Sofrimento Fetal Flashcards

1
Q

Quais são os órgãos priorizados em quadro de SFA?

A

Cérebro, coração e adrenais

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2
Q

Quando se recomenda mobilograma?

VR?

A

A partir de 26 semanas se alto risco, ou 34 em todas.

VR: 6 movimentações em 2 horas. Observar mudança do padrão

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3
Q

Mecônio primário x secundário

A

O primário ocorre desde o rompimento da bolsa. Se vitalidade ok, não tem problema.
O secundário é a mudança do padrão (claro -> meconial). Há sinais de SFA

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4
Q

Parâmetro mais sensíveis da Cardiotocografia

A

Variabilidade e acelerações (demonstram maturidade do SNA)

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5
Q

Cardiotocografia: a partir de quantas semanas pode ser feito?

A

26 semanas (maturidade do SNA)

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6
Q

Indicações CTG intraparto?

A

Gestação de alto risco, alterações de BCF ou MV e pós-datismo

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7
Q

Como laudar CTG?

A
DR. Defina o risco
CO: contrações (pelo exame clínico)
NI: nível da linha de base
V: variabilidade 
A: acelerações 
D: desacelerações 
O: opinião
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8
Q

CTG: VR para linha de base, variabilidade e acelerações

A

Linha de base: 110-160
Variabilidade: 6-25
Acelerações: ⬆️ 15 batimentos em 15 segundos (> ou = 32 semanas) ou 10 batimentos em 10 segundos (< 32 semanas)

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9
Q

CTG: qual é o parâmetro mais importante no ante-parto?

A

Acelerações

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10
Q

CTG: qual é o parâmetro mais importante no intra-parto?

A

Variabilidade

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11
Q

Significado da DIP I? Como reconhecer?

A

Precoce. Por compressão do polo cefálico -> ativação parassimpática e ⬇️ FCF
Precoce, nadir coincide com as contrações. São simétricas e não tão profundas.

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12
Q

Significado da DIP II? Como reconhecer?

A

Tardia. Ocorre por sofrimento fetal -> vasoconstrição periférica -> ⬆️ PA. Com a contração-> ⬇️ FCF (isso leva tempo)
O nadir ocorre após a contração. São simétricas e bem superficiais

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13
Q

Significado da DIP III? Como reconhecer?

A

Ocorre por compressão umbilical -> vasoconstrição mecânica, não por hipóxia.
Variável. Ondas irregulares, com queda súbita e abrupta, muitas vezes profunda.

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14
Q

Quando a DIP III preocupa?

A

Se, no intra-parto, associada à ⬇️ variabilidade ou se tem os padrões complicados: retorno lento à linha de base, padrão em W, repetitiva, taquicardia compensatória (> 20 bpm ou duração > 20 segundos após a desaceleração)

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15
Q

O que é desaceleração prolongada?

Causas?

A

Dura de 2 a 10 minutos (mais que isso, caracteriza bradicardia).
Causas: hipotensão materna, analgesia

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16
Q

Quais são as DIPs ruins?

A

Indicam SFA a DIP II e a DIP III de padrão complicado ou com ⬇️ variabilidade

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17
Q

Categorias da CTG

A

Observar a variabilidade (intra-parto) e DIP de padrão ruim.
CAT I: nada patológico
CAT II: um dos parâmetros está alterado
CAT III: os dois parâmetro estão alterados ou padrão sinusoidal

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18
Q

CD de cada categoria da CTG

A

CAT I: segue o jogo
CAT II: reanimação intra-útero e repetir
CAT III: reanimação intra-útero ou parto pela via mais rápida

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19
Q

Medidas de ressuscitação intra-útero?

A

.DLE e O2 a 10L/min: melhora oxigenação fetal.
.SF 500-1000 mL: corrige hipotensão materna
.Suspender ocitocina e iniciar terbutalina (se taquissistolia/hipertonia)
.Suspender puxos e realizar amnioinfusão (reduz compressão funicular)
.Tratar etiologia

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20
Q

Esquema da USP-SP para classificar CTG ante-parto?

A

Linha de base 110-160: 1 pt
Variabilidade 6-25: 1 pt
Acelerações ok: 2 pt (mostra a importância desse parâmetro no ante-parto ⭐️)
Desacelerações ausentes: 1 pt

0-1: inativo
2-3: hipoativo
4-5: ativo

21
Q

CTG ante-parto: CD se feto hipoativo?

A

Fazer estímulo sonoro para diferenciar de sono fetal.

22
Q

Perfil Biofísico Fetal: qual a ordem de alterações conforme tempo de sofrimento?

A

Inverso à ordem de desenvolvimento.

CTG -> mov respiratório -> mov fetal -> tônus fetal -> LA

23
Q

Parâmetros e pontuação do PBF

A

CTG: tranquilizadora (2) ou não tranquilizadora (0)
Mov. Resp: pelo menos 1 em 30 min (2) ou ausência (0)
Mov. Fetal: pelo menos 1 rápido ou 3 lentos (2) ou diferente disso (0)
Tônus: flexão, mov mãos e boca, sucção (2) ou diferente disso (0)
LA: ILA > 5 ou MBV > 2 (2) ou < ou = a isso (0)

24
Q

VR de ILA

A

< 5: oligodramnio
8-18: normal
> 24: polidramnia

25
Q

Significado e CD PBF 10/10 ou 8/10 LA normal

A

10/10: normal.
8/10 LA normal: baixo risco de SF

CD conservadora

26
Q

Significado e CD PBF 8/10 com LA alterado?

A

Asfixia crônica.

CD: interromper se termo ou fazer PBF a cada 2 semanas

27
Q

Significado e CD PBF 6/10 com LA normal?

A

Possível asfixia aguda.

CD: repetir PBF em 6 horas. Se persiste -> resolver a gestação

28
Q

Significado e CD de PBF 6/10 com LA alterado?

A

Asfixia aguda + crônica

CD: considerar Doppler ou resolver a gestação se feto viável

29
Q

Significado e CD PBF 4,2,0/10

A

Asfixia aguda.

CD: interromper se feto viável

30
Q

Doppler da artéria uterina: o que avalia? Quais alterações são encontradas?

A

Avalia a placentação (circulação materna). Pode indicar pré-eclâmpsia ou sofrimento fetal crônico.
O normal é ter ⬇️ resistência. Está alterada se ⬆️ resistência (IP - diferença entre sístole e diástole aumenta) e incisuras protodiastólicas

31
Q

Doppler da artéria umbilical: o que avalia? Quais são as alterações?

A

Avalia a circulação útero-placentária.
O normal é ter ⬇️ resistência. Alterada se ⬆️ IP e surgem diástole zero (50% não funcionante) ou diástole reversa (75% não funcionante)

32
Q

Doppler da ACM: o que avalia? Quais são as alterações?

A

Avalia o grau de centralização fetal.
Se sofrimento, vai haver vasodilatação central e ⬇️ IP e ⬆️ fluxo.
Relação umbilico-cerebral > ou = 1 indica centralização (IP umbilical / IP ACM)

33
Q

Doppler do ducto venoso: o que avalia? Quais são as alterações?

A

Preditor de acidose grave e morte iminente.

Alterada se ⬆️ IP (> ou = 1) ou onda A reversa.

34
Q

CD Doppler artéria uterina alterada?

A

Pré-natal de alto risco.

Acompanhamento rigoroso

35
Q

CD Doppler artéria umbilical alterada?

A

Se só ⬆️ resistência (> 1,64): Doppler semanal.
Se diástole zero: Doppler diário e parto com 34 semanas.
Se diástole reversa: Doppler diário e parto com 30-34 semanas.

36
Q

CD Doppler ACM alterada?

A

Se centralização fetal, Doppler 2x/semana e parto com 34-37 semanas

37
Q

CD Doppler ducto venoso alterado?

A

Avaliar se é possível postergar o parto por 48h para realizar corticoide (ex: IP entre 1 e 1,5, sem onda A reversa)
Se não, a CD é interromper a gestação na viabilidade (> 26 semana)

38
Q

Definição de RCIU

A

.Peso ou CA < p3; ou

.Peso ou CA< p10 + alterações Doppler (IP Art Ut ou Umb > p95)

39
Q

Quando fazer o parto de RCIU?

A

Se RCIU isolado, sem alterações de Doppler e sem comorbidades maternas: parto com 38-40 semanas.

Se RCIU com FR (Doppler alterado, oligoamnio, comorbidades maternas): parto entre 32 e 37+6 semanas

40
Q

Corticoterapia no RCIU

A

Fazer < 34 semanas e também tardio (entre 34-37 semanas)

41
Q

Quando é possível fazer parto vaginal no RCIU?

A

Somente se estágio I (Doppler normal). Fazer com 37 semanas.

42
Q

RCIU estágio II e CD?

A

Doppler artéria umbilical com diástole zero.

CD: cesárea com 34 semanas.

43
Q

RCIU estágio III e CD?

A

Doppler artéria umbilical diástole reversa ou Ducto venoso com ⬆️ IP.
Cesárea com 30 semanas (até lá, Doppler diário)

44
Q

RCIU estágio IV e CD?

A

Doppler ducto venoso com onda A reversa e CTG alterada (descompensação)
Cesárea na viabilidade ( > 26 semanas)

45
Q

RCIU tipos: definição, principais causas?

Qual é o mais comum?

A

Tipo I/Precoce/Simétrico: todos os parâmetros são < p10. Ocorre no 1º e 2º trimestre (infecções, malformações etc)
Tipo II/Tardio/Assimétrico: acomete mais a circunferência abdominal. Ocorre no 3º trimestre (insuficiência placentária)
Tipo III/Intermediária: desde o início da gestação, já é assimétrico.

Mais comum: tipo II

46
Q

Centralização fetal indica um sofrimento de qual tipo? E a alteração do ducto venoso?

A

Centralização: crônica.

Ducto venoso: aguda (acidose)

47
Q

Clampeamento do cordão de fetos RCIU?

A

O ideal é que seja precoce, para evitar alta transferência de massa eritrocitária e, com isso, hiperviscosidade (o feto restrito é adaptado)

48
Q

USP-SP: como definir reatividade do feto na CTG ante-parto?

A

Atividade: comportamento basal (conforme escore)
Reatividade: comportamento após estímulo sonoro. Vai ser reativo se houver pelo menos 1 aceleração durando mais de 180 segundos. Se menor, hiporreativo. Não reativo se não muda.

49
Q

RCIU precoce ou tardio?

A

Precoce: Dx < 32 semanas
Tardio: Dx > 32 semanas (menor adaptação, pequenas mudanças podem ser deletérias)