SANGRAMENTOS DA GRAVIDEZ✳️ Flashcards

1
Q

Quais são as 3 causas de sangramento na primeira metade da gestação (até 20 semanas)?

A

1) Abortamento
2) Doença trofoblástica gestacional
3) Gravidez ectópica

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2
Q

Qual a definição de abortamento? Qual a principal causa e que tipo de abortamento ela gera?

A

1) Feto < 500g ou IG < 20-22 semanas

2) Cromossomopatias, especialmente as trissomias. Responsáveis pelo abortamento precoce (até 12 semanas)

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3
Q

Como podemos classificar o abortamento de acordo com a idade gestacional?

A

1) Precoce: < 12 semanas

2) Tardio: após 12 semanas

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4
Q

Quais são as características da ameaça de abortamento? Qual a conduta?

A

1) Sangramento vaginal de pequena intensidade
2) Cólicas leves ou ausentes
3) Colo fechado
4) Tamanho uterino compatível com IG
5) Vitalidade ovular preservada
6) Conduta expectante, repouso relativo e antiespasmódicos em caso de cólicas

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5
Q

Quais as características de um abortamento inevitável? Qual a conduta?

A

1) Sangramento intenso
2) Cólicas intensas
3) Colo aberto
4) Útero compatível com IG
5) Descolamento ovular
6) Esvaziamento uterino

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6
Q

Quais as características do abortamento incompleto? Qual a conduta?

A

1) Sangramento variável
2) Cólicas variáveis
3) Colo aberto
4) Útero menor que a IG
5) Restos ovulares na USG
6) Esvaziamento uterino

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7
Q

Quais as características do abortamento completo? Qual a conduta?

A

1) Sangramento ausente ou pequeno
2) Cólicas ausentes ou discretas
3) Colo fechado
4) Útero menor que a IG
5) USG com espessura endometrial < 15 mm e útero vazio
6) Acompanhamento ambulatorial

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8
Q

Quais as características do abortamento infectado? Qual a conduta?

A

1) Febre
2) Útero amolecido e sensível
3) Colo fechado
4) Secreção purulenta
5) Dor abdominal intensa
6) Antibioticoterapia + esvaziamento uterino

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9
Q

Quais as características do abortamento retido? Qual a conduta?

A

1) Geralmente assintomática
2) Colo fechado
3) Ausência de BCE
4) Útero menor que a IG
5) Esvaziamento uterino

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10
Q

Como deve ser feito o esvaziamento uterino de acordo com a idade gestacional?

A

1) Até 12 semanas: AMIU; alternativa => curetagem com ou sem misoprostol
2) Após 12 semanas: expulsão fetal com misoprostol ou ocitocina + curetagem

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11
Q

Qual a escolha antibiótica para o abortamento infectado?

A

Clindamicina + gentamicina por 7 a 10 dias

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12
Q

Quando suspeitar de incompetência istmocervical? Como tratar? Quando deve ser realizada?

A

1) História de abortamentos prévios no 2o trimestre, cada vez mais precoces
2) Cerclagem do colo uterino pela técnica de McDonald
3) Entre 12 e 16 semanas

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13
Q

O que é necessário para que se realize a interrupção da gravidez de um feto anencéfalo?

A

1) Único laudo ultrassonográfico
2) Assinatura de 2 médicos
3) A partir da 12a semana de gestação
4) Duas fotos datadas que demonstrem ausência de calota craniana e tecido cerebral

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14
Q

Onde ocorre mais comumente a gravidez ectópica? Qual o principal fator de risco?

A

1) Região ampular das trompas

2) Doença inflamatória pélvica

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15
Q

Como fazer o diagnóstico de gravidez ectópica?

A

1) Beta HCG > 1500
2) Clínica de dor abdominal, atraso menstrual, massa anexial palpável
3) USG transvaginal sem visualização do saco gestacional intraútero

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16
Q

Que achados ultrassonográficos podem ser sugestivos de gravidez ectópica?

A

1) Presença de anel tubário
2) Sinal do halo
3) Reação de Árias Stella

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17
Q

O que já pode ser visualizado na USG transvaginal com 4 semanas? E com 5 semanas? E com 6 a 7 semanas?

A

1) 4 semanas: saco gestacional
2) 5 semanas: vesícula vitelínica
3) 6 a 7 semanas: embrião e BCF

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18
Q

Como tratar a gravidez ectópica com instabilidade hemodinâmica?

A

Laparotomia + salpingectomia

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19
Q

Qual cirurgia fazer na gravidez ectópica com estabilidade hemodinâmica e trompa íntegra?

A

Salpingostomia linear

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20
Q

Quais os 3 critérios para se realizar a terapia medicamentosa na gravidez ectópica? E qual a medicação mais usada?

A

1) Saco gestacional < 3,5 cm
2) Feto sem atividade cardíaca
3) Beta HCG < 5000
4) Metotrexate IM ou diretamente no saco gestacional

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21
Q

Quando realizar nova injeção IM de metotrexate na gravidez ectópica?

A

1) Dosar beta HCG no 4o e no 7o dia após injeção
2) Se não tiver diminuído pelo menos 15% no 7o dia em relação ao 4o, realizar nova injeção
3) Podem ser feitas até 3 doses

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22
Q

Como é feita a administração de metotrexate IM em dias alternados?

A

1) 1mg/kg de metotrexate no 1o, 3o e 5o dia
2) 0,1mg/kg de ácido folínico no 2o, 4o e 6o dia
3) Dosagem diária de beta HCG até que se obtenha uma queda de pelo menos 15% em 48h
4) Se não tiver essa queda, o esquema pode ser repetido 4x com intervalo de 7 dias entre os esquemas

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23
Q

Quando podemos adotar conduta expectante na gravidez ectópica?

A

1) Estabilidade hemodinâmica
2) Níveis decrescentes de beta HCG
3) Beta HCG < 1000 - 1500
4) Localização incerta ou tubária
5) Ausência de evidência de sangramento intrabdominal ou ruptura tubária à USG
6) Diâmetro da massa até 3,5cm

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24
Q

Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de gravidez tubária?

A

Laparoscopia

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25
Q

Quais as duas formas benignas da doença trofoblástica gestacional? E as 3 formas malignas?

A

1) Mola completa e mola incompleta = mola hidatiforme

2) Mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário

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26
Q

Quais os principais fatores de risco para doença trofoblástica gestacional?

A

1) Idade > 40 anos
2) Intervalo interpartal curto
3) SOP
4) Abortamentos prévios
5) Mola hidatiforme anterior
6) Inseminação artificial

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27
Q

Qual o quadro clínico clássico da mola hidatiforme?

A

1) Sangramento intermitente e progressivo em “suco de ameixa”
2) Útero amolecido, indolor e > IG calculada
3) Hiperêmese gravídica
4) Níveis de beta HCG muito elevados
5) Pré eclâmpsia precoce
6) USG com imagem em “tempestade de neve”
7) Formação de vesículas em cacho de uva

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28
Q

Quais as principais diferenças entre a mola completa e incompleta?

A

1) Completa: cariótipo 46XX ou 46XY; não há feto; há eliminação de vesículas em cachos de uva; hipertireoidismo associado; beta HCG muito elevado; USG com ecos amorfos intra-uterinos (flocos de neve); progressão para neoplasia trofoblástica gestacional em 10 a 30%
2) Incompleta: cariótipo 69 XXY, 69 XYY ou 69XXX; há feto ou não; sem eliminação de vesículas; sem hipertireoidismo; beta HCG normal; USG com ecos dispersos placentários + feto; progressão para NTG em 5 a 10%

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29
Q

Na mola hidatiforme, o material genético é de que origem? Por que?

A

1) Paterna
2) Pois decorre da fecundação de 2 espermatozoides em um óvulo sem material genético (mola incompleta) ou fertilização de um óvulo com núcleo ausente por um espermatozoide normal que posteriormente se duplica para completar a carga cromossômica (mola completa)

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30
Q

Como tratar a mola hidatiforme?

A

Esvaziamento uterino com vacuoaspiração ou AMIU ou curetagem

31
Q

Quando realizar a histerotomia na doença trofoblástica gestacional?

A

1) Mola incompleta
2) Presença de feto de mais de 4 meses
3) Colo desfavorável à indução
4) Sangramento profuso

32
Q

Quando realizar a histerectomia na doença trofoblástica gestacional?

A

1) Pacientes com prole completa
2) > 40 anos
3) Fatores de risco para progressão da doença
4) Hemorragia incoercível

33
Q

Qual a conduta em relação aos cistos tecaluteínicos na doença trofoblástica gestacional?

A

Não retirar independente do tamanho, pois eles regridem sozinhos com o TTO da mola

34
Q

Como fazer o acompanhamento clínico da doença trofoblástica gestacional após o esvaziamento uterino?

A

1) Beta HCG semanal por pelo menos 6 meses após a negativação
2) Acompanhamento ultrassonográfico
3) Anticoncepção

35
Q

Quando suspeitar de doença maligna na doença trofoblástica gestacional?

A

1) Elevação por duas semanas consecutivas dos níveis de beta HCG
2) Estabilização dos níveis de beta HCG por 3 semanas consecutivas
3) Ausência de negativação do beta HCG após 6 meses
4) Surgimento de metástases

36
Q

Quais os principais locais de metástases da doença maligna trofoblástica gestacional em ordem decrescente?

A

1) Pulmão
2) Vagina
3) Pelve
4) Fígado
5) Cérebro

37
Q

Qual o tumor trofoblástico que surge após gestação não molar? Qual o tumor trofoblástico mais comum? Qual o mais agressivo e qual marcador está aumentado nessa condição?

A

1) Coriocarcinoma
2) Mola invasora
3) Tumor trofoblástico de sítio placentário; lactogênio placentário alto e beta HCG baixo

38
Q

Como é o estadiamento dos tumores trofoblásticos gestacionais?

A

I- Tumor confinado ao útero
II- Tumor que invade outras estruturas genitais
III- Doença com extensão pulmonar, com ou sem envolvimento genital
IV- Outros sítios de doença metastática, com ou sem envolvimento pulmonar

39
Q

Como é feito o TTO dos TTG de acordo com o estadiamento?

A

Estadiamento I e II de baixo risco: monoquimioterapia com metotrexate + ácido folínico
Estadiamento II de alto risco e III: poliquimioterapia
Estadiamento IV: poliquimioterapia + cirurgia adjuvante (histerectomia e ressecção de nódulos metastáticos)

40
Q

Quais as 3 principais causas de sangramento na 2a metade da gravidez?

A

1) Descolamento prematuro de placenta
2) Placenta prévia
3) Roturas

41
Q

O que é placenta prévia e como ela se classifica?

A

1) Implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero APÓS 28 semanas
2) Completa/total: cobre totalmente o orifício interno
3) Parcial: recobre parcialmente o orifício interno do colo do útero
4) Marginal: bordo placentário tangencia a borda do orifício interno, sem ultrapassá-la

42
Q

Quais os principais fatores de risco para placenta prévia?

A

1) Idade > 35 anos
2) Multiparidade
3) Endometrite
4) Curetagem uterina prévia
5) Cicatrizes uterinas prévias (cesariana) => principal fator de risco
6) Tabagismo

43
Q

Como é o quadro clínico de placenta prévia?

A

1) Sangramento vermelho vivo rutilante progressivo
2) Indolor
3) Autolimitado
4) Sem sofrimento fetal

44
Q

Como fazer o diagnóstico de placenta prévia? Qual o principal diagnóstico diferencial de placenta prévia?

A

1) Clínica
2) USG transvaginal (mais acurado) ou transabdominal
3) DPP

45
Q

Qual a conduta na placenta prévia?

A

1) Prematuro: se sangramento intenso => interrupção. Se moderado ou leve => TTO conservador com internação
2) A termo: interrupção

46
Q

Qual a via de parto a ser escolhida na placenta prévia?

A

1) Placenta prévia total: cesariana
2) Placenta prévia parcial: maioria cesariana
3) Placenta prévia marginal: pode ser vaginal

47
Q

Quais os 3 fatores que determinam a conduta na placenta prévia?

A

1) Intensidade de sangramento
2) Idade gestacional
3) Grau de obstrução mecânica do canal de parto

48
Q

Quando está indicada a amniotomia na placenta prévia? Por que isso é benéfico? Qual o nome desse método?

A

1) Na placenta prévia marginal ou baixa
2) Esse procedimento permite a insinuação da apresentação e comprime mecanicamente o segmento inferior do útero, diminuindo o sangramento
3) Método de Puzos

49
Q

Quais as principais complicações de placenta prévia?

A

1) Apresentação anormal fetal
2) Acretismo placentário
3) Hemorragia pós parto
4) Infecção puerperal

50
Q

O que é acretismo placentário? Como se diagnostica?

A

1) Qualquer implantação placentária na qual há aderência anormalmente firme à parede uterina
2) História de placenta prévia + cesárea anterior + USG como primeiro exame + RM em casos duvidosos

51
Q

Como pode ser classificado o acretismo placentário?

A

1) Placenta acreta: perfura o endométrio; não chega ao miométrio
2) Placenta Increta: penetra até o miométrio
3) Placenta percreta: alcança a serosa, chegando a perfurá-la

52
Q

Qual o principal fator de risco para acretismo placentário?

A

Cesárea prévia

53
Q

Qual o tratamento cirúrgico preconizado no acretismo placentário? Quando podemos tentar a extração manual da placenta? Qual a complicação mais comum do acretismo placentário?

A

1) Histerectomia total abdominal
2) Placenta acreta
3) Hemorragia maciça

54
Q

Como é a classificação de Sher para DPP?

A

Grau 0: assintomático. Diagnóstico retrospectivo
Grau I (leve): sangramento vaginal, sem dor. Vitalidade fetal preservada e sem repercussões hemodinâmicas.
Grau II (intermediário): sangramento vaginal moderado e contrações tetânicas, dor abdominal, taquicardia materna, feto vivo mas com sinais de comprometimento de vitalidade
Grau III: sangramento vaginal importante com hipertonia uterina, hipotensão materna e óbito fetal.
A) Sem coagulopatia
B) Com coagulopatia

55
Q

Quais os principais fatores de risco para DPP? Qual o principal?

A
Trauma
Anos > 35
Corioamnionite
Drogas (cocaína, tabagismo)
Polidramnia e gemelar
Pressão alta => principal
56
Q

O que é o útero de Couvelaire (apoplexia uteroplacentária)? Como tratar?

A

1) útero em atonia, com sufusões hemorrágicas, edemaciado

2) Massagem + ocitócito => sutura de B Lynch => ligadura hipogástrica ou uterina => histerectomia

57
Q

Que complicação sanguínea pode ocorrer na DPP? Por que?

A

1) CIVD

2) Devido à passagem de tromboplastina para a circulação materna

58
Q

Qual o quadro clínico de DPP?

A

1) Dor abdominal
2) Sangramento vermelho escuro (oculto em 20% das vezes)
3) Útero hipertônico

59
Q

Quais os 3 tipos de sangramento que podem ocorrer na DPP?

A

1) Hemorragia exteriorizada
2) Hemorragia oculta (retroplacentária)
3) Hemoâmnio (líquido amniótico com coloração vermelho acastanhada)

60
Q

Como se faz o diagnóstico de DPP?

A

Clínico

61
Q

Do que depende a conduta no DPP? Como é feita esta conduta?

A

1) Da vitalidade fetal
2) Feto vivo: se parto iminente, via vaginal. Se parto não iminente, via cesariana
3) Feto morto: mesma coisa do feto vivo

62
Q

Independentemente da via de parto, qual o procedimento sempre deve ser realizado no DPP? Por que?

A

1) Amniotomia
2) Coordena as contrações
3) Diminui a pressão intrauterina pela descompressão do hematoma
4) Diminui o risco de coagulopatias
5) Induz ou acelera o trabalho de parto

63
Q

Qual uma possível complicação tardia do DPP para a mãe e como se manifesta?

A

1) Síndrome de Sheehan

2) Necrose hipofisária com amenorreia

64
Q

Quais os principais fatores de risco para rotura uterina?

A

1) Cirurgias miometriais (cesárea, miomectomia)
2) Trauma uterino
3) Manobra de Kristeller
4) Adenomiose

65
Q

Quais as contraindicações absolutas para indução de parto em pacientes com cesárea prévia?

A

1) Cesariana anterior com incisão corporal
2) Ausência de dados sobre vitalidade fetal
3) Apresentações anômalas
4) Placenta prévia total, rotura uterina prévia, múltiplas incisões uterinas e desproporção fetopélvica

66
Q

Qual o quadro clínico de rotura uterina iminente?

A

1) Dor aguda e intensa
2) Parada súbita da contratilidade uterina
3) Sangramento vaginal ou até mesmo urinário
4) Subida da apresentação fetal ao toque
5) Palpação de duas massas distintas (matriz e feto)
6) Sinais de perda volêmica ou choque

67
Q

Qual o nome da síndrome de iminência de rotura uterina e quais os seus sinais?

A

1) Síndrome de Bandl-Frommel
2) Sinal de Bandl: depressão em faixa infraumbilical (anel, dando aspecto de ampulheta ao útero
3) Sinal de Frommel: estiramento dos ligamentos redondos, desviando o útero anteriormente

68
Q

Quais são os sinais de rotura uterina consumada?

A

1) Sofrimento fetal grave
2) Interrupção das metrossístoles
3) Sinal de Clark (enfisema subcutâneo)
4) Sinal de Reasens (subida da apresentação)
5) Parada súbita da dor

69
Q

Quais os 3 principais fatores de risco para rotura de vasa prévia?

A

1) Placenta bilobada
2) Placenta suscenturiada
3) Inserção velamentosa de cordão => principal

70
Q

Qual o quadro clínico da rotura de vasa prévia?

A

1) Sangramento indolor no final da gravidez ou durante o trabalho de parto no momento do rompimento da bolsa de águas
2) Sofrimento fetal

71
Q

Como se faz o diagnóstico de vasa prévia ?

A

Dopplerfluxometria pré natal

72
Q

Qual o prognóstico da rotura de vasa prévia?

A

Melhor prognóstico se for rotura da artéria umbilical. Se for da veia umbilical, a morte do feto é quase imediata

73
Q

Quando pensar em rotura do seio marginal?

A

1) Sangramento indolor vermelho vivo, contínuo,de pequena monta no periparto
2) Tônus uterino normal
3) BCF normais
4) Placenta normoinserida

74
Q

Qual a conduta na rotura uterina consumada?

A

Laparotomia de emergência