FERIDA E CICATRIZAÇÃO Flashcards

1
Q

o que é o reparo de feridas

A

é o esforço
dos tecidos para restaurar a função e estruturas normais.

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2
Q

o que é a regeneração
quando acontece

A

o é a restauração perfeita da arquitetura do tecido pré-existente, na ausência de formação de cicatriz

ela só é observada
no desenvolvimento embrionário, organismos inferiores ou em determinados tecidos como ossos e fígado.

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3
Q

Na cicatrização de feridas a acurácia da regeneração é trocada pela

A

velocidade de reparo

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4
Q

A reparação de feridas passa pelas seguintes
etapas básicas: (3)

A

fase inflamatória, fase proliferativa (que
incluem reepitelização, síntese da matriz e neovascularização) e fase de maturação.

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5
Q

o que caracteriza a fase inflamatória

A

Inicia-se no exato momento da lesão.
O sangramento traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina, selando as bordas da ferida, ainda sem valor mecânico, mas facilitando as trocas.
O coágulo formado estabelece uma barreira impermeabilizante que protege
da contaminação
há liberação
local de histamina, serotonina e bradicinina que causam vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo no
local e, conseqüentemente, sinais inflamatórios como
calor e rubor
A permeabilidade capilar aumenta causando extravasamento de líquidos para o espaço extracelular, e conseqüente edema

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6
Q

A resposta inflamatória, que perdura cerca de
X dias

A

três

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7
Q

Os mediadores bioquímicos de ação curta são a X e X2 e as mais duradouras são a Y1, Y2 e Y3
FASE INFLAMATORIA

A

X =histamina
X2= serotonina
Y1= leucotaxina
Y2=bradicinina
Y3=prostaglandina

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8
Q

Os primeiros elementos celulares a alcançar o
local da ferida são os e X os X , coma função de desbridar as superfícies da ferida e
fagocitar as partículas antigênicas e corpos estranhos

FASE INFLAMATORIA

A

neutrófilos monócitos

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9
Q

O pico de atividade dos polimorfonucleares ocorre nas
primeiras X horas após o trauma, seguindo-se de
um maior aporte de Y durante os Z
dias seguintes

A

X= 24-48
Y= macrófagos
Z= dois a três

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10
Q

o que caracteriza a fase proliferativa e quando se inicia e perdura
Qual composição do tecido de granulação? (6)

A

neo-angiogênese, fibroplasia
e epitelização

formação de tecido de granulação, que é constituído por um
leito capilar, fibroblastos, macrófagos, um frouxo arranjo de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico
inicia-se por volta do 3º dia após a lesão, perdura
por 2 a 3 semanas e é o marco inicial da formação da
cicatriz.

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11
Q

o que é a neo-angiogenese e porque é importante

A

é o processo de formação
de novos vasos sangüíneos, necessário para manter o
ambiente de cicatrização da ferida

é responsável não apenas pela nutrição do
tecido, com uma demanda metabólica maior, como também pelo
aumento do aporte de células,
como macrófagos e fibroblastos,
para o local da ferida.

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12
Q

o que é a fibroplasia, aparece a partir de qual dia, qual função principal

A

células
mesenquimais normalmente quiescentes e esparsas no tecido normal, são transformadas em fibroblastos e atraídas para o local inflamatório, onde se dividem e produzem os componentes da matriz
extracelular
O fibroblasto só aparece no sítio da lesão a partir do
3º dia
A função primordial dos
fibroblastos é sintetizar colágeno,
ainda na fase celular da inflamação.

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13
Q

porque o colágeno é importante

A

é o material responsável pela sustentação e pela força tensil da cicatriz, produzido e
degradado continuamente pelos fibroblastos

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14
Q

A síntese de colágeno é dependente da

A

oxigenação das células, da hidroxilação da prolina e lisina,
reação essa mediada por uma enzima produzida pelo
próprio fibroblasto, em presença de co-enzimas (vitaminas A, C e E), ferro, testosterona, tiroxina, proteínas e zinco

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15
Q

A taxa de síntese de colágeno declina por volta de X semanas e se equilibra com
a taxa de destruição e, então, se inicia a fase de
Y do colágeno que continua por meses, ou
mesmo anos.

A

X= quatro
Y= maturação

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15
Q

o que é a epitelização e quando acontece

A

Nas primeiras 24 a 36 horas após a lesão, fatores de crescimento epidérmicos estimulam a proliferação de células do epitélio. Na pele os ceratinócitos
são capazes de sintetizar diversas citocinas que estimulam a cicatrização das feridas cutâneas.
As células epiteliais movem-se, aos
saltos e desordenadamente, até as bordas, aproximando-as. A epitelização envolve uma seqüência de alterações nos ceratinócitos da ferida: separação, migração, proliferação, diferenciação e estratificação.

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16
Q

qual principal função da matriz extracelular

A

é a restauração da continuidade do tecido lesado, funcionando como um arcabouço para a migração celular.
Os fibroblastos são as
maiores fontes de proteínas da matriz

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17
Q

o que acontece na fase de maturação: contração da ferida e remodelação

A

A ferida sofre um processo de contração, por
meio de um movimento centrípeto de toda a espessura da pele circundante, reduzindo a quantidade e o
tamanho da cicatriz desordenada

A maturação da ferida tem início durante a 3ª
semana e caracteriza-se por um aumento da resistência, sem aumento na quantidade de colágeno. Há um
equilíbrio de produção e destruição das fibras de
colágeno neste período, por ação da colagenase

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18
Q

o que é a cicatrização de primeira intenção

A

é o tipo de cicatrização que ocorre
quando as bordas são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. A formação de tecido de granulação não é visível. Exemplo: ferimento suturado
cirurgicamente

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19
Q

o que é a cicatrização de segunda intenção

A

neste tipo de cicatrização ocorre
perda excessiva de tecido com a presença ou não
de infecção. A aproximação primária das bordas
não é possível. As feridas são deixadas abertas e
se fecharão por meio de contração e epitelização

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20
Q

o que é a cicatrização de terceira intenção

A

designa a aproximação das margens da ferida (pele e subcutâneo) após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre principalmente quando há presença de infecção na ferida, que deve ser
tratada primeiramente, para então ser suturada posteriormente.

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21
Q

o que são feridas incisas ou cirúrgiccas

A

são produzidas por um instrumento cortante. As feridas limpas são geralmente
fechadas por suturas. Agentes: faca, bisturi, lâmina, etc.

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22
Q

o que são feridas contusas

A

: são produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.

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23
Q

o que são feridas lacerantes

A

São ferimentos com margens irregulares e com mais de um ângulo. O mecanismo da
lesão é por tração: rasgo ou arrancamento tecidual.
Um exemplo clássico é a mordedura de cão.

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24
Q

o que são feridas perfurantes

A

são caracterizadas por pequenas
aberturas na pele. Há um predomínio da profundidade sobre o comprimento. Exemplos: bala ou ponta de faca.

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25
Q

o que são feridas limpas

A

: são as que não apresentam sinais de infecção e em que não são atingidos os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário. Probabilidade
de infecção é baixa, em torno de 1 a 5 %. Exemplo:
feridas produzidas em ambiente cirúrgico

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26
Q

o que são feridas limpas-contaminadas

A

são
os ferimentos que apresentam
contaminação grosseira, em
acidente doméstico por exemplo ou em situações cirúrgicas
em que houve contato com os
tratos respiratório, digestivo,
urinário e genital, porém em
situações controladas. O risco
de infecção é cerca de 10%

27
Q

o que são feridas contaminadas

A

: são consideradas contaminadas as feridas acidentais, com mais de
seis horas de trauma ou que
tiveram contato com terra e
fezes, por exemplo. No ambiente cirúrgico são consideradas contaminadas as em que a técnica asséptica não foi devidamente respeitada. Os níveis de infecção podem atingir 20 a 30%
(cirurgia dos cólons).

28
Q

o que são feriadas infectadas

A

são aquelas que apresentam sinais nítidos de infecção

29
Q

classificação da ferida de acordo com estágio de comprometimento tecidual
o que caracteriza o estágio I

A

comprometimento da epiderme apenas,
sem perda tecidual.

30
Q

sobre o estágio de comprometimento tecidual o que caracteriza o estágio II

A

ocorre perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou ambas

31
Q

sobre o estágio de comprometimento tecidual o que caracteriza o estágio III

A

há comprometimento total da pele e
necrose de tecido subcutâneo, entretanto não atinge a fáscia muscular.

32
Q

sobre o estágio de comprometimento tecidual o que caracteriza o estágio IV

A

: há extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular ou necrose
tissular.

33
Q

Quais são os fatores locais( são relacionados às condiçõesda ferida e como ela é tratada cirurgicamente (técnica cirúrgica).
) que interferem na cicatrização

A
  • Vascularização das bordas da ferida
    Grau de contaminação da ferida: : uma incisão cirúrgica realizada com boa técnica e em condições de
    assepsia tem melhor condição de cicatrização do
    que um ferimento traumático ocorrido fora do ambiente hospitalar. O cuidado mais elementar e eficiente é a limpeza mecânica, remoção de corpos
    estranhos, detritos e tecidos desvitalizados.

Tratamento das feridas:assepsia e antissepsia, técnica cirúrgica correta (diérese, hemostasia e síntese), escolha de fio cirúrgico (que cause mínima reação tecidual), cuidados pós-operatórios adequados
(curativos e retirada dos pontos), são alguns dos
aspectos importantes a serem observados em relação ao tratamento das ferida

34
Q

quais fatores gerais (estão relacionados às condições clínicas do paciente, e estas podem alterar a capacidade do paciente de cicatrizar com eficiência.) que interferem na cicatrização (8)

A

Infecção: é provavelmente a causa mais comum
de atraso na cicatrização. Se a contagem bacteriana
na ferida exceder 105
microorganismos/g de tecido
ou se qualquer estreptococo B-hemolítico estiver
presente, a ferida não cicatriza por qualquer meio,
como suturas primárias, enxertos ou retalhos.
* Idade: quanto mais idoso o paciente menos flexíveis são os tecidos. Há uma diminuição progressiva
de colágeno.
* Hiperatividade do paciente: a hiperatividade dificulta a aproximação das bordas da ferida. O repouso favorece a cicatrizção.
* Oxigenação e perfusão dos tecidos: doenças que
alteram o fluxo sangüíneo normal podem afetar a
distribuição dos nutrientes das células, assim como
a dos componentes do sistema imune do corpo. Essas condições afetam a capacidade do organismo
de transportar células de defesa e antibióticos, o
que dificulta o processo de cicatrização. O fumo
reduz a hemoglobina funcional e leva à disfunção
pulmonar, o que reduz o aporte de oxigênio para as
células e dificulta a cura da ferida.
* Nutrição: uma deficiência nutricional pode dificultar a cicatrização, pois deprime o sistema imune e
diminui a qualidade e a síntese de tecido de reparação. As carências de proteínas e de vitamina C são
as mais importantes, pois afetam diretamente a síntese de colágeno. A vitamina A contrabalança os
efeitos dos corticóides que inibem a contração da
ferida e a proliferação de fibroblastos. A vitamina
B aumenta o número de fibroblastos. A vitamina D
facilita a absorção de cálcio e a E é um co-fator na
síntese do colágeno, melhora a resistência da cicatriz e destrói radicais livres. O zinco é um co-fator
de mais de 200 metaloenzimas envolvidas no crescimento celular e na síntese protéica, sendo, portanto, indispensável para a reparação dos tecidos.
* Diabetes: a diabetes melito prejudica a cicatrização de ferida em todos os estágios do processo. O
paciente diabético com neuropatia associada e
aterosclerose é propenso à isquemia tecidual, ao
traumatismo repetitivo e à infecção.
* Medicamentos: Os corticosteróides, os quimioterápicos e os radioterápicos podem reduzir a cicatrização de feridas, pois interferem na resposta imunológica normal à lesão. Eles interferem na síntese
protéica ou divisão celular agindo diretamente na
produção de colágeno. Além do mais, aumentam a
atividade da colagenase, tornando a cicatriz mais
frágil.
* Estado imunológico: nas doenças imunossupressoras, a fase inflamatória está comprometida pela
redução de leucócitos, com conseqüente retardo da
fagocitose e da lise de restos celulares. Pela ausência de monócitos a formação de fibroblastos é deficitária.

35
Q

qual tempo para retirada dos pontos
modo geral, incisões que seguem as linhas de força da pele, suturas intradermicas e condições adversas

A

De modo geral a retirada dos pontos deve ser
feita entre o 6º e 7º dias de pós-operatório, para suturas simples com pontos separados
Nas incisões que
seguem as linhas de força da pele e os pontos foram
dados sem tensão, os pontos podem ser retirados mais
precocemente, em torno do 4º dia de pós-operatório.
em suturas intradérmicas contínuas com fios não absorvíveis, os pontos devem permanecer por até 12 dias.
Em condições adversas (infecção, desnutrição, neoplasias, diabetes, déficits de vitaminas e oligoelementos, etc) os pontos devem ser removidos
mais tardiamente, isto é, entre o 10º e 12º dias de pósoperatório.

36
Q

quais são os anestésicos locais das amidas mais utilizados

A

Lidocaína, Bupivacaína e Ropivacaína

37
Q

qual dose total máxima de lidocaína e bupivacaína e ropivacaina

A

Lidocaína: 4,5mg/kg e 7mg/kg (com epinefrina)
Bupivacaína: 2,5mg/kg (SLIDE DR SEVERINO 3-5mgkg com epinefrina)
Ropivacaína: 2 a 3mg/kg

38
Q

qual o tempo de latência dos anéstesicos de amida

A

Lidocaína: <2min
Bupivacaína: <5
Ropivacaína: <5

39
Q

qual nome comercial da lidocaína, bupivacaína,Ropivacaína

A

Lidocaína (Xylocaína)
Bupivacaína (Marcaína, Sensorcaine*)
Ropivacaína Naropin®

40
Q

quais são os anéstesicos locais amidas de longa duração

A

Bupivacaína e ropivacaína

41
Q

quais são os anéstesidocos locais ésteres

A

Procaína e Clorprocaína

42
Q

qual a dose total máxima em adultos dos ésteres

A

procaína: 350 a 600mg
clorprocaína: no máx 800mg

43
Q

qual tempo de latência da procaína e clorprocaína

A

procaína: 2-5 min
clorprocaína: 6-12

44
Q

qual o tempo de duração das amidas
com e sem epinefrina

A

Lidocaína (Xylocaína) :0,5-1 h
Lidocaína com epinefrina :2-6

Bupivacaína (Marcaína, Sensorcaine*): 2-4
Bupivacaína com epinefrina : 3-7

Ropivacaína: não achei mas sev disse que é de longa duração

45
Q

qual nome comercial da procaína e clorprocaína

A

Procaína (Novocaína)
Clorprocaína (Nesacaína)

46
Q

qual o tempo de duração dos ésteres

A

procaína: 0,25-1h
Clorprocaína: 0,5

47
Q

porque misturam o anestésico local com epinefrina

A

presente na solução de anestési-co local prolonga a duração do anestésico e reduz o sangramento por produzir vasoconstrição local

também permite a utilização de volumes maiores de anestésico

48
Q

qual proibição de mistura de epinefrina historicamente (4)

A

os médicos foram ensinados a evitar a administração de soluções com epi-nefrina em locais do corpo irrigados por uma única artéria, como dedos, artelhos, pênis e a ponta do nariz.

49
Q

por qual via de administração se da os anestésicos locais e quais os angulos e posição do bisel

A

via intradérmica ou subdérmica.
30 a 45 graus com bisel para cima

50
Q

As injeções X agem mais lentamente, mas em geral produzem muito menos des-conforto para o paciente.

A

subdérmicas

51
Q

qual ação dos anestésicos locais

A

determinam o bloqueio reversível da condução nervosa, ocasionando perda das sensações e abolição de funções autonômicas e motoras. Essa reversibilidade de efeito constitui sua principal característica.

52
Q

qual tipo de anestésico raramente determinam reações alérgicas

A

amidas

53
Q

quais são os agentes de curta duração, intermediária e longa duração

A

curta: procaína e clorprocaína
intermediária: lidocaína
longa duração: ropivacaína, bupivacaína

54
Q

A X é protótipo de anestésico de duração intermediária, por isso é considerada um medicamento de referência. A Y é o medicamento de referência indicado em procedimentos de maior duração. Já a Z é o medicamento de referência para uso em odontologia

A

X= lidocaína
Y= bupivacaína
Z= prilocaína

55
Q

O uso de X diminui a velocidade de absorção do anestésico local

A

vasoconstritores adrenérgicos

56
Q

quais as contraindicações absolutas(5) e relativas(5) aos anestésicos locais

A

*Além das atinentes a todo emprego dos anestésicos locais, hipersensibilidade aos anestésicos locais, infecções na região a ser anestesiada e paciente com menos de 2 meses de idade

*Absolutas: doenças cardiovasculares, hipertireoidismo não controlado, diabetes melito não controlado, feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos

*Relativas: utilização de antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoamina oxidase (IMAO) apenas para fenilefrina, compostos fenotiazínicos, betabloqueadores adrenérgicos não seletivos e cocaína (cronicamente).

57
Q

como reduzir o desconforto da anestesia local (7)

A

agulha de pequeno calibre 30G
explicar as fases do procedimento e continuamente conversar
estirar a pele usando a mão não dominante
administrar o anestésico em temperatura ambiente
inserir a agulha através de poros dilatados, cicatriz ou folículos pilosos
injetar pequena quantidade e fazer uma pausa
aguardar o tempo de latência do anestésico

58
Q

quais complicações da anestesia local(6) (5)

A

a sonolência é a queixa inicial mais comum
; no sistema cardiovascular, por ação direta, anestésicos locais diminuem a excitabilidade e a contratilidade cardíacas, causando bradicardia, diminuição de débito e, eventualmente, parada cardíaca. Paralelamente, provocam dilatação arteriolar, podendo acarretar hipotensão e choque

tontura (1,3%), taquicardia (1,1%), agitação (1,1%), náuseas (0,8%) e tremor (0,7%).

Reações de hipersensibilidade ocorreram em menos de 1% dos pacientes, e complicações graves (convulsão e broncoespasmo), em 0,07% dos casos.

59
Q

como prepara a pele antes da anestesia

A

Limpar a pele com álcool se ela já não tiver sido preparada com solução de iodopovidona ou clo-rexidina.
realizar tricotomia no momento
aplicação de antisséptico de forma concêntrica e centrífuga

60
Q

qual a hierarquia para escolha da anestesia (3)

A
  1. margem terapeutica
  2. estabilidade
  3. ação e duração
61
Q

quais as contraindicações para sutura primária (5)

A

tecidos com suprimento sanguíneo inadequada
intervalo > 6-8h após o traumatismo
Ferida infectada
Alta tensão/perda significativa
Mordedura

62
Q

qual prazo para retirada dos pontos nas pálpebras, nariz, face em geral, pescoço e tórax, abdome e membros

A

*Pálpebras (fio 6-0): 3o ao 4o dia

*Nariz (fios 5-0 e 6-0): 4o ao 6o dia

*Face em geral (fios 5-0 e 6-0): 4o ao 6o dia

*Pescoço (fios 4-0 e 5-0): 3o ao 6o dia (proteger com fitas adesivas)

*Tórax, abdome e membros (fios 4-0 e 5-0): 5o ao 12o dia.

63
Q

quais são as instruções pós procedimento de sutura (4)

A

limpeza cuidadosa após 24h
não lavar com água corrente durante três dias
uso de pomada antibiótico para cicatrização úmida
curativo não oclusivo por 2-3 dias

64
Q

Os X, têm um início de ação mais Y do que as amidas e uma frequência Z de reações alérgicas.

A

X= éste-res
Y= lento
Z= maior

65
Q

Muitos pacientes referem alergia aos fármacos “caínas”, mas na verdade eles apresentam o que

A

uma res-posta vagal ou outra resposta sistêmica à injeção

66
Q

Um adulto mé-dio (70 kg) pode receber com segurança até quantos ml de lidocaína a 1%
e com epinefrina?

A

28 mL (4 mg/kg)
até 49 mL (7 mg/kg)