Tratamento de fraturas dentoalveolar. Flashcards
Quando estamos diante de uma fratura dentoalveolar, qual o tratamento em geral?
Reposicionar e contenção (Ácido, adesivo, resina + fio de aço).
A contenção deve ser:
- Capaz de ser colocado diretamente na boca, sem laboratórios.
- Estabilizar o dente posição normal
- Fornecer fixação adequada
- Não causar danos à gengiva, nem predispor cárie e possibilitar higiene.
- Não interferir na oclusão ou articulação
- Não interferir em qualquer tratamento endodôntico necessário.
- Atender, dentro do possível, às exigências estéticas
- Possibilitar certa mobilidade (não rígida) para ajudar na reparação do ligamento (gonfose. evitar anquilose ou reabsorção). No entanto nos casos de FRATURA RADICULAR a contenção DEVE ser RIGÍDA para que seja possível a formação de uma calo dentinário que unirá os fragmentos radiculares (raiz não saiu da posição).
9 Ser facilmente removido sem que o dente seja novamente traumatizado (usar outra cor de resina).
Técnica de tratamento de fraturas dentoalveolar:
- Realizar a redução do osso alveolar e/ou reimplante
- Realizar a limpeza e o desbridamento local
- Isolar e secar a área
- Arame de fabricação padrão (calibre 26 aproximadamente), fio de náilon duplamente trançado ou clipe de papel. Estender o arame até pelo menos 1 ou 2 dentes de cada lado do dente ou dentes afetados.
- Condicionar a metade inicial da superfície labial ou dentes envolvidos e dos adjacentes com ácido fosfórico em gel por 30 a 60s.
- Remover o condicionamento com água corrente por 20s.
- Secar a superfície condicionada com ar, a superfície deve apresentar coloração branco giz.
- Posicionar passivamente o arame pré-fabricado no dente envolvido.
- Estabilizar a contenção com resina, alisar as bordas ásperas com uma broca diamantada de acabamento (checar oclusão)
- Após aplicação e polimerização da resina composta fotopolimerizável ou autopolimerazável de presa rápida.
- Realizar os reparos em tecidos moles e à gengivaa conforme a necessidade
- Remover a contenção após 7 a 10 dias.
Qual o risco de avulsão, fragmentação ou restaurações deslocadas? como proceder?
Risco de ter aspiração.
Auscultação do tórax.
O brônquio DIREITO é o mais acometido, devido anatomia.
Radiografias de pescoço, tórax e do abdome (entrou tecido mole).
Se estiver no abdome (engoliu), acompanhar radiograficamente monitoramento até eliminação (defecar).
Radiografia de tecido mole com fragmentos -> REDUZIR TEMPO DE EXPOSIÇÃO (aparece + fácil, radiopaco).
Qual a classificação dos fragmentos dentoalveolares de acordo com ELLIS:
- Classificação de Ellis:
I - Fratura de esmalte
II - Fratura de esmalte-dentina
III - Fratura que envolve a polpa
IV- Fratura que envolve raiz
Qual a classificação dos fragmentos dentoalveolares de acordo com ANDREASEN?
- Classificação de Andreasen:
*Tecidos dentários e polpa:
Infração coronária (sem perda de substância) trinca;
Fratura coronária limitada à camada de esmalte ou esmalte e dentina, sem exposição pulpar (não complicada)
Fratura coronária com exposição pulpar (complicada)
Fratura que envolve esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar (Fratura coronorradicular não complicada)
Fratura que envolve esmalte, dentina e cemento com exposição pulpar (fratura coronorradicular complicada)
Fratura radicular que envolve dentina e cemento com exposição pulpar (fratura radicular)
*Tecidos periodontais:
Concussão: sensibilidade sem mobilidade nem deslocamento.
Subluxações: ganha mobilidade, mas não é deslocamento (sangue sulco gengival).
Luxação (lateral, intrusiva e extrusiva): deslocamento ou avulsão parcial.
Avulsão: sem fratura alvéolo (cominuição não)
*Osso de suporte:
Comunicação do alvéolo (vários pedacinhos)
Fratura de única parede
Fratura de processo alveolar (alvéolo inteiro)
Fratura de maxila ou mandíbula
*Danos aos tecidos moles:
Abrasão
Contusão (esmagamento, não tem corte)
Laceração
Tratamento de fraturas dentoalveolares coronárias:
Teste pulpar imediatamente e após 6 a 8 semanas.
Prognóstico é melhor se tratado dentro de 2h.
Ápice aberto: dentro de 24h: Capeamento pulpar direto (P.A…)
Mais de 24h: pulpotomia (apicificação)
Ápice fechado:
Dentro de 24h: capeamento pulpar direto
Mais de 24h: Biopulpectomia (endo)
Tratamento de fraturas dentoalveolar coronoradiculares:
Ao longo eixo do dente ou fragmento coronário com mais de 1/3 raiz -> exo indicada
Linha de fratura ligeiramente acima ou abaixo da margem cervical -> tratamentos conservadores (aumento coroa clínica, elevação ortodôntica, pino e coroa endo).
Tratamento de fraturas radiculares:
Radiografias após trauma podem não mostrar fratura horizontal ou diagonal. Repetir após 1 ou 2 semanas (inflamação, hemorragia ou reabsorção tenham causado separação dos fragmentos).
Fratura radicular com MOBILIDADE -> contenção rígida por 12 semanas.
Contenção rígida fratura radicular por quanto tempo?
12 semanas
Entre reabsorção externa e interna, qual é a mais comum?
Externa
Qual o tratamento para concussão?
Analgésico, retirar dente de oclusão, realizar alívio (ajuste oclusais)
Qual tratamento para subluxação?
Tirar o dente de oclusão.
Se tiver MOBILIDADE EXCESSIVA - contenção rígida por 2 semanas.
26% de chances de necrose - endo
4% chance de reabsorção
Qual tratamento para luxação intrusiva?
Ápice aberto deve-se esperar por 3 meses a erupção, se não ocorrer realizar extrusão ortodôntica.
Ápice fechado reposicionar o dente, contenção não-rígida e iniciar orto de 10 a 14 dias após trauma.
É o pior, esmaga feixes vasculonervosos
Necrose 96% -> endo com Hidróxido de cálcio em ápice aberto
Reabsorção 52%
Qual o tratamento para luxação extrusiva?
Posicionar dente no alvéolo e contenção não-rígida por 2 a 3 semanas.
necrose 64%
reabsorção 7%