TÓRAX Flashcards

1
Q

Fissuras acessórias do pulmão

A

Ázigos: mais comum

Acessória superior: separa superior dos basais

Acessória inferior: separa o basal medial

Horizontal esquerda: separa língula

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2
Q

Micronódulos de distribuição centrolobular

A

Mal definidos em vidro fosco: bronquiolite respiratória e hipersensibilidade aguda

Bem definidos, árvore em brotamento: infecção, aspiração, asma, fibrose cística e metástases endovasculares

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3
Q

Micronódulos de distribuição perilinfática

A

Sarcoidose: sinal galáxia

Silicose: podem formar massas (se escavar penso em associação com TB), linfonodos calcificação casca de ovo

Linfangite e doenças
linfoproliferativas

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4
Q

Padrão septal

A

Liso: congestão pulmonar, linfangite carcinomatosa, linfoma, leucemia, doença de depósito e veno-oclusiva (hipertensão pulmonar)

Nodular: linfangite carcinomatosa, sarcoidose, linfoma/leucemia, kaposi

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5
Q

Padrão reticular

A

Espessamento septal interlobular + intralobular

Aspecto em “malha”

Geralmente irregular e associado a distorção e bronquiolectasias de tração: Fibrose

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6
Q

PIU

A

Predomínio subpleural e inferior

Faveolamento e reticulado

Pouco vidro fosco

Forma idiopática mais comum: fibrose pulmonar idiopática

Franco gradiente apicobasal

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7
Q

PINE

A

Forma secundária é mais comum

Principal padrão das colagenoses

Evolução mais favorável e lenta

Vidro fosco campo inferior e simétrico

Faveolamento é incomum

Tem linha de preservação

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8
Q

Pneumonia de hipersensibilidade crônica

A

Semelhante PIU e PINE

Predomínio lobos superiores

Atenuação em mosaico

Pode apresentar nódulos centrolobulares

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9
Q

Padrão nodular

A

Inflamação: Wegener, AR

Infecção: embolia séptica (escavados), TB, fungos (aspergilose: angioinvasiva/sinal do halo, bola/sinal crescente)

Hamartoma

Neoplasia primária: CEC (central, escava, maior relação com tabagismo), adeno, pequenas células (paraneoplasicas), grandes células, tumor carcinoide

Metástases

Outros: amiloidose, MAV

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10
Q

Sinal do halo

A

Aspergilose angioinvasiva

Pneumonia redonda

Metástases hemorrágicas

Tumor (adeno e linfoma)

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11
Q

Fases do TMO

A

0-30 dias (neutropenia): fungos
Aspergillus

31-100 dias (precoce): fungos e vírus
Aspergillus
PJP
CMV

> 100 dias (tardia): GVHD: corticoesteroides
Bactérias
Aspergillus
Vírus respiratórios

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12
Q

Placas pleurais

A

Exposição ao asbesto:

  • latência 15-20 anos
  • geralmente bilateral
  • posterolateral e parietal
  • superfície diafragmática
  • calcificações
  • Asbestose é a fibrose do parênquima subjacente, podendo haver associação ainda com atelectasia redonda
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13
Q

Neoplasias pleurais

A

Primárias (5%): mesotelioma (agressiva, pleural maligna, raramente massa solitária, calcificação quando em associação com a asbestose), tumor fibroso solitário (nódulo ou massa, pode ter realce heterogêneo), lipoma

Secundárias (95%): pulmão, mama, linfoma, estômago etc
- pleura maligna: espessamento nodular, circunferencial, maior que 1 cm, pleura mediastinal

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14
Q

Causa de vidro fosco

A

Aguda: edema cardiogênico ou não, infecção, hemorragia alveolar, pneumonia de hipersensibilidade aguda, actínica e eosinofilia pulmonar simples

Crônico: pneumonias intersticiais, pneumonite de hipersensibilidade crônica, proteinose alveolar, adenocarcinoma, sarcoidose, pneumonia lipoídica, amiloidose

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15
Q

Pneumonia intersticial descamativa

A

Forma secundária ao tabagismo é a mais comum, sendo um espectro contínuo com a bronquiolite respiratória do tabagismo
Achados: vidro fosco, periféricas e lobos inferiores, pode apresentar discreto reticulado e pequenos espaços císticos de permeio

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16
Q

Proteinose alveolar

A

Rara, acúmulo de material lipoproteináceo no interior dos alvéolos
Causa: idiopática (90%), secundárias (neoplasias hematológicas, inalação de poeiras, imunodeficiências)

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17
Q

Causas de pavimentação em mosaico

A
Infecção (pneumocistose) 
Neoplasia (carcinoma mucinoso)
Idiopática (proteinose alveolar, sarcoidose, pneumonia organizada) 
Inalação (pneumonia lipoídica) 
Sanguinolenta (hemorragia pulmonar)
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18
Q

Tipos de enfisema

A

Centrolobular: predomínio superior, associação com tabagismo
Parasseptal: subpleural, frequentemente formam bolha, predomínio superior
Panlobular: limites imprecisos com o parênquima normal, difuso, pode predominar nos campos inferiores, associado deficiência alfa-1-antitripsina

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19
Q

Bolhas x Cistos

A

Bolhas: paredes muito finas (<1 mm), estruturas centrolobulares no interior, história e outras alterações do tabagismo
Cistos: parede finas, bem definidas, geralmente arredondados e circunscritos,não estão associados a sinais de enfisema

20
Q

Doenças pulmonares císticas

A

Histiocitose de células de Langerhans
Linfangioleiomiomatose
Pneumonia intersticial linfocítica (baixo risco transformação para linfoma, associação com doenças autoimunes, mulheres 50-60 anos)
SBHD (cistos pulmonares, tumores renais - oncocitoma e tumor cromófobo, pápulas cutâneas)

21
Q

Histiocitose de células de Langerhans

A

Forte associação com tabagismo

Nódulos centrolobulares (superior e médio) –> Espaços císticos excêntricos –> Múltiplos cistos bizarros e fibrose

22
Q

Linfangiomeiomiomatose

A

Etiologia desconhecida, quase exclusivamente mulheres de meia idade
Proliferação de células musculares lisas imaturas –> cistos pulmonares, alterações linfáticas sistêmicas e tumores abdominais (angiomiolipomas, linfangioleiomiomas)
Associação com esclerose tuberosa ou esporádica

23
Q

Bronquiectasias

A

Dilatação irreversível, focal ou difusa
Morfologia: cilíndrica, cística (sacular) ou varicosa
Causas: fibrose cística (inicialmente lobos superiores), infecção, discinesia ciliar (predomínio campos médios e inferiores), imunodeficiências, obstrução brônquica

24
Q

Síndrome de Kartagener

A

Sinusopatia + Bronquiectasias + Situs inversus

25
Q

Aspergilose broncopulmonar alérgica

A

Imunocompetentes com asma ou fibrose cística
Reação de hipersensibilidade ao Aspergillus
Bronquiectasias centrais e impactação mucoide (densidade elevada em 30%, podem conter calcificações)

26
Q

Padrão de atenuação em mosaico

A

Limites bem definidos entre as zonas de maior e menor atenuação
Calibre dos vasos reduzidos nas áreas de menor atenuação
Aprisionamento aéreo na expiração

27
Q

Bronquiolites

A

Obstrutivas (predomina no aprisionamento aéreo): obliterante (pós infecciosa, rejeição pós transplante, GVHD crônica), asma e DPOC
Inflamatórias (predominam micronódulos pulmonares): celular, folicular, respiratória do tabagismo, aspirativa e panbronquiolite)

28
Q

Embolia gordurosa

A

Cuidado: não apresenta falhas de enchimento arteriais
Endolite > Dano alveolar difuso
Início até 72 horas após trauma
Quadro: confusão mental, dispneia e petéquias no tronco

29
Q

Abscesso x Empiema

A

Abscesso: forma arredondada, ângulos agudos com a parede, não comprime o pulmão adjacente
Empiema: lentiforme, ângulos obtusos, comprime o pulmão adjacente, sinal da pleura dividida

30
Q

Mediastino anterior

A

Lesões sólidas: tireoide, timoma, tumores germinativos e linfoma
Lesões císticas

31
Q

Alterações no timo

A

Hiperplasia: pode se apresentar de forma nodular, sendo diferenciada do timoma pela RM (in out phase)
Timoma: tumor de mediastino mais comum no adulto 50-60 anos, associação com miastenia, doenças autoimunes, condições hematológicas, podem conter calcificações, pleura é o sítio mais comum de metástase

32
Q

Tumores germinativos mediastinais

A

Teratoma: mais comum, geralmente benigno, lesões heterogêneas (com gordura, cálcio, dentes)
Seminoma: mediastino é o local extragonadal mais comum, geralmente grandes massas com realce discreto (maligno)
Não seminomatosos: AFP e BHCG, massas heterogêneas com contornos irregulares, áreas de necrose, invasão e metástases são comuns

33
Q

Linfoma

A

Mais comum em crianças, 2ª mais comum em adultos (média: 30 anos)
Pode ser parte de um linfoma sistêmico ou primário do mediastino
Acometimento pulmonar é raro (mais comum no LH)
Geralmente massas homogêneas, mas podem ser hetero e infiltrativas, calcificações raras antes do tratamento

34
Q

Mediastino médio

A

Lesões císticas
Linfonodomegalias
Doenças da traqueia
Alterações vasculares

35
Q

Lesões císticas de mediastino médio

A

Cisto broncogênico (mais comum): geralmente subcarinal e paratraqueal direita, raramente intrapulmonar, geralmente regular e sem ar no seu interior, conteúdo pode ter densidade variável
Cisto de duplicação esofágico: geralmente homogêneo e adjacente ao esôfago

36
Q

Linfonodomegalias de mediastino médio

A

Mais comuns: linfoma, metástase, doenças granulomatosas
Calcificações: sarcoidose, silicose, fungos, tb, linfoma tratado, amiloidose
Necrótica: infecções granulomatosas e metástases
Realce intenso pós-contraste: metástases hipervasculares, doença de Castleman (benigna)

37
Q

Alterações traqueais

A

Espessamento difuso que poupa a região posterior: policondrite recidivante (pacientes jovens) e traqueobroncopatia osteocondroplastica (paciente mais velhos, nódulos submucosos)
Espessamentos difusos: amiloidose e infecções
Espessamento focal: neoplasias, estenose pós intubação, granulomatose com poliangeíte (G. Wegener)

38
Q

Traqueobroncomegalia

A

Idiopática com atrofia da camada muscular e fibras elásticas da traqueia e brônquios (Mounier-Kuhn) ou adquirida (sequela de TB), acometimento difuso, aumento de diâmetro (> 3 cm na traqueia e > 2,4 cm no brônquio), com aspecto ondulado e divertículos

39
Q

Mediastino posterior

A
Hematopoiese extramedular (anemias e doenças linfoproliferativas, geralmente bilaterais)
Tumores neurogênicos
Linfoma
Lesões de esôfago
Hérnias
Varizes esofágicas
40
Q

Tumores neurogênicos

A

Gânglios simpáticos:

  • Ganglioneuroma: mais comum, benigno, > 3 anos
  • Ganglioneuroblastoma
  • Neuroblastoma: maligno, acomete lactentes e crianças

Nervos periféricos:

  • Neurofibroma: geralmente bem delimitado e homogêneo
  • Schwanoma: bem delimitado, podem ser heterogêneos
41
Q

Sinal cervicotorácico

A

Variante do sinal da silhueta
Identifica uma lesão mediastinal superior em anterior e posterior
Qualquer lesão visualizada acima do nível das clavículas está localizada posteriormente (mediastino posterior, mas também pode ser apical pulmonar ou pleural)

42
Q

Placas pleurais (exposição ao asbesto)

A
Latência 15-20 anos
Geralmente bilateral
Maioria posterolateral
Superfícies diafragmaticas 
Calcificação variável 
Pode se associar com fibrose pulmomar
43
Q

Atelectasia redonda

A

Periférica
Massa + alterações pleurais
Predomínio subpleural dos lobos posteriores
Convergência vasos e brônquios- sinal cauda de cometa

44
Q

Neoplasias pleurais

A

Primárias (5%)
Mesotelioma
Tumor fibroso solitário
Lipoma

Secundárias (95%)
Pulmão (40%)
Mama
Linfoma

45
Q

Tumor fibroso solitário

A
Circunscrito, base pleural
Tamanho variável 1-40 cm
Realce pode ser heterogêneo
Derrame pleural em 15%
Mudança com respiração ou posição do corpo
46
Q

Mesotelioma

A

Espessamento irregular/nodular, circunferencial
Derrame pleural comum
Invasão da parede torácica, mediastino e abdome

47
Q

Pleura maligna

A

Espessamento nodular
Espessamento circunferencial
Espessamento > 1cm
Espessamento pleura mediastinal