Vias Descendentes Flashcards

1
Q

Descreva a Organização Geral de uma Via Descendente

A

Os neurónios motores do corno anterior da medula são designados neurónios motores inferiores. É nestes que vão convergir os impulsos de várias vias com origem em centros supra-espinhais e em fibras sensitivas das raízes dorsais. As fibras nervosas, que derivam de neurónios supra-espinhais (neurónios motores superiores), descem pelos funículos e agrupam-se em conjuntos de fibras – os tratos descendentes. Algumas destas fibras terminam nos neurónios pré-ganglionares do SNA (vias descendentes viscerais), outras sinapsam com os neurónios do corno posterior (regulam a penetração de impulsos sensitivos no SNC) e outras terminam ao sinapsar com neurónios motores somáticos (vias motoras descendentes somáticas).

De um modo geral, o controlo da motricidade é feito por cadeias de neurónios. As vias com origem no córtex cerebral são formadas por 3 neurónios:
1º Neurónio 🡺 no córtex cerebral. O seu axónio desce, decussa ou não, e sinapsa com o 2º neurónio;
2º Neurónio 🡺 é um interneurónio situado no corno anterior, que sinapsa com o 3º neurónio;
3º Neurónio 🡺 é o neurónio motor inferior, que inerva o músculo esquelético por meio das raízes ventrais. Por vezes, o axónio do 1º neurónio termina diretamente no 3º neurónio (como nos arcos reflexos).

Na prática, os interneurónios são desprezados 🡺 o que interessa são o 1º e o 3º neurónios (SÍNDROMES DOS NEURÓNIOS MOTORES SUPERIORES E INFERIORES).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais os Tipos de Motricidade existentes?

A

Existem 2 tipos de motricidade:
Voluntária 🡺 resulta de uma decisão consciente, a nível cortical, que determina a contração de músculos ou grupos musculares;
Involuntária 🡺 independente da vontade. Existem 4 subtipos:
Reflexa 🡺 resposta sem intervenção voluntária (ex: arcos reflexos).
Automática 🡺 movimentos executados repetidamente até que deixam de ser controlados pela vontade (ex: mastigação).
Associada 🡺 movimentos executados ao mesmo tempo que o movimento voluntário para assegurar o equilíbrio.
Estática 🡺 assegura o tónus muscular para manter a postura corporal. É importante no equilíbrio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais as vias relacionadas com:

  • Movimentos voluntários, precisos e especializados (principalmente das porções distais dos membros)
  • Atividade reflexa
  • Movimentos posturais e reflexos como resposta a estímulos visuais
  • Reflexo da midríase (resposta à escuridão)
  • Atividade muscular (flexão e inibição da extensão)
  • Atividade postural relacionada com o equilíbrio
A
  • VIA CORTICO-ESPINHAL
  • VIA RETICULO-ESPINHAL
  • VIA TECTO-ESPINHAL
  • VIA TECTO-ESPINHAL
  • VIA RUBRO-ESPINHAL
  • VIA VESTÍBULO-ESPINHAL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Como se organizam os tratos descendentes na medula?

A

Atualmente, utiliza-se uma divisão morfofuncional para se organizarem os vários fascículos dos funículos. Lesões do funículo lateral resultam na perda dos movimentos finos das extremidades sem alterar a postura. Lesões do funículo anterior resultam em alterações na postura e incapacidade nos ajustes posturais. Assim, existem 2 sistemas de vias descendentes: o sistema lateral e o sistema medial (ou ântero-medial):

SISTEMA LATERAL 🡺 tratos cortico-espinhal lateral e rubro-espinhal. Estas vias conduzem impulsos nervosos aos neurónios do corno anterior, diretamente ou através de interneurónios, e controlam a musculatura apendicular distal;

SISTEMA MEDIAL 🡺 tratos cortico-espinhal anterior, tecto-espinhal, vestibulo-espinhais (medial e lateral) e os reticulo-espinhais pontino e bulbar. Estes tratos terminam na medula em interneurónios, através dos quais se ligam aos neurónios motores da porção medial do corno anterior, controlando a musculatura axial e a musculatura apendicular proximal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Via Cortico-Espinhal

A

As fibras da via piramidal correspondem aos axónios das células piramidais (de Betz), situadas na camada V do córtex cerebral, de 3 locais:
ÁREA MOTORA PRIMÁRIA (B4) 🡺 1/3 das fibras;
ÁREA MOTORA SECUNDÁRIA E MOTORA SUPLEMENTAR (B6) 🡺 1/3 das fibras;
ÁREA SOMATOESTÉSICA PRIMÁRIA (B3, 1 e 2) 🡺 1/3 das fibras (não controlam a atividade motora, mas INFLUENCIAM O INPUT SENSITIVO para o SNC).

A maior parte das fibras cortico-espinhais é mielinizada e são fibras de baixas velocidade.

As fibras convergem na corona radiata, passando pelo braço posterior da cápsula interna (organização somatotópica):
as fibras mais próximas do joelho estão relacionadas com a região cervical e as fibras mais posteriores estão relacionadas com o membro inferior. O trato continua pelos 3/5 médios da base do pedúnculo cerebral, onde as fibras para a região cervical estão situadas medialmente e as fibras para o membro inferior estão lateralmente.

Ao entrar na base da ponte, o trato é separado em vários feixes cortico-espinhais pelos feixes ponto-cerebelosos transversos. No bulbo, estes feixes voltam a convergir para formar as pirâmides bulbares (a divergência e a reunião das fibras indicam os limites superior e inferior da ponte). Na porção inferior do bulbo, as fibras cortico-espinhais das pirâmides vão dividir-se:
🡺 75 a 90% das fibras decussam 🡺 VIA CORTICO-ESPINHAL LATERAL 🡺 caminha no funículo lateral contralateral, lateralmente ao corno posterior, e termina no corno anterior de todos os segmentos medulares;
🡺 as restantes fibras não decussam e continuam o seu trajeto no funículo anterior homolateral, adjacentes à fissura mediana anterior 🡺 VIA CORTICO-ESPINHAL ANTERIOR 🡺 dirigem-se aos respetivos segmentos medulares (cervicais e torácicos superiores), decussam pela comissura branca anterior e terminam no corno anterior contralateral. Estas fibras podem estar relacionadas com o controlo bilateral da postura pelo córtex motor suplementar.

As fibras mais importantes da via piramidal são fibras de grande diâmetro, mielinizadas e com origem nas células de Betz da área motora primária. Estas fibras representam 3% do total de fibras da via piramidal; as restantes 97% são responsáveis pela condução de impulsos tónicos para os cornos anteriores. A maior parte das fibras cortico-espinhais sinapsam com interneurónios, que por sua vez sinapsam com neurónios motores α e γ. Apenas as maiores fibras cortico-espinhais sinapsam diretamente com o 3º neurónio (estas sinapses permeiam a precisão dos movimentos das mãos e dedos). Algumas fibras cortico-espinhais sinapsam em neurónios relay dos cornos posteriores. Ramos colaterais:

🡺 Ramos com origem na porção inicial das vias que retornam ao córtex cerebral para inibir a atividade em zonas adjacentes ao córtex estimulado;
🡺 Ramos para o corpo estriado dorsal, núcleos rubro e olivar inferior e FR 🡺 manter as regiões subcorticais informadas acerca da atividade motora cortical, para que possam reagir e enviar os seus próprios impulsos nervosos para os neurónios motores α e γ (VIAS EXTRA-PIRAMIDAIS – todas as vias com origem no encéfalo que contribuem para a motricidade para lá da via piramidal).

Assim, a via piramidal é responsável pela motricidade voluntária, rápida e precisa, especialmente das porções distais dos membros (dedos e mãos). No entanto, a motricidade também é levada a cabo pelos tratos rubro-espinhal e reticulo-espinhais.

Assim, há uma ação compensadora que justifica que uma lesão da via piramidal não leve a quadros de hemiplegia (paralisia de um hemicorpo) 🡺 os défices motores resultantes são: fraqueza muscular (paresia muito pronunciada que tende a regredir) e dificuldade em contrair os músculos a uma velocidade normal. O sintoma mais evidente é a incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados (PERDA DO FRACIONAMENTO – ex: não mexe os dedos isoladamente e não se faz oponência) 🡺 MOVIMENTOS DELICADOS ABOLIDOS. Para além disto, nestas lesões também se observa o sinal de Babinski (flexão dorsal do 1º dedo quando se estimula a planta do pé).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Via Cortico-Nuclear

A

Esta via corresponde às fibras do córtex motor que se dirigem aos núcleos motores dos pares cranianos localizados no tronco cerebral. Têm origem no 1/3 inferior da área motora primária (face e pescoço do córtex motor). As fibras atravessam a corona radiata até ao joelho da cápsula interna (feixe geniculado).

Em seguida as fibras dirigem-se ínfero-medialmente e atravessam o mesencéfalo, medialmente às fibras cortico-espinhais, sendo que têm um trajeto semelhante a estas até à porção inferior do bulbo. Ao contrário do trato cortico-espinhal, o trato cortico-nuclear apresenta um grande número de fibras homolaterais, apesar de existirem fibras contralaterais.
Assim, a região da cabeça tem uma representação bi-cortical, mais acentuada nos grupos musculares que não podem ser contraídos voluntariamente de um só lado (ex: laringe, faringe, músculos da face superior, músculos que fecham a mandíbula ou que movimentam o olho 🡺 lesões apenas enfraquecem os músculos, não paralisam) contrariamente aos músculos com suprimento unilateral (ex: língua e face inferior).

Na porção superior do tronco cerebral, o feixe cortico-nuclear divide-se em 2 grupos de fibras (sinapsam com interneurónios na FR e só depois sinapsam com os núcleos):

	Fibras cortico-nucleares propriamente ditas 🡺 núcleos motores do V e do VII, núcleo ambíguo e ao núcleo do XII;
	Via aberrante (de Déjerine) 🡺 núcleos do III, IV e VI pares (motricidade do olho). Esta via também se destina ao núcleo medular do nervo acessório (XII), a fim de garantir a motricidade da cabeça sobre o tronco. Importante para os movimentos oculo cefalo-giros;
	Algumas fibras também terminam em núcleos sensitivos do tronco cerebral (núcleo grácil, cuneiforme, núcleos do trigémeo e do trato solitário) para modularem a penetração dos impulsos sensitivos no SNC.

Supridos bilateralmente 🡺 III, V, porção caudal do VII (porção superior da face) e núcleo ambíguo;
Contralateralmente supridos 🡺 VI, XII, porção rostral do VII.
Ipsilateralmente supridos 🡺 IV.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Via Reticulo-Espinhal

A

A FR núcleos reticulares pontinos e bulbares. Os núcleos reticulares pontinos localizam-se póstero-lateralmente na ponte, enquanto os núcleos reticulares bulbares se localizam mais ântero-medialmente no bulbo. Estes núcleos encontram-se unidos aos neurónios motores da medula através dos tratos reticulo-espinhais:
VIA RETICULO-ESPINHAL PROTUBERANCIAL 🡺 os axónios dos núcleos reticulares pontinos descendem pelo funículo anterior, lateralmente à via cortico-espinhal anterior. A maioria das fibras não decussa, terminando na porção medial do corno anterior (músculos axiais). Estes núcleos recebem aferências excitatórias vestibulares e dos núcleos cerebelosos profundos 🡺 exercem uma ação excitatória sobre os neurónios motores α e γ, promovendo a contração e os reflexos da musculatura extensora (anti-gravítica) 🡺 POSTURA ERETA;
VIA RETICULO-ESPINHAL BULBAR 🡺 os axónios dos núcleos bulbares descendem pelo funículo lateral, ântero-lateralmente ao feixe cortico-espinhal lateral. Estes feixes podem ou não decussar, terminando no corno anterior. Estes núcleos recebem fibras colaterais dos tratos cortico-espinhal, rubro-espinhal e outras vias motoras, que ativam esta via. Esta ativação resulta numa ação inibitória sobre os neurónios motores α e γ, promovendo o relaxamento da musculatura extensora (anti-gravítica). Assim, contraria a via reticulo-espinhal protuberancial, para que os músculos não fiquem demasiado tensos. No entanto, o encéfalo pode inibir a via reticulo-espinhal bulbar quando se quer alcançar uma postura ereta. Noutras alturas, a ativação da via bulbar leva à inibição de certos músculos anti-gravíticos, permitindo a realização de movimentos mais complexos.
Portanto, as fibras reticulo-espinhais influenciam os movimentos voluntários e a atividade reflexa a cargo dos músculos axiais e proximais dos membros e pertencem ao sistema medial da medula. Temos, então, que os núcleos reticulares são modulados por aferências supra-espinhais. Estas vias (especialmente a reticulo-espinhal bulbar) parecem ser acompanhadas por fibras autonómicas descendentes vindas do hipotálamo 🡺controlo do SNA.

Por suas aferências vindas da área pré-motora, os tratos reticulo-espinhais determinam o grau adequado de contração desses músculos, de modo a colocar o corpo numa postura “de partida” 🡺 execução de movimentos delicados pela musculatura distal de membros (trato cortico-espinhal lateral) 🡺 logo, um trato das vias mediais promove o suporte postural para a execução de movimentos finos controlados pelas vias laterais. Mesmo após uma lesão do trato cortico-espinhal, a motricidade voluntária da musculatura proximal dos membros é mantida pelos tratos reticulo-espinhais, o que permite a movimentação normal do braço e da perna. O controlo do tónus e da postura dá-se grande parte no nível medular, através de reflexos miotáticos, os quais são modulados por influências supra-espinhais trazidas pelos tratos reticulo-espinhais e vestibulo-espinhal, agindo sobre os neurónios alfa e gama. Quando há desequilíbrio entre as influências inibidoras ou facilitadoras destes tratos, podem ocorrer quadros em que há hipertonia em determinados grupos musculares, como na rigidez da descerebração, ou nas hipertonias que se seguem aos AVC’s (espacistidade).
Para além disto, existem fibras autonómicas descendentes associadas ao tratos reticulo-espinhais, com origem nos centros autonómicos supra-espinhais que decussam ao nível do tronco cerebral e descendem no funículo lateral, terminando nos neurónios pré-ganglionares das colunas cinzentas intermédio-laterais simpática (C8 – L2) e parassimpática (S2 – S4) da medula espinhal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Via Teto-Espinhal

A

Esta via é composta por axónios com origem nos colículos superiores. Após a sua origem, estas fibras cruzam a linha média (decussação tegmental dorsal de Meynert), caminhando, no tronco cerebral, próximas do FLM. Na medula, as fibras descendem pelo funículo anterior, perto da fissura mediana anterior, entre os tratos cortico-espinhal anterior e vestíbulo-espinhal, sinapsando com interneurónios no corno anterior dos segmentos medulares cervicais. Esta via está relacionada com movimentos posturais reflexos (ex: rotação da cabeça), em resposta a estímulos visuais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Via Rubro-Espinhal

A

A porção magnocelular do núcleo rubro origina o trato rubro-espinhal. Este decussa imediatamente após emergir (decussação tegmental ventral de Forel), desce pelo tronco cerebral juntamente com o trato reticulo-espinhal bulbar. Ao alcançarem a medula, as fibras descendem pelo funículo lateral, imediatamente ântero-medialmente ao trato cortico-espinhal lateral, terminando no corno anterior (nas mesmas lâminas de Rexed que o trato cortico-espinhal), sinapsando com interneurónios ou diretamente com neurónios situados na porção lateral do corno anterior (musculatura apendicular distal). O núcleo rubro recebe aferências da área motora primária (via cortico-rubro-espinhal) e cerebelo 🡺 é uma via indireta que facilita a atividade dos neurónios motores α e γ 🡺 promove a contração dos músculos flexores e inibe a ação dos músculos extensores (anti-gravíticos). Como os tratos rubro-espinhal e cortico-espinhal terminam ao mesmo nível e acabam por ter ações semelhantes, ambos compõem o sistema motor dorso-lateral da medula, no qual o trato cortico-espinhal inicia o movimento e o trato rubro-espinhal corrige os erros do movimento.

Esta via é responsável por enviar impulsos discretos a partir da área motora primária até à medula. Quando a via piramidal está comprometida, os movimentos mais complexos (dedos e mãos) encontram-se abolidos (responsabilidade da via piramidal), no entanto, movimentos mais discretos ainda podem ocorrer, como os movimentos do punho (abolidos em lesões da via cortico-rubro-espinhal).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Via Vestibulo-Espinhal

A

Os axónios desta via têm origem no núcleo vestibular lateral (transição bulbo-pontina). Este núcleo recebe fibras aferentes através do nervo vestibular e do cerebelo. As fibras desta via não decussam durante todo o seu trajeto. Descem no funículo anterior, anteriormente à via espinho-talâmica anterior, e sinapsam com interneurónios no corno anterior que, por sua vez, influenciam a atividade dos neurónios motores α e γ 🡺 facilitam a atividade dos músculos extensores e inibem os músculos flexores 🡺 EQUILÍBRIO. Portanto, está envolvida nos movimentos posturais reflexos em resposta a estímulos vestibulares. Todos os núcleos vestibulares funcionam em associação com a via reticulo-espinhal protuberancial para controlar os músculos anti-gravíticos. Os núcleos vestibulares projetam-se fortemente nos músculos anti-gravíticos através dos tratos vestibulo-espinhais lateral e medial nos funículos anteriores, os quais conduzem impulsos excitatórios aos músculos. Sem esta aferência vestibular, a via protuberancial deixaria de conseguir manter os músculos axiais anti-gravíticos tensos. Os núcleos vestibulares controlam seletivamente os sinais excitatórios para os vários músculos, para manter o equilíbrio em resposta a sinais do aparelho vestibular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Via Olivo-Espinhal

A

Esta via começa no núcleo olivar inferior, que emite axónios que, após decussarem, descendem pelo funículo lateral. Estes sinapsam com interneurónios cuja função é modular a atividade dos neurónios motores no corno anterior consoante as aferências do núcleo olivar inferior.

NÚCLEO OLIVAR INFERIOR 🡺 FUNÍCULO LATERAL 🡺 NEURÓNIOS MOTORES DO CORNO ANTERIOR.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly