PED 6 - ALIMENTAÇÃO E SÍNDROMES GASTROINTESTINAIS NA INFÂNCIA Flashcards

1
Q

Fisiologia da lactação
Durante a gestação:
❯ Estrogênio:
❯ Progesterona:
Fases da lactogênese:
❯ Lactogênese fase I:
❯ Lactogênese fase II:
❯ Lactogênese fase III
Regulação hormonal da lactação:
❯ Prolactina:
❯ Ocitocina:

A

❯ Estrogênio: hiperplasia/ramificação dos ductos mamários;
❯ Progesterona: hiperplasia de alvéolos e túbulos.
❯ Lactogênese fase I: pode haver pequena secreção láctea na segunda metade da gestação;
❯ Lactogênese fase II: após o parto → apojadura. Cessa o efeito inibitório de hormônios placentários; produção láctea independe da sucção;
❯ Lactogênese fase III (galactopoiese): controle autócrino. Produção depende do estímulo e
esvaziamento regular da mama. Sem este esvaziamento, a produção/secreção de leite diminui
em função de fatores físicos e químicos (peptídeos supressores da lactação contidos no leite)
❯ Prolactina: estimula a secreção de leite pelos alvéolos mamários;
❯ Ocitocina: estimula a contração das células mioepiteliais, provocando a ejeção do leite;
também participa da contração uterina no período pós-parto, reduzindo o sangramento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Definições
1. AM exclusivo:
2. AM predominante:
3. AM complementado:
4. AM misto ou parcial:

A
  1. AM exclusivo: leite materno (ou leite humano de outra fonte) e nenhum outro alimento ou líquido.
  2. AM predominante: leite materno ou leite humano e outros líquidos, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
  3. AM complementado: quando a criança recebe, além do leite materno, alimentos sólidos ou
    semissólidos.
  4. AM misto ou parcial: Leite materno + outros tipos de leite.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O cuidado com a saúde da criança exige dominar e utilizar as deånições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, em relação aos conceitos estabelecidos, assinale a alternativa CORRETA.
a) Aleitamento materno – termo usado quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado) e sem receber outros alimentos.
b) Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno direto da mama.
c) Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, outro tipo de leite
ou chás.
d) Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros alimentos sólidos como frutas e legumes.
e) Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (sucos de frutas e outros fluidos).

A

E

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Uma criança que recebe aleitamento materno, água, chás e suco de frutas, é considerada como:

A

Aleitamento materno predominante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Uma criança que recebe, além do leite materno, alimentos sólidos e semissolidos, é considerada como:

A

Aleitamento materno complementado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como orientar a mãe que deseja continuar a amamentação, mas precisa retornar ao trabalho?
ORDENHA E ARMAZENAMENTO DO LEITE (orientações do Ministério da Saúde).
❯ Ordenha da mama e coleta do leite em utensílio esterilizado.II - ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
❯ Armazenamento:
- Leite cru (não pasteurizado): geladeira – QUANTO TEMPO? congelador/freezer (-3ºC) – QUANTO TEMPO?;
- Descongelar e reaquecer em banho-maria fora do fogo.
- Agitá-lo suavemente para homogeneizar a gordura e oferecer à criança em copinho ou em colher.

A
  • Leite cru (não pasteurizado): geladeira – 12 horas; congelador/freezer (-3ºC) – 15 dias;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Se não for possível o aleitamento materno, qual alimento oferecer?

A

O substituto ideal é uma** fórmula infantil** (fórmula de partida, no primeiro semestre, e fórmula de seguimento, no segundo semestre).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

QUAIS OS FATORES DE PROTEÇÃO PRESENTES NO LEITE MATERNO?

A
  1. IgA secretória: Principal Ig do leite humano. Proteção contra diversos agentes infecciosos. Outras Ig também podem ser encontradas
  2. Fator bífido: Glicoproteína (carboidrato nitrogenado) que serve de substrato para o crescimento de flora saprófita intestinal (Lactobacillus bifidus); leva à acidificação das fezes e dificulta a reprodução de enteropatógenos como a Shigella, Salmonella e Escherichia coli.
  3. Lactoferrina: Proteína bacteriostática. Inibe a adesão da E. coli às células e indisponibiliza o ferro necessário para a sobrevida de vários patógenos intestinais, especialmente E. coli e Candida albicans.
  4. Lisozima: Ação bactericida e anti-inflamatória; maior atividade após seis meses. Destrói E. coli e algumas cepas de Salmonella.
  5. Lactoperoxidase: Efetiva contra Streptococcus
  6. Oligossacarídeos: Bloqueiam a adesão de alguns agentes ao epitélio intestinal
  7. Lipase: Efetiva contra vários parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, Trichomonas vaginalis)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Comparando o leite materno com o leite de vaca, como está o teor de proteínas, eletrólitos, lactose, gordura e ferro?

A

LM:
- menos proteínas, menos caseína, menos eletrólitos (princ sódio), Mais lactose, Mais gordura.

O teor de Fé é semelhante nos dois, no entanto, a biodisponibilidade no LM é maior (lactoferrina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quando o Aleitamento materno é contraindicado, qual a principal medida farmacológica?

A

Cabergolina 0,5 mg 02 cp dose única

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Nome dado à secreção láctea produzida nos primeiros dias pós parto, contém elevada concentração de proteínas, menos lipídeos, mais imunoglobulinas, especialmente IgA e rico em minerais e vitaminas lipossoluveis:

A

Colostro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O leite humano maduro, em relação ao leite de vaca, apresenta maior quantidade de:

A

Alfalactoalbumina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Bioquimicamente, o leite de vaca apresenta menor concentração de ácidos graxos instaurados em relação ao leite materno. Consequentemente, crianças que fazer aleitamento com leite de vaca, têm maior risco de ter duas patologias :

A
  1. Atrasado na crescimento.
  2. Prejuízo na maturação neural e da retina.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A respeito da técnica de amamentação, cite os 4 itens do posicionamento correto:

A
  1. Criança apoiada
  2. Corpo alinhado mesmo eixo
  3. Criança próxima da mãe
  4. Rosto de frente para mama
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A respeito da técnica de amamentação, cite os 4 itens da pega correta:

A
  1. Boca aberta
  2. Lábio inferior evertido
  3. Aréola acima da boca
  4. Queixo tocando mama
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sobre aleitamento materno, quais as condições são contraindicações absolutas?

A

HIV materno
HTLV materno
Galactosemia
Amiodarona
Imunossupressores e citotoxicos
Radiofarmacos
Linezolida e Ganciclovir

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sobre aleitamento materno, quais as condições são contraindicações relativas?
1. Infecção herpética
2. Varicela
3. Hepatite B
4. Citomegalovirose
5. Doença de Chagas
6. Tuberculose materna
6. Hanseniase
7. Sarampo (Rubéola e Caxumba nao tem CI).
8. Psicose puerperal

A
  1. Hepatite B (necessário RN fazer Vacina nas 1as 12h pós parto e fazer Ig específica)
  2. Herpesvírus (evitar contato direto com lesões na mama)
  3. CMV aguda (< 32 semanas)
  4. Varicela (cinco dias antes até dois dias após o parto).
  5. Doença de Chagas: o aleitamento deve ser evitado na fase aguda da doença ou na presença de lesões sangrantes no mamilo;
  6. Tuberculose materna: a doença pulmonar ativa NÃO É CI à amamentação. A mãe deve usar máscara durante o período bacilífero e a criança recebe isoniazida ou rifampicina (a BCG não é feita logo após o nascimento). Nos casos de mastite tuberculosa, o aleitamento é
    contraindicado.
    Hanseníase: pela Sociedade Brasileira de Pediatria, mães com hanseníase virchowiana não tratadas, ou tratadas com tempo inferior a três meses com dapsona ou clofazimina, ou três semanas com rifampicina, não devem amamentar seus bebês até que o tratamento tenha completado o período mínimo necessário para bloquear a infecção (o risco e o benefício devem ser pesados para a tomada dessa decisão). O Ministério da Saúde considera que a primeira dose de rifampicina já é suficiente para permitir a amamentação.
  7. Outras doenças virais: rubéola e caxumba não contraindicam a amamentação. Em caso desarampo, contraindicar por quatro dias após o início do quadro (mãe e bebê são afastados,
    mas pode ser oferecido o leite ordenhado)
  8. Psicose puerperal: esta condição é considerada uma CI clássica para a amamentação (é o que mais comumente é cobrado nos concursos). Alguns consideram que, após análise cuidadosa e individualizada, a amamentação pode ser permitida como parte do
    tratamento materno, sob supervisão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Sobre as Contraindicações à amamentação, dentre as Doenças da criança, a única Contraindicação absoluta é:

A

Galactosemia.

Obs.: a fenilcetonúria não é uma contraindicação absoluta ao aleitamento materno. A criança deve receber pequenas quantidades de fenilalanina na dieta e os níveis séricos são monitorizados. De acordo com os níveis encontrados, os percentuais de fórmula isenta em fenilalanina e de leite humano que compõem a dieta vão sendo modificados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Sobre as Contraindicações à amamentação, dentre o Uso de medicações, as Principais contraindicações são:

A

Alguns fármacos contraindicados durante a amamentação (mais comuns nas provas)
❯ Amiodarona: risco de hipotireoidismo na criança.
❯ Antineoplásicos e imunossupressores (algumas substâncias dessa classe são de uso criterioso durante a amamentação).
❯ Bromocriptina: pode inibir a lactação.
❯ Isotretinoína.
❯ Compostos radioativos: pode ser necessário suspender temporariamente a amamentação,
conforme a meia-vida do fármaco administrado.
❯ Sais de ouro: risco de rash e reações de idiossincrasia.
❯ Alguns antimicrobianos: linezolida, ganciclovir.
❯ Fenindiona: risco de sangramento no bebê

Obs.: drogas de abuso (maconha, cocaína, LSD, heroína, anfetaminas) pode

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais os 3 principais Problemas relacionados à amamentação

A
  1. Traumas Mamilares
  2. Engurgitamento Mamário
  3. Mastite
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Traumas mamilares são lesões de continuidade lineares e concêntricas à pele do mamilo, geralmente decorrentes
do posicionamento e pega incorretos.

❯ Prevenção:
❯ Tratamento:

A

❯ Prevenção: técnica adequada; manter mamilos secos, não retirar proteção natural dos mamilos, evitar o ingurgitamento, ordenhar antes de amamentar (quando houveringurgitamento), não usar protetores de mamilos. No momento da interrupção da mamada, a mãe deve colocar seu dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer o vedamento
labial.
❯ Tratamento: manter a amamentação, iniciar pela mama menos afetada, ordenhar antes da
mamada (estimular ejeção), variar posições para amamentação, analgesia sistêmica, usar conchas protetoras entre as mamadas (com orifício de ventilação). Não há evidências de que a aplicação do próprio leite ou de pomadas a base de lanolina acelerem a cicatrização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O ingurgitamento mamário fisiológico corresponde à descida do leite (apojadura) e não demanda intervenção específica. O ingurgitamento patológico ocorre entre o 3º e o 5º dia após o parto e
é caracterizado por um aumento de volume, calor, dor e tensão nas mamas.
❯ Prevenção:
❯ Tratamento:

A

❯ Prevenção: início precoce da amamentação e amamentação em regime de livre demanda.
❯ Tratamento: manter a amamentação em livre demanda, ordenhar antes da mamada (para
facilitar a pega) e após a mamada (para permitir o esvaziamento da mama), massagear as regiões mais afetadas, usar sutiã de alças largas, que sustente bem as mamas, compressas frias nos intervalos entre as mamadas por até 20 minutos, para diminuir a produção láctea, e analgesia sistêmica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q
  1. Processo inflamatório da mama, com ou sem infecção bacteriana, causado por estase do leite e lesões de continuidade na pele. Principal agente bacteriano é o Staphylococcus aureus. Mais comum entre a 2ª ou 3ª semana do pós-parto, causando dor, vermelhidão, calor e edema sobre a pele da mama acometida. Pode haver o acometimento de um ou mais segmentos da
    mama (mais comum é o quadrante superior esquerdo) e é, geralmente, unilateral. Pode haver
    febre, mal-estar, náuseas e vômitos.
  2. Tratamento:
A
  1. Mastite
  2. Tratamento: manter o aleitamento, corrigir a técnica da amamentação, medicações como
    analgésicos, antitérmicos e antibióticos sistêmicos. A antibioticoterapia está indicada quando há sintomas graves desde o início, fissura ou ausência de melhora mesmo com remoção do
    leite acumulado. As opções incluem cefalexina, amoxicilina + clavulanato.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Abscesso mamário, geralmente, é complicação da mastite e se caracteriza por intensa dor, febre e acúmulo de pus.
❯ Tratamento:

A

❯ Tratamento: drenagem cirúrgica e antibioticoterapia. De acordo com o Ministério da Saúde, a
amamentação pode ser mantida mesmo na mama comprometida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q
  1. Infecção fúngica dos mamilos causada pela Candida albicans. Clinicamente, são observados
    dor e sensação de prurido, pele hiperemiada, brilhante e com fina descamação. Raramente, ocorrem placas esbranquiçadas.
    ❯ Tratamento:
A
  1. Candidíase
  2. Tratamento: uso tópico de miconazol ou clotrimazol nas mamas, ou uso sistêmico de
    cetoconazol. Manter mamilos secos; expô-los à luz alguns minutos por dia; retirar chupetas emamadeiras (ou ferver se a retirada não for possível). O tratamento da criança também
    sempre deve ser feito, mesmo sem sinais evidentes de candidíase.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Puérpera no 5o dia pós parto, relata saída de pouco leite, mal estar geral e febricula (37°C). Ao exame físico, mamas doloridas, edemaciadas, com pele brilhante e eritema difuso, mamilos íntegros. Quais as 2 medidas terapêuticas?

A
  1. Esvaziar mamas pós amamentação
  2. Crioterapia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Puérpera no 5o dia pós parto, relata saída de pouco leite, mal estar geral e febricula (37°C). Ao exame físico, mamas doloridas, edemaciadas, com pele brilhante e eritema difuso, mamilos íntegros. Qual medida profilática nesse caso?

A
  1. Ordenhar mamas antes, para facilitar a pega.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Puérpera no 5o dia pós parto, relata saída de pouco leite, mal estar geral e febricula (37°C). Ao exame físico, mamas doloridas, edemaciadas, com pele brilhante e eritema difuso, mamilos íntegros. Qual principal hipótese diagnóstica?

A

Ingurgitamento mamário

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Julgue V ou F

  1. Lactoalbumina é a principal proteína do leite humano. Caseína é a do leite de vaca. Tal característica confere ao leite materno maior digestibilidade.
  2. Água é o componente mais abundante do leite humano, até 90% total. Dessa forma, é dispensável utilização de água ou chás nos primeiros 6 meses de vida do lactente em aleitamento materno exclusivo.
  3. O leite materno, muito rico em ferro, tem grande disponibilidade desse, o que determina que crianças que recebam tal leite e alimentos ricos em ferro, não necessitem de suplementação de sulfato ferroso nos primeiros anos de vida.
  4. A concentração de gordura do leite materno se reduz ao longo das mamadas do dia.
A
  1. V
  2. V
  3. F
  4. F
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Quais os dois medicamentos galactagogos mais comuns?

A

Metoclopramida
Domperidona

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Sobre armazenamento do leite materno ordenhado, julgue V ou F:

  1. Pode ser guardado no congelador, freezer ou geladeira, em posição vertical.
  2. No freezer, pode ser usado em até 7 dias.
  3. Utilizar o mesmo frasco quando coletas no mesmo dia.
  4. Retirar o leite de uma das mamas primeiro para, em seguida, retirar de outra mama.
A
  1. V
  2. F - 15 dias
  3. V
  4. F
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Uma mãe está amamentando seu filho de 18 meses, quando foi surpreendida por uma gravidez não planejada. Qual a orientação quanto à amamentação?

A

Se não houver contraindicação (risco de prematuridade), ela pode amamentar os dois filhos pelo tempo que quiser.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Primíparas, com RN de 18 dias, vem à consulta com queixa de mastite a direita e relata ainda que filho está ictérico. Qual orientação quanto à amamentação?

A

As mamas devem ser esvaziadas após cada mamada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Primíparas, com RN de 18 dias, vem à consulta com queixa de mastite a direita e relata ainda que filho está ictérico. Caso iniciado antibiótico, qual orientação quanto à amamentação na mama afetada?

A

Manter aleitamento materno

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Lactante procura PS por dificuldade em amamentação. Ao exame, nota-se fissura mamilar bilateral. Visando manter a continuidade do aporte energético correto ao seu filho, quais as orientações para essa mãe?

A
  1. Amamentar em diferentes posições
  2. Corrigir a técnica
  3. Manter mamilos secos
  4. Manter aleitamento materno e ordenhar entre mamadas (evitar ingurgitamento)
  5. Não fazer analgesia sistêmica
  6. Nao aplicar cremes ou pomadas
  7. Nao expor mamas ao sol
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

RN a termo é levado pela mãe ao PS devido apresentar pele e olhos amarelados, vômitos, irritabilidade e dificuldade alimentar. O resultados do teste do pezinho veio indicando galactosemia. Qual melhor conduta ?

A

Suspender aleitamento materno e substituir por leite de soja.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Primigesta, deu entrada na maternidade em trabalho de parto, com história de ter iniciado tratamento para tuberculose há 04 dias. Exames indicaram paciente ainda bacilífera. RN nasceu bem, e foi afastada tuberculose congênita. Nesse caso, qual a conduta com o RN?

A
  1. Manter aleitamento materno com uso de máscara cirúrgica.
  2. Não vacinar contra a BCG
  3. Fazer quimioprofilaxia RN por 3 meses.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Julgue V ou F

  1. O leite de vaca, apresenta 3x mais proteína que o leite humano.
  2. O leite humano inibe o crescimento do lactobacillus bifidus
  3. O leite humano possui maior concentração de sódio e cálcio
  4. O leite de vaca têm menos concentração de caseína.
  5. O colostro apresenta maiores quantidades de IgA que o leite maduro.
  6. O leite de mães desnutridas tem menos quantidade de gordura que leite de mãe eutrófica.
  7. O aleitamento materno, no caso de gemelares, deve ser complementado com fórmulas.
A
1  V
2  F
3  F
4  F
5. V
6. F
7. F
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

A alimentação das crianças deve seguir os 12 passos para uma alimentação saudável, são eles:

A
  1. Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses.
  2. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a partir dos 6 meses.
  3. Oferecer água própria para o consumo à criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas.
  4. Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno.
  5. Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à criança até 2 anos de idade.
  6. Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança.
  7. Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família.
  8. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família.
  9. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição.
  10. Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família.
  11. Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa.
  12. Proteger a criança da publicidade de alimentos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Introdução da alimentação complementar

A

● A partir dos seis meses, iniciar alimentação complementar, mantendo aleitamento até dois anos ou mais.
● A alimentação deve ser variada, contendo um alimento de cada um dos seguintes grupos: tubérculos ou cereais, hortaliças, alimentos de origem animal, leguminosas.
● A alimentação deve ser espessa desde o início; não liquidiåcar os alimentos.
● Ao final do primeiro ano de vida, a criança deve receber os alimentos que compõem o cardápio familiar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Diante de uma mãe que viajará para área endêmica de febre amarela em 15 dias e tenha necessidade de fazer uso de vacina, tem um lactente de 3 meses, que até então teve Aleitamento materno exclusivo. Qual orientação deve ser dada a essa mãe em relação ao Aleitamento materno?

A

Suspender aleitamento materno por 28 dias, realizar a ordenha manual do leite e desprezá-lo nesse período.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Qual o percentual de ferro elementar na composição do sulfato ferroso?

A

Em torno de 20%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

O principal alimento contraindicado nos menores de 1 ano é o:

A

MEL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que o ________ não seja adicionado às papas, sendo
suficiente o conteúdo de ____________ dos alimentos

A

SAL
SÓDIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Quando recomendar o “leite de soja”?

A

Pode ser usada para a
alimentação das crianças com galactosemia ou deficiência congênita de lactase.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

A Sociedade Brasileira de Pediatria: recomenda a suplementação a partir de 3 meses de vida para crianças nascidas a termo e com mais do 2.500 g, salvo se estiverem em uso de > 500 ml/dia de fórmula infantil.
Assim, como fazer a profilaxia para Anemia ferropriva pela Sociedade Brasileira de Pediatria ?

A

1) IG > 37s E PESO NASCIMENTO > 2,5 kg
1. 1. SE < 3 meses: manter Aleitamento materno exclusivo (AME) ou Fórmula infantil (FI)- não receber ferro.
1. 2. SE > 3 meses: fazer 1mg/kg/dia de Fe elementar até os 02 anos - EXCETO SE TIVER RECEBIDO >500ml de FI)

2) IG < 37 se OU PESO NASCIMENTO < 2,5kg
RECEBER Fe++ de 30 dias até 2 anos.
2.1. NO 1º ANO:
- < 1KG: 4mg/kg/dia Fe++
- < 1,5KG: 3mg/kg/dia Fe++
- < 2,5KG: 2mg/kg/dia Fe++
2.2. NO 2º ANO:
- 1 mg/kg/dia Fe++.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há um Recém-nascidos a termo, peso adequado para a idade gestacional, em aleitamento materno exclusivo até o 6º mês SEM FATORES DE RISCO

A

1 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 90º dia de vida até o 24º mês de vidar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos a termo, peso adequado para a idade gestacional, independentemente do tipo de alimentação COM FATORES DE RISCO

A

1 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 90º dia de vida até o 24º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2.500 g COM FATORES DE RISCO

A

2 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 30º dia de vida, durante um ano. De um ano em diante, 1 mg/kg/dia até o 24º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos prematuros com peso superior a 1.500 g COM FATORES DE RISCO

A

2 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 30º dia de vida, durante um ano. De um ano em diante, 1 mg/kg/dia até o 24º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos prematuros com peso entre 1.500 e 1.000 g COM FATORES DE RISCO

A

3 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 30º dia de vida, durante um ano. De um ano em diante, 1 mg/kg/dia até o 24º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos prematuros com peso inferior a 1.000 g COM FATORES DE RISCO

A

4 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando no 30º dia de vida, durante um ano. De um ano em diante, 1 mg/kg/dia até o 24º mês de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Sobre a reposição de Ferro recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a situação em que há Recém-nascidos prematuros que receberam mais de 100 mL de concentrado de hemácias durante a internação

A

A conduta deve ser individualizada, uma vez que pode não haver necessidade de suplementação de ferro com 30 dias de vida, apenas posteriormente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Fatores de risco para anemia ferropriva na pediatria:

A

Baixa reserva materna
Aumento da demanda metabólica
Diminuição do fornecimento
Perda sanguínea
Má absorção do ferro:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Sobre as condições de profilaxia para anemia ferropriva na criança, qual a recomendação para paciente com 2 meses, nascido de IG ≥ 37s e Peso > 2,5kg ?

A

Recomenda Aleitamento materno exclusivo ou Fórmula infantil. Não usar ferro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Lactente 7 meses, amamentado por 2 meses apenas, vem sendo alimentado com leite em pó integral com adição de açúcar e farinha, e sopa de legumes batida no liquidificador. Nunca recebeu suplemento vitamínico. Ao exame, apresenta palidez, anorexia e sonolência excessiva. O diagnóstico provável é:

A

Anemia ferropriva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

O Ministério da Saúde fornece cápsulas de vitamina A para crianças residentes em áreas de
risco para a hipovitaminose. Em municípios de alta prevalência dessa hipovitaminose, contemplados pelo Programa de Suplementação de Vitamina A, o seguinte esquema de suplementação é preconizado e deve ser administrado a cada 4 a 6 meses:
* Crianças de 6 a 11 meses:
* Crianças de 12 a 59 meses:

A
  • Crianças de 6 a 11 meses: 100.000 unidades em uma dose VO;
  • Crianças de 12 a 59 meses: 200.000 unidades uma vez a cada 6 meses VO.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Sobre a suplementação de vitamina D em pediatria, descreva o esquema:

A

Iniciar após primeira semana de vida

  1. 400 UI Vit D até 12 meses
  2. 600 UI Vit D de 12-24 meses.

observação: Cabe ressaltar que não há definição acerca da duração exata da suplementação com vitamina D. Na presença de fatores de risco, a suplementação deve ser mantida.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Deve-se fazer a suplementação de Vitaminda D com 400 UI/dia (< 1 ano) e 600 UI/dia (> 1 ano), nas seguintes 4 condições:

A

❯ Crianças em aleitamento materno exclusivo, iniciando logo após o nascimento. Para os
prematuros, a suplementação deve ser iniciada quando o peso for superior a 1.500 g e houver
tolerância à ingestão oral;
❯ Crianças em uso de fórmula infantil fortificada com vitamina D que ingerem um volume <
1.000 ml/dia;
❯ Crianças e adolescentes que não ingerem pelo menos 600 UI de vitamina D/dia na dieta;
❯ Crianças e adolescentes que não se exponham ao sol regularmente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Lactente 4 meses, nascido parto normal a termo, gestação sem intercorrências, peso 3,2 kg, está em aleitamento materno exclusivo, DNPM normal, sem queixas. Não faz uso de nenhuma medicação. Exame físico: peso 6kg, sem demais alterações. Com base nas recomendações da SBP, qual a conduta quanto a uso de Vitamina D?

A
  1. Iniciar 400 mg/dia até 12 meses
  2. Iniciar profilaxia com sulfato ferroso 1mg/kg/dia até 2 anos (pois é nascido a termo, peso > 2,5kg, idade > 3m)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Perda anormal de água e eletrólitos pelas fezes, produzindo fezes amolecidas e evacuações mais frequentes.
❯ Diarreia aguda:
❯ Diarreia persistente:
❯ Diarreia crônica:

A

❯ Diarreia aguda: < 14 dias.
❯ Diarreia persistente: 14 dias ou mais.
❯ Diarreia crônica: > 30 dias (tenha cuidado, pois alguns consideram que um quadro com duração superior a 2 ou 3 semanas já deva ser considerado diarreia crônica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

É a diarreia com sangue e pus. Costuma ser associada com tenesmo e urgência fecal, pela inflamação do cólon. Documentos do Ministério da Saúde apontam que a Shigella é a principal causa de disenteria em nosso meio

A

Disenteria

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Diarreia causada pelo Acúmulo de substâncias na luz intestinal que exercem uma pressão osmótica capaz de reter líquido no lúmen da alça, com Gap osmolar fecal alto e Volume fecal menor; melhora com o jejum. Causas principais:
❯ Infecção pelo rotavírus
❯ Ingestão de solutos não absorvidos (lactulose, sorbitol).

A

Diarreia Osmótica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Diarreia que se deve ao aumento da secreção intestinal de água e eletrólitos, por aumento na concentração intracelular de nucleotídeos cíclicos ou de cálcio iônico.
Gap osmolar fecal baixo.
Diarreia volumosa; persiste mesmo durante o jejum.
Causas principais:
❯ Infecções: E. coli enterotoxigênica cólera, Salmonella, Shigella, Yersinia, Campylobacter eoutras;
❯ Outras: tumores, drogas, venenos, síndromes congênitas.

A

Diarreia Secretora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Diarreia que se deve à lesão direta do epitélio intestinal ou à ação de citotoxinas com inflamação, diminuição da reabsorção colônica e aumento da motilidade. Sangue, muco e leucócitos (≥ 5/campo de grande aumento) nas fezes. Causas:
❯ Infecção: Salmonella, Shigella, amebíase, E. coli enteroinvasiva, E. coli êntero-hemorrágica, Yersinia e Campylobacter.

A

Diarreia Invasiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Diarreia causada por vírus que é
❯ Principal causa de diarreia grave nos menores de 2 anos.
❯ Idade: mais grave entre 3 e 24 meses; infecção é assintomática nos menores de 3 meses.
❯ Mecanismos: mecanismo osmótico (pela destruição de enterócitos apicais) e secretor (pela proteína NSP4).
❯ Maior incidência nos meses de inverno, em países temperados, e durante todo o ano, em países em desenvolvimento.
❯ Período de incubação: < 48 horas (varia de 1 a 7 dias).
❯ Clínica: vômitos e febre, seguidos de diarreia líquida, volumosa e explosiva. Duração média dos sintomas de 4 a 8 dias.
❯ Avaliação complementar: isolamento nas fezes pelo método ELISA.

A

Rotavírus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Etiologia viral: Associam-se com surtos de diarreia em ambiente hospitalar e comunidades fechadas (como creches e quarteis).

A

Astrovírus

68
Q

Diarreia causada por vírus que é
❯ Idade: todas as idades; sapovírus < 5 anos.
❯ Período de incubação: costuma ser curto (12 horas).
❯ Clínica: náuseas e vômitos. Nas crianças há predomínio de diarreia; nos adultos há
predomínio de vômitos. Duração breve de 1 a 3 dias.

A

Calicivírus (norovírus e sapovírus)

69
Q

Diarreia causada por vírus que é
❯ Formados por DNA de dupla-hélice.
❯ Idade: sorotipos 40 e 41 causam diarreia, principalmente, em menores de 2 anos.
❯ Clínica: causam diarreia aguda e autolimitada.
❯ Avaliação complementar: isolamento nas fezes pelo método ELISA

A

Adenovírus entérico

70
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Endêmica em países em desenvolvimento.
❯ Principal agente da diarreia dos viajantes.
❯ Mecanismos: secreção de enterotoxinas (termolábil – aumenta o AMPc intracelular; e termoestável – aumenta o GMPc intracelular).
❯ Clínica: evacuações abundantes com fezes aquosas. Curso autolimitado; duração média de 3-5 dias. Pode prolongar-se por mais do que 1 semana

A

Escherichia coli ENTEROTOXIGÊNICA (ETEC)

71
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Idade: < 2 anos (especialmente < 6 meses).
❯ Mecanismos: adesão com atrofia vilositária.
❯ Clínica: diarreia aquosa, com vômitos e febre baixa. Pode causar diarreia persistente.

A

Escherichia coli ENTEROPATOGÊNICA (EPEC)

72
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Idade: < 1 ano.
❯ Clínica: diarreia aquosa, mucoide com febre baixa. Pode causar diarreia persistente.

A

Escherichia coli ENTEROAGREGATIVA (EAEC)

73
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Idade: > 1 ano.
❯ Clínica: disenteria com febre, semelhante à causada por Shigella

A

Escherichia coli ENTEROINVASIVA (EIEC)

74
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Idade: 6 meses a 10 anos.
❯ Mecanismos: secreção de toxina (Stx1 e Stx2).
❯ Clínica: varia desde casos assintomáticos até colite hemorrágica. Disenteria sem febre.
➤ Complicações: síndrome hemolítico-urêmica (insuficiência renal aguda + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia)

A

Escherichia coli ÊNTERO-HEMORRÁGICA (EHEC)

75
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Período de incubação: 6-72 horas.
❯ Clínica: início abrupto com náuseas, vômitos e dor abdominal, inicialmente localizada em região periumbilical e depois localizada em quadrante inferior direito. A diarreia é aquosa, inicialmente, e torna-se mucossanguinolenta (disenteria). Há febre alta. Pode evoluir com sepse, meningismo e convulsões.
❯ Risco de bacteremia em menores de 3 meses, infectados pelo HIV e portadores de doenças hemolíticas. Tratamento com antimicrobiano será feito nestes casos

A

Salmonella

76
Q

O tratamento dos quadros de salmonelose está recomendado em crianças com fatores de risco para doença sistêmica: menores de 3 meses, doença gastrointestinal crônica, hemoglobinopatias, e imunossupressão. As opções incluem

A

ciprofloxacina,
ampicilina e
ceftriaxona.

77
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯Idade: 70% dos casos em < 5 anos.
❯ Clínica: disenteria; febre alta, dor abdominal intensa, náusea, vômito, tenesmo e urgência para defecar. Os principais sintomas extraintestinais relacionados à shigelose estão associados ao sistema nervoso central, com cefaleia, meningismo, letargia, confusão e alucinações.
❯ Complicações: desidratação, síndrome de secreção inapropriada de ADH, sepse, coagulação intravascular disseminada e síndrome hemolítico-urêmica (associada à shigatoxina da S. dysenteriae) e crises convulsivas

A

Shigella

78
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Clínica: semelhante à disenteria por Shigella.
❯ Complicações: síndrome de Guillain-Barré, artrite reativa, síndrome de Reiter e eritema
nodoso.

A

Campylobacter jejuni

79
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Clínica: diarreia, febre, dor abdominal e leucocitose. Adenite mesentérica com quadro semelhante ao da apendicite aguda.

A

Yersinia

80
Q

Diarreia causada por Bactérias
❯ Grandes epidemias de diarreia.
❯ Mecanismos: secreção de enterotoxina que estimula o AMPc.
❯ Clínica: diarreia aquosa muito volumosa; fezes em “água de arroz”.

A

Vibrio cholerae

81
Q

Diarreia causada por Protozoários

❯ Idade: 1 a 5 anos.
❯ Clínica: desde quadro assintomático até diarreia aguda com distensão abdominal, flatulência e cólicas. Pode levar à síndrome de má absorção

A

Giardia lamblia

82
Q

Diarreia causada por Protozoários
❯ Idade: a incidência aumenta com a idade.
❯ Clínica: 90% dos casos assintomáticos. Pode levar a disenteria, abscesso hepático, megacólon tóxico, peritonite e perfuração intestinal.
❯ E. dispar, E. coli, E. hartmanni, E. gengivalis NÃO são patogênicas.

A

Entamoeba histolytica

83
Q

Paciente com intoxicação alimentar, deveremos pensar nos seguintes patógenos:

A
  1. Staphylococcus aureus,
  2. Bacillus cereus e
  3. Clostridium perfringens.
84
Q

Microorganismos que podem cursar com Disenteria:

A
  • Shigella
  • Entamoeba
  • Crioptosporidium
  • Yersinia
  • Giardia sp
  • Campylobacter
  • Salmonella
  • Pseudomonas aeruginosa
85
Q

Diarreia causada por Protozoários
❯ Faixa etária: 1 a 5 anos.
❯ Clínica: diarreia aguda autolimitada em imunocompetentes. Diarreia volumosa, aquosa e com cólicas intensas em imunodebilitados.

A

Cryptosporidium

86
Q

Os agentes etiológicos mais comumente encontrados
nas crianças com diarreia persistente em países em desenvolvimento são

A
  1. E.coli enteropatogênica,
  2. E.coli enteroagregativa,
  3. Salmonella,
  4. Shigella e
  5. Cryptosporidium.
87
Q

Os agentes etiológicos mais comuns que causam doenças e são transmitidos pela alimentos são as bactérias, sendo as principais:

A
  • Salmonella spp,
  • Escherichia coli,
  • Staphylococcus aureus,
  • Shigella spp,
  • Bacillus cereus e
  • Clostridium perfringens
88
Q

É causa de diarreia crônica inflamatória, ou seja, com sangue e muco, sendo mais incidente em adultos jovens.

A

Colite Ulcerativa

89
Q

Joana, 35 anos tem cólica abdominal crônica, diarreia e constipação intermitentes, sem perda de peso e sem sangramento gastrintestinal. A dor geralmente melhora com a evacuação. A colonoscopia e a endoscopia alta têm biópsias normais e as coproculturas são negativas. O diagnóstico provável é de

A

Síndrome do intestino irritável.

observação:
A colite ulcerativa é doença inflamatória intestinal que cursa com diarreia crônica inflamatória e afeta reto e cólon, ou seja, certamente exibiria alguma alteração na colonoscopia.

90
Q

A causa mais comum de diarreia em paciente imunocomprometido é:

A

Citomegalovirose

91
Q

Dentre os micro-organismos causadores de gastroenterite, quais estão associadas à crise convulsiva tônico-clônica?

A

Shigella e Salmonella.

92
Q

A causa mais frequente de diarreia aguda é:

A

Infecciosa

93
Q

Caracterização de DIARREIA:
» Volume fecal:
» Quantidade:

A

» Volume fecal: > 10 ml/kg/dia em lactentes;
» Quantidade: Três ou mais evacuações líquidas em um período de 24 horas (em lactentes jovens, considerar a mudança na consistência habitual das fezes)

94
Q

O principal ponto relacionado ao manejo dos casos de gastroenterite aguda relaciona-se à identiåcação e ao tratamento correto dos quadros de desidratação.
CRIANÇA IRRITADA
OLHOS FUNDOS
BEBE ÁGUA AVIDAMENTE
SINAL DA PREGA DESAPARECE LENTAMENTE
PERDA PONDERAL 3 - 9%
TEC 3 - 5s
PULSO RÁPIDO FRACO

O DIAGNÓSTICO E O PLANO DEVEM SER

A

SE PRESENTES 2 OU MAIS SINAIS, O DIAGNÓSTICO É DE DESIDRATAÇÃO

PLANO B (pese o paciente, se possível)

95
Q

O principal ponto relacionado ao manejo dos casos de gastroenterite aguda relaciona-se à identiåcação e ao tratamento correto dos quadros de desidratação.
CRIANÇA LETÁRGICA/INCONSCIENTE
OLHOS FUNDOS
BEBE ÁGUA COM DIFICULDADE/INCAPAZ DE BEBER
SINAL DA PREGA DESAPARECE MUITO LENTAMENTE
PERDA PONDERAL >9%
TEC >5s
PULSO MUITO FRACO/ AUSENTE

O DIAGNÓSTICO E O PLANO DEVEM SER

A

SE PRESENTES 2 OU MAIS SINAIS, O DIAGNÓSTICO É DE DESIDRATAÇÃO GRAVE

PLANO C

96
Q

Criança de 2 anos com diarreia líquida há 3 dias, associada a vômitos e febre, apresenta olhos fundos e, ao sinal da prega, esta volta ao estado anterior lentamente. Classifique o estado de hidratação desta criança,
segundo a estratégia da atenção integrada às doenças prevalentes na infância:
a) Desidratação grave.
b) Desidratação.
c) Não é desidratação.
d) Desidratação moderada.

A

B

97
Q

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) as variáveis de maior sensibilidade na avaliação do estado de hidratação são:
a) Condição geral, umidade das conjuntivas, sinal da prega e umidade da mucosa oral.
b) Condição geral, pulso, turgor dos olhos e tempo de enchimento capilar.
c) Condição geral, turgor dos olhos, sede e sinal da prega.
d) Condição geral, sinal da prega, sede e perda de peso.
e) Condição geral, tempo de enchimento capilar, presença de saliva e pulso

A

C

98
Q

O principal ponto relacionado ao manejo dos casos de gastroenterite aguda relaciona-se à identiåcação e ao tratamento correto dos quadros de desidratação.
CRIANÇA ALERTA
OLHOS NORMAIS
BEBE ÁGUA NORMALMENTE
SINAL DA PREGA DESAPARECE RAPIDAMENTE
PERDA PONDERAL < 3%
TEC < 3s
PULSO CHEIO

O DIAGNÓSTICO E O PLANO DEVEM SER

A

DIAGNÓSTICO - NÃO HÁ DESIDRATAÇÃO

PLANO A

99
Q

SOBRE AS SOLUÇÕES ORAIS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA DESIDRATAÇÃO -
A absorção de sódio ocorre essencialmente por três mecanismos:

A

● Através dos canais de íons;
● Acoplado ao cloro;
● Acoplado à glicose, à galactose ou aos aminoácidos.

100
Q

As crianças com diarreia que não apresentam desidratação devem receber uma maior quantidade de líquidos que contenham sal em sua composição. Um dos líquidos tradicionalmente utilizados é o:

A

soro caseiro.

101
Q

As recomendações que devem ser dadas para o preparo do SORO CASEIRO são as seguintes:

A

● Lavar bem as mãos antes de começar;
● Colocar água limpa åltrada ou fervida em um copo (200 ml);
● Acrescentar uma medida pequena e rasa de sal (aproximadamente 1 pitada);
● Acrescentar duas medidas grandes e rasas de açúcar (aproximadamente 1 punhado);
● Mexer bem e dar para a criança em colheradas

102
Q

Consistem em uma mistura de glicose, sódio e outras substâncias. Essa mistura é dissolvida em água e tem uma composição padronizada pela OMS. Há alguns anos, a formulação dessa composição foi modiåcada, com redução na concentração de sódio, glicose e consequente redução na osmolaridade. É costume referir-se a esta solução atual como solução de osmolaridade reduzida

A

SAIS DE REIDRATAÇÃO ORAL

103
Q

Os componentes e a concentração do SRO padronizado pela OMS são

A

Sódio: 75 mmol/L
Cloro: 65 mmol/L
Glicose: 75 mmol/L
Citrato: 10 mmol/L
Potássio: 20 mmol/L
OSMOLARIDADE: 245 mOsm/L - anterior era de 311 mOsm/L

104
Q

Lactente dá entrada no posto de saúde com quadro de diarreia aguda. Após introdução de Terapia de Reidratação Oral (TRO), observa-se aumento da frequência e volume das fezes. Sua conduta é:
a) Continuar com a TRO.
b) Concentrar a TRO.
c) Iniciar hidratação venosa.
d) Iniciar antidiarreico.
e) Iniciar antibiótico oral.

A

LETRA A

Estamos diante de uma situação que era bastante frequente quando se utilizava uma solução hiperosmolar na TRO (a concentração de sódio era de 90 mEq/L e a osmolaridade total era de 311 mOsm/L). Atualmente, com a diminuição da concentração da SRO, o aumento das evacuações não é tão esperado, mas, ainda que ocorra, não indica falha na terapia, muito menos necessidade de alguma intervenção. A avaliação deve se direcionar para a aceitação da SRO por parte da criança, bem como seu estado de hidratação ao longo do período em que se encontra na unidade de saúde.

Resposta: letra A.

105
Q

Dr. Roberto é pediatra e foi realizar atendimento domiciliar, pelo Programa de Saúde da Família, a uma criança de 3 anos de idade, com vômitos e diarreia há cerca de 2 dias. Ao examiná-la, evidenciou desidratação de 1° grau. Como o pediatra não dispunha, no momento, de envelopes de Soro Oral, mas apenas do medidor padrão do Ministério da Saúde para colocar sal e açúcar, ele mesmo preparou um soro, da seguinte maneira:

a) 1 copo cheio (500 ml) de água fervida ou filtrada + 1 medida (a menor) rasa de sal + 2 medidas (a maior) rasas de açúcar.

b) 1 copo cheio (200 ml) de água fervida ou filtrada + 1 medida (a menor) rasa de sal + 2 medidas (a maior) rasas de açúcar.

c) 1 copo cheio (200 ml) de água fervida ou filtrada + 2 medidas (a menor) rasas de sal + 1 medida (a maior) rasa de açúcar.

d) 1 copo cheio (500 ml) de água fervida ou filtrada + 2 medidas (a menor) rasas de sal + 1 medida (a maior) rasa de açúcar.

A

LETRA B

106
Q

Na Desidratação, o Soro de reidratação oral deve ser oferecido após cada episódio de vômito ou diarreia. Quanto ml deve ser dado para cada faixa etária?

  • < 1 ano:
  • 1-10 anos:
  • > 10 anos:
A
  • < 1 ano: 50-100 mL;
  • 1-10 anos: 100-200 mL;
  • > 10 anos: Quantidade que aceitar.
107
Q

Nos quadros de diarreia e desidratação associados, o Zinco pode ser útil para diminuição na duração e gravidade do quadro; diminuição no risco de novos episódios de diarreia nos 2-3 meses seguintes; A dose é:

  • < 6 meses:
  • > 6 meses:
A
  • < 6 meses: 10mg/dia
  • > 6 meses: 20mg/dia
108
Q

Nos quadros de diarreia e desidratação associados, o Zinco pode ser útil para diminuição na duração e gravidade do quadro; diminuição no risco de novos episódios de diarreia nos 2-3 meses seguintes; A dose é:

  • < 6 meses:
  • > 6 meses:
A
  • < 6 meses: 10mg/diapor 10/14 dias. por 10/14 dias.
  • > 6 meses: 20mg/dia por 10/14 dias.
109
Q

Diferenças no Plano A da OMS:

A
  • Oferecer de 50-100 ml para < 2 anos e de 100-200 ml para os > 2 anos.
  • A OMS não recomenda o uso de soro caseiro.
110
Q

Local atendimento: unidade de saúde.
❯ Tratamento: hidratação venosa (usa-se Ringer lactato ou solução salina 0,9%).
❯ Volume: 100 ml/kg, da seguinte forma:
- < 1 ano: 30 ml/kg em 1h* + 70 ml/kg em 5h.
- > 1 ano: 30 ml/kg em 30min* + 70 ml/kg em 2h30min.
*Repetir esta primeira etapa se o pulso radial permanecer muito débil ou impalpável.
❯ Reavaliar a criança a cada 1 a 2 horas.
❯ TRO (5 ml/kg/h) tão logo a criança seja capaz de beber.
❯ Reavaliar a criança após o término da infusão venosa, reclassificar e escolher o plano
apropriado para continuar o tratamento.

ESSAS CARACTERÍSTICAS DEFINEM O PLANO

A

PLANO C

111
Q

Contraindicações da expansão volêmica (sinais de insuficiência cardíaca) no PLANO C:

A
  • Ritmo de galope;
  • Edema agudo de pulmão com estertores pulmonares bilateralmente;
  • Hepatomegalia.
112
Q

O PLANO C tem Hidratação venosa com fase rápida seguida de fase de manutenção e reposição.

  • FASE RÁPIDA:
  • FASE DE MANUTENÇÃO:
A
  • FASE RÁPIDA: Volume: 20mL/kg/etapa e, se for desnutrido ou cardiopata, 10mL/kg/etapa via EV com SF ou SRL
  • FASE DE MANUTENÇÃO:
    Caso o paciente ainda esteja desidratado, repetir etapa até atingir 60mL/kg de cristaloide na ausência de contraindicações para persistir com expansão volêmica.
  • 0-10 kg: 100 mL/kg/dia;
  • 10-20 kg: 1.000mL + 50 mL/kg para cada kg de peso acima de 10 kg;
  • > 20 kg até 65kg: 1.500mL + 20 mL/kg para cada kg de peso acima de 20 kg;
  • > 65kg: 2.400mL/dia.
  • Solução 4:1 (quatro partes de SG 5%/uma parte de SF 0,9%) + KCl 10% (2 ml/100 ml de solução)
113
Q

Não há um volume exato de SRO que deva ser administrado. Uma estimativa inicial consiste em 75 ml/kg para as primeiras quatro horas. Quando o peso da criança for desconhecido e não puder ser obtido, o volume pode ser estimado pela idade da criança.
* < 4 meses peso <6kg:
* 4-11 meses peso 6 a <10kg:
* 12-23 meses peso 10 a < 12kg:
* 2-5 anos peso 10 a < 12kg:

A
  • < 4 meses peso <6kg: 200-400ml
  • 4-11 meses peso 6 a <10kg: 400-700ml
  • 12-23 meses peso 10 a < 12kg: 700-900 ml
  • 2-5 anos peso 10 a < 12kg: 900-1400ml
114
Q

A TRO está contraindicada em caso de

A

distensão abdominal com íleo paralítico.

115
Q

A presença de vômitos representa (SIM OU NÃO) uma contraindicação para o início da terapia de reidratação oral?

A

NÃO

os vômitos são manifestações comumente encontradas nos quadros de gastroenterite aguda

116
Q

VOLUME E TEMPO DURAÇÃO DA TERAPIA REIDRATAÇÃO PLANO C
* < 1 ANO:
* > 1 ANO:

A
  • < 1 ANO: primeiro RL 30ml/kg em 1 hora/ depois, RL 70ml/kg em 5 horas.
  • > 1 ANO: primeiro RL 30ml/kg em 30 minutos/ depois, RL 70ml/kg em 2 horas e 30 minutos.

AMBAS REAVALIADAS A CADA 30 MINUTOS

117
Q

Lactente, 6 meses, pesando 7 kg, está com diarreia líquida há dois dias, sem muco, pus ou sangue, com vômitos e febre (38°C em média) há um dia. Após avaliação pelo pediatra é classiåcado como plano B e iniciada hidratação com:

a) 280 ml de sais de reidratação oral durante 4 horas e aleitamento materno quando hidratada.

b) 700 ml de sais de reidratação oral durante 4 horas e aleitamento materno quando hidratada.

c) 280 ml de sais de reidratação oral durante 4 horas e aleitamento materno logo que possível.

d) 700 ml de sais de reidratação oral durante 4 horas e aleitamento materno logo que possível.

A

LETRA D

118
Q

No plantão em uma unidade de urgência pediátrica, o médico recebe uma criança de 10 meses, pesando 10 kg, previamente hígida, com história de diarreia e vômitos incoercíveis; não há relato de febre. O pediatra observa que a criança está incapaz de ingerir a água que a sua mãe oferece, tem os olhos encovados, apresenta o sinal da prega cutânea com retorno muito lento (< 2 segundos) e está letárgica. A conduta
imediata mais apropriada, nesse caso, será:

a) Iniciar soro oral: 1.000 ml em quatro horas, pois não há ainda evidência de desidratação grave.

b) Soro fisiológico: 300 ml em 30 minutos e 700 ml restantes em 2 horas e 30 min.

c) Soro fisiológico: 300 ml na primeira hora e 700 ml nas próximas cinco horas.

d) Soro fisiológico: 1.000 ml na primeira hora e 500 ml nas próximas 2 horas e 30min

A

LETRA C

119
Q

Casos de disenteria: todos os casos de disenteria devem ser tratados com antimicrobiano com cobertura para Shigella. A OMS recomenda que o antimicrobiano de escolha seja a .

A

ciprofloxacina

120
Q

Casos suspeitos de cólera com desidratação grave: o MS recomenda que a droga de escolha em adultos seja a doxiciclina. Em crianças pode ser usada 4 drogas. No mesmo manual acima citado, a droga elencada como a medicação de escolha para crianças é?

A

As 4 drogas são** eritromicina, azitromicina, ciprofloxacina ou
doxiciclina**.
A medicação de escolha é Azitromicina.

121
Q

Na criança com diagnóstico de doença diarreica aguda, uso de antibioticoterapia está indicada em qual situação?

A

DISENTERIA

122
Q

Giardíase sintomática com confirmação laboratorial: o tratamento é feito com:

A

Metronidazol, para
crianças – 15 mg/kg/dia, 3x ao dia, por cinco dias

123
Q
  1. O tratamento dos quadros de salmonelose está recomendado em crianças com fatores de risco para doença sistêmica, os quais são?
  2. Dentre as opções, incluem-se
A
    • < 3 meses /
    • doença gastrointestinal crônica /
    • hemoglobinopatias /
    • imunossupressão.
    • ciprofloxacina,
    • ampicilina e
    • ceftriaxona.
124
Q

O tratamento para amebíase não deve ser habitualmente realizado. A OMS recomenda o tratamento dos casos de disenteria com a identificação dos trofozoítos em amostra de fezes ou quando não há melhora após o tratamento para shigelose. A droga usada é o

A

metronidazol

125
Q

São definidos como carboidratos não digeríveis que estimulam o crescimento e/ou a atividade de um grupo de bactérias no cólon,
podendo trazer benefícios à saúde do indivíduo. São comumente acrescentados às fórmulas
infantis.

A

Prébióticos

126
Q

São micro-organismos vivos capazes de alcançar o trato gastrointestinal e alterar a
composição da microbiota local

A

Próbióticos

127
Q

É um inibidor da encefalinase, que promove degradação das encefalinas. As encefalinas, por sua vez, reduzem a secreção intestinal de água e eletrólitos que se encontra aumentada nos quadros de diarreia aguda. Deste modo, por não serem degradadas, têm ação mais duradoura.

A

Racecadotrila

128
Q

Antieméticos são depressores do sistema nervoso central e não devem ser prescritos. A
única exceção, a qual pode ser indicada para as crianças que estejam recebendo o plano
B, é:

A

ondansetrona

129
Q

Evacuação dolorosa, com eliminação de fezes volumosas e acúmulo de grande bolo fecal no reto pode ser usada para caracterizar a constipação crônica.

A

Constipação

130
Q

O diagnóstico de Diarreia Funcional é estabelecido em _ anos, enquanto o diagnóstico de Síndrome do Intestino Irritável pode ser estabelecido a paritr de _ anos.

A
  1. Menores de 3 anos
  2. a partir dos 3 anos
131
Q

A principal causa de constipação na infância é:

A

constipação funcional

132
Q

É um quadro de etiologia multifatorial, que costuma se instalar na transição entre o período de aleitamento materno exclusivo e a introdução de alimentação complementar. O quadro crônico costuma ser precedido por um episódio agudo de evacuação dolorosa. Esse episódio leva a uma retenção das evacuações (intencional ou subconsciente) por parteda criança que, evidentemente, não quer sentir dor. A retenção das fezes leva ao acúmulo do material fecal, com reabsorção de líquidos e aumento do volume e da consistência fecal.

A

constipação funcional

133
Q

Tratamento da DRGE na pediatria pode ser estabelecido com

A
  • Medidas dietéticas
  • Medidas posturais
  • Farmacoterapia: não tem benefícios comprovados e há possibilidade da ocorrência de efeitos graves, especialmente com o uso prolongado.
  • Cirurgia:a fundoplicatura é recomendada para os casos refratários ao tratamento conservador e que desenvolvem estenoses esofágicas
    ou doença pulmonar crônica.
134
Q

Critérios de Roma IV para o diagnóstico de constipação funcional.

A
  1. Crianças de até quatro anos- 1.1. Presença de duas ou mais das seguintescaracterísticas por pelo menos 1 mês nascrianças de até quatro anos:• Duas ou menos evacuações por semana;• História de retenção fecal excessiva;• História de evacuação dolorosa ou endurecida;• História de eliminação de fezes volumosas;• Presença de grande massa fecal no reto.- 1.2. Nas crianças com controle esfincteriano, os critérios adicionais podem ser usados:• Um ou mais episódio por semana de incontinênciafecal após a aquisição do controle esfincteriano;• História de eliminação de fezes volumosas,capazes de obstruir o vaso sanitário.2. Crianças maiores e adolescentes- 2.1. Presença de duas ou mais das seguintes características, pelo menos uma vez por semana, por pelo menos 1 mês, sem preencher os critérios para síndrome do intestino irritável:• Duas ou menos evacuações por semana emuma criança com desenvolvimento compatívelcom pelo menos quatro anos;• Pelo menos um episódio de incontinência fecalpor semana;• História de postura de retenção excessiva oucontrole voluntário das fezes excessivo;• História de evacuação dolorosa ou endurecida;• Presença de grande massa fecal no reto;• História de fezes com grande diâmetro,capazes de obstruir o vaso sanitário.Após avaliação apropriada, os sintomas nãopodem ser explicados por outra condiçãomédica.
135
Q

Criança de 8 anos, sexo masculino, há 1 anocom perda diária de fezes amolecidas em pequena quantidade e que borram a veste íntima,uma a duas vezes ao dia. Evacua a cada 4 a5 dias, fezes que entopem o vaso, sempre com esforço e dor e eventualmente sangue nasfezes. Nos últimos meses está muito agressivoe não quer ir para escola por sofrer “Bullying’’. Palpação abdominal com massa abdominal em hipogástrio e toque retal compresença de fezes em grande quantidade naampola retal. Qual a conduta?

a) Estabelecer o diagnóstico de encoprese e realizar encaminhamento para psicóloga.

b) Estabelecer o diagnóstico de constipação crônica funcional e iniciar tratamento clínico.

c) Realizar manometria anorretal para pesquisare avaliar a condição do esfíncter anal.

d) Solicitar enema opaco para afastar a possibilidadede megacólon congênito.

e) Solicitar enema opaco para afastar displasianeuronal intestinal.

A

B

136
Q

Menino, 5 anos de idade, é levado à consulta médica, pois vem apresentando quadro de 2 evacuações por semana, tendo, pelo menos, 1 episódio de incontinência por semana, assumindo postura retentiva, com fezes que obstruem o vaso sanitário e, segundo a mãe, sem sangue ou muco nas fezes; criança com bom desempenho de peso e estatura para a idade; pouca aceitação de água ao longo do dia, porém com grande quantidade de åbra na dieta. Qual o provável diagnóstico nesse caso?

A

Constipação intestinal crônica funcional

137
Q

Responsável de paciente de sete anos relataque a criança evacua uma vez a cada nove diase frequentemente suja a roupa íntima com fezeslíquidas, há cerca de três anos. Exame físicorevela impactação fecal. Considerando-se odiagnóstico de constipação intestinal funcional,a melhor conduta nesse momento é:a) Realizar colonoscopia.b) Realizar enema e prescrever 1.c) Solicitar tomografia computadorizada deabdômen.d) Solicitar exame parasitológico de fezes eelementos anormais nas fezes.

A

B

138
Q

Qual dos seguintes laxantes não deve serprescrito para crianças menores de um ano eportadoras de “paralisia cerebral’’, com constipaçãocrônica?a) Óleo mineral.b) Lactulose.c) Leite de magnésia.d) Oligossacarídeos.e) Sais de ferro.

A

AOs laxantes lubrificantes,como o óleo mineral, melhoram a viscosidadedas fezes, facilitando sua eliminação.Contudo, não deve ser prescrito para criançasmenores de 1 ano e naquelas com encefalopatiacrônica, pelo risco de broncoaspiração epneumonia lipoídica.

139
Q

O grande diagnóstico diferencial que será cobradoem sua prova será entre a constipação funcional e a

A

aganglionose intestinal congênita

140
Q

É uma doença caracterizada pelo não desenvolvimentodos plexos nervosos de Meissner eAuerbach na parede intestinal, acarretando umainervação anormal do intestino, começando noesfíncter anal interno e se estendendo proximalmente,por um comprimento intestinal variável.

A

aganglionose intestinal congênita

141
Q

A aganglionose intestinal congênita afeta mais qual grupo de crianças?

A

A doença de Hirschsprung afeta 1:5.000 nascidosvivos, com uma predileção pelo sexo masculino(4:1), na doença de segmento curto.

142
Q

Como realizar o diagnóstico da aganglionose intestinal congênita?

A

Biópsia retal:Manometria anorretal:Enema baritado do intestino:

143
Q

Como eu devo tratar aganglionose intestinal congênita?

A

Cirurgia: retirada do segmento agangliônico.Inicialmente pode ser feita uma colostomiatemporária e após alguns meses o trânsitopode ser definitivamente reconstruído atravésda anastomose do coto proximal com o reto.

144
Q

Na avaliação da constipação intestinal na infância,causas orgânicas de constipação devemser consideradas. As alterações clínicas(história ou exame clínico) que sugerem odiagnóstico de doença de Hirschsprung oumegacólon agangliônico, em uma criança portadorade constipação intestinal crônica, são:

a) Comportamento retentivo e incontinência fecal.

b) Leve distensão abdominal e início do quadro,após o glúten na dieta.

c) Retardo na eliminação de mecônio e ampolaretal vazia ao toque retal.

d) Sangue nas fezes e medo de evacuar.

e) Associação com vômitos e distúrbio hidroeletrolíticofrequente.

A

C

145
Q

Paciente, dois anos de idade, sexo masculino,portador de síndrome de Down, é internadocom dor abdominal e relato de ritmo intestinalnormal, tendo períodos de obstipação de atéduas semanas. Nos antecedentes neonataisatraso na eliminação de mecônio (três dias).O enema opaco mostra dilatação de alça intestinal,evidenciando o cone de transição,conforme a figura.O diagnóstico mais provável é:

a) Doença de Hirschsprung.

b) Constipação funcional.

c) Ânus imperfurado.

d) Estenose anal.

e) Massa pélvica - teratoma.

A

A

146
Q

Todo refluxo gastroesofágico na infância épatológico?

A

NÃO

147
Q

Critérios de Roma IV para odiagnóstico de regurgitações infantis.

A

Ambos os critérios devem estar presentes emuma criança outrossim saudável entre três semanase 12 meses:• Regurgitações ≥ 2 vezes/dia por ≥ 3 semanas.• Ausência de ânsias de vômitos, hematêmese,aspiração, apneia, alteração no crescimento,dificuldades para se alimentar ou deglutir oupostura anormal.

148
Q

O diagnóstico da DRGE na pediatria pode ser estabelecido apenas pela anamnese e exame físico, especialmente nos casos típicos e em crianças maiores. Alguns exames que podem ser eventualmente solicitados são os seguintes:

A

Seriografia esôfago-estômago-duodenopHmetria esofágica prolongadaEndoscopia digestivaLaringotraqueobroncoscopia

149
Q

Em relação ao tratamento farmacológico dorefluxo gastroesofágico em lactente com trêsanos de idade, é ERRADO afirmar que:a) Bromoprida e metoclopramida não são segurospara uso cotidiano.b) Nos casos leves e moderados o uso deinibidores de bomba de prótons (omeprazol)não mostrou benefícios quando comparadoao placebo.c) O efeito da domperidona sobre a reduçãodos episódios de refluxo, ou em seu clareamento,é discreto.d) Quando se comprova a ocorrência de esofagitepelo refluxo, o tratamento de eleição épelo uso de inibidores dos receptores de H2da histamina (ranitidina).

A

D

150
Q

Menino, 3 meses de idade, apresenta regurgitaçõesapós mamadas diariamente, desde 15 diasde vida. Recebe aleitamento materno exclusivoe apresenta ganho de peso e desenvolvimento adequados. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Refluxo Gastroesofágico Fisiológico (regurgitação).

151
Q

Lactente de 4 meses de idade, em aleitamentomaterno exclusivo, apresenta história de regurgitaçãofrequente e ganhou 1.000 g no últimomês. A mãe está incomodada com os episódios,apesar de o bebê apresentar-se bem, esolicita tratamento para ‘’Refluxo Gastroesofágico(RGE)’’. A recomendação, de acordo coma Sociedade Europeia de Gastroenterologia eNutrição Pediátrica (ESPGAN), é:a) Tranquilizar os pais de que não há gravidadee iniciar alimentação pastosa.b) Orientar a postura do bebê pós-mamadase prescrever domperidona.c) Realizar ultrassonografia para pesquisarRGE e, se alterada, prescrever domperidona.d) Tranquilizar os pais de que não há gravidadee orientar a postura do bebê.e) Realizar pHmetria esofágica e, se alterada,prescrever bromoprida.

A

D

152
Q

Lactente, masculino, 3 meses de vida, com história de vômito pós-mamadas em grande quantidade, associado a baixo ganho de peso. Assinale a alternativa que não seria uma hipótese diagnóstica:

a) Estenose hipertrófica de piloro.

b) Alergia ao leite de vaca.

c) Doença de refluxo gastroesofágico.

d) Refluxo gastroesofágico fisiológico.

A

D

153
Q

Lactente é levado ao ambulatório de pediatria com 1 mês de vida devido à dificuldade na amamentação e ganho ponderal. As histórias gestacional e do parto foram sem intercorrências, com parto transvaginal, a termo. O lactente está em aleitamento materno exclusivo. Ao exame, apresenta-se choroso, com dificuldadepara manter a sucção ao peito, pescoço hiperextendido e arqueamento do tronco com tônus muscular elevado. Qual é o diagnóstico mais provável?

a) Alergia à proteína do leite de vaca.

b) Convulsão benigna do lactente.

c) Tétano neonatal.

d) Doença de Refluxo Gastroesofágico.

A

D

154
Q

Doença que Acomete cerca de 1 a 3/1.000 nascidos vivos, mais comum entre a raça branca. É um quadromais comum no sexo masculino e também é mais comum em primogênitos, embora alguns estudos questionem este último dado. Os mecanismos que produzem a hipertrofia desproporcional do piloro não são completamente conhecidos.A doença manifesta-se usualmente após as trêsprimeiras semanas de vida, com vômitos pós–alimentares que pioram progressivamente. Sãovômitos de características não biliosas, uma vezque a obstrução é proximal à ampola de Vater– ponto de escoamento da secreção biliar.Eventualmente, o quadro pode surgir já na primeirasemana ou até no quinto mês de vida.

A

Estenose hipertrófica de piloro

155
Q

Vômitos não biliosos após as refeições, palpação da oliva pilórica no exame abdominal e alcalose metabólica hipoclorêmica.

A

Estenose hipertrófica de piloro

156
Q

Tratamento da Estenose hipertrófica de piloro:

A

O tratamento inicial consiste na correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos. A terapia definitiva consiste na pilorotomia a Ramstedt, que consiste na secção parcial das fibras musculares do piloro.

157
Q

Menino, 2 meses, chega a unidade de emergênciacom história de vômitos não biliosospós-alimentares há 20 dias. Exame físico: Bomestado geral; irritado; FC = 140 bpm; FR = 50irpm; mucosas secas; choro sem lágrimas; fontanela levemente deprimida; turgor pastoso;sem outras alterações. QUAL O DISTÚRBIOÁCIDO-BÁSICO E ELETROLÍTICO ESPERADO:a) Alcalose metabólica e hipocloremia.b) Alcalose metabólica e hipercloremia.c) Acidose metabólica e hipocloremia.d) Acidose metabólica e hipercloremia.

A

A

158
Q

A mãe de um menino de 27 dias de vida o levaao pronto-socorro. Queixa-se de que, há 1semana, seu filho vomita após todas as mamadas.Relata que já o havia levado a outroserviço, onde foi orientada a não deixar o bebêdeitado após mamar. Refere que seguiu asorientações, sem melhora. A criança nasceua termo, de parto vaginal, sem intercorrências,pesando 3.750 gramas e está em aleitamentomaterno exclusivo. Exame clínico: recém-nascidoirritado, choroso, desidratado de algumgrau, emagrecido, FR: 48 ipm, peso atual:4.000 gramas. Abdome: ondas peristálticasvisíveis no epigástrio. Os demais dados deexame clínico são normais. Foram colhidos osseguintes exames complementares: Na+ =142 mEq/L, K+ = 3,5 mEq/L, Cl- = 92 mEq/L,U = 35 mg/dl, Cr = 0,3 mg/dl; Gasometria arterialem AA: pH = 7,48, pO2 = 98 mmHg, pCO2= 44 mmHg, HCO3 = 32 mEq/L, BE = +5, SatO2= 97%. Cite a principal hipótese diagnósticapara esta criança.

A

Estenose hipertrófica de piloro

159
Q

É uma síndrome caracterizada pelo aparecimentosúbito de náuseas e vômitos, em crisescíclicas que duram algumas horas ou dias, quese intercalam com períodos livres de quaisquersintomas. Os episódios costumam ter inícioentre dois e cinco anos de idade, embora possamestar presentes já em menores de umano. Embora a frequência dos episódios devômitos possa variar, a criança pode apresentar4 a 5 vômitos por hora durante 2 ou 3 dias,mais comumente nas primeiras horas da manhã.Esses episódios costumam ocorrer cercade 12 vezes por ano.

A

Síndrome dos vômitos cíclicos

160
Q

O tratamento da fase aguda da Síndrome dos vômitos cíclicos é feito com

A

hidratação e ondansetrona

161
Q

Qual laxante não deve ser prescrito para crianças menores de um ano e portadoras de
“paralisia cerebral’’, com constipação crônica?

A

ÓLEO MINERAL

162
Q

As regurgitações ocorrem em _____ % dos lactentes nos primeiros meses de vida, entre ___________-;

A
  • 80%
  • 2 e 4 meses
163
Q

Doença que consiste na presença
de contorção cervical nessas crianças (arqueamento
e postura anormal da cabeça), a partir de espasmos de extensão e torção repentinos do pescoço e está geralmente associado ao giro contínuo da cabeça de um lado para o outro

A

síndrome de Sandifer

164
Q

Como a DRGE se estabelece na criança?

A

Os fatores incluem a duração da
exposição esofagiana ao material refluído (que se relaciona com o número de episódios de refluxo e com a duração de cada um), à composição do material e à suscetibilidade do esôfago ao dano.

165
Q

Tratamento da DRGE na pediatria pode ser estabelecido com

A
  • Medidas dietéticas
  • Medidas posturais
  • Farmacoterapia: não tem benefícios comprovados e há possibilidade da ocorrência de efeitos graves, especialmente com o uso prolongado.
  • Cirurgia:a fundoplicatura é recomendada para os casos refratários ao tratamento conservador e que desenvolvem estenoses esofágicas
    ou doença pulmonar crônica.
166
Q

O diagnóstico da DRGE na pediatria pode ser estabelecido apenas pela anamnese e exame físico, especialmente nos casos típicos e em crianças maiores. Alguns exames que podem ser eventualmente solicitados são os seguintes:

A
  1. Seriografia esôfago-estômago-duodeno
  2. pHmetria esofágica prolongada
  3. Endoscopia digestiva
  4. Laringotraqueobroncoscopia