32- CÂNCER COLORRETAL Flashcards

1
Q

Epidemiologia:

A

• Aumento da incidência nos países ocidentais (devido aos fatores dietéticos)
o Maior consumo de carne – principalmente processada
- 2ª causa de óbitos por câncer nos EUA;
- 5ª causa de óbitos por câncer no Brasil;
- 3ª causa de óbitos por câncer em homens e 2ª em mulheres
• A sobrevida não melhorou pois estamos diagnosticando mais Ca colorretal em fase avançada.

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2
Q

FATORES DE RISCO CCR

A
❖ Idade > 60 anos;
❖ Tabagismo;
❖ Obesidade;
❖ Parentes de primeiro grau Ca cólon;
❖ História pessoal pregressa de pólipos adenomatosos ou Ca de mama, ovário ou endométrio
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3
Q

EPIDEMIOLOGIA BRASIL, SEXO.

A

• Sexo F/M 3/1 (nos EUA predomina no sexo feminino, relacionado com a obesidade)
• No Brasil, maior incidência no Sul do país, pois tem maior ingesta de carne, proteínas associadas ao modo como ela é preparada.
o Maior consumo de carne = maior chance de ter câncer de cólon

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4
Q

Etiologia

A
• Doença multifatorial
• Fatores genéticos
• Exposição ambiental
• Dieta
• Alterações inflamatórias
o Obesidade e falta de atividade física
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5
Q

Carne vermelha

Mecanismo

A

Mecanismo específico dessa associação é incerto.
• Pode estimular a secreção de insulina endógena, que é mitogênica.
• Fonte de gordura saturada, ou aminas heterocíclicas carcinogênicas.
• Ferro heme estimula a formação endogena de carcinogenicos N nitrosos
• Processo de preparo de carne : altas temperaturas / períodos prolongados

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6
Q

Carne processada

A
  • Uso: sal,cura,fermentação, defumação e outros processos para melhorar o sabor ou melhorar a preservação.
  • Ex : salsicha, linguiça, bacon ,salame, mortadela, peito de peru, presunto, carne salgada ou seca,enlatada, preparada com molhos
  • Considerada como carcinogenico Grupo 1
  • Ainda que o risco seja pequeno
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7
Q

FATORES DIETÉTICOS:

Promotores de maior risco:

A

• Gorduras: formam carcinógenos pela fermentação dos ácidos biliares e ácidos graxos por bactérias anaeróbias.
• Proteínas: amônia, fenóis índoles, aminas (ainda mais quando as carnes são preparadas em altas temperaturas e em períodos prolongados).
o Dieta rica em proteínas e falta de fibras – carcinogênico fica em maior contato com a mucosa do intestino e assim contribui mais para o surgimento de CCR
• Álcool: 10 - 40 g/cerveja (Ca reto) formam acetaldeído que fazem alterações na flora.

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8
Q

Protetores:

A
  • Fibras e Cereais: absorvem sais biliares e aceleram trânsito intestinal (diminuem tempo de contato do carcinógeno com a mucosa intestinal).
  • Antioxidantes: Vitaminas A, C, E, Betacarotenos
  • Atividade física: balanço de energia.
  • Óleo de peixe
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9
Q

Obesidade

Massa corpórea -Sedentarismo

A
• Países com ↑ níveis de obesidade -> ↑ níveis de câncer de cólon
• Mecanismo não conhecido (fatores hormonais em mulheres )
• Metabolismo da insulina / alteração do processo inflamatório
• Homens com o IMC elevado tem o risco aumentado 2x de câncer de colon;
• Mulheres com IMC >29 tem 1,5x o risco aumentado de chance de câncer de colone 2x o risco de
Adenoma grandes (≥ 1cm);
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10
Q

Altura e risco de câncer :

A
  • Exposição precoce à restrição energética e à variação genética; Exposição a fatores de crescimento e fatores insulina –likena infância e excesso de consumo de calorias
  • Pessoas altas tem um intestino grande e com maior exposição a carcinogênicos
  • Este tipo de paciente apresenta risco maior para câncer de cólon
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11
Q

Câncer Colorretal Esporádico:

A
  • 75 - 80% casos sem relação hereditariedade e com doenças predisponentes
  • Média de idade entre 70 a 75 anos
  • Sem relação com hereditariedade
  • Sem relação com doenças predisponentes
  • Localização aproximadamente 70% colón distal
  • Relacionado com anormalidades nos genes supressores e oncogenes
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12
Q

Síndromes Poliposas Gastrointestinais (APENAS 1%)

A

▪ Polipose adenomatosa familiar (PAF)
o 100% de chance de desenvolver câncer cólon
o 12% periampular e duodenal 4 %
o Centenas de pólipos
o Gene APC
o Antecedentes de câncer ou pólipos 40 anos
▪ Síndrome Gardner: osteomas,anomalias dentárias , cistos epidérmicos e tumores desmóides ( fibromas mesentéricos ), gástrico, periampular etc..
▪ Turcot (tumores do SNC - neurológicos)

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13
Q

Câncer Hereditário Não Relacionado a Polipose (HNPCC)

A
  • 1 – 15%
  • Idade: 40 45 anos; Alteração genética que faz esses pacientes terem câncer em idade precoce, sem apresentar lesões pré-neoplasicas indicativas (como pólipos).
  • Maior acometimento do cólon direito

• Síndrome de Lynch⇒ Aumento do risco de CCR e tumores extra cólicos
o I – Cólon
o II – Extra cólicos: pelve renal e ureter, int. delgado, endométrio, estômago e pâncreas

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14
Q

Critérios de Amsterdam:

A
    1. Um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois;
    1. Pelo menos duas gerações sucessivas devam ser afetadas;
    1. Pelo menos um caso de câncer deve ser diagnosticado antes dos 50 anos de idade;
    1. O diagnóstico de poliposeadenomatosa familiar deve ser excluído nos casos de CCR;
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15
Q

Câncer colorretal familiar (FCC):

A
  • Uma porcentagem sabemos que tem CCR familiar, porém não sabemos qual o problema
  • 10 - 20 % sem associação com síndrome hereditária identificável
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16
Q

Doença Inflamatória Intestinal:

A

1% - RCUI (principalmente), Doença de Crohn. Colite de longa data, intensidade da inflamação, antecedente familiar de CCR, idade jovem do Dx e Colangite esclerosante primária

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17
Q

CARCIONOGÊNESE

A

Ciclo biológico normal:
• Proliferação, Crescimento, Diferenciação, Migração, Morte celular

Genes supressores:
▪ Estabilização do genoma
▪ Reguladores da proliferação celular e da apoptose (morte celular programada)

Oncogenes: fazem alterações do ciclo biológico
• Genes que foram estudados e se associam a formas de câncer:
• Kras (HNPCC – 50% adenocarcinoma e 50% adenomas <1cm)
• FCC: HNPCC

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18
Q

Dois caminhos para desenvolvimento de CA colorretal:

A
  1. Adenoma > adenocarcinoma (pólipos)
  2. Câncer “de novo”

Os pólipos adenomatosos são lesões precursoras para CA colorretal. Se forem diagnosticados e removidos, pode-se evitar a progressão.

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19
Q

ADENOMA -> CARCINOMA

A
▪ Pólipo adenomatoso → Câncer
o Na peça cirúrgica vai ter um adenoma e CCR
▪ 56 – 90% (Ocidentais)
▪ Principalmente em pacientes idosos
▪
▪ Tempo: 5 ou + anos (Câncer)
▪ ↑ Risco Câncer:
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20
Q

CÂNCER “DE NOVO”: sem adenoma prévio (pacientes jovens que faziam colono e não tinham pólipos)

A
  • Carcinoma origina-se diretamente da mucosa normal, sem lesão adenomatosa prévia
  • Na peça cirúrgica vai ter tecido normal e CCR
  • Pacientes jovens (< 40 anos)
  • Grau de malignidade maior (aneuplóides 75%)
  • 1 : 1000 colonoscopias Kudo/2000
  • Alguns pacientes “precisam ter adenoma” para virar um Ca e outros não (lesões denominadas como planas ou deprimidas vistas microscopicamente).
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21
Q

CCR - ADENOMA SERRILHADO

A
  • CCR com tecido hiperplásico

* CCR vem de um adenoma serrilhado (tecido adenomatoso e pólipos hiperplásicos)

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22
Q

Patologia - Conceitos

A

• Pólipo: lesão elevada da mucosa
• Displasia: alteração epitelial neoplásica benigna, que nunca ultrapassa a membrana basal ou a lâmina própria da mucosa do TGI.
• DISPLASIA: PÓLIPO ADENOMATOSO:
o Aumenta mitoses e alteração das células das criptas da mucosa cólica;
o Modificações estruturais nas glândulas

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23
Q

• POLIPO ADENOMATOSO:

A

o Tubulares:
▪ mais frequente 80 –86 %
▪ histologicamente compostos por mais de 80% de túbulos com núcleos estratificados

o Vilosos:
▪ é o maior em tamanho, de superfície vilosa e irregular
▪ histologicamente mais de 80% de glândulas papilíferas

o Tubulovilosos
▪ possui componente tubular e viloso,
▪ histologicamente compostos por mais de 80% de túbulos com núcleos estratificados

o Serrilhado
▪ é caracterizado morfologicamente pelo aspecto serrilhado ( ou em dentes de serra ) das criptas das glândulas de Lieberkun

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24
Q

Classificação :

A
  • ( PH ) pólipos hiperplásicos “ NÃO CONSIDERAR COMO LESÃO PRECANCEROSA”
  • ( A ) Adenomas ou ( PSS) pólipos serrilhados sésseis
  • ( AST ) Adenoma serrilhado tradicional
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25
Q

LESÕES PRE NEOPLASICAS SÃO QUALQUER ADENOMA

A

QUALQUER ADENOMA OU ADENOMA SERRILHADO MAIOR QUE 1 CM É CONSIDERADO FATOR DE RISCO DE CCR – PESQUISAR NA FAMILIA

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26
Q

Carcinoma Intramucoso ou in situ (TIS)

A

▪ Localizado na mucosa
▪ Não invasivo (sobrevida > 80%)
▪ Baixa capacidade de metástases
▪ RETIRAR O CA (terapia endoscópica) IGUAL A CURA
▪ Mucosa não tem contato com linfáticos
- Lesão que compromete submucosa é avançado e deve-se pensar em tto cirúrgico
- Submucosa tem gânglios

27
Q

Ca Precoce

A
  • Localizado na mucosa e submucosa
  • Pode ter metástases ganglionares
  • Se estiver localizado só na mucosa > faz tratamento endoscópico e o paciente já está curado
  • A partir do momento que acomete serosa já começa a diminuir o prognostico > Neoplasias avançadas > menor sobrevida (sobrevida em 5 anos < 10%)
28
Q

Ca avançado:

A

• Localizado na muscular ou serosa

- Dependendo do estádio do Ca se define a sobrevida do paciente

29
Q
  1. TIPO HISTOLÓGICO
A
  • Adenocarcinoma (95%) -> predomina no cólon esquerdo

* Linfomas, carcinoides, leiomiosarcomas (1%)

30
Q
  1. LOCALIZAÇÃO:
A
  • Ceco: 7 % (dificilmente vai causar obstrução pois é um segmento intestinal largo)
  • Ascendente: 13 % (vai causar sintomas de diarreia, anemia, emagrecimento pois o cólon ascendente absorve agua)
  • Transverso: 11%; causa sintomas de obstrução intestinal
  • Descendente: 18%
  • Retossigmóide: 52 % tenesmo, afilamento das fezes, muco e sangue
31
Q
  1. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA - Avançado

• Classificação de BORRMANN

A

I - POLIPOIDE
II- ULCERADO
III- ULCERADO INFILTRANTE
IV- INFILTRANTE

• Lesão infiltrante (IV) comum em pacientes que tem doença inflamatória intestinal.

32
Q

Classificação Macroscópica das Lesões Superficiais:

• Consenso de PARIS

A

0-Ip: protusa, pediculad 0-Is: protusa, séssil
0-Isp: subpediculada
0-IIa: plana, elevada 0-IIb: totalmente plana
0-IIc: plana deprimida 0-III: escavada

33
Q

Quadro Clínico: depende da localização

A
  • Alteração hábito intestinal
  • Diarreia/anemia/ sintomas mal definidos: cólon direito
  • Obstipação: cólon esquerdo
  • Hematoquezia
  • Abdome agudo/distensão abdominal/dor
  • Afilamento das fezes/muco – sangue
  • Dor ao evacuar (reto)/tenesmo
  • Emagrecimento
  • Astenia
34
Q

Complicações:

A

• Obstrução (10%); Perfuração; Hemorragia maciça.

• Cólon ascendente e ceco (maior diâmetro): pode causar diarreia, anemia, sintomas dispépticos, emagrecimento > mas é difícil obstruir e/ou causar sintomas obstrutivos.
• Cólon descendente e sigmoide (menor diâmetro): maior quadro clínico > alteração do transito intestinal (constipação, dor abdominal, distensão abdominal)
• Reto > diminui calibre da luz, levando a um afilamento das fezes, muco
nas fezes, emagrecimento, tenesmo.
• Abdome agudo obstrutivo: principalmente em neoplasia de cólon esquerdo pois tem menor diâmetro.

35
Q

Exame Físico

A
  • Anemia
  • Massa palpável
  • Fígado = aumento consistência, tamanho, superfície nodular (relacionado com presença de metástases)
  • Toque retal (massa endurecida) – sempre fazer toque retal em pacientes que se queixam de sintomas obstrutivos!!!
36
Q

Exames Laboratoriais

A

• Hemograma: anemia hipocrômica microcítica
• Antígeno carcinoembrionário (CEA): 2,5 – 5 ng/ml
o SERVE PARA SEGUIMENTO DA DOENÇA E NÃO PARA DIAGNÓSTICO.
o Serve para prognostico da CCR avançado

37
Q

• Antígeno carcinoembrionário (CEA): 2,5 – 5 ng/ml

A

o Usa-se na avaliação pós e pré-operatória (monitoramento). Se está elevado no pré-operatório e no pós-operatório ela cai, diz a favor de bom prognóstico. Agora se ela continua elevada tem grandes chances de ter metástase.
o Monitoramento da resposta metastática ao tratamento e mais sensível da recorrência.
o Limitações: inespecífico (elevado em tabagismo) e não é produzido por tumores pouco diferenciados.

• Pesquisa de sangue oculto fezes (50%) – é um exame inespecífico

38
Q

marcadores tumorais sanguíneos para triagem de CCR.??

A

CEA 199: NÃO SERVE PARA DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO. Não existe marcadores tumorais sanguíneos para triagem de CCR. É utilizado para acompanhamento e seguimento.

39
Q

Diagnóstico

COLONOSCOPIA

A

padrão ouro > (Convencional / Com Magnificação de Imagem / FICE / NBI)
• Aspecto da lesão / localização
• Biópsias
• Lesões precoces → planas/deprimidas = são mais agressivas
• Polipectomias/mucosectomias
• Elucidar casos duvidosos a radiologia contrastada
• Magnificação de Imagem (diferencia pólipo hiperplásico de adenoma/carcinoma) - Classificação de Kudo não precisa saber para a prova!

• MUCOSECTOMIA: RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA
SUBMUCOSA, Feita através da colonoscopia

40
Q

RADIOLOGIA CONTRASTADA:

A

não se usa mais como padrão. Mas serve para tirar dúvidas > sinal da maçã mordida, e quando o paciente não tem condições de fazer uma colonoscopia.

• Achados:
o Falha de enchimento
o Processos vegetantes
o Lesões infiltrativas (Ca na RCUI)

41
Q

Estadiamento - Saber

A

▪ Exame Físico: parede abdominal – ver se tem gânglio
▪ Exame Proctológico: mobilidade do tumor e presença de linfonodos – suspeita de lesão de reto
▪ Exame Ginecológico: comprometimento de parede vaginal
posterior
▪ Colonoscopia: características do TU/lesões sincrônicas (segunda lesão)
▪ Enema baritado de duplo contrastre ou colonostocopia por TC ou virtual
▪ Usg Retal: extensão e linfonodos
▪ Rx Tórax: metástases
▪ Ct / Rm: extensão e linfonodos (avaliar disseminação)
▪ USG Intra Operatório: metástases hepáticas
o Obs.: Histórico de câncer na família (famílias de risco): exame ginecológico/mamografia/PSA / Toque prostático/USG

42
Q

CT E RM

A

• CT:
o Sensibilidade 85 –90 % | Especificidade 95%
• RM:
o Sensibilidade > 90% | Especificidade 93%
o Melhor sensibilidade em casos com esteatose, cirrose e lesões < que 1 cm.

43
Q

• PET SCAN :

A

• PET SCAN : Sensibilidade 81 –86% ; especificidade 97%
o Na doença extra-hepática
o CEA elevado, sem evidência de lesões por métodos de
o imagem convencionais
o Avaliação de ressecabilidadede metástases;
o Na detecção de recidivas diante de achados radiológicos
o inconclusivos, mesmo sem CEA

44
Q

• CT + RM + PET SCAN :

A

SENSIBILIDADE 97%

45
Q

• Principais metástases:

A

fígado (25-40%) e pulmonares (15-20%)

46
Q

• TC ou PETSCAN:

A

procura disseminação para gânglios, linfático principal, metástases de fígado e pulmão!
• Estadiamento, seguimento: PET SCAN (metástase)

47
Q

PÓLIPO ADENOMATOSO

A
  • Risco de malignização: Tamanho; Grau de displasia; Tipo histológico: viloso (maior risco) ou tubular; Quantidade de pólipos.
  • Formas: planas, deprimidas ou sésseis.
48
Q

PÓLIPO ADENOMATOSO: BOM E MAU PROGNÓSTICO

A

➢ PÓLIPO MALIGNIZADO (MAU PROGNÓSTICO): Indiferenciado; Margem inadequada com invasão linfática/venosa; Risco de metástases: 8,5 %

➢ POLIPECTOMIA (BOM PROGNÓSTICO): Intramucoso: “CURATIVA”; Muscularis mucosae, Bem diferenciad.; Margem< 2 mm; Sem invasão intravascular; sem invasão linfática; Risco de metástases: 1,5%

49
Q

CANCER COLORRETAL: ESTADIAMENTO

A

➔ LESÃO LOCALIZADA NA MUCOSA E SUBMUCOSA: SOBREVIDA MAIS DE 95% DE SOBREVIDA EM 5 ANOS
➔ LESÃO QUE COMPROMETEU MUSCULAR E SEROSA SEM GANGLIO ACOMETIDO: 85-90 DE SOBREVIDA EM 5 ANOS
➔ CONFORME VAI COMPROMETENDO GANGLIOS (ESTADIO III): 25-60% DE SOBREVIDA EM 5 ANOS
➔ ESTADIO IV (COM METÁSTASES): <5% DE SOBREVIDA EM 5 ANOS

Estádio IV: avançado com gânglios e metástases

50
Q

Prognostico: IMPORTANTE

A
  • Ressecabilidade: 90-95 % cirurgia!
  • Mortalidade operatória: 2,5 – 7 % (colectomias)
  • Sobrevida 5 anos: TNM
  • Tratamento paliativo: sobrevida 10 18meses
  • Quando está localizado só na mucosa: sobrevida de 97%
  • Lesão em reto distal: mais difícil (fazer radioterapia).
  • Lesão retal > 5 cm (em terço médio ou proximal): amputação retal
  • PRECISA SABER PROGNOSTICO! NÃO COMPROMETEU MUCOSA = 95% DE
    SOBREVIDADE, SE tiver metástase tem menos de 5% de chance de estar vivo!
51
Q

Grupos de Risco para Recidiva: Importante – mais chance de ter pior prognóstico

A
  • Tumor disseminado para linfonodos regionais
  • Número de linfonodos regionais comprometidos
  • Penetração do tumor através de parede do intestino
  • Neoplasia pouco diferenciada (histologia)
  • Tumor perfurado
  • Aderência para órgãos adjacentes
  • Invasão venosa
  • Aumento préoperatório do CEA ( > 10 ng/ml )
  • Aneuploidia
  • Deleção do cromossomo 18
52
Q

ESTADIOS E TRATAMENTOS

A

Estádio I: cx
Estádio II: cx + terapia neoadjuvante
Estádio III: cx
Estádio Iv: paliativo – multidisciplinar

53
Q

TRATAMENTO
Adenoma/Displasia de alto grau
Carcinoma não invasivo ( in situ ) :

A

• TRATAMENO ENDOSCÓPICO:
o Mucosectomiaou EMR ( EndoscopicMucosalResection)
o Dissecção Endoscópica Sub-mucosaou ESD (EndoscopicSubmucosal
o Dissection)

54
Q

TRATAMENTO Neoplasia Invasiva

A

• Adenoma invasivo : avalição histológica após polipectomia - Mucosectomia ou emr
• Características de mau prognóstico:
o Indiferenciado
o Margem inadequada com invasão linfática , vascular e perineural
o Transecção do carcinoma ou margens menores que 3 mm
• Indicar : CT tórax ,abdome, CEA
• Tratamento cirúrgico

55
Q

PÓLIPOS ADENOMATOSOS

RISCO DE MALIGNIZAÇÃO

A
  • -Tamanho
  • -Grau de displasia
  • -Tipo histológico : vilosos
  • -Quantidade de pólipos
  • -Formas planas / deprimidas / sésseis
56
Q

PÓLIPECTOMIA “ BOM PROGNÓSTICO “

A
• -Iintra-mucoso : “ CURATIVA”
• -Muscularis mucosae :
o bem diferenciado
o margem < 2 mm
o invasão intra-vascular ( -)
o invasão linfática (-)
o Metastases 1,5%
57
Q

CIRURGIA

A
  • Planejamento (através do estadiamento)
  • Via de acesso: aberto / laparoscopia
  • Inspeção da cavidade / USG
  • Colecistectomia, histerectomia, miomas, ovários (cistos)
  • Ressecção intestinal
  • Ressecção monobloco
  • Margens de segurança: 5 cm / 2 cm ( reto)
  • Preservação da inervação autônoma da pélvis
58
Q

Metástases Hepáticas

A

• Cura media 25 – 30 % (até 3 nódulos)
• Mortalidade operatória: 0 – 4 %
• Ressecção: não anatômica (cunha – metastectomia), anatômica, segmentação
• Crio cirurgia
• Radiofrequência – se não tem condições de tirar a MTX
o Cx e quimio para esses pacientes

59
Q

Metástase pulmonares:

A
  • Sobrevida 20 – 25 % se única;

* 10 – 15% múltiplas

60
Q

CÂNCER COLORRETAL: TRATAMENTO ADJUVANTE ( após cirurgia ) e NEO ADJUVANTE ( antes da cirurgia)

A

Cólon : T. ADJUVANTE: Capecitabinaor5-fluorouracilo (5-FU) / leucovorinaor5 FU/leucovorina /oxaliplatinorcapecitabine / oxaliplatina
• Redução 40% recidivas tumoral
• 33% mortalidade de 5 anos
• Estádio II e III
Reto :
• -Terapia neoadjuvante tumores médios e distais
• -Estádio II : T3-4, N0, M0 ouT, N1-2, M0) :
o QT -RT
o Tumor fixo
o Radioterapia préou pós operatório
o Associada 5 –FU
o Redução 34 % recidivas ( 46% local / 37% metástases distância )

-Terapia adjuvante : QT -RT: EstadioIII

61
Q

DOENÇA AVANÇADA QUIMIOTERAPIA

A
  • Resposta objetiva : redução dos sintomas, mínimo de toxicidade 20 -65%
  • -5F ,Irinotecan, Irinotecan+ 5 FU, Oxaliplatina+ 5F,Oxaliplatina + Tomudex
62
Q

TRATAMENTO ADJUVANTE E NEO ADJUVANTE - pós cirurgia

A

• Cólon: podemos fazer como tto adjuvante 5 – Fluorouracil + Leucovirina
o Redução 40% recidivas tumoral
o 33% mortalidade de 5 anos

• Reto: Estádio II e III; Tumor fixo
o Radioterapia pré ou pós-operatório (reto distal – pra evitar ficar com ostomia)
o Associada 5 – FU
o Redução 34 % recidivas (46% local / 37% metástases distancia)

▪ Quimio e radio pré operatório e cx no reto distal – retira o Tu e tenta fazer anastomose depois com o que sobrou do reto para tentar não deixar o paciente com uma ostomia o resto da vida

63
Q

DOENÇA AVANÇADA -> QUIMIOTERAPIA:

A

Resposta objetiva: redução dos sintomas, mínimo de toxicidade 20 65%
5F, Irinotecan, Irinotecan + 5 FU, Oxaliplatina + 5F, Oxaliplatina + Tomudex