SANGRAMENTO GESTACIONAL Flashcards

1
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À MOLA HIDATIFORME:

OS OVÁRIOS COM CISTOS TECALUTEÍNICOS VOLUMOSOS DEVEM SER RETIRADOS

A

FALSO
Não é necessária a exérese dos cistos tecaluteínicos, visto que eles normalmente regridem com o tratamento. Em casos de cistos muito volumosos, pode-se considerar o esvaziamento, preservando o parênquima ovariano.

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2
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À MOLA HIDATIFORME:

A dosagem da gonadotrofina coriônica em platô pode sugerir remissão da doença.

A

incorreta. O beta-hCG em platô ou em ascendência por algumas semanas é um dos critérios diagnósticos para neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar, demandando avaliação imediata e tratamento.

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3
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À MOLA HIDATIFORME:

A ausência do desenvolvimento embrionário melhora o prognóstico da doença.

A

incorreta. A ausência do desenvolvimento embrionário piora o prognóstico da doença. Lembre-se de que a mola completa tem maior chance de evolução para forma maligna do que a mola parcial.

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4
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À MOLA HIDATIFORME:

A mola parcial tem citogenética triploide (69,XXX ou 69,XXY) na maioria das vezes.

A

VERDADEIRO
O cariótipo na mola parcial é quase sempre triploide, podendo ser tetraploide ocasionalmente.

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5
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À MOLA HIDATIFORME:

As gestações, 6 meses após o tratamento, apresentam maiores riscos materno-fetais.

A

FALSO

As gestações após doença trofoblástica gestacional não apresentam maiores riscos materno-fetais mesmo após a quimioterapia. O maior risco é de recorrência da mola.

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6
Q

Quais os fatores de risco mais importantes para o Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)?

A) Síndromes hipertensivas e trauma

B) Síndromes hipertensivas e DPP prévio.

C) Uso de cocaína e tabagismo

D)Trauma e tabagismo

A

LETRA B

Questão maldosa. O principal fator de risco para o descolamento prematuro de placenta são as síndromes hipertensivas, responsáveis por mais de 50% dos casos. Ficamos então entre as alternativas A e B. O gabarito desta questão foi a letra B, pois a história prévia de DPP aumenta a chance de recorrência do evento em até 10 vezes, enquanto o trauma, apesar de ser um fator determinante do DPP, ocorre em menos de 2% dos casos. Para que o trauma resulte em DPP é preciso que seja de altíssima energia e direcionado ao abdome materno. Vale lembrar que uso de cocaína e tabagismo também são fatores de risco para o DPP, mas de menor relevância. Resposta: letra B
GABARITO COMENTADO
DUVIDAS DA QUESTÃO

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7
Q

(V OU F) ?
Em relação às Doenças Trofoblásticas Gestacionais (DTG):

As DTG são eventos patológicos relacionados a erros de fertilização.

A

VERDADEIRO

A mola completa se origina da fertilização de um óvulo com núcleo ausente ou inativo por um espermatozoide normal que duplica seu material genético ou por dois espermatozoides. Já a mola parcial geralmente se origina da fertilização de um óvulo por dois espermatozoides, com formação de produto triploide e, mais raramente, tetraploide.

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8
Q

(V OU F) ?
Em relação às Doenças Trofoblásticas Gestacionais (DTG):

Na mola hidatiforme parcial, é possível encontrar macroscopicamente embrião e membrana amniótica.

A

VERDADEIRO

correta. A mola parcial ou incompleta é caracterizada pela presença de feto e alterações hidatiformes focais, menos avançadas em relação à forma completa. O feto é triploide e inviável, apresentando múltiplas malformações e restrição de crescimento.

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9
Q

(V OU F) ?
Em relação às Doenças Trofoblásticas Gestacionais (DTG):

São consideradas complicações possíveis: pré-eclâmpsia, hipotireoidismo, anemia e hiperêmese gravídica

A

FALSO
Uma das manifestações clínicas da mola completa é o hipertireoidismo (não hipotireoidismo), devido a semelhança da subunidade alfa do hCG com o TSH.
Como os níveis de hCG nas pacientes com mola completa são sempre muito elevados, isso pode levar a hiperestimulação da tireoide e supressão dos níveis de TSH. Pré-eclâmpsia de início precoce, hiperêmese gravídica e anemia são complicações clínicas associadas à mola hidatiforme completa

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10
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO ÀS DOENÇAS TROFOBLÁSTICAS GESTACIONAIS (DTG), ANALISE AS SEGUINTES ASSERTIVAS:
A aspiração a vácuo é o principal método de esvaziamento uterino nas gestações molares.

A

VERDADEIRA

O esvaziamento do útero é o tratamento inicial das pacientes com mola, sendo a aspiração a vácuo o método de escolha.

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11
Q

No terceiro trimestre, as causas mais importantes de hemorragia anteparto são a placenta prévia e o descolamento prematuro de placenta. QUAIS, DOS LISTADOS ABAIXO, SÃO FATORES DE RISCO PARA PLACENTA PRÉVIA:

I. Número de cesáreas prévias;
II. Gestações múltiplas;
III. Uso de cocaína;
IV. Doença hipertensiva específica da gravidez.

A

I e II

ATENÇÃO PARA MNEUMONICO:

C ESAREA/Curetagem/Cicatriz prévia
I dade maior que 35 anos
M ultiparidade / gestação múltipla tb
E ndometrite (infecção endometrial)
T abagismo

Esta questão pergunta quais são os fatores de risco associados à placenta prévia. O mais importante deles é a cirurgia uterina anterior, sendo a principal delas a cesariana. Quanto maior o número de cesáreas, maior o risco de placenta prévia e também de acretismo placentário. Outros fatores de risco importantes são gestação múltipla, multiparidade, idade materna maior que 35 anos e tabagismo. Já o uso de cocaína e a hipertensão são fatores de risco associados ao descolamento prematuro de placenta, principal diagnóstico diferencial. Apenas as afirmativas l e II estão corretas.

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12
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À GRAVIDEZ ECTÓPICA:

condições que se associam a melhores resultados da terapia medicamentosa com o metotrexato incluem: saco gestacional ‹ 3,5 cm, embrião sem atividade cardíaca e beta-hCG ‹ 5.000 mUl/ml. Portanto, a paciente se encaixa nos critérios para o tratamento medicamentoso. A administração do metotrexato pode ser realizada via intramuscular, na dose de 50 mg/m2 de área de superfície corporal.

A

VERDADEIRO

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13
Q

(V OU F)?
A infecção por Chlamydia trachomatis e o uso crônico de anticoncepcional oral combinado podem ser considerados fatores de risco para gravidez ectópica.

A

FALSO

O uso prolongado de anticoncepcional oral combinado não é fator de risco para gravidez ectópica, apenas a infecção por clamídia.

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14
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À GRAVIDEZ ECTÓPICA:

Em 95% dos casos, o blastocisto implanta-se nas tubas uterinas, a maioria ampular, mas com maiores complicações quando são ístmicas.

A

VERDADEIRO

Em torno de 95% de todas as gestações ectópicas ocorrem com implantação do blastocisto num dos segmentos da tuba uterina, dando origem à gravidez tubária.
O segmento ampular é o sítio de implantação tubária mais comum (80%), seguido pela região ístmica (12%). Neste último caso, há maior chance de ruptura da tuba e maiores complicações para a paciente.

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15
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À GRAVIDEZ ECTÓPICA:

O conceito de nível discriminativo de B-hCG associado à ultrassonografia tem pouco valor diagnóstico, sendo mais usado como acompanhamento após o tratamento.

A

FALSO

O nível discriminatório do beta-hCG, que normalmente é considerado 1.500 ou 2.000 mUl/ml, indica a investigação de gestação ectópica caso o saco gestacional não seja visto dentro do útero e beta já esteja nesse valor. Portanto, ele é utilizado para o diagnóstico, e não para o prognóstico.

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16
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À GRAVIDEZ ECTÓPICA:

O tratamento conservador não aumenta o risco de uma nova gravidez ectópica tubária.

A

FALSO

O tratamento conservador da gravidez ectópica é possível com a utilização de metotrexato ou cirurgia conservadora da tuba uterina (a que opera, mas deixa a trompa - salpingostomia laparoscópica), entretanto, esta conduta aumenta o risco de uma nova implantação ectópica na gravidez subsequente.

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17
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À GRAVIDEZ ECTÓPICA:

A laparotomia com salpingectomia parcial é o tratamento mais indicado nas pacientes com sinais de ruptura da tuba.

A

FALSO.

Nos casos de ruptura uterina, a salpingectomia (retirada total da tuba) é o tratamento recomendado. Não é possível preservar a tuba.

18
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL:

As gestantes aloimunizadas, com teste de Coombs Indireto (pesquisa de anticorpos antieritrocitários) positivo com titulação superior ou igual a 1:8, devem realizar amniocenteses seriadas e análises espectrofotométricas do líquido amniótico, para o diagnóstico e acompanhamento de anemia fetal.

A

Falso

O Coombs indireto com titulação maior que 1/8 indica que a gestante foi sensibilizada e há alto risco de anemia fetal. No entanto, o rastreamento de anemia fetal atualmente é feito com a dopplervelocimetria da Artéria Cerebral Média (ACM).

19
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL:

A condição para a aplicação da imunoglobulina anti-D na profilaxia da aloimunização RhD na gravidez é que a gestante seja Rh negativa, possua teste de Coombs Indireto (pesquisa de anticorpos antieritrocitários) positivo e o marido seja Rh positivo ou tenha tipagem indeterminada.

A

FALSO
A gestante Rh negativo com Coombs indireto positivo já foi sensibilizada, portanto não há mais sentido em pensar em profilaxia.

20
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL:

A medida do Pico de Velocidade Sistólica (PVS) da Artéria Cerebral Média (ACM) do feto pela dopplerfluxometria é um método não invasivo, seguro e eficaz no diagnóstico e acompanhamento da anemia fetal de gestantes sensibilizadas.

A

VERDADEIRO
Atualmente, a pesquisa de anemia fetal por meio da medida do pico máximo velocidade máxima do fluxo a artéria cerebral média substituiu a amniocentese no acompanhamento desses fetos, já que é um procedimento não invasivo e altamente eficaz.

21
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL:

A velocidade máxima do Ducto Venoso (DV) na dopplerfluxometria, por apresentar correlação direta com níveis de hematócrito e hemoglobina, é utilizada como parâmetro não invasivo para predizer anemia fetal em gestantes aloimunizadas.

A

FALSO

O parâmetro usado para predizer anemia fetal em gestantes aloimunizadas é o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média, e não a avaliação do ducto venoso.

22
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL:

Os fetos anêmicos de gestantes sensibilizadas apresentam diminuição do débito cardíaco e estado hipodinâmico na dopplerfluxometria evidenciado pela diminuição nas velocidades de fluxo em alguns vasos como Artéria Esplênica (AE) e Artéria Cerebral Média (ACM).

A

FALSO

O feto anêmico tende a apresentar valores de velocidade máxima do pico sistólico acima do limite esperado para determinada idada gestacional, justamente pelo aumento compensatório do débito cardíaco.

23
Q

O DIAGNÓSTICO DE DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA DEVE SER FEITO A PARTIR DE:

A

ANAMNESE + EXAME CLINICO OBSTÉTRICO

O diagnóstico de Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) é eminentemente clínico, através de anamnese e exame físico.
Nestes casos, temos sangramento súbito, vermelho escuro, associado a dor abdominal, além de instabilidade hemodinâmica materna e sofrimento ou óbito fetal nos casos mais graves. A ultrassonografia só identifica o coágulo em 25 a 50% dos casos, portanto, ajuda muito pouco nestes casos, e o histopatológico não é necessário para o diagnóstico.

24
Q

(V OU F) ?
Na vasa prévia, os vasos umbilicais cursam através das membranas sobre o orifício interno do colo e à frente da apresentação fetal.

A

VERDADEIRO

Na vasa prévia, os vasos do cordão umbilical passam, desprotegidos, através da membrana e abaixo da apresentação. Isto favorece que eles sejam traumatizados quando há amniorrexe.

25
Q

(V OU F)?

Cesariana prévia é o principal fator de risco para acretismo placentário na presença de placenta prévia, entretanto, esse risco não aumenta proporcionalmente com o número de cesarianas anteriores.

A

FALSO

incorreta. A cesariana anterior é o principal fator de risco para acretismo placentário e este risco aumenta quanto maior for o número de cesarianas.

26
Q

(V OU F)?

A ocorrência de placenta prévia aumenta a incidência de ruptura prematura de membranas.

A

VERDADEIRO

A placenta prévia está associada a maior risco de ruptura prematura de membranas e de parto prematuro, de acordo com algumas referências.

27
Q

(V OU F)?
Mulheres com descolamento prematuro de placenta apresentam um grande risco de repetir o acidente na gestação seguinte.

A

VERDADEIRO

correta. Assim como na pré-eclâmpsia, que tem grande papel como fator etiológico de DPP, a história de DPP em gestação prévia aumenta o risco de recorrência do
evento.

28
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA TROFOBLASTICA GESTACIONAL:

Não existe correlação entre o título de gonadotrofina coriônica humana (hCG) e a quantidade de células trofoblásticas em atividade.

A

FALSO

incorreta, pois, quanto maior a quantidade de células trofoblásticas em atividade, maior será o título de gonadotrofina coriônica humana (hCG).

29
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À DOENÇA TROFOBLASTICA GESTACIONAL:

O diagnóstico de mola hidatiforme parcial é normalmente mais precoce devido à presença de feto.

A

FALSO

incorreta, pois o diagnóstico de mola hidatiforme parcial é mais tardio, já que o quadro clínico da mola hidatiforme completa é mais exuberante

30
Q

Gestante de 29 anos, G4P2A1, encontra-se, no momento, com 21 semanas de idade gestacional. Sua tipagem sanguínea é O negativo e a de seu companheiro é AB positivo. Quando estava com 17 semanas, realizou teste de Coombs indireto e o resultado foi positivo, com títulos de 1:4. Nesse caso, o exame indicado para acompanhamento inicial é:

A) COOMBS INDIRETO

B) DOPPLERVELOCIMETRIA DE ARTÉRIA CEREBRAL MEDIA

C) CORDOCENTESE

D) ESPECTROFOTOMETRIA DE LÍQUIDO AMNIÓTICO

A

A)

Essa questão coloca um quadro de incompatibilidade do fator Rh, onde a mãe é Rh negativo, o pai Rh positivo e o Coombs indireto é positivo em baixos títulos (1:4). No caso de
Coombs indireto positivo com títulos ≤ 1:8, não é necessária a investigação fetal, pois esses valores estão associados com fetos não acometidos gravemente. Deve-se repetir o
Coombs mensalmente e, se houver aumento dos títulos acima de 1:8, inicia-se a investigação fetal preferencialmente com a Dopplervelocimetria da artéria cerebral média. A espectrofotometria do líquido amniótico é outra forma de avaliação de anemia fetal, mas de forma invasiva, sendo recentemente substituída pela Dopplervelocimetria. A cordocentese é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de anemia fetal e que permite a terapêutica (transfusão intrauterina).

31
Q

Gestante com tipagem sanguínea
O negativo. Du negativo. A tipagem sanguínea do marido, pai do bebê, é B positivo. Assim, foi solicitado Coombs indireto para a paciente, cujo resultado foi positivo para anti-D na titulação de 1:8. Foi encaminhada para o Alto Risco a fim de obter acompanhamento adequado. Na 26a semana de gravidez o resultado do Coombs indireto foi de 1:64. Foi realizada ultrassonografia com Doppler para avaliação do pico sistólico da artéria cerebral média, cujo resultado foi de 1,2 múltiplo de mediana. Nesse caso, qual é a melhor condução?

A) REALIZAR A CORDOCENTESE DE IMEDIATO PARA VERIFICAR A NECESSIDADE DE TRANSFUSÃO INTRAUTERINA, UMA VEZ QUE O EXAME DOPPLER INDICA SUSPEITA DE ABMEOA FETAL GRAVE

B) REALIZAR AVALIAÇÃO SEMANAL DO PICO SISTÓLICO DA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA. CASO ULTRAPASSE 1,5 MÚLTIPLO DA MEDIANA, INDICAR CORDOCENTESE

A

B)

Essa questão descreve uma gestante com tipagem sanguínea Rh negativo, com Coombs indireto positivo e superior a 1:8 na 26ª semana. Assim, precisamos investigar a presença de anemia fetal através da realização de Dopplervelocimetria da Artéria Cerebral Média (ACM). Consideramos os valores da velocidade máxima do pico sistólico da ACM entre 1,29 e 1,5 múltiplos da mediana (MoM) como preditores de anemia leve e acima de 1,5 MoM indicativo de anemia moderada a grave, justificando a realização de cordocentese em fetos prematuros para confirmação diagnóstica e transfusão intrauterina. Como neste caso o resultado foi de 1,2 MoM, aparentemente não há anemia grave e este feto deverá ser reavaliado de forma seriada. A resposta está na letra C. Mesmo se o Doppler da ACM estivesse alterado não haveria indicação de interrupção da gestação em um feto tão prematuro e não há indicação de imunoglobulina para pacientes já sensibilizadas.

32
Q

NUMA GRAVIDEZ ECTÓPICA, QUAIS AS CONDIÇÕES IDEAIS PARA TRATAMENTO COM METOTREXATO IM?

A

SACO GESTACIONAL < 3,5 cm

EMBRIÃO SEM ATIVIDADE CARDÍACA

BETA-HCG < 5000 mUI/ml

33
Q

(V OU F)?
Muitas vezes, pode ser difícil diferenciar o DPP de rotura uterina, pois as duas patologias podem cursar com dor intensa, sangramento vaginal e sofrimento fetal. Nesses casos, a ultrassonografia deve ser realizada no diagnóstico diferencial.

A

FALSO

O diagnóstico diferencial entre DPP e rotura uterina é clínico, não sendo necessária a ultrassonografia. O DPP caracteriza-se classicamente por sangramento vaginal associado à hipertonia uterina, enquanto a rotura uterina evolui com a síndrome de Bandl-Frommel (sinais de iminência de ruptura) seguida de sofrimento fetal grave ou óbito fetal, interrupção das metrossístoles, enfisema subcutâneo e subida da apresentação.

34
Q

(V OU F)?

Nos casos de DPP, placenta prévia e rotura uterina, a conduta é sempre resolutiva, independentemente da idade gestacional.

A

FALSO

De fato, nos casos de DPP e rotura uterina a conduta é sempre resolutiva, com interrupção imediata da gestação. Porém, nis casos de placenta prévia com estabilidade hemodinâmica materna, pequeno sangramento vaginal e feto prematuro, a conduta expectante até o termo é a correta.

35
Q

(V OU F)?

Na rotura uterina consumada é observada a subida da apresentação fetal e alívio das dores maternas, o que melhora o prognóstico fetal.

A

FALSO

Na rotura uterina, a subida da apresentação fetal é considerada um sinal patognomônico desta complicação e pode ocorrer alívio das dores maternas devido à interrupção das metrossístoles. Porém, estas situações não melhoram o prognóstico fetal.

36
Q

(V OU F)?
A interrupção voluntária da gestação nos casos de anencefalia é prevista em lei, não sendo necessário nenhum tipo de autorização judicial

A

VERDADEIRO

37
Q

(V OU F)?

Para o diagnóstico de anencefalia, É necessário exame ecográfico após 12 semanas de gestação; o laudo deve conter ao menos duas fotografias identificadas e datadas do feto, sendo uma da face em corte sagital e outra do polo cefálico em corte transversal.
O laudo deve ser assinado por dois médicos.

A

VERDADEIRO

38
Q

No que se refere à interrupção terapêutica da gestação de feto anencéfalo:

( ) A referida interrupção terapêutica independe da idade gestacional

A

FALSO

incorreta e até maldosa. Embora não haja limite superior de idade gestacional para interrupção da gestação, a anencefalia só pode ser diagnosticada pela ultrassonografia após 12 semanas de gestação. Não podemos, portanto, afirmar que a interrupção independe da idade gestacional

39
Q

Sobre os fatores de risco pra Gravidez ectópica, analise:

Anticoncepção de emergência na alteração da mobilidade dos espermatozoides.

A

FALSA

O uso de anticoncepcionais, incluindo a anticoncepção de emergência, não se associa a aumento de risco de gestação e tópica.

40
Q

Sobre os fatores de risco pra Gravidez ectópica, analise:

Uso de indutores da ovulação por diminuir a motilidade tubária.

A

VERDADEIRO

Tratamento de infertilidade com
indutores de ovulação é considerado fator de risco
para gestação ectópica.

41
Q

Sobre os fatores de risco pra Gravidez ectópica, analise:

Tabagismo por estimulação nicotínica
na atividade ciliar e na mobilidade tubária.

A

FALSO

incorreta. O tabagismo é fator de risco para gestação ectópica, mas por desencadear redução da
motilidade tubária, não estímulo.

42
Q

Sobre os fatores de risco pra Gravidez ectópica, analise:

História de Doença Inflamatória Pélvica pelos efeitos cicatriciais sobre o endométrio.

A

FALSO

Doença inflamatória pélvica é
fator de risco para gestação ectópica, mas por provocar alterações tubárias, não endometriais.