Síndrome da veia cava superior Flashcards

1
Q

Definição de síndrome de veia cava superior:

A

Conjunto de sinais e sintomas decorrente da obstrução da veia cava superior, consequentemente, impedindo a drenagem venosa da cabeça, pescoço, membros superiores e parte do tórax.

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2
Q

Causas de síndromen de veia cava superior:

A

Malignas:

  • Carcinoma pulmonar (principal)
  • Linfoma
  • Metástases
  • Tumores mediastinais

Benignas:

  • Catéteres
  • Marcapassos
  • Desfibriladores implantáveis
  • Hematoma mediastinal
  • Aneurisma aórtico
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3
Q

Principal causa da síndrome de veia cava superior:

A

Carcinoma pulmonar

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4
Q

Causas benignas da síndrome da veia cava superior:

A
  • Catéteres
  • Marcapassos
  • Desfibriladores implantáveis
  • Hematoma mediastinal
  • Aneurisma aórtico
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5
Q

Descreva a anatomia da veia cava superior:

A

A veia cava superior é responsável por 1/3 do retorno venoso e é formada pela junção dos troncos braquiocefálicos direito e esquerdo, tem diâmetro de 1,5-2,0 cm com extensão de 4-6 cm, drenando no átrio direito. Outras tributárias são: veia azygos e pequenas veias mediastinais.

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6
Q

Tributárias da veia cava superior:

A
  • Tronco braquiocefálicos direito e esquerdo
  • Veia azygos
  • Pequenas veias mediastinais
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7
Q

Descreva a anatomia dos tronco braquicefálicos:

A

O tronco braquiocefálico direito se extende por 2,0 - 3,0 cm com trajeto vertical e é formado pela junção da veia subclávia direita e jugular interna direita. Suas tributárias são:

  • Vertebral direita
  • Torácica interna (mamária)
  • Tireoidea inferior
O tronco braquicefálico esquerdo se extende por 6,0cm obliquamente e é formada pela subclávia esquerda e jugular interna esquerda.
Suas tributárias são:
- Vertebral esquerda
- Torácica interna (mamária
- Tireoidea inferior esquerda
- Pericardiofrênica esquerda
- Intercostal superior esquerda
- Tímicas
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8
Q

Tributárias dos troncos braquicefálicos:

A
  • Vertebrais
  • Torácicas internas (mamárias)
  • Tireoideas inferiores
  • Pericardiofrênica esquerda
  • Intercostal superior esquerda
  • Tímicas
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9
Q

Descreva a anatomia do sistema azygos:

A

Veia azygos, hemiazygos e hemiazygos acessória.

A veia azygos é formada pela confluência das veias lombares ascendentes direitas, subcostais direitas e azygos lombar. Ascende o mediastino posterior lateralmente à direita dos corpos vertebrais e se direciona anteriormente ao nível da quarta vértebra torácica para drenar na veia cava.
Suas tributárias são:   
- Intercostais posteriores
- Hemiazygos
- Hemiazygos acessória
- Esofageanas
- Mediastinais
- Pericárdicas
- Bronquiais direitas

A veia hemiazygos ascende à esquerda anteriormente aos corpos vertebrais e atravessa para o lado direito para drenar na veia azygos.
Suas tributárias são:
- Três ultimas intercostais posteriores
- Tronco comum da veia lombar esquerda e subcostal esquerda

A veia hemiazygos acessória é formada pela confluência de varias veias intercostais posteriores e descende lateralmente à esquerda dos corpos vertebrais, drenando na veia azygos ou hemiazygos.

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10
Q

Variações anatômicas da veia cava superior:

A
  • Troncos braquiocefálicos drenando separadamente no átrio direito
  • Presença de veia cava esquerda
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11
Q

Tributárias da veia azygos:

A
  • Lombares ascendentes
  • Subcostais
  • Intercostais posteriores
  • Azygos lombar
  • Hemiazygos
  • Hemiazygos acessória
  • Esofageanas
  • Mediastinais
  • Pericárdicas
  • Bronquiais direitas
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12
Q

Sinais e sintomas da síndrome da veia cava superior (lembrar pelo menos 5):

A
  • Edema da cabeça, do pescoço e dos membros superiores
  • Edema facial
  • Cianose
  • Dispneia
  • Estridor
  • Tosse
  • Rouquidão
  • Disfagia
  • Edema cerebral : cefaléia, confusão mental, coma..
  • Formação de colaterais
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13
Q

Critérios clínicos de severidade da síndrome da veia cava superior:

A
  • Edema cerebral
  • Edema laríngeo (estridor)
  • Comprometimento hemodinâmico
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14
Q

No que consiste o tratamento endovascular da sídrome da veia cava superior?

A

Abordagem minimamente invasiva paliativa com desobstrução do fluxo sanguíneo da veia cava superior por meio de utilização de balões, stents ou endopróteses permitindo a drenagem venosa da cabeça, pescoço, tórax e membros superiores para o átrio direito, melhorando assim os sintomas em 72h, alguns desaparecendo imediatamente.

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15
Q

Qual a proposta terapêutica no caso de estenose crônica da VCS sintomática?

A

Angioplastia, reservado a colocação do stent para recorrência ou persistência da estenose.

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16
Q

Acesso preferencial nao procedimento endovascular na síndrome da veia cava superior:

A

Jugular interna +/- Femoral comum

17
Q

Qual o acesso preferencial quando há lesão também no tronco braquicefálico direito nos casos de síndrome de veia cava superior?

A

Jugular interna direita e/ou Femoral comum direita

18
Q

Qual o acesso preferencial quando há lesão também no tronco braquicefálico esquerdo nos casos de síndrome de veia cava superior?

A

Axilar ou braquial esquerda e/ou Femoral comum

19
Q

E se o catéter balão não transpuser a estenose da veia cava superior?

A

Técnica do varal: acesso simultâneo pelos dois lados da lesão, captura do fio guia pelo outro lado da estenose com snare ou basket, exteriorização pelo introdutor valculado, aumentando a sustentação para a passagem do catéter balão e stent.

20
Q

No que constiste a técnica do varal na síndrome de veia cava superior?

A

Acesso simultâneo pelos dois lados da lesão, captura do fio guia pelo outro lado da estenose com snare ou basket, exteriorização pelo introdutor valculado, aumentando a sustentação para a passagem do catéter balão e stent.

21
Q

Quais as vantagens do acesso simultâneo no procedimento endovascular da síndrome de veia cava superior?

A
  • Melhor delimitação da extensão da lesão por injeção de contraste pelos dois acessos;
  • Técnica do varal
22
Q

Cuidados técnicos para evitar complicações do procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior:

A
  • O stent deve exceder a área estenosada em 1-2cm proximal e distalmente (recidiva)
  • Evitar colocar o stent dentro do átrio (arritmia)
  • Utilizar stents <16mm
  • Evitar oversizing da dilatação > 30% do diâmetro original da veia (ruptura)
  • Realizar a trombólise antes da colocação do stent (embolia)
23
Q

Resultado adequado após o procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior:

A

Fluxo preferencial pela veia cava superior
Desaparecimento do fluxo das colaterais
Gradiente pressórico próximo à zero

24
Q

Resultado inadequado no procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior: Qual a solução?

A

Abertura <50% do diâmetro original

Deve-se realizar dilatação do stent.

25
Q

Preferir o stent recoberto ou o não recoberto no procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior e porque?

A

Não recoberto.

  • Evita fechamento das colaterais que ajudam na drenagem;
  • Mais flexível;
  • Menor risco de lesão da parede venosa;
  • Menor risco de migração;
  • Mais barato
26
Q

Quando considerar o stent recoberto no procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior?

A

Recorrência

Invasão tumoral

27
Q

Qual técnica utilizar quando há lesão com extensão para os dois troncos braquiocefálicos no procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior?

A

A desobstrução unilateral tem sido considerada mais vantajosa.

  • Mais rápida
  • Mais barata
  • Maior sucesso técnico
  • Maior perviedade
  • Menos complicações
  • Menor recorrência
28
Q

Complicações do procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior(lembrar pelo menos 5):

A
  • Ruptura da VCS
  • Hemorragia
  • Hemoptise
  • Epistaxe
  • Tamponamento cardíaco (perfuração da veia abaixo do nível da azygos)
  • Paralisia do nervo laríngeo recorrente
  • Migração do stent
  • Embolia pulmonar
  • Hematoma nos sítios de punção
  • Edema pulmonar (aumento abrupto do DC pacientes com doença cardíaca)
  • Arritmia (stent com extensão até dentro do átrio)
29
Q

Fatores que aumentam o risco de complicações pós procedimento endovascular no tratamento da síndrome de veia cava superior:

A
  • Seleção inadequada dos pacientes
  • Erro na escolha de materiais (stents >16mm)
  • Erro na medida de vasos
  • Posicionamento inadequado do stent