PED 4 - NEONATOLOGIA Flashcards

1
Q

Idade gestacional
1. A termo
2. Pré-termo
3. Pós-termo
4. ❯ Pré-termo tardio,
5. ❯ Pré-termo moderado:
6. ❯ Muito Pré-termo:
7. ❯ Pré-termo extremo:

A
  1. 37-41 semanas e 6 dias
  2. < 37 semanas
  3. ≥ 42 semanas
  4. entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias;
  5. 32 semanas a 33 semanas e 6 dias;
  6. 28 semanas a 31 semanas e 6 dias;
  7. < 28 semanas.
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2
Q

Qual a temperatura ideal do RN ?

A

36,5 a 37 °C.

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3
Q

Peso ao nascer
1. Baixo peso ao nascer
2. Muito baixo peso ao nascer
3. Extremo baixo peso ao nascer

A
  1. < 2.500 g (1.500-2.499 g)
  2. < 1.500 g (1.000-1.499 g)
  3. < 1.000 g
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4
Q

Peso ao nascer x Idade Gestacional (IG)
1. Adequado para a IG (AIG)
2. Pequeno para a IG (PIG)
3. Grande para a IG (GIG)

A
  1. Entre p10 e p90
  2. Abaixo do p10
  3. Acima do p90
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5
Q

CIUR – Crescimento Intrauterino Restrito
1. CIUR assimétrico:
2. CIUR simétrico

A
  1. CIUR assimétrico: o corpo e os órgãos internos crescem proporcionalmente menos do que a cabeça e o cérebro. As principais causas são: insuficiência uteroplacentária (DHEG, HAS crônica prévia, LES, nefropatia), desnutrição materna, placenta prévia, artéria umbilical única, gemelidade;
  2. CIUR simétrico: o deficit de crescimento é proporcional entre todos os órgãos, cabeça e
    abdome. As causas mais importantes são o uso de
    drogas (álcool, tabaco, cocaína, fenitoína, warfarin, antineoplásicos, etc.), as infecções fetais
    (rubéola, toxoplasmose, CMV, varicela-zóster), a desnutrição materna precoce, as
    anomalias cromossômicas (especialmente as trissomias) e as malformações congênitas
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6
Q

BOLETIM APGAR leva em consideração quais parâmetros?
OBS: O Apgar não deve ser usado para definir a necessidade de reanimação.

A
  1. RESPIRAÇÃO
    * AUSENTE (0)
    * IRREGULAR (1)
    * REGULAR COM CHORO (2)
  2. FREQUÊNCIA CARDÍACA
    * AUSENTE (0)
    * < 100 (1)
    * > 100 (2)
  3. TÔNUS MUSCULAR
    * TOTALMENTE FLÁCIDO (0)
    * ALGUMA FLEXÃO EXTREMIDADES (1)
    * MOVIMENTOS ATIVOS (2)
  4. RESPOSTA AO CATETER NAS NARINAS
    * SEM RESPOSTA (0)
    * CARETAS/ALGUMA REAÇÃO (1)
    * TOSSE/ESPIRRO (2)
  5. COR
    * CIANOSE CENTRAL/PÁLIDO (0)
    * CIANOSE DE EXTREMIDADES (1)
    * RÓSEO (2)
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7
Q

Quais as 3 perguntas iniciais em relação ao RN no atendimento em sala de parto ?

A
  1. A termo?
  2. Respira / chora ?
  3. Tônus adequado?
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8
Q

Se as 3 perguntas iniciais SIM, qual conduta?

A

Clampeamento do cordão em 1-3 minutos + cuidados com a mãe.

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9
Q

Em relação às 3 perguntas iniciais, qual a conduta caso alguma delas seja NÃO ?

A

Mesa de reanimação

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10
Q
  1. A termo? NÃO
  2. Respira / chora ? SIM
  3. Tônus adequado? SIM
    Qual Conduta?
A

Aguardar clampeamento de cordão
1. Se >/= 34 semanas - clampeamento em 1-3 minutos
2. Se < 34 semanas - clampeamento em 30-60’’
+
Mesa de reanimação.

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11
Q
  1. A termo? SIM OU NÃO
  2. Respira / chora ? NÃO
  3. Tônus adequado? NÃO
    Qual Conduta?
A

Clampeamento IMEDIATO + mesa de reanimação.

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12
Q

Condutas/passos na mesa de reanimação.

A
  1. APAS (aquecer, posicionar cabeça, aspirar e secar)
  2. Avaliar FC e Respiração (padrão) - se FC < 100, passo 3.
  3. VPP 30’’ máscara facial/cânula/IOT - se FC < 100, passo 4
  4. Checar técnica - IOT - se FC < 60’’, passo 5
  5. Massagem cardíaca externa (MCE) por 60’’ até reavaliar. Se FC < 60’’, passo 6
  6. Adrenalina

OBS: MANTER SEMPRE O ABCD.

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13
Q
  1. Qual a temperatura ideal de aquecimento na sala de parto?
  2. Qua conduta no RN< 34s ?
A
  1. 23-26 °C
  2. Saco plástico + touca.
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14
Q

Aspiração do RN em sala de parto.

A

1o boca

2o narinas

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15
Q

VPP no RN na sala de parto.

A
  1. 40-60x / min
  2. Oximetria de pulso MSD
  3. Monitor cardíaco
  4. Oxigênio
    >34s: iniciar em ar ambiente
    <34s: iniciar com O2 30%.
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16
Q

Massagem cardíaca externa no RN em sala de parto.

A
  1. Técnica dos 2 polegares.
  2. Relação 3C : 1V

Para para ventilar após 60”, depois voltar MCE.

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17
Q

Drogas em RN na sala de parto.

A
  1. Adrenalina (apenas a primeira dose pode ser feita no tubo via traqueal/veia umbilical)
  2. SF 0,9% (10ml/kg) - se sinais de choque (pensar se DPP - grande fator de risco)
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18
Q

Classificação do RN quanto IG.

  1. Limítrofe
  2. Pré-termo
  3. Termo
  4. Pós-termo
A
  1. 34s - 36s 6d
  2. < 37s
  3. 37s - 41s 6d.
  4. > /= 42s.
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19
Q

Classificação do RN quanto ao peso.

  1. Extremo baixo peso
  2. Muito baixo peso
  3. Baixo peso
A
  1. < 1000 g
  2. < 1500 g
  3. < 2500 g
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20
Q

Classificação peso x IG do RN.

A

Percentil 90 / percentil 10

  1. > p90: grande par IG (GIG) - DM MATERNO/ aumento insulina.
  2. p10-p90: adequado para IG
  3. < p10: pequena para IG (PIG) - SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO
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21
Q

Quais os testes de triagem do RN?

A

5 testes

  1. Triagem metabólica (pezinho)
  2. Teste da oximetria (coraçãozinho)
  3. Teste do reflexo vermelho (olhinho)
  4. Triagem auditiva (orelhinha)
  5. Triagem do frênulo lingual
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22
Q

Quando e como é feita a triagem metabólica (teste do pezinho) no RN?

A

a. Entre 3° e 5° dia pós nascimento.
b. Testa 6 doenças
1. Hipotireoidismo congênito
2. Fenilcetonúria
3. Hemoglobinopatias
4. Fibrose cistica
5. Hiperplasia adrenal congênita
6. Deficiência de biotinidase.
7. Toxoplasmose congênita.

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23
Q

Qual a idade ideal para a realização da triagem neonatal para hipotireoidismo congênito em recém-nascidos
a termo?
a) Até 24 horas de vida.
b) Do 3º ao 5º dia de vida.
c) Após o 10º dia de vida.
d) Após o 7º dia de vida.
e) Do 1º ao 7º dia de vida.

A

B

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24
Q

Quando e como é feito o teste da oximetria (teste do coraçãozinho) no RN?

A
  1. Fazer entre 24-48h de vida.
  2. Sat O2 MSD e MID/MIE.
    Normal: se Sat ≥ 95% e ≠ <3%.
  3. Repetir, se alterado, em 1h.
  4. Se mantiver alteração, fazer ECOCARDIOGRAMA em 24h.
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25
Q

Quando e como é feito o teste do reflexo vermelho (teste do olhinho)?

A
  1. Pode ser feito até 2-3 anos de vida.
  2. Útil para DG precoce de retinoblastoma.
  3. Exame normal: reflexo BILATERAL E SIMÉTRICO.
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26
Q

Características da triagem auditiva (teste da orelhinha) no RN.

A
  • pesquisa de emissão autoacustica (EOA)
  • avalia a surdez pré-neural (vê apenas o caminho do CAE até a cóclea, não passa no circuito cerebral)
  • Todo teste alterado deverá ser repetido antes de três meses.
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27
Q

Para que serve a triagem do frênulo lingual (teste da linguinha) no RN ?

A

Avaliar presença de Anquiloglossia.

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28
Q

Qual a idade ideal para a realização da triagem neonatal para hipotireoidismo congênito em recém-nascidos
a termo?
a) Até 24 horas de vida.
b) Do 3º ao 5º dia de vida.
c) Após o 10º dia de vida.
d) Após o 7º dia de vida.
e) Do 1º ao 7º dia de vida.

A

B

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29
Q

Principais agentes etiológicos e tratamento na sepse neonatal

A

E. coli e SGB
Penicilina cristalina + aminoglicosídeo

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30
Q

Quais agentes etiológicos podem ser transmitidos congenitamente apenas na infecção aguda materna?

A
  • Rubéola
  • Toxoplasmose (só após a concepção), mas pode ser transmitido por reativação em imunossupressos.
  • Treponema (qualquer estágio de doença materna)
  • CMV (infecção aguda ou até reativação latente)
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31
Q

O “minuto de ouro” na reanimação neonatal, refere-se a:

A

Conjunto de manobras para obter adequada ventilação pulmonar na sala de parto, no primeiro minuto de vida.

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32
Q

Parâmetros para RN de alto risco

A

Peso <2500 ou > 4000g.
IG <37 ou > 42 semanas
Peso x IG: PIG ou GIG.

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33
Q

RN com parto em IG 33 s, cesário, LA claro, com grave desconforto respiratório, gasping e cianose central. Abdome escavado e RHE + em HTE. Qual principal suspeita?

A

SDRA sec a hérnia diafragmática

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34
Q

RN com parto em IG 33 s, cesário, LA claro, com grave desconforto respiratório, gasping e cianose central. Abdome escavado e RHA auscultado em HTE. Qual principal complicação nesse caso?

A

Possível evisceração de conteúdo abdominal para caixa torácica

35
Q

RN com parto em IG 33 s, cesário, LA claro, com grave desconforto respiratório, gasping e cianose central. Abdome escavado e RHE + em HTE. Após medidas iniciais, qual a principal conduta nesse caso?

A

IOT

36
Q

Conduta inicial no RN que nasce em apneia

A

Clampeamento IMEDIATO do cordão + aquecer, posicionar, aspirar e secar (APAS)

37
Q

Lactente 10 dias é levado para reavaliação pós-parto, e apresenta mancha marron azulada em região lombossacra, existente desde o nascimento, ocupando alguns centímetros. Sem outras alterações ao ef. Qual provável diagnóstico?

A

Mancha mongólica.

38
Q

Qual relação correta de compressões torácicas/ ventilações de um RN na UTI neonatal?

A

3:1

39
Q

Lactente 45 dias, icterico, sem alterações de incompatibilidade sanguínea, em aleitamento materno exclusivo, ganhando peso adequadamente, chega para consulta de puericultura. Qual a conduta imediata?

A

Avaliar acolia fecal.

40
Q

Quais exames solicitar no aumento de BI?

A
Hemograma (Hb e Ht)
Reticulócitos
Tipagem sanguínea 
Sistemas ABO e RH
Coombs direto (fetal)
41
Q

Quais exames pedir na suspeita de aumento de BD ?

A
Hemograma (Hb e Ht)
AST/ALT
FA
Glicose
Dosagem de alfa1 antitripsina
Pesquisa de substâncias redutoras na urina
Coagulograma
USG hepático
42
Q

Quais as duas linhas gerais para tratamento da hiperbilirrubinemia ?

A

Fototerapia

Exsanguineotransfusão

43
Q

Pode ocorrer transmissão em qualquer fase da doença materna, mas o risco é maior nas
fases primária ou secundária

A

Sífilis

44
Q

Qual o limite temporal para sífilis congênita precoce e quais as alterações mais comuns ?

A
  1. Até 2 anos
  2. Alterações mais comuns:
    - lesões cutâneas: pênfigo sifilitico
    - placas mucosas e condiloma plano
    - rinite (mais precoce) com secreção sanguinolenta.
    - lesões ósseas: periostite e osteocondrite (pseudoparalisia de Parrot).
    - anemia, trombocitopenia, leucopenia ou leucocitose, anemia hemolitica com coombs negativo.
    - coriorretinite
    - neurossifilis
45
Q

Qual o limite temporal para sífilis congênita tardia e quais as alterações mais comuns ?

A
  1. Após 2 anos de vida.
  2. Alterações mais comuns: (decorrem de cicatrização de lesões da forma precoce)
    - Tibia em sabre
    - Anormalidades dentárias
    - Nariz em sela
    - Ceratite intersticial
    - Ceratite + surdez + alterações dentárias (tríade de Hutchinson)
    - deficiência intelectual.
46
Q

Parâmetros de liquor alterado na sífilis congênita no período neonatal:

A

Qualquer uma das 3 abaixo, já qualifica como LCR alterado.

  1. Ptn > 150
  2. Celularidade > 25%
  3. VDRL reagente.
47
Q

Numa suspeita de sífilis congênita, em que a mãe NÃO foi tratada de forma adequada na gestação, e o RN apresenta VDRL e LCR negativos, qual a conduta medicamentosa?

A

Penicilina benzatina 50 mil UI/Kg, dose única IM

48
Q

Numa suspeita de sífilis congênita, em que a mãe NÃO foi tratada de forma adequada na gestação, o RN apresenta VDRL alterado e LCR normal, qual a conduta medicamentosa?

A

Penicilina cristalina EV ou procaína IM por 10 dias.

49
Q

Numa suspeita de sífilis congênita, em que a mãe NÃO foi tratada de forma adequada na gestação, e o RN apresenta VDRL negativo e LCR positivo, qual a conduta medicamentosa?

A

Penicilina cristalina IV por 10 dias.

50
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS da Sífilis congênita precoce
(< 2 anos):

A

Pele e mucosas
Pênfigo palmoplantar; sifílides; condilomas planos; paroníquia; rinite serossanguinolenta.

Lesões ósseas: Osteocondrite: lesões metafisárias; áreas lucentes na radiografia; impotência funcional por dor à manipulação (pseudoparalisia de Parrot). Periostite: espessamento extenso e bilateral da cortical da diáfise (sinal do duplo contorno).

Lesões de outros órgãos

Hepatomegalia, esplenomegalia, lesão renal (síndrome nefrótica ou nefrítica).

Pneumonia alba.

Sistema hematopoiético: Anemia hemolítica com Coombs direto negativo, trombocitopenia e leucocitose ou leucopenia.

Lesões nervosas: Meningite: LCR com celularidade aumentada à custa de linfócitos, apresentando aumento de proteínas e VDRL positivo. Hidrocefalia e paralisia de pares cranianos, hemiplegia e convulsões.

Lesões oculares: Coriorretinite (“sal e pimenta”), glaucoma, catarata, uveíte, cancro nas pálpebras e atrofia óptica.

51
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS da Sífilis congênita tardia (> 2 anos)

A

Bossa frontal (fronte olímpica), espessamento da junção esternoclavicular (sinal de Higoumenáki),

Arqueamento da porção média da tíbia (tíbia em sabre).

Dentes de Hutchinson e molares em formato de amora.

Face: maxilar curto; nariz em sela, com ou sem perfuração do septo nasal; rágades (por fissuras peribucais).

Articulação de Clutton (derrame articular estéril nos joelhos).

Ceratite intersticial.

52
Q

Critérios de tratamento materno adequado para SÍFILIS:

A

❯ Administração de penicilina benzatina;
❯ Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
❯ Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico;
❯ Respeito ao intervalo recomendado de doses;
❯ Avaliação quanto ao risco de reinfecção;
❯ Documentação de queda do título do teste não treponêmico em pelo menos duas diluições em
três meses, ou de quatro diluições em seis meses após a conclusão do tratamento – resposta
imunológica adequada.

53
Q

Ao nascer, a maioria dos RNs com citomegalovirus são ?

A

Assintomáticos

54
Q

Qual subtipo de bilirrubina pode cruzar a barreira hematoencefálica e qual doença causa?

A
  1. BI
  2. Kernicterus (forma crônica da doença, com sequelas clínicas resultantes da toxicidade da bilirrubina)
55
Q

Principais manifestações clínicas da toxoplasmose congênita?

A
  1. Calcificações intracranianas difusas
  2. Hidrocefalia
  3. Coriorretinite
    Outras:
    Prematuridade, CIUR, anemia, trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, icterícia, surdez neurossensorial, exantemas, dermatite esfoliativa, miocardite e outros
    também inespecíficos.
56
Q

Tríade de Sabin da Toxoplasmose Congênita:

A
  1. coriorretinite,
  2. calcificações intracranianas
  3. hidrocefalia
57
Q

Quando e como tratar RN com toxoplasmose congênita ?

A
  1. Tratar todos os RNs +, mesmo assintomáticos
  2. Pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico
    • Associar prednisona ou prednisolona se retinocoroidite e /ou proteinorraquia > 1g/dl.
58
Q

Principais manifestações clínicas da citomegalovirose congênita:

A
  1. Petéquias
  2. Microcefalia
  3. Calcificações periventriculares
  4. perda auditiva neurossensorial
59
Q

O quadro clínico inicial da encefalopatia bilirrubínica caracteriza-se por:

A

Letargia, hipotônica e sucção débil.

60
Q

Quais as orientações na sala de parto para um RN com exposição ao HIV ?

A
  1. Limpar criança
  2. Aspirar VA
  3. Iniciar antiretrovirais (ARV)
  4. Orientar não amamentação
  5. Uso de cabergolina para inibir lactação
  6. Notificar “criança exposta ao HIV”
61
Q

Como é o uso de TARV no RN exposto ao HIV ?

A
  1. Usar profilaxia com AZT (zidovudina) em todos os casos
  2. Usar nevirapina (NVP) associada ao AZT nos casos de:
    A) mãe uso de ARV na gestação
    B) mãe uso de ARV na gestação, mas com carga viral desconhecida ou > 1000 cópias no 3° trimestre.
    C) história de má adesão
    D) mãe com IST
    E) mãe com TR reagente no momento do parto.
62
Q

Como se encontra a resistência vascular pulmonar e sistêmica fetal?

A

RVP aumentada

RVS diminuída

63
Q

Estrutura que realiza a comunicação entre a AE e AD fetal

A

Forame oval

64
Q

Estrutura que realiza a comunicação entre artéria pulmonar e a aorta fetal?

A

Ducto arterioso

65
Q

PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL - TOXOPLASMOSE
Prevenção: gestantes susceptíveis (IgM -/ IgG -)

A

Evitar ingerir/manipular carne crua ou vegetais mal lavados, evitar contato com terra contaminada e fezes de gatos. Sorologia mensal ou trimestral.

66
Q

PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL - TOXOPLASMOSE - Gestantes com infecção aguda:

A

❯ Investigação de infecção fetal: USG obstétrica; amniocentese para pesquisa de DNA de
toxoplasma.
❯ Ausência de infecção fetal: espiramicina, para prevenção da infecção fetal.
❯ Presença de infecção fetal: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico (este esquema não
pode ser feito no primeiro trimestre).

67
Q

MANEJO DO RECÉM-NASCIDO COM TOXOPLASMOSE CONGÊNITA

A

Todos os recém-nascidos infectados, ainda que assintomáticos, deverão ser tratados.
Duração: 12 meses.
❯ Sulfadiazina.
❯ Pirimetamina.
❯ Ácido folínico

Na presença de coriorretinite ou hiperproteinorraquia (> 1 g/dl): associar corticoide ao esquema anterior – 1 mg/kg/dia de prednisona – até melhora da coriorretinite ou normalização do liquor.

68
Q

Principais manifestações clínicas da síndrome da rubéola congênita?

A
  1. Deficiência auditiva
  2. Malformações cardíacas: persistência do canal arterial e estenose de artéria pulmonar.
  3. Catarata bilateral
  4. Alterações neurológicas (menos comuns)
69
Q

Risco de transmissão fetal do vírus da rubéola é maior no 1º trimestre e no 3º trimestre. Porém o risco de anomalias fetais graves é maior quando a mãe adquire a infecção nas primeiras oito semanas de gravidez. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PRINCIPAIS DA RUBÉOLA CONGÊNITA:

A
  1. Catarata
  2. Persistência do Canal Arterial (PCA) com ou sem estenose de ramo da artéria pulmonar.
  3. Surdez bilateral ou isolad
  4. Microcefalia, meningoencefalite, tetraplegia espástica, retardo do desenvolvimento psicomotor.
  5. Outras: Hepatomegalia e icterícia, esplenomegalia, púrpura trombocitopênica, pneumonite intersticial e lesões ósseas (franjeamento da metáfise: lesão em talo de aipo).
70
Q

PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL RUBÉOLA CONGÊNITA:
Profilaxia pré-exposição:

A

vacina tríplice viral

71
Q

MANEJO DO RECÉM-NASCIDO RUBÉOLA CONGÊNITA:

A
  1. Não há tratamento específico.
  2. Manejo das sequelas
  3. Pode ocorrer eliminação do vírus nas secreções da criança por vários meses
72
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CA CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA

A
  1. Prematuridade, CIUR, hepatoesplenomegalia, hepatite e icterícia, pneumonia, trombocitopenia, anemia
  2. Neurológica: Microcefalia,calcificações intracranianas periventriculares
  3. Outras: Coriorretinite, perda auditiva neurossensorial. A surdez é uma sequela bastante comum. A
    infecção congênita por CMV é a principal causa de surdez neurossensorial de causa viral na
    infância
73
Q

PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA

A

Medidas educativas para a população: evitar contato íntimo pessoa-pessoa

74
Q

MANEJO DO RECÉM-NASCIDO CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA

A
  1. Ganciclovir 6 mg/kg/dose 12/12h IV, durante seis semanas. Indicado apenas em algumas
    situações.
  2. O valganciclovir VO por seis meses é uma alternativa.
  3. Observação: para diagnóstico da infecção congênita, deve ser feita a pesquisa de vírus na urina
    ou saliva nas primeiras duas ou três semanas de vida do RN.
75
Q

HERPES SIMPLES
❯ A infecção congênita por transmissão transplacentária é rara.
❯ A transmissão vertical pode ocorrer na passagem pelo canal de parto – transmissão perinatal
PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL HERPES SIMPLES

A

Cesárea, na presença de lesões ativas no canal de parto

75
Q

HERPES SIMPLES
❯ A infecção congênita por transmissão transplacentária é rara.
❯ A transmissão vertical pode ocorrer na passagem pelo canal de parto – transmissão perinatal
PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL HERPES SIMPLES

A

Cesárea, na presença de lesões ativas no canal de parto

76
Q

MANEJO DO RECÉM-NASCIDO COM HERPES SIMPLES

A

Aciclovir® 20 mg/kg/dose 8/8h por 14 a 21 dias para tratamento da infecção perinatal.

77
Q

Risco de transmissão fetal de 25% quando a infecção ocorre nas primeiras 20 semanas de
gestação; apenas 2% apresentarão embriopatia pelo vírus.

A

VARICELA

78
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS VARICELA CONGÊNITA

A
  1. Nervos sensoriais: lesões cutâneas cicatriciais; hipopigmentação.
  2. Olhos: microftalmia, catarata, coriorretinite, atrofia óptica.
  3. SNC: microcefalia, hidrocefalia, calcificações.
  4. Plexos nervosos cervicais e lombossacro (fibras simpáticas, motoras e sensitivas): hipoplasia
    de extremidades, deficit motor e sensitivo, síndrome de Horner, disfunção esfinctérica anal e
    retal.
79
Q

PREVENÇÃO E CONDUTA NO PRÉ-NATAL VARICELA

A

Imunoglobulina para a gestante suscetível que entra em contato com caso de varicela.

80
Q

MANEJO DO RECÉM-NASCIDO VARICELA

A

Não é necessário tratamento, pois a infecção não progride após o nascimento.

81
Q

Quadro clínico principal ZIKA E MICROCEFALIA:

A
  1. Microcefalia
  2. Calcificações cerebrais
  3. Sequelas neurológicas
  4. Exantema maculopapular
  5. Deformidades articulares e de membros (membros artrogripóticos);
  6. Lesões oculares
  7. Alterações no exame neurológico
82
Q

Exames de neuroimagem ZIKA E MICROCEFALIA:

A
  1. Ultrassonografia Transfontanela (US-TF)
  2. Tomografia computadorizada de crânio: sem contraste
83
Q

QUAIS NOTIFICAÇÕES DEVEM SER FEITAS APÓS O NASCIMENTO DE RN COM ZIKA?
- Recém-nascido com até 48 horas de vida:
- Recém-nascido ou criança após as primeiras 48 horas de vida:

A
  1. Deve ser notificado todo recém-nascido nas primeiras 48 horas
    de vida que se enquadre em um ou mais dos seguintes critérios:
    ❯ Circunferência craniana < -2 desviospadrão, segundo a tabela de InterGrowth, de acordo com a idade gestacional ao nascer e sexo
    ❯ Desproporção craniofacial (macro ou microcrania em relação à face).
    ❯ Malformação articular dos membros (artrogripose).
    ❯ USG com padrão alterado durante a gestação.
  2. Deve ser notificado todo recém-nascido ou criança que, após as primeiras 48 horas de vida, enquadre-se em um ou mais dos seguintes critérios:
    ❯ PRÉ-TERMO (IG < 37 semanas):
    circunferência craniana < -2 desviospadrão, segundo a curva de crescimento da InterGrowth, de acordo com a idade e o sexo.
    ❯ A TERMO OU PÓS-TERMO (IG ≥ 37 semanas): circunferência craniana < -2 desvios-padrão, segundo a tabela da OMS, de acordo com a idade e o sexo.
    ❯ Desproporção craniofacial (macro ou microcrania em relação à face).
    ❯ Malformação articular dos membros (artrogripose).
    ❯ Observação da persistência de duas ou mais manifestações neurológicas, visuais ou auditivas quando não houver outra causa conhecida, independentemente do histórico materno.
    ❯ Duas ou mais manifestações neurológicas, visuais ou auditivas, mesmo não persistente, de mãe com histórico de suspeita/confirmação de STORCH+Zika durante a gestação.
    ❯ Alteração do crescimento/desenvolvimento
    neuropsicomotor (escala de Denver disponível na Caderneta da Criança), sem causa definida, independentemente do histórico clínico de infecção na gestação.