Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Flashcards

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1
Q

Quais as células que são alvo do vírus HIV?

A

Células dendríticas e macrófagos

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Q

Quais as formas de contaminação pelo vírus HIV?

A

Exposição sexual ; sanguínea ; vertical (até 13a)

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Q

Quais as manifestações da infecção aguda por HIV?

A

Síndrome mononucleose - like = febre, linfonodomegalia, faringite, rash

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4
Q

Qual a principal manifestação do HIV na fase de latência clínica?

A

Linfonodomegalia generalizada

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Q

Descreva qual a manifestação precoce e tardia da cândida em pacientes com HIV

A

Precoce: oral, vaginal
AIDS: Esofágica, respiratória

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6
Q

Descreva qual a manifestação precoce e tardia da tuberculose em pacientes com HIV

A

Precoce: pulmonar
AIDS: extrapulmonar

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7
Q

Descreva qual a manifestações precoces e tardias das infecções virais em pacientes com HIV

A

Precoce: leucoplasia pilosa (EBV) ; Herpes Zoster

AIDS: CMV disseminado, vírus JC

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8
Q

Descreva quais as neoplasias definidoras de AIDS (manifestações precoces e mais tardias)

A

Precoce: displasia cervical, CA cervical in situ
AIDS: CA cervical invasivo, linfoma não Hodgkin, sarcoma de Kaposi

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9
Q

Descreva outras manifestações definidoras de AIDS nas suas formas precoce e tardia

A

Precoce: anemia, plaquetopenia, diarreia crônica
AIDS: PCP, neurotoxo, meningite criptocóccica

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10
Q

Como é realizado o diagnóstico do HIV em situações especiais?

A

Através do teste rápido

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11
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico do HIV?

A

Imunoensaio (ELISA)

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12
Q

DIAGNÓSTICO DO HIV

Se o primeiro teste rápido for reagente, qual a conduta?

A

Realizar outro teste rápido de outro fabricante. Se positivo, a amostra pode ser considerada reagente.

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13
Q

DIAGNÓSTICO DO HIV

Se o teste de imunoensaio (ELISA) for reagente, qual a conduta?

A

Realizar o HIV - RNA

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14
Q
DIAGNÓSTICO DO HIV 
Se ELISA (+) e HIV RNA (-), qual a conduta?
A

Realizar o teste imunoblot ou Western Blot

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15
Q

Verdadeiro ou Falso

A terapia antirretroviral está indicada para todos os portadores do HIV.

A

Verdadeiro

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16
Q

Quem tem indicação PRIORITÁRIA para a terapia antirretroviral?

A

sintomáticos, assintomáticos, CD4 < 350, gestantes, tuberculose ativa, hepatite B ou C, risco cardiovascular aumentado

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17
Q

SIDA

Em quais casos é necessário realizar a genotipagem pré tratamento?

A

Gestantes e pacientes com tuberculose ativa

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18
Q

SIDA

Quais as 2 principais drogas da classe dos inibidores da transcriptase reversa?

A

Tenofovir (TDF) e Lamivudina (3TC)

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19
Q

SIDA

Quais as drogas da classe dos inibidores da transcriptase reversa que são de escolha secundária?

A

Abacavir (ABC) ; Zidovudina (AZT); Efavirenz (EFV)

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20
Q

SIDA

Qual a principal droga da classe dos inibidores da integrasse?

A

Dolutegravir (DTG)

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21
Q

SIDA

Qual a opção terapêutica secundária da classe dos inibidores da integrasse?

A

Raltegravir (RAL)

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22
Q

Qual o esquema de 1ª linha para o tratamento da SIDA?

A

Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)

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23
Q

Quais os efeitos colaterais do tenofovir (TDF)?

A

Nefrotoxicidade, osteoporose (opções: ABC ou AZT)

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24
Q

Quais os efeitos colaterais do dolutegravir (DTG)?

A

Interação medicamentosa com anticonvulsivantes (fenitoína, fenobarbital e carbamazepina)

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25
Q

SIDA

Qual o esquema terapêutico para paciente com coinfecção por TB?

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Efavirenz (EFV)

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26
Q

SIDA

Qual o esquema terapêutico para paciente com TB grave/gestante?

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)

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27
Q

SIDA

Qual a definição de TB grave?

A

CDA < 100, outra infecção oportunista ; internação ; disseminada

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28
Q

SIDA

Qual é a definição de falha virológica?

A

Carga viral detectável após 6 meses de terapia OU rebote após supressão

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29
Q

SIDA

Qual a conduta em caso de falha virológica?

A

Genotipagem, trocar o esquema

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30
Q

SIDA

Quem é considerado SEGMENTO PRIORITÁRIO para o uso da PrEP?

A

Gays e homens que fazem sexo com homens ; pessoas trans ; profissionais do sexo ; parcerias sorodiscordantes.

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31
Q

SIDA

Quem é considerado como CRITÉRIO DE INDICAÇÃO para o uso da PrEP?

A

Relação anal ou vaginal, sem preservativo, nos últimos 6 meses
Episódios recorrentes de IST
Uso repetido de profilaxia pós exposição

32
Q

Verdadeiro ou Falso

Para utilizar a PrEP é necessário que seja um segmento prioritário + presença de critérios de indicação

A

Verdadeiro

33
Q

SIDA

Quais as drogas utilizadas na PrEP?

A

Tenofovir + Entricitabina (uso contínuo)

34
Q

SIDA

Qual a cronologia máxima e a ideal para realizar a profilaxia pós exposição?

A

Máxima: 72h

Ideal: 2h

35
Q

SIDA

Quais são os materiais considerados infectantes?

A

Sangue, sêmen, fluido vaginal, líquidos (serosa, líquor, articular, amniótico)

36
Q

CONDUTA NO TESTE RÁPIDO (SIDA)

1) Fonte (-)
2) Fonte (+)

A

1) Não é necessária profilaxia
2) Se exposto (+) –> realizar tratamento e não profilaxia
Se exposto (-) —> realizar a profilaxia

37
Q

SIDA

Como é realizada a profilaxia pós exposição?

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) por 28 dias.

38
Q

SIDA

Como é realizada a profilaxia para transmissão vertical durante o pré natal?

A

Iniciar a TARV!

A partir da 14ª semana: TDF + 3TC + RAL

39
Q

SIDA

Como é realizada a profilaxia para transmissão vertical durante o parto?

A

Avaliar via de parto (através da carga viral) + AZT IV até o clampeamento do cordão

40
Q

SIDA

Como é realizada a escolha da via de parto através da carga viral?

A

< 1.000: Via por indicação obstétrica (normal/cesárea)

> 1.000/desconhecida: cesárea eletiva (38ª semana, bolsa íntegra, dilatação 3-4cm)

41
Q

Verdadeiro ou Falso

Se a carga viral estiver indectável, a profilaxia com AZT não precisa ser realizada.

A

Verdadeiro

42
Q

SIDA

Como é realizada a profilaxia no puerpério?

A

Mãe: continua com a TARV e o aleitamento é contraindicado.

RN: AZT (1ªs 4 horas) por 4 semanas.

43
Q

SIDA

Quais as indicações de associar nevapirina na profilaxia pós exposição durante o puerpério?

A
  1. Mãe sem TARV na gestação ou má adesão
  2. CV > 1.000 ou desconhecido no 1º trimestre
  3. Mãe com IST no 1º trimestre
  4. Teste reagente no momento do parto
44
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o quadro clínico da pneumocistose?

A

“pneumonia arrastada” = febre, tosse seca, dispneia progressiva.

45
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a apresentação do raio-x de tórax na pneumocistose?

A

Normal ou com infiltrado bilateral, peri-hilar, poupando os ápices.

46
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o tratamento da pneumocistose?

A

Sulfametoxazol + trimetropim, VO ou IV, por 21 dias

47
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a indicação de uso do corticoide na pneumocistose?

A

PaO2 < ou = a 70 em AA

48
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Quando e como realizar a profilaxia primária na pneumocistose?

A

A profilaxia é realizada com SMX/TMP se CD4 <200 OU candidíase OU Febre de Origem Indeterminada por > 2 semanas.

49
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a clinica da tuberculose nesses casos?

A

Febre, tosse, sudorese noturna, emagrecimento. Ou seja, muito semelhante a tuberculose no individuo imunocompetente.

50
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a apresentação da radiografia de tórax no paciente com tuberculose e HIV (+)?

A

Varia de acordo com a carga viral:

  1. CD4 > 350: apical e cavitária
  2. CD4 < 350: miliar, difusa.
51
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o diagnóstico da tuberculose?

A

Escarro - teste rápido ou baciloscopia

52
Q

Verdadeiro ou Falso

Em pacientes HIV (+) e com tuberculose, deve-se sempre pedir a cultura e o teste de sensibilidade.

A

Verdadeiro

53
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o tratamento da tuberculose?

A

RIPE por 6 meses! (2 RIPE + 4RI)

54
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a conduta terapêutica se a tuberculose for descoberta de forma concomitante com o HIV?

A

CD4 > 50: TARV 8 semanas após iniciar a RIPE

CD4 < 50: TARV em até 2 semanas

55
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizada a profilaxia para tuberculose?

A

Isoniazida, 270 doses (9-12 meses)

56
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual a indicação de profilaxia para tuberculose?

A
  1. RX de tórax com cicatriz de TB nunca tratada e: Presença de contactante OU CD4 < = a 350.
  2. CD4 > 350 + PPD > = 5mm OU IGRA (+)
  3. PPD > = 5mm documentado e sem tratamento prévio
57
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o vírus normalmente relacionado ao Sarcoma de Kaposi?

A

Herpes Vírus 8 (CD4 < 200)

58
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual é a clinica do paciente com Sarcoma de Kaposi?

A

Lesões cutâneas violáceas

59
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o tratamento para o Sarcoma de Kaposi?

A

Local (crioterapia) ou quimioterapia

60
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o quadro clínico da infecção por micobacterium avium?

A

Febre, emagrecimento, enterite. Normalmente ocorre em pacientes com CD4 < 50

61
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o tratamento para a infecção por micobacterium avium?

A

Claritromicina + etambutol

62
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o quadro clínico da histoplasmose?

A

Sintomas “disseminados”, anemia, hepatoesplenomegalia. Normalmente ocorre quando há um CD4 < 100.

63
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o tratamento para a hystoplasmose?

A

Itraconazol

64
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Quais as manifestações clínicas da meningite criptococóccia?

A

Meningite “subaguda”, febre, cefaleia, confusão mental.

65
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o diagnóstico da meningite criptococóccica?

A

Avaliação do líquor! Achados gerais: aumento da pressão liquórica, aumento das células mononucleares, aumento da proteína e diminuição da glicose.

66
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Quais os testes específicos no líquor para o diagnóstico de meningite criptococóccica?

A

Tinta nanquim (sens. 60 a 80%); antígeno criptococóccico (sems 95%) e cultura (resultado em 7 dias)

67
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o tratamento da meningite criptocóccica?

A

Indução: anfotericina B, 2 semanas (avaliar punção de alivio)
Consolidação: Fluconazol, 8 semanas

68
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Quais as manifestações clínicas da neurotoxoplasmose?

A

Febre, cefaleia, convulsão, sinais focais (hemiparesia, disfasia)

69
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o diagnóstico da neurotoxoplasmose?

A

É um diagnóstico clínico-radiológico!

TC/RNM: Lesões hipodensas, edema perilesional, realce de contraste em anel

70
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Como é realizado o tratamento da neurotoxoplasmose?

A

Sulfadiazina + pirimetamina por 6 semanas (a melhora se inicia após 14 dias).

71
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS
Verdadeiro ou Falso
No tratamento da neurotoxoplasmose deve-se sempre associar o acido folínico (forma ativa do folato) porque as medicações são antagonistas do folato.

A

Verdadeiro

72
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Quando realizar a profilaxia primária para neurotoxoplasmose?

A

CD4 < 100 e IgG (+) para toxoplasma

73
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o vírus associado ao linfoma primário do SNC?

A

Vírus Epstein Bar (normalmente ocorre quando há um CD4 < 50)

74
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o vírus associado a leucoencefalopatia multifocal progressiva?

A

Vírus JC (CD4 < 200)

75
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o quadro clínico-radiológico da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva?

A

Desmielinização, múltiplos déficits arrastados.

Clínica: RM com hiperintensidade em T2

76
Q

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Qual o tratamento para a leucoencefalopatia multifocal progressiva?

A

Tratar o HIV!