Trauma Flashcards

1
Q

Classificação de Anderson e Montesano

A

Fratura do condilo occiptal

Tipo I. Cominuição (compressão vertical) - colar

Tipo II. Fratura simples que pode se estender até a base do crânio (compressão vertical) - Fixar se instável

Tipo III. Avulsão (translação + rotação) - TRavulsão - lesão do ligamento ALAR

Se dissociação crânio cervical presente na RNM – fusão occipto-cervical
Se dissociação crânio cervical ausente na RNM – Halogesso - NÃO SERVE FILADÉLFIA

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2
Q

Powers ratio

A

Dissociação occipto-cervical

Powers-ratio > 1 dissociação (Basio-arco posterior C1/Opstio-arco anterior C1)
co

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3
Q

Regra de Harris

A

Harris “regra dos 12” (antigamente)

RX:
Basion topo do axis (<12mm antigamente)
Basion até uma linha longitudinal à porção posterior do corpo de C2 por uma linha perpendicular < 12mm

Hoje!
TC:
Basion topo do axis < 8,5mm

*Pelo RW tem mais aplicabilidade clinica do que o Powers Ratio

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4
Q

Classificação de Traynellis

A

Tipo I. Anterior
Tipo II. Distração C0-C1
Tipo IIb. Distração C1-C2
Tipo III. Posterior

Instável se - Translação ou distração > 2mm em qualquer plano

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5
Q

Harborview

A

I - RNM com evidencia de lesao dos estabilizadores craniocervicais + alinhamento até 2mm do normal + distração de ate 2mm no estresse

II - I + Distração >2mm na tração -> tto com halovest, os outros sao cirúrgicos

III - Desalinhamento craniocervical > 2mm em RX estático

II e III sao desalinhamentos verdadeiros

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6
Q

RX lesao do ligamento transverso

A

RX dinâmico:

  • Rx em flexo-extensão com desvio < 3mm de C1 sobre C2
  • Adulto < 3 mm/ Crianças < 5mm
  • Não realizar se déficit neurológico agudo
  • 3-5 mm ligamento transverso, > 5mm ligamento transverso e ligamentos acessórios
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7
Q

Classificação de Dickman

A

-Tipo I (ligamento) A. lesão do ligamento intra substancial
B. lesão do ligamento na inserção

Tipo II (fratura) A. com fratura cominutiva da massa lateral do atlas 
 B. com fratura avulsão do tubérculo de inserção do ligamento
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8
Q

Tratamento lesao do ligamento transverso

A
  • Artrodese de C1 e C2
  • Fios de cerclagem (Brooks, Gallie, Landin)
  • Parafusos transarticulares (Magerl) – maior estabilidade
  • Parafusos maciços (Harms) – maior estabilidade
  • Enxerto ósseo
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9
Q

Mecanismo de trauma fratura do atlas

A
  • Fratura do Arco Anterior – Compressão + hiperextensão (contração do músculo longo do pescoço)
  • Fratura do Arco Posterior – Compressão + hiperflexão
  • Fratura em 4 partes – tipo explosão (fratura de Jeferson) – Compressão com força sobre a transição das massas laterais com os arcos

* Mais comum = Compressão axial

* Posição que torna a vertebra mais suscetivel a lesão = extensão

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10
Q

Diagnostico fratura do atlas

A

RX AP, Perfil, Transoral (separação de massa lateral < 8mm – lesão do lig transverso)

RX dinâmico para avaliar lesão do lig. Transverso

TC: afastamento das massas laterais > 6,9mm – lesão do lig transverso - Método de SPENCE

Aumento do intervalo atlanto odontoide > 4mm

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11
Q

Classificação GEHWEILER

A

I. Fx isolada do arco anterior

II. Fx isolada do arco posterior

III. Fx arcos anterior e posterior (Jeferson)

IV. Fx isolada da massa lateral

V. Fx isolada do processo transverso

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12
Q

Tratamento fratura do atlas

A
  • Tratamento:

Órtese Cervical 6-12 semanas

  • Fx estável tipo I e III, V
  • Fx por avulsão do arco anterior

Avaliar estabilidade nas fraturas explosão (III) e da massa lateral (IV), se estáveis halo vest, minerva ou órtese cervical por 12 semanas

Após avaliar estabilidade com RX dinâmico, se instável cirurgia de estabilização (artrodese)

Se instáveis, com lesão do ligamento transverso, tração por 4 a 6 semanas seguida de halo gesso por 1 a 2 meses, RX dinâmico no final para avaliar necessidade de artrodese

Artrodese – parafusos transarticular de Magerl incluindo occipcio (limita em 50% a flexo-extensão)

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13
Q

Classificacao fratura do odontoide

A

Classificação – Anderson e D’Alonzo

Tipo I – oblíqua proximal

  • Rara, avulsão do alar
  • Forças de rotação

Tipo II – junção do odontóide com o áxis

  • Mais comuns
  • Força oblíqua com inclinação lateral

Tipo III – através do corpo do áxis (distal)

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14
Q

Pseudoartrose do odontoide

A

aumentada em: idade acima de 40 anos; mais de 5mm de desvio; mais de 10 graus de angulação; deslocamento posterior.

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15
Q

Classificacao de Grauer

A

Subclassificacao fratura tipo II - A: Horizontal, B: Anterosup pra posteroinf, C: Anteroinf para posteriosup

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16
Q

Tratamento fratura do odontoide

A

Tratamento:

Tipo I - Estável, conservar, 6-12 semanas imobilização, operar se LX atlantoociptal

Tipo II e III - Operar se desvio >5mm, angulação> 10 graus, desvio <2mm no rx com hiperflex e hiperextensão, afastamento >2mm dos fragmentos,

** Desvio anterior isolado pode conservar

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17
Q

Subluxacao rotatoria de c1 e c2

A
  • Lesão rara em adultos
  • MT: flexão lateral + rotação
  • Diagnóstico:
  • RX transoral: apagamento das articulações entre C1-C2 (wink signal😉)
  • TC maior sensibilidade
  • Lesões associadas: fratura de Jefferson
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18
Q

Classificacao de Fielding Hawkins

A

Tipo 1: desvio anterior < 3mm (mais comum)

Tipo 2: desvio anterior 3-5 mm (2º mais comum)

Tipo 3: desvio anterior > 5mm

Tipo 4: desvio posterior

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19
Q

Tratamento subluxacao C1-C2

A

Tratamento:

  • Se instabilidade, déficts neurológicos, ou instabilidade após tratamento conservador

Artrodese C1-C2

  • Lesões estáveis

Halo gesso, minerva por 12 semanas

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20
Q

Espondilolistese traumatica do Axis

A
  • Introdução:
  • Classicamente é caracterizado por fratura da PARS interarticularis de C2
  • Geralmente fratura assimétrica
  • Chamada também de fratura do enfocardo
  • Epidemiologia:
  • Acidente automobilístico 78%
  • Raramente associado a lesão neurológica 6,5-16%
  • Fratura da coluna cervical alta lesões mais associadas (94%)
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21
Q

Classificao de Levine-Edwards

A

Tipo I – sem desvio angular/translação <3,5mm ou 2 mm

Tipo Ia - Porcao posterior do corpo de c2 preso ao fragmento, alta incidencia de defcit neurologico

Tipo II – com desvio angular e translação importantes

Tipo IIa – grande desvio angular com mínima translação

Tipo III – desvio angular e translacional com luxação das facetas articulares de C2-3

  • Mecanismo de trauma:

Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo

Tipo Ia -– hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo

Tipo II – hiperextensão + flexão com compressão axial – linha de fratura anterior

Tipo IIa – flexão + distração – linha de fratura posterior ao pedículo

Tipo III – flexão + compressão – linha de fratura posterior ao pedículo

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22
Q

Mecanismo do trauma enforcado

A
  • Mecanismo de trauma:

Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo

Tipo Ia - Tipo I – hiperextensão + compressão axial – linha de fratura anterior ao pedículo

Tipo II – hiperextensão + flexão com compressão axial – linha de fratura anterior

Tipo IIa – flexão + distração – linha de fratura posterior ao pedículo

Tipo III – flexão + compressão – linha de fratura posterior ao pedículo

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23
Q

Levine-Edwards

A
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24
Q

Tratamento enforcado

A
  • Tratamento - Maioria conservador

Tipo I – estáveis – órteses cervicais, halo gesso, halo vest por 12 semanas

Tipo II – instáveis – redução com tração e leve hiperextensão, critérios de redução (desvio anterior < 4-5mm; angulação <10-15 graus)

Redução adequada – halo gesso por 12 semanas

Redução inadequada – tração por 6 semanas, halo gesso por 6 semanas

Tipo IIa - instáveis – redução sem tração, faz compressão e leve hiperextensão, critérios de redução (desvio anterior < 4-5mm; angulação <10-15 graus)

Redução adequada – halo gesso em compressao por 12 semanas

Redução inadequada – artrodese, fixação transpedicular de C2

Tipo III

Redução aberta (artrodese C1-C3 ou C1-C2)

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25
Q

Epidemiologia fratura coluna cervical baixa

A

Fx ou Fx-Lx cervicais estão presentes em 3% dos traumas de forma geral

70% das lesões cervicais são subaxiais

C6 é o nível mais fraturado

C5-C6 é o nível mais luxado

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26
Q

Anatomia vertebras cervicais

A
  • Forame transverso: pertuito da artéria vertebral desde C6
  • Processos espinhosos frequentemente bífidos, exceto por C7
  • Presença de massa lateral: porção lateral às lâminas
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27
Q

Escore de White Panjabi

A

Estabilidade Cervical - SE >4 É INSTÁVEL - FIVE Panjabi

Lesão da Ra1z - 1

D1minuição do d1sco vertebral - 1

Carga antec1pada anormal (Diametro sagital <13mm ou Torg-Pavlov <0.8) - 1

Lesão da corda (medula) - 2

Distancia intervertebral no estresse >1.7mm - 2

Rotação sagital intervertebral > 11 graus - 2

Translação sagital >3.5mm ou >20% do diametro anteroposterior do corpo - 2

Disrupção dos elemtos posteriores - 2

Disrupção dos elementos anteriores + perda de altura do corpo 25% - 2

Não entra: Estreitamento do forame

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28
Q

CSISC

A

Divide a coluna cervical em 4 partes - Anterior, posterior e laterais

Cada coluna pontua de 0-5, se somar >7 = opera

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29
Q

SLIC

A

>4 opera

Coluna cervical - lesão com luxação é mais grave e ocorrem em rotação (logo esse é o pior = 4)

Lembrar que esse não pula do 0 pro 2

Morfologico - Normal 0 / CompressONE 1 / eXXplosão 2 / distr3ção 3 / Rotação ou translação 4 (faceta deslocada, teardrop instável, estágio avançado de flexo-compressão)

Complexo discoligamentar - Normal 0 / 1ndeterm1nado 1 / Disrupted 2 - Ruptwura

Status neurologico - Lesão da Ra1z, lesão completa da corda (medula) 2, lesão incompleta da corda (medula) 3, compressão da corda continua +1

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30
Q

AO fratura da coluna

A

A - Lesão por CompressÃo

A0 - menor, não estruturadas

A1 - Compressone em cunha

A2 - Split - Dividiu em 2 - Toda extensão no plano coronal

A3 - Explosão incompleta

A4 - Bomba C4 do CS - Explosão completa

B - Lesão por Distração

B1 - Tensão transossea, disruptiva, fratura de Chance (O corpo vertebral se abre em boquinha)

B2 - Tensão LIGAMENTAR posterior, disrupção

B3 - Hiperextensão - lesão da banda de tensão anterior

C - Translação

C - Dislocadas

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31
Q

Classificação de Allen para mecanismo de lesão cervical subaxial

A

CF - Compressão flexão

DF - Distração flexão

CE - Compressão Extensão

DE - Distração extensao

LF - Flexão lateral

Subdivisão CF

1 - Impacção antero-superior do corpo

2 - Bico antero superior

3 - Fx em gota de lágrima (teardrop)

4 - 3 + Translação posterior <3mm

5 - 3 + Translação posterior >3mm + separação das facetas

Subdivisão DF

Estágio 1: subluxação facetária, GAP do espaço interespinhal, com lesão do LLP e pode haver lesão da placa terminal superior (como CF 1).
Estágio 2: luxação facetária unilateral; geralmente o complexo ligamentar posterior está preservado.
Estágio 3: luxação facetária bilateral, com translação de 50% do corpo vertebral sobre o inferior.
Estágio 4: vértebra flutuante; translação de 100% da vértebra superior sobre inferior.

32
Q

Técnica do Halo Craniano

A
  • Posição parafuso: 1cm acima da orelha ao nível do meato acustico externo e abaixo do equador cefálico + 1cm acima das sobrancelhas na transição do terço médio para lateral
  • Iniciar com 5 kg (peso da cabeça), subir 2 kg por vez (clássico é subir 1 kg a cada 30 minutos, 2 kg por hora, fala-se de acréscimo de 2,5kg por nível além dos 5 kg iniciais como sendo o limite prático de peso). A cada progressão novo RX em perfil, aval neurológica e de sinais vitais
  • Tolerabilidade do paciente e o surgimento de sintomas neurológicos são os parâmetros utilizados para limitar a carga colocada, classicamente fala-se de um relato de uso até 70kg.
  • Caso piorarem os sintomas neurológicos, reduzir a carga progressivamente respeitando a mesma metodologia ou indicar descompressão do canal medular na urgência
  • Uma vez obtida a distração necessária (RX), a mudança do vetor de tração para extensão ou posicionamento de coxim interescapular reduzirá a luxação (pino colocado mais anterior provocaria uma extensão e posterior flexão). Após reduzida a luxação, reduzir a carga progressivamente com a mesma sistemática até 10 kg e confeccionar halo-gesso ou halo-vest para continuar o tratamento
33
Q

Tratamento fratura das massas laterais

A
  • Mecanismo de trauma em extensão, compressão lateral e rotação
  • Frequentemente benignas, sem desvio
  • Avaliação via RNM do complexo discoligamentar
34
Q

Tratamento – Lesão por distração anterior

A
  • Mecanismo de trauma em extensão forçada com lesão das estruturas anterior e nos graus mais severos da parte posterior
  • Avaliação via RNM do complexo discoligamentar
35
Q

Tratamento fratura da lamina

A
  • Mecanismo de trauma direto ou extensão forçada
  • Lesão mais rara
  • Avaliação via RNM do complexo discoligamentar
36
Q

Tratamento – Fratura do Processo Espinhoso

A

Classicamente descrita como Clay Shovelers Fracture (mineradores australianos)

  • Mecanismo de trauma em flexão forçada com avulsão do processo espinhoso pelo ligamento supraespinhal
  • Fratura benigna na maior parte dos casos
  • Avaliaçao via RNM do complexo disco ligamentar
37
Q

Tratamento fratura do processo transverso

A

Preocupação com extensão ao forame transverso pela presença da artéria vertebral

  • AngioTC para avaliação arterial
  • Avaliaçao via RNM do complexo discoligamentar

*As lesões e os mecanismos de trauma se apresenta muitas vezes em forma combinada
*Sempre buscar por lesões diferentes em mais de um nível

38
Q

Via cirurgica de Smith Robinson

A

Anterior - mais clássica para acessar subaxial

  • Borda medial do ECM à esquerda preferencialmente (n.laríngeo recorrente com menos variação
  • Isolar n. laríngeo recorrente
  • Discectomias
  • Corpectomias caso necessidade de descompressões extensas ou fratura graves em explosão. O corpo vertebral é substituído por enxerto autólogo ou homólogo seguido de instrumentação ou cages

Um estudo recente demonstrou que, em relação a instrumentação posterior, fixação anterior apresenta menor dor pós-operatória, mais controle sagital, maiores taxas de fusão e menorestaxas de infecção.

A complicação mais comum com a via anterior (50%) é disfagia. Lesão do nervo laríngeo recorrente (disfonia) ocorre em 2-30%. Raramente pode-se lesar o nervo laríngeo superior (perda de fonação alta e comprometimento da deglutição). A Síndrome de Horner é rara, e a perfuração esofágica pode ocorrer em 0,2 a 0,4% dos pacientes.

39
Q

Via posterior acesso a coluna cervical

A

Via mediana

  • Retirada de processo espinhoso e lâminas conforme necessidade
  • Após descompressão, instrumentação para fixação
  • Laminectomia de múltiplos níveis evolui com cifose caso não seja fixado (enxertia também)
40
Q

PARAFUSOS CERVICAIS

A

*No nível cervical, posicionamento na massa lateral exceto C7 (C2 geralmente uso de parafuso pedicular também)

  • Roy camile: Parafuso perpendicular ao eixo longo da vertebra, facilita conexão com barra, mas permite parafuso menor

Magerl: Possibilita parafusos maiores, direcionando para o nivel do espaço discal, poem em risco a saída da raiz nervosa, mas diminui lesão vascular

*Técnica AN é uma modificação de Anderson, entra inferomedial no quadrante com 10-15º angulação lateral - preferencia do autor

Magerl - girl abre mais (25 graus) e sobe mais

41
Q

Epidemiologia fraturas toracolombares

A
  • Incidência de 5-10% no politraumatizado
  • 89% das fraturas da coluna vertebral
  • Maioria entre T11-L2 (2/3)
  • Transição de um pico bimodal (H< 40 anos e M 50-70 anos) para unimodal
  • Padrão mais comum em compressão
  • 20 % de déficits neurológicos
  • 25% ocorre por queda de altura >1.83m
42
Q

Mecanismo de trauma fratura coluna toracolombar

A
  • Jovens: Acidente automobilístico, queda de altura ou relacionado ao esporte
  • Idosos: baixa energia, queda da própria altura
  • A coluna pode ser submetida a forças de compressão axial, flexão, extensão, cisalhamento ou rotacional
  • O Padrão da lesão vai depender da intensidade e direção da força
  • Força axial + flexão: fratura em compressão. Se maior intensidade = explosão
  • Se centro de rotação próximo do LLP fx em compressão, se mais anterior coluna sofre lesões em tensão (Fx Chance)
43
Q

Classificação de Denis

A

3 Colunas

Anterior - 2/3 do corpo verlebral e disco + LLA

Média - 1/3 do corpo e disco + LLP

Posterior - O resto

44
Q

Classificação AO fratura toracolombar

A
45
Q

Classificação grau neurologico no momento da admição

A

N0 Intacto

N1 Defcit transitorio

N2 Sintomas radiculares

N3 Lesão da corda espinhal incompleta ou qualquer grau de cauda equina

N4 Lesão completa da corda espinhal

NX Status indeterminado por sedação

M1 - Lesão de banda em tensão indeterminada ao se ver a RNM, são lesões estáveis do ponto de vista oseo

M2 - Comorbidaes especfícias como espondilite ou queimaduras

46
Q

Classificação de McCormack

A
  • Fratura que deverão ser fixadas em via anterior e posterior
  • se >6 deve ser feita artrodese anterior + enxerto estruturado

Cominuição:

1 - <30%

2 - 30-60%

3 - >60%

Aposição:

1 - Minimo desvio

2 - pelo menos 2mm com desvio <50% de cross section do corpo

3 - pelo menos 2mm com desvio >50% cross section

Cifose:

1 - < 3 graus lateral

2- 4-9 graus

3 - >igual a 10 graus

47
Q

TLICS / VACCARO

A

V4CC4RO - <3 conserva - 4 DÚVIDA - >4 opera

*SLIC tem 0, esse não

Morfologia: CompressONE 1, BurxxT 2, translação/rotação 3, distração 4 (não confundir com SLIC)

Neurologico status: Intacto 0, lesão da raiz 2, lesão da corda espinhal completa 2 ou incompleta 3, cauda equina 3

Complexo ligamentar posterior: Intacto 0, indeterminado 2, rompido 3

Na SLIC o complexo ligamentar é o DISCO, na TLIC é o complexo posterior

48
Q

RX suspeitar de instabilidade do complexo ligamentar posterior

A

Suspeitar de instabilidade (lesão do complexo ligamentar posterior) sempre que:

- >30 graus de cifose

  • Perda igual ou maior a 50% da altura do corpo vertebral

- Translações > 2,5mm em qualquer plano

*Apesar desses parâmetros serem amplamente aceitos e usados na prática, não tem comprovação em literatura bem documentada.

49
Q

Tratamento conservador fratura toraco-lombar

A
  • Indicado na ausência de sinais de compressão nervosa (<50% de acometimento do canal, sabe-se que o fragmento pode ser reabsorvido ao longo do tempo diminuindo a compressão, atentar para outras características, por si só pontuaria 3 no TLICS) e instabilidade.

Fratura de chance óssea pode ser conservador.

  • Podem ser usados coletes gessados e órteses para hiperextensão como Jewett e OTLS por 12 semanas. Realizar RX em ortostase em uso de colete para avaliar sinais de colapso e cifose progressiva.
50
Q

Via posterior coluna lombar

A

Permite redução das fratura, restauração do alinhamento, descompressão de estruturas neurais e artrodese sólida

  • Menor morbidade que via anterior
  • Uso de parafusos pediculares, fixando segmentos contíguos à lesão
  • Permite descompressão por ligamentotaxia (LLP íntegro – casos agudos – descompressão indireta)
  • São utilizados para a maioria das fx em explosão, em flexo-distração (óssea ou ligamentar) e fraturas luxações em casos com acometimento do complexo ligamentar posterior
51
Q

Via anterior coluna toraco lombar

A
  • Permite melhor descompressão do CANAL vertebral (pode ser realizada corpectomia)
  • Sustentação da coluna anterior com uso de enxerto estruturado ou outros dispositivos entre os corpos vertebrais + instrumentação sem cominuição intensa.
  • Indicado se pedículos pequenos, comprometimento do canal > 2/3, cifose focal > 30 graus e em casos subagudos (não permite a descompressão por ligamentotaxia)
  • Técnicas minimamente invasivas vêm se tornando cada vez mais populares
  • Vertebroplastia/cifoplastia para o tratamento de fratura em compressão nos idosos (injeção de cimento no corpo vertebral).
52
Q

Complicações fraturas toraco-lombares

A

Complicações:

Não cirúrgicas – deformidade progressiva podendo levar a lesão neurológica tardia, TEP, dor crônica, condições associadas à hospitalização extensa

Cirúrgicas – déficit neurológico pela colocação do parafuso pedicular ou redução da fratura, infecção de sítio cirúrgico, perda sanguínea, não-união, lesão da dura máter por fragmento ósseo ou iatrogênica

53
Q

No perfil de coluna cervical - qual valor mensurado de partes moles paravertebral de C2 e C6 que sugerem lesão ligamentar?

A

C2 - 6MM

C6 - 22MM

54
Q

Em relação à classificação de Denis para Fraturas do Sacro, qual o tipo mais comum e qual apresenta mais lesão neurológica associada

A

I e III

55
Q

Parafuso de sacroilíaca

A
  • Inlet protege pra não pentrar anterior
  • Outlet impede a penetração no forame de S1 abaixo
  • Importante que esteja perpendicular a articulação
56
Q

Caracteristicas de uma fratura por explosão da coluna toracolombar

A

Fratura do córtex posterior do corpo vertebral.

Retropulsão de fragmento ósseo intracanal.

Alargamento da distância interpedicular.

57
Q

Na fratura toracolombar do tipo explosão, a lesão da dura- máter está associada à fratura

A

vertical da lâmina

58
Q

Classificação de ROY-CAMILE

A

Fratura/luxação sacral central (Denis 3)

TIPO I: CIFOSE SEM TRANSLAÇÃO

TIPO II: CIFOSE COM TRANSLAÇÃO

TIPO III: TRANSLAÇÃO COMPLETA

TIPO IV: COMINUIÇÃO COMPLETA

59
Q

Fraturas osteoporoticas vertebrais

A

aRepresentam aproximadamente 50% das fraturas relacionadas a osteoporose.

Pacientes acima de 85 anos tem risco 10 a 15 vezes mais alto de fraturas vertebrais do que pacientes entre 60 e 65 anos.

O uso de órteses (braces) NÃO tem resultados bem definidos e recomendação clara.

Até 30% dos pacientes desenvolvem não uniões dolorosas ou cifose progressiva.

60
Q

São indicações de estabilização cirúrgica no Os odontoideum

A

Alteração neurológica, memo que transitória.

Cervicalgia persistente.

Instabilidade progressiva.

61
Q
A
62
Q

Torg Palov

A

RNM Sagital

Diametro do canal medular / diametro do corpo vertebral (posterior do corpo vertebral e o ponto mais próximo à linha laminar correspondente, dividido pelo diâmetro sagital do corpo vertebral.) -

se <0.8 indica instabilidade da fratura

63
Q

Abordagem anterolateral da coluna cervical

A

(C2- C7) é recomendada para pacientes idosos e fumantes com compressão óssea unilateral anterior ou lateral sem instabilidade

64
Q

Criterios pra RNM antes da redução na fratura-luxação cervical:

A

⦁ Paciente alerta e acordado (GCS 15) com déficit neurológico (força grau 3 ou maior em mais da metade dos miótomos chave caudais à lesão).

⦁ Paciente com nível de consciência alterado (GCS < 15)

⦁ Paciente com lesão facetária (uni ou bilateral), alerta e acordado (GCS 15).

65
Q

Síndrome de GRISEL

A

Subluxação atlato axial rotatória adquirido após IVAS em crianças

Etiologia: Traumas leves, cirurgia otorrino/dental/cervical, IVAS

QC: Posição de cock-robin (pardal), espasmo do ECM, dor ao manipular

Classificação Fielding e Hawkins (Adulto e criança mais velha troca o 5 por 3mm):

I - subluxação simples, sem desvio, mais comum

II - Anterior com Desvio <5mm

III - Anterior >5mm

IV - Posterior (maior risco de morte, raro)

Tratamento: Se <1 semana - colar cervical e repouso por 1 semana

Se entre 1 semana e 1 mês - Internar, tração cervical, relaxante muscular

Mais que 1 mês - Tração cervical por até 3 semanas, prognostico ruim, se deformidade fixa fusão C1-C2

Cirúrgico: Alteração neurologica, desvio anterior, impossibilidade de redução ou instabilidade, antes de reduzir deixa varios dias no halo, apos cirurgia, deixa halovest ou halogesso em neutro

66
Q

SCIWORA

A

Definição: Lesão medular completa ou incompleta sem alt. RX

Epidemiologia: 7 a 66% - lesões medulares pediátricas, principalmente < 8 anos

** Pode ocorrer em idosos com canal medular estreito

Etiologia: Coluna tolera mais deformidade que a medula - 4-5cm pra coluna e 4-5mm pra medula

Fisiopatologia: FLEXO-distração -> isquemia medular; LW coloca uma hiperextensão antes da flexo-distração * Estenose não faz parte da lesão

Quadro clínico: Maioria lesões parciais na cervical

Quadro radiográfico: Nenhuma alteração radiográfica ou tomográfica (RW que cita a TC).

RNM avaliar medula: Sem lesão medular - melhor prognostico; maioria das lesões ligamentares ficam INSTÁVEIS com imobilização

Diagnóstico: Exclusão.

Tratamento:

Inicialmente tratar idêntico a qualquer lesão medular.

Definitivo é controverso:

RNM normal e défcit transitório - não precisaria de tto

RNM alterada ou défcit - 3 meses de BRACE

RX Após 3 meses -> se instável em flexão -> ARTRODESE

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Q
A
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Q
A
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Q

Critérios de instabilidade nas fraturas da coluna cervical subaxial

A

Translação no plano sagital > 3,5mm

Cifose > 11º

Lesão medular comprovada

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A
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A
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Q

Caracteristica radiografica da fratura por explosao

A

Aumento da distancia entre os pediculos no AP

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A
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Q

Fratura de Chance - rx

A

Lesao banda de tensão posterior - B1

Aumenta distancia entre os processos espinhosos no AP

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Q

Classificação de Meyerding

A

Espondilolistese

1 - 0-25%

2 - 25-50%

3 - 50-75%

4 - 75-100&

5 - > 100%

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Q

Classificação de Wiltse

A

1 - Displasica: Disturbios no elemento posterior -

Pars articulares integros

Acomete de L5 a S1

2 - Istimica: Defeito na PARS

Acomete entre L5 e S1, mais em homens, >20 anos

Subdivisão: Fratura por estresse, alongada com pars intraaritculares preservada, fratura aguda do pars

3 - Degenerativa: Defeito no disco com instabilidade pelvica, não altera o PARS

Mais comum em mulheres (6:1), negros, ooferectomia aumenta a chance

4 - Traumatica

Fratura do gancho osseo

5 - Patologica

Causa principal: Osteogense imperfecta

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A