MEDICINA INTERNA Flashcards

1
Q

Ligamento falciforme e redondo

A

Divide lobo esquerdo em segmentos IV e II+III

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Q

Ligamento venoso

A

Onde passa o ducto venoso

Separa o caudado do lobo esquerdo

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3
Q

Divisão ente LD e LE

A
Fissura portal principal
Ou
Fissura lobar principal
Ou
Fissura interlobar
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4
Q

Veia umbilical obliterada

A

Ligamento redondo

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5
Q

Processo papilar

A

Projeção do lobo caudado

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6
Q

Estruturas que podem passar na fissura do ligamento venoso

A

Artéria hepática esquerda acessória
Veia gástrica esquerda aberrante
Artéria frênica inferior
Veia gástrica esquerda aberrante

Artéria hepática comum: ligamento hepatoduodenal

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7
Q

Drenagem do sistema venoso portal

A

Baço, pâncreas, TGI (incluindo reto e terço distal do esôfago) e VB

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8
Q

Vascularização hepática

A

Arterial (25%): tronco celíaco (artéria hepática própria- ramos direito e esquerdo)

Portal (75%): veia esplênica + veia mesentérica superior

Veias hepáticas direita, média e esquerda- veia cava inferior

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9
Q

Variações anatômicas da vascularização hepática

A

AHD emerge da AMS
AHE emerge da AGE
AHD e AHE acessórias

VHD acessória inferior

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10
Q

Síndrome de Budd Chiari

A

Obstrução do fluxo venoso hepático (veia hepática/cava inferior)

Causas: 
Idiopática (1/3)
Membrana na veia
Trombose venosa
Inflamatório/tumoral 
Aguda: 
Hepatoespleno
Parênquima heterogêneo
Realce precoce ao redor da VCI
Realce tardio periferia hepática 

Crônica:
Caudado hipertrofiado
Nódulos de regeneração
Ascite

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11
Q

Hipertensão portal

A
Pressão portal > 12 mmHg
VP > 12 mm
V espl > 9 mm
Circulação colateral
Esplenomegalia 
Ascite

Pré: trombose portal, esquistossomose
Sinusoidal: cirrose
Pós: Budd, doença venooclusiva hepática, ICC direita

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12
Q

Doenças de depósito do fígado

A
TC > 70 UH
Sobrecarga férrica: hemocromatose (pâncreas e coração) e hemossiderose (baço e osso)
Glicogenose
Amiodarona
Cobre (doença de Wilson)
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13
Q

Lesão hepática com alto sinal em T2, com realce precoce e persistente

A

Hemangioma

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14
Q

Lesão hepática com isossinal em T1 e T2, com realce homogêneo e fugaz com exceção da cicatriz central, retém contraste hepatocelular, mais comum em mulheres, sem risco de malignizar

A

HNF

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15
Q

Lesão hepática com discreto alto sinal em T2, realce, podem sangrar, não retém primovist, risco de malignizar (raro), mais comum em mulheres, associação com ACO

A

Adenoma

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16
Q

Tipos de adenoma

A

Inflamatório: mais comum, maior risco de sangramento, hiper em T2 ou sinal do atol (halo hiper), não contém gordura, hipervascular (venosa e tardia)

HNF1alpha mutado: segundo mais comum, gordura intracelular, isointenso em T2, podem ser múltiplos

Beta-catenina mutado: raro, homens, anabolizantes, imagem se sobrepõe aos outros tipos, maior degeneração para CHC

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17
Q

Lesão hepática com alto sinal em T2, nódulo dentro do nódulo, hipervascular com fluxo rápido, pseudocápsula, pode ter gordura intracelular, não retém primovist

A

HCC

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18
Q

HCC atípico

A
Hipovascular
Retém primovist
Trombo tumoral
Invasão biliar
Complicações: necrose, degeneração cística, hemorragia
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19
Q

Critérios de Milão - Transplante

A

1 lesões até 5 cm
Até 3 lesões de até 3 cm cada uma
Sem acometimento de vasos hepáticos
Sem doença extrahepática (linfonodo/metástase)

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20
Q

Metástases hepáticas mais comuns

A

Cólon, estômago, mama e pulmão

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21
Q

Metástases hepáticas císticas

A

Ovário, cólon e mama

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22
Q

Metástases hepáticas calcificadas

A

Cólon, ovário e sarcomas

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23
Q

Metástases hepáticas hipervasculares

A

CCR, adrenal, pâncreas, melanoma, mama, tumor carcinoide, sarcomas, coriocarcinoma

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24
Q

Cistoadenoma biliar

A
Mulher de meia idade
Cisto verdadeiro
Potencial de malignizar
Cisto uni ou multiloculado
Conteúdo pode ser hiperdenso
Pode ter calcificações 
Geralmente lobo esquerdo
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25
Q

Cisto hidático

A
Parasitose
Cisto complexo
Complicação: rotura no peritônio 
Achados: septações, sinal do lírio d’água, calcificação, cisto filho, cisto com endocisto destacado 
Outros órgãos: baço e mesentério
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26
Q

Hamartomas biliares

A

Múltiplos cistos < 5 mm
Geralmente não comunica com a via biliar
Associação doença policística do adulto

US: ecogênico, cístico com cauda em cometa

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27
Q

Cistos peribiliares

A

Dilatações no trajeto venoso portal/ducto biliar
Benigno e raro
Associado com hepatopatia crônica com hipertensão portal
Cistos maiores podem causar dilatação das vis biliares
Sem comunicação com a via biliar
DD: caroli

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28
Q

Colangite esclerosante primária

A

Doença inflamatória crônica de ductos intra e extra hepáticos, com menos frequência ductos císticos e pancreático
Raro, adultos jovens, homens
Associação com RCU
Sinal colar de contas

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29
Q

Colangiocarcinoma

A
Segunda neoplasia hepática mais comum
Homem, idoso, FR=CEP, cirrose
Tipos: extra (hilar/Klatskin, distal) e intra
Realce tardio 
Retração capsular
Ectasia das vias biliares
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30
Q

Anomalias císticas congênitas das vias biliares (Todani)

A
Ia Difusa
Ib Focal
Ic Fusiforme
II Divertículo 
III Coledocele
IVa Intra e extra
IVb Extra
V Intra (Caroli)

Mais frequentes: I, IVa e IVb

Complicações: cálculos, colangiocarcinoma e pancreatite

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31
Q

Nódulos de regeneração

A
Isossinal em T1 e T2
Baixo sinal em T1 e T2
Alto sinal em T1
Vascularização portal com realce menor que o parênquima 
Retém Primovist
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32
Q

Nódulos hepáticos displásicos

A
Sinal variável em T1 e T2
Geralmente alto sinal em T1
In/ Out: pode ter gordura intracelular
Hipervasculares, porem sem wash out
Pode não reter Primovist
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33
Q

Pâncreas anular

A

Anomalia congênita por falha de fusão dos brotos pancreáticos
Anel de tecido pancreático que circunda a segunda porção duodenal parcial ou completamente
Relevância na cirurgia pancreática (risco de lesão vascular ou ductal inadvertida)

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34
Q

Pâncreas divisum

A

Não fusão dos ductos pancreáticos
Dorsal (corpo e cauda): papila acessória (ducto de santorini)
Ventral (cabeça): papila maior

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35
Q

Pancreatite autoimune

A

Aumento volumétrico com perda das ondulações e realce tardio
Sinal do halo
Correlação com outras doenças: CBP, RCU, LES, Sjogren
Relacionada ao IgG4

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36
Q

Cisto pancreático + Síndrome

A

Von-Hippel Lindau e Fibrose cística

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37
Q

Cisto pancreático + antecedente de pancreatite

A

Pseudocisto

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38
Q

Cisto pancreático + mulher < 25 anos + hemorragia/calcificações + baixo potencial maligno

A

Tumor de Frantz

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39
Q

Cisto pancreático + volumoso/cauda/mulher + 50-60 anos + mais comum

A

Mucinoso

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40
Q

Cisto pancreático + pequenos/cabeça + 70-80 anos + sem potencial maligno

A

Seroso

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41
Q

Cisto pancreático + comunicação DPP + homem 50-60 anos + baixo grau de malignidade + sem calcificações

A

IPMN

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42
Q

Critérios de malignidade

A
Ducto principal > 10 mm
Nódulo sólido vascularizado
Icterícia obstrutiva 
> 3 cm
Septo espesso vascularizado
Aumento > 5 mm/ 2 anos
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43
Q

Adenocarcinoma de pâncreas

A

Homens, idosos
Avançado ao diagnóstico e prognóstico ruim
Lesão sólida infiltrativa na cabeça
Alto sinal em T2, realce menor que parênquima
Dilatação da VB
Atrofia segmentar a jusante

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44
Q

Sinal do alvo ou pseudorim

A

Intussucepção intestinal

Mais comum em crianças, ileocólico (75-95%), maligno mais comum que benigno

Risco de isquemia e perfuração

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45
Q

Tríade de Borchardt

A

Volvo gástrico (> 180 graus)

Dor epigástrica súbita
Náusea sem vômito
Não progressão da sonda digestiva

Emergência cirúrgica

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46
Q

Tipos de volvo gástrico

A

Organo-axial: adultos > crianças, rotação pelo maior eixo, associado com trauma e hérnia paraesofágica

Mesentero-axial: crianças > adultos, rotação pelo menor eixo, obstrução e isquemia severa —> mais grave

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47
Q

Ponto de Sudeck

A

Local crítico de vascularização na junção retossigmoidea

Local sensível a isquemia na retossigmoidectomia

Último ramo arterial sigmoideo —> artéria retal superior

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48
Q

Divertículo de Meckel

A
Anomalia mais comum do TGI
É rara
100 cm da válvula íleo- cecal
2/3 tem mucosa ectópica
É divertículo verdadeiro
Maioria assintomático
Complicações: hemorragia, obstrução, diverticulite
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49
Q

Causa mais comum de megacólon tóxico

A

Retocolite ulcerativa

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50
Q

Retocolite ulcerativa

A

Lesão de mucosa e submucosa

Cólon segmentar ou difuso, ascendente não salteado

Perda das haustrações, tubulização do cólon

Risco de megacólon e neoplasia

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51
Q

Doença de Chron

A

Doença granulomatosa recorrente
Delgado (80%) e cólon (50%)

Agudo:
Espessamento parietal com realce estratificado (sinal do alvo)
Úlceras e fissuras transmurais
Fístulas e abscessos

Subagudo:
Proliferação fibrogordurosa do mesentério com ingurgitamento de vasa recta (sinal do pente)

Crônico:
Depósito gorduroso na submucosa
Estenose
Pseudodivertículos

52
Q

Manifestações extra-intestinais das DII

A
Colangite esclerosante primária
Colelitíase
Pancreatite autoimune
Nefrolitíase
Sacro-ilíite
53
Q

Doença celíaca

A

Padrão reverso jejunoileal

Redução do número de válvulas coniventes no jejuno e jejunização do íleo
Distensão líquida de alças delgadas, espessamento parietal e linfadenopatia
Atrofia esplênica
Risco maior de linfoma e adenoca intestinal

Autoimune, brancos, jovens

54
Q

Tumor neuroendócrino de delgado

A

Mais comum no TGI

Síndrome de Zollinger-Ellison

Sintoma: surgimento de meta hepática

Pequeno, hipervascularizado, com reação desmoplásica no mesentério

Disseminação: nodal regional —> fígado

55
Q

Principais tumores de intestino delgado

A
  1. Adenocarcinoma
  2. Carcinoide
  3. Linfoma
  4. Sarcomas/ Gist
56
Q

Causas de estenoses no esôfago

A

Terço proximal e médio: RT, cáustica, Barret, congênito

Terço distal: refluxo, esclerodermia, cateter crônico, pos gastrectomia

Benigno: progressivo, concêntrico, simétrico
Maligno: abrupto, irrregular, nodular

57
Q

Acalasia

A

Dismotilidade do esfíncter inferior (não relaxa)

Idiopática ou relacionada a Doença de Chagas

Complicações: tumor, pneumonia aspirativa e esofagite fúngica

EED: bico de pássaro

58
Q

Lesões focais esofágicas

A

Mucosa - ulcerado, estenose da luz
CEC (90%), adenocarcinoma (Barret)

Submucosa (estromais) - extrínseco, mucosa faríngea
Leiomioma, GIST, hemangioma, linfangioma, pólipo fibrovascular, lipoma

59
Q

Fatores de risco carcinoma de vesícula biliar

A
Colecistite crônica 
Colelitíase 
Polipose adenomatosa familiar
Doença inflamatória intestinal
VB em porcelana
Pólipo > 1 cm solitário
60
Q

Divertículos esofágicos

A

Meia idade, idosos
Geralmente divertículos falsos
Associados a hérnia de hiato ou acalasia

Proximal

  • Zenker: posterior e mediano
  • Killian - Jamieson: lateral (esquerdo) da junção faringoesofágica

Distal (epifrênico): posterolateral acima do esfíncter inferior

61
Q

Tipos de tumores neuroendócrinos do pâncreas

A

Insulinoma: tríade de Whipple (hipoglicemia no jejum e melhora após glicose)
Gastrinoma: síndrome Zollinger-Ellison (úlceras gástricas e duodenais)
Glucagonoma: síndrome 4D (diabetes, dermatite, depressão, TVP)
VIPoma: síndrome Verner-Morrison (diarreia líquida volumosa)
Somatostatinoma: hiperglicemia, diarreia, perda de peso

Não costumam dilatar o Wirsung

62
Q

Aspecto tumor neuroendócrino do pâncreas

A

Circunscritos e bem definidos
Hipervasculares (pequenos)
Heterogêneos e hipovasculares (maiores e mais agressivos)

PET: com análogos de receptores de somatostatina (DOTA)

Podem ter associação com NEM 1, esclerose tuberosa e Von-Hippel-Lindau

63
Q

GIST

A

Tumor mesenquimal TGI mais comum (5%)

Gástrico (70%) > delgado (20%) > anorretal > cólon > esôfago

Associações: tríade de Carney (paraganglioma extra-adrenal + condroma pulmonar), NF1

Achados: massa arredondada, projeta para luz ou exofítico, comum necrose central, metástases hepáticas

64
Q

Lesões sólidas do baço

A

Hamangioma: mais comum, igual no fígado
Hamartoma: cicatriz e realce
Linfoma: maligno mais comum, único/múltiplo, hipovascular
Angiossarcoma: maligno primário mais comum, agressivo, hipervascular

65
Q

Causas de metástases esplênicas

A

Melanoma (50%)
Mama
Pulmão
Ovário

66
Q

Lesões císticas do baço

A

Pseudocisto (80%): trauma, inflamatório, infeccioso, vascular (pós-infarto)

Cisto: hidático, linfangioma (multisseptado), epidermoide (mais espesso)

67
Q

Asplenia / Poliesplenia

A

Isomeria esquerda: poliesplenia
Isomeria direita: asplenia

Associadas com mal formação da VCI e má rotação intestinal

68
Q

Local mais comum de linfoma isolado do intestino grosso

A

Ceco

69
Q

Órgãos acometidos no trauma abdominal fechado

A

Baço > Fígado > TGI (delgado)

70
Q

Órgão mais acometido no trauma abdominal aberto

A

Fígado

71
Q

Linfoma

A
LNH > LH
Linfadenopatia retroperitoneal
TGI localização extranodal mais comum
< 10 anos e > 50 anos
Estômago (50%)
Delgado -> íleo distal (33%)
Cólon-> ceco (10-16%)
Esôfago (1%)
72
Q

Alterações morfológicas congênitas dos rins

A

Persistência da lobulação fetal

Hipertrofia da coluna de Berthin

Corcova de dromedário (apenas RE)

73
Q

Anomalias de desenvolvimento dos rins

A

Número: uni ou bilateral

Fusão: rim em ferradura (90% polo inferior), ectopia renal cruzada

Localização: ectópico, rotacionais

Sistema coletor: duplicação (polo superior: ureter ectópico + ureterocele/ polo inferior: ureter tópico + refluxo) - sinal do lírio, ureter circumcaval ou retrocaval (sempre direita)

Veias: múltiplas, circumaórtica, retroaórtica

Artérias: múltiplas, hilares e polares (hilares são mais comuns)

74
Q

Tipos de anomalias renais rotacionais

A

Rotação incompleta: hilo anterior e ureter lateral (mais comum)

Hiperrotação: hilo posterior

Rotação reversa: hilo lateral, vasos anteriormente

75
Q

Veias adrenal, gonadal e lombar

A

Quase sempre drenam na veia renal esquerda (só 30% na direita)

76
Q

Tumores renais - padrão nodular x infiltrativo

A

Nodular: CCR, angiomiolipoma, oncocitoma, metástase, linfoma

Infiltrativo: carcinoma de células transicionais, metástase, carcinoma medular, carcinoma de ducto coletor e linfoma

77
Q

Tipos de carcinomas de células renais

A

Células claras (70-80%): subtipo cístico (menos agressivo)

Papilífero (13-20%)

Cromófobo (5%)

Outros (mais agressivos): ducto coletor (Bellini), medular e sarcomatóide

78
Q

CCR células claras

A

Hipervascular
Hiper T2
Gordura intracelular

79
Q

Causas de estenose de uretra

A

Posterior: HPB (prostática), RTU (prostática), trauma/fratura (membranosa), sondagem repetida

Anterior: infecciosa (bulbar), sondagem respetida

80
Q

Melhor exame para avaliar refluxo vesicoureteral

A

Uretrocistografia miccional

81
Q

Indicações de histerosalpingografia

A

Infertilidade
Morfologia uterina
Avaliar perviedade tubária
Sinéquias uterinas

Quando? 6-12 dia do ciclo menstrual

82
Q

Malformação mulleriana mais frequente

A

Útero septado

83
Q

Características adenomiose uterina

A

Endométrio ectópico no miométrio
Associação com endometriose (20%) e mioma (50%)

Zona juncional > 12 mm
Pequenos cistos subendometriais com sinal de hemorragia (T1)
Tipos: focal e difusa

84
Q

Características endometriose pélvica

A

Endométrio ectópico extrauterino
Idade reprodutiva

Tecido/nódulo retrátil
Hipo T2
Pode ter focos hemáticos (hiper T2)
Hipovascular

Localização: retrocervical, periovariano, septo retovaginal, retossigmoide, recesso vesicouterino, parede pélvica

Malignização: carcinoma de células claras

85
Q

Características mioma uterino

A

Hipo T2
Vascularização variável

Localização: útero, colo e ligamento largo

Complicações: torção, malignização, metástase, leiomiomatose intravenosa

86
Q

Tipos de degeneração dos miomas

A

Hialina (60%): hipo T2

Cística: hiper T2 / sem realce

Mixóide: hiper T2 / com realce

Rubra (gravidez): hiper T1, dor abdominal

87
Q

Endometrioma ovariano

A
Cisto lobulado (85%)
Homogêneo
Conteúdo espesso
Aspecto de vidro moído- 50%
Focos hiperecóicos periféricos- 35%
88
Q

Sangramento crônico endometrioma ovariano

A

Várias fases:

T1 - hipersinal (sem queda saturação)

T2 - hiposinal / intermediário (variado)
“shading” ou queda decrescente do sinal

Sem realce sólido

89
Q

Endometrioma x Cisto hemorrágico

A

Evolução é fundamental

Em 2 meses/ 8 semanas:

  • endometrioma persiste
  • cisto hemorrágico some
90
Q

Síndrome da hiperestimulação ovariana

A
Infertilidade/ dificuldade pra engravidar 
Aumento volumétrico 
Bilateral e simétrico 
Parênquima reduzido 
Ascite
Pode complicar
91
Q

Síndrome do ovário policístico

A

Diagnóstico

25 folículos 
Distribuição periférica 
2-9 mm
Volume > 10 ml
Cápsula espessada
Estroma ovariano central proeminente
92
Q

Teratoma maduro

A
Cisto dermoide, unilateral, incidental
Lesão solida, com gordura, cabelo, calcificação, tecido fibroso
Características:
- plug dermoide
- chemical shift
Complica: torção, rotura, malignização
93
Q

Neoplasias epiteliais dos ovários

A

Seroso: menor, unilocular/fino, projeção papilar comum, calcificação comum, bilateralidade comum, carcinomatose mais comum, 40% maligno

Mucinoso: maior, multilocular/colmeia, projeção papilar rara, calcificação rara, bilateralidade rara, pseudomixoma, 20% maligno

94
Q

Lesões fibromatosas ovarianas

A
Fibroma> fibrotecoma/tecoma 
Tumor benigno de linhagem estromal/cordão sexual 
Qualquer idade/meia idade
Baixo sinal T2
Hipovasculares 
Síndrome de Meigs
DD: mioma exofítico
95
Q

Próstata

A

Zona periférica: 70% volume
Zona central: 25%, contendo os ductos ejaculatórios
Zona de transição: 5%
Não existe cápsula prostática verdadeira

Com a idade aumenta a zona de transição

96
Q

Particularidades bexiga

A

Face peritoneal: superior
Epitélio transicional
Trígono: mucosa lisa
Vascularização: ilíaca interna

Neoplasias: carcinoma de células transicionais e espinocelular

97
Q

Roturas de bexiga

A

Extraperitoneal (85%): fratura pélvica, tratamento conservador

Intraperitoneal (15%): trauma fechado, tratamento cirúrgico

98
Q

Esquistossomose urinária

A

Depósito nas veias parietais: inflamação

Infecção crônica com irritação
Aumenta o risco de tumor (CEC)
Pode acometer todo sistema urinário com calcificação e obstrução

Aguda: espessamento parietal nodular
Crônica: retração, calcificação e fibrose

DD: malacoplaquia, tuberculose e carcinoma de células transicionais

99
Q

Estenose da junção ureteropiélica

A

Congênita: rim multicístico displásico, rim em ferradura
Adquirida: trauma, infecção, litíase, compressão vascular
Imagem: dilatação da pelve renal + ureter proximal de calibre normal, com ou sem hidronefrose, vaso anômalo comprimindo a JUP

100
Q

Doenças renais policísticas - Dominante (adulto)

A

Causa hereditária mais comum de IRC terminal
Rins aumentados e cistos grandes, 30 anos
Associação com aneurisma intracraniano, dissecção de aorta, hamartoma etc, não aumenta o risco de tu renal e hepático

101
Q

Doenças renais policísticas - Recessiva (crianças)

A

Muito mais rara
Rins discretamente aumentados com microcistos difusos, associação inversa da idade de apresentação com o acometimento hepático (fibrose)
Doença perinatal evolui com morte em 75% (mínima fibrose hepática)

102
Q

Critérios doença renal policística dominante

A

Tipo 1: história familiar +, 85%, gene PKD1

  • 2 cistos em 1 rim ou 1 cisto em cada rim < 30 anos
  • 2 cistos em cada rim 30 - 59 anos
  • 4 cistos em cada rim > 60 anos

Tipo 2: história familiar +, 15%, gene PKD2

  • 3 cistos (uni ou bilateral) 15-39 anos
  • 2 cistos em cada rim 30-69 anos
103
Q

Urolitíase

A

Oxalato de cálcio (40-60%), associação com hipercalciúria/hiperoxalúria
Hidroxiapatita (20-60%), sem desordem metabólica
Sensibilidade:
- Raio x: 60%
- USG: 24%
- TC: 99% (cálculos de Indinavir geralmente não visualizados)

104
Q

Fatores de mal prognóstico a LECO

A

> 1.000 UH
Distância da pele > 10 cm
1 cm de tamanho
Cálice renal inferior

105
Q

Esclerose tuberosa

A

Mutação nos genes TSC1 e/ou TSC2
Critérios definitivos: 1 maior ou 1 maior e 2 menores
Maiores: angiofibromas, hamartomas na retina, displasias corticais, nódulos subependimários
Menores: fibromas orais, hamartomas não renais, lesão cutânea “em confetti”, cistos renais múltiplos

106
Q

Tumores renais hereditários

A

Sd. Von Hippel Lindau: CCR células claras
Esclerose tuberosa: CCR células claras
Sd. CCR com leiomiomatose: miomas cutâneos e uterinos + tu papilífero tipo II
Sd. Birt-Hogg-Dube: CCR cromófobo (ou oncocitoma)
Sd. Lynch tipo II: CCT da pelve renal

107
Q

Carcinoma de células transicionais (CCT)

A

Homens de 60-70 anos, multifocal
Bexiga&raquo_space;> pelve renal > ureter
Associação com Lynch tipo 2, tabagismo, ciclofosfamida, rim ferradura etc
Subtipos: papilífero (85%) e não papilífero (15%)

108
Q

Infarto renal

A

Causas: tromboembólica (+ comum), dissecção arterial, trauma, vasculite
Clínica: dor aguda e hematúria

109
Q

Pielonefrite xantugranulomatosa

A
Difuso (90%) > focal (10%)
Associação com cálculos coraliformes, sinal da pata de urso
Extensão perirrenal com abscesso
Mulher, diabéticos
DD: tuberculose renal e CCR
110
Q

Tuberculose renal

A

Infecção crônica, sistema coletor quase sempre envolvido (estenose, irregularidade, dilatação)
Calcificações, alterações sequelares
Fase aguda pode ser igual a pielonefrite aguda
Extensão perirrenal com abscesso (frio)
DD: carcinoma urotelial (transicional)

111
Q

Síndrome de May-Thurner ou Cockett

A

Compressão/obstrução da veia ilíaca comum esquerda em seu cruzamento com a artéria ilíaca comum direita, com ou sem trombose
DD: compressão venosa tumoral

112
Q

Síndrome de Nutcracker

A

Ângulo AM agudo <16 °(normal: 45°) e DAM curta (<0,4 cm)
Associação com SAMS
Compressão da VRE e suas consequências: dilatações pré-estenóticas, periureterais, varizes pélvicas e dilatação das veias gonadais

113
Q

Displasia fibromuscular

A

Idiopática, não inflamatória, mulher de meia idade
Clínica: hipertensão arterial
Qualquer artéria de médio calibre, sendo mais comum na artéria renal
Aspecto de colar de contas, ectasias fusiformes

114
Q

Adenoma

A

95% não funcionantes, 5% funcionantes (sd cushing, sd conn, sd virilizantes)
Típico: < 3 cm, homogêneo e baixa densidade (<10UH: S 71% e E 98%)

115
Q

Adenoma - Imagem

A

Washout (15 min): absoluto > 60% e relativo > 40%
Fase portal > 120 UI considerar meta (CCR/CHC)
RM (Chemical shift): queda de 20% out-of-phase
Atípico: hemorragia, calcificação, necrose, pobre em gordura, grande (>4 cm: 70% maligno)

116
Q

Mielolipoma

A

100% não funcionante
Conteúdo de gordura, calcificações de permeio (10-30%)
Risco de sangramento (lesões grandes)

117
Q

Feocromocitoma

A

10%: extra-adrenal, bilateral, maligno, em criança, hereditário, não associado a hipertensão, com calcificação
Imagem: heterogêneo com necrose/cistos, realce hipervascular (>110 UI arterial), alto sinal em T2 (sinal da lâmpada), pode ter wash out

118
Q

Carcinoma adrenal

A

Adulto: 30-40% funcionante
Criança: maioria funcionante
Associação com NEM tipo I, Li Fraumeni, tríade de Carney
Imagem: heterogênea com necrose/hemorragia, realce variado, 30% com calcificação, grandes (> 6 cm), localmente invasiva (fígado, rim e veias)

119
Q

Metástase adrenal

A

Tumor maligno mais comum, comumente bilateral
Primário: pulmão, cólon/reto, mama, pâncreas
Imagem: heterogêneo com necrose, washout <50%
CRC e CHC podem ter washout semelhante a adenoma

120
Q

Anatomia da uretra

A

Anterior: peniana (mais longa) e bulbar
Posterior: membranosa (+curta/1 cm) e prostática (+/-3 cm)

121
Q

Lesões císticas incidentais do pâncreas

A

Na ausência de doença cística sistêmica, os cistos epiteliais verdadeiros são bem raros

A maioria das lesões císticas fazem parte do espectro de neoplasias císticas, principalmente IPMN

122
Q

Conduta nas lesões císticas pancreáticas

A

Assintomáticos até 1 cm: seguimento anual

Assintomáticos 1-2,5 cm: USE com PAAF

Maiores que 2,5 cm ou pacientes sintomáticos:
tratamento cirúrgico ou USE com PAAF

123
Q

Adenomiomatose x Colesterolose

A

Adenomiomatose (colecistose heperplásica): espessamento da parede por proliferação da mucosa e hipertrofia da muscular com invaginação do excesso formando os seio de Rokitansky (cauda de cometa)

Colesterolose: depósitos anormais de triglicérides e colesterol no subepitélio, são sutis (< 1 mm)

124
Q

Displasia fibromuscular x aterosclerose

A

Displasia: lesão média/distal
Aterosclerose: mais velhos, lesão proximal

125
Q

Oncocitoma

A
5% dos tumores renais
Células epiteliais dos túbulos proximais
Potencial maligno
Distinção com CCR muito difícil 
Raro gordura