PED 1 - SÍNDROMES EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA Flashcards

1
Q

As doenças exantemáticas nada mais são do que um grupo de condições caracterizadas pelo surgimento agudo desta erupção. As doenças exantemáticas infecciosas têm uma evolução clínica que pode ser dividida em algumas fases.

A
  1. Período de Incubação
  2. Fase Prodrômica
  3. Fase Exantemática
  4. Fase de Convalescença
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2
Q

É o período que vai do momento do contágio (que corresponde à entrada do agente infeccioso no organismo) até o surgimento dos primeiros sinais e sintomas. Nele, o paciente já está infectado, mas não apresenta qualquer manifestação da doença. Ele se encerra quando surgem as primeiras manifestações clínicas.

A

Período de incubação

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3
Q

É uma fase que compreende os sintomas e sinais que surgem antes do aparecimento do exantema. Nela, o paciente já apresenta sinais e sintomas e é contagioso.

A

Fase Prodrômica

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4
Q

Muitos dos sinais e sintomas encontrados na fase Prodrômica são inespecíficos, incluindo sinais constitucionais como

A
  1. febre,
  2. mal-estar,
  3. adinamia e
  4. sintomas catarrais (obstrução nasal, coriza, hiperemia de orofaringe, lacrimejamento, conjuntivite).
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5
Q

A Fase Exantemática é caracterizada pelo surgimento do exantema. Os exantemas mais comuns são:

A
  1. maculopapulares ou

2. vesiculares.

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6
Q

Os exantemas maculopapulares são o aspecto encontrado mais comumente. Nos exantemas maculopapulares temos o predomínio de lesões maculares (apenas alteração da cor) e/ou papulares (lesões elevadas com menos de 0,5 cm de diâmetro).. São divididos em:

A

Morbiliforme
Rubeoliforme
Escarlatiniforme
Urticariforme

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7
Q

Caracteriza-se pela presença de __________, que são lesões de conteúdo líquido e seroso com até 1 cm de diâmetro. Essas lesões podem desenvolver um conteúdo purulento, passando a ser chamadas de _______. São exantemas chamados__________.

A

vesículas
pústulas

Exantemas vesiculares

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8
Q

A progressão dos exantemas pode

ser essencialmente:

A
  1. craniocaudal ou

2. centrífuga

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9
Q

Em algumas condições, o desaparecimento das lesões cutâneas pode ser acompanhado do surgimento de descamação. Se estiver presente, poderá ser de dois tipos:

A

Furfurácea

Lamelar ou laminar

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10
Q
● Primeira doença =
● Segunda doença = 
● Terceira doença =
● Quarta doença = 
● Quinta doença =
● Sexta doença =
A

MNEMÔNICO = SERFEiE

● Primeira doença > sarampo;
● Segunda doença > escarlatina;
● Terceira doença > rubéola;
● Quarta doença > doença de Filatov-Dukes (escarlatina atípica, não é mais considerada uma doença específica);
● Quinta doença > eritema infeccioso;
● Sexta doença > exantema súbito
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11
Q

Além de buscar por sinais característicos ou patognomônicos na fase prodrômica e exantemática, é importante que você sempre caracterize os seguintes pontos

A
  1. A idade do paciente
  2. História epidemiológica
  3. O padrão da febre
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12
Q

As doenças exantemáticas foram descritas em uma determinada ordem histórica e foram numeradas desta maneira:

A
  • Primeira doença → sarampo
  • Segunda doença → escarlatina
  • Terceira doença → rubéola
  • Quarta doença → doença de Filatov-Dukes (escarlatina atípica, não é mais considerada uma doença específica)
  • Quinta doença → eritema infeccioso
  • Sexta doença → exantema súbito
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13
Q

Quem é o agente etiológico do Sarampo?

A

O vírus do sarampo pertence ao gênero

Morbillivirus da família Paramyxoviridae.

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14
Q

Como e quando ocorre a transmissão do Sarampo?

A

Contato com secreções nasofaríngeas ou aerossol.

É transmissível de 3 dias antes até 4 ou 6 dias após o início do exantema

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15
Q

Quais são os dados clínicos mais marcantes

do quadro na Fase prodrômica do Sarampo?

A

Febre,
Conjuntivite com fotofobia,
Tosse e
Manchas de Koplik (patognomônico).

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16
Q

Quais são os dados clínicos mais marcantes

do quadro na Fase exantemática do Sarampo?

A

Exantema morbiliforme com progressão craniocaudal.

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17
Q

Quais são os dados clínicos mais marcantes

do quadro na Fase de convalescença do Sarampo?

A

Descamação furfurácea.

A tosse é a última manifestação a desaparecer.

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18
Q

Quais as 3 principais complicações VIRAIS da infecção por Sarampo?

A
  1. Pneumonia de células Gigantes
  2. Encefalite
  3. Panencefalite Esclerosante Subaguda (PES)
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19
Q

Quais as 2 principais complicações BACTERIANAS da infecção por Sarampo?

A
  1. Otite média aguda

2. Pneumonia bacteriana

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20
Q

Qual é a principal causa de morte em doentes com Sarampo?

A

Pneumonia

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21
Q

Qual a complicação bacteriana mais comum em doentes com Sarampo?

A
  1. Otite média aguda
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22
Q

A profilaxia pré-exposição contra o Sarampo é feita com a

A

Vacina

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23
Q

A profilaxia pós-exposição contra o Sarampo é feita com a

A
  1. Vacinação de bloqueio em até 72 horas;
  2. Imunoglobulina em até 6 dias (quando a vacina está contraindicada: gestantes suscetíveis, imunodeprimidos, menores de seis meses).
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24
Q

Após um caso de sarampo ser confirmado, deve ser feita a sua classificação de acordo com a fonte de infecção. Um caso cuja infecção ocorreu fora do país durante os 14 a 23 dias prévios ao surgimento do exantema, de acordo com a análise dos dados epidemiológicos ou virológicos, é chamado de

A

Caso Importado

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25
Q

Após um caso de sarampo ser confirmado, deve ser feita a sua classificação de acordo com a fonte de infecção. Quando é o primeiro caso ocorrido entre
vários casos de natureza similar e epidemiologicamente relacionados, encontrando-se a fonte de infecção no território nacional, é chamado de

A

Caso índice

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26
Q

Após um caso de sarampo ser confirmado, deve ser feita a sua classificação de acordo com a fonte de infecção. Quando é o primeiro caso identificado
após a confirmação da cadeia de transmissão sustentada (o vírus deve circular no país por mais de 12 meses, em uma mesma cadeia de transmissão), é chamado de:

A

Caso autóctone

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27
Q

Turista oriundo da Europa está em visita ao Brasil há 02 meses, sendo que há 05 dias iniciou com sintomas catarrais, evoluindo com sinal de Koplik e exantema maculopapular cefalocaudal. Mediante a suspeita de sarampo, é ERRADO afirmar que:

a) Deve-se providenciar o isolamento do paciente.
b) Faz-se necessário iniciar bloqueio vacinal, abrangendo as pessoas do mesmo domicílio, sala de trabalho, etc.
c) Trata-se de um caso alóctone (importado de outra localidade onde ocorreu a doença).
d) Trata-se de um caso autóctone (oriundo do mesmo local onde ocorreu a doença).

A

C

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28
Q

Nesta fase da doença pelo Sarampo, não há
manifestações clínicas. O período de incubação
dura entre:

A

8-12 dias

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29
Q

É nesta fase do Sarampo que começa a ocorrer a replicação do vírus em todas as células do corpo, inclusive no sistema nervoso central. Nela, terá início o processo de necrose do epitélio, multiplicação viral e formação das células gigantes

A

Fase prodrômica

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30
Q

No Sarampo, o período de transmissibilidade

se inicia cerca de

A

3 dias antes do exantema e vai até 4 a 6 dias após seu início.

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31
Q

A transmissibilidade do Sarampo gira em torno de

A

90%

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32
Q

O período de incubação do Sarampo é

A

10-12 dias

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33
Q

No Sarampo, a elevação da temperatura é progressiva

e atinge seu máximo

A

No início do exantema (no 2o ou 3o dia), decaindo progressivamente a partir daí.

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34
Q

O sarampo tem um enantema patognomônico, que é chamado de

A

Sinal de Koplik

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35
Q

As manchas de Koplik surgem entre _______dias antes do exantema e consistem em pequenas manchas brancoazuladas com 1 mm de diâmetro e halo eritematoso. São tipicamente identificadas
na ________, na altura dos pré-molares.

A
  1. Um e quatro dias

2. mucosa jugal

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36
Q

Criança de 9 meses apresentou febre, hiperemia
conjuntival bilateral com intensa fotofobia,
rinorreia e tosse por dois dias. Ao ser
examinada no terceiro dia do início dessas
manifestações, estava com 39ºC de temperatura,
prostrada e chorosa. Na orofaringe, na
parede interna das bochechas e na altura dos
pré-molares, apresentava pontos esbranquiçados
sobre uma superfície hiperemiada. Sem
outros achados. O diagnóstico mais provável
desse lactente é:

A

Sarampo

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37
Q

Doença exantemática em que o exantema tem progressão craniocaudal lenta e começa na fronte (próximo à linha de implantação capilar), na região retroauricular e na nuca. As lesões progridem para o tronco e atingem as extremidades no terceiro dia da fase exantemática.

A

Sarampo

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38
Q

No Sarampo, o exantema adquire aspecto acastanhado e desaparece na mesma sequência em que surgiu, dando lugar a uma fina descamação da pele, com aspecto furfuráceo (“semelhante a farelo”). Essa é a chamada fase:

A

Fase de Convalescença ou Remissão

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39
Q

Paciente de 5 anos que não recebeu as imunizações
do Calendário Básico do Ministério
da Saúde apresenta, há 3 dias, febre alta,
tosse seca com coriza hialina, mal-estar, olhos
hiperemiados com lacrimejamento e fotofobia.
Inicia exantema maculopapular atrás do pavilhão
auricular, disseminando-se rapidamente
para pescoço, face, tronco e extremidades,
acompanhado de febre, toxemia e rinorreia. A
principal hipótese diagnóstica é

A

Sarampo.

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40
Q

Doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente contagiosa. No início da doença surge febre, acompanhada de tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nas últimas 24 horas deste período surge, na altura dos pré-molares, o sinal de Koplik – pequenas
manchas brancas com halo eritematoso, consideradas
sinal patognomônico de:

A

Sarampo.

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41
Q

Em doentes com Sarampo, em qual faixa etária a morbidade e mortalidade são maiores

A

Menores de 5 e maiores de 20 anos

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42
Q

Os 4 principais fatores de risco associados ao aumento na morbimortalidade no Sarampo são

A
  1. Aglomerações,
  2. Desnutrição grave,
  3. Hipovitaminose A
  4. Quadros de imunossupressão.
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43
Q

É uma rara doença neurodegenerativa crônica e fatal, que ocorre cerca de sete a dez anos após a infecção pelo vírus do Sarampo. Ocorre principalmente em crianças que tenham tido a infecção antes dos 2 anos de idade.

A

Panencefalite esclerosante subaguda (PEES)

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44
Q

No Sarampo, não há tratamento específico. A internação hospitalar está indicada nos casos graves. As medidas de suporte incluem hidratação adequada,
uso de antipiréticos (como acetaminofeno; dipirona), uso de oxigênio umidificado (para os pacientes com comprometimento respiratório) e suporte ventilatório nos casos graves. A única droga realmente utilizada é

A

Vitamina A

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45
Q

Nos casos de Sarampo, a Organização Mundial de Saúde recomenda que se administre a vitamina A em todas as crianças em duas doses (no mesmo dia do diagnóstico e no dia seguinte) da seguinte forma:

  1. Menores de 6 meses:
  2. Entre 6 a 12 meses:
  3. Maiores de 12 meses
A
  1. Menores de 6 meses: 50.000 UI em cada dose.
  2. Entre 6 a 12 meses: 100.000 UI em cada dose.
  3. Maiores de 12 meses: 200.000 UI em cada dose.
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46
Q

A vacina contra sarampo disponibilizada na rede pública de saúde pelo Programa Nacional de Imunizações faz parte das vacinas:

A

Tríplice viral e da tetraviral, compostas por vírus VIVOS atenuados.

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47
Q

A Tríplice viral e a Tetraviral fazem parte do
Calendário Básico de Imunização da Criança
e são administradas, respectivamente, aos

A

12 meses

15 meses

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48
Q

E se um indivíduo não vacinado e que nunca
teve a doença entrar em contato com um caso
de sarampo, podem ser feitas:

A
  1. Vacinação de Bloqueio – até 72h!

2. Imunoglobulina – até 6 dias!

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49
Q

A vacina contra sarampo é uma vacina de agente vivo atenuado e está contraindicada em algumas situações. Uma alternativa para a proteção dos pacientes que não podem receber a vacina é o uso de

A

Imunoglobulina humana normal.

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50
Q

A mãe de uma criança de dois anos de idade
relata ao médico que sua filha esteve há 5
dias, por quatro horas, em convívio próximo com
uma colega de creche da mesma idade, que no
momento atual está com sarampo. Qual medida
de proteção deve ser aplicada?

A

Imunoglobulina humana normal.

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51
Q

Com relação à prevenção do sarampo, podemos
afirmar que,
a) Se a vacina com vírus vivo for administrada dentro de 24 horas após a exposição ao contágio, poderá evitar o aparecimento da doença.
b) Ultrapassado o prazo de 24 horas, após o contágio, está contraindicada a vacinação.
c) O uso de gamaglobulina evita o aparecimento da doença, independente do tempo ocorrido desde a exposição.
d) O uso da gamaglobulina está indicado somente para crianças imunodeprimidas.
e) Como se trata de vacina com vírus, seu uso está contraindicado em desnutridos.

A

A

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52
Q

Yuri tem três anos de idade e teve recentemente
uma doença exantemática de evolução febril
que foi diagnosticada como sarampo. O menor
tem um irmão de quatro meses, e a genitora está
preocupada com o mesmo. A conduta indicada
em relação ao irmão de Yuri é:

A

Imunoglobulina padrão.

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53
Q

Quais as 3 contraindicações ao uso da Vacina na profilaxia pós-exposição ao Sarampo?

A
  1. Gestantes
  2. Menores de 6 meses
  3. Imunossupressos.
  • Pois é vacina de vírus vivo atenuado
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54
Q

O SARAMPO É DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO

A

OBRIGATÓRIA E IMEDIATA

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55
Q

Quem é o agente etiológico da Rubéola?

A

O vírus da rubéola pertence ao gênero Rubivirus da família Togaviridae.

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56
Q

A transmissibilidade da Rubéola gira em torno de

A

50-60%

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57
Q

Na Rubéola, a fase prodrômica tem quadro clínico mais marcante :

A

Linfadenomegalia

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58
Q

A linfadenopatia da Rubéola pega 3 regiões:

A

Retroauricular
Cervical posterior
Occipital

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59
Q

Como e quando ocorre a transmissão da Rubéola?

A

Pelas secreções nasofaríngeas dos infectados.

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60
Q

Quais as 3 possíveis complicações da Rubéola?

A
  1. Púrpura trombocitopênica (1/3000)
  2. Encefalite (1/6000) - PEP (panencefalite esclerosante progressiva))
  3. Síndrome da Rubéola Congênita (mais grave)
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61
Q

Na Rubéola, a fase exantemática tem quadro clínico mais marcante :

A

Exantema maculopapular RÓSEO com progressão craniocaudal

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62
Q

O período de maior transmissibilidade da Rubéola vai de:

A

5 dias antes até 6 dias após o início do exantema

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63
Q

O período de incubação da Rubéola dura em torno

A

14 a 21 dias

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64
Q

Criança de 10 anos com febre, hiperemia conjuntival,
adenomegalias retroauriculares e que, 48 horas após, desenvolve um exantema discreto na face e no pescoço. A hipótese diagnóstica é:

A

Rubéola

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65
Q

Na Rubéola, os achados em exames inespecíficos são

pouco característicos e incluem

A

a. leucopenia,
b. neutropenia e
c. trombocitopenia discreta.

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66
Q

As complicações da rubéola também podem atingir o sistema nervoso central. As 2 que podem acontecer, apesar de incomuns, são

A
  1. encefalite pós-infecciosa

2. panencefalite progressiva (PEP)

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67
Q

Doença exantemática típica da infância que
tem evolução benigna nas crianças, mas
que, quando atinge gestantes, pode determinar
teratogenia:

A

Rubéola

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68
Q

Na Rubéola, não há tratamento específico! São usados apenas analgésicos e antipiréticos para controle da artralgia e da febre. O uso de imunoglobulina e corticoides pode ser considerado nos casos de trombocitopenia grave. No entanto, a profilaxia Pré-exposição é feita com

A

Vacina contra a rubéola (tríplice e tetraviral)

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69
Q

A vacinação contra a Rubéola integra o calendário de:

A

Crianças, adolescentes e adultos

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70
Q

Quais as 2 contraindicações/observações comuns da vacinação contra a Rubéola?

A
  1. mulheres grávidas e as

2. mulheres em idade fértil devem aguardar cerca de 30 dias após a vacinação para engravidar

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71
Q

a profilaxia Pós-exposição contra a Rubéola é feita com

A

A vacina tríplice viral, que deve ser administrada dentro de 72 horas após a exposição.

EXCETO EM GRÁVIDAS

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72
Q

A RUBÉOLA É DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA E IMEDIATA ?

A

SIM

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73
Q

Quem é o agente etiológico causador do Eritema infeccioso?

A

Parvovírus B19. Pertence ao gênero Erythrovirus

da família Parvoviridae.

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74
Q

Como ocorre a transmissão do Eritema infeccioso?

A

Pelas gotículas de saliva e secreções nasofaríngeas

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75
Q

No Eritema infeccioso, o vírus é eliminado entre 7 e 11 dias após a infecção inicial. Na fase em que surge o exantema o paciente já NÃO elimina mais o vírus. Qual o dado clínico mais marcante do quadro?

A

Exantema

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76
Q

O Exantema do Eritema Infeccioso possui 3 fases:

A
  • 1ª fase: face esbofeteada.
  • 2ª fase: exantema rendilhado.
  • 3ª fase: recidiva do exantema por estímulos..
77
Q

“L.O.T., feminina, branca, 9 anos e 7 meses, aluna de escola municipal de Canoas (RS), apresenta exantema de morfologia reticular iniciado há mais de uma semana, inicialmente com intenso eritema em ambas hemifaces e, presentemente, mais acentuado em membros superiores e no tronco, tendo apresentado períodos de regressão seguidos de recrudescimento do rash. Recebeu tratamento com anti-histamínico oral por 4 dias, sem evidência de resposta a tal terapêutica. Nega ocorrência de febre, prurido ou de qualquer outra manifestação associada ao quadro.” Qual é o agente mais provavelmente envolvido nesse caso e qual o tempo de afastamento da escola que deve ser determinado à paciente para evitar risco de contágio de colegas e professores, respectivamente?

A

Parvovírus; não é necessário o afastamento

da aluna nesse momento.

78
Q

É uma síndrome pouco comum, caracterizada pela associação de febre com prurido e eritema com edema doloroso nas mãos e pés, seguindo uma distribuição em “luvas e meias”. O quadro está associado basicamente à infecção pelo parvovírus B19.

A

Síndrome Papular-Purpúrica em “Luvas e Meias”’

79
Q

A causa viral mais bem documentada de aplasia eritrocitária, em pacientes com hemólise crônica ou imunocomprometidos e em fetos “in útero”, é:

A

Parvovírus B19.

80
Q

Pré-escolar, 5 anos, com 3 dias de febre (38,5°C), associada a coriza e tosse seca. Apresenta eritema malar intenso, com aspecto de “bofetada’’ e exantema com aspecto “rendilhado’’ em tronco, membros e nádegas. O provável diagnóstico é

A

Eritema Infeccioso

81
Q

A manifestação clínica classicamente descrita no exantema causado pelo parvovírus B19 é a presença de:

A

Eritema acentuado nas bochechas

82
Q

Maria Júlia, uma menina de três anos de idade,
comparece ao posto de saúde com febre
baixa e eritema de face há três dias. Há um
dia surgiu também eritema em tronco, nádegas
e membros. Mantém bom estado geral e apetite
preservado. Exame físico: ausência de
adenomegalias e hepatoesplenomegalia. O
diagnóstico mais provável é:

A

Eritema infeccioso.

83
Q

Quem é o agente etiológico do EXANTEMA SÚBITO?

A

Herpes-vírus humano 6 (tipo 7 em um percentual menor).

Fazem parte do gênero Roseolovirus da subfamília beta-herpesvirinae da família Herpesviridae

84
Q

A faixa etária mais comum do EXANTEMA SÚBITO?

A

6-15 meses idade

85
Q

Período de incubação do EXANTEMA SÚBITO?

A

5-15 dias

86
Q

No EXANTEMA SÚBITO, dentre as manifestações
da fase prodrômica, a que tem como característica
mais marcante é a :

A

Febre alta

87
Q

No EXANTEMA SÚBITO, a febre tipicamente desaparece em crise após 72 horas. O que significa esse desaparecimento “em crise”? É o desaparecimento repentino, de uma hora para a outra. Após essa fase, surge

A

Fase exantemática: lesões maculopapulares róseas, não pruriginosas, morbiliforme.

88
Q

No EXANTEMA SÚBITO, como essas lesões exantemáticas progridem?

A

surge no tronco e daí se dissemina para a cabeça e extremidades, de forma centrífuga.

89
Q

Criança com 1 ano de idade é levada para uma consulta por apresentar, há 5 dias, discreta rinorreia, leve vermelhidão conjuntival, febre alta (Tax 39ºC), porém sem febre nas últimas 24 horas. Ao exame, a criança apresenta-se com leve hiperemia de faringe, linfadenopatia cervical, afebril, discreto exantema não pruriginoso no tronco e no pescoço. O caso relatado sugere se tratar de

A

Exantema súbito.

90
Q

A complicação mais comum, encontrada em até um terço dos pacientes com exantema súbito, é

A

Crise febril

91
Q

Não há necessidade de qualquer tratamento para os quadros de exantema súbito, apenas o uso de antipiréticos para a febre. O tratamento específico está reservado para quadros mais graves, como os de encefalite ou PALE, principalmente nos imunodeprimidos. As drogas utilizadas incluem

A

ganciclovir, cidofovir e foscarnet,

92
Q

Paciente do sexo feminino, 2 anos e 6 meses, é levada pela mãe ao atendimento médico de emergência por apresentar exantema de aparecimento súbito, com lesões maculopapulares rosadas. Essas lesões apareceram no dia anterior, inicialmente no tronco, disseminando para cabeça e extremidades. A mãe refere que a criança apresentou febre alta (39-40°C), sem outros sintomas. Chegou a procurar atendimento médico, porém não foi encontrada razão para a febre. Logo após a normalização da temperatura, apareceram as lesões. O diagnóstico mais provável e sua etiologia, respectivamente, são:

A

Exantema súbito / herpes vírus humano 6

ou 7.

93
Q

Lactente, 1 ano e 6 meses de idade, iniciou quadro de febre elevada associada à irritabilidade e à anorexia. No quarto dia de evolução, a febre cessou abruptamente e iniciou exantema maculopapular rosado no tronco, que se disseminou para face e extremidades. Ao exame, observa-se linfoadenomegalia cervical e hiperemia do cavum. O exantema durou 3 dias e desapareceu sem descamação. O agente etiológico e o diagnóstico
são:

A

Herpesvírus humano 6 e 7 e Exantema súbito.

94
Q

Lactente de 7 meses de idade chega para
avaliação médica com antecedente de febre
alta, 39,5 graus Celsius, persistente por três
dias, e sem qualquer outra alteração nesse
período, exceto irritabilidade. Os pais levaram
a criança para avaliação médica e foram orientados
a dar antitérmicos e a colher exames de
sangue, porém recusaram a coleta. A criança
permaneceu um dia afebril e agora é trazida
novamente à consulta por apresentar manchas
rosadas, inicialmente vistas no tronco, e não
pruriginosas. Ao exame: lactente em bom estado
geral, afebril, com exantema maculopapular
em tronco, leve hiperemia de membranas
timpânicas bilateralmente, e sem outras alterações.
Qual a hipótese diagnóstica e etiologia?

A

Roséola infantil ou exantema súbito ou sexta

doença, agente Herpesvírus Humano 6 e 7.

95
Q

Qual o diagnóstico diferencial mais comum do Exantema Súbito e como diferenciá-los?

A

Farmacodermia (nessa, o eritema vem com prurido, diferente do Exantema súbito)

96
Q

Quem é o agente etiológico da VARICELA?

A

Vírus varicela-zóster. Faz parte da subfamília

alfa-herpesvirinae da família Herpesviridae.

97
Q

Como e quando ocorre a transmissão da VARICELA?

A

Através de secreções orofaríngeas ou no
fluido das lesões por aerossol e contato
direto

O período de transmissão vai de dois dias
antes do início do exantema até todas as
lesões tornarem-se crostas.

98
Q

Na Varicela, o exantema tem distribuição e progressão, respectivamente:

A
distribuição = Centrípeda
progressão = Centrífuga
99
Q

Quais as 4 principais complicações da Varicela?

A
  1. Impetigo
  2. Complicações neurológicas: ataxia cerebelar
  3. Varicela Progressiva
  4. Síndrome de Varicela Congênita
100
Q

Qual é a principal complicação bacteriana?

A

Infecção secundária das lesões

101
Q

Profilaxia pré-exposição da Varicela

A

Vacina tetraviral - 15 meses MS e 12 e 15 meses SBP

102
Q

Profilaxia pós-exposição da Varicela

A
  1. vacina (em até cinco dias) ou

2. imunoglobulina humana antivaricela-zóster (em até 96h).

103
Q

Uma criança com varicela apresenta como

característica principal:

A

Presença de variados tipos de lesões em vários estágios de evolução em uma região do corpo.

104
Q

O período de incubação da Varicela é

A

10 e 21 dias

105
Q

Fase Prodrômica da Varicela dura +/-

A

1-2 dias

106
Q

A principal característica clínica da Varicela é

A

Exantema polimórfico e pruriginoso

107
Q

Fase Exantemática da Varicela dura +/-

A

3-7 dias

108
Q

A evolução natural e comum das lesões na Varicela é

A

Vesícula - Pústula - Crosta

109
Q

Como essas lesões da Varicela progridem?

A

As primeiras lesões em geral surgem no couro cabeludo, na face e no tronco.

110
Q

A síndrome da varicela congênita propriamente dita costuma ser encontrada apenas quando a infecção materna tiver ocorrido em qual período de gestação

A

Nas primeiras 20 semanas.

111
Q

Doença exantemática que se apresenta com vesículas agrupadas acompanhando o trajeto do dermátomo.

A

herpes-zóster

112
Q

Crianças com varicela que fazem uso de ácido acetilsalicílico como antitérmico podem apresentar uma síndrome caracterizada por encefalopatia grave e degeneração gordurosa do fígado. Essa alteração é denominada síndrome de:

A

Reye.

113
Q

Criança, 4a, com história de varicela há 10 dias, apresenta dificuldade para deambular com marcha cambaleante há 1 dia. O DIAGNÓSTICO MAIS PROVÁVEL É:

A

Cerebelite.

114
Q

A Varicela Progressiva é mais comum nos

A

imunocomprometidos!

115
Q

Qual medicamento usado no tratamento da Varicela é capaz de modificar o curso da doença

A

Aciclovir

116
Q

Os pacientes que vão receber o aciclovir oral são aqueles com RISCO de doença mais grave ou de complicações. As principais situações em que o uso do Aciclovir oral deve ser considerado no tratamento da Varicela são:

A

a. pacientes com mais de 12 anos (não gestantes);
b. crianças com mais de 12 meses com doenças cutâneas ou pulmonares crônicas;
c. indivíduos que usam corticoide sistêmico em dose não imunossupressora e por tempo curto ou intermitente, ou que usam corticoide inalatório;
d. indivíduos que fazem uso crônico de salicilatos;
e. quando é o segundo caso em um mesmo domicílio.

117
Q

As principais indicações para o uso aciclovir venoso são:

A

a. Doença grave ou progressiva (envolvimento visceral);
b. RN
c. Imunossupressão (incluindo a corticoterapia em dose imunossupressora);

118
Q

Em casos de imunodeficiência, o tratamento da Varicela será SEMPRE feito com o aciclovir por via

A

Intravenosa

119
Q

A Imunoglobulina Humana Antivaricela Zóster (IGHAVZ) deve ser administrada até 96 horas após a exposição. Para saber se há indicação de IGHAVZ, você deve responder “sim” às três perguntas seguintes:

A

1º) O comunicante é suscetível?
2º) Houve o contato significativo com o VVZ?
3º) Esse suscetível é uma pessoa com risco especial de varicela grave?

120
Q

O que fazer nessas situações em relação à VACINA ou IMUNOGLOBULINA?

Situação 1: paciente com imunossupressão grave, sem história prévia de doença, cujo irmão mais novo, que mora na mesma casa, está com varicela iniciada há 24 horas.

Situação 2: gestante, sem história prévia de doença ou de vacina, cujo filho mais velho está com varicela iniciada há 48 horas.

Situação 3: lactente, seis meses, sem história prévia de doença, cujo irmão mais velho, que mora na mesma casa, está com varicela identificada há poucas horas.

Situação 4: lactente, seis meses, sem história prévia de doença, internado para realizar cirurgia ortopédica, está em pós-operatório quando tem contato com criança na mesma enfermaria com varicela.

Situação 5: lactente, onze meses, sem história prévia de doença, internado para realizar cirurgia ortopédica, está em pós-operatório quando tem contato com criança na mesma enfermaria com varicela.

A
Situação 1: recomendar a imunoglobulina.
Situação 2: recomendar a imunoglobulina.
Situação 3: nada a se fazer no momento.
Situação 4: recomendar a imunoglobulina.
Situação 5: recomendar a vacina.
121
Q

Em seu 2º dia de internação no alojamento conjunto, uma puérpera recebe o diagnóstico de varicela. Seu filho nasceu de termo, com peso adequado, e não apresenta qualquer alteração ao exame físico. A conduta a ser tomada em relação a este Recém-Nascido (RN) é:
a) Tranquilizar a mãe, enfatizando o caráter benigno dessa doença, e manter o RN sob rígida observação por 10 a 14 dias.
b) Administrar imunoglobulina hiperimune antivaricela
zóster (VZIG) ao RN.
c) Prescrever aciclovir à mãe, para evitar contaminação do leite do seio pelo agente da
doença.
d) Administrar ao RN a 1ª dose de vacina tetravalente
viral (“MMR-V”).

A

B

122
Q

Criança, 3 anos, com síndrome nefrótica em
uso de corticoide VO há 1 mês, interna para
realizar pulsoterapia. Durante a hospitalização,
a criança do leito ao lado desenvolve
varicela. Qual a conduta imediata para o paciente
nefrótico?

A

Aplicar imunoglobulina especifica.

OBS: O paciente é imunodeprimido,
pois faz corticoterapia sistêmica em
dose imunossupressora (está internado para
pulsoterapia). É claro que não poderá receber
a vacina.

123
Q

Menina, 5 anos, com síndrome nefrótica de lesões mínimas, em tratamento com prednisona VO há um mês (2 mg/kg/dia), admitida com o diagnóstico de varicela. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS DE ISOLAMENTO E TERAPÊUTICAS NESSE CASO:
a) Unidade de isolamento, sendo desnecessária
a pressão negativa; aciclovir IV e imunoglobulina
contra varicela zóster (VZIG).
b) Unidade de isolamento com pressão negativa;
ganciclovir IV.
c) Unidade de isolamento com pressão negativa;
aciclovir IV.
d) Unidade de isolamento, sendo desnecessária
a pressão negativa; aciclovir IV.
e) Unidade de isolamento com pressão negativa;
aciclovir IV e imunoglobulina contra varicela zóster (VZIG).

A

C

124
Q

Quem é o agente etiológico da Escarlatina?

A

Streptococcus pyogenes ou estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GAS) produtor de exotoxina
pirogênica.

125
Q

Como ocorre a transmissão da Escarlatina?

A

Pelo contato com gotículas de saliva ou secreção nasal da pessoa infectada.

126
Q

Quanto dura a fase de pródromos da Escarlatina?

A

24-48 h

127
Q

Quais os pródromos da Escarlatina

A

Faringite OU Piodermite

128
Q

A progressão da Escarlatina é

A

Craniocaudal, rápida e mais intenso em dobras

129
Q

A Fase exantemática da Escarlatina dura

A

3-4 dias

130
Q

A Fase exantemática da Escarlatina começa na região do

A

Pescoço

131
Q

Qual é o tratamento da Escarlatina?

A

Penicilina.

132
Q

Doença que geralmente cursa com faringite + exantema micropapular + sinal de Filatov e Pastia +
língua em morango

A

Escarlatina

133
Q

Presença de palidez perioral é chamado de sinal

A

SInal de Filatov

134
Q

Na Escarlatina, quando há Intensificação do exantema em dobras, dá-se nome de sinal

A

Sinal de Pastia

135
Q

Menino de 9 anos apresenta febre elevada,
amigdalite pultácea, petéquias no palato,
exantema maculopapular difuso com intensificação
nas dobras flexurais e palidez peribucal
que se iniciou há 5 dias. A principal hipótese
diagnóstica e conduta indicada neste
caso incluem respectivamente:

A

Escarlatina - administração de penicilina por

via parenteral.

136
Q

Pré escolar com 5 anos de idade, sexo masculino,
é atendido no posto de saúde com história de febre alta há 24h (temperatura axilar de 39.5oC ), em regular estado geral, revelando apenas faringe hiperemiada e adenomegalia cervical. O médico do posto prescreve
amoxicilina por via oral e solicita retorno em 24 horas. Cerca de 18 horas após, a criança retorna com uma erupção cutânea maculopapular localizada em face e tronco, poupando a região perioral, avermelhada, que clareia à digitopressão. O exame da orofaringe revela uma língua coberta por uma camada branca com áreas hiperemiadas e com hipertrofia de papilas, além de placas mucopurulentas em amígdalas, faringe e úvula hiperemiadas e edemaciadas. O exantema é mais acentuado nas pregas poplíteas e face anterior do cotovelo, formando linhas. Pergunta-se: Qual o agente etiológico provável dessa doença?

A

Estreptococo beta hemolítico do grupo A

Escarlatina

137
Q

Um menino com 11 anos de idade recebe o
diagnóstico de escarlatina. O agente etiológico
e o possível tratamento são, respectivamente:

A

Streptococcus do grupo A; amoxacilina.

138
Q

Paciente de 4 anos, há 36 horas com quadro febril, evoluindo com “rash’’ cutâneo do tipo maculopapular, vermelho intenso, áspero, poupando dobras de flexão e associado com palidez perioral. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Escarlatina.

139
Q
A presença de Febre alta por pelo menos cinco dias,
associada a pelo menos quatro dos cinco
critérios apresentados a seguir:
- Conjuntivite bilateral bulbar não exsudativa.
- Alterações nos lábios e cavidade oral.
- Linfadenopatia cervical.
- Exantema polimórfico.
- Alterações de extremidades.

Fecha diagnóstico de:

A

Doença de KAWASAKI

140
Q

Qual é a principal complicação da doença de KAWASAKI?

A

Aneurismas coronarianos

141
Q

Na fase aguda, qual é o tratamento da doença de KAWASAKI?

A
  1. imunoglobulina intravenosa e

2. AAS em dose anti-inflamatória.

142
Q

Menino com 2 anos de idade é atendido com história de febre alta há 6 dias acompanhada por irritabilidade, hiperemia bilateral de conjuntivas sem exsudato, exantema maculopapular em tronco, abdome e raiz de membros, hiperemia de lábios e mucosa oral, presença
de gânglio submandibular direito com 1,5 cm de diâmetro e discreto edema nos tornozelos. O restante do seu exame físico é normal. Neste caso, cite o diagnóstico:

A

Doença de Kawasaki

143
Q

A forma clássica da doença de Kawasaki é bem descrita e você verá como é fácil reconhecê-la nos enunciados. Quando não é instituído nenhum tratamento que interrompa o curso natural da doença, vamos observar três fases clínicas. Essa fase é marcada pela febre e outras manifestações agudas. Dura entre 1 e 2 semanas.

A

Fase aguda

144
Q

A forma clássica da doença de Kawasaki é bem descrita e você verá como é fácil reconhecê-la nos enunciados. Quando não é instituído nenhum tratamento que interrompa o curso natural da doença, vamos observar três fases clínicas. Essa fase é marcada por descamação, trombocitose, pico de surgimento dos aneurismas coronarianos e risco aumentado de morte súbita. Dura cerca de 3 semanas.

A

Fase subaguda

145
Q

Essa fase da Doença de Kawasaki, tem início quando
todos os sinais clínicos desaparecem e se encerra quando a Velocidade de Hemossedimentação (VHS) se normaliza. Dura até por 6 a 8 semanas após o início da doença

A

Fase de convalescença

146
Q

Para definirmos que estamos diante de um quadro de doença de Kawasaki são necessários

A

5, de 6 critérios clínicos

147
Q

Menino de 3 anos, com febre alta há 8 dias apresenta linfadenomegalia de cadeia cervical anterior direita, eritema de orofaringe, eritema da língua com papilas proeminentes, conjuntivite bilateral não exsudativa, exantema polimorfo troncular e inchaço endurado nas mãos e pés. Tratado com cefalosporina de 1ª geração,
quadro evolui sem melhora. Apresenta, 3 semanas após o início do quadro, massa pulsátil em região axilar direita. Qual diagnóstico e qual exame é imprescindível para conduzir o paciente adequadamente?

A

Doença de Kawasaki

Ecocardiograma bidimensional com Doppler.

148
Q

Lactente de 10 meses, sexo feminino, é internada
por apresentar história de sete dias de febre entre 38 e 39ºC, “garganta inflamada’’ e vermelhidão pelo corpo. Apresenta, ao exame físico, irritabilidade, hiperemia conjuntival, rash áspero em tronco e membros, vermelhidão em região malar e lábios, língua em framboesa e pequenos gânglios cervicais palpáveis com 0,5 cm e consistência fibroelástica. Os primeiros
exames revelam: Hemograma: Hb 8,5 g/dL; Hto 35%; 18.000 leucócitos/mm3, 65% neutrófilos, 15% de bastões, 15% linfócitos, 5% monócitos; 840.000 plaquetas/mm3; PCR 10,5 mg/ dl; AST 65 U/L; ALT 82 U/L. A melhor conduta terapêutica enquanto se complementa a investigação diagnóstica para a paciente é:

A

Gamaglobulina endovenosa.

149
Q

A transmissão do Sarampo ocorre no período de

A

Até 6 dias antes do exantema

150
Q

A presença de vesículas e úlceras na cavidade oral + lesões papulovesiculares nas mãos e pés indica a

A

Doença mão-pé-boca

151
Q

A Doença mão-pé-boca é causada, principalmente, pelo

A

Coxsackie A16

152
Q

É uma doença caracterizada por febre alta, odinofagia, e lesões vesiculares e ulceradas localizadas principalmente na faringe posterior, não disseminadas
por toda a cavidade oral, como na doença mão-pé-boca.

A

Herpangina

153
Q

Marina está com 4 anos de idade e é levada
ao Pronto Atendimento, pois há 4 dias vem
apresentando febre, fezes amolecidas, sem
muco ou sangue e, há 1 dia, dor para deglutir.
Ao exame clínico apresenta erupção maculopapular
em nádegas e pequenas pápulas e
vesículas na palma das mãos e plantas dos
pés, além de hiperemia da mucosa oral com
úlceras no palato. O agente etiológico mais
provável é o:

A

Vírus coxsackie.

154
Q

Doença cujo O principal agente é o vírus Epstein-Barr

A

SÍNDROME DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA

155
Q

Como ocorre a transmissão da SÍNDROME DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA?

A

Pelo contato com a saliva de indivíduos infectados, mesmo assintomáticos (infecção latente com eliminação intermitente do vírus).

156
Q

São características da doença: Doença insidiosa, fadiga, faringite, adenomegalia generalizada, esplenomegalia e hepatomegalia. Maioria dos pacientes apresenta exantema após uso de amoxicilina ou ampicilina.

A

SÍNDROME DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA

157
Q

Quais as 2 alterações laboratoriais mais comuns na SÍNDROME DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA?

A
  • Atipia linfocitária.

- Presença de anticorpos heterófilos em maiores de quatro anos.

158
Q

Adolescente de 14 anos procura pronto-socorro com quadro de febre há 4 dias, dor de garganta, mal-estar e um exantema que surgiu nas últimas horas. Porém, há 10 dias, refere indisposição, mal-estar generalizado, cefaleia e náuseas. A dor de garganta vem piorando, inclusive dificultando a ingestão de alimentos sólidos, mas permitindo a ingestão de líquidos sem problemas. A paciente nega vômitos, diarreia e contato com pessoas doentes. Há um dia, resolveu se automedicar com 2 doses de amoxicilina (que tinha em casa). Ao exame físico, encontrava-se em bom estado geral, eutrófica, febril (39°C), apresentando exantema morbiliforme difuso; edema supraorbitário discreto, hipertrofia bilateral das amígdalas cobertas por exsudato cinza irregular; algumas petéquias em palato e úvula; linfadenopatia cervical posterior bilateral e baço a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Hemograma colhido na urgência: 17.000 leucócitos com 50% de linfócitos, sendo 15% atípicos e 140.000 plaquetas. O diagnóstico mais provável para esse quadro é:

a) Amigdalite bacteriana.
b) Mononucleose infecciosa.
c) Doença de Kawasaki.
d) Dengue.

A

D

159
Q

O diagnóstico de mononucleose infecciosa na criança nem sempre é fácil de ser comprovado, especialmente
em crianças com pouca idade. Qual teste laboratorial você recomendaria para a comprovação diagnóstica da mononucleose infecciosa em uma criança de dois anos de idade?
a) Biópsia ganglionar.
b) Testes que pesquisam anticorpos heterófilos.
c) A pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra o antígeno capsídeo do vírus Epstein-Barr (anti-VCA).
d) Nenhum teste específico, apenas manifestações clínicas sugestivas como amigdalofaringite, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia, associadas ao hemograma com leucocitose e linfocitose.
e) Hemograma demonstrando a presença de linfócitos atípicos e alteração discreta da função hepática.

A

C

160
Q

As complicações da SÍNDROME DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA NÃO são comuns, mas algumas delas são bastante peculiares.

A

RUPTURA ESPLÊNICA (< 0,5%)
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (< 5%)
SINTOMAS NEUROLÓGICOS e HEMATOLÓGICOS

161
Q

Manifesta-se por sintomas de distorção visual de formas e tamanhos (metamorfopsia) e pode ser um sintoma inicial.

A

Síndrome de Alice no país das maravilhas

162
Q

Escolar de oito anos é levado à consulta por apresentar febre alta há 10 dias. Exame físico: edema palpebral, petéquias no palato, exsudato amigdaliano, adenomegalia cervical anterior e posterior, fígado palpável a 3,5 cm do RCD e baço a 2,5 cm do RCE. Qual o exame para diagnóstico e qual o tratamento?

a) Aspirado de medula óssea e corticoterapia.
b) Hemograma e antibioticoterapia.
c) Bacterioscopia e cultura da secreção faríngea e antibioticoterapia.
d) Sorologia para vírus de Epstein-Barr e observação clínica

A

D

163
Q

Menina de 7 anos de idade com febre de 38,5°C há 5 dias. Ao exame físico, regular estado geral, com
linfadenopatia de cadeias cervicais anteriores, cervicais posteriores e inguinais, bilateralmente, com gânglios de 1,5 a 2,0 cm de diâmetro, fibroelásticos, levemente dolorosos à palpação. Observa-se hiperemia e hipertrofia de tonsilas. Ao hemograma, nota-se leucocitose (20.800/mm³), com 70% de linfócitos, sendo 20% deles atípicos. Considerando o diagnóstico mais provável, indique a opção CORRETA.
a) Nesses casos, a linfocitose é predominantemente às custas de linfócitos B.
b) A pesquisa de anticorpos heterófilos costuma ser negativa nesta faixa etária.
c) Se não for instituída a terapia com amoxicilina prontamente, há risco de rotura de baço.
d) O linfoma de Burkitt pode ser uma das complicações tardias do quadro.
e) Devido à alta taxa de linfócitos atípicos, recomenda-se a realização imediata de biópsia de gânglio.

A

D

164
Q

Escolar de seis anos, procedente de Paris, é levado à consulta por apresentar febre alta há quatro dias. No
exame físico, apresenta edema palpebral, petéquias no palato, exsudato amigdaliano, adenomegalias bilaterais cervicais anteriores e posteriores, discreto rash cutâneo macular, fígado palpável a 3,5 cm do RCD e baço a 2,5 cm do RCE. Para confirmar o diagnóstico mais provável, deve-se realizar os exames:
a) IgG e IgM para vírus da dengue.
b) IgG e IgM para capsídio viral para Epstein-Barr.
c) Hemograma e aspirado de medula óssea.
d) Plaquetas, VSG e ecocardiograåa.
e) Pesquisa de IgM e IgG para sarampo.

A

B

165
Q

Quem é o agente etiológico da ESCARLATINA?

A

Streptococcus pyogenes ou estreptococo beta-hemolítico do Grupo A (GAS) produtor de exotoxina
pirogênica

166
Q

Como ocorre a transmissão da ESCARLATINA?

A

Pelo contato com gotículas de saliva ou secreção nasal da pessoa infectada.

167
Q

Quais são os dados clínicos mais marcantes do quadro da ESCARLATINA?

A

● Quadro de faringite estreptocócica associado a exantema micropapular (pele em lixa) com a presença de sinais clássicos (Filatov e Pastia). O exantema descama após alguns dias (nas extremidades a descamação é lamelar).
● Enantema que evolui em duas fases: língua em morango branco e língua em morango vermelho

168
Q

Qual é o tratamento da ESCARLATINA?

A

Penicilina

169
Q

A história desses pacientes tem início com odinofagia e febre na ausência de tosse. No exame físico,
encontramos faringe hiperemiada, amígdalas aumentadas e cobertas com exsudato, petéquias no palato e adenomegalia cervical. Nenhum desses dados é patognomônico ou exclusivo da faringite estreptocócica, mas guarde essa imagem por ora. Nas questões sobre essa doença, muitas vezes não é sequer descrito o exame completo da orofaringe, diz-se apenas que o paciente queixa-se de odinofagia.

QUAL FASE CLÍNICA?

A

FASE PRODRÔMICA

170
Q

O exantema costuma surgir 24 ou 48 horas após o início das manifestações clínicas, mas também pode ser a manifestação inicial. O exantema é bem típico e é o ponto mais importante para estabelecermos o diagnóstico.

QUAL FASE CLÍNICA?

A

FASE EXANTEMÁTICA

171
Q

Qual é o aspecto das lesões e como progridem na ESCARLATINA?

A

numerosas lesões papulares puntiformes eritematosas, que sofrem clareamento à digitopressão. Ao tocarmos o paciente, percebemos que a pele encontra-se áspera, como se fosse uma lixa ou a “pele de um ganso” (ainda que você não saiba como é a pele de um ganso, guarde o aspecto em lixa). Esse exantema surge em torno do pescoço e se dissemina para o tronco e extremidades. É mais intenso nas áreas de dobras, como nas axilas, região inguinal e prega cubital (essa intensiåcação recebe o nome de sinal de Pastia – veja ). A face em geral é poupada, mas pode haver hiperemia na região malar com palidez peribucal, o que caracteriza o sinal de Filatov, como mostrado na As regiões palmar e plantar também costumam ser poupadas. Guarde muito bem esses dois sinais e aposte que pelo menos um deles estará descrito no enunciado de um caso de escarlatina.

172
Q

O que ocorre quando essas lesões desaparecem?

A

pós três ou quatro dias, o exantema começa a
desaparecer, deixando uma fina descamação, lembrando a descamação que ocorre após uma queimadura solar. A descamação começa na
face e vai descendo, podendo durar por semanas. Nas extremidades pode ocorrer uma descamação lamelar,
acometendo a região periungueal ou palmoplantar

173
Q

Faringite + exantema micropapular + sinal de Filatov e Pastia + língua em morango =

A

Escarlatina

174
Q

Em relação às doenças exantemáticas, assinale a alternativa CORRETA:
a) O exantema súbito é causado pelo Herpes vírus 6 e 7, apresenta febre durante 3 a 5 dias sucedido pelo
exantema após cessar a febre.
b) A mononucleose infecciosa é causada pelo Epstein-Barr vírus, sendo indicado tratamento com ganciclovir na maioria dos casos.
c) O eritema tóxico é uma doença que pode acometer o pré-escolar, apresenta-se com a “face esbofeteada” e é causado pelo Parvovírus B19.
d) Escarlatina acomete crianças entre 3-15 anos de idade, sendo comum febre, dor de garganta, sinais de
Pastia e Filatov e é causada pelo estafilococo beta-hemolítico do grupo A

A

A

175
Q

Uma criança apresenta exantema eritematoso puntiforme, palidez perioral e linhas nas dobras de flexão, com posterior descamação extensa. Esses achados são característicos do diagnóstico de:

a) Eritema infeccioso.
b) Meningococcemia.
c) Escarlatina.
d) Sarampo.
e) Síndrome de Kawasaki

A

C

176
Q

As exotoxicinas A, B e C, que são toxinas eritrogênicas, são produzidas por bactérias infectadas por determinados bacteriófagos. A bactéria que produz essas toxinas e a doença causada por ela são,
respectivamente:
a) Haemophilus inýuenzae; epiglotite.
b) Klebsiella; síndrome do choque tóxico.
c) Estreptococo do grupo B; escarlatina.
d) Estafilococo; síndrome da pele escaldada.
e) Estreptococo do grupo A; escarlatina.

A

E

177
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da DOENÇA DE KAWASAKI ?

A
● Com base em critérios clínicos.
Febre alta por pelo menos cinco dias, associada a pelo menos quatro dos cinco critérios apresentados a
seguir:
» Conjuntivite bilateral bulbar não exsudativa;
» Alterações nos lábios e cavidade oral;
» Linfadenopatia cervical;
» Exantema polimórfico;
» Alterações de extremidades.
178
Q

Qual é o tratamento da DOENÇA DE KAWASAKI ?

A

Na fase aguda: imunoglobulina intravenosa e AAS em dose anti-inýamatória

179
Q

Qual é a principal complicação da DOENÇA DE KAWASAKI ?

A

● Aneurismas coronarianos.

180
Q

Menina de 3 anos consulta no pronto atendimento por irritabilidade progressiva, prostração e febre há 5 dias. Refere dor no pescoço devido à presença de uma adenopatia cervical esquerda com 3 cm em seu maior eixo. Ao exame físico, a paciente está em bom estado geral, hidratada, com conjuntivite não purulenta bilateral, exantemas maculares em tórax e abdome e importante descamação da pele nos pés e nas mãos. O diagnóstico clínico mais provável é:

a) Mononucleose infecciosa.
b) Toxoplasmose.
c) Histoplasmose.
d) Dengue.
e) Doença de Kawasaki.

A

E

181
Q

A doença de Kawasaki é a causa mais comum de cardiopatia adquirida em crianças em alguns países
desenvolvidos. Com base em seus critérios diagnósticos, pode-se afirmar o seguinte:
a) A conjuntivite é sempre bilateral e acompanhada de exsudato e prurido, o que facilita a sua identificação
por parte dos pais ou cuidadores. Por isso, a conjuntivite é reportada em mais de 90% dos casos.
b) O exantema pode ser do tipo maculopapular ou vesicobolhoso, o que proporciona diagnóstico diferencial
com a síndrome de Stevens-Johnson.
c) A adenomegalia cervical é geralmente unilateral e é o critério diagnóstico menos frequentemente
observado de todos os seis preconizados.
d) A presença de febre é praticamente universal, mas em casos não tratados regride no máximo em uma
semana, sendo um forte diagnóstico diferencial com dengue, em nosso mei

A

C

182
Q

Menino de 3 anos, com febre alta há 8 dias, apresenta linfadenomegalia de cadeia cervical anterior direita, eritema de orofaringe, eritema da língua com papilas proeminentes, conjuntivite bilateral não exsudativa, exantema polimorfo troncular e inchaço endurado nas mãos e pés. Tratado com cefalosporina de 1ª geração, quadro evolui sem melhora. Apresenta, 3 semanas após o início do quadro, massa pulsátil em região axilar

direita. Qual exame é imprescindível para conduzir o paciente adequadamente?
a) Ecocardiograma bidimensional com Doppler.
b) Tomograåa computadorizada da massa axilar.
c) Exérese cirúrgica para biópsia da massa axilar.
d) Punção aspirativa da massa guiada por ultrassom

A

a

183
Q

Menina, 2a, é trazida pela mãe à unidade de emergência por febre há 7 dias, aparecimento de feridas na boca e secreção ocular não purulenta há 3 dias. Vacinação em dia. Exame físico: FR = 22 irpm; FC = 132 bpm; T = 38,9°C; descorada +/4+, anictérica; pescoço: linfonodo palpável em cadeia cervical direita 3-4 cm; pele: exantema polimorfo principalmente em tronco; olhos: hiperemia ocular não purulenta bilateralmente; orofaringe: língua em framboesa e queilite; membros: eritema em palmas de mão e plantas de pé. A CONDUTA É:

a) Penicilina benzatina.
b) Hidratação.
c) Imunoglobulina humana.
d) Vitamina A

A

C

184
Q

Na doença de Kawasaki, a complicação clássica é o aneurisma coronariano. Para evitar sua ocorrência, devese instituir uma terapêutica baseada no uso combinado de:

a) Antibiótico e gamaglobulina humana.
b) Ácido acetilsalicílico e gamaglobulina humana.
c) Ácido acetilsalicílico e corticoide.
d) Ciclofosfamida e gamaglobulina humana.
e) Ciclofosfamida e plasmaférese.

A

B

185
Q

Lactente de 10 meses, sexo feminino, é internada por apresentar história de sete dias de febre entre 38 e
39ºC, “garganta inýamada’’ e vermelhidão pelo corpo. Apresenta, ao exame físico, irritabilidade, hiperemia
conjuntival, rash áspero em tronco e membros, vermelhidão em região malar e lábios, língua em framboesa e
pequenos gânglios cervicais palpáveis com 0,5 cm e consistência åbroelástica. Os primeiros exames revelam:
Hemograma: Hb 8,5 g/dL; Hto 35%; 18.000 leucócitos/mm3, 65% neutróålos, 15% de bastões, 15%
linfócitos, 5% monócitos; 840.000 plaquetas/mm3; PCR 10,5 mg/dl; AST 65 U/L; ALT 82 U/L. A melhor
conduta terapêutica enquanto se complementa a investigação diagnóstica para a paciente é:
a) Penicilina benzatina intramuscular.
b) Corticosteroide endovenoso.
c) Gamaglobulina endovenosa.
d) Penicilina cristalina e clindamicina por via endovenosa.
e) Sintomáticos por se tratar de quadro viral mais provavelmente.

A

C

186
Q

Criança do sexo masculino, 5 anos, foi internada por apresentar 10 dias de febre, hiperemia ocular,
rachaduras nos lábios, exantema polimorfo difuso e um gânglio doloroso em região inguinal direita de 3,0 cm de diâmetro. À entrada, realizou um ecocardiograma, que foi normal. Durante a internação, recebeu gamaglobulina endovenosa e ácido acetilsalicílico com boa evolução e regressão clínica completa. Em relação a essa patologia assinale a INCORRETA:
a) Caso a febre retorne em 48-72 horas, deve ser repetida a gamaglobulina.
b) Deve-se manter o ácido acetilsalicílico em baixas doses na fase subaguda da doença.
c) Os corticosteroides podem ser utilizados caso a febre persista apesar de pelo menos duas doses de
imunoglobulina.
d) A realização de novo ecocardiograma é desnecessária.
e) O risco de formação de aneurismas seria maior caso o paciente fosse menor de 6 meses de idade e não
tivesse recebido gamaglobulina

A

D

187
Q

Febre sem sinais localizatórios é deånida quando o quadro febril?

a) Tem duração menor que 7 dias e história/exame físico não revelam a causa da febre.
b) Tem duração menor que 3 dias e história/exame físico não revelam a causa da febre.
c) Tem duração maior que 10 dias e história/exame físico não revelam a causa da febre.
d) Tem duração maior que 14 dias e história/exame físico não revelam a causa da febre.

A

A

188
Q

Agente etiológico da síndrome mão-pé-boca:

A

Vírus coxsackie.

189
Q

Qual a principal complicação bacteriana do sarampo clássico?

a) Encefalomielite
b) Adenite mesentérica
c) Otite média
d) Púrpura trombocitopênica
e) Diarreia infecciosa

A

C