MEDICINA INTERNA Flashcards
Ligamento falciforme e redondo
Divide lobo esquerdo em segmentos IV e II+III
Ligamento venoso
Onde passa o ducto venoso
Separa o caudado do lobo esquerdo
Divisão ente LD e LE
Fissura portal principal Ou Fissura lobar principal Ou Fissura interlobar
Veia umbilical obliterada
Ligamento redondo
Processo papilar
Projeção do lobo caudado
Estruturas que podem passar na fissura do ligamento venoso
Artéria hepática esquerda acessória
Veia gástrica esquerda aberrante
Artéria frênica inferior
Veia gástrica esquerda aberrante
Artéria hepática comum: ligamento hepatoduodenal
Drenagem do sistema venoso portal
Baço, pâncreas, TGI (incluindo reto e terço distal do esôfago) e VB
Vascularização hepática
Arterial (25%): tronco celíaco (artéria hepática própria- ramos direito e esquerdo)
Portal (75%): veia esplênica + veia mesentérica superior
Veias hepáticas direita, média e esquerda- veia cava inferior
Variações anatômicas da vascularização hepática
AHD emerge da AMS
AHE emerge da AGE
AHD e AHE acessórias
VHD acessória inferior
Síndrome de Budd Chiari
Obstrução do fluxo venoso hepático (veia hepática/cava inferior)
Causas: Idiopática (1/3) Membrana na veia Trombose venosa Inflamatório/tumoral
Aguda: Hepatoespleno Parênquima heterogêneo Realce precoce ao redor da VCI Realce tardio periferia hepática
Crônica:
Caudado hipertrofiado
Nódulos de regeneração
Ascite
Hipertensão portal
Pressão portal > 12 mmHg VP > 12 mm V espl > 9 mm Circulação colateral Esplenomegalia Ascite
Pré: trombose portal, esquistossomose
Sinusoidal: cirrose
Pós: Budd, doença venooclusiva hepática, ICC direita
Doenças de depósito do fígado
TC > 70 UH Sobrecarga férrica: hemocromatose (pâncreas e coração) e hemossiderose (baço e osso) Glicogenose Amiodarona Cobre (doença de Wilson)
Lesão hepática com alto sinal em T2, com realce precoce e persistente
Hemangioma
Lesão hepática com isossinal em T1 e T2, com realce homogêneo e fugaz com exceção da cicatriz central, retém contraste hepatocelular, mais comum em mulheres, sem risco de malignizar
HNF
Lesão hepática com discreto alto sinal em T2, realce, podem sangrar, não retém primovist, risco de malignizar (raro), mais comum em mulheres, associação com ACO
Adenoma
Tipos de adenoma
Inflamatório: mais comum, maior risco de sangramento, hiper em T2 ou sinal do atol (halo hiper), não contém gordura, hipervascular (venosa e tardia)
HNF1alpha mutado: segundo mais comum, gordura intracelular, isointenso em T2, podem ser múltiplos
Beta-catenina mutado: raro, homens, anabolizantes, imagem se sobrepõe aos outros tipos, maior degeneração para CHC
Lesão hepática com alto sinal em T2, nódulo dentro do nódulo, hipervascular com fluxo rápido, pseudocápsula, pode ter gordura intracelular, não retém primovist
HCC
HCC atípico
Hipovascular Retém primovist Trombo tumoral Invasão biliar Complicações: necrose, degeneração cística, hemorragia
Critérios de Milão - Transplante
1 lesões até 5 cm
Até 3 lesões de até 3 cm cada uma
Sem acometimento de vasos hepáticos
Sem doença extrahepática (linfonodo/metástase)
Metástases hepáticas mais comuns
Cólon, estômago, mama e pulmão
Metástases hepáticas císticas
Ovário, cólon e mama
Metástases hepáticas calcificadas
Cólon, ovário e sarcomas
Metástases hepáticas hipervasculares
CCR, adrenal, pâncreas, melanoma, mama, tumor carcinoide, sarcomas, coriocarcinoma
Cistoadenoma biliar
Mulher de meia idade Cisto verdadeiro Potencial de malignizar Cisto uni ou multiloculado Conteúdo pode ser hiperdenso Pode ter calcificações Geralmente lobo esquerdo
Cisto hidático
Parasitose Cisto complexo Complicação: rotura no peritônio Achados: septações, sinal do lírio d’água, calcificação, cisto filho, cisto com endocisto destacado Outros órgãos: baço e mesentério
Hamartomas biliares
Múltiplos cistos < 5 mm
Geralmente não comunica com a via biliar
Associação doença policística do adulto
US: ecogênico, cístico com cauda em cometa
Cistos peribiliares
Dilatações no trajeto venoso portal/ducto biliar
Benigno e raro
Associado com hepatopatia crônica com hipertensão portal
Cistos maiores podem causar dilatação das vis biliares
Sem comunicação com a via biliar
DD: caroli
Colangite esclerosante primária
Doença inflamatória crônica de ductos intra e extra hepáticos, com menos frequência ductos císticos e pancreático
Raro, adultos jovens, homens
Associação com RCU
Sinal colar de contas
Colangiocarcinoma
Segunda neoplasia hepática mais comum Homem, idoso, FR=CEP, cirrose Tipos: extra (hilar/Klatskin, distal) e intra Realce tardio Retração capsular Ectasia das vias biliares
Anomalias císticas congênitas das vias biliares (Todani)
Ia Difusa Ib Focal Ic Fusiforme II Divertículo III Coledocele IVa Intra e extra IVb Extra V Intra (Caroli)
Mais frequentes: I, IVa e IVb
Complicações: cálculos, colangiocarcinoma e pancreatite
Nódulos de regeneração
Isossinal em T1 e T2 Baixo sinal em T1 e T2 Alto sinal em T1 Vascularização portal com realce menor que o parênquima Retém Primovist
Nódulos hepáticos displásicos
Sinal variável em T1 e T2 Geralmente alto sinal em T1 In/ Out: pode ter gordura intracelular Hipervasculares, porem sem wash out Pode não reter Primovist
Pâncreas anular
Anomalia congênita por falha de fusão dos brotos pancreáticos
Anel de tecido pancreático que circunda a segunda porção duodenal parcial ou completamente
Relevância na cirurgia pancreática (risco de lesão vascular ou ductal inadvertida)
Pâncreas divisum
Não fusão dos ductos pancreáticos
Dorsal (corpo e cauda): papila acessória (ducto de santorini)
Ventral (cabeça): papila maior
Pancreatite autoimune
Aumento volumétrico com perda das ondulações e realce tardio
Sinal do halo
Correlação com outras doenças: CBP, RCU, LES, Sjogren
Relacionada ao IgG4
Cisto pancreático + Síndrome
Von-Hippel Lindau e Fibrose cística
Cisto pancreático + antecedente de pancreatite
Pseudocisto
Cisto pancreático + mulher < 25 anos + hemorragia/calcificações + baixo potencial maligno
Tumor de Frantz
Cisto pancreático + volumoso/cauda/mulher + 50-60 anos + mais comum
Mucinoso
Cisto pancreático + pequenos/cabeça + 70-80 anos + sem potencial maligno
Seroso
Cisto pancreático + comunicação DPP + homem 50-60 anos + baixo grau de malignidade + sem calcificações
IPMN
Critérios de malignidade
Ducto principal > 10 mm Nódulo sólido vascularizado Icterícia obstrutiva > 3 cm Septo espesso vascularizado Aumento > 5 mm/ 2 anos
Adenocarcinoma de pâncreas
Homens, idosos
Avançado ao diagnóstico e prognóstico ruim
Lesão sólida infiltrativa na cabeça
Alto sinal em T2, realce menor que parênquima
Dilatação da VB
Atrofia segmentar a jusante
Sinal do alvo ou pseudorim
Intussucepção intestinal
Mais comum em crianças, ileocólico (75-95%), maligno mais comum que benigno
Risco de isquemia e perfuração
Tríade de Borchardt
Volvo gástrico (> 180 graus)
Dor epigástrica súbita
Náusea sem vômito
Não progressão da sonda digestiva
Emergência cirúrgica
Tipos de volvo gástrico
Organo-axial: adultos > crianças, rotação pelo maior eixo, associado com trauma e hérnia paraesofágica
Mesentero-axial: crianças > adultos, rotação pelo menor eixo, obstrução e isquemia severa —> mais grave
Ponto de Sudeck
Local crítico de vascularização na junção retossigmoidea
Local sensível a isquemia na retossigmoidectomia
Último ramo arterial sigmoideo —> artéria retal superior
Divertículo de Meckel
Anomalia mais comum do TGI É rara 100 cm da válvula íleo- cecal 2/3 tem mucosa ectópica É divertículo verdadeiro Maioria assintomático Complicações: hemorragia, obstrução, diverticulite
Causa mais comum de megacólon tóxico
Retocolite ulcerativa
Retocolite ulcerativa
Lesão de mucosa e submucosa
Cólon segmentar ou difuso, ascendente não salteado
Perda das haustrações, tubulização do cólon
Risco de megacólon e neoplasia