TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO DE IMOBILIZAÇÃO Flashcards

1
Q

as técnicas de colocação de colar cervical
e imobilização em plano duro deverão ser
consideradas sempre que exista: (5)

A

+ No contexto de trauma fechado, qualquer lesão
que coloque em risco a vida (ABCDE);
+ Perda de mobilidade ou sensibilidade após
acidente;
+ Deformidade do pescoço ou coluna vertebral;
+ Alteração do estado de consciência após
acidente;
+ Situações em que o mecanismo de lesão
sugere transferência significativa de energia
cinética (continua)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

quais as situações em que o mecanismo de lesão
sugere transferência significativa de energia
cinética: (8)

A
  • Projeção da vítima do veículo acidentado
  • Vítima de atropelamento;
  • Vítima encarcerada;
  • Vítima de queda > 3 metros;
  • Vítima de acidente em veículo de 2 rodas > 30 Km/hora;
  • Vítima de acidente em veículo ligeiro > 50 Km/hora;
  • Vítima de acidente cujo veículo apresenta grande deformidade/intrusão dentro do veículo;
  • Vítima de Capotamento.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Na execução das Técnicas de Trauma
entende-se por “1º elemento”: (complete)

A

aquele que
fica à cabeça da vítima, e como tal é
responsável pelas “vozes” na execução
das técnicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A função sensório-motora e a perfusão dos
membros deve ser avaliada:

A

antes e depois
das técnicas de imobilização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

qual o objetivo da estabilização manual da cabeça?

A

Manter a região cervical alinhada em
posição neutra até que a vítima esteja completamente
imobilizada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

qual as indicações da estabilização manual da cabeça?

A

Quando mecanismo de lesão sugere
traumatismo do crânio e/ou da coluna vertebral (trauma
vertebro-medular).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

qual as contraindicações da estabilização manual da cabeça?
O elemento deve parar
imediatamente o movimento se, do movimento
cuidadoso da cabeça e do pescoço para uma posição
neutra, resultar alguma das seguintes situações: (4)

A
  • Espasmo da musculatura do pescoço;
  • Aumento da dor;
  • Aparecimento ou agravamento de défice
    neurológico (como dormência, formigueiro ou
    perda de função motora);
  • Comprometimento da função ventilatória.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Técnica estabilização manual da cabeça
Uma vez que, a partir do mecanismo de trauma, existe
a suspeita de lesão vertebromedular, o primeiro passo
é:

A

estabelecer de imediato uma imobilização da coluna
cervical com alinhamento manual em posição neutra seguindo princípios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Princípios para imobilização da coluna cervical

A
  • A cabeça é estabilizada de forma cuidadosa,
    alinhando-a em posição neutra, a não ser que haja contraindicação;
  • O alinhamento é mantido, sem qualquer tração, em posição neutra (se vítima em plano horizontal);
  • Na vítima sentada ou de pé deve ser aplicada apenas uma tração suficiente para aliviar o peso
    axial (aliviar o peso da cabeça sobre a coluna cervical);
  • A cabeça deve ser estabilizada por imobilização manual até que se complete a imobilização mecânica do tronco e da cabeça (que implica aplicação da aranha e só depois apoios laterais da cabeça). Permanecendo assim até depois do
    exame no hospital;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Abordagem lateral com vítima
sentada em veículo:

A
  1. O 1º elemento, abordando a vítima lateralmente, estabiliza a cabeça colocando uma das mãos na
    transição crânio cervical, enquanto a outra apoia a mandíbula
  2. Isso permite que no próximo passo o elemento encarregue de
    estabilizar a coluna cervical por trás (2º elemento), coloque ambas as mãos sobre os pavilhões auriculares sem quaisquer constrangimentos ou dificuldades;
  3. Se a cabeça não está alinhada numa posição neutra o 1º elemento mobiliza lentamente a cabeça, até conseguir o alinhamento (exceto se
    contraindicado);
  4. Deve ser mantida a pressão suficiente para suportar e estabilizar a cabeça.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Abordagem posterior com vítima
sentada em veículo:

A
  1. A execução desta técnica deve ser antecedida
    de uma estabilização lateral da cabeça;
  2. O 1º elemento coloca-se por trás da vítima;
  3. Coloca as suas mãos lateralmente sobre os
    pavilhões auriculares da vítima, sem movimentar
    a cabeça
  4. Os dedos deverão ser distribuídos de forma a
    proporcionar uma estabilização eficaz da cabeça
    da vítima;
  5. Se a cabeça não está alinhada numa posição
    neutra o elemento mobiliza lentamente a cabeça,
    até conseguir o alinhamento (exceto se contra
    indicado);
  6. O 1º elemento (se possível) aproxima os seus
    braços e apoia-os no banco, nos apoios de cabeça
    ou no seu tronco, para se manter mais estável.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Abordagem anterior com a
vítima de pé:

A
  1. Posicionando-se diretamente em frente da vítima,
    o 1º elemento coloca as suas mãos de ambos os
    lados da cabeça sobre os pavilhões auriculares,
    sem movimentar a cabeça
  2. Se a cabeça não está alinhada numa posição
    neutra o 1º elemento mobiliza lentamente a
    cabeça, até conseguir o alinhamento (excepto
    se contraindicado);
  3. Deve ser mantida a pressão suficiente para
    suportar e estabilizar a cabeça.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Abordagem com a vítima em
decúbito dorsal:

A
  1. O 1º elemento posiciona-se atrás da cabeça
    da vítima, na posição de ajoelhado ou deitado;
  2. As mãos do 1º elemento são colocadas de cada
    lado da cabeça da vítima, colocando as palmas
    da mão sobre os pavilhões auriculares desta
  3. Os dedos de ambas as mãos do 1 elemento
    devem ser utilizados de forma a proporcionar
    uma estabilização eficaz e segura;
  4. Ao estabilizar a cabeça da vítima, os cotovelos
    e/ou os antebraços do 1º elemento podem ser
    apoiados no chão ou nos joelhos (para um suporte
    adicional).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quantos elementos são necessários para a aplicação correta do colar cervical?

A

2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como fazer a aplicação correta do colar cervical?

A

Efetuar a correta colocação de um colar
cervical de tamanho adequado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Indicações da aplicação do colar cervical?

A

Quando o mecanismo de lesão sugere
traumatismo da coluna cervica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Contraindicações da aplicação do colar cervical?

A

Trauma penetrante com
eventual objeto empalado e/ou hematoma expansivo,
no pescoço ou zonas adjacentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Técnica aplicação do colar cervical:
Como mede o colar? Deve-se optar por qual tipo de colar cervical?

A
  1. O primeiro elemento deve fazer ou manter, de
    acordo com a posição e a situação da vítima,
    o alinhamento e a imobilização da cabeça e
    coluna cervical, em posição neutra, deixando
    livre a região cervical, para que seja mais fácil a
    aplicação do colar cervical;
  2. O segundo elemento, procederá à escolha do
    tamanho do colar cervical, medindo a distância
    do ângulo da mandíbula à base do pescoço;
  3. Os passos da aplicação do colar dependem do
    tipo de colar e das suas instruções de colocação.
    No entanto, sempre que possível, deve-se optar
    por um colar de duas peças e quatro apoios,
    ajustando primeiro a parte anterior do colar ao
    pescoço da vítima, colocando, de seguida, a
    parte posterior do colar, procedendo então ao
    ajuste final;
  4. O primeiro elemento mantém sempre o
    alinhamento em posição neutra (segundo o eixo
    nariz-umbigo-pés) e a imobilização, durante os
    movimentos a realizar posteriormente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Para o transporte da vítima em plano duro é obrigatória oq?

A

a aplicação do cinto tipo aranha
ou os cintos do plano e depois destes os
estabilizadores laterais de cabeça.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Objetivos do rolamento

A

Mobilizar uma vítima para um dispositivo
de imobilização, mantendo estabilização com
alinhamento manual e com o mínimo movimento da
coluna vertebral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Indicações rolamento:

A

Para mobilizar uma vítima para
o dispositivo de imobilização ou transporte; para
lateralizar uma vítima com suspeita de trauma vertebromedular, com o objetivo de examinar a região posterior
do tronco.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Precauções rolamento: 4

A

Vítimas em decúbito dorsal com
suspeita de trauma da bacia;
trauma bilateral dos
membros (se tivermos fratura bilateral da tíbia e perónio,
depois de imobilizar especificamente cada uma delas
é possível lateralizar a vítima),
objetos empalados e
eviscerações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Técnica rolamento:

A

deve ser adaptada de acordo
com a posição em que a vítima se encontra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O reposicionamento da vítima no plano duro
deve ser realizado com um movimento… (em que direção)

A

na
diagonal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
rolamento VÍTIMA EM DECÚBITO DORSAL:
1. Enquanto o primeiro elemento se coloca à cabeça da vítima e mantém o alinhamento com estabilização em posição neutra, o segundo elemento aplica o colar cervical de tamanho adequado; 2. O primeiro elemento continua à cabeça (mantendo o alinhamento com estabilização em posição neutra), o segundo elemento ajoelha-se ao nível do tórax da vítima e o terceiro ajoelhase ao nível dos joelhos; 3. Os membros superiores e inferiores são alinhados junto ao corpo e o plano duro colocado no lado oposto aos elementos; 4. A vítima é agarrada pelos ombros e pela cintura pélvica em simultâneo, de modo a manter as extremidades alinhadas em posição neutra e é rolada suavemente na direção do segundo e terceiro elementos; 5. O plano duro é apoiado no bordo lateral oposto aos elementos ou, quando colocado por um quarto elemento, aplicado contra o dorso da vítima. Deve ser posicionado de forma que a sua porção terminal (zona dos pés) fique na região entre os joelhos e os tornozelos da vítima e a porção superior (zona da cabeça) fique colocada acima da cabeça da vítima; 6. A vítima é rolada para cima do plano duro e desce junto com este para o solo; 7. Uma vez o plano colocado no solo, a vítima é firmemente agarrada pelos ombros, região pélvica e membros inferiores, sendo de seguida deslocada na diagonal, ao longo do plano duro, até ser corretamente posicionada com a cabeça colocada no topo do plano e o corpo centrado; 8. A manutenção da estabilização com alinhamento em posição neutra deve ser feita sem puxar pela cabeça (ou pescoço) da vítima.
26
VÍTIMA EM DECúBITO VENTRAL rolamento:
1. Procede-se ao alinhamento inicial dos membros; 2. A posição do segundo e terceiro elementos e a colocação das mãos são também as descritas na técnica anterior; 3. É também obrigatório manter o alinhamento; 4. Se possível, a vítima deve ser sempre rolada na direção contrária àquela para onde a sua face esta inicialmente voltada; 5. O primeiro elemento coloca-se à cabeça da vítima e mantém o alinhamento com estabilização em posição neutra; 6. O plano duro é colocado entre os elementos e a vítima e apoiado no bordo lateral, posicionado de forma que a sua porção terminal (zona dos pés) fique acima dos tornozelos da vítima; 7. Enquanto o segundo elemento ajoelhado ao nível do tórax da vítima agarra com uma mão o seu ombro mais distante e com a outra o punho e a anca, o terceiro, ajoelhado ao nível dos joelhos agarra com uma mão o braço e com a outra os membros inferiores da vítima; 8. A vítima é rolada em direção ao plano duro, devidamente alinhada; 9. Depois de o segundo e o terceiro elementos reposicionarem três das mãos no lado oposto da vítima, uma fixa o plano duro, a vítima e o plano são descidos para o solo. Firmemente agarrada pelos ombros, região pélvica e membros inferiores, a vítima é de seguida deslocada para cima e para o lado, ao longo do plano duro, até ser posicionada com a cabeça colocada no topo do plano e o corpo centrado. Finalmente é colocado o colar cervical; 10. A manutenção da estabilização com alinhamento em posição neutra é feita sem tracionar a cabeça (ou pescoço) da vítima.
27
Na vítima em decúbito ventral o colar cervical só pode
e ser colocado depois da vítima estar colocada e alinhada sobre o plano duro e nunca antes.
28
Técnica cada vez menos consensual e menos defendida em virtude das suas diversas limitações (ex. número de elementos, treino) e relação custo-benefício para as vítimas de trauma.
levantamento exemplo, mesmo em situações de fratura da bacia, a técnica recomendada é a utilização da maca pluma
29
contraindicações levantamento
A técnica só deve ser executada se existirem pelo menos quatro elementos treinados para a sua execução (sendo seis o número ideal).
30
Técnica levantamento
1. Antes de se realizar um levantamento deverá sempre ser aplicado o colar cervical; 2. O 1 º elemento manterá o alinhamento e a imobilização em posição neutra, segundo o eixo nariz - umbigo - pés, e comandará os movimentos; 3. O 2º e 3º elementos ajoelhados de um dos lados da vítima e o 4º e 5º elementos do outro lado, com o mesmo joelho no chão, colocam corretamente os membros superiores e inferiores da vítima de forma a permitir o levantamento; 4. O 6º elemento pegará no Plano Duro, que a seu tempo introduz debaixo da vítima; 5. Os elementos posicionados lateralmente à vítima, colocam as mãos sobre esta, para percecionarem a sua correta localização durante o levantamento, de forma a distribuir o peso da cintura escapular, do tronco, do abdómen, da cintura pélvica e dos membros inferiores da vítima, a fim de que esta seja mobilizada o menos possível (figura 5). O 1º elemento dará indicação 'Colocar mãos!'; 6. Introduzirão as mãos debaixo da vítima, nas localizações definidas, sem perturbar o alinhamento, com movimentos de deslizamento. O 1º elemento dará indicação 'Introduzir!'; 7. Aplicando a força para cima e para a frente farão o levantamento em bloco, até à altura dos joelhos, sempre seguindo indicação expressa do 1º elemento: 'À minha voz três, levantar! - Um … dois … três!' (figura 6); 8. O Plano Duro será introduzido por baixo da vítima, pelo lado dos pés, de forma que o topo do plano fique a um nível superior ao da cabeça da vítima (figura 7); 9. Farão de seguida, sob indicação do chefe de equipa, o abaixamento em bloco, de forma que a vítima fique posicionada com a cabeça colocada no topo do plano e o corpo centrado: ' Baixar!'; 10. As mãos deverão ser retiradas com os mesmos cuidados como quando foram introduzidas; 11. Logo que a vítima está corretamente posicionada sobre o plano duro, seguindo indicação do 1º elemento, procede-se de seguida à sua imobilização no respetivo plano rígido.
31
objetivos imobilização em plano duro
Manter a estabilidade da coluna vertebral numa vítima com suspeita de trauma, vertebro-medular
32
indicações imoblização em plano duro
Quando há suspeita de lesão vertebromedular e quando é necessário proceder à imobilização de uma vítima instável.
33
contraindicações imobilização no plano duro Qual consequencia da principal contraindicação e qual tempo é considerado prolongado
Deve ser utilizado apenas durante o tempo indispensável pois o seu uso prolongado pode provocar úlceras de pressão . Se se prevê um tempo de transporte prolongado, superior a 60 minutos deve ser utilizado em conjunto com maca de vácuo.
34
Técnica imobilização no plano duro Qual ordem de colocação dos cintos e dos da cabeça onde fixa
1. A base do imobilizador de cabeça deve estar previamente colocada no plano duro; 2. O 1º elemento procede ou mantém o alinhamento da coluna cervical; 3. O 2º elemento, se a técnica ainda não estiver executada, coloca o colar cervical; 4. Este 2º elemento coloca seguidamente o cinto do tórax e depois o cinto da região pélvica de forma a não permitir qualquer movimento longitudinal ou lateral do tronco da vítima; 5. Fixar a estrutura escapulo umeral; 6. O passo seguinte é a colocação dos imobilizadores de cabeça; 7. O 2º elemento substitui o primeiro no alinhamento da coluna cervical, aplicando a mão aberta em chave polegar indicador, sob o maxilar inferior, juntamente com o colar cervical, exercendo pressão no sentido do plano e para cima; 8. O 1º elemento aplicará as almofadas, lateralmente, ajustadas ao crânio, fazendo encaixar as orelhas da vítima nos orifícios existentes; 9. Este 1º elemento procede, de seguida, à colocação das cintas de fixação, primeiro a cinta frontal que prende na parte lateral inferior das almofadas, depois a cinta do mento, cruzando com o primeiro para fixação superior; 10. Finalmente são fixadas as pernas imediatamente acima do joelho e acima do tornozelo, devendo os espaços livres ser almofadados de modo a que a vítima não se mobilize nem deslize.
35
Objetivos remoção do capacete (4)
Retirar o capacete minimizando o risco de causar lesões adicionais. Observar a calote craniana e a face; despistar ou controlar hemorragias ou outras lesões; executar reanimação cardiorrespiratória, entre outros.
36
Indicações remoção do capacete (2)
Garantir o acesso à via aérea; Estabilizar a coluna cervical corretamente.
37
se vítima está em decúbito ventral e coluna cervical desalinhada alinhamento é completado->>
durante rolamento seguido por remoção do capacete
38
O 2º elemento deve movimentar o capacete em diferentes direções, primeiro? e depois?
para ultrapassar o nariz da vítima e depois para ultrapassar o occipital da vítima.
39
Enquanto o elemento X mantém a estabilização manual da cabeça e pescoço da vítima, o y elemento atua. Em nenhum momento os 2 elementos devem mexer as mãos ao mesmo tempo.
x= 1º y= 2º
40
técnica remoção do capacete executada por 2 elementos
1. O 1º elemento imobilizará o capacete e, se a cabeça da vítima estiver acessível, coloca as mãos lateralmente impedindo os movimentos, mas possibilitando a abertura da viseira; 2. O 2º elemento, se for possível, abre a viseira (se estiver fechada), e procura objetos empalados ou que façam obstrução mecânica da via aérea 3. Em seguida corta/abre o aperto do capacete (fita do queixo) e colocando-se na melhor posição, lateralmente, e olhando para a face da vítima, aplica as mãos abertas em chave polegarindicador, uma sob o maxilar inferior e a outra em posição oposta na região occipital, a fim de fazer a imobilização possível da cabeça e da coluna cervical; 4. O 1º elemento, abre lateralmente o capacete retira-o, com muito cuidado, oscilando-o, com movimentos firmes mas suaves, no seu eixo ânteroposterior. É fundamental o aviso da saída do capacete pois o outro elemento deve estar preparado para o ressalto final e para suportar o peso da cabeça; 5. Este 1º elemento aplica lateralmente à cabeça da vítima as mãos abertas também em chave polegar indicador, com os dedos polegares nas regiões malares e os indicadores na região occipital, ou em posição inversa, ou intermédia conforme a posição da vítima, substituirá o 2º elemento na imobilização da coluna cervical; 6. O seu posicionamento e a colocação das mãos, devem prever a aplicação de outras técnicas (ex. rolamento), quando a vítima não se encontra em decúbito dorsal; 7. Quando a vítima é colocada em decúbito dorsal, deve proceder-se ao alinhamento em posição neutra, tendo como pontos de referência o narizumbigo - pés. O 2º elemento procede então à aplicação do colar cervical.
41
Os cuidados de emergência das fraturas no préhospitalar passam pela imobilização provisória, que deve ser o mais correta possível já que:
* Numa fratura não imobilizada as perdas hemorrágicas são mais acentuadas e há maior probabilidade de ocorrer lesão vascular e de tecidos adjacentes; * A dor desencadeada pelo contacto dos topos ósseos é extremamente severa.
42
Controlar a hemorragia por compressão manual direta desde que? nessa situação deve usar o que no lugar?
o local da hemorragia não corresponda ao local do foco de fratura. Nesta situação utilizar o garrote
43
Nas fraturas dos ossos longos deve-se imobilizar sempre x assim como nas fraturas das regiões articulares os ossos longos Y devem ficar imobilizados. Não tentar corrigir as deformações mas sim imobilizar e transportar;
X= a articulação acima e abaixo da fratura, Y= acima e abaixo da fratura articular OBS.: Quando as lesões são articulares, a tração a exercer deve ser mínima e feita com a participação ativa da vítima, devendo ser imobilizada na posição em que se encontra caso se determine a existência de resistência à mobilização;
44
A sequência de imobilização de uma fratura passa pela x da mesma segundo o eixo em que se encontra o membro, seguida de Y e finalmente z
x=Tração prévia y=Alinhamento z= Imobilização;
45
A imobilização deve ser feita com que? qual tipo de tala é contraindicado?
talas de madeira almofadadas, tendo o cuidado de aliviar sempre ao estado circulatório do membro. As talas insufláveis estão contraindicadas na medida em que podem provocar isquémia do membro;
46
Na presença de fraturas expostas a x são fundamentais para minimizar o risco de infeção.
x=lavagem e desinfeção abundantes com soro fisiológico ->> Lavar as fraturas expostas abundantemente com SF antes de qualquer manobra de alinhamento do membro. No caso de fraturas com exposição óssea, com grande conspurcação dos tecidos, evitar a reentrada do osso durante as manobras de realinhamento do membro;
47
Uma vítima com fraturas pode perder sangue: * até litros x na fratura da bacia; * até litros y na fratura do fémur; * até litros z na fratura dos ossos da perna ou braço.
x=5 y=2 z=1
48
Fraturas da cintura escapular resultam de que geralmente? deve ser imobilizada?
* Estas resultam geralmente de um traumatismo direto, estando presentes os sinais habituais das fraturas; * São fraturas que deverão ser imobilizadas, colocando o braço ao peito passando depois uma banda sobre o tórax para que não haja movimentos de rotação do membro durante o transporte
49
fraturas do x carecem de atenção e muito cuidado na manipulação préhospitalar, uma vez que frequentemente podem complicar-se de lesões vasculares e nervosas, pela proximidade de vasos e nervos junto ao osso Perante uma fratura do x deve-se sempre pesquisar alterações de sensibilidade, mobilidade, cor, temperatura e pulso. A pesquisa de mobilidade é passiva, ou seja, a vítima é que mexe ou não. (por risco de agravar a lesão caso contrario)
x= do úmero
50
Fratura do úmero Na ausência de pulso radial, deve fazer-se imediatamente…
tração e alinhamento, seguida de imobilização.
51
fratura de umero nervo que mais frequentemente se encontra lesionado é o nervo X, nesta situação, apresenta carateristicamente uma “mão Y ”, sendo a vítima incapaz de fazer a extensão da mão.
X= radial Y=PENDENTE
52
fraturas de umero As fraturas medianas ou distais devem ser imobilizadas como? e as proximais?
medianas ou distais= talas de madeira até à axila proximais= como as lesoes da cintura escapular
53
em fraturas do x Os sinais e sintomas das fraturas podem estar mascarados por existir fratura de apenas um dos ossos (rádio ou cúbito). Nesta situação, o outro osso funciona como uma tala. No entanto, os movimentos de y podem provocar lesões pois permitem o movimento dos topos ósseos. Assim, as regras gerais de tratamento das fraturas, aplicam-se aqui sem exceções.
x= antebraço y= rotação
54
lesões x Podem resultar de traumatismos diretos (queda sobre o cotovelo) ou indiretos (queda sobre a mão com o braço em extensão).
x= a nivel do cotovelo
55
A fratura da extremidade distal do úmero (região supracondiliana) por vezes complica-se de lesão vascular da artéria x , deve-se pesquisar sempre o pulso y
x= umeral y= radial
56
lesoes ao nivel do cotovelo A imobilização deve ser feita x (se a mesma não provocar dor local muito intensa e não houver resistência) já que a flexão associada ao edema que habitualmente se instala pode comprimir os vasos que passam a nível do cotovelo impedindo o fluxo normal de sangue.
x= com o mínimo de tração sem forçar
57
A nível dos dedos o mecanismo mais frequente é o traumatismo X sobre estes. A fratura do punho mais frequente é y (muitas vezes resultante da tentativa de se proteger numa queda). Esta fratura apresenta-se tipicamente com uma deformidade do z
X=direto y= fratura de Colles z= punho em garfo
58
As lesões articulares devem ser imobilizadas x caso se determine a existência de resistência na tração e alinhamento (como?)
na posicao que se encontra
59
x exige uma manipulação cuidadosa, com imobilização em maca de vácuo e transporte suave até unidade de saúde. A técnica de rolamento deve ser evitada a todo o custo na mobilização destas vítimas.
x= fraturas da bacia
60
A impotência funcional e o encurtamento do membro são alguns dos sinais de fraturas x O sinal típico deste tipo de fraturas é a rotação externa do membro inferior, com o pé a apontar para fora (perante uma rotação interna da perna, devemos suspeitar, não de uma fratura, mas sim de uma luxação da anca.)
x= do fémur
61
A atitude a ter perante a suspeita de fratura do colo do fémur, segue as regras básicas de imobilização das fraturas: x feita com talas longas até à cintura e ultrapassando o pé, de forma a manter a tração e alinhamento do membro
x= Tração, Alinhamento, e Imobilização
62
em caso de fratura do fémur pode tentar sentar ou colocar a vítima em pé para aferir a gravidade?
NUNCA tentar sentar ou colocar a vítima de pé
63
Lesão ao nivel do joelho Quando a lesão resulta de traumatismo direto (quedas sobre o joelho, acidentes desportivos e acidentes de viação) NUNCA esquecer de …
pesquisar outras fraturas associadas: fémur, colo de fémur e bacia.
64
por que as lesões a nivel do joelho podem ser graves?
não raramente se associam a lesões vasculares e nervosas (nervo ciático, popliteu externo e artéria popliteia).
65
A imobilização a nível do joelho deve ser feita em que posição?
na posição em que o membro é encontrado, se não for possível fazer a sua extensão.
66
quais as fraturas que são expostas com maior freq. e pq?
fraturas do ossos da perna, dado que a tíbia (canela) se encontra imediatamente por debaixo da pele
67
como é imobilizaão das fraturas dos ossos da perna?
segue as regras básicas essas fraturas resultam habitualmente de traumatismos diretos (acidentes de viação) podendo estar fraturados os dois ou só um dos ossos (tíbia ou perónio)
68
por que as fraturas do tornozelo complicam?
e devido a luxação da articulação com compromisso da circulação (o pé começa a ficar roxo)
69
o que deve ser feito se fratura do tornozelo complicar?
tentar alinhar o pé com o restante membro, de modo a facilitar a circulação do mesmo. Se tal não for possível, deve-se imobilizar como está e transportar rapidamente para o a unidade hospitalar
70
em x deve imobilizar em conformidade com a suspeita ainda que a vítima não apresente sinais sugestivos.
x= fraturas do pé
71
FRATURA DO PÉ Dado que habitualmente o edema neste tipo de fraturas é grande e de instalação rápida, deve-se x com manobras suaves de modo a não agravar as lesões existentes. O pé deve ser mantido elevado durante o transporte e imobilizado com talas.
x= retirar o sapato
72
Atenção à presença de eventuais fraturas da x nas quedas de pé.
x= coluna vertebral
73
qual o conceito de fratura?
A fratura é a interrupção da continuidade de um osso produzida por traumatismo ou esforço
74
fratura é acompanhada de lesões mais ou menos importantes das partes moles vizinhas e, ao conjunto, denomina-se X. As fraturas podem ser ocasionadas por trauma direto (arma de fogo, roda de veículo, outro agente impactante) ou por causa indireta (queda ocasionando torção, hiperflexão ou hiperextensão do osso ou até ação muscular em contração muito forte).
x= foco da fratura
75
conceito luxação
luxação é a perda da relação entre as superfícies articulares dos ossos. Pode ser total (luxação completa) ou incompleta (subluxação).
76
Junto com a luxação articular, haverá lesões X e até lesões nervosas e vasculares, que devem ser detectadas em urgência. Também podem ocorrer lesões cartilaginosas e ósseas. Essas lesões podem comprometer o bom funcionamento articular posterior à redução. Exemplos desse comprometimento são as luxações recidivantes ou habituais, muito comuns nos ombros
x= capsulares e ligamentares