31. Metabolismo das proteínas plasmáticas Flashcards
A sequência de a.a, que define as características das ptn, é determinado pelas ____
Por hidrólise, as ptn fornecem aminoácido (ptn simples), compostos orgânicos ou inorgânico (ptn conjugadas). A porção não protéica é denominada ____
Informações genéticas contidas no núcleo da cl
Grupo prostético
Teste para analisar a proporção de ptn plasmática _____
Eletroforese (tem capacidade de separar as ptn por carga e tamanho, migrando para polos diferentes e assim é possível fazer uma separação)
Local de síntese das ptn plasmáticas (4)
Fígado: albumina e globulina
Cl endoteliais: ptn associadas a hemostasia (coagulação)
Cl intestinais: apoproteinas
Lifocitos B: imunoglobulinas (Ac)
Função das ptn plasmáticas
Transporte: Imunidade humoral: Manutenção da pressão osmótica: Enzimas: Inibidores da protease: Tampão:
Transporte:
Globulina de ligação a tiroxina (h.tireoide)
Apolipoptn (colesterol, triglicérideo, fosfolipídios, hemoglobina plasmática de eritrócitos lesados)
Transferrina (ferro)
Ceruplasmina (cobre)
Transcortina (cortisol)
Albumina (AG, bilirrubina, drogas, Hb, tiroxina, cortisol)
Imunidade humoral:
Imunoglobulina
Manutenção da pressão osmótica:
Tds as proteínas, principalmente a albumina
Enzimas:
Renina
Fatores de coagulação
Inibidores da protease:
a1-antitripsina (atua nas proteases)
Tampão:
Tds as proteínas
Principais alfa-2- globulinas (3)
1) Haptoglobulina
2) alfa-2- macroglobulina
3) Ceruloplasmina
Principais Beta- globulinas (4)
1) transferrina
2) Lipoproteínas de baixa densidade
3) Componentes do complemento (C3)
4) Proteína C reativa
Principais gama globulinas (5)
1) IgA
2) IgD
3) IgE
4) IgM
5) IgG
Hiperalbuminemia
É encontrada raramente como nos casos de carcinomatose metastática, desidratação aguda, diarreia, esclerodermia, esteatorréia, estresse, febre reumática, gravidez, intoxicação hídrica, lúpus eritematoso sistêmico, meningite, miastenia, mieloma múltiplo, nefro se, neoplasias,
osteomielite, pneumonia, poliartrite nodosa, sarcoidose, traumatismo, tuberculose, úlcera péptica, uremia, vômito e hemoconcentração.
Hipoalbuminemia
Esta condição pode ser fisiológica ou patológica e pode ocorrer pela: diminuição da síntese, aumento do catabolismo proteico, perda de proteínas, distribuição alterada, outras anormalidades. O termo “microalbuminemia” é empregado para descrever aumentos na excreção de albumina sem evidências ou enfermidade renal. Esta condição é encontrada em certas populações de diabéticos que desenvolvem enfermidade renal. Entretanto, a presença de albumina na urina é um achado não-específico. A hipertensão, infecção do trato urinário,
exercício e enfermidade cardíaca congestiva também podem aumentar a excreção da albumina na urina.
Proteína de fase aguda são uma classe de proteína cuja concentração plasmática aumenta (proteína de fase aguda positivas) ou diminui (proteína de fase aguda negativa) em resposta à inflamação. Trata-se de uma resposta de fase aguda
- Proteínas de fase aguda NEGATIVA:
(3) - Proteínas de fase aguda POSITIVA:
(6)
- Proteínas de fase aguda NEGATIVA:
- Albumina
- Pre-albúmina
- Transferrina - Proteínas de fase aguda POSITIVA:
- aumentos e 50%: Ceruplasmina
- aumento de 2-3x: Haptoglobilina, Fibrinogênio, Antiproteasas
- aumento de até 100x: Proteína C reativa, Amiloide A sérico
( ) A eletroforese das proteínas plasmática (EPP) é um exame biológico que separa essas proteínas em frações para identificá-las e
quantificá-las.
( ) A maior proporção de proteínas plasmáticas, é de albumina, as outras proteínas possuem praticamente a mesma proporção.
( ) A dosagem das proteínas permite identificar diferentes patologias
e traçar o melhor diagnóstico e tratamento.
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IMUNOGLOBULINAS (ANTICORPOS HUMORAIS)
Sintetizadas pelos linfócitos em resposta
a um antígeno; podem reconhecer e precipitar, ou neutralizar invasores como bactérias, vírus ou proteínas estranhas oriundas de outras espécies, ou outras substâncias.
Cada proteína estranha estimula a formação de um conjunto de diferentes Ac, os quais podem combinar com o Ag para formar um complexo antígeno-anticorpo.
A produção de anticorpos é parte de um
mecanismo geral de defesa denominado resposta imunitária ou imunológica. Os anticorpos são proteínas com moléculas em forma de Y, consistindo de quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L).
As sequências de aminoácidos das regiões
variáveis das quatro cadeias determinam a especificidade antigênica de um anticorpo em particular, cujos sítios de ligação, que são complementares a características estruturais
específicas da molécula de antígeno, tornam possível a formação do complexo antígeno-
anticorpo.
IgG.
Ac q existe em maior qntdd na resposta imune secundária
Corresponde a 70-75% das imunoglobulinas totais. A IgG difunde para o espaço extra-vascular (65% da IgG) devido ao seu pequeno tamanho, sendo também capaz de atravessar a placenta.
Função: neutralização de toxinas nos espaços teciduais.
São produzidos em resposta à maioria das bactérias e vírus; agregam e envolvem pequenas proteínas estranhas como as toxinas bactérianas.
Subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
IgA.
Ac q existe em maior qntdd nas secreções mucosas (saliva, muco bronquial)
Aproximadamente 10-15% das imunoglobulinas séricas são IgA. Existe outra forma de IgA, provavelmente mais importante, chamada IgA secretora. É encontrada nas lágrimas, suor, saliva, leite, colostro, secreções gastrointestinais e brônquicas. A IgA fornece
proteção da área externa contra microorganismos.
IgM.
Ac q existe em maior qntdd na resposta imune primária
Primeira resposta imune ao estímulo antigênico. É a primeira Ig produzida pelo feto durante o desenvolvimento. Ela está confinada ao sangue em razão de sua elevada massa molecular que impede a passagem para o espaço extravascular.
A IgM não atravessa a barreira placentária, níveis elevados em recém-nascidos durante a primeira semana de vida sugerem infecção pré-natal (rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose etc.). O aumento policlonal é encontrado na cirrose, escleroderma, endocardite bacteriana, tripanosomíase, malária, mononucleose i nfecciosa, actinomicose e leucemia monocítica.
Também é empregada na avaliação da imunidade humoral, diagnóstico e monitoramento da terapia da macroglobulinemia de Waldenström (aumento monoclonal da classe IgM). No adulto compreende 5-10% das imunoglobulinas circulantes totais.
IgD.
Ac envolvido no reconhecimento antigênico e está presente na superfície dos lif B
Constitui menos que 1% das Ig totais. Sua estrutura é similar a IgG. Muitas vezes estão presentes associadas ao monômero IgM, na superfície dos linfócitos B.
IgE.
Presente na superfície dos Mastocitos e basófiloa, provável papel na imunidade contra helmintos e associados com a seções de hipersensibilidade imediata
Encontrada no plasma somente em pequenas quantidades. Incluem as
reaginas que se ligam às células. Em presença de antígeno (alérgeno), e como um dos
resultados da reação antígeno-anticorpo, ocorre a liberação de histamina e outras aminas e polipeptídios da células, produzindo uma reação de hipersensibilidade local.
👀
Alfa1: Antitripsina, TBG, Alfafetoproteina, a1-glicoptn ácida
Alfa2-Globulina: haptoglobina, macroglobulina, ceruplasmina
Beta: Transferrina, b-lipoproteina, C3
Y: imunoglobulina
-
Leitura de perfis eletroforéticos
- _________: processo agudo - ptn da fase aguda, ⬆️a1-glicoproteina ácida, ⬆️macroglobulina, ⬇️albumina para compensar aumentos de a1 e a2
- ________: sempre vai ser acompanhado de processo inflamatório. ⬆️ na produção de IgM na fase aguda. ⬆️ a produção de IgG na fase crônica. Diminui albumina e aumenta y e a
- ________: aumento de albumina na urina. No proteinograma ⬇️albumina, a1, B, y e ⬆️a2 por um momento.
⚠️⬆️tds as frações: desnutrição, gastroenterite, deficiência de síntese proteica (cirrose)
- ______: no início processo inflamatório, estado mais avançado tem ⬆️IgA, y. Funde-se B e y
- _____: ⬆️y. Pode ser de IgG ou IgM depende da fase
- _____: Hiperproteinemia. Deficiência na produção de Ac, lança-se Ac não ncionanges na corrente sanguínea. ⬆️y
- _____: ⬆️y. Analisar outros exames
- _____: alguns aumenta a1-fetoproteína
Processo inflamatório
Processo infeccioso
Insuficiência renal
Cirrose
Hepatite
Aidético em processo terminal (AIDS)
Mieloma múltiplo
Tumores
Dosagem das ptn plasmáticas
Para que se possa medir as:
Proteínas total:
Globulinas:
Relação A/G:
Proteínas total: albumina + globulina
Globulinas: ptn totais - albumina
Técnicas de separação de proteínas:
- Diálise, ultrafiltração, centrifugação, precipitação
- Cromatografia de exclusão molecular (tamanho)
- Cromatografia de troca iônica de fase reversa (carga/polaridade)
- Cromatografia de afinidade
- Eletroforese
V
Hipoproteinemia (diminuição das ptn totais):
1. Aumento de volume plasmático: hemodiluição por intoxicação hídrica. Na cirrose quando ascite está presente
2. Perda renal de ptn: síndrome nefrótica e glomerulonefrite
3. Perda de ptn pela pele: queimaduras severas
4. Gota: aumento da uricemia (níveis elevados de ácido úrico no sangue
5. Distúrbios de síntese protéica: sensível ao suprimento de aminoácidos. Desnutrição, má absorção, dietas pobres em ptn, enfermidade hepática não virótica severa
Outras causas: edema, hipertireoidismo, hemorragia grave, insuficiência cardíaca congestiva, leucemia e úlcera péptica
Hiperproteinemia (aumento de ptn totais):
- Desidratação: provoca aumento (relativo) de tds frações protéicas. Causas: vômito, diarreia intensa, pouca ingestão de líquidos, enfermidade de Addison, acidose metabólica
- Enfermidades monoclonais: promovem elevação de imunoglobulina, causando aumento nos níveis de ptn totais séricas
- mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldnstron, doença da cadeia pesada (Franklin), paraproteinemia benigna, resposta de fase aguda (trauma, infarto, malignidade) - Enfermidade policlonais crônicas: aumento difuso das gama globulinas
- cirrose hepática, hepatite ativa crônica, sarcoidose, lúpus eritematoso sistêmico, infecção bacteriana crônica (brucelose, tuberculose, malária ..), infecção intrauterina
Causas de proteinúria
- proteinúria transitória, desaparece em pouco dias
- proteinúria ortostática (postural), associada a lordose severa
- proteinúria persistente devido a doença extra-renal (até 500mg/d)
- proteinúria persistente devido a doença glomerular (acima de 500 mg/d)
- doença glomerular
- proteinúria tubular
- proteinúria por excesso de ptn circulante
( ) Na proteinúria pode-se dosar a quantidade de albumina excretada, se esse valor estiver aumentado é característico de falha renal, já que a albumina não é liberada normalmente pela urina.
( ) Em patologias crônicas o sistema imunológico tem grande participação no processo inflamatório, então, na dosagem de
proteínas, as imunoglobulinas se mostram mais aumentadas.
( ) Por mais que as proteínas que são produzidas no fígado, quando eu tenho cirrose hepática, não altera a produção dessas proteínas plasmáticas.
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F
O exame de proteínas plasmáticas pode fornecer informações que refletem as
doenças em muitos sistemas orgânicos. Com base nesse assunto, todas as
afirmativas estão corretas, EXCETO:
(A) A determinação mais frequentemente realizada é a das proteínas totais,
usualmente realizada no plasma, que não possui fibrinogênio.
(B) A determinação adicional de albumina pode ser considerada mais informativa no
que diz respeito ao estado nutricional e à capacidade de síntese hepática.
(C) A eletroforese de proteínas separa as globulinas da albumina e determina as
proteínas séricas principais em padrões que podem ser altamente específicos para
algumas doenças.
(D) Técnicas que envolvem a detecção imunológica de proteínas possuem dupla
vantagem no que diz respeito à sensibilidade e especificidade.
A)
A eletroforese é um método de separação de moléculas por meio de
migração diferencial, sob ação de uma diferença de potencial elétrico, tendo
sido utilizada como método de referência para o fracionamento e
quantificação das proteínas séricas em bioquímica clínica. Neste sentido,
assinale a alternativa incorreta em relação à interpretação eletroforética de
proteínas.
(A) A albumina forma uma faixa homogênea e a altura do pico pode ser
utilizada para avaliar a sua concentração.
(B) A antitripsina é encontrada na fração Alfa-1.
(C) A macroglobulina é encontrada na fração Alfa-2.
(D) A haptoglogbina é encontrada na fração Beta.
(E)A imunoglobulina IgG é encontrada na fração Gama.
D)
Algumas proteínas plasmáticas podem alterar sua concentração plasmática
na presença de processos inflamatórios. São também classificadas como
proteínas plasmáticas de fase aguda positiva ou negativa, em casos de
aumento ou diminuição da concentração, respectivamente. Com relação à
proteína C reativa, marque a opção CORRETA.
(A) A proteína C reativa eleva-se quando a patologia está se tornando crônica.
(B) A proteína C reativa permanece elevada mesmo após a cura do doente.
(C) A proteína C reativa é influenciada por variações de frações proteicas do soro.
(D) A proteína C reativa é uma técnica particularmente útil no processo reumático.
(E) A proteína C reativa possui menor sensibilidade para o infarto do miocárdio.
C)
- ptn C é aguda
Sobre a determinação bioquímica das proteínas plasmáticas na prática clínica em
pediatria, é correto afirmar:
a) A interpretação dos níveis séricos de proteínas plasmáticas é de difícil interpretação, pois pode haver alteração em resposta ao estresse metabólico.
b) A medida de níveis séricos de aminoácidos plasmáticos tem ampla utilidade
prática no diagnóstico de desnutrição ou na monitorização da terapia nutricional. Seu uso na pesquisa é restrito.
c) São proteínas plasmáticas de importância para avaliação do estado nutricional:
albumina, transferrina, pré-albumina, proteína C-reativa, fibronectina, proteína ligado de retinol e ácido úrico.
d) A albumina tem meia-vida de 18 a 20 dias e é indicador de resposta inflamatória.
e) A pré-albumina tem meia-vida de 5 dias e o principal uso clínico é de prognóstico e monitorização nutricional.
D)
Com relação às proteínas plasmáticas, é CORRETO afirmar que
(A) albumina é uma proteína de fase aguda positiva e inflamações agudas ou crônicas são causas comuns de hiperalbuminemia. Processos inflamatórios aumentam substancialmente os valores medidos de albumina plasmática refletindo a alta atividade hepática durante a inflamação.
B) os níveis de Proteína C Reativa (PCR) têm sido recomendados para avaliação de risco cardíaco. Valores de PCR acima de 0,3 mg/dL, em pacientes aparentemente normais, podem sinalizar risco de doença arterial coronariana,
sendo, assim, um importante indicador para Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral. É importante ressaltar que a avaliação da PCR como indicador de risco cardíaco só pode ser empregada na ausência de quadros inflamatórios, uma vez que, nessas situações, seus valores encontram-se bastante aumentados.
C) deficiências de cobre podem diminuir os valores de ceruloplasmina sérica. Essa diminuição vai influenciar na distribuição do cálcio absorvido, promovendo hipocalcemia.
D) avaliação da concentração de transferrina plasmática ajuda no diagnóstico diferencial de anemia. Nos casos de deficiência de ferro, a concentração de transferrina está diminuída, mas a proteína tem alta saturação com o ferro.
Nos casos de anemia por doença crônica, a concentração de transferrina está aumentada, mas a proteína está com baixa saturação com ferro.
E) fibrinogênio é considerado uma proteína de fase aguda. É uma das proteínas que mais contribuem para a viscosidade do plasma. A diminuição do fibrinogênio plasmático permite inferir que mais fibrina foi formada e esse efeito está associado com aumento do risco cardiovascular, por estar relacionado ao aumento da probabilidade de trombose.
B)
Todas as afirmativas abaixo, referentes à ligação dos fármacos às proteínas
plasmáticas, são verdadeiras, exceto:
(A) Fármacos ácidos normalmente se ligam à albumina plasmática; fármacos básicos ligam-se, preferencialmente, à α1-glicoproteína ácida.
(B) A ligação dos fármacos às proteínas plasmáticas é um processo reversível.
(C) Os sítios de ligação nas proteínas plasmáticas são não-seletivos, e os fármacos com características físico-químicas semelhantes competem por esses sítios limitados.
(D) A fração plasma-ligada do fármaco é inativa.
(E) A ligação às proteínas do plasma normalmente limita a secreção por meio dos túbulos renais.
B)
Causas que podem levar ao aumento de proteínas plasmáticas :(5)
1) aumento da síntese proteica
2) Desidratação
3) Hipergamaglobulinemia
4) Paraproteinemia
5) Diminuição do volume de distribuição
Causas que podem levar ao diminuição de proteínas plasmáticas :(6)
1) Má nutrição e má absorção
2) Doença hepática
3) Imunodeficiência humoral
4) Diminuição da síntese proteica
5) Estado catabólico
6) Aumento da excreção/metabolismo
Os valores normais de proteínas totais no plasma é em torno de
7g/dl
Vida média da albumina e do fibrinogênio
Albumina: 19 dias de vida (extracelular entra nas células por pinocitose)
Fibrinogênio: 21 dias
- Proteína mais abundante no plasma
- Proteína de fase aguda negativa
- Sintetizada no fígado
- Contribui para o equilíbrio da pressão osmótica coloidal
- Determina distribuição do fluida extracelular entre os espaços vascular e extravascular
- Transporta: hormonas, medicamentos, ac. graxos livres, bilirrubina não conjugada, íons
A interpretação das variações patológicas tem que ser cuidadosas uma vez que são muitos os processos patológicos que causam alterações na concentração plasmática
Albumina
Causas de hiposlbunemia relacionadas a aumento de distribuição: (2)
1) hiperhidratação
2) aumento da permeabilidade capilar (septicemia e hipoxemia)
Causas de hipoalbunemia relacionadas a diminuição da síntese:
1) má nutrição
2) má absorção
3) doença hepática
O que a albumina transporta: (6)
Ácidos graxos bilirrubina drogas, hemoglobina tiroxina cortisol.
O que as apolipoproteínas transportam : (4)
Triglicerídeos, fosfolipídios, colesterol, hemoglobina plasmática de eritrócitos lisados
O que a transcortina transporta
Cortisol
O que a transferrina transporta
Ferro
o que a Ceruplasmina transporta
Cobre
Deficiências hereditárias de alfa-1-antitripsina podem originar (2)
1) Hepatite neonatal
2) Efisema
Constitui 90% das a1-globulinas
Inibidor das proteases
É uma ptn de fase aguda
⚠️sua concentração aumenta em estado de inflamação aguda
Me refiro a:
a1-Antitripsina
As proteínas como a tripsina, quimiotripsina, elastase e trombina. AAT é uma das várias proteínas que inibem a atividade destas proteases, particularmente, a elastase dos neutrófilos, e pode atuar na limitação da atividade proteolítica nos sítios de inflamação.
AATD deficiente se acumula no fígado, por isso está relacionada ao desenvolvimento de doenças hepáticas, onde se apresenta de forma bimodal, como colestase, icterícia, hepatopatia e cirrose
AAT é um inibidor da elastase neutrofílica (antiprotease), cuja principal função é proteger os pulmões da destruição tecidual mediada pela protease. Caso contrário, resulta em enfisema, bronquiectasia e bronquite crônica
Causas de hiposlbunemia relacionadas a aumento de excreção:
1) síndrome nefrótica
2) queimaduras
3) hemorragia
4) estados catabólico (febre, trauma, doença maligna)
A determinação das proteínas plasmáticas me dá informação principalmente sobre:
Estado de hidratação do paciente:
Se está aumentada: Desidratado
- hemoconcentração
Se está diminuída: Hiper-hidratado
Sintetizada pelo fígado fetal
Detectada no soro materno até o 7 ou 8 mes de gravidez (nível máximo é atingido na 30a semana de gestação)
Pensa-se que protege o feto do ataque imunológico materno (após o nascimento desaparece do soro. Está aumentado em carcinomas)
Valores elevados:
- alterações do tubo neural, espinha bífida, sofrimento fetal, parto prematuro ou gêmeos, tiro sinopse (aminoacidopatia), doença hemolítica do recém-nascido, hepato-carcinoma, tumores das gonadas nos adultos
Valores baixos:
- risco de síndrome de Down (alterações no Cromossomo 21)
Teste de despite (screening): 15 a 20 semanas de gestação
Me refiro a:
a1-Fetoproteína (AFP)
Em obstetrícia a determinação de AFP é realizada no líquido amniótico ou soro materno para detectar defeito do tubo neural (anencefalia, espinha bífida) do feto.
A dosagem simultânea da AFP, b-HCG (hormônio coriônico gonadotrófico fração beta) livre é utilizada como avaliação do risco
fetal em mulheres no segundo trimestre de gravidez (entre 14 e 20 semanas) na detecção de 70% da síndrome de Down (Trissomia do cromossomo 21) e de 95% dos casos de defeitos do tubo neural aberto.
Sintetizada pelo fígado (existe na membrana das plaquetas)
Homologia com imunoglobulina e hepatoglobulina (podem ter resultado de uma ptn comum)
Função: interfere no metabolismo das hormonas esteroides, na coagulação e formação de colágeno | transporta hormonas esteroides | inativa a progesterona
Valores elevados em caso de:
- inflamação, gravidez, cancro, pneumonia, artrite reumatoide
Valores baixos:
- problema hepático grave, síndrome nefrótica
⚠️
É um marcador de fase aguda, sendo o principal componente da mucoproteína de Winzler
Me refiro a:
a1-Glicoproteína Ácida
• Uma globulina presente no plasma que se liga a Hb livre após a hemólise, formando um complexo que é removido pelas cl de Kuppfer
• Sintetizada nos hepatocitos e nas cls do sistema reticuloendotelial (pequena qntdd)
• É constituída por dois tipos de cadeias (duas a e duas B): A cadeia B contém o local de ligação para a Hb (cadeia a)
• Impede a perda da Hb e do ferro na urina
⚠️ Hb não ligada à haptoglobina é filtrada pelos glomérulos e precipita nos túbulos causando enfermidade renal severa
Valores elevados:
- estados inflamatórios, doenças reumáticas, queimaduras, síndrome nefrótica
Valores baixos:
- doença hemolítica do recém-nascido e pais transfusões- serve para avaliar o grau de hemólise (marcador mais sensível de hemólise)
Me refiro a:
Haptoglobulina (HAP)
Proteínas de fase aguda negativas : (3)
1) Albumina 2) Prealbumina 3) Transferrina
Proteínas de fase aguda positivas:
1) Proteína C reativa (aumenta ate 1.000x)
2) Haptoglobina (2=3x)
3) Antiproteses
4) Ceruloplasmina (50%)
Sintetizado no fígado
Contém 6-8 átomos de cobre (ligados a apoceruloplasmina)
Transporta 90% do cobre no plasma (10% restantes são transportados pela albumina)
Tem att enzimática: histaminase, cobre e ferro oxidase
Mulheres apresentam valores mais elevados
Valores elevados:
- gravidez, estados inflamatórios, doenças malignas, contraceptivos
Valores baixos:
- doença de Wilson (defeito na incorporação de Cu na ceruloplasmina que fica menos estável diminuindo a sua concentração), síndrome nefrótica, dieta pobre, síndrome de má absorção
Me refiro a:
Ceruloplasmina (CER)
Sintetizada pelo fígado
Inibidor de proteases (tripsina, quimiotripsina, trombina, elastase, calicreína e plasmina)
Transportador de moléculas (IL-6, IL-2, insulina, fatores de crescimento)
As mulheres apresentam valores mais elevados
Valores elevados:
- contraceptivos, lesão hepática e diabetes
Níveis elevados de a2-macroglobulina associados a diminuição de albumina acontecem na síndrome nefrótica
Me refiro a:
a2-Macroglobulina (AMG)
Sintetizada pelo fígado, sistema reticuloendotelial (em pequenas qntdd)
Proteínas de fase aguda negativa
Tempo de semivida: 7 dias
Funções;
- transporte de ferro para os locais que armazenam ferro (apoferritina-ferritina) e para a MO (Hb) | impede a perda do ferro pelo rim |?impede a deposição de ferro nos tecidos
Diagnóstico diferencial das anemias e monitorização do tratamento
Um aumento de ferro ligado a transferrina»_space; hemocromatose
Valores baixos: inflamação, doenças malignas
Valores elevados: anemia por deficiência de ferro
Me refiro a:
Transferrina
Sintetizada pelo fígado
Proteína de fase aguda
Não é detectável em indivíduos saudáveis
Na electroforese aparece entre a região da y lenta e q B
Pode indicar q opsonização, fagocitose e lise clr como resposta a reação inflamatória
Valores elevados:
- febre reumática e infecções bacterianas
⚠️usada para medir risco cardiovascular. Níveis elevados dessa ptn no sangue estão associados a ataques cardíacos e a derrames
Proteína C Reativa