. Assim, valorizados os poderes do magistrado, com preponderância da regra do impulso oficial.

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6
Q

Qual dos modelos de organização do processo é historicamente aplicado no Brasil?

O modelo ___ ou ___, em que prevalece a ___ do processo pelo juiz, com forte presença do impulso oficial e outras manifestações como produção ___ de ___.

A

Qual dos modelos de organização do processo é historicamente aplicado no Brasil?

O modelo inquisitivo ou inquisitorial, em que prevalece a condução do processo pelo juiz, com forte presença do impulso oficial e outras manifestações como produção probatória de ofício.

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7
Q

Comente acerca do modelo cooperativo de organização do processo.

A ___ do processo fez surgir o princípio da ___ processual (art. 6º), derivando deste princípio o modelo processual cooperativo. Tal modelo se caracteriza pela ___ entre juiz e partes, ___ de poderes, e primazia do ___ e participação de todos os sujeitos, um processo solidário, que resulta em um contraditório ___, devendo ser o modelo aplicado à relação processual em todas as ___ do processo.

A

Comente acerca do modelo cooperativo de organização do processo.

A constitucionalização do processo fez surgir o princípio da cooperação processual (art. 6º), derivando deste último o modelo processual cooperativo. Tal modelo se caracteriza pela simetria entre juiz e partes, equiparação de poderes, e primazia do diálogo e participação de todos, um processo solidário, que resulta em um contraditório efetivo, devendo ser o modelo aplicado à relação processual em todas as fases do processo.

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8
Q

Qual seria a faceta processual do neoconstitucionalismo?

É justamente o modelo ___ de processo, aplicando-se a este os valores da igualdade ___, solidariedade social, democracia ___, contraditório, ___ jurídica e ___ objetiva.

A

Qual seria a faceta processual do neoconstitucionalismo?

É justamente o modelo cooperativo de processo, aplicando-se a este os valores da igualdade material, solidariedade social, democracia participativa, segurança jurídica e boa-fé objetiva.

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9
Q

Como definir de forma simplificada a jurisdição?

É a forma pela qual o ___ elege para solucionar conflitos em sociedade um ___ ___, que substitui a ___ das ___ (___- característica da jurisdição), existindo instrumentos de natureza não jurisdicional previstos pelo direito, os ___ jurisdicionais. É forma de manifestação do poder estatal, em que o juiz confirma o monopólio estatal da força (e da jurisdição), e tem como escopo a ___ social, sendo presente mesmo quando aplicado método ___ (extrajudicial) de solução dos conflitos, como nos casos de ___ de ___ ou vício formal do ato.

A

Como definir jurisdição?

É a forma pela qual o direito elege para solucionar conflitos em sociedade um terceiro imparcial, que substitui a vontade das partes (substitutividade - característica da jurisdição), existindo instrumentos de natureza não jurisdicional previstos pelo direito, os equivalentes jurisdicionais. É forma de manifestação do poder estatal, em que o juiz confirma o monopólio estatal da força, e tem como escopo a pacificação social, sendo presente mesmo quando aplicado método adequado (extrajudicial) de solução dos conflitos, como nos casos de vício de consentimento ou vício formal do ato.

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10
Q

O que são e quais os equivalentes jurisdicionais?

São técnicas de ___ de direitos, de natureza não ___. São a autotutela ou ___, a ___ e a ___.

A

O que são e quais os equivalentes jurisdicionais?

São técnicas de tutela de direitos de natureza não jurisdicional. A autotutela ou autodefesa, a autocomposição e a heterocomposição.

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11
Q

Quais as características da autodefesa?

Tem como características a ausência de juiz ___das partes, bem como o caráter impositivo da decisão de umas das partes, sendo entendida como solução ___ e ___ do litígio. Em regra vedada pelo ordenamento, admitida em casos como na ___ ___, direito de ___, ou no direito de cortar raízes (CC 1283).

A

Quais as características da autodefesa?

Tem como características a ausência de juiz distinto das partes, bem como o caráter impositivo da decisão de umas das partes, sendo entendida como solução egoística e parcial do litígio. Em regra vedada pelo ordenamento, admitida em casos como na legítima defesa, direito de greve, ou no direito de cortar raízes (CC 1283).

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12
Q

Quais as características da autocomposição?

Trata-se de solução ___ do ___, prevista no art. 3º, tendo três formas, a desistência (___ à ___), a ___ (___ à ___à pretensão) e a transação (___ recíprocas), são conhecidas também como ___ (de parte, dependente da vontade delas).

A

Quais as características da autocomposição?

Trata-se de solução altruística do litígio, prevista no art. 3º, tendo três formas, a desistência (renúncia à pretensão), a submissão (renúncia à resistência à pretensão) e a transação (concessões recíprocas), são conhecidas também como partiais (de parte, dependente da vontade delas).

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13
Q

O que é heterocomposição?

É ___ jurisdicional, técnica de ___ de direitos e também ___ adequado de solução de conflitos (assim como a ___, a mediação e a conciliação), quando um terceiro, ___, é chamado a decidir a questão.

A

O que é heterocomposição?

É equivalente jurisdicional, técnica de tutela de direitos e também método adequado de solução de conflitos (assim como a negociação, a mediação e a conciliação), quando um terceiro, árbitro, é chamado a decidir a questão.

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14
Q

Conceitue jurisdição.

É a função atribuída a terceiro ___ (forma de heterocomposição - monopólio estatal da jurisdição), para, mediante um ___ (pressuposto), reconhecer, ___ ou proteger situações jurídicas ___ deduzidas, de modo imperativo e ___ (além da ___ de la ___ para solucionar o caso concreto, servindo também para o sistema de precedentes), em decisão insuscetível de controle ___ (única decisão que outro poder não controla) e com aptidão para ___ ___(única espécie de decisão estatal definitiva).

A

Conceitue jurisdição.

É a função atribuída a terceiro imparcial (forma de heterocomposição - monopólio estatal da jurisdição), para, mediante um processo (pressuposto), reconhecer, efetivar ou proteger situações jurídicas concretamente deduzidas (além da bouche de la loi para solucionar o caso concreto, servindo também para o sistema de precedentes), de modo imperativo e criativo, em decisão insuscetível de controle externo (única decisão que outro poder não controla) e com aptidão para coisa julgada (única espécie de decisão estatal definitiva).

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15
Q

A arbitragem tem natureza jurisdicional?

Há controvérsia a esse respeito, defendendo-se o monopólio estatal da jurisdição, mas não sua ___ de ___. De qualquer forma, o autor a classificou como ___ jurisdicional, e também método ___.

A

A arbitragem tem natureza jurisdicional?

Há controvérsia a esse respeito, defendendo-se o monopólio estatal da jurisdição, mas não sua exclusividade de exercício. De qualquer forma, o autor a classificou como equivalente jurisdicional, e também método adequado.

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16
Q

Quais os princípios processuais que incidem diretamente sobre o estudo da jurisdição?
___ , inevitabilidade, ___, ___e inafastabilidade.

A

Quais os princípios processuais que incidem diretamente sobre o estudo da jurisdição?
Investidura, inevitabilidade, territorialidade, indelegabilidade e inafastabilidade.

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17
Q

O que é o princípio da investidura e a que matérias se relaciona?
A jurisdição deve ser exercida pelo juiz regularmente ___, sendo princípio muito ligado ao estudo da ___ , além da própria jurisdição.

A

O que é o princípio da investidura e a que matérias se relaciona?
A jurisdição deve ser exercida pelo juiz regularmente investido, sendo princípio muito ligado ao estudo da competência, além da própria jurisdição.

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18
Q

O que é o princípio da inevitabilidade?

Segundo este princípio, o indivíduo inserido na coletividade não pode escapar à ___ jurisdicional, o que decorre da ideia de democracia ___ e ___ (___).

A

O que é o princípio da inevitabilidade?

Segundo este princípio, o indivíduo inserido na coletividade não pode escapar à tutela jurisdicional, o que decorre da ideia de democracia participativa e dialógica (dialogal).

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19
Q

O que é o princípio da territorialidade?

Delimita o ___ da jurisdição, mesmo quando o direito internacional público estabelece possibilidade de aplicação de direito ___ estrangeiro, já que o juiz brasileiro decide no Brasil quando aplica uma norma francesa. Ainda quanto ao princípio, o território sobre o qual se exerce a jurisdição é o foro, sendo o território da justiça estadual dividido em Comarcas e o da Federal em seção (___) e ___ (cidade ou grupo de cidades).

A

O que é o princípio da territorialidade?

Delimita o exercício da jurisdição, mesmo quando o direito internacional público estabelece possibilidade de aplicação de direito material estrangeiro, já que o juiz brasileiro decide no Brasil quando aplica uma norma francesa. Ainda quanto ao princípio, o território sobre o qual se exerce a jurisdição é o foro, sendo o território da justiça estadual dividido em Comarcas e o da Federal em seção (Estado) e Subseção (cidade ou grupo de cidades).

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20
Q

O que é extraterritorialidade?

É exceção ao princípio da ___ da ___, sendo exemplos os atos processuais em Comarcas ___ sem ___ e quanto a imóveis que ocupem mais de um ___.

A

O que é extraterritorialidade?

É exceção ao princípio da territorialidade da jurisdição, sendo exemplos os atos processuais em Comarcas contíguas sem precatória e quanto a imóveis que ocupem mais de um foro.

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21
Q

A que princípio se associa a indelegabilidade da jurisdição?

Princípio processual que informa a jurisdição, associa-se intimamente ao princípio da ___ da ___.

A

A que princípio se associa a indelegabilidade da jurisdição?

Princípio processual que informa a jurisdição, associa-se intimamente ao princípio da indisponibilidade da competência.

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22
Q

Qual a natureza da jurisdição voluntária?

Prevalece o entendimento, a despeito de controvérsia doutrinária, de que se trataria de ___ pública de interesses ___, sem natureza jurisdicional, tendo em vista a ausência de ___ (pretensão resistida), que é elemento no conceito clássico de jurisdição. Observe-se visão atual de que a lide não mais seria elemento indispensável do conceito de jurisdição, o que daria natureza jurisdicional à jurisdição voluntária.

A

Qual a natureza da jurisdição voluntária?

Prevalece o entendimento, a despeito de controvérsia doutrinária, de que se trataria de administração pública de interesses privados, sem natureza jurisdicional, tendo em vista a ausência de lide (pretensão resistida), que é elemento no conceito clássico de jurisdição. Observe-se visão atual de que a lide não mais seria elemento indispensável do conceito de jurisdição, o que daria natureza jurisdicional à jurisdição voluntária.

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23
Q

Pq se diz que a jurisdição voluntária é integrativa?

Pq o juiz ___ a vontade ___, tornando-a íntegra e perfeita para produzir ___ efeito jurídico.

A

Pq se diz que a jurisdição voluntária é integrativa?

Pq o juiz completa a vontade particular, tornando-a íntegra e perfeita para produzir determinado efeito jurídico.

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24
Q

Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou ___ a ___.

§ 1º É permitida a ___, na forma da lei.

§ 2º O Estado promoverá, sempre que ___, a solução ___ dos conflitos.

§ 3º A conciliação, a mediação e outros ___ de solução ___ de conflitos ___ ser estimulados por juízes, advogados, ___ ___ e membros do Ministério Público, inclusive no ___ do processo judicial.

A

Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.

§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

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25
Q

Art. 6º Todos os ___ do processo devem ___ entre si para que se obtenha, em tempo ___ , decisão de ___ ___ e efetiva.

A

Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

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26
Q

Art. 255. Nas comarcas ___ de fácil ___ e nas que se situem na mesma região ___, o oficial de justiça ___ efetuar, em qualquer delas, citações, ___, notificações, penhoras e quaisquer outros atos ___.

A

Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

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27
Q

Art. 60. Se o ___ se achar situado em mais de um ___, comarca, seção ou subseção judiciária, a ___territorial do juízo ___ estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

A

Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

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28
Q

Art. 16. A jurisdição ___ é exercida pelos juízes e pelos ___ em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

A

Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

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29
Q

Art. 17. Para postular em ___ é necessário ter ___ e ___.

A

Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

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30
Q

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito ___ em nome ___ , salvo quando autorizado pelo ___ jurídico.

Parágrafo único. Havendo ___ processual, o substituído poderá intervir como ___ ___.

A

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

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31
Q

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à ___:

I - da existência, da inexistência ou do ___ de ___ de uma ___jurídica;

II - da ___ ou da falsidade de documento.

A

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

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32
Q

Art. 20. É ___ a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a ___ do direito.

A

Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.

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33
Q

Art. 578. Salvo disposição em contrário, o ___ goza do direito de ___, no caso de benfeitorias ___, ou no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso ___ do locador.

Art. 644. O depositário poderá reter o depósito até que se lhe pague a retribuição devida, o líquido valor das despesas, ou dos prejuízos a que se refere o artigo anterior, provando imediatamente esses prejuízos ou essas despesas.

Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à ___ das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às ___, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da ___, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

Art. 1.283. As raízes e os ___ de árvore, que ultrapassarem a ___ do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno ___.

A

Art. 578. Salvo disposição em contrário, o locatário goza do direito de retenção, no caso de benfeitorias necessárias, ou no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso consentimento do locador.

Art. 644. O depositário poderá reter o depósito até que se lhe pague a retribuição devida, o líquido valor das despesas, ou dos prejuízos a que se refere o artigo anterior, provando imediatamente esses prejuízos ou essas despesas.

Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

Art. 1.283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.

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34
Q

Qual a diferença entre os princípios da inafastabilidade, inevitabilidade e indelegabilidade da jurisdição?

O primeiro é norma ___ do processo, constante da CF e do art. ___, que estabelecem que a ___ (CF) não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou mesmo ___a direito, a inafastabilidade, relacionada ao princípio da democracia ___, impede que o indivíduo escape da jurisdição, já a indelegabilidade, próxima ao princípio da ___ da competência, informa que a própria jurisdição não será delegada, ainda que certos poderes do órgão, seja do juiz ou tribunal, comportem exceção ao princípio.

A

Qual a diferença entre os princípios da inafastabilidade, inevitabilidade e indelegabilidade da jurisdição?

O primeiro é norma fundamental do processo, constante da CF e do art. 3º, que estabelecem que a lei (CF) não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou mesmo ameaça a direito, a inafastabilidade, relacionada ao princípio da democracia participativa, impede que o indivíduo escape da jurisdição, já a indelegabilidade, próxima ao princípio da indisponibilidade da competência, informa que a própria jurisdição não será delegada, ainda que certos poderes do órgão, seja do juiz ou tribunal, comportem exceção ao princípio.

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35
Q

A jurisdição voluntária é de fato voluntária?

Há casos de conhecimento necessário, como da ___, e outros não necessários, como do divórcio ___ sem ___ envolvido.

A

A jurisdição voluntária é de fato voluntária?

Há casos de conhecimento necessário, como da interdição, e outros não necessários, como do divórcio consensual sem incapaz envolvido.

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36
Q

Qual a natureza da ação na jurisdição voluntária?

Tem natureza ___, criando, modificando ou extinguindo direitos.

A

Qual a natureza da ação na jurisdição voluntária?

Tem natureza constitutiva, criando, modificando ou extinguindo direitos.

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37
Q

Qual a característica marcante no que concerne ao julgamento na jurisdição voluntária?

É possível o julgamento por ___, o que, no entanto, não exime o magistrado de ___ a ___.

A

Qual a característica marcante no que concerne ao julgamento na jurisdição voluntária?

É possível o julgamento por equidade, o que, no entanto, não exime o magistrado de motivar a decisão.

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38
Q

Quais as quatro teorias da ação?

A ação, conceito ___ do DPC, juntamente com a jurisdição e o processo, apresenta as teorias ___, ___, mista (___) e da ___.

A

Quais as quatro teorias da ação?

A ação, conceito fundamental do DPC, juntamente com a jurisdição e o processo, apresenta as teorias concretista, abstrata, mista (eclética) e da asserção.

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39
Q

Comente acerca da teoria concretista da ação.

Chiovenda foi seu expoente, que defendia que ___ equivaleria à ___ de ação, uma vez que só aquele que vencesse teria o direito de ação, em outras palavras, direito de ação é o mesmo que direito a ___ ___. As condições da ação seriam as condições para a ___.

A

Comente acerca da teoria concretista da ação.

Chiovenda foi seu expoente, que defendia que improcedência equivaleria à carência de ação, uma vez que só aquele que vencesse teria o direito de ação, em outras palavras, direito de ação é o mesmo que direito a decisão favorável. As condições da ação seriam as condições para a procedência.

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40
Q

Comente acerca da teoria abstrata da ação.

Não haveria ___, existindo sempre o direito de ação, na improcedência, na procedência, com ou sem julgamento de mérito. Em suma, é o direito de ___ a jurisdição em busca de qualquer ___.

A

Comente acerca da teoria abstrata da ação.

Não haveria condições, existindo sempre o direito de ação, na improcedência, na procedência, com ou sem julgamento de mérito. Em suma, é o direito de provocar a jurisdição em busca de qualquer resposta.

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41
Q

Comente acerca da teoria eclética da ação.

Também conhecida como teoria ___, informa que o direito de ação equivale ao direito de obter decisão de ___, mesmo que improcedente, dessa maneira, uma decisão sem apreciação de mérito, que não faz ___ ___, não apresenta as ___ da ação. O juiz se debruça sobre três pontos, ___, condições e ___, sendo que as condições podem ser apreciadas a qualquer tempo e mesmo objeto de prova. Capitaneada por ___, essa teoria da ação informada o CPC de 73.

A

Comente acerca da teoria eclética da ação.

Também conhecida como teoria mista, informa que o direito de ação equivale ao direito de obter decisão de mérito, mesmo que improcedente, dessa maneira, uma decisão sem apreciação de mérito, que não faz coisa julgada, não apresenta as condições da ação. O juiz se debruça sobre três pontos, pressupostos, condições e mérito, sendo que as condições podem ser apreciadas a qualquer tempo e mesmo objeto de prova. Capitaneada por Liebman, essa teoria da ação informada o CPC de 73.

42
Q

Comente acerca da teoria da asserção.

Teoria da ação que é crítica à teoria mista (asserção significa ___ ___, sendo conhecida como in ___ assertionis, e informando o NCPC). Segundo ela o juiz decide pela admissão da ação calcado no postulado pelas partes (fase ___), não se falando propriamente em condições da ação, já que estas seriam, na verdade, ora questão de ___ ora pressuposto processual. O procedimento pelo magistrado é de admissão, não admissão, por ___ de ação (___ mérito), ou se verificar posteriormente (___ insuficiente) a ação deve ser julgada improcedente (___ mérito).

A

Comente acerca da teoria da asserção.

Teoria da ação que é crítica à teoria mista (asserção significa afirmação categórica, sendo conhecida como in status assertionis, e informando o NCPC). SSegundo ela o juiz decide pela admissão da ação calcado no postulado pelas partes (fase postulatória), não se falando propriamente em condições da ação, já que estas seriam, na verdade, ora questão de mérito ou pressuposto processual. O procedimento pelo magistrado é de admissão, não admissão, por carência de ação (sem mérito), ou se verificar posteriormente (asserção insuficiente) a ação deve ser julgada improcedente (com mérito).

43
Q

Comente acerca do status das condições da ação no NCPC.

Curiosamente o CPC manteve duas das condições no artigo 17, ___ e ___, colocando a possibilidade jurídica como matéria de ___. A teoria da asserção defende a superação do conceito, seja pq as condições de 73 são de mérito (possibilidade), seja pq são pressuposto processual.

A

Comente acerca do status das condições da ação no NCPC.

Curiosamente o CPC manteve duas das condições no artigo 17, interesse e legitimidade, colocando a possibilidade jurídica como matéria de mérito. A teoria da asserção defende a superação do conceito, seja pq as condições de 73 são de mérito (possibilidade), seja pq são pressuposto processual.

44
Q

Comente acerca da possibilidade jurídica do pedido.

No CPC de 73 era ___ da ___, com base na teoria, já então superada de ___, que se fundamentava em pedidos de divórcio quando não havia permissão legal para tal. No NCPC a possibilidade jurídica foi “traduzida” como pedido ___ ___, sendo causa de improcedência, ou seja, de apreciação de ___.

A

Comente acerca da possibilidade jurídica do pedido.

No CPC de 73 era condição da ação, com base na teoria, já então superada de Liebman, que se fundamentava em pedidos de divórcio quando não havia permissão legal para tal. No NCPC a possibilidade jurídica foi “traduzida” como pedido manifestamente improcedente, sendo causa de improcedência, ou seja, de apreciação de mérito.

45
Q

Comente acerca do interesse de agir.

Considerada condição da ação no CPC de 73, não se utiliza tal terminologia no NCPC (ainda que seja mencionada, junto com a legitimidade, nos artigos 17 e 485, VI). Tem duas ___ , a ___, ou seja, o processo levará a algum ___? E a ___, isto é, não haveria outro modo de se obter o bem da vida?

A

Conceitue interesse de agir.

Considerada condição da ação no CPC de 73, não se utiliza tal terminologia no NCPC (ainda que seja mencionada, junto com a legitimidade, nos artigos 17 e 485, VI). Tem duas dimensões, a utilidade, ou seja, o processo levará a algum proveito? E a necessidade, isto é, não haveria outro modo de se obter o bem da vida?

46
Q

Comente acerca da legitimidade.

Seria a legitimidade ___ ___ (não é capacidade de estar em juízo, mas pertinência ___ da demanda, um ___ jurídico de praticar atos no processo), e se verifica em ambos os ___.

A

Comente acerca da legitimidade.

Seria a legitimidade ad causam (não é capacidade de estar em juízo, mas pertinência subjetiva da demanda, um poder jurídico de praticar atos no processo), e se verifica em ambos os polos.

47
Q

Quais os elementos da ação?

___, ___ e causa de pedir.

A

Quais os elementos da ação?

Partes, pedido e causa de pedir.

48
Q

O que é a causa de pedir?

São os ___, mas não só eles, incluindo os fundamentos jurídicos (___ ___); e a soma desses dois aspectos que forma o elemento da ação causa de pedir. (teoria da ___); em outras palavras, o autor deve demonstrar a adequação da ___ ___ ao ___ ___.

A

O que é a causa de pedir?

São os fatos, mas não só eles, incluindo os fundamentos jurídicos (direito afirmado); e a soma desses dois aspectos que forma o elemento da ação causa de pedir. (teoria da substanciação); em outras palavras, o autor deve demonstrar a adequação da hipótese normativa ao suporte fático.

49
Q

Como classificar as ações segundo o tipo de tutela requerida?

Ações ___, de conhecimento e de ___; sendo possível no processo ___, que as três espécies sejam manejadas num mesmo processo (como cautelar antecedente, tutela satisfativa e cumprimento de sentença)

A

Como classificar as ações segundo o tipo de tutela requerida?

Ações cautelar, de conhecimento e de execução; sendo possível no processo sincrético, que as três espécies sejam manejadas num mesmo processo (como cautelar antecedente, tutela satisfativa e cumprimento de sentença)

50
Q

Como se pode classificar as ações segundo seu caráter dúplice?

Podem ser dúplices ___ ou formalmente, com pedidos na inicial e na defesa (não é reconvenção, que é ___); é conhecida como pedido ___, admitido em hipóteses previstas em lei) e também materialmente, caso das ações ___, em que o réu, ao se defender, afirma direito próprio por consequência lógica.

A

Como se pode classificar as ações segundo seu caráter dúplice?

Podem ser dúplices processual ou formalmente, com pedidos na inicial e na defesa (não é reconvenção, que é autônoma); é conhecida como pedido contraposto, admitido em hipóteses previstas em lei) e também materialmente, caso das ações declaratórias, em que o réu, ao se defender, afirma direito próprio por consequência lógica.

51
Q

Conceite ações condenatórias, constitutivas e declaratórias.

Condenatórias - São ações de prestação, sujeitas à ___, sendo que a tutela se materializará diretamente pela ___, quando o Estado-juiz age pelo devedor, ou indireta, pelo ___, quando há mera pressão (prestações personalíssimas, quando inviável a execução direta)

Constitutiva - Afirma direito ___, que não admite ___, e se requer criação, ___ ou extinção de ___ jurídica.

Declaratórias - sempre dúplices, não ___ e tratam de existência ou inexistência ou modo de ser de uma relação jurídica. Voltando-se não a ___, mas à própria relação jurídica, à exceção da hipótese de ___ ou não de ___.

A

Conceite ações condenatórias.

Condenatórias - São ações de prestação, sujeitas à prescrição, sendo que a tutela se materializará diretamente pela execução, quando o Estado-juiz age pelo devedor, ou indireta, pelo mandamento, quando há mera pressão (prestações personalíssimas, quando inviável a execução direta)

Constitutiva - Afirma direito potestativo, que não admite contestação, e se requer criação, modificação ou extinção de situação jurídica.

Declaratórias - sempre dúplices, não prescrevem e tratam de existência ou inexistência ou modo de ser de uma relação jurídica. Voltando-se não a fatos, mas à própria relação jurídica, à exceção da hipótese de autenticidade ou não de documento.

52
Q

Enunciado 181 do STJ - é admissível ação ___ quanto a interpretação de cláusula ___.

A

Enunciado 181 do STJ - é admissível ação declaratória quanto a interpretação de cláusula contratual.

53
Q

O que é processo?

É técnica ou método de exercício da jurisdição; também entendido como ___ de ___ ___ entre todos os envolvidos , ou seja, ele próprio é uma relação jurídica.

A

O que é processo?

É técnica ou método de exercício da jurisdição; também entendido como feixe de relações jurídicas entre todos os envolvidos , ou seja, ele próprio é uma relação

54
Q

Art. 723. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de ___ ___, podendo adotar em cada caso a solução que considerar mais ___ ou ___.

A

Art. 723. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que considerar mais conveniente ou oportuna.

PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

55
Q

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no ___ de seus ___ tem capacidade para estar em ___.

A

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

56
Q

Art. 2º O processo começa por iniciativa da ___ e se desenvolve por ___ ___, salvo as ___ previstas em ___.

A

Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

57
Q

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

IV - verificar a ausência de ___ de ___ e de ___ válido e regular do ___;

V - reconhecer a existência de ___, de litispendência ou de coisa julgada;

VI - verificar ___ de legitimidade ou de interesse ___;

VII - acolher a alegação de existência de ___ de ___ ou quando o juízo ___reconhecer sua competência;

A

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

58
Q

Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da ___, da imparcialidade, da autonomia da ___, da confidencialidade, da ___, da informalidade e da decisão ___.

§ 1º A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do ___, cujo teor não poderá ser utilizado para fim ___ daquele previsto por expressa ___ das partes.

§ 2º Em razão do dever de ___, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas ___, não poderão divulgar ou ___ acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.

§ 3º Admite-se a aplicação de técnicas ___, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à ___.

§ 4º A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das ___ ___.

A

Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.

§ 1º A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação das partes.

§ 2º Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.

§ 3º Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição.

§ 4º A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais.

59
Q

Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as ___ ___ de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro ___ e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua ___ ___.

§ 1º Preenchendo o requisito da ___ ___, por meio de curso realizado por entidade ___, conforme parâmetro curricular definido pelo ___ ___ de ___ em conjunto com o ___ da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.

§ 2º Efetivado o ___, que poderá ser precedido de ___ ___, o tribunal remeterá ao ___ do foro da comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu nome passe a constar da respectiva lista, a ser observada na distribuição alternada e ___, respeitado o princípio da __ dentro da mesma área de atuação profissional.

§ 3º Do ___ das câmaras e do ___ de conciliadores e mediadores constarão todos os dados relevantes para a sua atuação, tais como o número de processos de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade, a matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal julgar relevantes.

§ 4º Os dados colhidos na forma do § 3º serão classificados sistematicamente pelo tribunal, que os publicará, ao menos ___, para conhecimento da população e para fins estatísticos e de avaliação da conciliação, da mediação, das ___ ___ de conciliação e de mediação, dos conciliadores e dos mediadores.

§ 5º Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput , se ___, estarão impedidos de exercer a ___ nos ___ em que desempenhem suas funções.

§ 6º O ___ poderá optar pela criação de ___ ___de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por concurso público de provas e títulos, observadas as disposições deste Capítulo.

A

Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional.

§ 1º Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.

§ 2º Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso público, o tribunal remeterá ao diretor do foro da comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu nome passe a constar da respectiva lista, a ser observada na distribuição alternada e aleatória, respeitado o princípio da igualdade dentro da mesma área de atuação profissional.

§ 3º Do credenciamento das câmaras e do cadastro de conciliadores e mediadores constarão todos os dados relevantes para a sua atuação, tais como o número de processos de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade, a matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal julgar relevantes.

§ 4º Os dados colhidos na forma do § 3º serão classificados sistematicamente pelo tribunal, que os publicará, ao menos anualmente, para conhecimento da população e para fins estatísticos e de avaliação da conciliação, da mediação, das câmaras privadas de conciliação e de mediação, dos conciliadores e dos mediadores.

§ 5º Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput , se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções.

§ 6º O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por concurso público de provas e títulos, observadas as disposições deste Capítulo.

60
Q

Art. 76. Verificada a ___ ___ ou a irregularidade da representação da parte, o juiz ___ o processo e designará prazo ___ para que seja sanado o vício.

§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

I - o processo será ___, se a providência couber ao ___;

II - o réu será considerado ___, se a providência lhe couber;

III - o terceiro será considerado revel ou ___ do ___, dependendo do polo em que se encontre.

§ 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal ___, o relator:

I - não conhecerá do ___, se a providência couber ao ___;

II - determinará o desentranhamento das ___, se a providência couber ao ___.

A

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;

II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;

III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.

§ 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:

I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;

II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.

61
Q

Art. 337. Incumbe ao ___, antes de discutir o ___, alegar:

X - ___ de arbitragem;

A

Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

X - convenção de arbitragem;

62
Q

Art. 515. São títulos ___ ___, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

VII - a sentença arbitral;

A

Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

VII - a sentença arbitral;

63
Q

Art. 32. É nula a sentença arbitral se:

I - for ___ a convenção de arbitragem;

II - emanou de quem não podia ser ___;

III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;

IV - for proferida fora dos ___ da convenção de arbitragem;

V - não decidir ___ o litígio submetido à arbitragem; (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, ___ ou ___ ___;

VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e

VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei.

Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do ___ ___ competente a declaração de ___ da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei.

A

Art. 32. É nula a sentença arbitral se:

I - for nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

II - emanou de quem não podia ser árbitro;

III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;

IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem;

V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva;

VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e

VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei.

Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei.

64
Q

O processo é procedimento?

O processo pode ser visto como sinônimo de procedimento, pois se trata de vários atos jurídicos em conjunto; sendo diferenciado pelo ___, segundo a definição clássica de ___: o processo é um procedimento em ___.

A

O processo é procedimento?

O processo pode ser visto como sinônimo de procedimento, pois se trata de vários atos jurídicos em conjunto; sendo diferenciado pelo contraditório, segundo a definição clássica de Fazzalari: o processo é um procedimento em contraditório.

65
Q

Quais as quatro fases da evolução do Direito Processual?

A primeira foi do praxismo ou ___, seguida pela fase processualista ou ___e depois pela instrumentalista, chegando enfim ao neoprocessualismo, também conhecido como ___.

A

Quais as três fases da evolução do Direito Processual?

A primeira foi do praxismo ou sincretismo, seguida pela fase processualista ou autonomista e depois pela instrumentalista, chegando enfim ao neoprocessualismo também conhecido como formalismo-valorativo.

66
Q

Comente acerca da primeira fase da ciência processual?

A primeira fase do estudo do direito processual foi conhecida como ___ ou também como sincretismo Manteve-se até o século 19 e via o processo como meio, um direito ___, e não havia preocupação científica, muito menos ___.

A

Comente acerca da primeira fase da ciência processual?

A primeira fase do estudo do direito processual foi conhecida como praxismo ou também como sincretismo Manteve-se até o século 19 e via o processo como meio, um direito adjetivo, e não havia preocupação científica, muito menos autonomia.

67
Q

Comente acerca da segunda fase do estudo do direito processual?

A segunda fase do Direito Processual Civil como estudo científico foi a fase ___, também conhecida como ___. Diferentemente do sincretismo da fase anterior, passou a haver separação clara entre direito processual e direito material, surgindo a ___ processual e conceitos que até hoje são fundamentais, como as condições da ação e os pressupostos processuais.

A

Comente acerca da segunda fase do estudo do direito processual?

A segunda fase do Direito Processual Civil como estudo científico foi a fase Autonomista, também conhecida como processualismo. Diferentemente do sincretismo da fase anterior, passou a haver separação clara entre direito processual e direito material, surgindo a ciência processual e conceitos que até hoje são fundamentais, como as condições da ação e os pressupostos processuais.

68
Q

Qual a terceira fase do estudo do direito processual?

É a fase do ___, em que reconhece-se a evolução científica ocorrida no período anterior da fase autonomista (___), ao mesmo tempo em que busca se adaptar o processo às necessidades da ___. Pode-se apontar três ondas renovatórias: a primeira a facilitação do acesso à justiça para os ___, a segunda a preocupação com a tutela dos chamados interesses ___, especialmente quanto ao direito do ___ e do meio ambiente, e, por fim, uma busca de simplificação do processo pela aplicação de procedimentos ___, e também pelos chamados ___ ___(arbitragem conciliação e mediação).

A

Qual a terceira fase do estudo do direito processual?

É a fase do instrumentalismo, em que reconhece-se a evolução científica ocorrida no período anterior da fase autonomista (processualista), ao mesmo tempo em que busca se adaptar o processo às necessidades da Justiça. Pode-se apontar três ondas renovatórias: a primeira a facilitação do acesso à justiça para os necessitados, a segunda a preocupação com a tutela dos chamados interesses transindividuais, especialmente quanto ao direito do consumidor e do meio ambiente, e, por fim, uma busca de simplificação do processo pela aplicação de procedimentos especiais, e também pelos chamados equivalentes jurisdicionais (arbitragem conciliação e mediação).

69
Q

Qual é a quarta e mais recente fase do estudo do direito processual?

É a do neoprocessualismo, também conhecida como fase do ___, que está ligada ao ___, com a presença de valores como igualdade ___, solidariedade ___, democracia participativa, contraditório, segurança jurídica e boa-fé objetiva. Outro ponto importante que deriva da influência do neoconstitucionalismo é o tema da ___, que se traduz pela afirmação dos princípios da ___ e da boa-fé.

A

Qual é a quarta e mais recente fase do estudo do direito processual?

É a do neoprocessualismo, também conhecida como fase do formalismo-valorativo, que está ligada ao neoconstitucionalismo, com a presença de valores como igualdade material, solidariedade social, democracia participativa, contraditório, segurança jurídica e boa-fé objetiva. Outro ponto importante que deriva da influência do neoconstitucionalismo é o tema da eticidade, que se traduz pela afirmação dos princípios da cooperação e da boa-fé.

70
Q

Qual a diferença entre processo e procedimento?

Procedimento é a ___ do processo; processo em si é um ___ de relações jurídicas, ___ em ___.

A

Qual a diferença entre processo e procedimento?

Procedimento é a materialização do processo; processo em si é um feixe de relações jurídicas, procedimento em contraditório.

71
Q

Qual a importância dos tipos de procedimento?

O processo se desenvolve de um modo, exteriorizando-se como ___, ou tipos de procedimento; pois o processo deve ser instrumento para efetivar situações jurídicas ___ específicas, em consonância com a ideia de ___.

A

Qual a importância dos tipos de procedimento?

O processo se desenvolve de um modo, exteriorizando-se como ritos, ou tipos de procedimento; pois o processo deve ser instrumento para efetivar situações jurídicas subjetivas específicas, em consonância com a ideia de instrumentalidade.

72
Q

O que se pode dizer a respeito da autonomia do processo?

O processo é autônomo em relação ao direito ___, na medida em que pode haver processo sem existir direito ___.

A

O que se pode dizer a respeito da autonomia do processo?

O processo é autônomo em relação ao direito material, na medida em que pode haver processo sem existir direito material.

73
Q

O que é ato trium personarum?

Refere-se à relação entre autor, juiz é réu - a chamada ___ ___ ___. Duas teorias tradicionais trataram dessa relação: a teoria ___, que estabelece direitos e deveres entre as partes e entre as partes e o juiz. Já a teoria ___ coloca o órgão jurisdicional em posição ___, sendo que as partes não têm vínculo entre si, mas cada uma delas tem vínculo com o juiz, procurando estimulá-lo a decidir e alcançar a prestação jurisdicional. Ambas as teorias foram superadas pelo modelo ___ de processo, decorrente do neoprocessualismo, numa relação ___ em que há superioridade do juiz apenas no momento da decisão (monopólio estatal da Justiça); de qualquer forma não há que se falar em ___.

A

O que é ato trium personarum?

Refere-se à relação entre autor, juiz é réu - a chamada relação jurídica processual. Duas teorias tradicionais trataram dessa relação: a teoria triangular, que estabelece direitos e deveres entre as partes e entre as partes e o juiz. Já a teoria angular coloca o órgão jurisdicional em posição superior, sendo que as partes não têm vínculo entre si, mas cada uma delas tem vínculo com o juiz, procurando estimulá-lo a decidir e alcançar a prestação jurisdicional. Ambas as teorias foram superadas pelo modelo cooperativo de processo, decorrente do neoprocessualismo, numa relação dialógica em que há superioridade do juiz apenas no momento da decisão (monopólio estatal da Justiça); de qualquer forma não há que se falar em hierarquia.

74
Q

Quais os princípios que informam o início do processo?

O princípio ___, que determina o dever da parte de postular para que haja jurisdição, seguindo-se à postulação o princípio ___, relacionado à regra do ___ ___. O artigo ___ do CPC traz essa sequência, apenas prevendo eventuais situações excepcionais constantes de lei.

A

Quais os princípios que informam o início do processo?

O princípio dispositivo, que determina o dever da parte de postular para que haja jurisdição, seguindo-se à postulação o princípio inquisitivo, relacionado à regra do impulso oficial. O artigo 2º do CPC traz essa sequência, apenas prevendo eventuais situações excepcionais constantes de lei.

75
Q

Por que se diz que a formação do processo é gradual?

Porque a relação só se completa com a ___ do ___, ainda que seja consenso que, com o recebimento da petição inicial, provocando o autor a ___, já existe processo.

A

Por que se diz que a formação do processo é gradual?

Porque a relação só se completa com a citação do réu, ainda que seja consenso que, com o recebimento da petição inicial, provocando o autor a jurisdição, já existe processo.

76
Q

O que é sincretismo procedimental?

Diferentemente do que ocorria relativamente ao CPC de 73, todas as espécies de ___ ___ podem ser requeridas dentro de um mesmo processo, seja pedido ___, de conhecimento ou de ___. Observe-se que não se está a falar da fase de sincretismo fase histórica do processo.

A

O que é sincretismo procedimental?

Diferentemente do que ocorria relativamente ao CPC de 73, todas as espécies de tutela jurisdicional podem ser requeridas dentro de um mesmo processo, seja pedido cautelar, de conhecimento ou de execução. Observe-se que não se está a falar da fase de sincretismo fase histórica do processo.

77
Q

Conceitue pressupostos processuais.

Os pressupostos são elementos ___; requisitos a ser preenchidos para que haja processo ___.

A

Conceitue pressupostos processuais.

Os pressupostos são elementos prévios; requisitos a ser preenchidos para que haja processo válido.

78
Q

Quais as duas formas ou divisões através das quais se é possível estudar os pressupostos processuais?

Uma forma de se identificar o pressuposto processual é a partir de sua característica de ___ ou de ___; uma outra forma é observá-los como ___ ou ___, conforme a relação com a higidez do processo ou aos sujeitos que atuam no processo.

A

Quais as duas formas ou divisões através das quais se é possível estudar os pressupostos processuais?

Uma forma de se identificar o pressuposto processual é a partir de sua característica de existência ou de validade; uma outra forma é observá-los como objetivos ou subjetivos, conforme a relação com a higidez do processo ou aos sujeitos que atuam no processo.

79
Q

Genericamente, liste os pressupostos processuais de existência e validade conforme os critérios subjetivo e objetivo.

Os pressupostos processuais de ___ são a capacidade de ser parte, órgão investido de ___ e ___, sendo os dois primeiros subjetivos, quanto à parte e quanto ao juiz, respectivamente. Já os pressupostos processuais de ___ são a capacidade processual, a capacidade ___, a competência, a imparcialidade e o respeito ao formalismo processual e a inexistência de fatos impeditivos. Os quatro primeiros são subjetivos, sendo os dois últimos, competência e imparcialidade, relativos ao juiz. Os dois últimos pressupostos de validade citados são pressupostos de validade objetivos, intrínseco e extrínseco, respectivamente.

A

Genericamente, liste os pressupostos processuais de existência e validade conforme os critérios subjetivo e objetivo.

Os pressupostos processuais de existência são a capacidade de ser parte, órgão investido de jurisdição e demanda, sendo os dois primeiros subjetivos, quanto à parte e quanto ao juiz, respectivamente. Já os pressupostos processuais de validade são a capacidade processual, a capacidade postulatória, a competência, a imparcialidade e o respeito ao formalismo processual e a inexistência de fatos impeditivos. Os quatro primeiros são subjetivos, sendo os dois últimos, competência e imparcialidade, relativos ao juiz. Os dois últimos pressupostos de validade citados quanto à forma processual e fatos impeditivos são pressupostos de validade objetivos sendo que o primeiro é intrínseco e o segundo extrínseco.

80
Q

Os pressupostos são analisados em conjunto?

Os pressupostos de ___ devem ser verificados previamente.

A

Os pressupostos são analisados em conjunto?

Os pressupostos de existência devem ser verificados previamente.

81
Q

Conceitue capacidade de ser parte.

Trata-se de pressuposto processual de ___ de natureza subjetiva. Não há que se falar em ___ quanto a aptidão de ser sujeito de processo (algo diferente da legitimidade ___ ___, que é condição da ação). Não é verificada de forma ___, sendo relativa a qualquer processo. É também é conhecida como personalidade ___ ou legitimidade ___ ___.

A

Conceitue capacidade de ser parte.

Trata-se de pressuposto processual de existência de natureza subjetiva. Não há que se falar em gradação quanto a aptidão de ser sujeito de processo (algo diferente da legitimidade ad causam, que é condição da ação). Não é verificada de forma incidental, sendo relativa a qualquer processo. É também é conhecida como personalidade judiciária ou legitimidade ad processum.

82
Q

Quem pode ser legitimado ad processum?

Esse pressuposto de ___ subjetivo (também conhecido como capacidade de ser parte ou ainda como ___ ___), é atributo de quem é sujeito de ___, caso das pessoas físicas e jurídicas, bem como as ___(quase pessoas), como massa falida, espólio e nascituro, e também comunidades indígenas, órgãos públicos e sociedades irregulares. Por outro lado, objetos, coletividades ___, morto e animais não podem ser parte.

A

Quem pode ser legitimado ad processum?

Esse pressuposto de existência subjetivo (também conhecido como capacidade de ser parte ou ainda como personalidade judiciária), é atributo de quem é sujeito de direito, caso das pessoas físicas e jurídicas, bem como as anômalas (quase pessoas), como massa falida, espólio e nascituro, e também comunidades indígenas, órgãos públicos e sociedades irregulares. Por outro lado, objetos, coletividades desorganizadas, morto e animais não podem ser parte.

83
Q

Que direito fundamental justifica a demanda?

A demanda que é um pressuposto processual de existência ___, e tem seu fundamento no direito de ___, em não havendo demanda não há que se falar em ___.

A

Que direito fundamental justifica a demanda?

A demanda que é um pressuposto processual de existência objetivo, e tem seu fundamento no direito de ação, em não havendo demanda não há que se falar em processo.

84
Q

O que é a teoria contemporânea das invalidades?

É aplicada aos pressupostos de ___ como um todo - deve haver ___ para que se invalide o processo, pas de nullité sans grief.

A

O que é a teoria contemporânea das invalidades?

É aplicada aos pressupostos de validade como um todo - deve haver prejuízo para que se invalide o processo, pas de nullité sans grief.

85
Q

Conceitue capacidade processual?

Não há que se confundir o referido conceito com a capacidade de ser ___ (personalidade judiciária ou legitimidade para o processo), trata-se na verdade de capacidade para estar em ___, sendo regulada pelos artigos 70 a 76 do CPC. É um pressuposto processual de ___ subjetivo.

A

Conceitue capacidade processual?

Não há que se confundir o referido conceito com a capacidade de ser parte (personalidade judiciária ou legitimidade para o processo), trata-se na verdade de capacidade para estar em juízo, sendo regulada pelos artigos 70 a 76 do CPC. É um pressuposto processual de validade subjetivo.

86
Q

Conceitue capacidade postulatória.

Trata-se de um pressuposto processual de ___, de natureza subjetiva, sendo entendido como capacidade ___ para a prática dos atos e, em geral, atributo do advogado privado ou público e do membro do MP (OAB e ___). Excepcionalmente não é necessário ser advogado para se ter capacidade, casos dos ___ ___, juizados estaduais até 40 salários e na justiça do ___ em ___ ___.

A

Conceitue capacidade postulatória.

Trata-se de um pressuposto processual de validade, de natureza subjetiva, sendo entendido como capacidade técnica para a prática dos atos e, em geral, atributo do advogado privado ou público e do membro do MP (OAB e lei). Excepcionalmente não é necessário ser advogado para se ter capacidade, casos dos Habeas Corpus, juizados estaduais até 40 salários e na justiça do trabalho em primeira instância.

87
Q

Quais os pressupostos processuais relativos ao juiz?

Os principais atos processuais relativos ao magistrado são de natureza ___, podendo ser de existência (___) e de validade (competência e ___). O controle da ___é realizado pelos institutos da suspeição e ___.

A

Quais os pressupostos processuais relativos ao juiz?

Os principais atos processuais relativos ao magistrado são de natureza subjetiva, podendo ser de existência (investidura) e de validade (competência e imparcialidade). O controle da imparcialidade é realizado pelos institutos da suspeição e impedimento.

88
Q

De que princípio derivam os pressupostos processuais de validade relativos ao magistrado?

Os pressupostos processuais debatidos, ___ e imparcialidade, derivam do princípio do ___ ___.

A

De que princípio derivam os pressupostos processuais de validade relativos ao magistrado?

Os pressupostos processuais debatidos, competência e imparcialidade, derivam do princípio do juiz natural.

89
Q

Comente a respeito dos pressupostos processuais de validade objetivos.

O primeiro deles, considerado ___, é o respeito à forma processual (petição apta, procuração, respeito aos prazos e regras de ___). O segundo pressuposto processual de validade de natureza objetiva tem característica ___; trata-se da inexistência de fatos impeditivos (pressupostos ___ ou impedimentos processuais); são encontrados no artigo 485, perempção, litispendência, coisa julgada e ___ de ___.

A

Comente a respeito dos pressupostos processuais de validade objetivos.

O primeiro deles, considerado intrínseco, é o respeito à forma processual (petição apta, procuração, respeito aos prazos e regras de competência). O segundo pressuposto processual de validade de natureza objetiva tem característica extrínseca; trata-se da inexistência de fatos impeditivos (pressupostos negativos ou impedimentos processuais); são encontrados no artigo 485, perempção litispendência, coisa julgada e cláusula de arbitragem.

90
Q

O que é processo multi portas?

Trata-se do sistema adotado pelo novo CPC, que passou a adotar meios e técnicas distintas conforme a espécie de controvérsia, em observância do princípio da ___, bem como do ideal de redução de ___, são denominados técnicas ___de solução de litígio ou meios ___ de solução de conflitos.

A

O que é processo multi portas?

Trata-se do sistema adotado pelo novo CPC, que passou a adotar meios e técnicas distintas conforme a espécie de controvérsia, em observância do princípio da cooperação, bem como do ideal de redução de litigiosidade, são denominados técnicas adequadas de solução de litígio ou meios integrados de solução de conflitos.

91
Q

Comente a respeito dos meios integrados de solução de litígio ou conflito.

São a mediação, a conciliação e a arbitragem, que podem ser promovidas por sujeitos privados ou ___ privadas. Mediação e conciliação ___ ocorrem dentro do processo judicial; a arbitragem, por sua vez, ___ ocorre em ambiente privado. Dessas características se conclui que mediação e conciliação não afastam a atuação da jurisdição estatal, já arbitragem, uma vez utilizada, afasta a possibilidade de as partes se valerem do processo judicial.

A

Comente a respeito dos meios integrados de solução de litígio ou conflito.

São a mediação, a conciliação e a arbitragem, que podem ser promovidas por sujeitos privados ou câmaras privadas. Mediação e conciliação também ocorrem dentro do processo judicial; a arbitragem, por sua vez, só ocorre em ambiente privado. Dessas características se conclui que mediação e conciliação não afastam a atuação da jurisdição estatal, já arbitragem, uma vez utilizada, afasta a possibilidade de e as partes se valerem do processo judicial.

92
Q

Quais as principais distinções entre mediação e conciliação?

Ambas são espécies de ___, forma ___ de solução de conflitos econômica e eficaz. Exigem a intervenção de um terceiro imparcial. A conciliação é indicada em situações em que não haja ___ ___ entre os envolvidos, tipicamente quanto a ___ ___ ou em acidentes de automóveis. Outro aspecto distinto da conciliação é que o conciliador pode propor soluções. Por sua vez, o mediador apenas promove o ___, sem propor. Outra característica da mediação é a utilização de mesas circulares. Deve-se sempre lembrar que, na mediação, discutem-se conflitos em que haja relação prévia entre as partes.

A

Quais as principais distinções entre mediação e conciliação?

Ambas são espécies de autocomposição, forma negocial de solução de conflitos econômica e eficaz. Exigem a intervenção de um terceiro imparcial. A conciliação é indicada em situações em que não haja vínculo anterior entre os envolvidos, tipicamente quanto a cláusulas contratuais ou em acidentes de automóveis, outro aspecto distinto da conciliação é que o conciliador pode propor soluções. Por sua vez, o mediador apenas promove o diálogo, sem propor. Outra característica da mediação é a utilização de mesas circulares. Deve-se sempre lembrar que, na mediação, discutem-se conflitos em que haja relação prévia entre as partes.

93
Q

Comente a respeito dos princípios da mediação e conciliação (à exceção do princípio da confidencialidade).

Princípio da Iindependência (concede ao mediador ou conciliador autonomia e poder, inclusive de ___a sessão ou negando-se a redigir acordo ___). Princípio do ___ da vontade (direcionado às partes, que não podem ser constrangidas pelo mediador ou conciliador). Princípios da oralidade e informalidade (criação de um ambiente informal, inclusive quanto à linguagem e ___). Princípio da decisão informada (partes devem compreender tanto o problema quanto as ___

A

Comente a respeito dos princípios da mediação e conciliação (à exceção do princípio da confidencialidade).

Princípio da Independência (concede ao mediador ou conciliador autonomia e poder, inclusive de interromper a sessão ou negando-se a redigir acordo ilegal). Princípio do autorregramento da vontade (direcionado às partes, que não podem ser constrangidas pelo mediador ou conciliador). Princípios da oralidade e informalidade (criação de um ambiente informal, inclusive quanto à linguagem e vestuário). Princípio da decisão informada (partes devem compreender tanto o problema quanto as consequências do acordo).

94
Q

Comente a respeito da arbitragem.

Trata-se de um dos meios ___ ou técnica adequada de solução de conflitos, e, diferentemente da mediação e conciliação, não há que se falar em autocomposição, mas sim ___. Pode ser realizada por um árbitro isoladamente, ou uma ___ de arbitragem. Outro requisito é a convenção de arbitragem, que é um ___ ___, em que as partes estabelecem eventual submissão a árbitro ou junta, afastando a jurisdição estatal. Nunca poderá ser imposta por ___ e a jurisdição estatal está limitada à ___ de ___ da arbitragem (não podendo rever a decisão).

A

Comente a respeito da arbitragem.

Trata-se de um dos meios integrados ou técnica adequada de solução de conflitos, e, diferentemente da mediação e conciliação, não há que se falar em autocomposição, mas sim heterocomposição. Pode ser realizada por um árbitro isoladamente, ou uma junta de arbitragem. Outro requisito é a convenção de arbitragem, que é um negócio jurídico, em que as partes estabelecem a eventual submissão a árbitro ou junta, afastando a jurisdição estatal. Nunca poderá ser imposta por lei e a jurisdição estatal está limitada à declaração de invalidade da arbitragem (não podendo rever a decisão).

95
Q

Qual o procedimento adotado na arbitragem?

As partes podem escolher o modelo de processo, inclusive quanto ao uso de ___. É instituída por convenção de arbitragem, que é de duas espécies: ___ ___, anterior ao conflito, e ___ ___, que surge durante o conflito. A existência de convenção de arbitragem deve ser alegada em ___ de ___ (levando a indeferimento da inicial). Quanto ao sigilo, existirá se assim as partes concordarem, o que faz sentido tendo em vista a publicidade dos processos judiciais.

A

Qual o procedimento adotado na arbitragem?

As partes podem escolher o modelo de processo, inclusive quanto ao uso de equidade. É instituída por convenção de arbitragem, que é de duas espécies: cláusula compromissória, anterior ao conflito, e compromisso arbitral, que surge durante o conflito. A existência de convenção de arbitragem deve ser alegada em preliminar de contestação (levando a indeferimento da inicial). Quanto ao sigilo, existirá se assim as partes concordarem, o que faz sentido tendo em vista a publicidade dos processos judiciais.

96
Q

Qual a posição do STJ quanto a submissão parcial à arbitragem?

O STJ entende pela possibilidade de ___ ___ , ou seja, aquela firmada antes do conflito, de natureza parcial, que reserve situações para que sejam submetidas ao judiciário, em especial quanto a ___ de ___.

A

Qual a posição do STJ quanto a submissão parcial à arbitragem?

O STJ entende pela possibilidade de cláusula compromissória, ou seja, aquela firmada antes do conflito, de natureza parcial, que reserve situações para que sejam submetidas ao judiciário, em especial quanto a tutelas de urgência.

97
Q

Qual a posição do STJ acerca da natureza da arbitragem?

Há entendimento da Segunda Turma reconhecendo a natureza ___ da arbitragem, ainda que tradicional e majoritariamente, a ___ seja vista como monopólio ___ do Estado.

A

Qual a posição do STJ acerca da natureza da arbitragem?

Há entendimento da Segunda Turma reconhecendo a natureza jurisdicional da arbitragem, ainda que tradicional e majoritariamente, a jurisdição seja vista como monopólio indelegável do Estado.

98
Q

Quais os limites da arbitragem.

A convenção de arbitragem só pode versar sobre direitos ___, e deve ser realizada apenas por pessoas ___ (em obediência ao princípio do ___ da ___). No que diz respeito ao árbitro, este também se submete às regras de impedimento e suspeição, bem como aos ___ de Juízes ou Funcionários Públicos.

A

Quais os limites da arbitragem.

A convenção de arbitragem só pode versar sobre direitos disponíveis, e deve ser realizada apenas por pessoas capazes (em obediência ao princípio do autorregramento da vontade). No que diz respeito ao árbitro, este também se submete às regras de impedimento e suspeição, bem como aos crimes de Juízes ou Funcionários Públicos.

99
Q

Qual o mais importante princípio que informa a mediação e a conciliação?

Trata-se do princípio da ___, dever de todos aqueles que participarem do processo. Isso implica dever de ___, inclusive para os mediadores e conciliadores, impedindo-os de ___ acerca de fatos ou elementos constantes do procedimento.

A

Qual o mais importante princípio que informa a mediação e a conciliação?

Trata-se do princípio da confidencialidade, dever de todos aqueles que participarem do processo. Isso implica dever de sigilo, inclusive para os mediadores e conciliadores, impedindo-os de depor acerca de fatos ou elementos constantes do procedimento.

100
Q

Como se dá a cooperação entre o árbitro e o juiz?

Ocorre por meio de ___ ___, especialmente quanto à efetivação das decisões do árbitro, que não tem poder de ___. Não há que se falar em ___ da sentença arbitral, pois esta é ___ ___ ___.

A

Como se dá a cooperação entre o árbitro e o juiz?

Ocorre por meio de carta arbitral, especialmente quanto à efetivação das decisões do árbitro, que não tem poder de coerção. Não há que se falar em homologação da sentença arbitral, pois esta é título executivo judicial.

101
Q

Quais os princípios que informam a mediação e a conciliação?

Princípios da confidencialidade, ___, imparcialidade, ___da vontade, oralidade, informalidade, decisão ___.

A

Quais os princípios que informam a mediação e a conciliação?

Princípios da confidencialidade, independência, imparcialidade, autorregramento da vontade, oralidade, informalidade, decisão informada.

102
Q

Existe possibilidade de violação do princípio do juiz natural no procedimento de arbitragem?

Sim, na situação em que o árbitro a decidir for ___ do escolhido.

A

Existe possibilidade de violação do princípio do juiz natural no procedimento de arbitragem?

Sim, na situação em que o árbitro a decidir for diverso do escolhido.