Trauma Flashcards
Classificação de Anderson e Montesano
Fratura do condilo occiptal
Tipo I. Cominuição (compressão vertical) - colar
Tipo II. Fratura simples que pode se estender até a base do crânio (compressão vertical) - Fixar se instável
Tipo III. Avulsão (translação + rotação) - TRavulsão - lesão do ligamento ALAR
Se dissociação crânio cervical presente na RNM – fusão occipto-cervical
Se dissociação crânio cervical ausente na RNM – Halogesso - NÃO SERVE FILADÉLFIA
Powers ratio
Dissociação occipto-cervical
Powers-ratio > 1 dissociação (Basio-arco posterior C1/Opstio-arco anterior C1)
co
Regra de Harris
Harris “regra dos 12” (antigamente)
RX:
Basion topo do axis (<12mm antigamente)
Basion até uma linha longitudinal à porção posterior do corpo de C2 por uma linha perpendicular < 12mm
Hoje!
TC:
Basion topo do axis < 8,5mm
*Pelo RW tem mais aplicabilidade clinica do que o Powers Ratio
Classificação de Traynellis
Tipo I. Anterior
Tipo II. Distração C0-C1
Tipo IIb. Distração C1-C2
Tipo III. Posterior
Instável se - Translação ou distração > 2mm em qualquer plano
Harborview
I - RNM com evidencia de lesao dos estabilizadores craniocervicais + alinhamento até 2mm do normal + distração de ate 2mm no estresse
II - I + Distração >2mm na tração -> tto com halovest, os outros sao cirúrgicos
III - Desalinhamento craniocervical > 2mm em RX estático
II e III sao desalinhamentos verdadeiros
RX lesao do ligamento transverso
RX dinâmico:
- Rx em flexo-extensão com desvio < 3mm de C1 sobre C2
- Adulto < 3 mm/ Crianças < 5mm
- Não realizar se déficit neurológico agudo
- 3-5 mm ligamento transverso, > 5mm ligamento transverso e ligamentos acessórios
Classificação de Dickman
-Tipo I (ligamento) A. lesão do ligamento intra substancial
B. lesão do ligamento na inserção
Tipo II (fratura) A. com fratura cominutiva da massa lateral do atlas B. com fratura avulsão do tubérculo de inserção do ligamento
Tratamento lesao do ligamento transverso
- Artrodese de C1 e C2
- Fios de cerclagem (Brooks, Gallie, Landin)
- Parafusos transarticulares (Magerl) – maior estabilidade
- Parafusos maciços (Harms) – maior estabilidade
- Enxerto ósseo
Mecanismo de trauma fratura do atlas
- Fratura do Arco Anterior – Compressão + hiperextensão (contração do músculo longo do pescoço)
- Fratura do Arco Posterior – Compressão + hiperflexão
- Fratura em 4 partes – tipo explosão (fratura de Jeferson) – Compressão com força sobre a transição das massas laterais com os arcos
* Mais comum = Compressão axial
* Posição que torna a vertebra mais suscetivel a lesão = extensão
Diagnostico fratura do atlas
RX AP, Perfil, Transoral (separação de massa lateral < 8mm – lesão do lig transverso)
RX dinâmico para avaliar lesão do lig. Transverso
TC: afastamento das massas laterais > 6,9mm – lesão do lig transverso - Método de SPENCE
Aumento do intervalo atlanto odontoide > 4mm
Classificação GEHWEILER
I. Fx isolada do arco anterior
II. Fx isolada do arco posterior
III. Fx arcos anterior e posterior (Jeferson)
IV. Fx isolada da massa lateral
V. Fx isolada do processo transverso
Tratamento fratura do atlas
- Tratamento:
Órtese Cervical 6-12 semanas
- Fx estável tipo I e III, V
- Fx por avulsão do arco anterior
Avaliar estabilidade nas fraturas explosão (III) e da massa lateral (IV), se estáveis halo vest, minerva ou órtese cervical por 12 semanas
Após avaliar estabilidade com RX dinâmico, se instável cirurgia de estabilização (artrodese)
Se instáveis, com lesão do ligamento transverso, tração por 4 a 6 semanas seguida de halo gesso por 1 a 2 meses, RX dinâmico no final para avaliar necessidade de artrodese
Artrodese – parafusos transarticular de Magerl incluindo occipcio (limita em 50% a flexo-extensão)
Classificacao fratura do odontoide
Classificação – Anderson e D’Alonzo
Tipo I – oblíqua proximal
- Rara, avulsão do alar
- Forças de rotação
Tipo II – junção do odontóide com o áxis
- Mais comuns
- Força oblíqua com inclinação lateral
Tipo III – através do corpo do áxis (distal)
Pseudoartrose do odontoide
aumentada em: idade acima de 40 anos; mais de 5mm de desvio; mais de 10 graus de angulação; deslocamento posterior.
Classificacao de Grauer
Subclassificacao fratura tipo II - A: Horizontal, B: Anterosup pra posteroinf, C: Anteroinf para posteriosup
Tratamento fratura do odontoide
Tratamento:
Tipo I - Estável, conservar, 6-12 semanas imobilização, operar se LX atlantoociptal
Tipo II e III - Operar se desvio >5mm, angulação> 10 graus, desvio <2mm no rx com hiperflex e hiperextensão, afastamento >2mm dos fragmentos,
** Desvio anterior isolado pode conservar
Subluxacao rotatoria de c1 e c2
- Lesão rara em adultos
- MT: flexão lateral + rotação
- Diagnóstico:
- RX transoral: apagamento das articulações entre C1-C2 (wink signal😉)
- TC maior sensibilidade
- Lesões associadas: fratura de Jefferson
Classificacao de Fielding Hawkins
Tipo 1: desvio anterior < 3mm (mais comum)
Tipo 2: desvio anterior 3-5 mm (2º mais comum)
Tipo 3: desvio anterior > 5mm
Tipo 4: desvio posterior
Tratamento subluxacao C1-C2
Tratamento:
- Se instabilidade, déficts neurológicos, ou instabilidade após tratamento conservador
Artrodese C1-C2
- Lesões estáveis
Halo gesso, minerva por 12 semanas
Espondilolistese traumatica do Axis
- Introdução:
- Classicamente é caracterizado por fratura da PARS interarticularis de C2
- Geralmente fratura assimétrica
- Chamada também de fratura do enfocardo
- Epidemiologia:
- Acidente automobilístico 78%
- Raramente associado a lesão neurológica 6,5-16%
- Fratura da coluna cervical alta lesões mais associadas (94%)
Classificao de Levine-Edwards
Tipo I – sem desvio angular/translação <3,5mm ou 2 mm
Tipo Ia - Porcao posterior do corpo de c2 preso ao fragmento, alta incidencia de defcit neurologico
Tipo II – com desvio angular e translação importantes
Tipo IIa – grande desvio angular com mínima translação
Tipo III – desvio angular e translacional com luxação das facetas articulares de C2-3
- Mecanismo de trauma:
Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo
Tipo Ia -– hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo
Tipo II – hiperextensão + flexão com compressão axial – linha de fratura anterior
Tipo IIa – flexão + distração – linha de fratura posterior ao pedículo
Tipo III – flexão + compressão – linha de fratura posterior ao pedículo
Mecanismo do trauma enforcado
- Mecanismo de trauma:
Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo
Tipo Ia - Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo
Tipo II – hiperextensão + flexão com compressão axial – linha de fratura anterior
Tipo IIa – flexão + distração – linha de fratura posterior ao pedículo
Tipo III – flexão + compressão – linha de fratura posterior ao pedículo
Levine-Edwards
Tratamento enforcado
- Tratamento - Maioria conservador
Tipo I – estáveis – órteses cervicais, halo gesso, halo vest por 12 semanas
Tipo II – instáveis – redução com tração e leve hiperextensão, critérios de redução (desvio anterior < 4-5mm; angulação <10-15 graus)
Redução adequada – halo gesso por 12 semanas
Redução inadequada – tração por 6 semanas, halo gesso por 6 semanas
Tipo IIa - instáveis – redução sem tração, faz compressão e leve hiperextensão, critérios de redução (desvio anterior < 4-5mm; angulação <10-15 graus)
Redução adequada – halo gesso em compressao por 12 semanas
Redução inadequada – artrodese, fixação transpedicular de C2
Tipo III
Redução aberta (artrodese C1-C3 ou C1-C2)
Epidemiologia fratura coluna cervical baixa
Fx ou Fx-Lx cervicais estão presentes em 3% dos traumas de forma geral
70% das lesões cervicais são subaxiais
C6 é o nível mais fraturado
C5-C6 é o nível mais luxado
Anatomia vertebras cervicais
- Forame transverso: pertuito da artéria vertebral desde C6
- Processos espinhosos frequentemente bífidos, exceto por C7
- Presença de massa lateral: porção lateral às lâminas
Escore de White Panjabi
Estabilidade Cervical - SE >4 É INSTÁVEL - FIVE Panjabi
Lesão da Ra1z - 1
D1minuição do d1sco vertebral - 1
Carga antec1pada anormal (Diametro sagital <13mm ou Torg-Pavlov <0.8) - 1
Lesão da corda (medula) - 2
Distancia intervertebral no estresse >1.7mm - 2
Rotação sagital intervertebral > 11 graus - 2
Translação sagital >3.5mm ou >20% do diametro anteroposterior do corpo - 2
Disrupção dos elemtos posteriores - 2
Disrupção dos elementos anteriores + perda de altura do corpo 25% - 2
Não entra: Estreitamento do forame
CSISC
Divide a coluna cervical em 4 partes - Anterior, posterior e laterais
Cada coluna pontua de 0-5, se somar >7 = opera
SLIC
>4 opera
Coluna cervical - lesão com luxação é mais grave e ocorrem em rotação (logo esse é o pior = 4)
Lembrar que esse não pula do 0 pro 2
Morfologico - Normal 0 / CompressONE 1 / eXXplosão 2 / distr3ção 3 / Rotação ou translação 4 (faceta deslocada, teardrop instável, estágio avançado de flexo-compressão)
Complexo discoligamentar - Normal 0 / 1ndeterm1nado 1 / Disrupted 2 - Ruptwura
Status neurologico - Lesão da Ra1z, lesão completa da corda (medula) 2, lesão incompleta da corda (medula) 3, compressão da corda continua +1
AO fratura da coluna
A - Lesão por CompressÃo
A0 - menor, não estruturadas
A1 - Compressone em cunha
A2 - Split - Dividiu em 2 - Toda extensão no plano coronal
A3 - Explosão incompleta
A4 - Bomba C4 do CS - Explosão completa
B - Lesão por Distração
B1 - Tensão transossea, disruptiva, fratura de Chance (O corpo vertebral se abre em boquinha)
B2 - Tensão LIGAMENTAR posterior, disrupção
B3 - Hiperextensão - lesão da banda de tensão anterior
C - Translação
C - Dislocadas