31- DIARREIA AGUDA INFECCIOSA Flashcards

1
Q

Principais agentes etiológicos

A
  • Parasita: Cryptosporidium
  • Bactéria: E. coli enterotoxigenico, Campylobacter, Shigella
  • Vírus: Rotavírus

• Principal causa: os surtos de diarreias estão relacionados com alimentos contaminados, folhas verdes… Características sanitárias.

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2
Q

Absorção no intestino: JEJUNO, ÍLEO, CÓLON

A

ID: Jejuno
• Reabsorção 4 – 5L
• Permeabilidade: H20, Cl, Na, aminoácidos, hidratos de carbono
• Líquido hiperosmolar

ID: Íleo
• Reabsorção 3 – 4L
• Fluído isosmotico
• Bomba de Na
• Cl é trocado por bicarbonato
Cólon
• Reabsorção 700 – 1500 ml / dia
• Pode reabsorver até 7L / mineralocorticoides
• Na reabsorvido
• K e bicarbonato secretados
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3
Q

• INTESTINO: FLORA BACTERIANA NORMAL

A
  • Intestino Delgado Proximal e Estômago: < 10X 5 col/ml (ausente ou escassa)
  • Intestino grosso: >10x10 col/ml, Anaeróbios (bacteroides, streptococcus, Clostridium), 1000 vezes mais que aeróbios (anaeróbios > aeróbios)
  • Episódios de Diarreia: Coliformes aeróbios (Klebsiella, enterobacter, Proteus), Diminuição de anaeróbios (predomínio de aeróbios e diminuição de anaeróbios)
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4
Q

INTESTINO: MECANISMO DE PROTEÇÃO DOS PATÓGENOS

A

→ Acidez gástrica:
→ Bile: antibacteriana
→ Motilidade propulsora
→ Microflora normal:
→ Lisozima: produzida no duodeno > bacteriolítica (cel. de Paneth)
→ Genética: Grupo O+, suscetibilidade a infecções > Cholerae, Shigella E coli, norovirus
→ Imunidade: celular e produção de anticorpos IgG, IgM, IgA

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5
Q

Acidez gástrica, Motilidade propulsora E microbiota normal

A

→ Acidez gástrica:
o Quando há hipocloridria: predispõe infecções por Salmonella, Giardia
o Ex: cirurgia gástrica, uso prolongado e crônico de IBP pode predispor a infecções intestinais

→ Motilidade propulsora
o Clearence das bactérias
o Anormalidade anatômicas
o Hipomotilidade
o Drogas antimotilidade: derivados ópio (difenoxilato LOMOTIL), antimotilidade (atropina) / Prolongamento da febre, na eliminação das bactérias ou bacteremia. predispõe a infecção

Microflora normal:
o Flora anaeróbia 90%
o Substâncias bacterianas (pH ácido e ácidos graxos voláteis das bactérias anaeróbias)

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6
Q

ANTIDIARREICOS:

A

alteram a motilidade e prolongam a diarreia. Não se usa.

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7
Q

MECANISMOS PATOGENICOS

A

→ Inoculação: dose e infectividade
→ Aderência (proteínas, fatores de colonização e virulência)
→ Produção de toxinas
→ Invasão

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8
Q

→ Inoculação: dose e infectividade

A
  • Fácil disseminação com baixo número de microorganismos
  • Shigella, E coli (shiga toxina), norovírus, rotavirus (precisa de pouca quantidade para contaminar, por isso presenciamos surtos de rotavirus principalmente em crianças), giardia e cryptosporidium.
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9
Q

→ Aderência (proteínas, fatores de colonização e virulência)

A
  • Proteínas específicas para as bordas em escova dos enterócitos
  • Adesinas: V cholerae
  • Fatores de colonização (E Coli enteropatogênica)
  • Fator de virulência (E coli enterohemorrágica)
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10
Q

→ Produção de toxinas

A

• Aumento do AMPc com aumento na secreção do Cloro e diminuição da absorção do Na

• Enterotoxinas: estimula segundo mensageiros que tem dentro da célula a fazer saída de agua, sódio, cloro e pacientes começam a ter diarreia do tipo secretora [↑AMPc, ↑ cloro, ↓ absorção de sódio).
o Ex: infecções por V. Cholerae ou E. coli;

  • Citotoxinas: alteram a mucosa (destroem as células entéricas: Shigella, V. parahaemolyticus, Clostridium difficile, E. coli) gerando síndrome disentérica: muco, sangue e pus nas fezes, alterando a absorção de nutrientes;
  • Outras ainda liberam neurotoxinas levando a dor de cabeça, náuseas e vômitos.
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11
Q

E Coli enterotoxinas:

A
  • Citotoxinas: destruição das células intestinais
  • Invasão: síndrome disentérico;
  • fezes com células inflamatórias
  • Shigella dysenteriae tipo 1
  • Vibrio parahaemolyticus
  • Clostridium difficile
  • E coli: Shiga toxina, S dysenteriae Colite hemorrágica e síndrome hemolíticourêmica (ausência de febre e leucócitos nas fezes)
  • Neurotoxinas: SNC, vômitos
  • E coli enterohemorrágica: citotoxinas: citotoxinas shiga, S disenteriae tipo 1 “colite hemorrágica”, síndrome hemolíticourêmica (ausência de febre e leucócitos nas fezes)
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12
Q

→ Invasão

A
  • Invasão e destruição das células intestinais com multiplicação intraepitelial e disseminação para células adjacentes = SÍNDROME DESENTERICA (Shigella, E. coli)
  • Invasão sem destruição dos enterócitos = FEBRE ENTERICA (Salmonella, Salmonella Typhi, Yersinia enterocolitica)
  • Yersinia enterocolítica: penetram na mucosa preservada, multiplicação nas placas de Peyer e gânglios linfáticos intestinais, disseminação sanguínea, febre entérica: febre, cefaléia, bradicardia, dor abdominal, esplenomegalia, leucopenia
  • Febre tifoide: perfuração intestinal, hiperplasia placas de peyer
  • Resposta inflamatória: Neutrófilos PMN - fezes
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13
Q

DIARRÉIA AGUDA INFECCIOSA

Conceito:

A
  • “Frequência elevada ou diminuição da consistência das fezes com menos de duas a três semanas de duração”
  • Associada com outros sintomas entéricos
  • Passagem de mais que 250g em fezes não formadas por dia
  • Autolimitada – em geral qualquer diarreia de origem infecciosa é autolimitada
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14
Q

Avaliação Clínica: tempo

A
  • Diarréia aguda: menos que 14 dias
  • Diarréia persistente 14 – 29 dias
  • Diarreia crônica: > 30 dias
  • Diarreia inflamatória: muco e sangue
  • Diarreia não inflamatória: aquosa
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15
Q

Sintomas:

A

• Vômitos (neurotoxinas): quando o principal sintoma suspeitar de gastroenterite viral ou toxina pré-formada
• Surtos de diarreia:
o infecção viral < de 14 horas (as vezes 24 48 horas)
o Contaminação por alimentos: 2 – 7 horas
o Atenção com pacientes acima de 50 anos com sinais peritoneais ou de íleo
• Gastroenterite: relacionada principalmente com infecção viral, do estômago e intestino e associados com vômitos e diarreia

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16
Q

• Aquosa:

A

Vibrio, E. coli

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17
Q

Disenteria com PMN

A

shigella, salmonella

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18
Q

Febre, dor abdominal, emagrecimento:

A

salmonella

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19
Q

Imunodeprimidos

A

Cryptosporidium, Cyclospora, Microsporidium

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20
Q

Sangue nas fezes, febre, dor abdominal, puxo e tenesmo

A

Shigella, Salmonella (principais causas de diarreia inflamatória) e Campylobacter

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21
Q

Diarreia, febre, dor abdominal, hepatoesplenomegalia e nas fezes vem mononucleares

A

Salmonela Typhi.

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22
Q

Lactoferrina fecal positiva, muco, pus e sangue

A

E. Coli, Shigella, Salmonella.

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23
Q

Anamnese

A

• Viagens recentes (ex: países endêmicos da amebíase);
• O consumo de produtos lácteos não pasteurizados ou de carne/peixe mal cozidos (ex: gastroenterites por Salmonella ou Campylobacter);
• Contatos com pessoas doentes > asilos
• Antibioterapia recente (ex: infecção por Clostridium difficile após uso de ATBC – Colite pseudomembranosa)
o Uso de IBP pode causar isso também;
• Comorbilidades (ex: imunodepressão por infecção HIV Criptosporidium, Isospora beli, Quimioterapia);
• História sexual (homossexuais com infecção frequente por Giardia Lamblia)

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24
Q

Anamnese

A
  • Caracterização das fezes, nomeadamente freqüência das dejecções diárias, presença de sangue, muco ou pus e os sintomas associados.
  • A presença de sangue é geralmente indicativa de infecção por microrganismo invasivo (Shigella, Campylobacter, Salmonella, E.coli enterohemorrágica).
  • Surto de diarreia em grupos de pessoas confinados → VÍRUS
  • Norovirus: paciente idoso que desidrata (transmissão fecaloral, agua, mariscos)
  • DICA: Diarreia secretória, que se manifesta poucas horas após contato com alimento contaminado > Stafilo, Clostridium, Bacillus
25
Q
  • Principais causas de diarreia do viajante:
A

E. Coli (bactéria),
Norovirus (vírus),
Giardia lamblia (parasita).

26
Q

→ Bactérias:

A
  • Escherichia coli (enterotoxigênica) 15 50%
  • Escherichia coli enteroagregativa 5 35
  • Campylobacter jejuni (Asia) 5 12
  • Shigella 0 15
  • Salmonella 0 – 15
  • Outros: v cholerae 0 5
27
Q

→Vírus:

A
  • Norovírus 0 – 10;

* Rotavirus 0 – 5

28
Q

→ Parasitas:

A
  • Giardia lamblia 0 - 5
  • Cryptosporidium 0 - 5
  • Entamoeba histolytica <1
  • Cyclospora <1
  • Inftoxicação aguda por alimentos 0 5
  • Desconhecida 10 50 %
29
Q

Diarréia: DIFERENÇA ENTRE NORAVÍRUS E ROTAVÍRUS

A

NORAVÍRUS:
inverno, idosos, crianças e adultos, transmissão fecal-oral, água, mariscos, duração 12 dias, dor abrupta, febre baixa, mialgia, cefaleia, achatamento de microvilosidades, diagnóstico por PCR

ROTAVÍRUS:
esporádica, crianças, 3º mundo, transmissão fecal-oral, duração 58 dias, febre, vômitos, dor diarreia, lesões na mucosa, antígeno fezes, tem vacina.

30
Q

Diarréia Infecciosa: Alimentos Contaminados:

1) Staphylococcus aureus
2) Bacillus cereus
3) Clostridium perfringens
4) Vibrio Cholerae
5) E coli enterohemorrágica
6) Salmonella spp

A

1) Maionese, cremes, presunto, pastelaria, salada com ovo
2) Carne, arroz, molho
3) Carne, bolo, aves domésticas, legumes, molhos
4) Agua, mariscos
5) Carne assada, leite cru, vegetais, salame
6) Carne, ovos, aves

31
Q

causa diarreia crônica ou persistente:

A

Cryptosporidium spp, Giardia Lambila e entamoeba histolitica

32
Q

causa sangramento visível nas fezes

A

STEC, shigella, salmonella, entamoeba histolitica, yersinia

33
Q

Causa alta temperatura

A

sugestivo de infecção bacteriana

entamoema histolitica

34
Q

causa dor abdominal severa

A

STEC, shigella, salmonella,yersinia

35
Q

Avaliação Clínica Exame Físico

A
• Estado de hidratação:
o Sinais vitais
o Hipotensão postural
o Mucosas
o Estado sensorial
o Febre
o Crianças: lágrimas, olhos fundos, elasticidade
36
Q

Atenção sinais de complicação ou bacteremia (adultos ou idosos):

A
  • Temperatura acima de 38,5 graus C
  • Fezes com sangue
  • Toxicidade sistêmica
37
Q

Avaliação laboratorial não adianta muito pois preciso resolver problema do paciente na hora. Podemos usar antibióticos de forma empírica (analisar as características da diarreia)

A

Exames de sangue:
→ Eletrólitos e creatinina: casos de toxicidade sistêmica, desidratação especialmente em idosos
→ Leucograma: indicado em pacientes com severa diarréia, toxemia
• Leucocitose: infecção bacteriana com inflamação / Clostridium difficile
→ Exame de fezes:
• Diarréia severa > 48 horas
• Febre > 38.5 graus C
• Pacientes hospitalizados em uso de antibióticos
• Diarréia persistente > 14 dias de duração
• Profusa colera like
• Desidratação
• Disenteria
• Em pacientes idosos, imunocomprometido
Parasitológico: duração < 10 dias (Giardia, E.histolytica)

38
Q

TRATAMENTO:

1) Hidratação-oral.

A

Se não tiver condições usa via parenteral
• Soro OMS (Na 90, K 20,Cl 80, Glicose 111 mmol/l )
• Mecanismo fisiológico da reidratação oral: presença de transportadores de glicose no intestino permitem a absorção de água e sódio.
• Parenteral: perda 8 – 10% do peso: Soro fisiológico, Lactato ringer

39
Q

Terapia de reidratação oral:

Absorção de Carboidratos

A

→ Glicose:
• Difusão facilitada (Co transporte com o sódio)
• Posterior osmose de água
• TRANSPORTADORES SGLT1
• Transporte pelo solvente (condições de alta concentração de glicose)
• Aplicação clínica → Terapia de reidratação oral

40
Q

2) Antieméticos:

A
  • Metoclopramida, Bromorpida, Prometazina (sedação, irritabilidade, reações extrapiramidais)
  • Ondasterona: Antagonista 5HT3 0,15 - 0,30 mg/Kg (comprimidos 4 – 8 mg)
41
Q

3) Dieta:

A

• Evitar leite (contem sacaridases que podem piorar os sintomas), cafeína (pode alterar o AMPc)

42
Q

4) Anti diarreicos: NÃO ESTÃO INDICADOS

A
  • Diminuição movimento intestinal
  • Proliferação bacteriana
  • Dependência: codeína, difenoxilato, loperamida
  • Pode usar para aliviar sintoma (ex: em uma viagem), mas não para tratar a diarreia.
43
Q

7) Antisecretores Racecadotril (altera AMPc)

A
  • Inibição da encefalinase (AMPc)
  • 3 – 8 anos: (12 – 25kgrs): 30 mg c 8 hs (saches 30 mg)
  • 9 14 (26 – 40): 60 mg c 8 hs
  • Adulto: 100 mg c 8 hs (cápsulas)
44
Q

9) Probióticos:

A
  • LGG (Lactobacillus rhamnosus GG)
  • Sacharomyces boulardii (CAP 100mg 2x dia)
  • Encurtamento período de diarréia / hospitalização
  • Eficácia evidente: rotavírus
  • Diarréia associada a antibiótico → funciona bem (Clostridium difficile)
  • Diminui o tempo de diarreia.
45
Q

Diarréia associada a antibiótico

A

(Clostridium difficile)

46
Q

10) Antibióticos Empíricos

A
  • Situações especiais: Febre, PMN fezes, sangramento, Viajantes, Imunocomprometidos / AIDS / idosos /Sépticos
  • Flouroquinolonas 2 vezes x 3 – 5 dias
  • Shigella, salmonella: ciprofloxacino 750 mg /dia; 3dias; ciprofloxacino 500mg 2x / dia; 3 días;
47
Q
DIARREIA IMPORTANTE:
inflamatória (hemorragia)
desidratyação
febre prolongada (>38,5)
intensa dor abdominal
prostração
leucocitos PMN fezes
A

CONSIDERAR ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA

48
Q

PORQUE UM PACIENTE PODE TER VOMITOS QUANDO TEM DIARREIA

A

(NEUROTOXINAS)

49
Q

Complicações pós-diarreia

A
  • Intolerância a lactose → por isso restringe utilizar leite por pelo menos 1 mês pois pode desencadear distensão abdominal e dor (diarreia crônica). O que fazer? Tira a lactose e começa a utilizar flora e após recuperar a flora intestinal esses pacientes conseguem recuperar o intestino. Desencadeia ou exacerba doença inflamatória intestinal
  • Desenvolvimento de síndrome do intestino irritáveL
  • Artrite
  • ICC
  • Sd de Guillan Barré
50
Q

QUAL ANTIBIOTICO DAR COMO PROFILAXIA?

A

FLUOROQUINOLONAS

CIPROFLOXACINO 500mg 2x AO DIA

CAMPYLOBACTER: AZITROMICINA 500mg

51
Q

QUANDO E EM QUAL CIRCUNSTANCIAS DAR ATBC?

A

Situações especiais: Febre, PMN fezes, sangramento, Viajantes, Imunocomprometidos / AIDS / idosos /Sépticos

Pct: idoso; diarreia por mais 3 dias com dor, febre (38,5ºC), sangue, muco e imonodeprimidos → atbc.

52
Q

QUAL O PROBLEMA DOS ANTIDIARREICOS (O QUE PODE CAUSAR)?

A

ELES DIMINUEM O PERISTALTISMO INTESTINAL, PROMOVEM PROLIFERAÇÃO BACTERIANA,. PODEM PIORAR E AGRAVAR O QUADRO.

53
Q

POR QUAL MECANISMO PODEMOS REIDRATAR UM PACIENTE?

A

Mecanismo fisiológico da reidratação oral: presença de transportadores de glicose no intestino permitem a absorção de água e sódio.

Hidratação-oral. Se não tiver condições usa via parenteral
• Soro OMS (Na 90, K 20,Cl 80, Glicose 111 mmol/l )

54
Q

QUANDO INDICAR EXAMES NO PACIENTE?

A

→ Eletrólitos e creatinina: casos de toxicidade sistêmica, desidratação especialmente em idosos
→ Leucograma: indicado em pacientes com severa diarréia, toxemia
• Leucocitose: infecção bacteriana com inflamação / Clostridium difficile
→ Exame de fezes:
• Diarréia severa > 48 horas
• Febre > 38.5 graus C
• Pacientes hospitalizados em uso de antibióticos
• Em pacientes idosos, imunocomprometido

55
Q

QUAL AGENTE MAIS COMUM NA DIARREIA DO VIAJANTE?

A
  • Principais causas de diarreia do viajante:
    E. Coli (bactéria)
    Norovirus (vírus)
    Giardia lamblia (parasita).
56
Q

Diarreia secretória, que se manifesta poucas horas após contato com alimento contaminado >

A

Stafilo, Clostridium, Bacillus

57
Q

A presença de sangue é geralmente indicativa de infecção por microrganismo invasivo

A

(Shigella, Campylobacter, Salmonella, E.coli enterohemorrágica).

58
Q

DIARREIA MAIS COMUM EM IMUNOCOMPRIMIDOS

A

Cryptosporidium, Cyclospora, Microsporidium