SOFRIMENTO FETAL‼️ Flashcards

1
Q

O que é o sofrimento fetal agudo? Quais os métodos de avaliação?

A

1) Diminuição acentuada da oxigenação fetal levandoà acidose, geralmente durante o trabalho de parto
2) Cardiotocografia, ausculta intermitente e pH fetal (padrão ouro)

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2
Q

Qual a linha de base da cardiotocografia?

A

110 a 160 bpm

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3
Q

Como pode ser dividida a variabilidade?

A

1) Ausente: amplitude não detectada (hipoxia acentuada)
2) Mínima: < ou = 5 bpm (hipoxemia inicial)
3) Moderada: amplitude entre 6 e 25 bpm (normal)
4) Acentuada: amplitude > 25 bpm (típico de compressão umbilical ou atividade motora fetal excessiva)
5) Sinusoidal: forma de onda de sino (anemia fetal grave)

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4
Q

Quais são os dois fatores que interferem no fluxo de sangue materno que chega ao espaço interviloso, onde ocorrem as trocas materno-fetais?

A

1) Pressão arterial materna média

2) Resistência dos vasos uterinos

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5
Q

Quais alterações uteroplacentárias podem levar à má perfusão fetal?

A

1) Hiperatividade uterina (por hipersistolia uterina, por taquissistolia ou por hipertonia)
2) Hipovolemia materna
3) Hipotensão materna

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6
Q

Quais alterações fetoplacentárias podem levar à má perfusão fetal?

A

Qualquer alteração posicional ou compressiva do cordão como as circulares, prolapsos, procidências, nós verdadeiros ou tromboses

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7
Q

A partir de quando há percepção dos movimentos fetais? Como pode ser feita sua avaliação?

A

1) A partir do 2o trimestre
2) Após uma refeição ou atividade leve, permanecer em decúbito lateral esquerdo e se concentrar na atividade fetal (normal: 5 a 10 movimentos em 1 hora ou 10 movimentos em 12 horas)

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8
Q

Como é feita a microanálise do sangue fetal? Quais parâmetros indicam sofrimento fetal?

A

1) Gota de sangue do couro cabeludo do feto

2) Hipoxia, hipercapnia e acidose

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9
Q

Qual a importância das acelerações do BCF e qual o valor esperado?

A

1) Indica que o feto não está acidótico

2) 15 bpm com duração de 15 segundos observadas após 30 semanas

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10
Q

De quanto em quanto tempo deve ser feita a ausculta fetal dos batimentos cardíacos?

A

1) Fase latente: 1 em 1 hora
2) Fase ativa em gestação de baixo risco: a cada 30 minutos na fase ativa e a cada 15 minutos no período expulsivo
3) Fase ativa em gestação de alto risco: a cada 15 minutos na fase ativa e a cada 5 minutos no período expulsivo

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11
Q

Quais são os tipos de DIPs (desacelerações)?

A

1) DIP I: precoce/cefálico; início e fim junto com a contração uterina; formato em V. Associada a estímulo vagal pela compressão cefálica. Não é patológica
2) DIP II: tardio/placentário; começa após o início da contração uterina e termina após a contração; formato em U. Associado à asfixia
3) DIP III: variável/umbilical; não se relaciona obrigatoriamente com a contração uterina. É súbito e pode ser grave quando a queda dura mais de 60 segundos. Não necessariamente indica asfixia

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12
Q

Quando o DIP III é desfavorável?

A

1) Quando a recuperação é lenta
2) Quando não há retorno à linha de base
3) Quando a desaceleração é bifásica (em W)

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13
Q

Como pode ser classificada a cardiotocografia?

A

1) Tipo I: linha de base entre 110-160; variabilidade normal; ausência de DIP II ou III; DIP I pode estar presente ou não
2) Tipo II: não é nem I nem III
3) Tipo III: ausência de variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou padrão sinusóide

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14
Q

Qual a conduta de acordo com a classificação das CTG?

A

1) Tipo I: acompanhar
2) Tipo II e III: tentar melhorar os padrões com algumas manobras: manipulação fetal através da parede abdominal ou pelo toque vaginal; colocar paciente em decúbito lateral esquerdo e prolongar exame até 40 min; suporte de O2; suspensão da ocitocina; correção da PA se hipotensão

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15
Q

Quais as indicações de CTG anteparto?

A

1) Pós datismo
2) CIUR
3) Pré eclâmpsia
4) Diabetes insulina dependente
5) Isoimunização Rh
6) Hipertireoidismo, doença vascular, sangramentos vaginais
7) Oligo ou polidramnia
8) Nefro e cardiopatias

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16
Q

Qual a medida mais importante para rastreamento de CIUR?

A

Medida do fundo uterino

17
Q

Quais são os tipos de CIUR?

A

1) Simétrico (tipo I): agressão na fase de hiperplasia (início da gestação). Pode ser por infecções ou anomalias congênitas. Relação CC/CA é mantida
2) Assimétrico (tipo II): agressão na fase de hipertrofia (final da gestação). Mais comum que o simétrico. Ocorre por insuficiência placentária. Relação CC/CA é maior
3) Misto (tipo III): raro. Associação dos dois tipos

18
Q

Como se faz o diagnóstico de oligodramnia?

A

1) Maior bolsão de líquido amniótico < 2cm OU

2) Índice de líquido amniótico < 5cm

19
Q

Quais são os 5 parâmetros avaliados pelo perfil biofísico fetal?

A

1) Cardiotocografia
2) Tônus fetal
3) Movimento respiratório fetal
4) Movimentação fetal
5) Líquido amniótico

20
Q

O que cada vaso na dopplerfluxometria avalia?

A

1) Doppler umbilical: sofre vasoconstrição na hipoxia crônica
2) Doppler da ACM: sofre vasodilatação na hipoxia crônica
3) Doppler do ducto venoso: avalia função cardíaca fetal
4) Doppler da artéria uterina: avalia o risco de pré eclâmpsia e CIUR quando realizada no 2o trimestre (após 24-26 semanas)

21
Q

O que é centralização fetal e como diagnosticar?

A

1) Mecanismo de defesa do feto para priorizar o fluxo para áreas nobres
2) Relação umbilicocerebral > 1 (índice de resistência da artéria umbilical > índice de resistência da ACM)

22
Q

Qual a conduta frente à centralização fetal? E em diástole zero? E em diástole reversa?

A

1) Centralização: interrupção da gestação após 34 semanas
2) Diástole zero: se outros exames normais, aguardar até 32-34 semanas
3) Diástole reversa: interrupção da gestação independentemente da IG

23
Q

Como se diagnostica CIUR?

A

Feto com peso < p10 para IG

24
Q

Quais as causas de CIUR?

A

1) Doenças maternas: DM com vasculopatia, HAS, doenças renais, cardiovasculares
2) Doenças primárias da placenta: placenta prévia, infarto placentário, DPP crônico
3) Anormalidades primárias do desenvolvimento fetal: infecções congênitas (rubéola, sífilis, toxoplasmose, CMV, hepatite), malformações estruturais, alterações cromossomiais

25
Q

Qual o indicador ultrassonográfico mais sensível para identificação de CIUR?

A

Circunferência abdominal

26
Q

Quais as principais causas de oligodramnia?

A

1) Insuficiência placentária
2) Malformações geniturinárias fetais (agenesia renal bilateral, displasia multicística, rim policístico infantil)
3) Malformações fetais (cardíacas, hérnia diafragmática)
3) Anomalias cromossomiais
4) Pós maturidade
5) Amniorrexe prematura (principal causa aguda)

27
Q

Quando pode ser realizada a dopplerfluxometria?

A

A partir de 24-26 semanas

28
Q

Quais as particularidades da dopplervelocimetria umbilical?

A

1) Forma indireta de avaliar a função placentária
2) É um vaso de baixa resistência e que continua a cair no decorrer da gravidez
3) Na insuficiência placentária, sofre vasoconstrição, gerando aumento do índice de resistência

29
Q

Qual a evolução do sofrimento fetal crônico?

A

1) Diminuição da perfusão placentária
2) Aumento dos índices da artéria umbilical
3) Priorização de fluxo para tecidos nobres, gerando CIUR, oligodramnia ou centralização fetal
4) Piora da perfusão placentária
5) Diástole zero na artéria umbilical
6) Diástole reversa
7) Óbito fetal

30
Q

O que indica sofrimento fetal crônico na dopplerfluxometria da ACM?

A

1) Aumento de fluxo na ACM, com redução dos índices de resistência
2) Relação (S/D da artéria umbilical)/(S/D da artéria cerebral média) > 1
3) Essa relação indica centralização

31
Q

Como se classifica a centralização fetal?

A

1) Normoxêmica: alterações compatíveis com centralização no Doppler, porém CTG normal
2) Hipoxêmica: centralização no Doppler e desacelerações tardias e perda da reatividade na CTG

32
Q

Qual o primeiro parâmetro a se alterar no perfil biofísico fetal quando há hipóxia?

A

Cardiotocografia

33
Q

Quando a altura uterina está na cicatriz umbilical?

A

Em torno de 20 semanas de gestação

34
Q

Qual a conduta frente a aumento dos índices das artérias umbilicais porém com fluxo diastólico preservado e sem CIUR?

A

Intensificar vigilância fetal através de exames semanais e/ou exames como CTG e PBF

35
Q

Quando costuma ser feita a Dopplerfluxometria do ducto venoso? Quando está alterada? Qual a conduta nesses casos?

A

1) Em fetos prematuros com alteração do Doppler arterial (centralização) em que se deseja manter a gravidez
2) Quando a onda A mostra fluxo reverso
3) Interrupção imediata da gravidez

36
Q

Qual é a alteração da Dopplerfluxometria das artérias uterinas que sugerem pré eclâmpsia e CIUR?

A

Incisura protodiastólica