PED 03 - IMUNIZAÇÕES E SÍNDROMES URINÁRIAS Flashcards

1
Q

É aquela que induz o sistema imunológico do hospedeiro a desenvolver anticorpos específicos contra determinado agente infeccioso e permite a
formação de células de memória. É conseguida através da VACINAÇÃO.

A

Imunização ativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

É aquela conseguida através da administração exógena de anticorpos pré-formados contra determinado agente infeccioso. É obtida pela administração de SOROS ou IMUNOGLOBULINAS. A proteção é apenas temporária.

A

Imunização passiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

são compostos por anticorpos heterólogos (de outra espécie);

A

Soros

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

são compostas por anticorpos homólogos (humanos).

A

imunoglobulinas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

São vacinas de agentes não vivos em
que o sacarídeo da cápsula bacteriana
é conjugado a um antígeno proteico, desencadeando
uma resposta imune T-dependente
e sendo capaz de estimular o sistema
imune de crianças com menos de dois anos.

A

Vacinas conjugadas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

São substâncias utilizadas em algumas
vacinas não vivas e que atuam como imunopotencializadores

A

Adjuvantes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Dentre as contraindicações gerais às vacinas, são consideradas Verdadeiras:

A
  1. reação anafilática em dose prévia;
  2. vacinas de agentes vivos em imunossuprimidos e
  3. gestantes.
  4. Neoplásicos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

É uma imunidade considerada rápida, inespecífica e consiste em uma primeira linha de defesa contra
os agentes infecciosos. Está presente mesmo
antes da exposição a esses agentes e inclui
mecanismos diversos, como a resposta das células
natural killer, a ativação do sistema complemento
e o sistema fagocitário.

A

imunidade inata

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

É uma imunidade que caracteriza-se por sua especificidade e também pela possibilidade de desenvolvimento de memória imunológica duradoura.
O estabelecimento da memória imunológica
permite que a reexposição a um antígeno desencadeie
uma resposta imune mais rápida e
eficaz (resposta secundária), em comparação
à resposta encontrada na primeira exposição
a esse mesmo antígeno (resposta primária).

A

imunidade adaptativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

A administração de imunoglobulina humana,
após uma exposição a um paciente com hepatite
B é um exemplo de:

A

Imunização passiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Considera-se imunidade passiva homóloga, a administração de anticorpos obtidos de:

a. um irmão, ou pai e mãe
b. um doador da comunidade
c. um ou mais irmãos, ou pai e mãe
d. um ou mais doadores da comunidade.

A

D

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Em relação à imunização, é CORRETO afirmar
que:
a) A imunização passiva artificial é adquirida
pela inoculação de anticorpos protetores específicos
(soro hiperimune de convalescente ou imunoglobulina humana).
b) A imunização ativa natural é adquirida por
via transplacentária.
c) A imunização passiva natural é adquirida
como consequência de infecção, quando há
manifestação clínica da doença.
d) A imunização ativa artificial é adquirida
como consequência de infecção, quando não
há manifestação clínica da doença.A

A

A

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

A principal distinção que fazemos é entre as vacinas constituídas por agentes vivos e as constituídas por agentes não vivos.
São consideradas vacinas VIVAS:

A

BCG
Rotavírus
Poliomielite oral
Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba)
Tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela)
Febre amarela
Varicela
Dengue

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Dentre as contraindicações gerais às vacinas, são consideradas Falsas (mais comuns):

A
  1. doenças comuns benignas,
  2. hospitalização,
  3. desnutrição,
  4. corticoterapia em dose não imunossupressora.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A principal distinção que fazemos é entre as vacinas constituídas por agentes vivos e as constituídas por agentes não vivos.
São consideradas vacinas NÃO VIVAS:

A

Hepatite B
Anti-hemófilos
Poliomielite inativada
Tríplice bacteriana (DTP - difteria, tétano e coqueluche)
Influenza injetável
Pneumo 10
Meningo C/ ACWY
Hepatite A
HPV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Em relação às vacinas vivas ou atenuadas,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) O patógeno é cultivado para diminuir sua capacidade patogênica a partir de métodos químicos ou físicos; entretanto, ele mantém sua capacidade antigênica.
b) A imunização com agentes vivos é geralmente
preferível à imunização com vacinas
mortas, devido à resposta superior e duração
mais prolongada.
c) São exemplos de vacinas vivas: a BCG,
Febre Amarela, Sarampo, vacina conta hepatite
B e rotavírus.
d) A vacinação por vacinas vivas tem por objetivo
substituir uma infecção natural perigosa, por
uma infecção não perigosa mas imunizante.
e) As vacinas vivas ou atenuadas promovem
no indivíduo o desenvolvimento de imunidade
humoral e celular.

A

C

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

As vacinas podem ser administradas por várias
vias. As vacinas de agentes não vivos em geral
são administradas por via intramuscular. Já
as vacinas de agentes vivos podem ser administradas
por via intradérmica, subcutânea,
oral ou intramuscular. Via oral são:

A
  1. vacina oral contra poliomielite (vacina de agente vivo atenuado) e
  2. vacina oral contra o rotavírus humano.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

As vacinas podem ser administradas por várias vias. As vacinas de agentes não vivos em geral são administradas por via intramuscular. Já as vacinas de agentes vivos podem ser administradas por via intradérmica, subcutânea, oral ou intramuscular.
Via intradérmica são:

A
  1. BCG
  2. antirrábica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

As vacinas podem ser administradas por várias vias. As vacinas de agentes não vivos em geral são administradas por via intramuscular. Já as vacinas de agentes vivos podem ser administradas por via intradérmica, subcutânea, oral ou intramuscular.
Via subcutânea são:

A
  1. tríplice viral,
  2. tetra viral,
  3. febre amarela e
  4. varicela.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

As vacinas podem ser administradas por várias vias. As vacinas de agentes não vivos em geral são administradas por via intramuscular. Já as vacinas de agentes vivos podem ser administradas por via intradérmica, subcutânea, oral ou intramuscular.
Via intramuscular são:

A
  1. tríplice bacteriana,
  2. hepatite B,
  3. pneumocócica,
  4. meningocócica,
  5. anti-hemófilo tipo b,
  6. hepatite A,
  7. HPV.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Não é sempre que as vacinas podem
ser aplicadas simultaneamente e não é
sempre que não é necessário respeitar algum
intervalo entre doses de vacinas diferentes.
Assim. A vacina contra _______________não deve
ser administrada no mesmo dia que a vacina
__________ ou que a vacina _______________
em menores de dois anos. Já a vacina _____________ e a vacina__________ podem ser administradas simultaneamente; se não forem, deve ser respeitado um intervalo de 30 dias.

A

a. febre amarela
b. tríplice viral
c. tetra viral
d. Tríplice viral
e. varicela

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

São falsas contraindicações à realização de
vacinas todas as estimativas abaixo, exceto :
a) História familiar de convulsões.
b) Exposição recente a doenças infecciosas.
c) Reação de hipersensibilidade após administração
de imunobiológico.
d) Gravidez da mãe ou de outro contato domiciliar.
e) Convalescença de doenças agudas.

A

C

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Lactente de dois meses, nascido de parto domiciliar
e nunca vacinado, com quadro provável
de imunodeficiência congênita, em boas
condições clínicas, é levado ao posto de saúde
para receber orientação quanto à vacinação.
A conduta adequada é aplicar:

A

Somente vacinas de agentes inativados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Segundo o Manual de Normas de Vacinação do
Programa Nacional de Imunizações, as vacinas
de bactérias ou vírus atenuados são contraindicadas
nas seguintes situações, exceto:
a) Imunodeficiência congênita.
b) Imunodeficiência adquirida.
c) Desnutrição.
d) Pacientes com neoplasia maligna.
e) Tratamento com corticosteroides em esquemas
imunossupressores.

A

C

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Qual da vacina está CI em crianças imunodeprimidas? a. Hepatite B b. BCG c. Influenza d. VIP
B
26
Criança com 4 meses de idade procura UBS para receber vacinas atrasadas. A mesma ficou internada por 15 dias devido quadro de bronquiolite. Mãe está preocupada porque a criança só recebeu vacinas até 2 meses de idade. Assinale a alternativa contendo as vacinas que deverá receber hoje. a) Meningo C e Pneumo10. b) Meningo C, Penta, UOP, Pneumo10. c) Meningo C e retorno em 1 mês para as outras vacinas. d) Meningo C, Penta (DPT, HIB, Hep B), VIP, Rotavírus, Pneumo10.
D
27
Criança de 12 meses de idade chega ao Centro de Saúde para uma consulta de rotina. A caderneta de Saúde da Criança mostra que somente foram realizadas as vacinas da criança até os seis meses de idade. Considerando o atual calendário de vacinas do Ministério da Saúde, quais vacinas devem ser dadas a essa criança? a) Pneumocócica 10-valente + tríplice viral. b) Pneumocócica 10-valente + meningocócica C. c) Pneumocócica 10-valente + vacina tetra viral. d) Pneumocócica 10-valente + pólio oral
A
28
A primeira dose da vacina Hepatite B deve ser idealmente aplicada nas primeiras
12 horas de vida
29
Crianças maiores de 6 meses e adolescentes não vacinados devem receber 3 doses da vacina Hepatite B no esquema
0, 1 e 6 meses
30
a vacina Penta do MS protege contra:
difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae b (conjugada
31
as três primeiras doses da vacina contra a Poliomielite, aos 2, 4 e 6 meses, devem ser feitas obrigatoriamente com a
VIP
32
As duas doses da vacina VOP são feitas
15 meses 4 anos
33
Vacinas dadas ao nascer:
BCG Hep B
34
Vacinas aos 2 meses
Pentavalente Polio (VIP) Pneumo10 Rotavírus
35
Vacinas aos 3 meses
Meningo C
36
Vacinas aos 5 meses
Meningo C
37
Vacinas aos 6 meses
Pentavalente Polio (VIP) Pneumo10 Rotavírus
38
Vacina aos 9 meses
Febre amarela
39
Vacinas aos 12 meses
Tríplice viral Meningo C Pneumo 10
40
Vacinas aos 15 meses
Hep A - DOSE ÚNICA DTP - REFORÇO Poliomielite (VOP) - - REFORÇO Tetraviral (tríplice + varicela)
41
Vacinas aos 4 anos
DTP Polio (VOP) Febre amarela Varicela
42
Adolescente
HPV Meningo ACWY
43
O reforço do tétano dado de 10 em 10 anos é a
dT
44
O período de latencia da vacina da Febre amarela é de
10 dias
45
A BCG deve ser dada até a faixa etária de\_\_\_\_\_\_\_\_, pela via\_\_\_\_
\< 5 anos Intradérmica
46
Se criança fez BCG e não tem cicatriz vacinal, deve-se
NÃO REVACINAR
47
São eventos adversos da BCG
úlcera \> 1 cm, abscesso subcutâneo frio e linfadenopatia supurada
48
São CI ao uso da BCG:
\< 2 kg (adiar a vacina), imunodeprimidos, afecção dermatológica no local de aplicação.
49
Deve-se vacinar com BCG um lactente exposto ao HIV logo após o nascimento?
SIM
50
A _____ deve ser evitada em contactante de imunodeprimidos.
VOP
51
A administração de doses iniciais de _______ reduz o risco, já raro, de poliomielite vacinal.
VIP
52
Um evento adverso da VOP é
Poliomielite vacinal
53
A 1ª e a 2ª dose da vacina Rotavírus pode ser feita até o limite de
1ª dose: ate 3 meses e 15 dias 2ª dose: até 7 meses e 29 dias
54
A vacina de Rotavírus, se aplicada inadvertidamente, deve ter conduta de
Nunca reaplicar
55
A vacina de Febre amarela deve ser dada no PNI em ______ e \_\_\_\_\_\_\_. Pode ser dada até a faixa etária máxima de:
9 meses e 4 anos 59 anos
56
Sobre a imunização contra Febre Amarela, em pacientes \> de 5 anos NÃO VACINADO, deve-se:
Fazer apenas 1 dose
57
Sobre a imunização contra Febre Amarela, em pacientes \> de 5 anos VACINADO COM 1 DOSE ANTES DOS 5 ANOS, deve-se:
Fazer apenas 1 reforço
58
Sobre a imunização contra Febre Amarela, em pacientes \> de 5 anos VACINADO APÓS OS 5 ANOS, deve-se:
Não fazer reforço
59
O principal evento adverso pós vacina de Febre amarela é
encefalite.
60
São CI ao uso da vacina contra Febre amarela:
1. imunodeprimidos, 2. gestante, 3. mulheres que estejam amamentando criança com menos de seis meses, 4. história de anafilaxia a ovo. 5. \< 6 meses
61
Quanto à vacinação BCG, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde? a) Não deve ser administrada nos filhos de mãe HIV positivas. b) Deve ser realizada o mais precocemente possível, preferencialmente logo após o nascimento. c) Caso não haja cicatriz vacinal após o 1º mês de vida, a criança deve ser revacinada. d) A revacinação ocorre em todo território nacional a partir dos 6 anos de idade. e) O sintoma adverso mais frequente é a febre até 72 h após a aplicação.
B
62
Um comunicante (contato) de hanseníase pode ter indicação de imunoprofilaxia com qual vacina presente no Calendário Nacional de Vacinações do Brasil?
BCG
63
É CI absoluta para uso de vacina contra Febre amarela em paciente HIV +, se:
CD4 \< 15% OU CD4 \< 200
64
Em relação à vacina BCG, pode-se afirmar que: a) Não deve ser aplicada em recém-nascidos com peso inferior a 2.500 gramas. b) Deve ser aplicada logo após o nascimento em recém-natos de mães sabidamente bacilíferas. c) É composta por antígenos do Mycobacterium tuberculosis, protegendo contra todas as formas de tuberculose na infância. d) No Brasil, não é mais recomendada a segunda dose para a profilaxia da tuberculose em crianças e adolescentes. e) É administrada por via intramuscular.
A
65
A tríplice viral é administrada por via subcutânea, na dose de 0,5 ml. A primeira dose é administrada aos 12 meses (tríplice viral) e a segunda aos 15 meses (na tetra viral; mais detalhes a seguir). Para indivíduos de até 29 anos, recomendam- se
2 doses
66
A tríplice viral é administrada por via subcutânea, na dose de 0,5 ml. A primeira dose é administrada aos 12 meses (tríplice viral) e a segunda aos 15 meses (na tetra viral; mais detalhes a seguir). Entre 30 e 49 anos, recomenda-se apenas
1 dose
67
A tríplice viral é administrada por via subcutânea, na dose de 0,5 ml. A primeira dose é administrada aos 12 meses (tríplice viral) e a segunda aos 15 meses (na tetra viral; mais detalhes a seguir). Entre Profissionais de saúde, recomenda-se
2 doses
68
O paciente não pode receber imunoglobulinas durante os\_\_\_\_\_ que sucedem a administração da vacina tríplice viral.
14 DIAS
69
A vacina contra Varicela deve ser feita na fx etária de\_\_\_\_\_\_, sendo que o limite etário máximo é\_\_\_\_\_\_\_
4 anos Máximo até \< 7 anos (6a11m29d)
70
Vacina contra a Varicela em \< 5 anos:
Tríplice viral + Tetra viral + Varicela
71
Vacina contra a Varicela entre 5 - 7 anos:
Tríplice viral + Tríplice viral + Varicela + Varicela
72
Vacina contra a Varicela \> 7 anos:
Tríplice viral + Tríplice viral até 29 anos
73
Você recepciona um RN, filho de mãe HBsAg (+) e HBeAg (+). As medidas apropriadas para evitar a aquisição da doença pelo recém- -nascido que você irá prescrever serão:
Vacina anti-hepatite B e imunoglobulina hiperimune intramuscular até 12 horas de vida.
74
A vacina tetra viral corresponde à imunização contra quais doenças?
Sarampo Rubéola Caxuma Varicela
75
Deve-se pedir sorologia pós-vacinal para profissionais de saúde vacinados com\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_. Se sorologia feita 1 a 2 meses pós esquema vacinal for NEGATIVA deve-se\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ . Se sorologia feita apenas 6 meses pós esquema vacinal for NEGATIVA deve-se\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_.
a. Vacina contra Hepatite B b. Repetir 3 doses c. Fazer 1 dose e repetir nova sorologia
76
Se paciente \> 7 anos não for vacinado contra Hepatite B, deve-se\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_-
Vacinar 3 doses. Considerando doses prévias.
77
A vacinação contra Hepatite B é recomendada aos profissionais de saúde, como medida preventiva. A realização das três doses da vacina não garante a soroconversão de alguns indivíduos, sendo necessária a realização de doses de reforço. O exame solicitado para avaliar a existência de anticorpos pós- -vacinação é:
Anti-HBs.
78
A vacina pentavalente engloba:
Difteria Tétano Coqueluxe Influenza Hep B
79
As crianças devem receber três doses da vacina pentavalente \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_, e dois reforços da vacina tríplice bacteriana \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_. Após isso, recebem o reforço com a vacina _____ a cada \_\_\_\_\_\_.
a. dois, quatro e seis meses b. 15 meses e aos 4 anos c. dT d. 10 anos
80
Após 7 anos, crianças, adolescentes e adultos NÃO VACINADOS recebem\_\_\_\_\_\_\_\_ doses da vacina \_\_\_\_\_\_, com intervalo mínimo de _______ dias entre ela.
a. 3 doses b. dT c. 30 dias
81
Algumas crianças, por apresentarem eventos adversos associados à vacinação contra a TRÍPLICE BACTERIANA, podem ter seus esquemas modificados e por isso recebem a\_\_\_\_\_\_\_ ou a vacina\_\_\_\_\_\_\_\_\_.
DTPa (acelular) ou DT (dupla infantil)
82
A vacina dTpa tem indicação para:
Gestantes \> 20semanas ou puérperas Profissionais de saúde
83
A vacina DTPa também estará indicada em substituição à DTP nas seguintes situações
Doença convulsiva crônica Cardiopatias/pneumopatias Doenças neurológicas RN que permaneça internado RN prematuro extremo Crianças com neoplasias
84
A idade máxima para aplicação da DTP é de
6 anos 11 meses e 29 dias.
85
Você atende um escolar de 8 anos que sofreu um acidente em um parquinho (queda de um brinquedo) e apresenta ferimentos extensos, profundos e sujos em membros superiores, inferiores e face. Além da limpeza das lesões, qual a conduta profilática em relação ao tétano, considerando que seu calendário vacinal encontra-se atualizado de acordo com o programa nacional de imunizações?
Reforço com vacina dT na adolescência.
86
Criança de 4 meses evoluiu com episódio de Síndrome hipotônica hiporresponsiva nas primeiras 24 horas após a vacinação com DPT celular. Aos 6 meses deverá ser indicada:
DTPa
87
A vacina contra o Haemophilus influenzae é aplicada na forma da pentavalente em \_\_\_\_\_\_com intervalos de \_\_\_\_\_\_\_, iniciando-se aos _____ meses.
a. 3 doses b. 60 dias c. 2 meses (2, 4 e 6 meses)
88
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B: a) Deve ser evitada nas crianças com antecedente de convulsão febril. b) Pode ser dada para crianças acima de 2 meses com esquema de duas doses. c) Pode ser dada em dose única nas crianças acima de 1 ano de idade. d) Deve ser evitada nas crianças com alergia à proteína do ovo. e) Deve ser evitada nas crianças que apresentaram reação vacinal à vacina tríplice acelular.
C
89
A vacina contra o Haemophilus influenzae no esquema de 6m a 9 anos, é feita em\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ doses, se primovacinação.
2 doses na Primovacinação
90
A vacina contra o Haemophilus influenzae no esquema em \> 9 anos, é feita em quantas doses?
1 dose
91
Paciente com anafilaxia a OVO pode ou não receber vacina contra o Haemophilus influenzae ?
SIM
92
A campanha de 2020 da vacina contra o Haemophilus influenzae engloba as faixas etárias de:
6m a \<6 anos 55-59 anos
93
crianças nas seguintes situações não fazem o esquema sequencial VIP/VOP, recebendo apenas a VIP:
1. Crianças imunodeprimidas 2. Crianças que estejam em contato domiciliar ou hospitalar com pessoa imunodeprimida 3. Pessoas submetidas a transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea. 4. Crianças com história de paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior de VOP. 5. Crianças filhas de mãe HIV+ antes da definição diagnóstica. Filhos de mãe HIV positivo antes da definição diagnóstica e crianças com HIV/aids devem receber a VIP e, quando não disponível esta vacina, deve- -se utilizar a VOP.
94
A vacina Penta acelular e Hexa acelular é composta de:
Penta acelular: DTPa + Hinflu + VIP Hexa acelular: DTPa + Hinflu + VIP + Hep B
95
Vacina PNM 10 valente é usada na faixa etária limite de
\< 5 anos
96
Vacina PNM 13 valente é usada para
\> 5 anos, com HIV, CA, Transplante (SEM PNM 10)
97
Vacina PNM 23 valente é usada para
\> 2 anos com Comorbidades ou Idosos institucionalizados
98
A vacina Meningo C é usada até fx etária limite de
\< 5 anos
99
A vacina Meningo ACWY é usada em
Adolescentes 11 a 12 anos
100
A vacina contra Hepatite A é dada até fx etária limite de \_\_\_\_\_\_. Usada pelo PNI \_\_\_\_\_
a. \< 5 anos b. Em 15 meses
101
A vacina contra o HPV é indicada em 2 doses para MENINAS e MENINOS na fx etária de \_\_\_\_\_
Meninas 9-14 anos Meninos 11-14 anos
102
Em portadores de HIV/AIDS ou de 9-26 anos, em ambos os sexos, vacina contra o HPV deve ser dada em\_\_\_\_\_\_\_. Além disso, mulheres até\_\_\_\_\_ anos podem ser vacinadas.
``` 3 doses (0-2-6meses) 45 anos ```
103
Desde o segundo semestre de 2012, o Estado de São Paulo introduziu para a primeira e a segunda doses de vacina contra poliomielite a Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP) no calendário estadual das crianças. Em 2013, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite foi realizada em única fase, utilizando a Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) no mês de junho. A explicação para estas alterações considera que: a) As duas estratégias foram realizadas para diminuir os custos operacionais com a vacinação contra poliomielite, considerando que o último caso da doença no Brasil aconteceu em 1989. b) A mudança da vacina oral para a vacina inativada foi para diminuir os custos, e a estratégia de campanha em fase única aconteceu devido à diminuição de casos no mundo, portanto reduziu-se o risco de reintrodução do vírus selvagem. c) A primeira mudança ocorreu pela preocupação com a paralisia pós-vacinal enquanto evento adverso da VOP, que, embora seja evento raro, é grave, e a segunda mudança ocorreu para diminuir custos operacionais com campanhas. d) A primeira estratégia foi realizada por causa da preocupação com a paralisia pós-vacinal enquanto evento adverso da VOP, e a segunda, devido à ausência de risco de reintrodução do vírus selvagem no Brasil. e) A mudança da VOP para a VIP ocorreu para diminuir os riscos da paralisia pós-vacinal, ainda que rara, e a segunda ocorreu porque, devido à heterogeneidade da cobertura no país, é necessário manter uma etapa de campanha.
E A introdução da vacina inativada nas primeiras doses do esquema teve como objetivo diminuir o risco, já pequeno, de paralisia flácida associada à vacina. O risco é maior nas primeiras doses; quando o esquema é iniciado com a vacina inativada, o risco é praticamente abolido. As campanhas nacionais de vacinação devem continuar ocorrendo pois, no Brasil, ainda que tenhamos uma alta cobertura vacinal, esta ainda é heterogênea. Por esse motivo, podem ser reunidas condições favoráveis para o surgimento de bolsões de suscetíveis não vacinados. Nesse sentido, as campanhas auxiliam a evitar a reintrodução do vírus selvagem a partir dos países endêmicos.
104
Dentre as indicações formais do Ministério da Saúde para uso de vacina antipólio injetável em detrimento da oral, NÃO se inclui: a) Imunossupressão congênita ou adquirida. b) Crianças, filhos de mãe HIV positivo antes da definição diagnóstica. c) Crianças em contato intradomiciliar com pessoas imunossuprimida, que necessitem receber a vacina. d) Crianças com síndrome diarreica persistente ou crônica.
D
105
A vacina é recomendada no primeiro semestre de vida com o objetivo de proteger de forma antecipada as crianças da faixa etária de seis a 24 meses, nas quais se observa a maior carga de complicações decorrentes da infecção pelo rotavírus.
VORH
106
A vacina contra o Rotavírus é administrada aos _____ (1ª dose) e \_\_\_\_\_\_meses (2ª dose) com intervalo de ______ semanas entre as doses. O intervalo mínimo entre as doses é de _____ dias.
2 meses 4 meses 8 semanas 30 dias
107
A primeira dose da vacina contra o Rotavírus pode ser administrada entre _______ até a idade máxima de \_\_\_\_\_\_\_\_. Já a segunda dose só pode ser administrada até os \_\_\_\_\_\_\_\_\_.
a. 1m e 15 dias b. 3m e 15 dias c. 7m e 29 dias
108
As ITU são comuns na infância e tendem a ser recorrentes. A pielonefrite aguda na infância pode acarretar na formação de cicatrizes renais com perda de função renal. Além disso, a infecção urinária pode indicar a presença de anomalia anatômica ou funcional subjacente. No primeiro ano de vida, as ITU são mais comuns em qual sexo? E após o 1o ano de vida?
MASCULINO FEMININO
109
É caracterizada por um processo inflamatório que acomete a bexiga;
CISTITE
110
É caracterizada pelo acometimento do parênquima renal.
PIELONEFRITE
111
É o marcador clínico utilizado para identificar os quadros de pielonefrite na criança com ITU.
FEBRE
112
A Etiologia das ITUs na pediatria são por Bactérias colônicas, entre as quais, a principal é? Já Em meninos maiores de um ano, qual é?
Escherichia coli Proteus tanto comum quanto E. coli
113
Outros agentes causadores de ITU na pediatria incluem
Klebsiella, Enterococos, Pseudomonas e Staphylococcus saprophyticus.
114
SÃO FATORES DE RISCO PARA ITU NA PEDIATRIA
Sexo feminino; Ausência de circuncisão em meninos; Obstrução urinária; Disfunção miccional; Constipação
115
Tratamento na Cistite
Tratamento ambulatorial por 3-5 dias; opções incluem sulfametoxazol-trimetoprim, nitrofurantoína, amoxicilina.
116
Tratamento na Pielonefrite: O tratamento dos quadros de suspeita de pielonefrite deve ser iniciado mesmo antes dos resultados da urinocultura, pela potencial gravidade da infecção. O tratamento terá uma duração entre 7 a 14 dias. Quando a criança é internada, não é necessário que todo o tratamento seja feito em ambiente hospitalar.
Tratamento hospitalar ou ambulatorial por 7-10 a 14 dias. Tratamento hospitalar com ceftriaxona ou ampicilina com aminoglicosídeo. Tratamento ambulatorial com cefixima, ciprofloxacina, amoxicilina-clavulanato, sulfametoxazol-trimetoprim, algumas cefalosporinas.
117
A Investigação por imagem na ITU é necessária nas crianças com \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_para avaliação de anomalias subjacentes.
infecção febril
118
Nos lactentes com ITU febril, deve-se realizar:
USG RENAL
119
Na presença de alterações na USG RENAL, solicitar
uretrocistografia miccional.
120
O agente etiológico mais frequente nas infecções urinárias em crianças é: a) Proteus sp. b) E. coli. c) Pseudomonas sp. d) Enterobacter sp. e) Klebsiella sp.
B
121
Os agentes mais frequentes da infecção urinária na criança são: a) E. coli e Enterobacter sp. b) Proteus sp. e Serratia sp. c) Enterobacter sp. e Serratia sp. d) E. coli e Serratia sp. e) E. coli e Proteus s
E
122
É uma malformação congênita que consiste na presença de folhetos membranosos, que se estendem da uretra prostática ao esfíncter urinário externo. É a causa mais comum de uropatia obstrutiva grave em meninos:
VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
123
Gestante de 30 semanas apresenta-se com feto masculino, oligohidramnio, ureterohidronefrose Grau IV bilateral e bexiga dilatada. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA PÓS NATAL SÃO: a) Mielomeningocele e derivação urinária. b) Refluxo vesico ureteral e antibioticoprofilaxia. c) Síndrome de prune belly e vesicostomia. d) Válvula de uretra posterior e ressecção da válvula
D
124
Consiste na passagem retrógrada da urina da bexiga para os ureteres. É um fator de risco associado caracteristicamente aos quadros de pielonefrite.
Refluxo Vesicureteral (RVU)
125
Mãe realizou pré-natal incompleto e deu à luz um recém-nascido do gênero masculino, a termo, peso = 3.200 g, estatura = 49 cm, Apgar = 9/10. No final do primeiro mês de vida, a mãe notou que o lactente urina muito, “todas as fraldas estão sempre molhadas”, porém apresenta esforço para urinar, o jato é fraco, com gotejamento de urina após a micção. Ao exame, nota-se pouco ganho de peso, palidez cutânea-mucosa e irritabilidade. Observa-se distensão da região hipogástrica, com certa tensão à palpação. Assinale a opção que apresenta o exame MAIS INDICADO para diagnóstico: a) Cintilografia renal. b) Ultrassonografia abdominal. c) Urografia excretora. d) Uretrocistografia miccional.
D
126
Menino de 17 meses de vida chega ao pronto atendimento com quadro febril agudo e sinais de toxemia. A investigação durante a internação diagnosticou pielonefrite, através da cultura de urina e outros exames complementares. A anamnese revela que havia dois episódios febris anteriores tratados como infecção do trato urinário, tendo como base anormalidades no sedimento urinário, e ainda, que não houve acompanhamento no período pré-natal. A ultrassonografia indicada mostrou hidronefrose bilateral, bexiga distendida, com paredes espessadas e ainda resíduo pós-miccional significativo. O diagnóstico mais provável a ser confirmado por uma uretrocistografia miccional deve ser: a) Ureter retrocava. b) Válvulas de uretra posterior. c) Refluxo vesicureteral primário. d) Estenose de junção pieloureteral.
B
127
A infecção urinária em lactentes apresenta-se frequentemente com sintomas inespecíficos, como vômitos, dor abdominal e, por vezes, apenas febre como única manifestação clínica. Nesse caso, são considerados fatores de risco para infecção urinária na infância: a) Sexo feminino e aleitamento artificial. b) Refluxo vesicureteral e vacinação incompleta. c) Meninos não circuncisados e constipação intestinal. d) Criança em fase de desfralde e febre menor que 38°C.
C
128
Analise as assertivas abaixo sobre as manifestações clínicas de infecção urinária, em pacientes pediátricos, que variam conforme a faixa etária. I. Em recém-nascidos, predominam manifestações gerais como anorexia, vômitos, irritabilidade, hipoatividade e hipotermia. lI. Em lactentes, a sintomatologia mais comum compreende disúria, polaciúria e dor à micção. lII. Em adolescentes, a febre é a principal manifestação. Quais estão corretas ? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) Apenas II e III.
A
129
Íris, 13 anos, e seu irmão Ivan, 2 meses, apresentam-se com um quadro de infecção do trato urinário (ITU). Em relação a essa afecção, marque a opção CORRETA. a) Os meninos, por apresentarem uretra mais curta e anteriorizada, são mais predispostos a ITU pela via ascendente em todas as faixas etárias. b) Em neonatos e lactentes, sintomas clássicos como disúria e polaciúria são os achados mais comuns. c) A Pseudomonas sp. é o agente etiológico mais envolvido nas ITU, por ser uma bactéria Gram positiva que leva à alcalinização da urina e formação de cálculos. d) Condições que obstruam o fluxo urinário podem ser consideradas fatores predisponentes para a ITU.
D
130
Exame necessário e obrigatório para a confirmação de qualquer quadro de infecção do trato urinário na infância.
urinocultura
131
Exame que permite a identificação de alterações que podem fortalecer a nossa suspeição diagnóstica de infecção urinária. Nesta análise urinária é realizada a avaliação bioquímica (através do uso de fitas reagentes) e do sedimento urinário (através da microscopia).
EAS
132
É considerada por muitos autores como o procedimento padrão de referência para a obtenção de amostra urinária em lactentes sem controle esfincteriano.
Punção suprapúbica É comum as bancas trazerem questões de infecção urinária em que a amostra foi obtida por saco coletor e indagar sobre a validade da amostra obtida desta maneira; essas questões em geral querem que você diga que essa amostra deve ser valorizada essencialmente quando for negativa.
133
Em relação ao exame de urina é ERRADO afirmar: a) A coleta de urina por saco coletor é pouco confiável, pois a maioria dos resultados positivos são falsos. b) A pesquisa direta de bactéria pelo Gram em gota de urina centrifuga é de grande utilidade. c) Nos casos de vulvovaginite intensa está indicado a coleta da urina por punção suprapúbica. d) O risco de produzir uma infecção urinária em cateterismo vesical simples sob condições de assepsia é muito pequeno.
B
134
Lactente de 5 meses de idade, sexo masculino, apresenta febre alta há 3 dias, sem foco infeccioso detectado ao exame físico. Com a suspeita de infecção do trato urinário foram solicitados os seguintes exames: Urina de rotina que revelou. Densidade =1010 Leucócitos =presentes Hemácias =3 p/c pH = 6,0 Nitrito =positivo Piócitos =50 p/c Cor = turvo Composto heme = ausente Cilindros = raros hialinos Flora bacteriana = aumentada Gram de gota de urina não centrifugada foram encontrados inúmeros bastonetes gram-negativos. Cultura de urina colhida por saco coletor: identificou 300.000 UFC/ml de Escherichia coli. Baseado no caso acima assinale a alternativa INCORRETA. a) Em caso de demora no início do tratamento o risco de aparecimento de lesão renal pode aumentar. b) Bacteriúria assintomática é o diagnóstico mais provável devido ao quadro clínico ser restrito. c) O Gram de gota de urina não centrifugada tem boa correlação com a cultura quantitativamente significativa. d) É importante a observação do jato urinário, caracterizando a continuidade, o volume e a força de expulsão.
B
135
Em uma criança sintomática, qual das uroculturas abaixo confirmaria o diagnóstico de Infecção do Trato Urinário (ITU)? a) 30.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa em urina colhida por jato médio. b) 2.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa em urina colhida por cateterismo vesical. c) 82.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa em urina colhida por saco coletor. d) 10.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa em urina coletada por punção suprapúbica. e) 5.000 UFC/ml, bactéria gram-negativa em urina colhida por jato médio
D **A priori, a maioria dos autores aceita que o crescimento bacteriano em qualquer número de amostra obtida por punção suprapúbica serve para que o diagnóstico seja estabelecido.** Poderíamos ter dúvidas em relação à afirmativa A, pois até existem alguns autores que aceitam que uma contagem superior a 10.000 UFC/ml em criança sintomática pode ser usada para estabelecer o diagnóstico. Porém, você concorda que a opção D deixa menos dúvidas quanto a sua veracidade?
136
Em relação à Infecção do Trato Urinário (ITU) em crianças é INCORRETO afirmar que: a) A urocultura negativa de amostra de urina colhida por saco coletor tem seu valor ao excluir o diagnóstico de ITU. b) A postectomia reduz a incidência de ITU no primeiro ano. c) As crianças com parentes de primeiro grau com ITU têm maior chance de ter ITU que aquelas sem esse antecedente. d) A prevalência de ITU em lactentes febris menores de três meses é maior em meninos. e) O teste de nitrito positivo indica alta probabilidade de ITU e tem alta sensibilidade.
E O achado de nitrito na urina sugere a presença de bactérias Gram-negativas capazes de converter o nitrato urinário em nitrito. Trata-se de um dado pouco sensível, pois identifica somente as bactérias Gram-negativas, e quando o esvaziamento vesical é muito frequente, não há tempo para que a conversão ocorra.
137
O diagnóstico definitivo da infecção urinária é feito através de exames complementares. Marque a alternativa CORRETA: a) A bacteriúria acima de 100.000 colônias deve ser sempre tratada. b) A urocultura negativa sempre afasta o diagnóstico de infecção urinária. c) O diagnóstico por imagem abaixo de dois anos de idade é importante para escolha da antibioticoterapia. d) A bacterioscopia direta tem alta sensibilidade e especificidade.
D Amostras de urina obtidas por saco coletor, por exemplo, ainda que tenham o crescimento de uma contagem de colônias superior a 100.000, só irão indicar infecção do trato urinário se estiverem associadas a manifestações clínicas e alterações no EAS (opção A errada) É possível que mesmo em vigência de uma infecção urinária encontremos uma urinocultura negativa; uma situação em que o resultado falso-negativo é possível é quando foi iniciada antibioticoterapia (opção B errada).
138
Carlos, 6 meses, previamente hígido, é levado ao pronto-socorro com febre, discreta hiporexia, mas aceitando as mamadas. Sem outras queixas. Encontra-se um tanto letárgico, mas desperta de forma adequada, febril (39,7ºC) e seu exame físico é normal. Nasceu com 39 semanas de gestação e foi circuncisado logo após o nascimento. Ultrassom pré-natal normal. Imunizações atualizadas. Você suspeita de provável infecção urinária e antes de iniciar a terapia antimicrobiana, solicita urocultura. Todas as alternativas abaixo representam opções antibacterianas para tratar infecção urinária febril no paciente, EXCETO: a) Nitrofurantoína. b) Sulfametoxazol-trimetoprim. c) Cefalexina. d) Cefixima. e) Amoxicilina-clavulanato.
A
139
Lactente de 8 meses chega à emergência com febre há 5 dias e coriza. Vem apresentando picos de 38-39°C, diariamente, mesmo com o uso de antitérmico. Exame físico sem outras alterações. Exames complementares: RX de tórax demonstra infiltrado intersticial, sem outras alterações; EQU (coleta por punção suprapúbica): 48 leucócitos por campo, nitrito positivo, urocultura em andamento. Neste momento, a conduta mais adequada é: a) Antibiótico EV, considerando-se a faixa etária. b) Antibiótico VO, pois os antimicrobianos parenterais podem ter menor eficácia. c) Antibiótico EV, considerando-se a faixa etária e o risco de complicações. d) Antibiótico VO, considerando-se a faixa etária e a ausência de sinais de toxemia. e) Não é necessário antibiótico, os achados são sugestivos de contaminação.
D
140
As principais indicações para tratamento hospitalar e antibioticoterapia parenteral na ITU em pediatria, segundo o Nelson, são:
1. idade inferior a um mês; 2. presença de desidratação, 3. vômitos ou 4. incapacidade para ingerir líquidos; 5. suspeita de urossepse.
141
Lactente de 8 meses não ganha peso adequadamente, alimentação inadequada e com pobre aceitação. Apresenta períodos de febre sem foco infeccioso aparente e parece ter dor, mas mãe não sabe onde. Ao exame, mostra-se irritado, chora ao manuseio, com apatia e irritação nos intervalos do choro. Hemograma: Hb=10, Ht=30, forma hemática normal. Leucócitos: 15.000 sem desvios. Plaquetas normais. EQU: 20 leucócitos por campo, nitrito positivo, 10 hemácias. Urocultura com crescimento de E. coli \> 100.000 UFC. Com o diagnóstico de infecção urinária, qual a conduta mais adequada? a) Tratamento por 10 dias de acordo com antibiograma e uretrocistografia imediata. b) Tratamento por 10 dias e profilaxia após o término do tratamento por 30 dias. c) Tratamento por 5 dias + ecografia renal e de vias urinárias. d) Tratamento por 10 dias + profilaxia após o tratamento até investigação completa. e) Tratamento por 5 dias + investigação imediata.
D
142
Quando solicitamos uma amostra de urina para um paciente adulto, ou mesmo para uma criança maior, não há dúvidas de que o método de coleta será a obtenção do jato médio. Porém, isso não costuma ser possível nas crianças sem controle esfincteriano. Nessas crianças, os outros três métodos que podemos utilizar para obter uma amostra são:
saco coletor, cateterismo vesical e punção suprapúbica
143
É o método de escolha para aquelas crianças que já têm controle esfincteriano. Na amostra obtida por esse método, a urinocultura será considerada positiva quando houver o crescimento de 100.000 UFC/ml ou mais de um único uropatógeno.
JATO MÉDIO
144
Consiste em um saco plástico com um orifício circunscrito por fita adesiva. Este saco é aderido ao redor do meato uretral da criança e aguarda-se até que ela urine em seu interior. O potencial de contaminação das amostras obtidas desta maneira é altíssimo, com alto percentual de resultados falso-positivos. O que tradicionalmente é aceito por vários autores é que a presença de uma urinocultura negativa em amostra obtida por esse método serve para excluir a possibilidade de infecção urinária, mas que a urinocultura positiva não deve ser utilizada para estabelecer esse diagnóstico.
SACO COLETOR
145
É um método geralmente de fácil execução. A urina obtida também pode ser contaminada pelas bactérias da uretra terminal. No sexo masculino, o prepúcio deve ser tracionado; se isso não for possível, o resultado não será confiável.
CATETERISMO VESICAL
146
As seguintes situações de ITU na pediatria são critérios de internação:
* Pielonefrite aguda com sinais de sepse. * Idade menor que um mês (os recém-nascidos com febre sempre devem ser internados; o ponto de corte aqui vai até um mês). Alguns autores recomendam a internação dos menores de três meses. • Presença de desidratação, vômitos e incapacidade de ingerir líquidos.
147
O tratamento hospitalar da ITU na pediatria será feito por via intravenosa com
ceftriaxona ou cefotaxima, ou com ampicilina associada a um aminoglicosídeo, como a gentamicina.
148
O tratamento hospitalar da ITU na pediatria será feito por via intravenosa com
ceftriaxona ou cefotaxima, ou com ampicilina associada a um aminoglicosídeo, como a gentamicina.
149
O tratamento ambulatorial na PIELONEFRITE poderá ser feito com uma cefalosporina de terceira geração oral, como a cefixima. No entanto, essa droga não é mais encontrada no mercado brasileiro. Alternativas incluem a
CIPROFLOXACINA (especialmente quando há suspeita de infecção por Pseudomonas).
150
O grande cuidado que você precisa ter é o seguinte: a droga utilizada para o tratamento da pielonefrite deve atingir nível adequado no parênquima renal. Por esse motivo, a _______________ não pode ser utilizada para esse fim.
nitrofurantoína
151
Não é necessária a realização de \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_após o término do tratamento.
urinocultura de controle
152
Não é necessária a realização de \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_após o término do tratamento da PIELONEFRITE.
urinocultura de controle
153
Menino de 7 meses, com febre há 5 dias, sem vômitos, com estado geral preservado e sem outras alterações ao exame físico. Antecedente pessoal: 2 episódios de infecção urinária aos 2 e 5 meses de idade, tratados com antibióticos. Para diagnóstico de infecção urinária e conduta, é necessária: a) Coleta de urina por cateterismo uretral para realização de urina I e cultura. Se urina I estiver alterada, iniciar tratamento com antibiótico e agendar retorno para reavaliação clínica e saber o resultado da cultura de urina. b) Coleta de urina por cateterismo uretral para realização de urina I. Se exame estiver alterado, coletar nova urina por cateterismo uretral para cultura e agendar retorno para saber o resultado da cultura de urina. c) Coleta de urina por saco coletor para realização de urina I. Se exame estiver alterado, coletar nova urina por cateterismo uretral para cultura e marcar retorno para saber o resultado da cultura de urina. d) Coleta de urina por saco coletor para realização de urina I e cultura. Se urina I estiver alterada, iniciar tratamento com antibiótico, marcar retorno para reavaliação clínica e saber o resultado da cultura de urina.
A
154
Os exames de IMAGEM tradicionalmente empregados na avaliação desses pacientes com ITU são
1. ultrassonografia das vias urinárias 2. cintilografia renal com DMSA 3. Uretrocistografia Miccional (UCM)
155
É um exame não invasivo e de fácil execução. Permite a avaliação do tamanho renal, detecta hidronefrose e dilatação ureteral, duplicação das vias urinárias e avalia a anatomia vesical.
USG RENAL
156
permite a detecção da pielonefrite aguda, pela evidenciação de áreas de hipocaptação do radiofármaco nas regiões acometidas. também permite a identificação das áreas de cicatrizes, quando realizada alguns meses após o evento agudo.
Cintilografia renal com DMSA
157
É o exame que realmente permite a identificação da presença e do grau de RVU, pois permite a definição da morfologia do trato urinário inferior, avaliando a bexiga e os ureteres (se houver refluxo).
Uretrocistografia Miccional (UCM)
158
Conduta A RESPEITO DE EXAMES DE IMAGEM após ITU confirmada em MENORES de 2 anos
USG e Uretrocistografia Miccional UCM. Na presença de refluxo, complementar a investigação com cintilografia estática com DMSA.
159
Conduta A RESPEITO DE EXAMES DE IMAGEM após ITU confirmada em MAIORES de 2 anos
USG. Se USG for normal, basta o acompanhamento; se alterada, avaliar a uretrocistografia e a cintilografia renal conforme o caso.
160
Menina de 3 anos de idade evolui com ITU de repetição e refluxo vesicoureteral bilateral. Em investigação, busca-se documentar a presença de cicatrizes renais. O método diagnóstico MAIS ADEQUADO para este fim é: a) Ultrassonografia abdominal. b) Urografia excretora. c) Tomografia computadorizada abdominal. d) Estudo urodinâmico. e) Cintilografia renal com DMSA.
E
161
Menina, 18 meses de idade, é avaliada após tratamento de infecção urinária febril por Escherichia coli, 100.000 UFC/ml em urina coletada por sondagem vesical. A criança não tem outros antecedentes mórbidos de saúde. A urocultura coletada para controle de tratamento foi negativa e a ultrassonografia dos rins e vias urinárias mostra discreta hidronefrose à direita. Que exame de imagem deverá ser solicitado nesta consulta?
uretrocistografia miccional
162
Assinale a alternativa CORRETA que indique os exames de imagem adequados para a investigação inicial do trato urinário em lactente com 8 meses de idade, cuja urocultura por sondagem vesical apresentou E.coli 100.000 UFC/ml. a) Cintilografia renal estática DMSA e urografia excretora. b) Ultrassonografia dos rins e vias urinárias e urografia excretora. c) Ultrassonografia dos rins e vias urinárias e uretrocistografia miccional. d) Urografia excretora e cintilografia renal dinâmica DTPA com furosemida. e) Uretrocistografia miccional e cintilografia renal dinâmica DTPA com furosemida.
C
163
As seguintes condições são causas de hidronefrose antenatal:
* Hidronefrose transitória (41-88%) * Obstrução da junção ureteropélvica (10-30%) * Refluxo vesicureteral (10-20%) * Obstrução da junção ureterovesical/ megaureter (5-10%) * Rins multicísticos displásicos (4-6%) * Válvula de uretra posterior/atresia uretral (1-2%) * Ureterocele/ureter ectópico/duplicação do sistema (5-7%) * Outras (incomuns): síndrome de prune-belly, doença renal cística, estenoses uretéricas congênitas, megalouretra
164
Menino de 11 meses de idade com antecedente de um episódio de infecção urinária há 2 meses é tratado domiciliarmente. Apresenta tumor cístico palpável em flanco esquerdo, indolor. Submetido à ultrassonografia que identificou dilatação de pelve e cálices renais à esquerda. O ureter esquerdo tinha calibre normal. Rim direito e bexiga normais para idade. O exame de urina evidencia 2.000 leucócitos e 6.000 hemácias. Baseado no relato: Qual o diagnóstico mais provável?
Estenose da junção ureteropiélica OU estenose de JUP OU estenose da junção pieloureteral.
165
Retorno da urina da bexiga para os ureteres e pelve. Pode ser primário (anomalia da junção ureterovesical) ou secundário (por obstrução mecânica ou funcional
REFLUXO VESICOURETERAL
166
O REFLUXO VESICURETERAL é classificado de grau I a V, com base nos achados da uretrocistografia miccional.
Grau I Refluxo para um ureter não dilatado Grau II Refluxo para o sistema coletor sem dilatação Grau III Refluxo para um ureter dilatado e/ou apagamento dos fórnices caliciais Grau IV Refluxo para um ureter grosseiramente dilatado Grau V Refluxo maciço, com dilatação e tortuosidade significativas do ureter, com perda da impressão papilar
167
CAUSAS DE RVU primário
Congênita – inserção vesicureteral anômala Duplicação ureteral Ureterocele Ectopia ureteral Divertículo paraureteral
168
CAUSAS DE RVU secundário
Aumento da pressão intravesical: bexiga neurogênica, disfunção não neuropática da bexiga, obstrução vesical Processos inflamatórios: cistite bacteriana grave, corpos estranhos, cálculo vesical Cirurgia envolvendo junção ureterovesical
169
Os objetivos do tratamento no REFLUXO VESICURETERAL são prevenir pielonefrite, lesão renal e outras complicações. Os dois grandes pontos relacionados ao manejo das crianças com refluxo sempre foram:
utilização da profilaxia antimicrobiana e a intervenção cirúrgica.
170
Menina com 1 ano de idade, em bom estado geral, é levada à consulta médica. Tem história de infecção urinária (ITU) de repetição e investigação radiológica demonstrando refluxo vesicureteral grau II. Considerando as evidências mais recentes quanto à eficácia e segurança da profilaxia com antibióticos para crianças com infecção urinária, escolha a conduta mais adequada para esta criança. a) A profilaxia está indicada pela eficácia na prevenção de novos episódios, apesar dos efeitos colaterais dos antibióticos em longo prazo. b) A profilaxia não está indicada, pois não diminui a incidência de novos episódios e pode selecionar a flora para recorrências de ITU. c) A quimioprofilaxia tem indicação precisa neste caso de refluxo vesicureteral e é segura, desde que administrada em baixas doses. d) A quimioprofilaxia é discutível neste caso por tratar-se de uma menina, apesar de sua segurança ter sido demonstrada em estudos. e) A profilaxia deve ser indicada neste caso e nos demais casos de refluxo vesicureteral até sua resolução ou correção cirúrgica.
B
171
O termo disfunção miccional refere-se a diversas alterações no ciclo da micção, incluindo causas anatômicas e funcionais que prejudiquem o armazenamento e o esvaziamento vesical. Para que a bexiga funcione adequadamente, é necessário que o detrusor seja capaz de acumular volumes progressivamente maiores sem aumento de pressão, que o trato de saída permaneça fechado apesar do aumento da pressão intra-abdominal e que não ocorram contrações involuntárias da bexiga. Qualquer alteração em um desses mecanismos leva à disfunção miccional. As principais queixas trazidas aos ambulatórios estão relacionadas ao quadro de incontinência urinária. As causas de incontinência separam-se em dois grandes grupos:
ENURESE NOTURNA DESORDENS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA
172
É definida pela perda involuntária e intermitente de urina durante o sono em uma criança de cinco ou mais anos. Perceba que o quadro não ocorre apenas durante a noite, mas em qualquer momento que a criança durma.
ENURESE NOTURNA
173
No acompanhamento da criança, é frequente, a partir dos 18 meses de idade, o questionamento dos responsáveis sobre quando e como proceder à retirada das fraldas. Para tal orientação, é preciso que o pediatra saiba o padrão evolutivo do controle esfincteriano, que ocorre, sequencialmente, da seguinte maneira: a) Controle urinário diurno – controle fecal noturno – controle fecal diurno – controle urinário noturno. b) Controle fecal diurno – controle urinário diurno – controle fecal noturno – controle urinário noturno. c) Controle fecal noturno – controle urinário diurno – controle urinário noturno – controle fecal diurno. d) Controle fecal noturno – controle fecal diurno – controle urinário diurno – controle urinário noturno. e) Controle urinário diurno – controle fecal diurno – controle urinário noturno – controle fecal noturno.
D
174
A enurese noturna é mais comum no sexo _________ . Em cerca de \_\_\_\_\_\_\_\_dos casos, a história familiar será positiva
masculino (60% dos casos ocorrem em meninos) 50%
175
O quadro é multifatorial, mas alguns fatores de risco para ENURESE NOTURNA podem ser identificados, tais como:
* Fatores genéticos. * Atraso na maturação cortical para o controle voluntário da micção. * Desordens de sono: sono “profundo”, apneia obstrutiva do sono. * Redução da produção de hormônio antidiurético durante a noite, com aumento do débito urinário. * Disfunção miccional: bexiga hiperativa. * Constipação. * Fatores orgânicos, como infecção do trato urinário ou uropatia obstrutiva. * Fatores psicológicos, principalmente implicados na enurese secundária.
176
Menina, 6 anos, apresenta continência diurna, mas não controla a urina à noite. História patológica pregressa: nada além de resfriados. Exame físico: normal. Neste caso deve-se solicitar: a) Cintilografia de vias urinárias. b) Dosagem de ureia e creatinina. c) Cistouretrografia miccional. d) Exame simples de urina e urocultura.
D
177
Menino de 7 anos apresenta enurese noturna isolada. Dentre as opções a seguir é mais provável que ele apresente: a) Infecção do trato urinário. b) História Familiar positiva. c) Obstrução do fluxo miccional vesical. d) Disrafismo vertebral oculto.
B
178
Mãe chega à consulta ambulatorial com sua filha de sete anos e informa que a menina nunca adquiriu continência urinária noturna. Refere que, aos dois anos, retirou as fraldas diurnas sem dificuldade. Nega constipação intestinal ou qualquer alteração miccional diurna. Em relação a esse caso, pode-se afirmar que: a) É normal até os 8 anos. b) Se deve solicitar urocultura. c) Se trata de enurese primária. d) Se deve pedir avaliação urodinâmica.
C
179
Menina, 6 anos, vem à consulta ambulatorial de rotina. Durante a anamnese, os pais referem que sua filha não consegue controlar a urina à noite. Exame físico normal, adequado desenvolvimento ponderoestatural. Além das orientações comportamentais, deve-se solicitar: a) Exame simples de urina e urinocultura. b) Cintigrafia renal. c) Urografia excretora. d) Dosagem de ureia e creatina séricas.
A
180