T9- HEREDITARIEDADE LIGADA AO X Flashcards

1
Q

homens e mulheres para variantes do cromossoma x

A

mulher
homo ou hetero

homem
hemizogoto para variantes do x localizados fora das regioes pseudoautossomicas

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2
Q

Regiões pseudoautossómicas
(regiões iguais no cromossoma X e no Y)

A

PAR 1 (24 genes)
- principal
- necessaria no emparelhamento do X e Y (essencial na espermatogenese)
- ocorrencia de crossing over com segmentos homólogos
- gene SHOX1:
-haploinsuf associado a baixa estatura
-variante associada a sindrome de Lei-Weill (hereditariedade pseudoautossomica)

PAR 2 (3 genes)
- crossing over entre X e Y nao obrigatorio

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3
Q

GENE SRY

A
  • regiao especifica do sexo masculino
  • imp na diferenciacao sexual
  • uma recombinacao nivel PAR 1 q se exceda e envolva SRY ira formar espermatezoides com X q possui SRY e com Y sem SRY ( forma homens XX e mulheres XY inferteis)
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4
Q

Lionização do cromossoma X

A
  • inativação de genes de um dos cromossomas de modo a haver compensação de dose para
    os genes específicos do cromossoma X (p mulheres n produzirem o dobro das ptn codificadas pelo X)
  • 15% n sao inativos:
    -maioria genes PAR 1 e 2
    -alguns da regiao especifica do X
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5
Q

1) gene XIST

A
  • regiao XIC
  • expresso p X a inativar
  • transcricao inica a inativacao
  • transcreve um longo ncRNA
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6
Q

2) mecanismos epigenéticos

A
  • Atuação de lncRNA (XIST)
  • Hipermetilação de CpGs
  • Desacetilação das histonas
  • Condensação da cromatina
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7
Q

3) processo

A
  • fase de blastula, um dos X é parcialmente inativado, condensado (corpusculos de Barr visiveis)
  • selecao do X aleatoria que se mantem ao longo das mitoses
  • permite que genes do X nao sejam sobreexpressos (compensacao da dosagem genica)
  • tmb ocorre p 47, XXY e para dois X nos 47,XXX

(ps, no pwp diz q na fase trofoblasto há inativacao preferencial do x paterno)

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8
Q

4) linhas de Blaschko

A
  • vias migracao/proliferacao cels crista neural desenv embrionario
  • em mulheres hetero, linhas sao atribuidas a presenca de cels “afetadas”” com origem na mm cel da crista neural que n inativaram o X com variante

(linhas podem ocorrer doencas geneticas nao ligadas ao crom X e em patologias n hereditarias)

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9
Q

Hereditariedade mendeliana recessiva ligada ao X
- mais homens doentes (n transmitem a doenca a outros homens)
- mulheres portadoras, transmissoras
- padrao transmissao obliquo

A

—————————————————————————————————————-

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10
Q

doenças associadas e este tipo de transmissão

A
  • Hemofilia A – défice do fator VIII
  • Hemofilia B – défice do fator IX
  • Distrofia muscular de Duchenne
  • Défice de G6PD (glucose-6-fosfato-desidrogenase)
  • Síndrome de Alport
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11
Q

hemoiflia A (defice fator 8)
(afeta a capacidade do organismo de formar coágulos sanguíneos)

A
  • gravidade depende tipo de var e ativ residual da ptn mutada
  • homens doentes hemizigotos mutados (n prod ptn normal)
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12
Q

1) diagnostico;

A
  • diagnostico nao genetico (avaliacao do grau de ativ dos fatores de coagulacao)
  • APTT testa fatores 2,5,8,9,12
  • confirmacao: avaliacao ativd fator 8 e 9 e doseamento fator de Von Willlebrand
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13
Q

2) tratamento

A
  • administração de fator VIII recombinante (substituicao)
  • emicizumab (mimetico do fator 8); desmopressina e antifrinolíticos
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14
Q

3) tipo de variantes
(20-30% p neomutacoes)

A
  • Deleções
  • Inversões – ocorrem devido ao emparelhamento de regiões não homólogas
  • Inserção de sequência móvel LINE1
  • Variantes pontuais

correlacao genotipo fenotipo
- 50% dos homens com hemofilia moderada a severa são hemizigotos
para a inversão do gene do fator VIII

  • identificacao da var causal (estudo molecular ident + 90% casos) util p ident de portadores e para um dpn (diagn pre natal)
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15
Q

4) portadoras

A
  • Atividade do fator VIII é mais baixa
  • Cerca de 30% são sintomáticas
  • genotipagem é o método mais fiável para fazer o diagnóstico de portadora (filhas de
    portadora, irmãs de doentes)
  • doseamento da atividade do fator VIII e a clínica permitem avaliar o risco hemorrágico ( apesar dos niveis plasmaticos poderem variar ao longo do tempo)
  • Enviar a consulta de hematologia antes de procedimentos com risco hemorrágico
  • ocorre classificacao de portadoras quanto ao risco de hemorragia de acordo com niveis plasmaticos de fatores de coagulacao

(ps: niveis fator 8 aumentam com contracetivos orais e na gravidez)

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16
Q

5) portadoras sintomáticas

A
  • hematomas com facilidade
  • hemorragia prolongada apos cirurgia
  • menorragias e dismenorreia
  • hemorragia pelvia (ovulacao)
  • hemorragia pos parto

(daqui necessidade ident, avalair e classificar portadores quanto ao risco hemorragico)

17
Q

6) portadoras em gravidez

A
  • dpn imp p fetos masculinos e p avaliar risco hemorragico pre e pos parto
  • maes portadoras com parto em centro com possibilidade de tratamento de episódio hemorrágico; (anestesia epidural só pode ser realizada se não houver risco hemorrágico)
  • Evitar parto prolongado e traumático
  • testas RAPAZES a nascena (colher sangue cordao)
18
Q

7) heterozigota com fator coagulacao inf a 30, como??

A
  • lionizacao preferencial do X sem variante
  • (fatores endogenos e ambientais)

ou seja
- mulher hetero é produzido fator normal ou fator mutado logo na corrente irao existir cerca de 50% fator normal
- se inativacao preferencial de um dos cromossoma X, podem haver mais ou menos q 50% dos niveis sang fatores coagulacao

19
Q

8) portadoras obrigaorias

A
  • mae com filho com hemofilia e outro familiar materno com a mm condicao
  • filha de um pai hemofilico
20
Q

slide 23 e 24 calculas de probabilidade de reccorencia

A
21
Q

Distrofia muscular de Duchenne DMD

A
  • gene DMD
    -(localizado em Xp21)
    -codifica distrofina (ptn intracelular) q permite ligacao lamina extracel com actina do citoesqueleto
    -expresso m liso, esqueletico e cardiaco e em neuronios cerebrais
22
Q

1) variantes

A
  • delecoes
  • duplicacoes
  • insercoes
  • nonsense
23
Q

2) diagnostico

A
  • biópsia muscular e doseamentos de creatina cinase (creatinina cinase sérica
    está elevada)
  • hipertrofia dos gemeos
24
Q

3) corelacao genotipo/fenotipo

A
  • delecoes frameshift originam forma mais letal - distrofia muscular de Duchenne
  • Deleções inframe originam a forma menos grave – distrofia muscular de Becker
    (menos grave pq distrofina fica ainda com alguma funcao)
25
Q

4) neomutacao e mosaicismo gonadal

A

NEOMUTACAO
- generalidade das doencas autossomicas dom e ligadas ao x, risco de 1% de recorrencia
- na DMD, 20% casos uma aparente neomutacao trata se de mosaicismo gonadal
- logo, casos de neomutacao, mae tem 10% chance de passar a rapazes (20% chance de ser mosaicismo x chance de passar o x risco de heterozigotia)

MOSAICISMO GONADAL
- 14-20% dos casos de neomutacao de dmd
- (pe) se mae tem, risco de recorrencia e impossivel calcular porem sera inf a 50% num feto masculino (inf ao caso de heterozigotia)
- diagnostico coloca se quando progenitores sem variante tiveram mais que um descenedente com a mesma variante

26
Q

calculos slide 31 e 32; 34 e 35 imp

A
27
Q

HEREDITARIEDADE MENDELIANA DOMINANTE LIGADA AO X
- transmissão vertical
- mais mulheres q homens
- homens n transmitem aos filhos e transmitem a todas as filhas
- mulheres transmitem a 50% da descendencia

A

—————————————————————————————————————————-

28
Q

1) freq ha expressividade variavel e penetrancia incompleta no sexo fem

A

1) pai afetado e mae nao
-0 filhos
- 100 filhas das quais 60 ao afetadas

2) pai nao mae afetada
-50 filhos
- 50 filhas (60% c doenca)

em ambos os casos, algumas das filhas saudáveis podem ter descendentes doentes

29
Q

sindroma de rett

A
  • variante no gene MEP2 (envolvido controlo da transcrição por metilação)
  • 6 meses: alt neurologicas e deficiencia mental
  • morte in utero na ausencia de ptn funcional
30
Q

slide 39 imp

A

doenca dom X letal in utero p masculino
-no calculo de probabilidade so se contam com o pessoal q masce, fuck tha boy

31
Q

ps: na hereditariedade ligada ao x, tendnecia p nao classificar como dom ou recessiva e ism descrever risco p mas e fem, particularmente nas situacoes com necessidade de vigiar heterozigotias

A
32
Q

Hereditariedade pseudoatossomica

A
  • Impossível concluir pelo heredograma
  • variantes nas regiões pseudoautossómicas
  • ex da Leri-Weill (perda funcao gene SHOX na PAR1 dos crom X e Y
  • como explicar t ransmissao pai-filho
    (regiões pseudoautossómicas existem em ambos os cromossomas, logo pode existir no
    cromossoma Y do pai que será transmitido ao filho, fazendo com que este herde a variante e assim fique doente )
33
Q

hereditariedade limitada ao sexo

A
  • Variante num gene do autossoma
  • fatores anatómicos ou fisiológicos específicos de um dos genes
34
Q

ver depois ex aplicacao slide 43

A