Transferido Flashcards

1
Q

Qual o tratamento da criança com TAE?

A

Projeto terapêutico singular Avaliaçao multiciplinar Para o tratamento das crianças com TEA são fundamentais as intervenções educacionais e comportamentais Treinamento dos pais Farmacoterapia se houver sintoma alvo-especifico ou comorbidade (começar com doses baixas e tentar monoterapia)

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2
Q

Quais intervenções educacionais e comportamentais se deve fazer numa criança com TAE?

A

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento social e comunicativo através do treinamento de habilidades sociais com a colaboração de fonoaudiólogos e psicólogos Estimular habilidades emergentes Aprimorar o aprendizado Reduzir comportamentos que interferem no aprendizado e nas experiências do cotidiano Orientação familiar

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3
Q

O que fazer em nivel de UBS com uma criança com TAE?

A

Encaminhar para atendimento especializado Acompanhar a aplicação das intervenções educacionais Orientação familiar Identificar sinais de abuso e negligência, pois essas crianças são especialmente vulneráveis a este tipo de violência Manutenção do tratamento farmacológico quando indicado

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4
Q

Como que o TDAH se manisfesta nas diferentes idades?

A

Pré- escolares: Hiperatividade + impulsividade Escolares: Desatenção Adolescentes: sensação subjetiva de inquietude + déficit de atenção + difuculdade de organização + impulsuvidade

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5
Q

Qual o tratamento do TDAH?

A

Abordagem individualizada e orientação dos pais Terapia congnitivo-comportamental Intervenção psicofarmacologica é primeira escolha Primeira linha: psicoestimulantes (se 6 anos ou mais) Metilfenidato/ritalina Segunda linha: antidepressivos e antipsicoticos atípicos

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6
Q

Qual um possivel efeito colateral dos medicamentos psicoestimulantes?

A

Além da irratabilidade, cefalia, insonia…tem-se PERDA DO APITITE -Dar sempre remedio junto com a alimentação -Acomoanhar o crescimento ponderal da criança

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7
Q

Quais ação cabiveis na UBS de uma criança com TDAH?

A
  • Iniciar a avaliação das crianças com transtorno hipercinético
  • Diagnóstico precoce
  • Intervenção e orientação familiar
  • Intervenção e orientação dos profissionais da escola
  • Manutenção dos psicofármacos
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8
Q

eQuais as causas de baixo rendimento escolar?

A
  • TDAH
    • Déficit de atenção
    • Hiperatividade
    • Impulsividade
  • Ansiedade
    • Ansiedade de separação (de deixar os pais para ir pra escola)
      • Fobia escolar
  • Depressão
    • Humor deprimido (choro, solidão, culpa)
    • Humor irritável (agressividade)
    • Perda do interesse e prazer
    • Ganho/perda de peso; sono alterado, letificação
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9
Q

Qual o “check list” no preparo pré-operatório?

A
  1. Avaliação do risco cirúrgico
  2. Exames pré-operatórios
  3. Medicação de uso crônico
  4. Profilaxia antibiótica
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10
Q

Na avaliação cardiovascular pré-operatória, quando não operar?

A
  • Não operarse o paciente tiver cardiopatia ativa:
    • angina instável
    • ICC descompensada
    • arritmia grave
    • valvopatia grave
  • Índice de risco cardíaco revisado (IRCR)/índice de Lee
    • 2 preditores ou mais com Capacidade funcional < 4 METS = teste cardíaco não invasivo
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11
Q

Como fazer a avaliação cardiovascular pré-operatória?

A

Índice de risco cardíacorevisado (IRCR)/índice de Lee

  • Coronariopatia
  • Insuficiência cardíaca
  • DRC (Cr > 2)
  • DM insulinorequerente
  • Doença cerebrovascular (AVC ou AIT)
  • Cirurgia a ser realizada: torácica, abdominal ou vascular suprainguinal
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12
Q

Como fazer a avaliação da capacidade funcional?

A
  • < 4 METS – comer, vestir, andar em voltada casa - ↑ risco cardiovascular
  • 4-10 METS – subir lance de escadas, andar rápido, trabalho doméstico
  • > 10 METS – exercícios aeróbicos
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13
Q

Uma cirurgia gera quanto de gasto energético?

A

Anestesia/cirurgia demandam 4 METS

Por isso, pacientes que fazem < 4 METs, você não sabe se ele vai aguentar ou não uma cirurgia

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14
Q

Quando deve ser realizado o teste cardíaco não-invasivo na avaliação cardiovascular do risco cirúrgico?

A
  • Pacientes sem cardiopatia ativa com

  • Índice de Risco Cáridaco Revisado (IRCR) ≥ 2 e com

  • Capacidade funcional < 4 METs

=

Fazer teste cardíaco não-invasivo

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15
Q

Como fazer o resumo do estado clínico em uma avaliação do risco cirúgico?

A
  • ASA I – saudável
  • ASA II – doença sistêmica sem limitação
  • ASA III – limitação, mas não incapacita
  • ASA IV – doença que limita e incapacita
  • ASA V – moribundo (expectativa de óbito)
  • ASA VI – morte encefálica

Quando for cirurgia de emergência, adiciona-se o sufixo E (exemplo ASA III E)

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16
Q

Exames pré-operatórios dependem do paciente e do tipo de cirurgia.

  • Quais exames pedir a depender do paciente?
A

Com relação ao paciente

  • Idade
    • <45 anos= nada
    • 45-54 anos = ECG para homens
    • 55-70 anos = ECG + hemograma
    • > 70 anos = ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal
  • Outros exames na dependência de patologias de base
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17
Q

Exames pré-operatórios dependem do paciente e do tipo de cirurgia.

  • Quais exames pedir a depender da cirurgia?
A
  • Coagulograma
    • Estimativa de perda > 2L
    • Neurocirurgia
    • Cirurgias cardíacas e torácicas
  • Rx tórax:
    • cirurgias cardíacas e torácicas
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18
Q

Quais drogas de uso crônico que devem ser mantidas no pré-operatório?

A

Manter (inclusive no dia):

  • Corticoide
    • Inclusive adicionar Hidrocortisona IV (pra mimetizar a resposta ao trauma)
  • Anti-hipertensivos
  • Insulina, porém, como há jejum, reduzir doses para:
    • NPH: ½ ou ⅔ dose
    • Glargina: ½ dose
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19
Q

Qual a glicemia tolerada num paciente cirúrgico?

A

Glicemia de até 180mg/dL

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20
Q

Quais drogas de uso crônico que devem ser suspensas no pré-operatório? E quando devem ser suspensas?

A
  • Antidiabéticos oraisno dia
    • Metformina 24-48h antes
    • iSGLT2: 3-4 dias (ou 24 horas antes)
    • Acarbose 24h antes
  • AINES1-3 dias antes
  • Antiagregantes plaquetários7-10 dias antes
    • Se coronariopatia, manter AAS (exceto se neurocirurgia)
    • Na cirurgia de catarata não precisa suspender o AAS pelo baixo risco de sangramento
  • Novos anticoagulantes (rivaroxaban) – 24-48h antes
  • Warfarin4-5 dias antes
    • Operar se INR ≤ 1,5
    • Fazer heparina durante esses dias pro paciente não ter trombo… (=anticoagulação de ponte)
  • Heparina
    • Não-fracionada 6h antes
    • BPM 24h antes
21
Q

Quais fitoterápicos devem ser suspensos antes das cirurgias?

A

Suspender

  • Gingko biloba: 48 horas antes
  • Cápsula de alho: 7 dias antes
  • Ginseng: 7 dias antes
22
Q

Qual o objetivo do uso de profilaxia antibiótica?

A
  • Função exclusiva de evitar infecção de ferida operatória – S. aureus (coco gram +)

Não tem a ver com prevenir pneumonias nem nada relacionado ao pós-operatório sistêmico

23
Q
  • Quando uma cirurgia é considerada limpa?
  • Qual o esquema de profilaxia antibiótica?
A

Definição

  • Não penetra tratos biliar, respiratório, GI e urinário
    • Exemplos: neurocirurgias, ortopédica, cardíaca, etc

ATB profilático

  • Não se faz atb profilático de rotina, exceto se:
    • Osso ou prótese → cefazolina

(exemplo: precisou cortar o esterno pra acessar o coração…)

24
Q
  • Quando uma cirurgia é considerada limpa-contaminada?
  • Qual o esquema de profilaxia antibiótica?
A

Definição

  • Penetra trato de forma controlada (sem extravasamento)
  • Sinônimo de = “potencialmente contaminada”

ATB profilático

  • Direcionar!
    • Em geral: cefazolina (cefalosporina de 1° geração que cobre os grans positivos da pele)
25
Q
  • Quando uma cirurgia é considerada contaminada?
  • Qual o esquema de profilaxia antibiótica?
A

Definição

  • Penetra sem controle; “ites” sem pus, trauma < 6h
    • *

ATB profilático

  • Direcionar!
    • Em geral: cefazolina (cefalosporina de 1° geração que cobre os grans positivos da pele)
    • Se for colorretal: ai fazer algum esquema que cubra tanto gram negativo como anaeróbios
26
Q
  • Quando uma cirurgia é considerada infectada?
  • Qual o esquema de profilaxia antibiótica?
A

Definição

  • “ite” supurada, trauma >6h, contaminação fecal
  • Sinônimo de = “suja”

ATB profilático

  • Antibioticoterapia (ou seja, é o profilático + ttm por dias em sequência)
27
Q

Quando fazer a profilaxia antibiótica (nas situações indicadas)?

A
  • Geralmente é dada apenas uma dose, exceto:
    • cirurgia prolongada (> 6-8 horas; que ai vai ter passado a meia vida do atb)
    • Sangramento agudo excessivo (já que perde-se atb pelo sangue)
  • Administrar 30-60min ANTES da primeira incisão cirúrgica
28
Q
A

Letra A

É de estômago, então se preocupar só com gram negativo…

se fosse cirurgia de colo/reto, até poderia marcar letra C (gram negativo + anaerobios)…

29
Q
A

Letra A

É de estômago, então se preocupar só com gram negativo…

se fosse cirurgia de colo/reto, até poderia marcar letra C (gram negativo + anaerobios)…

30
Q

Quando fazer tricotomia pré-operatória?

A
  • Não deveria ser feita….
  • Se fizer: sem trauma e no momento da cirurgia (pra se cortar, não dar tempo infectar)
31
Q

Quando se iniciar o jejum no pré-operatório?

A
  • Líquidos claros: 2h
  • Leite materno: 4 h
  • Leite não-humano: 6h
  • Sólidos: 6-8h
32
Q

Quais as causas mais comuns de febre no per-operatório?

A
  • Infecção pré-existente
  • Reação a droga ou transfusão
  • Hipertermia maligna
33
Q

O que é hipertermia maligna?

A

Síndrome muscular hereditária fármaco-induzida

  • Exposição a:
    • anestésicos inalatórios halogenados e
    • succinilcolina
  • Abrem-se canais de Ca do retículo sarcoplasmático das células musculares → saída de Ca para o citoplasma do miócito → contração muscular intensa incessante
  • Gera HIPERMETABOLISMO CELULAR
    • Hipercapnia (altera capnografia e gera acidose)
    • Rabdomiólise (hipercalemia)
    • Hipertermia (contração muscular gera calor)
34
Q

Qual o tratamento da hipertemia maligna?

A
  • cessar exposição
  • hiperventilar com O2 a 100%,
  • resfri- amento ativo (compressa gelada, soro frio)
  • HCO3-
  • DANTROLENE
  • Evitar bloqueador de cálcio (seriam insuficientes pra combater a doenças, mas seria suficiente para atrapalhar o dantrole a atuar nos canais)
35
Q

Quais as causas mais comuns de febre com 24-72 horas de pós-operatório?

A
  • Atelectasia (cirurgias torácicas e abdominal)
  • Infecção necrosante da ferida (Streptococcus pyogenes ou Clostridium perfringens)

Obs: cuidado que tem que falar que a infecção está com necrose. Fora que se não falar nada, atelectasia é mais comum, então é a mais provável…

36
Q
  • Qual a principal causa de febre no pós-operatório após 24 horas?
  • Qual as manifestações clínicas dessa causa?
A
  • Atelectasia (cirurgias torácicas e abdominal)
    • Causa mais comum de febre após 24h
    • Ocasionada por colapso alveolar segmentar
  • Clínica: febre baixa e desconforto respiratório
37
Q

Quais as causas mais comuns de febre com > 72 horas de pós-operatório?

A
  • Infecção: ferida operatória (S. aureus), ITU, pneumonia
  • Parotidite supurativa (S. aureus)
  • Trombose venosa profunda (TVP)
38
Q

O que é seroma?

Quais as manisfestações clínicas?

A
  • Acúmulo de soro e linfa no subcutâneo
  • Clínica: abaulamento indolor e sem sinais flogísticos, com eventual drenagem de líquido claro
39
Q

Qual o tratamento de um seroma?

A
  • Tratamento: aspiração com agulha grossa, drenagem aberta
  • Prevenção: drenos de sucção

Obs: nem sempre é necessário tratar não, não é pra usar atb… é bem benigno!!

40
Q

O que é hematoma?

Quais as manisfestações clínicas?

A
  • Acúmulo de sangue e coágulos no subcutâneo
  • Possibilidade de infecção secundária
  • Clínica: edema com coloração arroxeada e saída de secreção vermelho-vinho, dor local
  • Complicações: compressão de estruturas adjacentes, dificuldade de coaptação das margens aponeuróticas, comprometimento da vascularização de enxertos
41
Q

Qual o tratamento de um hematoma?

A
  • Tratamento: abertura das suturas, limpeza e ressutura
  • Prevenção: bom preparo pré-operatório, drenagem intraoperatória

Só fazer o ttm se volumoso! Nem sempre precisa

42
Q

O que é deiscência aponeurótica?

Quais as manifestações clínicas?

A
  • Separação dos folhetos músculo-aponeuróticos
  • Complicações: hérnia incisional, evisceração
  • Clínica: no 4°-14° dias de pós-op:
    • abaulamento,
    • dor local,
    • saída súbita de secreção clara de cor de salmão (serossanguinolenta)

Obs: hematoma não sairia o líquido…

43
Q

Qual o tratamento de uma deiscência aponeurótica?

A
  • Tratamento: cirúrgico (reoperar!)
44
Q

O que é uma infecção de ferida operatória?

A
  • Infecção que surge até 30 dias (ou 1 ano se prótese) após o procedimento
45
Q
  • Quais as manifestações clínicas de uma infecção de ferida operatória SUPERFICIAL?
  • Qual o tratamento?
A
  • Superficial = Pele + subcutâneo
  • Manifestações:
    • Febre +
    • dor +
    • flogose+
    • pus
  • Tratamento
    • Retirar os pontos
    • Drenagem de secreções
    • Lavar
    • No primeiro momento não dá ATB
46
Q
  • Quais as manifestações clínicas de uma infecção de ferida operatória PROFUNDA?
  • Qual o tratamento?
A
  • Profunda = fáscia + músculos
  • Manifestações:
    • Febre +
    • dor +
    • flogose+
    • pus
  • Tratamento
    • Retirar os pontos
    • Drenagem de secreções
    • Lavar
    • Acrescentar ATB
47
Q
  • Quais as manifestações clínicas de uma infecção de ferida operatória DE ÓRGÃOS E CAVIDADES?
  • Qual o tratamento?
A
  • Órgãos e cavidades = Abcessos intra-abdominais
  • Manifestações:
    • Febre +
    • Distensão +
    • Toxemia
  • Tratamento
    • Desbridamento de tecidos desvitalizados
    • Drenagem de coleções purulentas
    • Abordagem de perfurações
    • Antibióticos
48
Q
A

Letra B

Contaminação da ferida por bactérias da própria pele..