FÓRCIPE E PUERPÉRIO‼️ Flashcards

1
Q

Quais os 3 tipos de fórcipes?

A

1) Kielland
2) Piper
3) Simpson

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Q

Quais as funções do fórcipe?

A

1) Preensão com pegada biparietomalomentoniana
2) Rotação
3) Tração simultânea às contrações uterinas

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3
Q

Quais os 4 tipos de operações que podem fazer uso de fórcipe?

A

1) Desprendimento: couro cabeludo visível no introito vaginal; cabeça já no assoalho pélvico; feto pode rodar até 45 graus
2) Baixo: ponto de maior declive da apresentação está no plano +2 ou abaixo dele, mas não no assoalho pélvico
3) Médio: cabeça acima do plano +2, porém insinuada
4) Alto: cabeça não insinuada ou no limite da insinuação (não usar fórcipe nesse caso)

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4
Q

Quais as indicações de aplicação de fórcipe?

A

1) Fetais: sofrimento fetal agudo; DPP; distocia de rotação
2) Maternas: exaustão materna; período expulsivo prolongado
3) Profiláticas: cardiopatias, pneumopatias, neuropatias maternas, cabeça derradeira

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5
Q

Quais são as condições necessárias para se aplicar o fórcipe?

A

1) Cabeça insinuada
2) Dilatação total
3) Membranas rotas
4) Diagnóstico preciso da variedade de posição
5) Proporcionalidade exata
6) Reto e bexigas vazios
7) Canal de parto sem obstáculos

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6
Q

Quais as complicações maternas da aplicação de fórcipe?

A

1) Lacerações de vulva, vagina e reto
2) Prolongamento da episiotomia
3) Laceração uterina
4) Lesão do reto e da bexiga
5) Aumento da perda sanguínea
6) Infecção, hematomas, fratura de cóccix

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7
Q

Quais as complicações fetais da aplicação de fórcipe?

A

1) Céfalo-hematoma
2) Dano cerebral e hemorragia intracraniana
3) Marca/escoriações/lacerações faciais
4) Compressões oculares
5) Paralisia do nervo facial ou hipoglosso
6) Paralisia braquial
7) Fratura do crânio

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8
Q

Quais são as 3 curvas do fórcipe?

A

1) Cefálica
2) Pélvica
3) Perineal

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9
Q

Qual a aplicabilidade de cada fórcipe?

A

1) Simpson: mais utilizado; serve para todos os tipos de aplicações exceto quando a apresentação está em variedade transversa
2) Kielland: bom para realizar rotações mais amplas da cabeça; escolha para posições transversas
3) Piper: para extração de cabeça derradeira em parto pélvico

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10
Q

O que é necessário para aplicação do fórcipe em relação ao bebê?

A

Sutura sagital deve estar perpendicular ao plano das hastes e a fontanela posterior, 1 cm acima das hastes

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11
Q

Quando se faz o diagnóstico da insinuação da apresentação cefálica?

A

Quando ao toque vaginal percebe-se que a porção mais baixa do polo cefálico encontra-se a nível ou abaixo do nível das espinhas ciáticas (plano 0 de DeLee)

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12
Q

Qual a primeira colher a ser introduzida no fórcipe de Simpson e no de Kielland?

A

1) Simpson: colher esquerda ou posterior

2) Kielland: colher anterior

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13
Q

Quais as contraindicações ao uso do vacuoextrator?

A

1) Apresentação pélvica; de bregma; de face
2) Prematuridade (< 34 semanas)
3) Operador inexperiente
4) Incerteza da variedade de posição
5) Suspeita de desproporção cefalopélvica

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14
Q

Como se define o puerpério?

A

Período de tempo de 6 a 8 semanas que inicia após o parto com a expulsão da placenta

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15
Q

Como podem ser divididas as fases do puerpério?

A

1) Imediato: 1o ao 10o dia
2) Tardio: 10o ao 45o dia
3) Remoto: além do 45o dia

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16
Q

Como são os lóquios do puerpério fisiológico?

A

1) Inicialmente avermelhados
2) Na 2a semana, róseos
3) Em torno do 10o dia, esbranquiçados

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17
Q

Quais são as alterações uterinas no puerpério fisiológico?

A

1) Redução volumétrica com cerca de 1cm/dia de forma irregular
2) Intrapélvico em torno do 15o dia
3) Dimensões pré gravídicas em 4 semanas
4) Redução do peso
5) Após 1 semana do parto a cérvice uterina já não permite mais exploração digital e assume aspecto em fenda transversa

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18
Q

O que ocorre com a vagina no puerpério fisiológico? E a função ovulatória?

A

1) Vagina: crise vaginal pós parto nos primeiros 15 dias com atrofia de origem hormonal; aparecimento de carúnculas mirtiformes nos remanescentes do hímen roto
2) Função ovulatória: retorna em 6 a 8 semanas se a paciente não amamentar

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19
Q

Quando ocorre a apojadura?

A

Entre o 1o e 3o dia pós parto

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20
Q

Como ocorre a involução uterina no pós parto e o que é o reflexo útero mamário?

A

1) Ocorre por diminuição no tamanho das fibras musculares à custa de diminuição do citoplasma e não do seu número
2) A estimulação dos mamilos acarreta a produção de ocitocina pela neuro-hipófise, provocando ejeção do leite e contrações uterinas

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21
Q

Como pode ser dividida a lactação?

A

1) Mamogênese: crescimento e desenvolvimento mamário; ocorre na gravidez
2) Lactogênese: início da secreção láctea; apojadura por volta do 3o dia após o parto
3) Lactopoese/galactopoese: manutenção da lactação já iniciada; prolactina é o hormônio mais importante, além do esvaziamento frequente das mamas; ocitocina atua na ejeção do leite

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22
Q

Como se comporta a bexiga no puerpério fisiológico?

A

Hipotonia e relaxamento das paredes da bexiga e dos ureteres regridem em 2 a 8 semanas, mas podem persistir por 3 meses

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23
Q

Quais as alterações hemodinâmicas esperadas no puerpério fisiológico?

A

1) DC aumenta no puerpério imediato e retorna a níveis pré gravídico em 2 semanas
2) Volume plasmático aumenta no pós parto imediato e retorna ao normal em 2 semanas
3) RVS aumenta inicialmente
4) Pressão venosa nos MMII retorna ao normal com a involução do útero

24
Q

Quais as manifestações clínicas do puerpério fisiológico?

A

1) Dor
2) Lóquios
3) Perda de peso
4) Elevação da temperatura corporal (associada à apojadura)
5) Leucocitose sem desvio para esquerda
6) Distúrbios do humor

25
Q

O que é o blues puerperal (disforia pós parto)? E a depressão pós parto?

A

1) Alterações de humor transitórias, benignas e Autolimitadas (resolve-se até a 2a semana)
2) Quadro de apatia, mãe rejeita o RN e não tem vontade de amamentar

26
Q

Como se faz a assistência pós natal à mãe?

A

1) Avaliação dos sinais vitais
2) Avaliação das perdas vaginais e palpação uterina
3) Deambulação precoce
4) Higiene
5) Cuidados com a episiorrafia e com a ferida operatória
6) Cuidados com as mamas
7) Profilaxia da aloimunização pelo antígeno Rh (imunoglobulina anti-Rh 300mcg IM em até 72h)

27
Q

Quais as 3 principais causas de hemorragia no pós parto?

A

1) Atonia uterina
2) Lacerações de trajeto
3) Retenção de placenta ou fragmentos
4) Coagulopatia

28
Q

Como pode ser classificada a hemorragia puerperal?

A

1) Primária ou precoce: primeiras 24h após o parto

2) Secundária ou tardia: após as primeiras 24h até 6 a 12 semanas após o parto

29
Q

Como se define e infecção puerperal?

A

Quadro febril com duração superior a 48h dentro dos primeiros 10 dias de puerpério (excluindo-se as primeiras 24h)

30
Q

Quais são as principais complicações puerperais?

A

1) Hemorragia pós parto
2) Infecções puerperais
3) Alterações nas mamas lactantes
4) Doenças tromboembólicas
5) Transtornos psiquiátricos do pós parto

31
Q

Quais os fatores predisponentes para hemorragia pós parto?

A

1) Multiparidade
2) Placentação anômala
3) Trabalho de parto prolongado ou de evolução muito rápida
4) Anestesia geral
5) Cesárea prévia e atual
6) Episiotomia
7) Gemelaridade, macrossomia fetal e polidramnia

32
Q

Qual a conduta para tentar reduzir a incidência de hemorragia puerperal?

A

1) Administração de ocitocina
2) Massagem uterina
3) Tração controlada do cordão

33
Q

Quais as complicações mais relevantes da hemorragia pós parto?

A

1) Anemia
2) Fadiga crônica
3) Choque hipovolêmico
4) CIVD
5) Insuficiência renal, hepática e respiratória
6) Síndrome de Sheehan (necrose hipofisária isquêmica)

34
Q

Como se faz o diagnóstico de atonia uterina?

A

Útero subinvoluído, acima da cicatriz umbilical, flácido e depressível

35
Q

Qual a conduta frente à atonia uterina?

A

1) Medidas gerais: acesso venoso calibroso; cateter vesical de demora para controle do DU; reserva de hemoderivados e massagem do fundo uterino (manobra de Hamilton)
2) Uterotônicos: ocitocina (1a linha), misoprostol, metilergonovina
3) Ácido tranexâmico
4) Balão de Bakri ou sonda de Foley dentro do útero

36
Q

Como é feito o TTO cirúrgico de atonia uterina em caso de falha no TTO conservador?

A

1) Suturas de B-Lynch
2) Ligadura das artérias uterinas
3) Ligadura das artérias hipogástricas
4) Embolização seletiva das artérias uterinas
5) Histerectomia (último caso)

37
Q

Quais os principais fatores de risco para hemorragia por laceração do trajeto?

A

1) Episiotomia extensa
2) Feto macrossômico
3) Manobra de Kristeller intempestiva e/ou inadequada
4) Parto pélvico operatório

38
Q

Como se trata o sangramento por retenção placentária?

A

1) Medidas gerais (acesso calibroso, infusão de ocitócinos)

2) Remoção da placenta ou dos restos placentários após anestesia mediante manobra de Credé, curagem ou curetagem uterina

39
Q

Qual uma importante causa de hemorragia pós parto tardia?

A

1) Hematoma puerperal

2) Retenção de restos placentários

40
Q

Quais os fatores predisponentes da inversão uterina?

A

1) Placenta fúndica
2) Atonia uterina
3) Multiparidade
4) Acretismo placentário

41
Q

Como se manifesta a inversão uterina? Como se trata essa condição?

A

1) Dor aguda intensa
2) Hemorragia precoce que leva ao choque rapidamente
3) Correção manual imediata sob anestesia geral (manobra de Taxe) e uso de uterolíticos para facilitar a reposição do órgão na pelve materna. Logo após o sucesso da manobra, suspende-se o uterolítico e administra-se ocitocina em altas doses para manter o útero em sua posição

42
Q

Qual a conduta na inversão uterina se a manobra de Taxe não tiver sucesso?

A

Laparotomia com procedimento de Huntington (tração do fundo uterino até sua posição original com pinças de Allis)

43
Q

Qual a principal causa de infecção puerperal? Qual o principal fator de risco? O que é a tríade de Bumm na infecção puerperal?

A

1) Endometrite
2) Cesariana
3) Tríade de Bumm: útero doloroso, amolecido e hipoinvoluído

44
Q

Quais as condições mais associada à infecção puerperal?

A

1) Condições da via de parto: rotura prematura de membranas e prolongada; múltiplos toques vaginais; corioamnionite; bacteriúria intraparto; trabalho de parto prolongado; anestesia geral
2) Microbiologia: Streptococcus agalactiae; S. Aureus; enterococcus; E. Coli; gonococo; clamídia na endometrite tardia

45
Q

Como se pode fazer a profilaxia para infecção puerperal no parto cesáreo?

A

Antibiótico profilático 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia (cefazolina é mais usada)

46
Q

Como se caracteriza a endometrite?

A

1) Febre alta
2) Útero involuído, doloroso e amolecido com colo entreaberto
3) Lóquios piossanguinolentos fétidos
4) Polimicrobiana por bactérias que atingem o útero por via ascendente

47
Q

Qual o TTO para endometrite?

A

1) Antibioticoterapia com clindamicina e gentamicina

2) Manter até a paciente se tornar afebril por 72h e assintomática

48
Q

Quais as principais complicações da endometrite?

A

1) Parametrite
2) Salpingite
3) Abscesso pélvico
4) Peritonite
5) Tromboflebite pélvica séptica

49
Q

Como se faz o diagnóstico de tromboflebite pélvica séptica?

A

1) Diagnóstico de exclusão
2) Paciente em uso de ATB que permanecem com febre após 48-72h
3) Caracteriza-se por formação de coágulos nos vasos pélvicos relacionada a infecções
4) Vaso mais acometido é o ovariano
5) TTO com teste terapêutico com uso de heparina em dose plena + ATB

50
Q

Quando pensar em choque séptico após infecção puerperal?

A

1) Infecção puerperal seguida de
2) Taquipneia
3) Oligúria
4) Vasodilatação periférica
5) Hipotensão refratária à reposição volêmica na ausência de hemorragia ativa

51
Q

Como se caracteriza o ingurgitamento mamário?

A

1) Estase láctea repentina em puérperas em bom estado geral
2) Desconforto e hiperdistensão mamária
3) Hipertermia local e sistêmica
4) Costuma ocorrer entre 48 e 72h pós parto
5) Principal causa é pega mamilar incorreta

52
Q

Como se faz o TTO do ingurgitamento mamário?

A

Manutenção do aleitamento e apoio físico e psicológico à puérpera (massagens, analgésicos comuns)

53
Q

Qual o principal agente da mastite? Quais os fatores de risco? Como se manifesta? Como tratar?

A

1) Staphylo aureus
2) Primiparidade, idade < 25 anos, ingurgitamento mamário, fissura mamilar, episódio anterior de mastite
3) Dor, calor, rubor, início súbito associação à febre alta, calafrios e turgência mamária extensa
4) Analgésicos, antitérmicos, suspensão adequada das mamas, esvaziamento completo das mamas para evitar estase e ATB (cefalexina) e manter amamentação

54
Q

Como tratar o abscesso mamário?

A

Antibioticoterapia e drenagem cirúrgica sob anestesia se houver flutuação. Manter amamentação, exceto se a drenagem purulenta espontânea for pela papila

55
Q

Quais são as principais drogas contraindicadas durante amamentação?

A

1) Amiodarona
2) Ciclofosfamida
3) Dissulfiram
4) Drogas (heroína, cocaína)
5) Tamoxifen