Distopias Flashcards
Mulher, 84 anos, G4P4A0 (4PN), DUM: há 37 anos. Paciente refere que há 12 anos iniciou com frouxidão vaginal e que há 6 meses tem notado abaulamento em região perineal que tem incomodado e atrapalha sua vida cotidiana e sexual. Tem HAS, diabetes e dislipidemia sem controle adequado com medicação. Antecedente pessoal de infarto agudo do miocárdio há 7 anos. Exame físico: regular estado geral, IMC: 32,2 kg/m2, exame ginecológico a seguir. Qual a melhor conduta neste momento?
A) COLPORRAFIA ANTERIOR E POSTERIOR
B) USO DE PESSÁRIO VAGINAL
C) HISTERECTOMIA TOTAL VAGINAL
D) COLPOCLEISE À LeFort
B)
Letra A: incorreta, pois a colporrafia anterior e posterior está indicada no tratamento do prolapso de parede anterior e posterior. Nesse caso, temos principalmente um prolapso apical.
Letra B: correta, pois o prolapso uterino pode ser tratado de modo conservador com o uso de pessários vaginais, com bons índices de satisfação e qualidade de vida. O uso do dispositivo deve ser reservado para pacientes com elevado risco cirúrgico. Portanto, essa é a nossa melhor alternativa no momento.
Letra C: incorreta, pois a histerectomia vaginal é o tratamento padrão nos casos de prolapso uterino avançado. No entanto, estamos diante de uma paciente idosa com risco cirúrgico elevado, o que contraindica o tratamento cirúrgico.
Letra D: incorreta, pois a cirurgia de Le Fort ou colpocleise é uma técnica utilizada no tratamento do prolapso uterino que consiste na obliteração da vagina. Está indicada em pacientes muito idosas, com múltiplas comorbidades e sem vida sexual ativa. A nossa paciente é sexualmente ativa e, por isso, não podemos indicar uma colpocleise.
O diafragma pélvico é formado pelos músculos:
Levantador do ânus (iliococcígeo, pubococcígeo e puborretal) e coccígeo.
Uma paciente de 45 anos de idade queixa-se de “bola na vagina”, associada à sensação de peso. Ao exame físico, segundo a classificação para a quantificação de Prolapso de Órgãos Pélvicos (POP-O), foram observados os achados a seguir. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o tratamento mais adequado para a principal queixa da paciente.
A) COLPORRAFIA POSTERIOR
B) COLPORRAFIA ANTERIOR
C) FIXAÇÃO SACROESPINHAL VIA VAGINAL
B)
Questão clássica de POP-O…
O ponto Ba, que é o mais distal da parede anterior, está em +6, portanto 6 cm além da carúncula himenal. Já o ponto Bp, representando a parede posterior, está em -2, ainda dentro do canal vaginal e praticamente sem alterações, visto que o valor normal é -3. Também não há prolapso uterino (colo, representado pelo ponto C, em -3) e o tamanho do colo é normal (4 cm, subtraindo o valor de D pelo C).
Portanto, temos um prolapso anterior total (estádio IV, considerando o CVT de 6) e a conduta é a colporrafia anterior.
A cirurgia de Burch é para incontinência urinária de esforço, enquanto a sacrofixação é indicada para prolapso uterino ou de cúpula vaginal.
Assinale a alternativa que apresenta as situações clínicas que podem ser consideradas como fator de risco para o desenvolvimento do prolapso genital feminino.
A) Hipertensão arterial crônica, multiparidade e tabagismo.
B) Constipação intestinal crônica, multiparidade e doença pulmonar obstrutiva crônica.
C) Diabetes, doenças do colágeno e esclerose lateral amiotrófica.
D) Obesidade, hipertensão arterial e recém-nascidos com mais de 4 kg.
E) Lúpus eritematoso, multiparidade e diabetes.
B)
Letra A: incorreta, pois hipertensão arterial crônica e tabagismo não são considerados fatores de risco.
Letra B: correta, pois a multiparidade e condições que levam a um aumento da pressão intra-abdominal, como a constipação intestinal crônica e a doença pulmonar obstrutiva crônica, são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento do prolapso genital feminino.
Letra C: incorreta, pois diabetes e esclerose lateral amiotrófica não são considerados fatores de risco.
Letra D: incorreta, pois hipertensão arterial não é considerada fator de risco. O parto vaginal é considerado fator de risco, mas não há menção à macrossomia fetal sem menção à via de parto como fator de risco.
Letra E: incorreta, pois LES e diabetes não são considerados fatores de risco.
Paciente com 48 anos procura atendimento médico referindo que há 6 meses notou aparecimento de uma “bola” na vagina que tem atrapalhado nas relações sexuais. Nega perdas urinárias ou outras doenças sistêmicas. Após exame físico, o ginecologista descreve os achados da seguinte maneira: Qual a melhor opção terapêutica para esta paciente?
A) Colpoperineoplastia anterior e posterior.
B) Colpocleise.
C) Histerectomia vaginal com correção de prolapso.
D) Fisioterapia de assoalho pélvico
C)
A questão deseja saber qual é a melhor opção terapêutica para uma paciente de 48 anos com queixa de “bola na vagina”, que tem atrapalhado a relação sexual. Ela nega incontinência urinária e os achados do exame físico foram descritos na imagem conforme a classificação POP-Q. Convém relembrar que os pontos a e Ba se referem à parede anterior, os pontos Ap e Bp se referem à parede posterior, o ponto C ao colo e o ponto D ao fundo de saco de Douglas.
Note que a paciente em questão apresentava Aa em + 1, Ba em +3, o que corresponde a um prolapso de parede anterior. Já os pontos da parede posterior apresentavam Ap em +1 e
Bp em +3, o que descreve um prolapso de parede posterior associado. Por fim, nota-se um prolapso uterino, uma vez que o ponto C encontrava-se em +4.
Diante do exposto, estamos diante de um prolapso uterino e de paredes anterior e posterior. Neste contexto, a histerectomia vaginal com correção do prolapso das paredes vaginais é o tratamento mais adequado para o caso
A classificação POP-Q, conforme o quadro a seguir, foi realizada em uma paciente idosa de 75 anos que referia “bola na vagina”. Considerando esse caso, é CORRETO afirmar que a paciente:
A) Apresenta hipertrofia do colo, por isso o ponto C está negativo.
B) Apresenta hipertrofia do colo, por isso o ponto Ba está positivo.
C) Não tem colo, por isso o ponto CVT está positivo.
D) Não tem colo, por isso o ponto D foi omitido.
D)
19) O ponto Ba = +5 é o ponto mais distal da parede anterior e, na ausência de prolapso, situa-se em -3. Como ele se encontra em +5, isto quer dizer que ele está 5 cm para fora da carúncula himenal remanescente e se desloca mais do que CVT -2, que corresponderia a 4 (CVT = 6 - 2 = 4), ou seja, estamos diante de um prolapso de parede anterior estádio IV.
29) O ponto Bp = -2 é o ponto mais distal da parede posterior e, na ausência de prolapso, situa-se em -3. Como ele se encontra em -2, isto quer dizer que ele está acima da posição
-1, o que significa que se trata de um prolapso de parede posterior estádio l.
30) C = - 2; D = -.
O ponto “C” consiste no ponto mais distal do colo uterino ou da cúpula vaginal.
O ponto “D” corresponde ao ponto mais profundo do fundo de saco posterior.
Como não há o ponto D, o ponto C é a cúpula vaginal e podemos concluir que se trata de uma paciente histerectomizada
49) C = - 2; D = -
O ponto “C”, portanto, consiste no ponto mais distal da cúpula vaginal, que está em -2. Consequentemente, temos um prolapso de cúpula vaginal.
Agora sim, vamos avaliar cada uma das alternativas para chegarmos na resposta.
Letras A e B: incorretas, pois como não há menção ao ponto D, o ponto C é a cúpula vaginal e, como já falamos, podemos concluir que se trata de uma paciente histerectomizada.
Obviamente, não pode haver uma hipertrofia do colo.
Letra D: correta, pois como o ponto D foi omitido, podemos concluir que se trata de uma paciente histerectomizada e, portanto, sem colo. Consequentemente, a letra C é incorreta.
Paciente com 64 anos procura atendimento médico em UBS referindo que há 6 meses notou aparecimento de uma “bola” na vagina. Nega perdas urinárias, nega atividade sexual há 8 anos e refere ser hipertensa e diabética controladas apenas com dieta. Após o exame físico, o ginecologista descreve os achados da seguinte maneira: Qual a hipótese diagnóstica?
A) Defeito de compartimento posterior grau II.
B) Defeito de compartimento anterior grau II.
C) Defeito de compartimento posterior grau III.
D) Defeito de compartimento anterior grau III.
Defeito de compartimento posterior grau II.
11.01%
Defeito de compartimento anterior grau II.
2.20%
O C
Defeito de compartimento posterior grau III.
85.89%
O DI
Defeito de compartimento anterior grau III.
A colpocleise está indicada para tratamento de prolapso uterino na paciente:
A) Que ainda deseja engravidar
B) Idosa sem vida sexual ativa.
C) Com incontinência urinária de esforço associada.
D) Com hiperatividade do detrusor associada.
A questão deseja saber em qual das situações listadas nas alternativas está indicada a colpocleise ou cirurgia de Le Fort para tratamento do prolapso. Esta cirurgia consiste na obliteração da vagina. Dentre as vantagens deste procedimento obliterativo incluem-se a possibilidade de fazer cirurgia com anestesia local, diminuição da morbidade perioperatória, menor perda sanguínea e retorno rápido às atividades/recuperação. Neste contexto, embora a colpocleise apresente boa eficácia e baixa morbidade, ela deve ser restrita a mulheres que não desejam mais manter relações sexuais ou em pacientes muito idosas, com risco cirúrgico proibitivo para uma cirurgia de maior porte.
Mulher de 88 anos, 5 gestações prévias com 5 partos normais, menopausa aos 45 anos, refere sensação de bola na vagina, de longa data. Nega incontinência urinaria. Tem hipertensão arterial sistêmica e teve 2 infartos agudos do miocárdio prévios. Paciente refere ser sexualmente inativa. No exame físico ginecológico para quantificação de prolapso genital (POP-Q), apresenta: A conduta é:
A) Histerectomia vaginal.
B) Sling transobturatório.
C) Pessário vaginal.
D) Colporrafia anterior.
E) Colporrafia posterior.
C)
A questão descreve uma paciente idosa, de 88 anos, sexualmente inativa, hipertensa, com história prévia de dos infartos agudos do miocárdio, apresentando queixa de bola na vagina. Ao exame físico, apresenta prolapso de apical e de parede vaginal anterior, uma vez que os pontos a e Ba, da parede vaginal anterior, estão ao nível do hímen e o ponto C que representa o ápice vaginal, ultrapassa em 1 cm a carúncula himenal. Assim, vamos analisar cada uma das alternativas.
Letra A: incorreta, pois a ausência do ponto D (fundo de saco posterior) indica que a paciente já foi histerectomizada. Nesse caso, o ponto C corresponde à cúpula vaginal.
Letra B: incorreta, pois a paciente não possui queixa de incontinência urinária de esforço e, mesmo assim, caso tivesse estaria inicialmente indicado o tratamento conservador, e não cirúrgico.
Letra C: correta, pois o tratamento conservador com pessário vaginal consiste na melhor opção de terapêutica em uma paciente idosa, com elevado risco cirúrgico e prolapso genital.
Letra D: incorreta, pois a colporrafia anterior não é uma abordagem cirúrgica para correção do prolapso de cúpula vaginal.
Letra E: incorreta, pois a paciente não apresenta prolapso de parede posterior, já que Ap e Bp estão - 3
Mulher de 60 anos de idade, IIIG III partos normais refere bola na vagina e foi examinada pelo residente de primeiro ano, que fez a seguinte classificação POP-Q: Aa = +1; Ba = +2; C = +8, Ap = 0; Bp = 0; D = -; HG = 5; CP = 2; CVT = 8. O diagnóstico clínico é:
A) Cistocele grau Ill.
B) Prolapso uterino de 20 grau.
C) Enterorretocele.
D) Rotura perineal de 20 grau.
E) Prolapso de cúpula vaginal.
E)
A questão descreve uma paciente de 60 anos com queixa de bola na vagina. O exame físico é descrito de acordo com a classificação POP-Q
A classificação POP-Q consiste em colocar dois pontos de referência na parede vaginal anterior e posterior, um no colo uterino (ápice da cúpula vaginal em pacientes histerectomizadas) e outro no fundo de saco posterior (omitidos em pacientes pós-histerectomia). O hímen é o ponto zero, sendo negativo o que estiver acima e positivo o que estiver abaixo. Seis pontos de referência são utilizados: dois na parede vaginal anterior (Aa, Ba), dois na posterior (Ap, Bp), um no colo uterino (C) e um no fundo de saco posterior (D).
O Corpo Perineal (CP), o Hiato Genital (HG) e o Comprimento Vaginal Total (CVT) são quantificados em centímetros, porém sem valores positivos ou negativos
Através da quantificação do prolapso pelos pontos de referência citados, ele é dividido em cinco estágios. São eles: ausência de prolapso genital, ou seja, os pontos Aa, Ap, Ba e Bp coincidem e estão a -3 cm (estágio 0); o ponto mais distal até 1 cm acima do hímen (estágio 1); o ponto mais distal entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen (estágio 2); o ponto mais distal > +1 e no máximo 2 cm a menos que o comprimento vaginal total (estágio 3); eversão completa, a porção mais distal do prolapso encontra-se, no mínimo, no comprimento vaginal total -2 cm (estágio 4).
Nesse caso, o ponto D foi omitido, o que significa que a paciente é histerectomizada. O ponto C representa a cúpula vaginal e está localizada 8 cm abaixo do hímen (C = +8).
Portanto, podemos concluir que a paciente apresenta um prolapso de cúpula vaginal estágio 4, ou seja, a porção mais distal do prolapso encontra-se, no mínimo, no CVT-2 cm (8 -2 = 6).
Mulher de 78 anos de idade, hipertensa e diabética controlada com medicamentos, tercigesta com 3 partos normais, refere bola na vagina há 2 anos, que tem piorado progressivamente. Há 6 meses precisa introduzir a bola para conseguir urinar. Nega vida sexual, incontinência urinária e anal. Entre os tratamentos a seguir, o mais indicado é:
A) Pessário vaginal.
B) Colocação de sling retropúbico sob raquianestesia
C) Colpocleise sob anestesia local
D) Colpossacrofixação abdominal sob anestesia geral.
A)
O enunciado descreve uma paciente com 78 anos, hipertensa e diabética, que apresenta quadro de prolapso genital importante com interferência na qualidade de vida - embora não haja menção direta à sua quantificação -, pois ele requer redução para que ocorra a micção. Neste contexto, vamos avaliar cada uma das alternativas para identificar qual delas contém o tratamento mais indicado para o caso.
Letra A: correta, pois o pessário vaginal representa o tratamento de menor risco para a paciente e, por esta razão, seria o mais indicado inicialmente.
Letra B: incorreta, pois, como a paciente não apresenta queixa de incontinência urinária, a colocação de sling não estaria indicada.
Letra C: incorreta, pois a colpocleise deverá ser cogitada em caso de insucesso terapêutico com o pessário vaginal, pois a paciente não possui vida sexual e a anestesia local não aumenta muito a morbidade da paciente.
Letra D: incorreta, pois a colpossacrofixação abdominal também não seria a melhor opção terapêutica, por se tratar de uma paciente com comorbidades. Pelo enunciado, inclusive.
não é possível definir se seria um prolapso uterino ou de parede vaginal, então não é possível afirmar que a colpossacrofixação resolveria o prolapso.
A fixação da parede vaginal ao ligamento sacroespinhal está indicada nos casos de:
A) Cistocele isolada com incontinência urinária.
B) Retocele isolada sem incontinência urinária.
C) Cistocele e retocele associados.
D) Prolapso de cúpula vaginal.
A questão deseja saber em qual das condições listadas nas alternativas está indicada a fixação da parede vaginal ao ligamento sacroespinhal.
O ligamento sacroespinhal ou sacroespinhoso é o componente tendíneo do músculo coccígeo. A fixação da parede vaginal ao ligamento sacroespinhoso está indicada para correção dos defeitos do compartimento apical, como o tratamento do prolapso de cúpula vaginal.
Procura-se fixar a cúpula da vagina, de forma unilateral ou bilateral, ao ligamento sacroespinhal por via vaginal, por abordagem vaginal extraperitoneal.
Em relação à eficácia, observa-se boa satisfação com essa técnica, sendo incomum a recorrência do prolapso apical.
Convém frisar que não se trata de um procedimento para correção da incontinência urinária.
Qual é o tratamento para prolapso de cúpula vaginal?
SE CONDIÇÕES CIRÚRGICAS: FIXAÇÃO DESSA CÚPULA VAGINAL (OU NO PROMONTÓRIO OU NO LIGAMENTO SACROESPINHOSO)
SE ALTO RISCO CIRÚRGICO: OU PESSARIO VAGINAL OU CIRURGIA DE COLPOCLEISE (TB CHAMADA DE LE FORT)
- COLPOCLEISE SÓ FAZ SE NÃO TIVER MAIS VIDA SEXUAL NENHUMA. É O FECHAMENTO DA VAGINA
Qual o tratamento para prolapso uterino?
CONSERVADOR:
Se alto risco cirúrgico ou um prolapso menor
PESSARIO/ FISIOTERAPIA
CIRÚRGICO:
MELHOR TRATAMENTO
OU HISTERECTOMIA VAGINAL OU CIRURGIA DE MANCHESTER (sempre fazendo reconstrução do assoalho pélvico, fixando o fundo da vagina no paramétrio - cervicofixacao se for Manchester e fixação da cúpula se for histerectomia vaginal)
HISTERECTOMIA VAGINAL:
Prolapso grande + risco cirúrgico compatível
MANCHESTER:
Se quer MANTER ÚTERO para engravidar
Aqui amputa parcialmente o colo e faz a cervicofixacao no paramétrio
O aparelho de suspensão dos órgãos pélvicos femininos é constituído por tecido conjuntivo elástico e musculatura lisa, entre o assoalho pélvico e o peritônio parietal São estruturas do aparelho de suspensão:
A) Diafragmas pélvico e urogenital.
B) Ligamentos pubouretral e pubovesical.
C) Diafragma pélvico e ligamentos cardinais.
D) Ligamentos uterossacros e diafragma urogenital.
B)
A questão deseja saber qual das alternativas apresenta as estruturas que compõem o aparelho de suspensão. Ele é composto por tecido conjuntivo elástico e musculatura lisa e localiza-se entre o assoalho pélvico e o peritônio parietal. É formado por seis feixes que se apresentam como os aros de uma roda, ao redor do colo e da parede superior da vagina, e se distribuem da seguinte forma: dois anteriores, dois laterais e dois posteriores.
Os feixes anteriores são denominados ligamentos pubovesicouterinos. Originam-se na superfície do colo e se inserem na face posterior do pube, passando por baixo da bexiga.
Os feixes laterais são formados pelos ligamentos cardinais ou de Mackenrodt ou paramétrios laterais. Esses ligamentos são responsáveis pela fixação do colo uterino e da porção proximal da vagina junto à pelve óssea, auxiliando a suspensão da vagina como um todo.
Já os feixes posteriores são compostos pelos ligamentos uterossacros. Esses fortes e grandes espessamentos fasciais têm origem na porção posterior do colo uterino e são estendidos amplamente até o sacro.
O diafragma urogenital, o diafragma pélvico e a fáscia endopélvica constituem o aparelho de sustentação, localizado entre o peritônio pélvico e a pele da vulva.
Dessa forma, a única alternativa que descreve apenas estruturas do aparelho de suspensão é a que inclui ligamentos pubouretral e pubovesical.