12. Ética Médica^J Bioética e Documentação Flashcards

1
Q

Quem preenche a DO quando óbito natural ocorrido em estabelecimento de saúde? Qua a CD caso haja dúvida quanto a causa da morte?

A

Médico que prestou o último atendimento.
o Se dúvida em relação à cadeia de eventos que causou a morte: Encaminhar ao SVO (s/ DX ou DX duvidoso).

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2
Q

Quem preenche a DO quando óbito natural ocorrido fora estabelecimento de saúde? Como prosseguir caso não haja peritos e órgãos reguladores na localidade?

A

o Se assistida pelo médico: Médico preenche.
o Caso não assistido pelo médico: SVO.
 Se não houver SVO na localidade o médico deve preencher.
 Se não houver médico na localidade: Responsável pelo falecido + 2 testemunhas e cartório preenche.

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3
Q

Quem preenche a DO quando óbito por causa externa (acidente/violência/autoextermínio)?

A

IML ou perito designado na ausência desse (juiz designa um médico perito, nesse caso já se assume que o IML não existe).

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4
Q

Qual a CD do SVO caso durante a necropsia notar óbito por causa externa?

A

Interromper a necropsia e encaminhar ao IML.

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5
Q

O que são garbage codes?

A
  • Causas quena verdade são características de todo o óbito. Ex: PCR (todo mundo morre de PCR). Jamais colocar tais causas.

Declaração de óbito: Comprova o falecimento do indivíduo, sendo obrigatório para o sepultamento. Deve ser preenchido em 3 vias, sendo setor responsável pelo processamento de dados (hospital), cartório de registro civil (entregue pela família), unidade de preenchimento (fica na unidade. Ex: hospital).

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6
Q

Como devem ser preenchidas as linhas da primeira parte da DO?

A

Descrevendo a sucessão de eventos que levaram à morte partindo da causa básica (ex: dç de base) até à imediata (levou diretamente à morte).
A. Causa imediata/causa mortis: Sempre no ápice da lista.
B. Causa intermediária.
C. Causa intermediária.
D. Causa BÁsica: Na BAse da lista, não necessariamente no D, quando nos casos de ausência de causas intermediárias.

Ex:
Parte 1:
A. Sepse.
B. Mal perfurante plantar.
C. DM.
Não possui D pois só haviam 3 eventos que levaram ao óbito.

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7
Q

O que deve ser inserido na segunda parte da DO?

A

Condições que contribuiram para a morte mas não fazem parte da sucessão de eventos. Não tem ordem.

Ex:
Parte 1:
A. Sepse.
B. Mal perfurante plantar.
C. DM.
Parte 2:
HAS e tabagismo.

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8
Q

Defina óbito fetal.

A

Perda do concepto dentro do âmbito materno (se não preencher critérios de abortamento) ou até 1a após o nascimento.

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9
Q

Tem direito a DO e DNV (declaração nascido vivo) os seguintes casos:
Perda de concepto em âmbito materno, abortamento e concepto nascido vivo contudo evolui para óbito.

A
  • Quando há a perda do concepto dentro do âmbito materno: Recebe somente DO.
  • Abortamento: <20s ou <500g, não recebendo DO ou DNV (declaração nascido vivo).
  • Quando o concepto nasceu com vida e vai a óbito após isso: Recebe tanto DO quanto DNV.
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10
Q

Quais são os 4 fundamentos da bioética? Explique de forma breve.

A
  • Autonomia: Pcte decide o que fazer ou deixar de fazer em relação à sua saúde. Quando o pcte perde a capacidade de escolha. Ex: ideação suicida.
  • Justiça: Conformidade com o que é justo, ou seja, com o conceito de equidade (dar mais a quem mais precisa e menos a quem menos precisa).
  • Beneficência: Fazer bem ao próximo, maximizando o benefício e minimizando o prejuízo.
  • Não-maleficência: “primum non nocere”. Reduzir efeitos indesejáveis que levem a desfechos irrelevantes. Atenção quaternária.
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11
Q

Diferencie aborto de abortamento.

A

Abortamento: Ação de interromper a gravidez.
Aborto: Produto da concepção.

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12
Q

Quais as circunstâncias que autorizam o abortamento? Há a necessidade de BO quando vítima de violência sexual? O médico pode se recusar a realizá-lo?

A

Permitido por lei mediante 3 situações (violência sexual, risco à saúde da gestante, feto anencefálico) e quando respeitando as definições de abortamento (<20s e <500g).
* É um direito da M mas não obrigação se ela não o decidir.
* Não há necessidade de BO, apenas a declaração de consentimento da M ou do responsável se menor de idade.
* Médico tem o direito de não realizar o procedimento contudo deve encaminhar a outrem que dê seguimento.
o Se há risco iminente de morte à gestante o médico tem o dever de realizar o abortamento caso não haja outro médico que o faça.

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13
Q

Em quais circunstâncias o sigilo médico poderá ser violado?

A

Deverá ser mantido pelo médico quando fato de conhecimento adquirido apenas por estar exercendo a sua profissão. Poderá ser quebrado quando consentido pelo pcte (ex: CID no atestado), quando risco de dano ao pcte ou a outrem (ex: ideação suicida ou matar um terceiro), quando dever legal (ordenado pelo juiz) e risco de dano ao pcte ou terceiros (se juiz ordenou contudo não há riscos, não deve ser rompido), quando motivo justo (ex: família de criança com meningite meningocócica, altamente transmissível, revelando intenção de continuar levando a criança à escola, se recusando a realizar o isolamento e comunicar a dç à direção).

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14
Q

Quando pcte adolescente o sigilo médico deve ser mantido ou deverá ser quebrado ao responsável?

A
  • Quando pcte incapaz o sigilo pode ser quebrado para o responsável do pcte. Ex: Adolescente que apresente risco à ele ou terceiros. Ex2: Adolescente, contudo tem capacidade de discernimento -> não deverá então o sigilo ser quebrado (>14a: parcialmente capaz; <14a: incapaz logo nessa idade sempre será quebrado o sigilo ao responsável).
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15
Q

Quando pcte vai a óbito o seu sigilo poderá ser quebrado?

A

Não, o sigilo deverá ser mantido.

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16
Q

A quem pertence o prontuário médico?

A

Pertence ao pcte, contudo deve ser mantido sob a guarda da instituição.
* Cópia de prontuário: Quando solicitado pelo juiz deve ser entregue somente ao perito médico nomeado pelo juiz.

17
Q

Quais são os 4 cernes dos erros médicos elencados no código de ética médica? Qual deles também configura crime? Explique de forma breve cada um deles dando exemplo.

A

Contido no código de ética (infração ética que pode incorrer em crime), sendo o último crime.
* Negligência: Falta de atenção/cuidado (desleixo). Ex: Identificação de maus-tratos sem tomar uma CD.
* Imprudência: Falta de cautela, precipitação. Ex: Realizar uma cirurgia sem a equipe necessária presente em sua totalidade.
* Imperícia: Falta de competência (habilidade). Ex: Procedimento invasivo o qual não teve treinamento para performar.
* Omissão: Crime com detenção de 1-6m ou multa. Difere da negligência pois nesse caso o pcte ainda não estava sob cuidados do médico, contudo esse ultimo mesmo sabendo da necessidade de ajuda se evadiu das circunstâncias.

18
Q

Quais são os tipos de intervenção à morte existentes?

A
  • “Tanatos”: Estudo da morte, morte.
  • “Dis”: Difícil. Prolongar artificialmente e desnecessariamente.
  • “Orthós”: Correto. Morte ocorre no tempo natural.
  • “Eu”: Boa. Abreviação do tempo de vida artificialmente para poupar o sofrimento do pcte.
  • “Mis”: Má. Morte antes da hora por falta de interferência.
  • “Kalo”: Belo. Ritualização da morte, tendo tempo para viver o processo da morte e realizar suas vontades e deveres. Ex: Fazer as pazes com quem tinha desavenças, despedir-se dos que o eram próximos.
19
Q

O que é DAV, quando deve ser realizada, onde deve ser registrada e em qual circunstância deverá ser violada?

A

Diretriz antecipada de vontade, sendo um registro da pessoa sob suas instruções de como deverá ser seu processo de morte (cuidados e TTOs) para quando ele se tornar incomunicável e atuar na sua autonomia. Deve ser prevalecido em relação aos desejos dos familiares.
* Registro: Deverá ser feito no prontuário em momento de manifestação do pcte.
* Violação da DAV: Quando for contra os preceitos do código de ética médica. Ex: Solicitação de eutanásia.

20
Q

Situações especiais

A
  • Revelar DX de dç grave para o idoso quando filhos são contra: Sempre, salvo se há perda da capacidade cognitiva levando à perda de autonomia.
  • TCLE: Sempre quando procedimento que houver risco de causar dano ao pcte, ainda que pequeno. Ex: Colocação do DIU (perfuração de útero).
  • Atestados: Quando CID o pcte deverá assinar referindo sua autorização para a divulgação da dç; sempre deve ser emitido com o horário a partir da consulta e nunca antes.
21
Q

Quando o adolescente deve ser acompanhado dos pais em consulta?

A

Direito de acompanhamento (parcialmente capaz), se <14a é dever o acompanhamento.
* Pais que não querem imunizar os filhos: Notificação do conselho tutelar.

22
Q

Cite 3 circunstâncias que são vedadas na publicidade médica.

A

Anunciar títulos/áreas que o médico não tenha/atue; participar de anúncios como médico; permissão de nome circulando em matéria desprovida de rigor científico; propaganda de método não aceito pela comunidade científica; anuncio de pós-graduação de especialidade não registrada no CRM; insinuar bom resultados ao TTO; expor figura do pcte para divulgação de técnica/resultado mesmo com autorização desse salvo quando trabalho científico.

23
Q

Defina violência sexual.

A

Constranger alguém, mediante ameaça, à conjunção carnal ou ato libidinoso (não é necessário penetração). Ex: Atentado ao pudor, assédio, estupro, etc.
* Sempre notifica na suspeita, sendo imediata quando sexual ou tentativa de suicídio (demais violências semanal).

Violência interpessoal: Duas pessoas diferentes (doméstica, comunitária, etc).