282. Cardiopatias congénitas no adulto Flashcards
V/F
Os defeitos congénitos mais comuns são de origem cardiovascular
v
V/F
As doenças cardíacas congénitas têm causas complexas e multifatoriais de origem genética e ambiental. As aberrações cromossómicas e mutações genéticas são responsáveis por > 10% de todas as malformações cardíacas
falso
> 10%
V/F
As doenças cardíacas congénitas ocorrem ocorrem em ~10% de todos os nascimento vivos, mas em 20% da descendência de mães com Doença cardíaca congénita
falso
doenças cardíacas congénitas ocorrem em 1% de todos os nascimentos mas em 4-10% das maes co cardioapatia congénita
V/F
Mais de 90% das cirnaças com doença cardíaca congénita atinge a idade adulta. Por isso, a população com doença cardíaca congénita está a diminuir
falso
está a aumentar
V/F
As mulheres com dça cardíaca congénita estão em maior risco de complicações peri e pós-parto, mas a doença cardíaca congénita não é CI para gravidez exceto se presentes características de alto risco
v
Assinale aquela que pertence ao grupo de característica de alto risco na gravidez:
- Cianose
- Hipertensão pulmonar
- HTA grave
- IC desocmpensada
- Aneurismas aórticas
3 não tá lá escrito
V/F
Hoje há mais adultos com cardiopatias congénitas do que crianças
v
V/F
Na dça cardíaca congénita, as alterações anatómicas e fisiológicas não são estáticas, por isso, malformações benignas ou que escapam à deteção na infância podem tornar-se significativas na idade adulta
v
V/F
Na dça cardíaca congénita, todas as reparações podem deixar resíduos, sequelas ou complicações excepto a cx ao ducto arterioso patente. Verdadeiras curas cirúrgicas são raras
v
Tipos de defeitos:
- Simples se únicos com shunt ou malformação valvular
- Intermédios se 2 ou mais defeitos simples
- complexos se há componente intermédio e anatomia cardiovascular complexa (comum com cianose ou complexos de transposição)
todas v
V/F
O ducto arterioso reparado é um defeito intermédio, se patente é complexo
falso, simples, se patente é intermédio
V/F
Todas as lesões simples têm nome “não complicadas”, “ligeiras”, ou “sem resíduo”
v
Assinale aquele que não é defeito cardíaco específico complexo:
- Todas as formas de dça cardíaca congénita cianótica
- Síndrome de Eisenmenger
- Anomalias de Ebstein
- Todas as formas de tetralogia de fallot
- Procedimentos de Fontan e Rastelli
- Transposição de grandes artérias
- Truncus arteriosus
- Ventrículo único (atresia tricuspide ou mitral)
- Ventrículo com duplo trato de saída
- coartação da aorta
- CIV complicada
- Ducto arterioso patente
10,11, 12
V/F
A CIA é uma complicação cardíaca comum que pode ser principalmente diagnosticada no adulto. Ocorre + frequentemente em mulheres
v
Faça as associações:
- CIA tipo osteum secundum
- CIA tipo seio venoso
- CIA tipo ostio primum
A. Porção mais alta do septo
B. Associado a conexão pulmonar anómala do pulmão direito à VCS ou AD
C. Adjacente às válvulas AV
D. Comum no S. Down (++ parte de um defeito septal complexo com uma válvula AV comum e um defeito psoterior da porção basal do septo IV
E. Deformidades ou regurgitações valvulares
F. É a mais frequente
G. Envolve fossa oval numa posição médio-septal
2, A,B
- C, E, F,G
- D,
V/F
O foramen ovale patente é uma variante normal comum, diferente do defeito do septo interauricular, que é um verdadeiro defeito com patência funcional e anatómica
v
V/F
Na CIA, o shunt esquerdo-direito causa sobrecarga diastólica do VD e aumento do fluxo sanguíneo
v
V/F
Na CIA, em doentes mais velhos, o shunt esquerdo-direito, agrava à medida que a hipertensão sistémica progressiva e/ou a dça coronária reduzem a compliance deo ventrículo esquerdo
v
V/F
Doentes com defeitos do septo IA, são geralmente assintomáticos precocemente na vida, embora possam ter restrição do crescimento e risco aumentado de infeções pulmonares. Sintomas cardiorespiratórios ocorrem em indivíduos mais velhos
v
V/F
No defeito do septo interauricular, além da 3ª década, alguns doentes desenvolvem arritmias, hipertensão pulmonar e IC direita. Se residentes em alta altitude (hipoxémia crónica) tendem a desenvolver HTP mais precocemente
falso, 4ª
V/F
A caracterísitca ao exame físico da CIA é o desdobramento amplo e fixo de S2. Também há um impulso proeminente do VD e pulsação palpável da artéria pulmonar com S1 normal ou desdobramento com acentuação do componente tricúspide
v
V/F
Ao exame físico da CIA, o aumento do fluxo pulmonar causa um sopro mesodiastólico de ejeção pulmonar. Também se ouve um sopro mesosistólico no 4º espaço intercostal e ao longo do BEE; pelo aumento do fluxo na válvula tricúspide
F
sopro mesosistólico de ejeção pulmonar
rodado mesodiastólico
V/F
Em contexto de CIA ostium primum, pode auscultar-se um sopro holosistólico apical, associado a RM ou RT ou defeito do septo ventricular
v
V/F
Os achados ao exame físico da CIA são alterados quando há aumento da RVPulmonar com aumento do shunt esquerdo-direito
falso
com diminuição do shunt esquerdo-direito
Na CIA quando há aumento do da RVPulmonar ocorre:
- Diminuição do sopro de ejeção pulmonar
- Diminuição de Rodado mesodiastólico
- Componente P2 aumenta de intensidade
- Atraso de S2
- Sopro de RM
1+2+3+5
4 – fusão dos componentes de S2
5 –> Regurgitação pulmonar
V/F
Na CIA, a cianose e o clubbing acompanham o desenvolvimento de um shunt esquerdo-direito
falso
direito-esquerdo
V/F
O ECG na CIA osteum secundum mostra um padrão de QS nas pré-cordiais direitas, com desvio de eixo
falso
padrão rSr’ nas pré-cordiais direitas
alargamento do trato de saída de VD
V/F
No ECG da CIA podemos ter alargamento ou hipertrofia variáveis das câmaras direitas dependendo da presença de hipertensão pulmonar
v
V/F
O ECG na CIA sinus venoso mostra um pacemaker ectópico com bloqueio de 1º grau
v
V/F
No ECG da CIA ostium primum, há rotação contrária aos ponteiros do relógio do QRS no plano frontal com desvios superior esquerdo do eixo. Há defeitos na condução do VD
v
V/F
A radiografia torácica na CIA mostra dominância das câmaras direitas com alargamento da artéria pulmonar e ramos. À medida que a doença progride, as marcas vasculares diminuem
v
V/F
A ecocardiografia e o Doppler suplantaram a cateterização na CIA. A via transesofágica está indicada quando a via transtorácica é ambígua, que é frequente na CIA tipo seio venoso ou para guiar o encerramente transcateter
v
As indicações para cateterismo na CIa são:
- Inconsistência clínica
- Suspeita de HTPulmonar
- Suspeita de malformações cardíacas associadas
- Suspeita de DAC
- Tentativa de encerramento da CIA via transcateter
tudo v
No tratamento da CIA, recomenda-se reparação a todos os doentes com CIA osteum seundum não complicada com shunt esquero direito significativo ( racio fluxo pulmonar:sistemico < 1,5:1)
falso
fluxo pulmonar: sistémico >1,5:1
V/F
No tratamento da CIA, há excelentes resultados com baixo risco (mesmo em doentes com > 40 anos) na ausência de HTPulmonar severa
v
Assinale as situações na CIA que requerem encerramento:
- Defeitos de pequenas dimensões
- Shunts E-D triviais
- Doenças vascular pulmonar grave sem shunt esquerdo-direito significativo
- racio fluxo pulmonar:sistmémico > 1,5:1
4
V/F
No tto da CIA, o uso de vasodilatadores pode diminui a pressão e a resistência a ponto de permitir o encerramento
v
V/F
Na CIA ostium primum, as válvulas mitrais fendidas podem requer reparação adicional
v
V/F
Na CIA osteum secundum ou seio venoso, os doentes raramente morrem antes da 5ª década mas a incidência de sintomas progressivos a partir da 5-6ª década aumenta
v
V/F
Na CIA o risco de endocardite infecciosa é alto, mas a profilaxia antibiótica não é recomendada
falso é baixo o risco
V/F
A CIV é um dos mais comuns de todos os defeitos congénitos cardíacos. Normalmente é único e situado na porção membranosa ou médiomusuclar do septo IV
v
V/F
A história natural da CIV tem um espetro clínico variável, desde encerramento espontâneo (mais crianças com CIV de pequanas dimensões) e a IC, morte na infância
v
V/F
Na CIV, o estado da vasculatura pulmonar é frequentemente o principal determinante das manifestações e curso clínicos e viablidade da reparação cirúrgica
v
V/F
O termo Síndrome de Eisenmenger é aplicado a doentes com grande comunicação entre as duas ciruclações com shunt bidireccional ou predominantemente esquerdo-direito pela alta resistência de HTPUlmonar obstrutiva
falso bidirecional ou + direito-esquerdo
V/F
Doentes com grande CIVs devem ser corrigidos precocemente na vida quando a resistência vascular pulmonar não está severamente elevada
v
V/F
Os sinais e sintomas do síndrome de Eisenmenger incluem dispneia de esforço, dor torácica, síncope hemoptises, cianose e clubbing
v
Na síndrome de Eisenmenger:
- O grau de elevação da resistência vascular pulmonar antes da cx é um fator crítico determinante do px
- Se a resistência pulmonar for <1/3 o valor da resistência sistémica, a progressão é incomum
- Se aumento moderado a severo da resistência no pré-operatório, é comum não haver alteração ou até mesmo progressão no pós-op
- A gravidez pode ocorrer
4 é falso
V/F
Na CIV, há obstrução ao trato de saída do VD em 5-10% (se shunt moderado a grande) Há regurgitação aórtica em 5% - complica e domina o quadro clínico
v
No tratamento da CIV, o encerramento é recomendado para doentes com pressões arteriais pulmonares normais e pequenos shunts (rácio fluxo pulmonar:sistémico >1,5:1)
falso não é recomendado nestas situações
V/F
No tto da CIV; a correção está indicada em shunts moderados a graves com rácio > 1,5:1) na ausência de níveis proibitivos de resistência vascular pulmonar (resistência inferior a 2/3)
v
V/F
Na síndrome de Eisenmenger, a hipoxémia crónica da cianose causa eritrocitose e não policitémia, com contagens leucocitárias estão normais e as plaquetas diminuídas ou normais
v
V/F
Na síndrome de Eisenmenger em CIV; a eritrocitose compensada com depósitos de ferro repletos resulta frequentemente em sintomas de hiperviscosidade para hematócritos de 55%
falso
sintomas de viscosidade raramente para hematócrtio z65% e ocasionalmente nem mesmo para htc < 70%
V/F
Na síndrome de Eisenmenger em CIV, a flebotomia terapêutica raramente é necessária na eritrocise compensada
v
V/F
Na síndrome de Eisenmenger em CIV; os sintomas de deficiência de ferro são indistinguíveis dos da hiperviscosidade (sintomas progressivos após flebotomias recorrentes são habitualmente devidas a depleção de ferro com microcitose hipocrómica)
v
V/F
A hemostase é anormal em doentes com doença cardíaca congénita cianótica
v
V/F
Os contraceptivos orais são frequentemente contraindicados em mulheres cianóticas porque aumentam o risco de trombose vascular
v
V/F
A flebotomia aguda sem reposição de volume é contra-indicada
v
V/F
Na coartação da aorta há cianose diferencial: cianose e clubbing dos dedos dos pés mas não das mãos [habitualmente é um vaso que liga a bifurcação da artéria pulmonar à aorta distal à artéria subclávia esquerda]
falso
no ducto arterioso patente