Veias do Tronco Flashcards

1
Q

Constituição e Trajeto das Veias Pulmonares

A

As veias pulmonares apresentam as características morfológicas de veias, à exceção do facto de levarem sangue arterial para o coração. São geralmente duas para cada pulmão: uma superior, e outra inferior.
TRAJECTO:
As veias pulmonares dirigem-se para dentro e terminam no átrio esquerdo. As veias superiores são ligeiramente inclinadas para baixo; as inferiores são quase horizontais. As veias direitas são um pouco mais compridas do que as esquerdas.

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2
Q

Constituintes do Hilo Pulmonar

A
Hilo pulmonar são orifícios localizados nas porções internas dos pulmões. A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos:
 Brônquios principais,
 Artérias pulmonares,
 Veias pulmonares,
 Artérias brônquicas,
 Veias brônquicas,
 Gânglios broncopulmonares.
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3
Q

Origem e Relações da Veia Cava Superior

A

Veia Cava Superior da sua origem a partir da junção das veias braquio-cefálicas, posteriormente à primeira cartilagem costal direita, a veia cava superior descende um pouco obliquamente para trás, ao descrever uma curva cuja concavidade esquerda se adapta à convexidade da parte ascendente da aorta. Drena na parede superior do átrio direita, ao nível da extremidade anterior ou esternal do segundo espaço intercostal direito.
Relaciona-se:
 Anteriormente: timo, pleura e pulmão direitos, extremidade interna dos dois primeiros espaços intercostais e segunda cartilagem costal direitas; projecta-se igualmente sobre a parte do esterno contíguo aos dois primeiros espaços e segunda cartilagem costal até ao limite direito da aorta ascendente;
 Posteriormente: gânglios látero-traqueais direitos, terminação da veia ázigos, porção ascendente da aorta, pleura direita, nervo frénico, vasos diafragmáticos superiores direitos e grupos linfáticos mediastínicos anteriores.
 Inferiormente: pericárdio.

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4
Q

Origem e Relações da Veia Cava Inferior

A

A Veia Cava Inferior resulta da união das duas veias ilíacas comuns, que se faz à frente e à direita da coluna lombar, um pouco inferiormente à bifurcação da aorta, e ao nível da parte superior da L5.
A veia cava inferior ascende primeiro verticalmente até ao nível da primeira vértebra lombar. Inclina-se para a direita para penetrar numa goteira que cruza sobre a face posterior do fígado. Na parte superior deste sulco, onde recebe as grossas veias hepáticas, a veia cava inferior inflecte-se para a frente e esquerda, atravessa o diafragma e drena para a parede inferior da aurícula direita.
RELAÇÕES:
Trajeto abdominal:
Posteriormente: parte interna do músculo psoas, lado direito da coluna vertebral, artérias lombares direitas e a cadeia do grande simpático; pilar direito do diafragma; a glândula supra-renal direita; cruza as artérias renal e supra-renal; recobre a raiz interna da veia ázigos.
Anteriormente: bordo aderente do mesentério, duodeno, a cabeça do pâncreas, o hiato de Winslow.
Internamente: a veia segue a aorta até T1;
Externamente: cólon ascendente, ureter, rim direito e glândula supra-renal direita.
Trajecto intra-torácico: a veia cava inferior, perto da sua terminação, relaciona-se com a serosa pericárdica anterior e lateralmente.
Por intermédio do pericárdio, a veia cava relaciona-se externamente com o ligamento pericárdico-frénico direito, o nervo frénico e alguns gânglios linfáticos; também se relaciona com a pleura e o pulmão direitos.

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5
Q

Ramos Tributários da Cava Superior

A

A Cava Superior resulta da junção dos troncos braquicefálicos que por sua vez resultam da junção da subclávia com a jugular interna. A Veia Cava propriamente dita recebe como tributária a Veia Ázigos. O Tronco Braquiocefálico recebe as veias Vertebral, Jugular Posterior, Mamária, Diafragmática Superior e Tiroideia Inferior.

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6
Q

Veias Ilíacas Externas: Trajeto e relações

A

A veia ilíaca externa continua a veia femoral ao nível do ligamento inguinal, ascende internamente ao músculo psoas e termina na sua união com a veia ilíaca interna.
Na sua origem, a veia ilíaca externa é interna à artéria; mas, ao longo do seu trajecto ascendente, tende a se colocar pouco a pouco atrás do tronco arterial. A artéria e a veia estão contidas numa mesma bainha fibrosa unida externamente à fascia ilíaca. A veia ilíaca externa é cruzada internamente, perto da sua origem, pelo canal deferente ou ligamento redondo.
Ao longo da veia ilíaca externa encontramos os elementos dos grupos médio e interno dos linfáticos ilíacos externos.

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7
Q

Veias Ilíacas Primitivas/Comuns: Trajeto e relações

A

As veias ilíacas comuns ou primitivas são formadas pela união da veia ilíaca externa e da veia ilíaca interna.
Desde a sua origem, as veias ilíacas primitivas convergem uma com a outra e unem-se à direita da coluna vertebral, ao nível da metade superior L5, para formar a veia cava inferior.
Como a origem das veias ilíacas comuns é quase idêntica à direita e à esquerda, mas, por outro lado, a origem da veia cava inferior é à direita da linha média, a veia ilíaca comum esquerda é mais comprida e oblíqua do que a direita. Assim, as suas relações são diferentes.
A veia direita repousa sobre o músculo psoas. De inferior para superior, é primeiro posterior, e depois externa à artéria.
A veia esquerda, primeiro posterior e interna à artéria esquerda, inclina-se fortemente para dentro, passa anteriormente à parte inferior da fossa lombo-sagrada esquerda, cruza depois a linha média e a face anterior da artéria sagrada média sobre e passa por fim posteriormente à extremidade superior da artéria ilíaca comum direita.
A veia ilíaca comum esquerda recebe um só colateral, a veia sagrada média.

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8
Q

Origem e Relações dos Troncos Venosos Braquiocefálicos

A

Têm origem na Veia Jugular Interna e na Subclávia. A Direita relaciona-se anteriormente com a pleura e pulmão direitos, clavícula e primeira cartilagem costal; posteriormente com o nervo vago e tronco braquicefálico; à direita com a pleura e pulmão direitos e com o nervo frénico (inicialmente é-lhe posterior); à esquerda com o timo e com os seus vestígios adiposos. A Esquerda relaciona-se anteriormente com a articulação esternoclavicular esquerda e com a porção superior do manúbrio do esterno (e timo); posteriormente com os 3 troncos arteriais do arco da aorta, nervos vago e frénico esquerdo e nódulos linfáticos mediastínicos anterior; inferiormente com o arco da aorta; superiormente com as v. tiroideias inferiores e fáscia tiropericárdia.

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9
Q

Constituintes do Sistema Ázigos

A

Os Principais Constituintes deste Sistema são a Grande Veia Ázigos e as Veias do Ráquis. A Ázigos tem origem numa raiz lateral (veia lombar ascendente direita + 12ª veia intercostal) e uma medial (cava inferior ou renal direita). Esta dá, ao longo do seu trajeto, diversos colaterais: Veia Brônquica Direita Posterior, Veias Esofágicas, Veias Pericárdicas, Veias Intercostais Aórticas (com os ramos intercostal e dorso-espinhal), Veia Intercostal Superior Direita. Para além destes encontra-se a Hemiázigos que tem uma divisão em superior (1-7 veias intercostais e veias brônquicas posteriores esquerdas) e outro inferior (cuja raiz lateral dá a lombar ascendente esquerda e a 12ª intercostal, e a raiz medial - arco reno-ázigo-lombar que dá a renal esquerda e a lombar). Ao Nível das Veias do Ráquis encontramos Plexos Intra-Raquididanos (longitudinais anterior e posterior, transversos anteriores, posteriores e laterais e dos bruracos de conjugação) e Extra-Raquidianos (anteriores, posteriores e dos buracos de conjugação)

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10
Q

Constituintes do Sistema Porta

A

A Veia Porta é o tronco que conduz ao fígado o sangue venoso da parte sub-diafragmática do tubo digestivo, baço e pâncreas. Este Sistema tem como tributárias as Veias Gástrica Esquerda, Gástrica Direita e Pancreático-Duodenal Direita Superior. Os seus terminais são um Direito, que dá as veias císticas inferiores e um Esquerdo que dá vestígios da Veia Umbilical (no feto o Canal Venoso de Arantius estabelece comunicação entre o ramo terminal esquerdo da veia porta e a veia cava inferior, sendo que no é um corão fibroso no prolongamento do ligamento redondo.
Recebe algumas veias acessórias: as Epiplóicas, Císticas Profundas, Diafragmáticas, do Ligamento Suspensor do Fígado, do Hilo e do Ligamento Redondo.
Esta anastomosa-se com o sistema cava graças a várias anastomoses: Anastomoses Cardíacas (no cárdia), Retais, Parieto-Peritoneais, Umbilicais e Porto-Supra-Hepáticas.

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11
Q

Veias hipogástricas/ilíacas internas: relações e principais afluentes

A

Volumosa e curta como o tronco arterial que acompanha, a veia ilíaca interna é o vaso coletor de todas as veias satélites dos ramos da artéria ilíaca interna.

A veia ilíaca interna é externa à artéria, mas de uma maneira diferente à direita e à esquerda.
A veia ilíaca interna direita é sobretudo externa à artéria, enquanto a veia ilíaca interna esquerda é mais posterior à artéria que a veia direita, sobretudo superiormente.
À direita, o confluente das duas veias ilíacas externa e interna encontra-se geralmente 1 a 1,5 cm inferior e anteriormente à bifurcação da artéria ilíaca comum; pode-se encontrar no ângulo de bifurcação arterial, onde é recoberta, tal como à esquerda, pela artéria ilíaca interna, quando as duas artérias ilíacas se situam na sua origem ainda lado a lado.
À esquerda, o confluente é em parte recoberto pela parte superior da artéria ilíaca interna.
As veias ilíacas internas têm também relações com os ureteros.
Estas relações são mais estreitas do lado esquerdo do que do direito, porque o uretero esquerdo é posterior, enquanto o uretero direito é anterior à artéria.
A veia ilíaca interna pode ser desdobrada em dois vasos que ascendem, um anterior, o outro posteriormente à artéria ilíaca interna. As veias ilíacas internas são avalvulares.
Ramos de Origem
Os ramos de origem da veia ilíaca interna correspondem aos ramos terminais da artéria e dividem-se como eles em ramos parietais e ramos viscerais.
Ramos Viscerais
No homem, distinguimos quatro plexos:
 Plexo venoso prostático, ou plexo de Santorini, situado nas faces anterior e laterais da próstata;
 Plexo vesical aplicado sobre as faces laterais da bexiga, na origem das veias vesicais;
 Plexo venoso seminal, colocado na espessura da aponevrose peritoneo-perineal (recto-vesical), em redor das vesículas seminais;
 Plexo rectal.
Na mulher, existem cinco plexos:
 Plexo venoso peri-uretral, ou plexo de Santorini feminino;
 Plexo vesical;
 Plexo vaginal;
 Plexo uterino;
 Plexo rectal.

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12
Q

Veia mesentérica superior: origem, trajeto e principais afluentes

A

Ascende no mesentério, à direita e um pouco anteriormente à artéria homónima.
Ao nível da porção horizontal do duodeno e gnacho do pâncreas coloca-se ao mesmo nível que a artéria, à sua direita, e depois, separa-se da mesma, passando posteriormente ao colo do pâncreas.
Ramos de origem
Os diversos troncos de origem da veia mesentérica superior drenam o jejuno-íleon e o cólon direito:
 veia cólica inferior direita (veia íleo-ceco-colo-apendicular), que drena o sangue venoso da última ansa ileal.
 Tronco ileal, vertical, que drena as ansas distais.
 Tronco intermédio, oblíquo para cima e para a direita.
 Tronco jejunal, transversal, que drena as ansas proximais.
 Tronco gastro-cólico de Henlé, formado pela confluência da veia gastro-epiplóica direita e da veia cólica superior direita, que drena o cólon direito.

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13
Q

Veia mesentérica inferior, origem, trajecto e principais afluentes

A

A veia mesentérica inferior formada pela união das veias retais superiores.
Ascende ao longo e à esquerda da artéria mesentérica inferior e cruza com ela os vasos ilíacos comuns, sendo que a partir daí ascende quase verticalmente e afasta-se da artéria.
Encontra depois a artéria cólica esquerda superior, perto da sua origem, e cruza-a, ascendendo depois medialmente a ela.
Ao alcançar a extremidade inferior do rim, inclina-se para dentro e afasta-se da artéria cólica esquerda superior.
Contorna superiormente, da esquerda para a direita, o ângulo duodeno-jejunal, coloca-se posteriormente ao pâncreas e termina frequentemente na veia esplénica, ou por vezes na veia mesentérica superior.
Ramos colaterais:
Recebe as veias cólicas esquerdas, satélites das artérias.
Por vezes, recebe o sangue venoso da parte superior do cólon descendente e do ângulo cólico esquerdo por uma veia cólica que se desloca transversalmente para dentro e drena para a parte superior da veia mesentérica inferior.

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14
Q

Veia esplénica: origem, trajecto e principais afluentes

A

A veia esplética resulta da união de pelo menos 3 veias que emergem do hilo do baço, frequentemente posteriores às ramificações da artéria.
Esta veia acompanha o trajeto arterial, seguindo pela face anterior da cauda do pâncreas, cruzando o seu bordo superior e continuando pela face posterior do corpo inferioremente à artéria. Ao alcançar a linha média, passa anteriormente à origem da artéria mesentérica superior e une-se à veia mesentérica superior.
Ramos colaterais:
 Veia gástrica posterior (cardio-tuberositária posterior), que termina sempre na veia esplénica.
 Veias gástricas curtas, que drenam geralmente para as raízes da veia esplénica.
 Veia gastro-epiplóica esquerda, que drena geralmente para a porção inicial da veia esplénica, ou para uma das suas raízes de origem perto do hilo do baço.
 Veias pancreáticas, que contribuem para unir a veia esplénica ao pâncreas.

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15
Q

Veias gástricas direita e esquerda (pilórica e coronária estomáquica): trajecto e relações

A

A veia gástrica esquerda (coronária estomáquica) acompanha a artéria homónima, mas ela estende-se para além do tronco celíaco, passando anteriormente a ele entre as artérias hepática comum e esplénica, e termina na veia porta hepática perto da sua origem.
Pode contudo drenar para a veia esplénica, ou para a origem imediata do tronco porta.
Recebe, entre outras, numerosas vénulas da região cardio-tuberositária.
A veia gástrica direita (pilórica), proveniente da região antro-pilórica, ascende pela porção inicial do pedículo hepático, e drena a nível variável para a face anterior do tronco porta. No entanto, pode terminar na porção terminal da veia. mesentérica superior, ou na veia gastro-epiplóica direita, perto da sua junção com a veia cólica superior direita; mais raramente, pode drenar para a terminação da veia pancreático-duodenal inferior e anterior, ou por um tronco comum com a veia gástrica esquerda.

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16
Q

Veia porta hepática: afluentes e relações

A

Os afluentes da veia porta hepática são: a veia gástrica esquerda, a veia gástrica direita e a veia pancreático-duodenal posterior e superior.
Relações:
Podemos distinguir no tronco da veia porta hepática três segmentos que são, de inferior para superior: um segmento retro-pancreático-duodenal, um segmento epiplóico, e um segmento hilar ou terminal.
O segmento retro-pancreático-duodenal representa o terço inferior do tronco porta. Ascende à direita da linha média, à direita também da artéria mesentérica superior em baixo, e da artéria hepática comum em cima; à esquerda do canal colédoco; o tronco porta aproxima-se progressivamente, de inferior para superior, do canal colédoco. Ascende anteriormente à veia cava inferior.
O segmento epiplóico compreende aproximadamente os dois terços superiores do tronco venoso. Ocupa, com os outros elementos do pedículo hepático, o bordo livre do omento menor. A veia porta hepática relaciona-se: anteriormente e à direita, com o canal hepato-colédoco, que se coloca sobre a face anterior da veia porta hepática, imediatamente por cima do bordo superior do pâncreas; anteriormente e à esquerda, com a artéria hepática comum; posteriormente, com a veia cava inferior, da qual é separada pelo hiato de Winslow. A veia porta hepática alcança o sulco transverso do fígado perto da extremidade direita deste sulco.
O segmento hilar, terminal ou hepático é constituído pela extremidade superior, bifurcada, da veia porta hepática. Este segmento situa-se no sulco transverso. Constitui o elemento mais posterior do pedículo hepático.

17
Q

Anastomoses porto-cava

A

O sistema venoso porta hepático e o sistema das veias cavas são independentes.
O sistema porta hepático faz a drenagem, até ao fígado, do sangue venoso proveniente de todas as partes infradiafragmáticas do tubo digestivo e ainda do baço e pâncreas.
As veias cavas asseguram o retorno venoso ao coração de toda a circulação sistémica. A veia cava superior é o tronco coletor das veias da parte supra-diafragmática do corpo e a veia cava inferior da parte infra-diafragmática do corpo.
O que acontece é que existem veias que permitem a comunicação entre ambos os sistemas, por exemplo, na proximidade das extremidades do tubo digestivo e das paredes abdominais. Estas são então as chamadas anastomoses porto-cava.
Podemos distinguir anastomoses porto-cava:
 CÁRDICAS
 UMBILICAIS
 HEMORROIDÁRIAS (na região do reto)
 PARIETO PERITONEAIS
 PORTO-SUPRA-HEPÁTICAS

18
Q

Anastomoses cava-cava

A

Os dois sistemas cava, superior e inferior, encontram-se unidos entre si por duas grandes vias anastomóticas, constituídas pela veia ázigos e pelas veias da coluna vertebral.
A veia ázigos forma-se na cavidade torácica, ao nível do 11o espaço intercostal direito, pela fusão de dois ramos de origem ou raízes, uma externa e outra interna.
A raiz externa é constituída pela reunião da veia lombar ascendente direita e da 12a veia intercostal.
A junção destas duas veias é feita sobre o bordo medial do músculo quadrado lombar, inferiormente à 12a costela e superiormente ao ligamento arqueado lateral.
A raiz interna, inconstante, nasce quer da face posterior da veia cava inferior, quer (mas mais raramente) da veia renal direita.
Ela penetra no tórax ao passar frequentemente com o nervo grande esplâncnico que lhe é anterior, entre os feixes principal e acessório do pilar direito do diafragma.
Trajeto
No tórax, a veia ázigos ascende sobre a face anterior da coluna vertebral, à direita da linha média, até ao nível da quarta vértebra torácica.
No seu percurso, primeiro é oblíqua para cima e esquerda até à T6 ou T5, aproxima-se depois da linha média e por fim ela inflete-se para a direita, até ao nível da quarta vértebra torácica.
Ao alcançar esta vértebra, a veia ázigos encurva-se para a frente e drena na parede posterior da veia cava superior formando a crossa da veia ázigos
Relações – Na parte ascendente do seu trajeto, a veia ázigos relaciona-se:
 Medialmente-com o canal torácico, com a aorta;
 Lateralmente- com a pleura mediastínica direita;
 Posteriormente- com a coluna vertebral e com as artérias intercostais direitas;
 Anteriormente- com o pedículo pulmonar superiormente, e inferiormente com o esófago por intermédio de um recesso pleural direito.
A crossa da veia ázigos passa superiormente ao brônquio e artéria pulmonar direitas, e inferiormente aos gânglios linfáticos látero-traqueais direitos, contidos na fosseta de Baréty; está compreendido entre a pleura direita que é externa, o esófago, o pneumogástrico e a traqueia que são internos.
Pode existir um par de válvulas, por vezes suficiente, até a meio da crossa da veia ázigos.
Ramos Colaterais
A veia ázigos recebe: a veia brônquica direita posterior, as veias esofágicas e pericárdicas, as veias intercostais aórticas, a veia intercostal superior direita e as veias hemiázigos.
A veia hemiázigos ascende sobre o flanco esquerdo da coluna vertebral, externamente à aorta e anteriormente às artérias intercostais, até T7/T8.
Desloca-se transversalmente para a direita e drena na veia ázigos.
A veia hemiázigos acessória descende sobre o flanco esquerdo da coluna vertebral, lateralmente à aorta e até à sexta/sétima costela.
Inflete-se para a direita e drena na veia ázigos.
Recebe as primeiras veias intercostais e as veias brônquicas posteriores esquerdas.

19
Q

Trajecto e relações da veia grande ázigos

A

Resulta da anastomose (ao nível do 11º espaço intercostal) de uma raiz externa (anastomose da v. lombar ascendente direita e da 12ª v. intercostal sobre o bordo interno do m. quadrado lombar, inferior à extremidade interna da 12ª costela e superior ao ligamento arqueado lateral do diafragma) com uma raiz interna (da face posterior da cava ou da v. renal direita e penetra no tórax passando entre os feixes principal e acessório do pilar direito do diafragma).
Esta ascende um pouco para a esquerda (até T6) pela face anterior da coluna vertebral (direita da linha média), e inflete-se para lateral até T4. Nesta altura encurva-se anteriormente passando superiormente ao pedículo pulmonar e drena para a cava superior na face posterior – crossa da veia ázigos. Na porção ascendente está em relação com o canal torácico e a aorta medialmente, a pleura mediastínica direita lateralmente, a coluna vertebral e artérias intercostais direitas posteriormente e o pedículo pulmonar e o esófago anteriormente.
A crossa está entre o brônquio e a. pulmonar direitos (sup) e os gânglios látero-traqueais direitos (inf), e entre a pleura direita (lat) e o esófago, nervo vago direito e traqueia (med).

20
Q

Trajecto e relações das veias hemiázigos

A

Veias Hemi-ázigos – uma veia hemi-ázigos e uma hemi-ázigos acessória. A primeira é formada (altura do 11º espaço intercostal) por uma raiz externa (anastomose da v. lombar ascendente esquerda e da 12ª v. intercostal) e uma raiz interna (resulta duma anastomose da veia renal esquerda e da veia lombar inferior a esta – arco reno-ázigo-lombar de Lejars que atravessa o diafragma entre os feixes principal e acessório do pilar esquerdo). Ascende pelo flanco esquerdo da coluna vertebral lateralmente da aorta e anteriormente às a. intercostais até T7 e passa a ir para a direita, posterior à aorta e canal torácico drenando na veia ázigos. A segunda desce pela coluna vertebral lateralmente à aorta até à 6ª costela e vira para a direita, posterior à aorta e canal torácico, para terminar na veia ázigos depois de receber as 6 primeiras v. intercostais e as v. brônquicas posteriores esquerdas.

21
Q

Tronco gastro-cólico (Henle)

A

É formado pela confluência da veia gastro-epiplóica direita e da veia cólica superior direita e drena na veia mesentérica superior.

22
Q

Relações venosas retro-pancreáticas

A

Relação crucial: atrás do pâncreas encontram-se as raízes de origem do tronco porta.

  • A veia esplénica vinda do hilo do baço cruza a face anterior e o bordo superior da cauda do pâncreas, e caminha pela face posterior abaixo da artéria.
  • A veia mesentérica inferior havendo desenhado a sua curva acima do ângulo duodeno-jejunal desliza atrás do pâncreas e junta-se à esplénica para formar o tronco espleno-mesaráico.
  • A veia mesentérica superior, após cruzar a face anterior do pâncreas, sobe volumosa atrás do colo, recebendo pelo seu bordo esquerdo o tronco espleno-mesaráico; formando-se assim a altura variável o tronco porta que atinge logo o pedículo hepático.
23
Q

Origem trajeto e relações das Veias Ováricas

A

As veias ováricas têm origem no território das artérias ováricas e numa pequena parte do das artérias uterinas (ovários, trompas, ligamentos redondos e parte superior do plexo uterino).
Os ramos de origem das veias ováricas, primeiro anastomosadas num plexo venoso pampiniforme, ascendem ao longo da artéria.
Reduzem-se depois a dois troncos que se reúnem num só que drena, tal como as veias testiculares, à direita, para a veia cava inferior, e à esquerda, para a veia renal esquerda.
A veia ovárica e a veia testicular direitas apresentam uma válvula ostial que não existe à esquerda.

24
Q

Relações do tronco espleno-mesaraico

A

Confluência da veia esplénica com a veia mesentérica inferior, acaba por drenar na face esquerda da veia porta.
Relaciona-se superiormente com o tronco celíaco e com a artéria hepática comum (mais à direita) e com a artéria esplénica. Relaciona-se anteriormente com o pâncreas e com a artéria dorsal pancreática (ramo da artéria esplénica) que geralmente passa entre o tronco e o pâncreas. Posteriormente e inferiormente relaciona-se com a artéria mesentérica superior, que se dirige ântero-inferiormente para depois passar superiormente à porção horizontal do duodeno e entre o corpo e o processo unciforme do pâncreas.

25
Q

Origem trajecto e relações da veia pudenda Interna

A

A veia pudenda interna nasce no plexo venoso prostático no homem e no plexo peiuretérico na mulher, nestes plexos drenam, a veia dorsal profunda do pénis ou veia dorsal profunda do clitóris, as veias retropúbicas, veias vesicais anteriores e as veias da próstata e da uretra prostática (homem) e da uretra membranosa. Deste plexo, a veia pudenda interna, única ou dupla, descende com a artéria, primeiro ao longo dos ramos ísquio-púbicos, superiormente ao plano médio do períneo, onde é medial à artéria e nervo, e depois contra a parede lateral do espaço ísquio-rectal.
Nesta última região, a veia encontra-se ou (frequentemente) superiormente à artéria, ou entre a artéria que lhe é superior e o nervo que lhe é inferior. A veia segue a artéria até à bacia. Acaba por drenar na veia ilíaca interna.