PEDIATRIA Flashcards
Hematomas
Bossa serossanguínea e hematoma subgaleal: cruzam a linha média
Cefalohematoma: não cruza a linha média
Uso de furosemida em RN
Pode causar nefrocalcinose
Hidronefrose intrauterina
Aguardar pelo menos 72h após nascimento para fazer USG (logo após o parto pode haver hiperecogenicidade medular renal)
Principal indicação de US da medula
Fosseta
FR síndrome da regressão caudal
DM
Espessura do filo terminal
Até 2 mm
Cone medula
L1L2
L2L3
Cisto do ducto tireoglosso
Falha na obliteração do ducto Pode aparecer em qualquer local do trajeto Mais comum infrahioideo Tipicamente linha média Cisto cervical congênito mais comum 90% < 10 ano Assintomáticos até infecção
Doença de Graves neonatal
RN taquicardico, taquipneico, com tremores
Tireoide aumentada e hipervascular
Descontrole da doença materna pode passar autoanticorpos que estimulam a tireoide do feto
Pode haver hidropsia, maturação óssea acelerada
Hipotireoidismo
Nenhum outro distúrbio causa um retardo tão grave da ossificação
Macroglossia, epífises ausentes ou muito pequenas, osso curtos
Ossos wormianos
São pequenos ossos intrassuturais que podem estar relacionados: Osteogênese imperfecta Hipotireoidismo Síndrome de Down Raquitismo etc
Malformação linfática
higroma ou linfangioma
Associação com Down e Turner 48% cabeça e pescoço 42% tronco Podem apresentar cistos Pode haver inflamação, infecção e sangramento
Torcicolo congênito (fibromatosis colli)
Massa cervical no ECOM que surge após o nascimento (cerca de 2 semanas) Normal história de tocotrauma Maioria a direita Torcicolo associado em 20% Evolução é benigna
Parotidite recorrente na infância
Pode haver associação com deficiência de IgA e HIV Mais comum sexo masculino Início do quadro 3-6 anos Acometimento unilateral (70%)
Nódulos tireoidianos nas crianças
Mais frequentemente malignos
Síndrome do bebê sacudido
Fraturas cranianas, metafisárias e de costelas Hemorragia extra-axial inter-hemisférica Lesões do parênquima Hemorragia retiniana Lesões viscerais
Doença da arranhadura do gato
Lesão de inoculação
Adenomegalias
Doença disseminada: fígado, baço, SNC, acometimento ocular
Bartonella
Laringotraqueobronquite aguda (CRUPE)
Sinal da torre
Epiglotite
Sinal do dedão
Múltiplos nódulos intracardíacos, nódulos subependimários, cistos renais
Esclerose tuberosa (Bourneville) Congênita Tríade: adenoma sebáceo, epilepsia e retardo mental
Aspiração do corpo estranho
6 meses a 3 anos Aeração assimétrica Hiperinsuflação e oligoemia Atelectasia ou pneumonia Mais comum brônquio D (mais vertical) 20-35% raio x normal
Síndrome da angústia respiratória (membrana hialina)
Opacidade em vidro fosco difusa Bilateral e simétrica Broncogramas aéreos Hipoinsuflado (achado mais comum) Enfisema intersticial Pode haver pneumotórax e mediastino
Síndrome da aspiração do mecônio
RN pós-termo, apgar baixo e dificuldade respiratória grave
Aspiração meconial -> obstrução brônquica -> aprisionamento aéreo
Pneumonite química
Hérnias diafragmáticas congênitas
Mais comum: posterior e esquerda
Posterior: Bochdalek
Anterior: Morgani
DD: malformação adenomatoide cística (MAC) e pneumonia com pneumatoceles
A sobrevida depende do grau de hipoplasia pulmonar
Enfisema lobar congênito
- LSE
- LM
- LSD
Pneumonia redonda
Opacidade bem circunscrita Geralmente segmentos superiores dos lobos inferiores 98% solitários Incomum após 8 anos Agente mais comum: S. Pneumoniae
Osteocondromatose/exostose múltipla hereditária
Desordem do crescimento ósseo endocondral
Proeminências anormais
Sequestro pulmonar
Tecido anômalo que não se comunica com a árvore brônquica e não apresenta suprimento pelas artérias pulmonares
Suprido por artérias sistêmicas e com drenagem venosa variável
- intra (75%): dentro do mesmo envoltório
- extra: possui membrana pleural própria
Cistos broncogênico
Brotamento anormal da árvore brônquica Geralmente não se comunicam com a árvore Contém líquido Raramente múltiplos Mediastinal (85%)
Síndrome Swyer-James MacLeod
Geralmente pós-viral
Meses após infecção
Pulmão envolvido é menor e hiperlucente
Tetralogia de Fallot
10% das cardiopatias congênitas Coração em bota -Estenose do trato de saída da artéria pulmonar - Defeito septo interventricular - Cavalgamento da aorta para a direita - Hipertrofia de VD
Transposição de grandes artérias
Sinal do “ovo no cordão”
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Sinal do boneco de neves
Quando parcial: sinal da cimitarra
Anomalia de EBSTEIN
Sinal da caixa
Atresia esofágica
VACTERL
V - corpos vertebrais com defeitos A - ânus imperfurado C - cardiopatias congênitas TE- fístulas traqueoesofágicas R- anomalias renais e do radio L- anomalias membros (limbs)
Tipo mais comum de atresia do esôfago
Fundo de saco proximal e fístula distal (80%)
Sinal da dupla bolha
Atresia duodenal
Na estenose ou membrana incompleta: presença de ar distalmente à obstrução
Estenose hipertrófica do piloro
Vômitos não biliosos após mamadas Oliva 1 semana a 3 meses Mais comum em meninos Sinal do cogumelo ou guarda-chuva
Obstrução duodenal congênita
Membrana/ banda duodenal tende a ocorrer na segunda porção duodenal
Pode estar associado a síndrome de Down, má rotação intestinal e pâncreas anular
A apresentação clínica vai depender do tamanho da abertura central da membrana
Obstrução duodenal congênita (pâncreas anular)
Banda de tecido envolvendo parcial ou totalmente a segunda porção duodenal
Mais frequente manifestação em neonatos
DD: atresia duodenal ou mal rotação (vômitos biliosos)
Má rotação intestinal
Rotação incompleta do intestino durante desenvolvimento
A raiz do mesentério fica curta
Predisposição ao volvo do intestino médio (sinal saca-rolhas e redemoinho)
Enterocolite necrosante
90% são RN pré-termos
Pneumatose intestinal, aeroportia
Sinal da zebra e do pente
Pneumoperitônio é o único sinal indicativo de cirurgia
Doença de Hirschsprung
Megacolon congênito
R/S < 1
Segmento acometido aganglionar: menor calibre
Reto e segmento mais proximal do colon podem estar acometidos de forma contínua
Pode envolver todo o colon (raro), simula microcolon
90% neonatal, dificuldade passagem do mecônio
> 1/3 desenvolvem enterocolite necrosante
Síndrome da rolha meconial
Síndrome do cólon esquerdo pequeno Obstrução funcional temporária Mãe DM e eclampsia (uso de sulfato) Não associada com fibrose cística Frequentemente melhora após enema Falhas de enchimento no cólon e hemicolon esquerdo de calibre reduzido
Íleo meconial
Obstrução do íleo distal por mecônio espesso
Praticamente todos os pacientes apresentam fibrose cística
Complicações: perfuração, volvo, peritonite
Enema: microcolon, falha de enchimento
Atresia ileal
Congênito
Estenose significativa ou ausência completa de uma porção do íleo
Isquemia de um segmento intestinal
Associação com fibrose cística em 25%
Intussuscepção intestinal
Tipos:
Ileocólico idiopático (crianças: 90%)
Secundário a patologias
Incidentais (delgado-delgado)
Doença renal policística autossômica recessiva
Neonatos: menor acometimento hepático e maior renal
Crianças maiores: maior acometimento hepático e menor renal
Causas de rins aumentados no RN
DRP
Trombose de veia renal
Nefroblastomatose
Hidronefrose bilateral (JUP)
Trombose de veia renal
Rim aumentado e hiperecogênico
Trombose da VR/VCI
Ausência ou fluxo parcial VR
Fluxo arterial: IR alto/reversão do fluxo diastólico
História de hemoconcentração e mães diabéticas
Massa no flanco, hematúria e hipertensão transitória
Nefroblastomatose
Múltiplos focos bem definidos na periferia do córtex renal
Precursor do tumor de Wilms
Principal causa de hidronefrose pré-natal
Estenose de JUP
Mais comum a esquerda
Massas abdominais na infância
65% são renais
- hidronefrose
- rins multicísticos displásicos
- doença policística renal
- tumores sólidos
- trombose da veia renal
Rins multicísticos displásicos
Bilateral é incompatível com a vida
Obstrução severa do sistema coletor urinário durante o desenvolvimento fetal
Duplicidade pieloureteral
Superior: implantação ectópica, ureterocele
Inferior: implantação tópica, refluxo
Nefroma mesoblástico
Hamartoma renal fetal
Tumor sólido renal benigno mais comum do neonato
Geralmente primeiros meses de vida
Sexo masculino
Massa palpável, hematúria e hipercalcemia
Tratamento: nefrectomia
Tumor de Wilms
Tumor sólido renal mais comum da infância
Terceira malignidade mais comum em crianças, após leucemia e tumores cerebrais
Terceira causa mais comum de massas renais na infância
Geralmente < 5 anos, raro em RN
Bilateral em 5%
Associação síndrome Drash
Neuroblastoma x Wilms
Neuroblastoma: < 2 anos Calcificações Desloca rim Meta pulmonar é incomum Não invade os vasos
Wilms: Pico aos 3 anos Calcificações são incomuns Desloca e invade os vasos Sinal da garra (origina-se no rim) Meta pulmonar é mais comum
Válvula de uretra posterior
Causa mais comum de obstrução uretral severa em meninos
Espessamento parede vesical
Sinal da fechadura
Urinoma ou ascite urinária
Ureterohidronefrose bilateral (85%)
Prognóstico depende do grau de displasia renal
Hepatoblastoma
Tumor hepático primário maligno mais comum em pediatria 90% antes dos 5 anos Calcificações em 50% Massa hepática palpável e anorexia Alfafetoproteína elevada em 90%
Principais tumores hepáticos em crianças
Decorrentes de metástases (neuroblastoma, Wilms e linfoma)
2/3 dos tumores hepático primários são malignos (mais frequentes: hepatoblastoma e HCC)
Atresia de vias biliares
Principal indicação de transplante hepático em RN
Icterícia no primeiro mês, acolia fecal e aumento da bilirrubina
Realizar cirurgia de Kasai até 2-3 meses de idade
Sinal do cordão triangular
Formações císticas no fígado
Ausência ou VB muito pequena
Torção testicular extravaginal
Acomete o testículo, os vasos e a túnica vaginalis
70% durante a gestação
Persistência do processo peritoniovaginal
Pode causar criptorquidia, hidrocele ou hérnia
Sinal do aipo- salsão
Rubéola congênita
Síndrome da aspiração de mecônio
Obstrução brônquica e aprisionamento aéreo
Pneumonite química
RN pós-termo, apgar baixo e dificuldade respiratória grave
Sífilis congênita
Sinal de Wimberger (destruição da metáfise medial da tíbia proximal bilateral)
Neoplasia renal mais comum
Neonatos: nefroma mesoblástico
Infância: wilms
Pielonefrite focal (nefrônia)
Redução da vascularização
DD cistos abdominais (exceto renais)
Cistos ovarianos (80% dos ovários de RN possuem cistos foliculares) Cisto de duplicação entérica (gut signature, estratificação da parede, 1: íleo) Cisto mesentérico (multiseptado) Cisto de colédoco Pseudocisto meconial
Classificação de TODANI (cisto de colédoco)
Tipo I é o mais comum
Tipo V é a doença de Caroli
Síndrome de Caroli: doença + fibrose hepática + doença cística renal
Hemangioendotelioma hepático infantil
Tumor vascular benigno hepático mais comum na infância
Hepatocarcinoma
Crianças mais velhas (> 5 anos)
Alfafetoproteína aumentada em até 70%
Hepatites
Pancreatite aguda em crianças
50% idiopática
Trauma é a principal causa conhecida
Tumor de células germinativas pré-sacral mais comum na infância
Teratoma sacrococcígeo
Hemorragia adrenal
Maior predisposição porque são volumosas e hipervascularizadas
Resolução espontânea em 4-6 semanas
Pode haver calcificação
Cisto testicular
Epidermoide: raro, anéis concêntricos (aspecto em alvo ou casca de cebola)
Dermoide: extremamente raro, sem aspecto típico, sem fluxo ao doppler
Hérnias inguinais na infância
50% antes de 1 ano de vida
99% são indiretas
90% unilateral (60% direita)
Hérnia inguinal indireta - Amyand
Herniação do apêndice
Puberdade precoce
Desenvolvimento sexual completo:
< 8 anos em meninas (inclusive menarca)
< 9 anos em meninos
Pode ser central (gonadotrofina dependente) ou periférico (independente - síndrome McCune-Albright)
Rabdomiossarcoma
Principal tumor do trato genitourinário inferior da criança
Bexiga pode ser local primário ou secundário
Massa polipoide em formato de cacho de uva projetando-se para a luz da bexiga
Pode causar hidronefrose
Torção testicular extravaginal
Antenatal ou neonatal
Calcificação albugínea
Espessamento de todas as camadas
Devido a mobilidade aumentada do testiculo
Microlitíase testicular
Seguimento US anual até 55 anos nos pacientes de risco: HF ou pessoal de tumor de células germinativas testicular, testiculos atróficos ou criptorquidicos
Escrotolito ou pérola escrotal
Maioria assintomático
Achado incidental
Calcificação grosseira extratesticular
Móvel
Persistência do processo peritoniovaginal
Geralmente oblitera após o descenso do testiculo para a bolsa
Se persistir, pode causar criptorquidia, hidrocele ou hérnias
Locais de criptorquidia
Intra abdominal: 15%
Inguinal ou canalicular: 25%
Supraescrotal ou pre: 40-60%
Diferente de ectopia: fora do trajeto
Hidrocele
Neonatos: quase todas congênitas
Adquiridas: trauma, inflamação, torção