Fraturas do côndilo mandibular Flashcards
A atm é uma articulação:
ginglimoartrodial
ginglimo (deslizar compartimento inferior) - abertura 15 a 20 mm
Artrodial (translação compartimento superior) - 40 a 50mm de abertura total
Quais os sinais de fratura condilar?
Contato oclusal ipsilateral (lado da lesão, em virtude da perda de altura vertical)
Incapacidade de atingir a máxima intercuspidação;
Mordida aberta (forma de cunha). Em fraturas bilaterais incluem 2 côndilos pode apresentar grande mordida aberta anterior.
Fraturas condilares bilaterais com uma fratura sínfise - alargamento facial, pode mordida cruzada vestibulares posterior e mordida aberta anterior.
Desvio ipsilateral à abertura: desvio para lado lesão
Laterognatia ipsilateral: em relação a molar o lado da lesão pode tender em direção à maloclusão de classe II devido ao retrodeslocamento da mandíbula desse lado.
Interferências oclusais do lado de balanceio durante a translação mandibular contralateral: não consegue lateralidade.
Limitação da abertura da boca (trismo): por interferências funcionais dos segmentos fraturados, do pinçamento coronoide, ou hemartose articular (sangramento na artuculação) ou dor.
Quais os tipos anatômicos de fratura condilar?
Fratura subcondilar (baixa): estende-se da chanfradura coronoide cranialmente até a borda posterior do ramo caudalmente.
Fratura do colo do côndilo (pescoço): extracapsular
Fratura da cabeça do côndilo: intracapsular
Qual o tratamento fechado para fratura no côndilo?
Bloqueio maxilomandibular por 1 a 3 semanas (evitar anquilose)
Alternativas: elásticos orientados imediatos são usados para guiar trajetória funcional. Braquet fisio.
Elásticos do lado da lesão são orientados em uma direção de classe 2 e elásticos transversais anteriores afastando mandíbula da lesão.
Maioria dos pacientes sem diminuição da altura do ramo pode ser tratado de forma fechada.
Quais as indicações ABSOLUTAS para fratura condilar aberta?
Limitação da função secundária
Fratura na fossa craniana média
Corpo estranho dentro da cápsula articular
Luxação extracapsular lateral da cabeça do côndilo
Outras fraturas - luxações nas quais um bloqueio mecânico esteja presente na abertura, confirmado radiograficamente.
Incapacidade para trazer os dentes em oclusão por redução fechada
Quais as indicações RELATIVAS para tratamento aberto de fraturas condilares?
Fraturas condilares bilaterais com fraturas cominutivas de terço médio face, nas quais a fixação rígida interna do terço médio da face não seja possível;
Situações em que a fixação intermaxilar não seja viável como resultado de: Restrições médicas (transtornos convulsivos mal controlados, distúrbios psiquiátricos, retardo mental grave) e lesões concomitantes como traumatismo craniano ou lesão no tórax (a menos que a traqueostomia seja planejada)
Fratiras bilaterais em que seja impossível determinar qual é a oclusão adequada, como resultado da perda dos dentes posteriores ou a presença de uma maloclusão esquelética pré-lesão
Na fratura-luxação em adultos, para restaurar a posição e a função do menisco (controvertido)
Fatores que afetam o tratamento da fratura condilar:
Idade: pode inibir o crescimento vertical da face. Crianças menores de 11 anos melhores resultados. Idosos propenso a adaptação inadequada.
Gênero: Mulheres mais frequento à ter distúrbios temporomandibulares.
Doenças sistêmicas: pode ter papel adverso nos resultados
Colaboração do paciente
Risco de infecção: necrose (reflexão de periósteo), canal auditivo externo, tratamento tardio e pacientes com lesões múltipla tem mais risco)
Risco lesão no campo operatório: obesos (lesão por tração de nervos e necrose por pressão)
Risco de cicatriz (queixa mais frequente): pode cirurgia endoscopia, para idosos incisão estendida ou mesmo procedimentos de iridectómica bilateral simultâneos (EUA).
Risco de dor crônica: menos frequente em pacientes operados abertos.
Cominuiçao (ruim prognóstico): fixação interna risco de falhas, cominuição intracapsular com perda de irrigação pode dor, limitação abertura, infecção e consolidação viciosa.
Lesão do menisco: 20% dos pacientes redução aberta apresenta deslocamento de menisco pós operatório. Causa incerta.
Osteoartrose: desgaste superfície articular (crepitação, osteófitos). Geralmente não dói.
Presença de outras fraturas faciais: alargamento da face
Fratura de fossa glenoide: reparação dural-neuro
Considerações oclusais: pacientes com mordida profunda e um ângulo mandibular baixo são menos propensos a mordida abertas, mesmo com um ramo anatomicamente encurtado em virtude de uma fratura subcondilar (Braquiocefalico, mandíbula quadrada anatomicamente). Ângulo mandibular alto e aqueles com relação intercuspídicas rasas em decorrência do bruxismo são mais propensos à maloclusão após tratamento e mordida aberta após o tratamento não cruento (dolicocefálico, longo) - funcionalmente.
Bruxismo e hipertrofia massetérica: pode fraturar placa e deslocar segmentos ósseos. Injeções de Botox de até 20 unidades pelo músculo afetado (diminuir forças parafuncionais).
Ramo mandibular funcionalmente encurtado: medido pelos pontos Condílion (CO) e Gônio (GO)
Experiência do cirurgião: ter experiência, formação específicas.
Maioria das fraturas podem ser tratadas fechada.