Síndrome Urinárias na Pediatria Flashcards

1
Q

As ITU são comuns na infância e tendema ser recorrentes. A pielonefrite aguda nainfância pode acarretar na formação de cicatrizesrenais com perda de função renal.Além disso, a infecção urinária pode indicara presença de anomalia anatômica oufuncional subjacente.No primeiro ano de vida, as ITU são maiscomuns em qual sexo? E após o 1o ano de vida?

A

MASCULINOFEMININO

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2
Q

É caracterizada por um processo inflamatórioque acomete a bexiga;

A

CISTITE

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3
Q

É caracterizada pelo acometimento doparênquima renal.

A

PIELONEFRITE

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4
Q

É o marcador clínico utilizado paraidentificar os quadros de pielonefrite nacriança com ITU.

A

FEBRE

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5
Q

A Etiologia das ITUs na pediatria são por Bactérias colônicas, entre as quais, a principal é? Já Em meninos maiores de um ano, qual é?

A

Escherichia coliProteus tanto comum quanto E. coli

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6
Q

Outros agentes causadores de ITU na pediatria incluem

A

Klebsiella, enterococos,Pseudomonas e Staphylococcus saprophyticus.

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7
Q

SÃO FATORES DE RISCO PARA ITU NA PEDIATRIA

A

Sexo feminino;Ausência de circuncisão em meninos;Obstrução urinária;Disfunção miccional;Constipação

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8
Q

Tratamento na Cistite

A

Tratamento ambulatorial por 3-5 dias; opções incluem sulfametoxazol-trimetoprim,nitrofurantoína, amoxicilina.

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9
Q

Tratamento na Pielonefrite:O tratamento dos quadros de suspeita de pielonefritedeve ser iniciado mesmo antes dos resultados da urinocultura, pela potencial gravidade da infecção.O tratamento terá uma duração entre 7 a 14 dias. Quando a criança é internada, não é necessário que todo o tratamento seja feito em ambiente hospitalar.

A

Tratamento hospitalar ou ambulatorial por 7-10 a 14 dias.Tratamento hospitalar com ceftriaxona ou ampicilina com aminoglicosídeo.Tratamento ambulatorial com cefixima, ciprofloxacina, amoxicilina-clavulanato, sulfametoxazol-trimetoprim, algumas cefalosporinas.

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10
Q

A Investigação por imagem é Necessária nas crianças com ___________para avaliação de anomalias subjacentes.

A

infecção febril

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11
Q

Nos lactentes com ITU febril, realizar:

A

USG RENAL

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12
Q

Na presença de alterações na USG RENAL, solicitar

A

uretrocistografia miccional.

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13
Q

O agente etiológico mais frequente nas infecçõesurinárias em crianças é:a) Proteus sp.b) E. coli.c) Pseudomonas sp.d) Enterobacter sp.e) Klebsiella sp.

A

B

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14
Q

Os agentes mais frequentes da infecção urináriana criança são:a) E. coli e Enterobacter sp.b) Proteus sp. e Serratia sp.c) Enterobacter sp. e Serratia sp.d) E. coli e Serratia sp.e) E. coli e Proteus s

A

E

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15
Q

Gestante de 30 semanas apresenta-se comfeto masculino, oligohidramnio, ureterohidronefroseGrau IV bilateral e bexiga dilatada. AHIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTAPÓS NATAL SÃO:a) Mielomeningocele e derivação urinária.b) Refluxo vesico ureteral e antibioticoprofilaxia.c) Síndrome de prune belly e vesicostomia.d) Válvula de uretra posterior e ressecçãoda válvula

A

D

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16
Q

Consiste na passagem retrógrada da urina da bexigapara os ureteres. É um fator de risco associadocaracteristicamente aos quadros de pielonefrite.

A

Refluxo Vesicureteral (RVU)

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17
Q

É uma malformação congênita que consiste na presença de folhetos membranosos, que se estendem da uretra prostática ao esfíncter urinário externo.É a causa mais comum de uropatia obstrutiva grave em meninos:

A

VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR

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18
Q

Mãe realizou pré-natal incompleto e deu àluz um recém-nascido do gênero masculino,a termo, peso = 3.200 g, estatura = 49 cm,Apgar = 9/10. No final do primeiro mês devida, a mãe notou que o lactente urina muito,“todas as fraldas estão sempre molhadas”,porém apresenta esforço para urinar, o jatoé fraco, com gotejamento de urina após amicção. Ao exame, nota-se pouco ganho depeso, palidez cutânea-mucosa e irritabilidade.Observa-se distensão da região hipogástrica,com certa tensão à palpação. Assinalea opção que apresenta o exame MAIS INDICADOpara diagnóstico:a) Cintilografia renal.b) Ultrassonografia abdominal.c) Urografia excretora.d) Uretrocistografia miccional.

A

D

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19
Q

Menino de 17 meses de vida chega ao prontoatendimento com quadro febril agudo esinais de toxemia. A investigação durante ainternação diagnosticou pielonefrite, atravésda cultura de urina e outros exames complementares.A anamnese revela que havia doisepisódios febris anteriores tratados como infecçãodo trato urinário, tendo como baseanormalidades no sedimento urinário, e ainda,que não houve acompanhamento no períodopré-natal. A ultrassonografia indicada mostrouhidronefrose bilateral, bexiga distendida, comparedes espessadas e ainda resíduo pós–miccional significativo. O diagnóstico maisprovável a ser confirmado por uma uretrocistografiamiccional deve ser:a) Ureter retrocava.b) Válvulas de uretra posterior.c) Refluxo vesicureteral primário.d) Estenose de junção pieloureteral.

A

B

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20
Q

A infecção urinária em lactentes apresenta-sefrequentemente com sintomas inespecíficos,como vômitos, dor abdominal e, por vezes,apenas febre como única manifestação clínica.Nesse caso, são considerados fatores de riscopara infecção urinária na infância:a) Sexo feminino e aleitamento artificial.b) Refluxo vesicureteral e vacinação incompleta.c) Meninos não circuncisados e constipaçãointestinal.d) Criança em fase de desfralde e febre menorque 38°C.

A

C

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21
Q

Analise as assertivas abaixo sobre as manifestaçõesclínicas de infecção urinária, empacientes pediátricos, que variam conforme afaixa etária.I. Em recém-nascidos, predominam manifestaçõesgerais como anorexia, vômitos, irritabilidade,hipoatividade e hipotermia.lI. Em lactentes, a sintomatologia mais comumcompreende disúria, polaciúria e dor à micção.lII. Em adolescentes, a febre é a principalmanifestação.Quais estão corretas ?a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas I e III.e) Apenas II e III.

A

A

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22
Q

Íris, 13 anos, e seu irmão Ivan, 2 meses,apresentam-se com um quadro de infecçãodo trato urinário (ITU). Em relação a essaafecção, marque a opção CORRETA.a) Os meninos, por apresentarem uretra maiscurta e anteriorizada, são mais predispostosa ITU pela via ascendente em todas as faixasetárias.b) Em neonatos e lactentes, sintomas clássicoscomo disúria e polaciúria são os achadosmais comuns.c) A Pseudomonas sp. é o agente etiológicomais envolvido nas ITU, por ser uma bactériaGram positiva que leva à alcalinização da urinae formação de cálculos.d) Condições que obstruam o fluxo urináriopodem ser consideradas fatores predisponentespara a ITU.

A

D

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23
Q

é necessária e obrigatóriapara a confirmação de qualquer quadro deinfecção do trato urinário na infância.

A

urinocultura

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24
Q

Exame que permite a identificação de alterações que podem fortalecer a nossa suspeição diagnóstica de infecção urinária. Nesta análise urinária é realizada a avaliação bioquímica (através do uso de fitas reagentes) e do sedimento urinário (através da microscopia).

A

EAS

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25
Q

é considerada por muitos autores comoo padrão de referência para a obtenção deamostra em lactentes sem controle esfincteriano.

A

Punção suprapúbicaÉ comum as bancas trazerem questõesde infecção urinária em que a amostra foiobtida por saco coletor e indagar sobre avalidade da amostra obtida desta maneira;essas questões em geral querem que vocêdiga que essa amostra deve ser valorizadaessencialmente quando for negativa.

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26
Q

Em relação ao exame de urina é ERRADOafirmar:a) A coleta de urina por saco coletor é pouco confiável, pois a maioria dos resultados positivos são falsos.b) A pesquisa direta de bactéria pelo Gram em gota de urina centrifuga é de grande utilidade.c) Nos casos de vulvovaginite intensa está indicado a coleta da urina por punção suprapúbica.d) O risco de produzir uma infecção urinária em cateterismo vesical simples sob condições de assepsia é muito pequeno.

A

B

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27
Q

Lactente de 5 meses de idade, sexo masculino, apresenta febre alta há 3 dias, sem foco infeccioso detectado ao exame físico. Com a suspeita de infecção do trato urinário foram solicitados os seguintes exames: Urina de rotina que revelou.Densidade =1010Leucócitos =presentesHemácias =3 p/cpH = 6,0Nitrito =positivoPiócitos =50 p/cCor = turvoComposto heme = ausenteCilindros = raros hialinosFlora bacteriana = aumentadaGram de gota de urina não centrifugada foram encontrados inúmeros bastonetes gram-negativos.Cultura de urina colhida por saco coletor: identificou 300.000 UFC/ml de Escherichia coli. Baseado no caso acima assinale a alternativa INCORRETA.a) Em caso de demora no início do tratamento o risco de aparecimento de lesão renal podeaumentar.b) Bacteriúria assintomática é o diagnóstico maisprovável devido ao quadro clínico ser restrito.c) O Gram de gota de urina não centrifugada temboa correlação com a cultura quantitativamentesignificativa.d) É importante a observação do jato urinário,caracterizando a continuidade, o volume e a forçade expulsão.

A

B

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28
Q

Em uma criança sintomática, qual das uroculturasabaixo confirmaria o diagnóstico de Infecção doTrato Urinário (ITU)?a) 30.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa emurina colhida por jato médio.b) 2.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa emurina colhida por cateterismo vesical.c) 82.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa emurina colhida por saco coletor.d) 10.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa emurina coletada por punção suprapúbica.e) 5.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa emurina colhida por jato médio

A

DA priori, a maioria dos autores aceita que o crescimento bacteriano em qualquer número de amostra obtida por punção suprapúbica serve para que o diagnóstico seja estabelecido.Poderíamos ter dúvidas em relação à afirmativa A, pois até existem alguns autores que aceitam que uma contagem superior a 10.000 UFC/ml em criança sintomática pode ser usada para estabelecer o diagnóstico. Porém, você concorda que a opção D deixa menos dúvidas quanto a sua veracidade?

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29
Q

Em relação à Infecção do Trato Urinário (ITU)em crianças é INCORRETO afirmar que:a) A urocultura negativa de amostra de urinacolhida por saco coletor tem seu valor ao excluiro diagnóstico de ITU.b) A postectomia reduz a incidência de ITU noprimeiro ano.c) As crianças com parentes de primeiro graucom ITU têm maior chance de ter ITU que aquelassem esse antecedente.d) A prevalência de ITU em lactentes febris menoresde três meses é maior em meninos.e) O teste de nitrito positivo indica alta probabilidadede ITU e tem alta sensibilidade.

A

EO achado de nitrito na urinasugere a presença de bactérias Gram-negativascapazes de converter o nitrato urinário em nitrito.Trata-se de um dado pouco sensível, pois identificasomente as bactérias Gram-negativas, equando o esvaziamento vesical é muito frequente,não há tempo para que a conversão ocorra.

30
Q

O diagnóstico definitivo da infecção urinária éfeito através de exames complementares. Marquea alternativa CORRETA:a) A bacteriúria acima de 100.000 colônias deveser sempre tratada.b) A urocultura negativa sempre afasta o diagnósticode infecção urinária.c) O diagnóstico por imagem abaixo de dois anosde idade é importante para escolha da antibioticoterapia.d) A bacterioscopia direta tem alta sensibilidadee especificidade.

A

DAmostras de urina obtidas por sacocoletor, por exemplo, ainda que tenham o crescimentode uma contagem de colônias superiora 100.000, só irão indicar infecção do trato urináriose estiverem associadas a manifestaçõesclínicas e alterações no EAS (opção A errada)É possível quemesmo em vigência de uma infecção urináriaencontremos uma urinocultura negativa; umasituação em que o resultado falso-negativo épossível é quando foi iniciada antibioticoterapia(opção B errada).

31
Q

Carlos, 6 meses, previamente hígido, é levadoao pronto-socorro com febre, discreta hiporexia,mas aceitando as mamadas. Sem outrasqueixas. Encontra-se um tanto letárgico, masdesperta de forma adequada, febril (39,7ºC)e seu exame físico é normal. Nasceu com 39semanas de gestação e foi circuncisado logoapós o nascimento. Ultrassom pré-natal normal.Imunizações atualizadas. Você suspeitade provável infecção urinária e antes de iniciara terapia antimicrobiana, solicita urocultura. Todasas alternativas abaixo representam opçõesantibacterianas para tratar infecção urinária febrilno paciente, EXCETO:a) Nitrofurantoína.b) Sulfametoxazol-trimetoprim.c) Cefalexina.d) Cefixima.e) Amoxicilina-clavulanato.

A

A

32
Q

Lactente de 8 meses chega à emergência com febre há 5 dias e coriza. Vem apresentando picos de 38-39°C, diariamente, mesmo com o uso de antitérmico. Exame físico sem outras alterações. Exames complementares: RX de tórax demonstra infiltrado intersticial, sem outras alterações; EQU (coleta por punção suprapúbica): 48 leucócitos por campo, nitrito positivo, urocultura em andamento. Neste momento, a conduta mais adequada é:a) Antibiótico EV, considerando-se a faixa etária.b) Antibiótico VO, pois os antimicrobianos parenteraispodem ter menor eficácia.c) Antibiótico EV, considerando-se a faixa etária e o risco de complicações.d) Antibiótico VO, considerando-se a faixa etária e a ausência de sinais de toxemia.e) Não é necessário antibiótico, os achados são sugestivos de contaminação.

A

D

33
Q

As principais indicações para tratamento hospitalar e antibioticoterapia parenteral na ITU em pediatria, segundo o Nelson, são:

A
  1. idade inferior a um mês;2. presença de desidratação, 3. vômitos ou 4. incapacidade para ingerir líquidos; 5. suspeita de urossepse.
34
Q

Lactente de 8 meses não ganha peso adequadamente, alimentação inadequada e compobre aceitação. Apresenta períodos de febre sem foco infeccioso aparente e parece ter dor, mas mãe não sabe onde. Ao exame, mostra-se irritado, chora ao manuseio, com apatia e irritação nos intervalos do choro. Hemograma: Hb=10, Ht=30, forma hemática normal. Leucócitos: 15.000 sem desvios. Plaquetas normais. EQU: 20 leucócitos por campo, nitritopositivo, 10 hemácias. Urocultura com crescimentode E. coli > 100.000 UFC. Com o diagnóstico de infecção urinária, qual a conduta mais adequada?a) Tratamento por 10 dias de acordo com antibiogramae uretrocistografia imediata.b) Tratamento por 10 dias e profilaxia após otérmino do tratamento por 30 dias.c) Tratamento por 5 dias + ecografia renal e devias urinárias.d) Tratamento por 10 dias + profilaxia após otratamento até investigação completa.e) Tratamento por 5 dias + investigação imediata.

A

D

35
Q

Quando solicitamos uma amostra de urina para umpaciente adulto, ou mesmo para uma criança maior, não há dúvidas de que o método de coleta será a obtenção do jato médio. Porém, isso não costuma ser possível nas crianças sem controle esfincteriano. Nessas crianças, os outros três métodos que podemos utilizar para obter uma amostra são:

A

saco coletor, cateterismo vesical epunção suprapúbica

36
Q

É o método de escolha para aquelas crianças que já têm controle esfincteriano. Na amostra obtida por esse método, a urinocultura será considerada positiva quando houver o crescimento de 100.000UFC/ml ou mais de um único uropatógeno.

A

JATO MÉDIO

37
Q

Consiste em um saco plástico com um orifício circunscrito por fita adesiva. Este saco é aderido ao redor do meato uretral da criança e aguarda-se até que ela urine em seu interior. O potencial de contaminação das amostras obtidas desta maneira é altíssimo, com alto percentual de resultados falso-positivos. O que tradicionalmente é aceito por vários autores é que a presença de uma urinocultura negativa em amostra obtida por esse método serve para excluir a possibilidade de infecção urinária, mas que a urinocultura positiva não deve ser utilizada para estabelecer esse diagnóstico.

A

SACO COLETOR

38
Q

É um método geralmente de fácil execução. A urinaobtida também pode ser contaminada pelas bactérias da uretra terminal. No sexo masculino, o prepúcio deve ser tracionado; se isso não for possível, o resultado não será confiável.

A

CATETERISMO VESICAL

39
Q

As seguintes situações de ITU na pediatria são critérios de internação:

A

• Pielonefrite aguda com sinais de sepse.• Idade menor que um mês (os recém-nascidos com febre sempre devem ser internados; o ponto de corte aqui vai até um mês). Alguns autores recomendam a internação dos menores de três meses.• Presença de desidratação, vômitos e incapacidadede ingerir líquidos.

40
Q

O tratamento hospitalar da ITU na pediatria será feito por via intravenosa com

A

ceftriaxona ou cefotaxima,ou com ampicilina associada a um aminoglicosídeo,como a gentamicina.

41
Q

O tratamento hospitalar da ITU na pediatria será feito por via intravenosa com

A

ceftriaxona ou cefotaxima,ou com ampicilina associada a um aminoglicosídeo,como a gentamicina.

42
Q

O tratamento ambulatorial na PIELONEFRITE poderá ser feito com uma cefalosporina de terceira geraçãooral, como a cefixima. No entanto, essa droga não é mais encontrada no mercado brasileiro. Alternativasincluem a

A

CIPROFLOXACINA(especialmente quando há suspeita de infecção por Pseudomonas).

43
Q

O grande cuidado que você precisa ter é o seguinte: a droga utilizada para o tratamento da pielonefrite deve atingir nível adequado no parênquima renal. Por esse motivo, a _______________ não pode ser utilizada para esse fim.

A

nitrofurantoína

44
Q

Não é necessária a realização de __________________após o término do tratamento.

A

urinocultura de controle

45
Q

Não é necessária a realização de __________________após o término do tratamento da PIELONEFRITE.

A

urinocultura de controle

46
Q

Menino de 7 meses, com febre há 5 dias, sem vômitos, com estado geral preservado e sem outras alterações ao exame físico. Antecedente pessoal: 2 episódios de infecção urinária aos 2 e 5 meses de idade, tratados com antibióticos. Para diagnóstico de infecção urinária e conduta, é necessária:a) Coleta de urina por cateterismo uretral para realização de urina I e cultura. Se urina I estiver alterada, iniciar tratamento com antibiótico e agendar retorno para reavaliação clínica e saber o resultado da cultura de urina.b) Coleta de urina por cateterismo uretral para realização de urina I. Se exame estiver alterado, coletar nova urina por cateterismo uretral para cultura e agendar retorno para saber o resultado da cultura de urina.c) Coleta de urina por saco coletor para realizaçãode urina I. Se exame estiver alterado, coletar nova urina por cateterismo uretral para cultura e marcar retorno para saber o resultado da cultura de urina.d) Coleta de urina por saco coletor para realização de urina I e cultura. Se urina I estiver alterada, iniciar tratamento com antibiótico, marcar retorno para reavaliação clínica e saber o resultado da cultura de urina.

A

A

47
Q

Os exames de IMAGEM tradicionalmente empregados na avaliação desses pacientes com ITU são

A
  1. ultrassonografia das vias urinárias2. cintilografia renal com DMSA3. Uretrocistografia Miccional (UCM)
48
Q

É um exame não invasivo e de fácil execução. Permitea avaliação do tamanho renal, detecta hidronefrose e dilatação ureteral, duplicação das vias urinárias e avalia a anatomia vesical.

A

USG RENAL

49
Q

permite a detecção da pielonefrite aguda, pela evidenciação de áreas de hipocaptação do radiofármaco nas regiões acometidas. também permite a identificação das áreas de cicatrizes, quando realizada alguns meses após o evento agudo.

A

Cintilografia renal com DMSA

50
Q

É o exame que realmente permite a identificaçãoda presença e do grau de RVU, pois permite a definição da morfologia do trato urinário inferior, avaliando a bexiga e os ureteres (se houver refluxo).

A

Uretrocistografia Miccional (UCM)

51
Q

Conduta A RESPEITO DE EXAMES DE IMAGEM após ITU confirmada em MENORES de 2 anos

A

USG e Uretrocistografia Miccional UCM.Na presença de refluxo, complementar a investigação com cintilografia estática com DMSA.

52
Q

Conduta A RESPEITO DE EXAMES DE IMAGEM após ITU confirmada em MAIORES de 2 anos

A

USG. Se USG for normal, basta o acompanhamento; se alterada, avaliar a uretrocistografia e a cintilografia renal conforme o caso.

53
Q

Menina de 3 anos de idade evolui com ITU de repetição e refluxo vesicoureteral bilateral. Em investigação, busca-se documentar a presença de cicatrizes renais. O método diagnóstico MAIS ADEQUADO para este fim é:a) Ultrassonografia abdominal.b) Urografia excretora.c) Tomografia computadorizada abdominal.d) Estudo urodinâmico.e) Cintilografia renal com DMSA.

A

E

54
Q

Menina, 18 meses de idade, é avaliada apóstratamento de infecção urinária febril porEscherichia coli, 100.000 UFC/ml em urinacoletada por sondagem vesical. A criança nãotem outros antecedentes mórbidos de saúde.A urocultura coletada para controle detratamento foi negativa e a ultrassonografiados rins e vias urinárias mostra discretahidronefrose à direita. Que exame de imagemdeverá ser solicitado nesta consulta?

A

uretrocistografia miccional

55
Q

Assinale a alternativa CORRETA que indique os exames de imagem adequados para a investigação inicial do trato urinário em lactente com 8 meses de idade, cuja urocultura por sondagem vesical apresentou E.coli 100.000 UFC/ml.a) Cintilografia renal estática DMSA e urografiaexcretora.b) Ultrassonografia dos rins e vias urinárias eurografia excretora.c) Ultrassonografia dos rins e vias urinárias euretrocistografia miccional.d) Urografia excretora e cintilografia renaldinâmica DTPA com furosemida.e) Uretrocistografia miccional e cintilografiarenal dinâmica DTPA com furosemida.

A

C

56
Q

As seguintes condições são causas de hidronefrose antenatal:

A

• Hidronefrose transitória (41-88%)• Obstrução da junção ureteropélvica (10-30%)• Refluxo vesicureteral (10-20%)• Obstrução da junção ureterovesical/ megaureter (5-10%)• Rins multicísticos displásicos (4-6%)• Válvula de uretra posterior/atresia uretral (1-2%)• Ureterocele/ureter ectópico/duplicação do sistema (5-7%)• Outras (incomuns): síndrome de prune-belly, doença renal cística, estenoses uretéricas congênitas, megalouretra

57
Q

Menino de 11 meses de idade com antecedente de um episódio de infecção urinária há 2 meses é tratado domiciliarmente. Apresenta tumor cístico palpável em flanco esquerdo, indolor. Submetido à ultrassonografia que identificou dilatação de pelve ecálices renais à esquerda. O ureter esquerdo tinha calibre normal. Rim direito e bexiga normais para idade. O exame de urina evidencia 2.000 leucócitos e 6.000 hemácias. Baseado no relato: Qual o diagnóstico mais provável?

A

Estenose da junção ureteropiélica OU estenose de JUP OU estenose da junção pieloureteral.

58
Q

Retorno da urina da bexiga para os ureterese pelve.Pode ser primário (anomalia da junção ureterovesical)ou secundário (por obstruçãomecânica ou funcional

A

REFLUXO VESICURETERAL

59
Q

O REFLUXO VESICURETERAL é classificado de grau I a V, com base nos achados da uretrocistografia miccional.

A

Grau I Refluxo para um ureter não dilatadoGrau II Refluxo para o sistema coletor sem dilataçãoGrau III Refluxo para um ureter dilatado e/ou apagamento dos fórnices caliciaisGrau IV Refluxo para um ureter grosseiramentedilatadoGrau V Refluxo maciço, com dilatação e tortuosidade significativas do ureter, com perda da impressão papilar

60
Q

CAUSAS DE RVU primário

A

Congênita – inserção vesicureteral anômalaDuplicação ureteralUreteroceleEctopia ureteralDivertículo paraureteral

61
Q

CAUSAS DE RVU secundário

A

Aumento da pressão intravesical:bexiga neurogênica,disfunção não neuropática da bexiga, obstrução vesicalProcessos inflamatórios: cistite bacteriana grave,corpos estranhos, cálculo vesicalCirurgia envolvendo junção ureterovesical

62
Q

Os objetivos do tratamento no REFLUXOVESICURETERAL são prevenir pielonefrite,lesão renal e outras complicações. Os dois grandes pontos relacionados ao manejo das crianças com refluxo sempre foram:

A

utilização da profilaxia antimicrobiana e aintervenção cirúrgica.

63
Q

Menina com 1 ano de idade, em bom estadogeral, é levada à consulta médica. Tem históriade infecção urinária (ITU) de repetiçãoe investigação radiológica demonstrando refluxovesicureteral grau II. Considerando asevidências mais recentes quanto à eficáciae segurança da profilaxia com antibióticospara crianças com infecção urinária, escolhaa conduta mais adequada para esta criança.a) A profilaxia está indicada pela eficácia na prevençãode novos episódios, apesar dos efeitoscolaterais dos antibióticos em longo prazo.b) A profilaxia não está indicada, pois não diminuia incidência de novos episódios e podeselecionar a flora para recorrências de ITU.c) A quimioprofilaxia tem indicação precisaneste caso de refluxo vesicureteral e é segura,desde que administrada em baixas doses.d) A quimioprofilaxia é discutível neste casopor tratar-se de uma menina, apesar de suasegurança ter sido demonstrada em estudos.e) A profilaxia deve ser indicada neste casoe nos demais casos de refluxo vesicureteralaté sua resolução ou correção cirúrgica.

A

B

64
Q

O termo disfunção miccional refere-se a diversas alterações no ciclo da micção, incluindo causas anatômicas e funcionais que prejudiquem o armazenamento e o esvaziamento vesical.Para que a bexiga funcione adequadamente, é necessário que o detrusor seja capaz de acumularvolumes progressivamente maiores sem aumento de pressão, que o trato de saída permaneça fechado apesar do aumento da pressão intra-abdominal e que não ocorram contrações involuntárias da bexiga. Qualquer alteração em um desses mecanismosleva à disfunção miccional.As principais queixas trazidas aos ambulatórios estão relacionadas ao quadro de incontinência urinária.As causas de incontinência separam-se em dois grandes grupos:

A

ENURESE NOTURNADESORDENS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

65
Q

É definida pela perda involuntária e intermitente de urina durante o sono em uma criança de cinco oumais anos. Perceba que o quadro não ocorre apenas durante a noite, mas em qualquer momento que a criança durma.

A

ENURESE NOTURNA

66
Q

No acompanhamento da criança, é frequente,a partir dos 18 meses de idade, o questionamentodos responsáveis sobre quando e comoproceder à retirada das fraldas. Para tal orientação,é preciso que o pediatra saiba o padrão evolutivo do controle esfincteriano, que ocorre,sequencialmente, da seguinte maneira:a) Controle urinário diurno – controle fecalnoturno – controle fecal diurno – controle urinárionoturno.b) Controle fecal diurno – controle urináriodiurno – controle fecal noturno – controle urinárionoturno.c) Controle fecal noturno – controle urináriodiurno – controle urinário noturno – controlefecal diurno.d) Controle fecal noturno – controle fecal diurno– controle urinário diurno – controle urinárionoturno.e) Controle urinário diurno – controle fecaldiurno – controle urinário noturno – controlefecal noturno.

A

D

67
Q

A enurese noturna é mais comum no sexo _______________ (60% dos casos ocorrem em meninos). Em cerca de ________dos casos, a históriafamiliar será positiva

A

masculino 50%

68
Q

O quadro é multifatorial, mas alguns fatores de risco para ENURESE NOTURNA podem ser identificados, tais como:

A

• Fatores genéticos.• Atraso na maturação cortical para o controlevoluntário da micção.• Desordens de sono: sono “profundo”, apneiaobstrutiva do sono.• Redução da produção de hormônio antidiuréticodurante a noite, com aumento do débitourinário.• Disfunção miccional: bexiga hiperativa.• Constipação.• Fatores orgânicos, como infecção do tratourinário ou uropatia obstrutiva.• Fatores psicológicos, principalmente implicadosna enurese secundária.

69
Q

Menina, 6 anos, apresenta continência diurna,mas não controla a urina à noite. Históriapatológica pregressa: nada além de resfriados.Exame físico: normal. Neste caso deve–se solicitar:a) Cintilografia de vias urinárias.b) Dosagem de ureia e creatinina.c) Cistouretrografia miccional.d) Exame simples de urina e urocultura.

A

D

70
Q

Menino de 7 anos apresenta enurese noturnaisolada. Dentre as opções a seguir é maisprovável que ele apresente:a) Infecção do trato urinário.b) História Familiar positiva.c) Obstrução do fluxo miccional vesical.d) Disrafismo vertebral oculto.

A

B

71
Q

Mãe chega à consulta ambulatorial com suafilha de sete anos e informa que a meninanunca adquiriu continência urinária noturna.Refere que, aos dois anos, retirou as fraldasdiurnas sem dificuldade. Nega constipaçãointestinal ou qualquer alteração miccionaldiurna. Em relação a esse caso, pode-se afirmarque:a) É normal até os 8 anos.b) Se deve solicitar urocultura.c) Se trata de enurese primária.d) Se deve pedir avaliação urodinâmica.

A

C

72
Q

Menina, 6 anos, vem à consulta ambulatorialde rotina. Durante a anamnese, os pais referemque sua filha não consegue controlar a urina ànoite. Exame físico normal, adequado desenvolvimentoponderoestatural. Além das orientaçõescomportamentais, deve-se solicitar:a) Exame simples de urina e urinocultura.b) Cintigrafia renal.c) Urografia excretora.d) Dosagem de ureia e creatina séricas.

A

A