Aorta Flashcards

1
Q

Trajeto e Relações da Aorta Descendente

A

A aorta descendente pode-se dividir na aorta torácica descendente e na aorta abdominal. A Torácica vai desde C4 até ao diafragma por um trajeto que começa à esquerda da linha media e se aproxima dela. Neste trajeto relaciona-se com o pedículo pulmonar e vago anteriormente, esófago – primeiro anteriormente e depois à direita, coluna vertebral, veia hemi-ázigos e vago esquerdo posteriormente, pleura mediastínica esquerda (à esquerda) e com a face lateral da coluna vertebral, canal torácico e veia ázigos inferiormente (à direita). A Abdominal passa pelo óstio diafragmático juntamente com o canal torácico (posteriormente) e continua a descer um pouco à esquerda da linha media até L4. Anteriormente relaciona-se como recesso epiploico interior, pâncreas, 1ª porção duodenal e ansas delgadas; posteriormente com o canal torácico e coluna vertebral; à direita com o lóbulo caudado de Spiegel e divertículo peritoneal do recesso hépato-entérico e cava inferior; à esquerda com a suprarrenal e rim esquerdo.

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Q

Colaterais da Aorta Ascendente

A

Coronária Esquerda - Nasce da aorta imediatamente superior à parte média da valva semilunar esquerda, passando na depressão que separa o tronco pulmonar do átrio e aurícula esquerdos, dirigindo-se até ao vértice e terminando no sulco interventricular posterior. Os seus colaterais são:
• Ramos Vasculares – para paredes vizinhas da aorta e do tronco pulmonar, destacando-se o ramo do cone arterial.
• Ramo Circunflexo – pela esquerda até ao sulco coronário terminando no extremo posterior do sulco interventricular posterior onde se anastomosa com a coronária direita. Este dá alguns ramos para o átrio e ventrículo esquerdos.
• Ramo atrial esquerda anterior – dirige-se póstero-superiormente da face medial até à face superior do átrio. Dá ramos para a aurícula e átrio esquerdos, septo interatrial e parte supero-medial do átrio direito. Pode proporcionar a artéria do nódulo sinusal.
• Ramo atrial intermédio do bordo esquerdo – ramifica-se na face esquerda do átrio.
• Ramo atrial posterior esquerdo – distribui-se pela face posterior do átrio esquerdo.
• Ramos ventriculares – alguns dirigem-se pela esquerda ou direita para as paredes ventriculares, outros distribuem-se pelo 1/3 anterior do septo interventricular, ramos interventriculares septais.
Coronária Direita: Mais volumosa que a esquerda e tem origem superiormente à parte média da valva semilunar direita. Passa ântero-posteriormente ao tronco pulmonar e aurícula direita, seguindo pela parte direita do sulco coronário até ao sulco interventricular posterior – ramo interventricular posterior até ao vértice do coração onde se pode anastomosar com a coronária direita. Tem como colaterais:
• Ramos vasculares – paredes da aorta e tronco pulmonar (encontra-se um ramo do cone arterial)
• Ramos atriais anteriores – a mais volumosa dirige-se póstero-superiormente até ao septo interatrial distribuindo-se aqui na face superior e posterior do átrio direito, dando origem ao ramo do nódulo sinusal.
• Ramos atriais e ventriculares – orignam-se no sulco coronário, destacando-se o ramo atrial do bordo direito e alguns ramos atriais direitos posteriores, bem como o ramo marginal direito (ventricular).
• Ramos ventriculares – originam-se no ramo interventricular posterior, no sulco com o mesmo nome, bem como ramos interventriculares septais posteriores, sendo o 1º o ramo do nódulo AV. Podem-se ainda destacar ramos retroventriculares esquerdos, nascendo do extremos posterior do sulco interventricular posterior.

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3
Q

Trajeto da Crossa da Aorta

A

Tem sentido de anterior para posterior e da direita para a esquerda, sendo que se divide numa parte ascendente e noutra horizontal, na qual atinge T4. A Porção Ascendente apresenta os seios aórticos de Valsava (3 dilatações ao nível das válvulas semilunares), sendo que do direito e do esquerdo nascem respetivamente as artérias coronárias direita e esquerda, relacionando-se anteriormente com o tronco pulmonar, o coletor linfático principal direito e ramos nervosos do plexo cardíaco, timo e vestígios adiposos; posteriormente com o seio transverso do pericárdio e à direita com a cava superior e artéria pulmonar direita. A Porção Horizontal apresenta uma concavidade posterior e à direita graças ao esófago e à traqueia, e também inferiormente graças ao pedículo pulmonar esquerdo. Na sua formação apresenta uma dilatação – o grande seio da aorta. Inferiormente está em relação com o tronco pulmonar e a sua bifurcação e depois o brônquio esquerdo, bem como o nervo laríngeo recorrente esquerdo, à esquerda com o vago e anteriormente a este o frénico, bem como nódulos linfáticos e à direita com a traqueia laríngeo recorrente direito, esófago e canal torácico.

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4
Q

Colaterais da Crossa da Aorta

A

Da porção Ascendente são as Coronárias, já da porção horizontal temos o Tronco Braqui-cefálico Arterias (mais anterior, vai superior posterior e para a direita terminando posteriormente à articulação esterno-costo-clavicular direita, ao dividir-se na carótida comum direita e na subclávia direita), Carótida Comum Esquerda e Subclávia Esquerda, por vezes também a tiroideia ima.

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5
Q

Colaterais da Aorta Torácica Descendente

A

Ramos Brônquicos – nº variável, da face inferior da crossa e dirigem-se ínfero-lateralmente passando posteriormente ao brônquio principal correspondente. Depois penetram, juntamente com os brônquios principais nos pulmões e ramificam-se. Lateralmente ao pulmão dão alguns ramos aos órgãos vizinhos e aos nódulos linfáticos.
Ramos Esofágicos - 2-4, delgados, da face anterior da aorta, distribuem-se pelo esófago, anastomosando-se superiormente com os ramos esofágicos das tiroideias inferiores e os ramos brônquicos da aorta torácica, e inferiormente com ramos das epigástricas inferiores e da gástrica esquerda.
Ramos Mediastínicos - arteríolas da face anterior da aorta para o pericárdio, pleuras e nódulos linfáticos.
Artérias Intercostais Posteriores - 8-9 de cada lado para os últimos espaços intercostais, da face posterior, muito próximo da linha média para a extremidade posterior do EIC correspondente e vão horizontalmente para as artérias inferiores e supero-lateralmente para as superiores. Estão aplicadas contra os corpos vertebrais e posteriormente ao tronco simpático (as direitas são maiores que as esquerdas). As primeiras destas cruzam a face posterior do esófago, do canal torácico e da veia ázigos.

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6
Q

Principais ramos colaterais da aorta abdominal

A

Artérias Frénicas Inferiores (dão ramos para as suprarrenais e dividem-se num ramo que se anastomosa com o contralateral e noutro que se anastomosa com as intercostais); Artérias Lombares (5 de cada lado, dividindo-se num ramo dorso-espinhal – análogo às intercostais- e noutro abdominal que se ramifica e anastomosa com ramos das epigástricas, intercostais…); Tronco Celíaco (vai até à extremidade direita do bordo superior pancreático e dá os seus 3 ramos – Artéria Gástrica Esquerda – dá um ramo hepático inconstante, uns esofágicos e um fundico anterior, terminando nos ramos gástricos anteriores e posteriores; Artéria Hepática Comum – tem como colaterais a gastroduodenal: que vai pela face posterior da 1ª porção duodenal para dar como colateral a pancreático-duodenal superior e posterior que se anastomosa com o ramo pancreático-duodenal inferior da mesentérica superior e termina dando a pancreático-duodenal superior anterior e a gastro-epiplóica direita que se anastomosa com a homónima esquerda, da esplénica, da hepática comum vão ainda os colaterais: gástrica direita que já nasce da hepática própria, a artéria cística e uns ramos para os gânglios linfáticos, terminando num ramo direito ascendente para a direita e um esquerdo que ascende para a esquerda sendo que ambos penetram no fígado; Artéria Esplénica que dá ramos pancreáticos, para os gânglios linfáticos do centro esplénico, gástricas curtas, gastro-epiploica esquerda e polar superior do baço, terminando em ramos para o hilo do baço); Artéria Mesentérica Superior (dá a pancreática duodenal inferior, a pancreática inferior, as jejunais e ileais, as cólicas direitas – superior, média e inferior, e termina-se numa bifurcação); Artérias Suprarrenais Médias; Artérias Renais (dão vários ramos para as estruturas vizinhas distinguindo-se a artéria suprarrenal inferior e termina dando um ramo anterior e outro posterior); Artérias Testiculares/Ováricas (dividem-se num ramo testicular que se divide em medial e lateral e noutro epididimário ou um tubárico externo para se anastomosar com a tubárica interna e alguns ramos para o ovário até formar uma anastomose com a artéria uterina de onde resultam ainda mais ramos ováricos); Mesentérica Inferior (dá as cólicas esquerdas superior e inferior e termina nas retais superiores direita e esquerda)

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7
Q

Trajeto e Relações das Artérias Renais

A

Desde as faces laterais da aorta em L1, vão ínfero-lateralmente até perto do hilo renal onde se dividem. Neste trajeto estão rodeadas pelos plexos renais e ramos dos gânglios do plexo solhar nos bordos superior e inferior, posteriormente estão os pilares do diafragma e anteriormente a cadeia simpática abdominal e o musculo psoas e veia renal esquerda sendo que anteriormente à direita está a cava inferior e só depois a veia renal formando o pedículo renal.

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8
Q

Mesentérica Superior

A

Face anterior da aorta em L1, desce anteriormente a esta (separadas pela veia renal esquerda) e posteriormente ao pâncreas e à veia esplénica, à esquerda da veia mesentérica e à direita do confluente das veias esplénica e mesentérica inferior. Cruza o bordo inferior do pâncreas para se tornar anterior ao seu gancho. No segmento intra-mesentérico ela desce segundo a raiz do mesenterior terminando a alguma distancia ângulo ileo-colico, à esquerda e posterior à veia. Os seus ramos estão em próxima relação com o plexo mesentérico superior e superiormente aos vasos encontram—se elementos da cadeia linfática mesentérica inferior.
A Cólica Anterior Direita nasce da face anterior da a.m.s. e ascende anteriormente ao segmento infra-mesocólico do bloco duodeno-pancreático, penetra no mesocólon e divide-se ao nível do colon transverso. Dá um ramo direito que ladeia o segmento acolado do transverso e apenas contacta com o cólon no ângulo hepático, descendo para se anastomosar com o ramo da cólica inferior direita. O ramo esquerdo vai para o mesocólon transverso para se anastomosar com o ramo ascendente da cólica superior esquerda, formando a arcada de Riolan. A do Cólon Anterior Transverso é inconstante, nasce acima da a.m.s. e termia na arcada de RIolan, bem como a do Cólon Ascendente que nasce da a.m.s. seguindo pelo mesocólon ascendente até ao colon ascendente, onde se divide em dois ramos (ascendente e descendente) que se anastomosam com os similares das cólicas superior e inferior direita. A Cólica Inferior Direita nasce do bordo direito da mesentérica superior e vai pela raiz do mesentério inferior e para a direita até ao ângulo ilio-ceco-cólico dando por fim vários terminais e cruza a veia mesentérica (pode ser anterior ou posterior). O ramo cólico vai para o cólon, ascendendo para formar a parte inferior da arcada marginal cólica, já o Ramo Ileal segue o íleo para se anastomosar com os ramos ileais da mesentérica superior. A Cecal Anterior chega ao colon superiormente ao bordo superior do íleo, expandindo-se à face anterior do cego levantando a prega íleo-cecal, irrigando a face anterior do cego e um pouco da face anterior do cólon ascendente. A Cecal Posterior atinge o colon também superiormente ao íleo, mas distribui-se pela face posterior do cego, irrigando um pouco da face posterior do colon ascendente e a face posterior do cego e ainda o segmento proximal do apêndice normalmente com a artéria apendicular, que cruza a face posterior do íleo e aparece no meso-apêndice atingindo, por fim, o apêndice.
A Arcada Marignal resulta dos vasos anteriores, podendo estar reforçada pelo afastamento dos ramos da artéria cólica superior direita por 1 ou 2 arcadas secundárias. Daqui nascem vasos retos de duas ordens: Longos, que atingem o cólon e caminham no fundo de uma incisura penetrando ao nível da banda muscular longitudinal e originando vários colaterais; Curtos, que nascem entre os vasos longos, atingindo o intestino ao nível das elevações e por fim anastomosam-se nas paredes por pequenas arteríolas.

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9
Q

Mesentérica Inferior

A

Responsável pela irrigação do 1/3 distal do colon transverso, colon descendente e colon sigmóideo, bem como do reto; nasce da face anterior da aorta e desce um pouco para a esquerda até à ilíaca comum, onde se encontra coberta pelo duodeno, fáscia de Treitz e peritoneu, seguindo anterior e depois lateralmente à aorta, cruza a cadeia simpática e desce pelo psoas. Ao chegar à ilíaca externa curva-se medialmente para cruzar os vasos ilíacos comuns e desce pela raiz do mesocólon pélvico até L3.
primeiramente retro-duodenal (3ª porção duodenal) e depois está no mesocólon descendente cruzando o bordo esquerdo da aorta, face lateral esquerda da coluna vertebral e cadeia simpática, para contactar com o psoas, estando separado destes pela fáscia de acolamento do mesocólon. Anteriormente estão as ansas do delgado e inferiormente cruza os ilíacos primitivos penetrando na parte superior do mesorreto, sendo que está sempre medial ao ureter. Dá os seus colaterais:
• Cólica Superior Esquerda – ascende à esquerda do duodeno, estando no mesocólon descendente e cruza anteriormente os vasos espermáticos/ ováricos ficando anterior ao pedículo renal esquerdo (sempre medial ao ureter). Cruza a veia mesentérica inferior – formando o arco vascular de Treitz, e afasta-se para contornar a 4ª porção duodenal e o ângulo duodeno-jejunal. Anteriormente ao rim dá dois ramos: um penetra no mesocólon transverso atingindo o ângulo cólico esquerdo seguindo para a direita para se anastomosar com um ramo da cólica superior direita e formar a arcada de Riolan; o outro alcança o cólon descendente inferiormente ao ângulo esplénico e desce para se anastomosar com um ramo da primeira sigmoideia.
• Arteria do Cólon Descendente – nasce da mesentérica inferior ou da cólica superior esquerda e vai para a esquerda no mesocólon descendente reforçando a arcada marginal. Muito inconstante.
• Cólica Inferior Esquerda – agrupa as sigmoideias, normalmente 3 podendo destacar-se por um tronco comum ou surgir separadamente:
o Sigmoideia Superior – parte inferior do mesocólon descendente, superiormente aos ilíacos comuns, cruza o ureter e os vasos espermáticos/ováricos esquerdos. Termina dando um ramo ascendente e outro descendente para a formação da arcada marginal.
o Sigmoideia Média – desce na parte média do mesocólon sigmóideo, relacionando-se com os ilíacos internos e ureter esquerdo. Termina em dois ramos (ascendente e descendente) para a formação da arcada marginal.
o Sigmoideia Inferior – parte ínfero-posterior do meso sigmóideo, anteriormente à mesentérica inferior e raiz primitiva deste meso. Termina num ramo ascendente para a arcada marginal e noutro descendente – sigmóidea ima, para se anastomosar com os vasos retais.
o Arcada Marginal – Reforçada por 1 ou 2 arcadas secundárias ao nível da bifurcação da cólica superior esquerda, que se podem observar ao nível do colon sigmóideo.
o Vasos Retos – nascem tal como no cólon direito, mas são menos numerosos à esquerda do que à direita e o território de irrigação dos longos corresponde a um triângulo de base no bordo livre do colon e vértice no meso. Os curtos distribuem-se em triângulos intermediários de base mesocólica, sendo a anastomose entre os diferentes vasos fraca.

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10
Q

Trajeto e Relações das Ilíacas Comuns

A

Descem lateralmente e dividem-se novamente para formar os seus terminais, medialmente à articulação sacro-ilíaca e lateralmente ao promontório. Recobertas por peritoneu anteriormente, lateralmente estão as a. testiculares/ováricas e o ureter (esquerdo, o direito cruza mais inferiormente) passa-lhes ainda anteriormente. Quanto às veias suas homónimas, a esquerda é sempre medial à artéria, já à direita é-lhe primeiro posterior, e só depois medial. Estas passam pela fossa lombo-sagrada com o tronco lombo-sagrada lateralmente ao qual está o nervo obturador e a artéria ílio-lombar e anteriormente a estes os gânglios linfáticos ilíacos comuns.

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11
Q

Trajeto e Relações das Ilíacas Externas

A

Estende-se pela parte ântero-medial do m. psoas até ao ligamento inguinal e passa a ser a a. femoral. Anteriormente está o peritoneu e o ureter, bem como os vasos útero-ováricos. Lateralmente está em relação com o m. psoas e com o nervo femoral, enquanto que medialmente está a veia ilíaca externa. A a. ilíaca externa relaciona-se com o mesocólon pélvico (a sua raiz) e a direita com o cego e o apêndice. Ao longo dela estão ainda os gânglios linfáticos ilíacos externos, e a envolver a artéria e veia está uma bainha fibrosa. É ainda o limite superior da fosseta ovárica (ant-inf: ligamento largo do útero; post: vasos ilíacos internos e ureter)

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12
Q

Trajeto e Relações das Ilíacas Internas

A

Desce anteriormente à asa do sacro, medialmente ao m. psoas, posteriormente à a. ilíaca externa, e depois cruza o estreito superior da bacia e passa anteriormente à articulação sacro-ilíaca em direção póstero-inferior. É acompanhada pela veia ilíaca interna (à direita é lateral e a esquerda é póstero-lateral) e pelo ureter. O nervo obturador passa lateralmente a ambos os vasos.

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13
Q

Colaterais Ilíaca Externa

A

Artéria Epigástrica Inferior - da face medial póstero-superior ao ligamento inguinal, vai medialmente e depois ascende medialmente (crossa da artéria epigástrica inferior), aproximando-se do reto abdominal (anteriormente à fáscia transversallis), cruzando o seu bordo lateral para depois penetrar sobre a arcada de Douglas no músculo onde se ramifica. Tem como colaterais:
• Artéria Cremastérica/do ligamento redondo do útero – nasce do arco e penetra no canal inguinal pela bainha fibrosa do cordão espermático/ligamento redondo do útero, pela qual vai descer até aos invólucros do testículo ou do grande lábio.
• Ramo Obturador – posterior ao bordo lateral do ligamento de Gimbernat e do ramo horizontal do púbis para se anastomosar com a artéria obturadora.
• Ramo Púbico – vai medialmente até perto da sínfise púbica.
Artéria Circunflexa Ilíaca Profunda –da face lateral vai súpero-lateralmente, posteriormente ao ligamento inguinal e anteriormente à fáscia transversallis. Vai direcionado à espinha ilíaca ântero-superior e um pouco antes de lá chegar dá a artéria epigástrica lateral (um ramo ascendente). Na espinha ilíaca divide-se em 2 terminais. O ramo abdominal (ascendente) ramifica-se na parede abdominal para que estes ramos se anastomosem com os da a. subcutânea abdominal e as lombares. O ramo ilíaco (circunflexo) perfura o m. transverso, indo pela crista ilíaca para dar ramos aos m. da parede abdominal e ao m, ilíaco, que se anastomosam com os das a, lombares e ilio-lombar.

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14
Q

Colaterais da Ilíaca Interna

A

Viscerais
• Artéria Umbilical – do tronco anterior vai até à parede lateral da bexiga para passar pelo bordo lateral da mesma e pela parede abdominal até ao umbigo.
• Artéria Vesical Inferior –do tronco anterior e vai pela parede póstero-inferior da bexiga ramificando-se para as vesículas seminais e próstata/vagina e uretra.
• Ramo Prostático da Artéria Vesical Inferior – do tronco anterior, ramifica-se ma face lateral da próstata e na bexiga adjacente.
• Artéria do Canal Deferente - do tronco anterior, distribui-se na vesicula seminal e parede póstero-inferior da bexiga. Dá um ramo ao canal deferente que se divide num ramo posterior (até à próstata) e num anterior (a. do canal deferente propriamente dita, até ao epidídimo para se anastomosar com as ramificações da a. testicular)
• Artéria uterina – desce posteriormente ao ureter, cruza a extremidade inferior da fosseta ovárica , cruza o ureter ântero-superiormente e ascende (formando a crossa da artéria uterina) até aos ligamentos largos, segue o bordo lateral do útero, do qual se separa inferiormente ao ângulo externo e vai lateralmente até à extremidade inferior do ovário para se anastomosar com a artéria ovárica. Dá vários colaterais (ramo uretérico, ramos vesico-vaginais, artéria cervico-vaginal, ramos uterinos, ramo tubárico, ramos ováricos)
• Artéria Vaginal – do tronco anterior e divide-se inferiormente à extremidade superior do bordo lateral da vagina em 2 ramos que se ramificam nas paredes anterior e posterior da vagina.
• Artéria Retal Média - do tronco anterior e ramifica-se na parte inferior e lateral da ampola retal, anastomosa-se com a a. retal sup e com a a. retal inf.
Ramos Colaterais Parietais Intra-Pélvicos
• Artéria Ílio-Lombar –do tronco posterior, penetra na fossa lombo-sagrada, dividindo-se num ramo ascendente (lombar) que termina no m. psoas, quadrado lombar e espinhosos (pode dar um ramo espinhal) e noutro transversal (ilíaco) que vai lateralmente sobre o m. psoas para se dividir num ramo superficial e noutro profundo que vão pelo m. ilíaco (sup e inf respetivamente)para se anastomosarem com a a. circunflexa ilíaca profunda.
• Artéria Sagrada Lateral Superior - nasce do tronco posterior e vai medialmente para se dividir num ramo espinhal para o canal sagrado e noutro dorsal para as partes moles posteriores ao sacro.
• Artéria Sagrada Lateral Inferior - nasce do tronco posterior e desce anteriormente aos nervos sagrados até se anastomosar com o último dos ramos laterais da a. sagrada média.
Ramos Colaterais Parietais Extra-Pélvicos
• Artéria Obturadora - nasce do tronco anterior e vai inferior e anteriormente até ao canal obturador para penetrar na coxa onde dá os seus terminais. Na bacia está sobre a aponevrose do obturador interno entre o nervo (sup) e a veia (inf). Na mulher estes cruzam lateralmente a fosseta ovárica e a inserção lateral do ligamento largo. Dá ramos musculares (psoas ilíaco e obturador interno), um ramo vesical (parede ântero-inferior da bexiga), ramo retro-púbico (ramificações posteriores à sínfise anastomosam-se com os contralaterais) e anastomosa-se com a epigástrica inferior. Por fim dá os seus terminais, um ramo anterior (dá ramos aos m. obturador externo, adutores, reto interno, bolsas escrotais/grandes lábios) e um posterior (dá ramos para a membrana obturadora, cabeça do fémur, m. obturador externo e adutores e ramos anastomóticos para o ramo anterior e para a a. glútea inferior)
• Artéria Glútea Superior – nasce do tronco posterior e vai inferior, lateral e posteriormente e passa entre o tronco lombo-sagrado e o 1º nervo sagrado passando depois superiormente ao m. piramidal e penetra na região glútea para dar os seus terminais: um superficial que contorna o bordo superior da incisura isquiática e vai até ao glúteo máximo, e um profundo que vai entre o glúteo máximo e mínimo para dar um ramo superior passando pelas inserções deste último musculo, e um ramo inferior que continua anteriormente, até ambos darem ramos aos glúteos máximo e mínimo, ao tensor da fáscia lata e ao osso ilíaco e articulação coxo-femoral.
• Artéria Glútea Inferior (isquiática) – nasce do tronco anterior e vai inferior anteriormente à aponevrose do m. piramidal e ao plexo sagrado passando-lhe depois posteriormente. Sai pela incisura isquiática inferiormente ao m. piramidal e vai ínfero-lateralmente e cruza posteriormente a artéria pudenda interna. Dá um ramo ascendente (inconstante, vai posteriormente ao m. piramidal para se anastomosar com o ramo superficial da a. glútea sup.), outro satélite do nervo ciático e dois terminais : um ínfero-lateral que vai para o glúteo máximo e um ínfero-medial que dá ramos ao m. glúteo máximo e aos m. posteriores da perna.
• Artéria Pudenda Interna –do tronco anterior e desce anteriormente ao plexo sagrado e depois lateralmente ao nervo pudendo, penetrando na região glútea e passa depois para o períneo onde vai ântero-inferiormente pela parede lateral da fossa ísquio-anal e depois ascende anteriormente pelo ramo ísquio-púbico pelo bordo inferior da sínfise e aqui dá o seu ramo terminal.

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15
Q

Relações da Gástrica Esquerda

A

Vai superior e para a esquerda acompanhada pela veia sua homónima que começa inferior e passa a ser-lhe anterior no ângulo de bifurcação do tronco celíaco, segue sobre o peritoneu e pilar diafragmático formando o arco da artéria gástrica esquerda com concavidade inferior – prega gastro-pancreática – delimita superiormente a bursae omentallis. Chega à pequena curvatura do estômago onde se divide inferiormente ao cárdia.

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16
Q

Relações da Esplénica

A

A artéria esplénica tem origem superiormente ao pâncreas, percorrendo o seu bordo superior e relacionando-se ainda com a cauda do pâncreas por lhe passar anterior e sobre o omento -espléno-pancreático e divide-se nos seus terminais perto do hilo do baço. Encontra-se rodeada pelo plexo esplénico e gânglios linfáticos esplénicos, estando superiormente à veia. Posteriormente está a fáscia de acolamento, através da qual se relaciona com o pilar esquerdo do diafragma, pedículo renal esquerdo, glândula suprarrenal esquerda e rim.

17
Q

Relações da Hepática Comum

A

Segue anteriormente e para a direita pelo bordo superior do pâncreas e cruza o flanco esquerdo da veia porta hepática passando-lhe anteriormente e aqui eleva a prega hemato-pancreática seguindo finalmente superiormente e para a direita até ao hilo hepa´tico e divide-se finalmente nos seus terminais.

18
Q

Colaterais da Hepática Comum

A

Artéria Gastro-Duodenal – vai inferiormente e para a direita pela face posterior da 1ª porção do duodeno e no seu bordo inferior divide-se nos seus terminais. Tem como colateral a Artéria Pancreático-Duodenal superior e posterior – destaca-se superiormente ao duodeno e vai para a direita, cruzando o ducto biliar (por onde ascende um pequeno colateral) anteriormente, e vai descendo posteriormente ao pâncreas à direita do ducto biliar. Vai depois para a esquerda cruzando posteriormente o ducto biliar e anastomosa-se com o ramo pancreaticoduodenal inferior (da mesentérica superior); e como Terminais a Artéria Pancreático-duodenal superior anterior – vai para a direita até ao bordo interno da 2ª porção do duodeno e vai anterior e lateralmente à cabeça do pâncreas até ao ângulo da 2ª-3ª porção do duodeno onde se anastomosa com a artéria pancreática-duodenal inferior (da mesentérica superior) e Artéria Gastro-Epiplóica Direita: vai inferiormente e para a esquerda, contornando a grande curvatura do estômago e anastomosa-se com a a. gastro-epiplóica esquerda (da a. esplénica). Fornece alguns ramos ascendentes gástricos e descendentes epiploicos, para formar uma rede anastomótica ou para seguirem até ao bordo livre do epíploon ascendendo até à sua face posterior e que se anastomosam com artérias epiploicas que foram o arco epiploico de Barkow.
Artéria Gástrica Direita – ramo delgado da porção ascendente da hepática própria e vai descendente anteriormente à veia porta hepática por um trajeto recorrente (inferior e esquerdo) até ao bordo superior do duodeno, inflete-se para a esquerda dividindo-se pela pequena curvatura do estômago para se anastomosar com um terminal da gástrica esquerda.
Artéria Cística – pode nascer da hepática ou do seu ramo terminal direito e vai anterior e para a direita até ao colo da vesícula biliar podendo passar anterior ou posterior ao canal hepático. Dá 2 terminais: um direito que segue pela face anterior da vesícula até ao lado direito onde passa para a sua face posterior e outra que dá que passa diretamente pela face posterior até alcançar a porção superior da vesícula biliar.