CC- Tumores em oftalmologia Flashcards
Desafio dos tumores oftalmológicos
Raros
Heterogéneos
Envolvem abordagem multidisciplinar
Localização anatómica dos tumores
Tumores da Pálpebra
Tumores da Conjuntiva
Tumores Intra-oculares
Tumores da órbita
Tumores da pálpebra- benignos
Papiloma escamoso
Queratose seborreica
Queratose actínica
Tumores da pálpebra- malignos
Carcinoma basocelular Carcinoma pavimento-celular Carcinoma das células sebáceas Melanoma Sarcoma de Kaposi
Papiloma Escamoso
Lesão benigna e comum
Associada a HPV
Removido por razões estéticas ( excisão ou laser)
Queratose seborreica e Queratose actínica
Lesões benignas
Associadas à exposição solar
Carcinoma basocelular
Tumor maligno mais frequente ( 80-90% dos tumores malignos das pálpebras)
Relacionado com a exposição solar
+ de 50 anos
+ frequente na pálpebra inferior (65%)
invasão local e linfática
raramente metastiza
Tratamento- excisão
Carcinoma pavimentocelular
Tumor maligno ( precedido de lesões pré-malignas) 5-10% dos tumores da pálpebra Crescimento rápido e Elevada capacidade de metastização
Carcinoma de células Sebáceas
Tumor raro
Origem nas glândulas de Meibomius ou de Zeiss
Elevada agressividade e mortalidade
Mestastização linfática Fatores de mau prognóstico: - pálpebra superior - tamanho grande ( > 10 mm) - diagnóstico tardio
Melanoma
Tumor maligno raro
Metastização linfática e regional
Manifestações e comportamento semelhante ao melanoma cutâneo
Sarcoma de Kaposi
Tumor maligno raro e agressivo
+ em doentes imunodeprimidos (HIV)
Excisão + RT/QT
Tumores da Conjuntiva- benignos
Pinguécula Pterígio Papiloma Nevus Granuloma piogénico Queratose seborreica Coristomas: Dermoide e Dermolipoma
Tumores da Conjuntiva- malignos
Leucoplasia Neoplasia intra-epitelial da conjuntiva Carcinoma pavimento-celular Melanose primária adquirida Melanoma Linfoma
Pinguécula/ Pterígio
Tumores benignos mais comuns da conjuntiva
Excisão
Risco de excisão maior no pterígio e existência de vários fatores de risco (tamanho, idade, exposição solar e processos inflamatórios associados)
Autotransplante (redução do risco de recorrência)
Papiloma
Tumor benigno
Associado a infeção por HPV ( crianças 6 e 11/ adultos 16-18)
Excisão, crioterapia e laser
Nevus
Tumores benignos melanocíticos mais frequentes
Podem sofrer transformação maligna
Congênitos ou adquiridos
Excisão
Leucoplasia
Lesão intraepitelial, pré-maligna ou maligna
Não metastiza
Carcinoma pavimento-celular
Tumor mt agressivo
Invasão da órbita e metastização linfática
Excisão associada a lesão da margem com crioterapia ( destruição de todas as células tumorais)
Tipos de tumores intraoculares
Tumores da úvea
Tumores da retina
Outros
Baixa capacidade metastática pela presença de barreira-hematoencefálica
Tumores da úvea
Nevo Melanoma Nevus da coroideia Quisto da íris Melanocitoma do disco óptico Metástase da íris Metástase da coroideia Hemangioma da coroideia Neurofibroma
Nevus da íris
Lesões melanocíticas
80% na metade inferior da íris
tamanho inferior a 3 mm
Podem sofrer transformação maligna
Melanoma da iris
5% de todos os melanomas
Idênticos aos melanomas cutâneos
Crescimento rápido
Excisão e vigilância do doente
Mortalidade elevada
Nevus da coroideia
Lesões melanocíticas benignas
10-20% da população
Podem evoluir para melanoma
Fatores preditivos para malignização: “ To Find Small Ocular Melanomas”
- Thickness (> 2mm)
- Fluid subretinal
- Symptoms
- Orange pigment
- Margin (< 3mm do disco óptico)
Efetuada vigilância
Aumento grande de tamanho ou 3 fatores de risco- tratar como melanoma
Melanocitoma do disco óptico
Pode cobrir parcial ou totalmente o disco óptico
Se necrosar, pode resultar em alteração da acuidade visual e escotoma
1-2% malignizam
Metástase coroideia
- 90%- tumor intraocular mais comum
- maior vascularização e maior probabilidade de alojar metástases
- surgem associadas a cancro da mama na mulher e cancro do pulmão no Homem
- associado a cancro GI, próstata e rim
Complicações: descolamento de retina
Melanoma da coroideia
tumor intraocular primário mais comum
associada a indíviduos de pele clara, íris de cor clara, melanose oculodérmica, síndrome de BAP1 e vários nevus
metastiza para fígado, pulmão e pele
diagnóstico: fundoscopia, angiografia, ecografia, RMN, ecodoppler, biopsia
Efetuado estadiamento TNM
Divididos em pequenos, grandes ou médios (consoante a espessura e o diâmetro)
Tratamento:
- Braquiterapia
- Enucleação
- Radioterapia dirigida com feixes de protões
EA: atraofia do nervo óptico, catarata ou retinopatia por radiação
Tumores da retina
Retinoblastoma Hemangioma capilar Hemangioma cavernoso Tumor vasoproliferativo Hamartoma astrocítico
Retinoblastoma
Tumor intraocular mais frequente na criança
Hereditário (40%) ou esporádico (60%)
90% dos diagnósticos efetuados até aos 3 anos
Podem ser unilaterais ou bilaterais
Metástases raras
Diagnóstico: Eco e TAC ( elevada densidade)
Tratamento: QT (RT, crioterapia ou laser)
Retinoblastoma Hereditário
Mutação no gene RB1
Cromossoma 13
Autossómico recessivo
Outros tipos de tumores intra-oculares
Hipertrofia congènita do Epitelio Pigmentado da Retina
Hamartoma do Epitelio Pigmentado da Retina
Hiperplasia e migração do Epitelio Pigmentado da Retina
Hamartomas combinado da retina e Epitelio Pigmentado da Retina
Epitelioma do Epitelio Pigmentado da Retina
Epitelioma do Epitelio Pigmentado do corpo ciliar
Tumores da órbita
Quisto dermoíde Teratoma Mucocelo Hemangioma capilar Hemangioma cavernoso Linfangioma Lipoma Adenoma pleomórfico da glândula lacrimal Rabdomiossarcoma