T Retina Cirúrgica Flashcards

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1
Q

Principais indicações para Cirurgia Vítreo- retiniana

A
Retinopatia Diabética
Descolamento de retina
Complicações de cirurgia do segmento anterior
Trauma
Cirurgia macular
Distúrbios da retina pediátricos 
Tumores
Uveíte
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Q

Retinopatia Diabética- indicação para cirurgia

A

Causa mais frequente de cirurgia retiniana- vitrectomia total

Retinopatia diabética proliferativa associada a hemorragia vítrea, tração macular com atrofia ou destruição da mesma e descolamento de retina

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Q

Retinopatia Diabética- caraterísticas

A

Neovascularização ( elevada acessibilidade de O2 e glicose)
hemorragias
edema
forças de tração (descolamento de retina)

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4
Q

Descolamento de retina

A

2º principal indicação cirurgica

Incidência: 1/10.000
Maior risco entre os 60-69 anos, trauma, cirurgias prévias, miopia, degenesrescências, inflamação, história familiar, história prévia no outro olho

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5
Q

Descolamento de retina- caraterísticas

A

Separação da neurorretina e o epitélio pigmentar da retina (responsável pelo suporte e nutrição)
Processo degenerativo de perda de visão
Danos isquémicos

Pode levar a cegueira irreversível- deve ser tratado em 4 dias máx

Precedido de deslocamento do vítreo posterior- maior com a idade

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6
Q

Descolamento de retina- tipos

A

Descolamentos tracionais
Descolamentos exsudativos
Descolamentos regmatogénios (rotura/ buraco na retina)

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7
Q

Sinérese vítrea

A

O vítreo e a membrana vítea sofrem um processo de degeneração e liquefação associada a idade

Perda de aderência à retina

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8
Q

Descolamento de retina Regmatogénio- fisiopatologia

A

Formação de buraco (regma) na periferia da retina
Alterações das forças tracionais do vítreo
Vítreo repuxa a retina
Passagem de conteúdo líquido para o espaço subretiniano
Descolamento de retina

Importante avaliar se ocorreu atingimento da mácula (mácula-off)- 40-60% dos doentes. Não é possível recuperar a visão

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9
Q

Descolamento de retina Regmatogénio- clínica

A

Miodesopsias de novo (moscas volantes)
Fotopsias (flashes luminosos)
Escotomas
Diminuição da acuidade visual

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10
Q

Descolamento de retina Regmatogénio- observação

A

Fundoscopia com lente de 3 espelhos

Observar retina móvel com acumulação de líquido duna-like

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11
Q

Descolamento de retina Regmatogénio- tratamento

A

Identificação das forças de tração
Encerramento de buracos
Recolocação da retina
Indução de resposta cicatricial (formação de adesões coriorretianas)

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12
Q

Vitrectomia

A

Remoção de parte ou totalidade do vítreo do olho.

O humor vítreo é reposto por outra solução e a indução cicatricial da rasgadura é efetuada através de
terapia com laser ou crioaplicação.

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13
Q

Indentação escleral

A

Repara o DRR através do restabelecimento da proximidade anatómica da retina ao tecido adjacente.

Baseado na necessidade de colapsar o espaço anatómico entre a neurorretina deslocada e o epitélio pigmentado da retina.

Formação de uma abertura na parte exterior da esclerótica, criando uma abertura que permite a drenagem do fluido que se encontra no espaço subretiniano.

Indentação na esclerótica através de um buckle, que tapa a rasgadura. Essa indentação externa reduz o volume do globo ocular, e, ao fazê-lo, alivia parte da tração vítrea que contribui para a rasgadura e descolamento da retina.

Selar as rasgaduras com a formação de adesões coriorretinianas via crioterapia, diatermia ou terapia com laser.

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14
Q

Retinopexia Pneumática

A

Injeção de uma bolha de gás expansível dentro da cavidade vítrea;
Posicionamento do doente de modo a que a bolha oclua e faça pressão sobre a rasgadura, permitindo a reabsorção de fluido subrretiniano.
Indução de adesão

minimiza as complicações associadas às restantes cirurgias

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15
Q

Complicações de cirurgia no segmento anterior

A

Rótura da cápsula posterior do cristalino

Deslocamento da lente intraocular

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16
Q

Deslocamento do vítreo posterior

A

Envelhecimento
Liquefação do vítreo
DVP
Enfraquecimento da adesão vítreo-retiniana

17
Q

Deslocamento do vítreo posterior anómalo (DVPA)

A

Associado a defeitos no tecido conjuntivo (ex: Marfan)

18
Q

Deslocamento do vítreo posterior anómalo (DVPA)- manifestações

A

Periferia: rasgaduras e descolamento da retina
Disco óptico: vitreo-papilopatias, neovascularização e hemorragias
Mácula: Síndrome de Tração do Vítreo Macular, formação de buraco macular

Clínica: metamorfópsia

19
Q

Deslocamento do vítreo posterior anómalo (DVPA)- tratamento

A

Vitrectomia
Indução de DPV por aspiração do humor vítreo
Peeling da membrana limitante interna da mácula
Injeção de gás (em caso de buraco macular ou rasgadura periférica)
Reposição do humor vítreo através de injeção de uma solução salina

Vitrectomia enzimática ( novo tratamento)

20
Q

Paramiloidose (PAF)- complicações

A

Extraoculares

  • Vasos conjuntivais anómalos (VCA);
  • Queratoconjunvite sicca (KCS) ou síndrome do olho seco

Intraoculares
• Segmento anterior
Hipostesia querática e úlceras queráticas neurotróficas
Glaucoma crónico de ângulo aberto
Alterações pupilares
Depósito de amilóide na íris/cápsula anterior do cristalino
Lentificação dos reflexos pupilares

• Segmento posterior
Opacidades vítreas- resultam da
produção de amiloide pelo epitélio pigmentar da retina.
(manifestação: miodesópsias ou “moscas volantes”)

21
Q

Paramiloidose

A

Associado a defeito na transrretina

Deposição de amiloide no fígado, plexos coroideus e intestino delgado