T- Oftalmologia pediátrica Flashcards
Retinopatia da prematuridade
Disrupção do desenvolvimento dos vasos retinianos
Rara
Risco acrescido em recém-nascidos com peso inferior a 1000g à nascença
Retinopatia da prematuridade- etiologia
Retinopatia Vasoproliferativa
Vascularização da retina tem início às 16 semanas
( a da porção temporal da retina só termina ao 7º mês)
Recém-nascidos prematuras- isquémia de certas zonas da retina, com libertação de fatores angiogénicos e a formação de neovasos.
Exposição excessiva a 02- toxicidade das células do endotélio e neovascularização
Neovasos irregulares e sem barreira hematorretiniana
Endótelio fenestrado
Edema e exsudados
Tração da retina e descolamento
Retinopatia da prematuridade- sinais e sintomas
inicialmente assintomática
Hemorragia no vítreo
Descolamento de retina
leucocória ( reflexo pupilar branco)- em fase de fibroplasia em que ocorre a substituição da retina sensitiva por tecido fibroso e vasos sanguíneos
Retinopatia da prematuridade- estadiamento
I- Demarcação (margem entre a retina vascularizada e não vascularizada)
II- Formação de uma crista- desenvolvimento de tecido intra-retiniano proliferativo
III- Crista com proliferação extra-retiniana
IV- Descolamento subtotal
V- Descolamento total da retina
Retinopatia da prematuridade- diagnóstico
Deve ser examinada em midríase
Até aos 4 meses
85% das crianças em fase I e II- resolução espontânea
Retinopatia da prematuridade- tratamento
Fotocoagulação com laser
crioterapia
Vitrectomia
Injeção de anticorpos contra os fatores porliferativos
Profilaxia- P02 dentro da incubadora deve ser mantida a nível baixo
Cataratas congénitas- sinais e sintomas
Leucocória Fenómeno óculo-digital (criança pressiona o dedo contra os olhos, criando padrões de luz interessantes Estrabismo Dificuldade em agarrar objetos Movimentos erráticos oculares Nistagmo Uni ou bilateral
Ambliopia
Cataratas congénitas- etiologia
Doenças sistémicas:
- músculo-esqueléticas
- dermatológicas
- do sistema nervoso central
- disostoses crânio-faciais
Doença metabólica (galactosémia- deficiência nas enzimas galactose-1 fosfato uridil transferase e galactocinase)
Infeção transplacentar (toxoplasmose, rubéola, CMV / hepatites)-
Cataratas congénitas- galactosémia
Deficiência nas enzimas galactose-1 fosfato uridil transferase e galactocinase
Recebe grandes quantidades de galactose através do leite materno
Acumulação da galactose nos tecidos
Hepatoesplenomegália, catarata, atraso mental, galactosúria, aminoacidúria e albuminúria
Responde a terapia conservadora: dieta sem galactose
Cataratas congénitas- infeções transplancetares
toxoplasmose, rubéola, CMV / hepatites
ocorre entre as 5-7 semanas
Cápsula protetora do cristalino não está formada
Vírus invade o córtex do cristalino
Opacificação do cristalino
Geralmente cataratas totais e bilaterais
Presença de cicatrização corio-retiniana secundária a coroidite
Cataratas congénita- tratamento
Cirúrgico
Complicações: cataratas secundárias
Cataratas congénitas- formas hereditárias
A. dominante, A.recessiva. esporádica ou ligada ao X
4 formas:
- Lamelar - apenas numa camada de fibras ( região equatorial)
- Nuclear
- Coronária- opacidades radiais finas na região equatorial
- Cerúlea- opacidade periféricas radiais de coloração azul
Retinoblastoma- etiologia
Neoplasia ocular rara maligna da infância
AD
Mutação no gene Rb (cromossoma 13)
Bilateral (formas hereditárias)
Unilateral ( casos esporádicos)
Retinoblastoma- sinais e sintomas
Leucocória
Estrabismo divergente
Diminuição significativa da visão
Hiperémia conjuntival
Retinoblastoma
Mt grave
tratamentos locais e QT
Enucleação (invasiva)