Tuberculose - Caso 5 Flashcards

1
Q

Tuberculose

Principal Agente Etiológico

A

Mycobacterium tuberculosis

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2
Q

Complexo M. tuberculosis

Principais Espécies

(7)

A
  • M. tuberculosis;
  • M. bovis;
  • M. africanum;
  • M. canetti;
  • M. microti;
  • M. pinnipedii;
  • M. caprae.
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3
Q

M. tuberculosis

Características

A
  • Preferência pelo parênquima pulmonar;
  • Transmissão via aerossol;
  • Álcool-Ácido Resistente (BAAR).
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4
Q

V ou F:

Em alguns locais, o principal agente etiológico passa a ser o M. caprae, adquirido pela ingestão de leite ou derivados não pasteurizados produzidos a partir do gado bovino contaminado.

A

Falso!

M. bovis

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5
Q

Epidemiologia TB
Incidência Brasil

A

71 mil novos casos por ano

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6
Q

Epidemiologia TB
Principal Coinfecção

A

TB + HIV -> 10% dos casos

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7
Q

V ou F:

A tuberculose afeta a sociedade brasileira de forma homogênea.

A

Falso!
Heterogênea

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8
Q

Epidemiologia TB

Grupos de Risco

A
  • Negros;
  • População Carcerária;
  • Moradores de Rua;
  • HIV +;
  • Indígenas;
  • Idosos.
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9
Q

Tuberculose

Nome das partículas infectantes

A

Núcelosw de Wells

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10
Q

Determinantes da Chance de Infecção após contato

(4)

A
  1. Concentração de bacilos expelidos pelo tuberculoso;
  2. Intensidade e frequência de contato;
  3. Condições ambientais;
  4. Resistência do indivíduo exposto.
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11
Q

Fisiopatologia TB

Descreva a Fase I

A

Primoinfecção

Bacilo de Koch chega aos alvéolos -> Fagocitado pelos macrófagos locais -> Reação Inflamatória -> Monócitos não são capazes de destruir ou inativar os bacilos que se multiplicam e disseminam pela via linfo-hematogênica(Disseminação Benigna).

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12
Q

Fisiopatologia TB

Descreva a Fase II

A

3-8 semanas após infecção -> Desenvolvimento de imunidade celular -> Reação contra os bacilos -> Linfócitos T helper específicos ativam macrófagos -> Formação Granuloma caseoso -> Nódulo de Ghon.

  • Junto ao nódulo de Ghon, surge adenopatia satélite, chamada complexo de Ranke -> Intensa produção de bacilos que acabam sendo drenados para linfonodos hilares e mediastinais
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13
Q

Lesão Típica da Tuberculose

A

Granuloma caseoso.

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14
Q

Definição TB primária

A

Adoecimento após primoinfecção

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15
Q

Definição TB pós primária

A

Adoecimento muito tempo após primoinfecção ou por nova infecção.

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16
Q

V ou F:

A doença tuberculosa se desenvolve em apenas 10% dos indivíduos infectados. Em 5% dos casos, a primoinfecção evolui diretamente para a doença e nos outros 5% a doença se desenvolve anos depois.

A

Verdadeiro!

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17
Q

Tuberculose Primária Típica

População mais afetada

A

Crianças 2-12 anos

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18
Q

Tuberculose Primária Típica

Fisiopatologia

A

Resposta imunológica exarcebada de linfonodos hilares e mediastinais

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19
Q

Tuberculose Primária Típica
Clínica

A

Pequena área de pneumonite associada a adenomegalia hilar ou mediastinal ipsilateral

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20
Q

Tuberculose Primária Típica

Complicação mais comum

A

TB Miliar

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21
Q

Tuberculose Miliar

População de Risco

A
  • Crianças menores que 2 anos;
  • Não vacinados com BCG;
  • Imunodepressão.
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22
Q

Tuberculose Pós-Primária

População mais afetada

A

Adultos e Adolescentes

15 - 40 anos

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23
Q

Tuberculose Pós-Primária

Fisiopatologia

A

Reativação OU Reinfecção

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24
Q

Tuberculose Pós-Primária

Padrão mais comum

A

Cavitário! -> altamente contagioso

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25
Q

Tuberculose Pós-Primária

Principal Sintoma

A

Tosse Crônica!
Maior que 8 semanas

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26
Q

Tuberculose Pós-Primária

Clínica

A
  • Tosse Crônica;
  • Febre vespertina;
  • Perda de peso;
  • Sudorese noturna.
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27
Q

Tuberculose Pós-Primária

Complicações

A
  • Retrações pulmonares;
  • Bronquiectasias;
  • Cavidades com paredes fibrosadas.
28
Q

Tuberculose Pós-Primária

Principais testes diagnósticos

(3)

A
  • Teste rápido molecular;
  • Baciloscopia;
  • Cultura.
29
Q

V ou F

O tratamento para tuberculose é iniciado somente após a confirmação de que o paciente tem o bacilo.

A

FALSO!!

No Diagnóstico Clínico-Epidemiológico o tratamento é iniciado mesmo sem confirmação micobacteriológica

30
Q

Tuberculose Pós-Primária

Exame de escolha para pesquisa de TB em adultos e adolescentes

A

TRM-TB

31
Q

TRM-TB

Sensibilidade e Especificidade

A

Sensibilidade 90%
Especificidade 99%

32
Q

V ou F:

O TRM-TB serve tanto para diagnóstico quanto para acompanhamento do tratamento

A

FALSO!

Apenas diagnóstico

33
Q

Exame de escolha para acompanhar resposta terapêutica

A

Baciloscopia

34
Q

Desvantagem - Cultura + TSA

A

Tempo!

35
Q

Quais exames devem ser solicitado caso TRM-TB indisponível

A

Baciloscopia + Cultura

36
Q

Conduta caso TRM-TB negativo porém sintomas mantidos

A

Realizar cultura + Teste de Sensibilidade

37
Q

V ou F:

Na baciloscopia é necessário analisar duas amostras de escarro obtidas em dias consecutivos.

A

Verdadeiro

38
Q

TB Pulmonar

Exames Complementares

(3)

A
  • Rx Tórax;
  • TC Tórax;
  • Broncoscopia.
39
Q

Tratamento TB

Princípios TDO

(5)

A
  • Compromisso político com a estratégia e mobilização da sociedade;
  • Garantia de exames bacteriológicos de qualidade;
  • Tratamento padronizado e supervisionado;
  • Fornecimento eficaz de medicamentos;
  • Sistema de monitoramento dos casos (desde a notificação até o encerramento).
40
Q

Esquema Básico - Tratamento TB

DROGAS

(4)

A

RHZE

RIFAMPICINA
H = ISONIAZIDA
Z = PIRAZINAMIDA
ETAMBUTOL

41
Q

Tratamento Esquema Básico
Duração e Tempo de Cada Droga

A

2 meses - RHZE
4 meses - RH

42
Q

Tratamento Esquema Básico

Droga não utilizada em Crianças

A

Etambutol

43
Q

Rifampicina

Efeitos Colaterais Menores

A
  • Irritação Gástrica;
  • Suor e Urina alaranjados;
  • Prurido;
  • Febre medicamentosa.
44
Q

Isoniazida(H)
Efeitos Colaterais Menores

A
  • Irritação Gástrica;
  • Artralgia;
  • Neuropatia Periférica;
  • Cefaleia e Mudanças de comportamento;
  • Prurido;
  • Febre medicamentosa.
45
Q

Pirazinamida(Z)

Efeitos Colaterais Menores

A
  • Irritação Gástrica;
  • Artralgia;
  • Hiperuricemia.
46
Q

Etambutol

Efeitos Colaterais Menores

A
  • Irritação Gástrica;
  • Neuropatia Periférica;
  • Hiperuricemia.
47
Q

Rifampicina

Efeitos Colaterais Maiores

A
  • Nefrite Intersticial;
  • Trombocitopenia;
  • Hepatotoxicidade.
48
Q

Isoniazida(H)
Efeitos Colaterais Maiores

A
  • Encefalopatia;
  • Hepatotoxicidade
49
Q

Pirazinamida(Z)

Efeitos Colaterais Maiores

A
  • Hepatotoxicidade;
  • Rabdomiólise.
50
Q

Etambutol

Efeitos Colaterais Maiores

A
  • Neurite Óptica.

Etambutolho

51
Q

Quando Interromper Tratamento - Tuberculose Pulmonar

A

● Elevação das enzimas hepáticas > 5x LSN, assintomática;
● Elevação das enzimas hepáticas > 3x LSN, com sintomas;
● Surgimento de icterícia, independentemente das enzimas hepáticas.

LSN = Limte Superior da Normalidade

52
Q

Ordem para Reintroduzir Medicamentos

A
  1. Rifampicina + etambutol;
  2. Isoniazida;
  3. Pirazinamida.
53
Q

Tratamento caso ausência de melhora Hepátca

A

Capreomicina + Etambutol + Levofloxacino

54
Q

Tempo de Tratamento caso - Isoniazida Suspensa

A

estender até 9 meses

55
Q

Tempo de Tratamento caso - Rifampicina Suspensa

A

estender até 12 meses

56
Q

Tratamento TB

Exames realizados no seguimento

A
  • BAAR mensal durante todo tratamento (no mínimo no 2°, 4° e 6° mês);
  • RX de tórax no 2º mês e ao final do tratamento.
57
Q

Tempo TTO de Manutenção TB Óssea e Meningea

A

4 - 10 meses

58
Q

Diagnóstico de TB…testar qual doença?

A

HIV

59
Q

Quem são considerados Contatos

A

Toda pessoa que convive com o caso-índice no momento em que este recebe o diagnóstico de tuberculose (domicílio, trabalho, instituição de longa permanência ou escola).

60
Q

Como avaliar os Contatos

A

Sintomáticos: investigar com RX de tórax, pesquisa micobacteriológica do escarro…
Assintomáticos: Prova Tuberculínica ou IGRA

61
Q

Conduta caso PT(prova tuberculínica) < 5mm

A

Repetir PT em oito semanas (o paciente pode estar na “janela imunológica”). Considera-se conversão uma diferença ≥ 10 mm entre uma PT e outra.
Se não houver conversão, o contato recebe alta e orientações.
Se houver conversão -> Rx tórax

62
Q

Conduta caso PT(prova tuberculínica) > 5mm ou IGRA positivo

A

Realizar raio X de tórax.
Se normal, tratar ILTB.
Se suspeito, prosseguir com a investigação.

63
Q

Tratamento ILTB

A
  • Isoniazida, 270 doses, 5-10 mg/kg, por 9-12 meses; OU
  • Rifampicina, 120 doses, por 4-6 meses; OU
  • Isoniazida + Rifapentina, 12 doses, por 3 meses.
64
Q

Conduta - Paciente descobriu HIV e TB

A

Primeiro inicia TTO da TB e depois TARV.

(1) CD < 50 ou sinais clínicos de imunodeficiência avançada (exceto TB meníngea) = começar TARV dentro das primeiras duas semanas de tratamento anti-TB;
(2) TB meningoencefálica = começar TARV após a oitava semana de tratamento anti-TB;
(3) demais casos (CD4 > 50, ausência de TB meníngea) = começar TARV na oitava semana de tratamento anti-TB.

65
Q

TTO - TB

Quando considerar falência no Tratamento

A
  • BAAR + ao final do tratamento;
  • BAAR +2 ou +3 ao final do 4º mês;
  • BAAR (-) que volta a ser (+) e se mantém (+) por 2 meses consecutivos.
66
Q

Conduta se Tratamento falho - TB

A

CLEPT, por 18 meses ou até sair cultura. Cultura + tratamento por sensibilidade (multirresistência):

Capreomicina;
Levofloxacino;
Etambutol;
Pirazinamida;
Terizidona.