Sangramentos Na Gestação Flashcards

1
Q

Abortamento precoce e tardio?

A

Precoce: até 12ª semana
Tardio: entre 12 e 20 semanas

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2
Q

Abortamento habitual?

  • ACOG?
A

> ou = 3 perdas.

Para a ACOG, já iniciar investigação com 2 perdas

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3
Q

Principal causa de abortamento

A

Anomalias cromossômicas (principal aneuploidias - trissomias)

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4
Q

Diagnóstico de SAF?

A

1 critérios clínico + 1 laboratorial
Clínico: HP trombose profunda (venosa ou arteria) / > ou = 3 perdas antes de 10 semanas / 1 perda após 10 semanas / 1 TPPT < 34 semanas de fetos normais por pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária.
Laboratorial: 2 medidas com intervalo de 12 semanas de anti-cardiolipina, anticoagulante lúpico e beta-2 glicoproteína-1.

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5
Q

Tratamento SAF?

A

AAS

+ heparina se antecedente de trombose

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6
Q

CD ameaça de abortamento

A

Repouso relativo e analgésicos

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7
Q

CD abortamento inevitável

A

Estabilização e esvaziamento uterino

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8
Q

CD abortamento completo

A

Orientações e bHCG em 30 dias

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9
Q

Diferencie abortamento incompleto de abortamento retido

A

Incompleto: embrião já foi eliminado, sobrando restos ovulares (endométrio > 15 mm). O colo pode estar fechado ou não, e geralmente há muita cólica e sangramento.

Retido: embrião retido no útero, mas com BCF negativo e colo fechado. O CCN > 7 mm (medida em que já se espera BCF).

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10
Q

CD abortamento incompleto

A

Esvaziamento uterino

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11
Q

CD abortamento retido

A

Expectante por até 2 semanas (max: 4 semanas, mas com ⬇️ probabilidade).
Se não (decisão compartilhada), esvaziamento uterino.

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12
Q

CD abortamento infectado

A

Estabilização.

Esvaziamento uterino e ATB EV até 48 horas afebril!

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13
Q

ATB para abortamento infectado: qual medicamento, por quanto tempo e após a alta?

A

Clinda e genta EV até 48 horas afebril.

Não vai tomando ATB VO para casa!

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14
Q

Suspeita de gestação não evolutiva?

A

Ausência de embrião em USG com > ou = 6 semanas

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15
Q

Dx de gestação não evolutiva (4) no USG?

A

CCN > ou = 7 mm sem BCF (já se espera)
DMSG > ou = 25 mm sem embrião (já se espera)
Saco gestacional sem vesícula vitelínica
Saco gestacional com vesícula vitelínica mas sem embrião após 11 dias

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16
Q

Gestação não evolutiva x gestação anembrionária

A

A não evolutiva é qualquer parada do desenvolvimento da gestação. Pode ou não ter embrião (gestação anembrionária é um tipo de não evolutiva)

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17
Q

CD gestação não evolutiva

A

Se estável, pode ser feito CD expectante até 2-4 semanas.

Outra: esvaziamento uterino

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18
Q

Técnicas de esvaziamento uterino

A

AMIU: escolha em < 12 semanas, por ⬇️ risco de perfuração e sinéquias.
Curetagem: requer dilatação do colo com velas de Hegar.

Se > 12 semanas, fazer misoprostol antes para eliminar as espículas ósseas. A ocitocina tem melhores resultados em > 16 semanas (por ter mais receptores)

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19
Q

Local mais comum de gestação ectópica

A

Ampola da tuba uterina

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20
Q

O que é gestação heterotópica

A

Ectópica + tópica

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21
Q

Gestação ectópica x origem indeterminada

A

Chamo de indeterminada enquanto bHCG +, mas não localizo o embrião.

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22
Q

Maior fator de risco para gestação ectópica

A

Ectópica prévia

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23
Q

FIV diminui a chance de gravidez ectópica?

A

“Paradoxalmente “, não. Principal hipótese: ela precisou de FIV porque já tinha algum fator tubário que favorecia ectópicas?

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24
Q

Sinal de Proust?

A

Ou grito de Douglas. É dor ao mobilizar fundo de saco posterior. Presente na gestação ectópica.

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25
Q

Sinal de Laffon?

A

Dor escapular (nervo frênico), presente na gestação ectópica.

26
Q

Quando adotar CD expectante na gestação ectópica?

A

Estabilidade hemodinâmica
Gestação íntegra
BHCG < 2.000 e em queda (seriar).
Acompanhar até beta negativar

27
Q

Ação do MTX na gravidez ectópica

A

⬇️ metabolismo do ácido fólico, impedindo a proliferação do trofoblasto

28
Q

Critérios para tratamento medicamentoso da gestação ectópica

A

Íntegra e estabilidade hemodinâmica.
Saco gestacional < 3,5 cm
BHCG < 5.000
Ausência de BCF (se +, pode considerar MTX local, seguido de sistêmico)

29
Q

Seguimento de tratamento medicamentoso de gestação ectópica

A

Dosar BHCG em D0, D4 e D7.

Sucesso: ⬇️ > 15% entre D4 e D7. Se insucesso, pode repetir MTX 1 vez.

30
Q

Principais contraindicações ao MTX

A
Insuficiência hepática ou renal
Plaquetopenia < 100.000
Leucopenia < 2.000
Imunodeficiência 
Amamentação 
Gestação heterotópica
31
Q

Mola completa x incompleta

A

Completa: 1 sptz + 1 ovo vazio. 46 XX ou XY. Todo o material genético é paterno. Mais agressivo e risco de malignização 15-29%.
Incompleta: 2 sptz + 1 ovo. 3N. Forma tecido fetal e tem menor risco de malignização (5%)

32
Q

Alterações ovarianas comuns nas molas? Por que ocorrem?

A

Cistos tecaluteínicos.

Ocorrem porque o bHCG ~ LH -> estimula os folículos

33
Q

Qual método contraceptivo é contraindicado no seguimento de mola?

A

DIU (por aumentar o risco de perfuração)

34
Q

Seguimento da mola?

* USP-SP?

A

Semanal até 3 betas negativo. Depois, mensal até 6 meses.

USP-SP quinzenal até 3 negativos, depois mensal até 6 meses

35
Q

Critérios malignização mola

A

⬆️ bHCG > ou = 10% em 3 dosagens (2 semanas)
Platô (variação até 10%) em 4 dosagens (3 semanas)
Metástases à distância
BetaHCG ainda positivo após 6 meses.

36
Q

Tipo de neoplasia trofoblástica gestacional que pode se desenvolver meses-anos após qualquer gestação e não produz bHCG?

A

Tumor trofoblástico de sítio placentário

37
Q

Tumor trofoblástico de sítio placentário: quais hormônios produz?

CD?

A

Lactogenio placentário e PRL.

CD: geralmente requer QT e histerectomia

38
Q

NTG: diferença entre mola invasora e coriocarcinoma

A

Mola invasora: útero reduzido, hemorragias e infecções. Pode regredir espontaneamente, evoluir para coriocarcinoma ou metastatizar.
Coriocarcinoma: útero aumentado, extensas áreas de hemorragia e necrose. Boa resposta à QT

39
Q

Estágios neoplasia trofoblástica gestacional e CD?

A

I: restrita ao útero
II: acometimento pelve ou vizinhos.
III: acometimento pulmonar
IV: metástases à distância

I-III: QT único (geralmente MTX)
IV: poliQT + Cx

40
Q

Por que na DPP há hipertonia e sofrimento fetal?

A

Porque o coágulo formado é irritativo e ⬇️ superfície de trocas com o feto

41
Q

CD imediata na DPP

A

Amniotomia - ⬇️ pressão intrauterina, revela hemoâmnio e ⬇️ risco de CIVD

42
Q

Via de parto na DPP?

A

A que for mais rápido. Se dilatação total e multipara, pode ser vaginal.
Se feto morto e mãe estável, pode ser vaginal também

43
Q

Útero de Couvelair?

A

Apoplexia uteroplacentária, cheia de hematomas (DPP)

44
Q

Quando se confirma o diagnóstico de placenta prévia

A

Após 28ª semana (até lá, pode haver migração da placenta)

45
Q

Dx padrão-ouro de placenta prévia

A

USG-TV.

46
Q

CD proscrita na placenta prévia

A

Toque vaginal

47
Q

CD placenta prévia

A

Se instável, resolver a gestação. Via de parto conforme localização da placenta.
Se estável, parto eletivo com 36-37 semanas. Se sgto discreto, corticoterapia se < 34 semanas.

48
Q

Pode fazer amniotomia na placenta prévia?

A

Se não for centro-total, sim (bom para ⬇️ pressão)

49
Q

Classificação de acretismo placentário.

CD?

A

Acreta: até miométrio. CD: curagem +- HT
Increta: invade miométiro. CD: HT.
Percreta: ultrapassa a serosa. CD: HT

Considerar embolização de vasos uterinos.

50
Q

Alerta para placenta prévia sem sengramento??

A

Suspeita de acretismo profundo!

51
Q

Sinal de Bandl-Frommel?

A

Bandl: ampulheta uterina
Frommel: ligamentos redondos distendidos e palpáveis na frente do útero.

Significa iminência de rotura uterina.

52
Q

Sinal de Clark

A

Crepitação à palpação na rotura uterina

53
Q

Sinal de Reasens

A

Subida da apresentação na rotura uterina

54
Q

O que é seio marginal?

A

Extrema periferia do espaço interviloso (borda placentária voltada pro útero)

55
Q

Prognóstico rotura de seio marginal

Apresentação clínica e Dx?

A

Bom!
Parece PP, mas acontece no TP (durante as contrações), não leva a SFA.
A suspeita é por USG sem placenta prévia. Dx definitivo por histopatológico.

56
Q

Anormalidades placentárias que favorecem rotura de vasa prévia

A

Placenta bilobulada e sucenturiada (massa acessória)

Inserção velamentosa ou marginal do cordão

57
Q

CD suspeita de vasa prévia

A

Se FR e suspeita pela USG (ex: anormalidades placentárias), fazer cesárea eletiva com 36 semanas.
Se romper, é cesárea de urgência.

58
Q

O que é melhor: rotura de vasa prévia de origem venosa ou arterial?

A

Arterial, pois se for de só 1 artéria, a outra consegue suprir (2A : 1V)

59
Q

Seguimento com b-HCG na gestação ectopica: quando indicado?

A

Somente se CD conservadora, medicamentosa ou salpingostomia (pois pode haver tecido remanescente).
Na salpingectomia não precisar seriar

60
Q

Sangramento vaginal aumentado após salpingectomia por ectópica: o que explica?

A

A retirada do trofoblasto -> ⬇️⬇️ beta-HCG -> degeneração do corpo lúteo e sangramento aumentado. É normal!

61
Q

Aborto por anencefalia: a partir e até qual IG? O que requer?

A

A partir de 12 semanas, sem limite de IG.
Requer 1 laudo de USG assinado por 2 médicos capacitados que evidencie ausência de calota craniana e tecido cerebral (face em corte sagital e polo cefálico em corte transversal)

62
Q

Mola: qual método usar para dilatação cervical?

A

Mecânica!

Não usar misoprostol por levar mais tempo e risco de EA